análise ao sport lisboa e benfica - wicoach · 2016-02-14 · joão pedro colaço araújo...
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João Pedro Colaço Araújo Belenenses vs Benfica
Análise ao Sport Lisboa e BenficaLiga Nos 2015.2016
Onze Inicial Banco de Suplentes Principais Ausências
• 12 Júlio César
• 34 André Almeida
• 14 Victor Lindelof
• 33 Jardel
• 19 Eliseu
• 7 Samaris
• 85 Renato Sanches
• 21 Pizzi
• 10 Gaitán
• 11 Jonas
• 17 Mitroglu
• 1 Ederson Moraes
• 28 Sílvio
• 50 Nelson Semedo
• 30 Anderson Talisca
• 20 Gonçalo Guedes
• 39 Mehdi Carcela
• 9 Raúl Jiménez
• 4 Luisão
• 5 Lujbomir Fejsa
• 2 Lisandro López
• 18 Eduardo Salvio
12
341433
19
785
1110
17 11
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1-4-4-2
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1ª Parte 2ª Parte
A Figura do Jogo
Mitroglu 41, 58, 76Jonas 53, 88
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Percurso da Equipa na Liga NOS até ao jogo com o Belenenses
• A equipa efetuou um total de 20 jogos Liga NOS, ocupando a 2ª posição na tabela classificativa;
• Em 60 pontos possíveis a equipa conquistou 49 pontos;
• Das 16 vitórias no campeonato, 9 foram em casa 7 foram fora;
• Das 3 derrotas no campeonato, 1 foi em casa 2 foram fora;
• Apenas 1 empate fora de casa;
• Tem um total de 54 golos marcados ( 33 em casa e 21 fora) e 14 sofridos ( 7 em casa e 7 fora).
7
1
2
9
0
1
Vitórias
Empates
Derrotas
Jogos em casa vs fora
Jogos em casa Jogos Fora
21
7
33
7
Golos marcados Golos sofridos
Total de golos em Casa/Fora
Jogos Fora Jogos em casa
Melhor marcador do campeonato
20 Jogos – 21 Golos
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 1ª Fase de Construção
• A equipa organiza o seu ataque desde trás, privilegiando as saídas curtas através dos centrais;
• Sempre em ritmo acelerado, a equipa tem a intenção de chegar rapidamente a zonas de finalização;
• Atua com uma defesa alta no processo ofensivo;
• Os centrais alargam as suas posições permitindo que os laterais se projetem para uma zona mais avançada;
• Dos 2 pivots é Renato Sanches quem recua mais vezes, para receber a bola e conduzir o ataque da sua equipa.
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 1ª Fase de Construção
Quando o adversário procurou condicionar os médios do Benfica e não sendo possível numa primeira fase, a entrada da bola no pivot Renato
Sanches ou no médio Samaris, os centrais então procuram novas soluções:
• Progridem no terreno, procurando soluções de passe mais à frente (Preferencialmente o central Lindelof );
• Bola no lateral André Almeida, pois Eliseu adianta-se no terreno ficando com outra missão especifica (a explorar na 2ª fase de construção);
• Renato Sanches procura nova posição mais à frente, para ser ele a iniciar a 2ª fase de construção, ficando Samaris mais recuado.
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 2ª Fase de Construção
• A equipa nesta fase, procura acelerar o seu jogo sempre com diferentes movimentos, para baralhar a organização defensiva adversária;
• Projeta o seu lateral esquerdo Eliseu no ataque, assumindo a posição de extremo esquerdo;
• Permitindo a Gaitán passar para a zona central, sendo mais uma linha de passe para organizar, criar e definir o ataque encarnado, através do
passe de rutura e transporte da bola;
• Renato Sanches procura “furar” com bola o bloco adversário, com uma grande capacidade de transporte e proteção da bola, consegue libertar
os seus colegas das marcações, atraindo-as para si.
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 2ª Fase de Construção
• Desde que Renato Sanches entrou no 11 inicial a equipa passou para um estado de alta rotação, com e sem bola. O médio português é muito
rápido a pensar e a organizar o jogo da equipa;
• Além das suas constantes arrancadas provocando desequilíbrios nos adversários, o médio apresenta qualidade no passe de média/longa
distância permitindo à equipa a máxima amplitude no meio campo ofensivo;
• No corredor esquerdo procura com tabelas combinar com Gaitán, já no corredor direito solicita Pizzi através do passe de média/longa distância.
