anÁlise comparativa das principais alteraÇÕes

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Revista NBC - Belo Horizonte vol. 10, nº 20, dezembro de 2020. 34 ANÁLISE COMPARATIVA DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS E RENAIS EM PACIENTES ADULTOS COM CÂNCER METASTÁTICO SUBMETIDOS À POLIQUIMIOTERAPIA COMPARATIVE ANALYSIS OF THE MAIN HEMATOLOGICAL AND KIDNEY CHANGES IN ADULT PATIENTS WITH METASTATIC CANCER SUBMITTED TO POLYCHEMOTHERAPY Karen Gomes de ARAÚJO MARCOLINO 1 , Nágila Aparecida TOTTI da Silva 2 , Rodrigo Itaboray FRADE 3 , Fabiana ALVES 4 Resumo Considerado um problema de saúde pública, o câncer é a segunda causa de mortes do Brasil. Após células normais sofrerem mutações em seu DNA, estas mutações podem levar a um processo de morte celular programada ou morte por necrose, caso contrário as mesmas podem se desenvolver originando os tumores. Neoplasias benignas são células de crescimento lento com baixa divisão celular; enquanto neoplasias malignas causam perda da função celular e invasão de tecidos adjacentes desencadeando processos metastáticos. O presente estudo consistiu em um levantamento bibliográfico exploratório e descritivo quali-quantitativo. Tem como objetivo analisar as principais alterações hematológicas (hemograma leucócitos e hematócrito) e renais (ureia e creatinina) em pacientes adultos acometidos por câncer metastático em região pélvica, tratados com poliquimioterapia. Com intuito de identificar as melhores conjugações farmacológicas para efetivação do tratamento. Com auxílio do software Chemo Toxicity Calculator, foi possível calcular o risco de toxicidade renal, em pacientes oncológicos submetidos a poliquimioterapia baseados em idade e gênero. Após os estudos in sílico evidenciou-se a potencialização da toxicidade ao tratamento em pacientes homens e mulheres acima de 70 anos, quando comparado a toxicidade de pacientes de 20 a 60 anos, levando em consideração níveis de creatinina e hemoglobina normais e alterados. Palavras-chaves: Câncer. Tratamento; Poliquimioterapia; Toxicidade Hematológica. Nefrotoxicidade. _ 1 Graduada no Curso de Biomedicina do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH). E- mail: [email protected]; 2 Graduada no Curso de Biomedicina do CEUNIH. E-mail: [email protected]; 3 Professor do CEUNIH. E-mail: [email protected] 3 Professora do CEUNIH. E-mail: [email protected].

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Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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ANÁLISE COMPARATIVA DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

HEMATOLÓGICAS E RENAIS EM PACIENTES ADULTOS COM

CÂNCER METASTÁTICO SUBMETIDOS À POLIQUIMIOTERAPIA

COMPARATIVE ANALYSIS OF THE MAIN