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 3ª Fase de Construção/ Finalização
• O Benfica é muito forte no jogo interior conseguindo colocar muita gente no meio campo ofensivo. A equipa troca bem a bola e de forma rápida
no corredor central , com intuito de libertar as laterais para explorar os cruzamentos;
• Ao contrário do que acontecia com Jorge Jesus, os 2 avançados têm a capacidade de jogar de costas para a baliza, recuando no terreno para
jogarem/tabelarem com os seus companheiros, arrastando consigo os defesas contrários;
• Estas movimentações permitem criar confusão no adversário e libertar outros jogadores nas suas costas.
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Análise ao Processo Ofensivo
Organização Ofensiva - 3ª Fase de Construção/ Finalização
• Os extremos jogam muitas vezes por dentro para criarem superioridade numérica na zona central;
• Os laterais com espaços vazios nos corredores, têm liberdade para subirem e cruzarem para a área;
• Os 2 avançados além de terem qualidade em jogar fora de área, são excelentes finalizadores dentro da mesma. Mitroglu é mais posicional e
serve-se da sua envergadura física e excelente jogo aéreo, já Jonas ataca mais o espaço, é mais móvel e mais letal que o grego, pois finaliza
de qualquer maneira.
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Estratégias e Alterações no decorrer no Jogo
12
341433
19
785
1110
17 11
12
341433
28
785
3910
17 11
12
341433
28
785
3910
11
30
Dinâmica ofensiva na 1ª parte Dinâmica ofensiva na 2ª parte a partir dos 68´ (A vencer por 3-0)
Entradas de Sílvio e Carcela
Dinâmica ofensiva a partir dos 83´(A vencer por 4-0)
Entrada de Talisca
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Análise ao Processo Ofensivo
Transição Ofensiva:
• É neste momento do jogo em que o Benfica é mais perigoso e letal;
• A equipa é sempre muito vertical nas suas ações, há uma procura imediata dos jogadores da frente, para lançar rapidamente o contra golpe;
• Velocidade de execução com trocas rápida de bola;
• Renato Sanches é o jogador que com bola procura percorrer muitos metros aproveitando os espaços vazios deixados pelo adversário,
sempre em velocidade e potência. A equipa fez 3 golos em transição, todos eles iniciados pelo jovem médio.
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Análise ao Processo Ofensivo
Transição Ofensiva:
• É neste momento do jogo em que o Benfica é mais perigoso e letal;
• Velocidade de execução com trocas rápida de bola;
• A equipa é sempre muito vertical nas suas ações, há uma procura imediata dos jogadores da frente, para lançar rapidamente o contra golpe,
com jogadores rápidos, fortes e com qualidade técnica individual acima da média;
• Renato Sanches é o jogador que com bola procura percorrer muitos metros aproveitando os espaços vazios deixados pelo adversário,
sempre em velocidade e potência. A equipa fez 3 golos em transição, todos eles iniciados pelo jovem médio.
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Análise Estatística ao AtaqueR
EMA
TES
1ªParte 2ªParte
• O Benfica fez um total de 14 remates à baliza, com Jonas a ser o mais rematador com um total de 6 disparos;
• A percentagem na precisão e eficácia na 2ª parte foi muito superior à da 1ª parte, foram feitos 6 remates em que 4 deles foram golo.
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Análise Estatística ao AtaqueC
RU
ZAM
ENTO
S
1ªParte
• O Benfica na 1ª parte fez um total de 12 cruzamentos;
• Foram efetuados 6 cruzamentos em cada flanco do ataque encarnado;
• O jogador com mais cruzamentos nesta 1ª metade, foi Pizzi com 5.
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Análise Estatística ao AtaqueC
RU
ZAM
ENTO
S
2ªParte
• O Benfica na 2ª parte fez um total de 9 cruzamentos;
• Foram efetuados 5 cruzamentos pelo corredor direito e 4 pelo corredor esquerdo;
• No total do jogo foram feitos 21 cruzamentos, sendo Pizzi o jogador que mais cruzou
para a área com 6 vezes no total.
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Análise Estatística ao AtaqueLA
NÇ
AM
ENTO
S LA
TER
AIS
• Na 1ª parte a equipa dispôs de 10 lançamentos laterais, em que 6 foram pelo corredor
direito e 3 pelo esquerdo;
• Apenas 1 lançamentos foi efetuado no meio campo defensivo;
• O jogador com mais lançamentos nesta 1ª parte foi Eliseu, com 6 lançamentos.
1ªParte
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Análise Estatística ao AtaqueLA
NÇ
AM
ENTO
S LA
TER
AIS
• Na 2ª parte a equipa dispôs de 4 lançamentos laterais, em que 2 foram em cada corredor;
• Dos 4 lançamentos 2 foram no meio campo defensivo;
• O jogador com mais lançamentos nesta 2ª parte foi André Almeida, com 2 lançamentos;
• Estes números ajudam-nos a perceber que há um grande equilíbrio de ações em ambos os corredores.
2ªParte
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Análise Estatística ao AtaqueLI
VR
ES IN
DIR
ETO
S
• Normalmente o Benfica coloca 5 jogadores para atacar a grande
área adversária;
• Na direita Gaitán e na esquerda Pizzi marcam os livres
respetivamente (ambos colocam a bola na zona do penalti);
• Renato Sanches fica à entrada da grande área para uma possível
2ª bola.
x
x
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Análise Estatística ao AtaqueC
AN
TOS
OFE
NSI
VO
S
• O Benfica opta por cobrar os cantos de forma rápida e curta num 1º momento
com a intenção de atrair e desorganizar a defesa contrária, para depois a colocar
junto à pequena área;
• O Benfica coloca 5 jogadores na grande área, Jonas, Mitroglu, Samaris e Jardel;
• Cobram os cantos Pizzi e Jardel que foram auxiliados no canto curto por André
Almeida e Carcela na 2ª parte;
• Renato Sanches fica à entrada da grande área para uma possível 2ª bola.
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Análise ao Processo Defensivo
Organização Defensiva
• Equipa defende com um bloco médio, bastante compacto no meio campo defensivo e com as suas linhas muito próximas, mantendo a estrutura
em 1-4-4-2;
• Rui Vitória acrescentou a uma equipa muito ofensiva e de alta rotação a solidez defensiva que até então não tinha, os jogadores da frente de
ataque são agora os primeiros a defender e mostram-se sempre disponíveis para tal, auxiliando na recuperação da bola (Pizzi, Gaitán e Jonas,
ficando Mitroglu um pouco mais à frente);
• Toda a linha média é muito agressiva e pressionante ao portador da bola, com muita vontade em a conquistar o mais rápido possível.
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Análise ao Processo Defensivo
Transição Defensiva - Agressividade e rápida reação à perda da bola são as características que marcam este momento da equipa;
• A equipa quando perde a bola raramente está desequilibrada, o posicionamento do duplo pivot ( Samaris e Sanches) à frente da defesa permite, cobrir a
zona central e compensar nas laterais sempre que se justifique;
• Samaris e Sanches são muito rápidos a reagir à perda da bola tentando de imediato condicionar o portador da bola;
• Os alas Gaitán e Pizzi são muito rápidos no auxilio aos seus laterais, evitando que estes se encontrem em situações de 1x1;
• Procura imediata em recuperar posição;
• Condicionar o portador da bola.
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Análise ao Processo Defensivo
Fragilidades Defensivas a explorar pelos adversários do Benfica:
• Aproveitar os espaços concedidos pelos defesas laterais, solicitando jogadores rápidos através de passes de rutura;
• Os pivots são jogadores que nos momentos de transição defensiva se adiantam no terreno, procurando condicionar o portador da bola, deixando
espaços vazios nas sua costas, que poderão ser explorados pelo adversário (avançado móvel, médio ofensivo, extremo a vir para dentro);
• A utilização de um 3º médio por parte do adversário e com características ofensivas, permite fixar o duplo pivot encarnado e retirar-lhes capacidade
ofensiva;
• O ponto forte do Benfica é a transição ofensiva, pois são muito rápidos na ocupação dos espaços, o adversário que jogue “olhos nos olhos” com os
encarnados arrisca-se a ser goleado;
• Contra uma equipa que não se expõe muito aos erros defensivos mas que não abdique de atacar (aproveitando as soluções mencionadas) pode provocar
alguns problemas à equipa encarnada;
• Sem Lisandro López e Fejsa a equipa perde qualidade no processo defensivo.
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Análise Estatística - DefesaR
EMA
TES
CO
NTR
A
1ªParte 2ªParte
• O Belenenses fez um total de 10 remates à baliza, em que 6 deles foram defendidos por Júlio César;
• De destacar que todos os remates foram feitos pela zona central;
• Na 2ª parte a equipa encarnada concedeu mais espaço na zona central ao adversário, que dispôs de oportunidades claras de golo.
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Análise Estatística - DefesaLI
VR
ES C
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TRA
• Toda a equipa defende nos livres indiretos, ficando a maioria dos jogadores no interior da grande área;
• Mediante distância à baliza é colocado 1 jogador ou 2 na barreira;
• Marcação é feita à zona;
• Renato Sanches coloca-se à entrada da grande área para evitar as 2as bolas.
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Análise Estatística - DefesaC
AN
TOS
CO
NTR
A
• Nos cantos defensivos, o Benfica coloca toda a equipa dentro da
sua área, com uma grande concentração em torno da pequena
área;
• A marcação é feita à zona;
• A equipa foi insuperável nas bolas paradas defensivas.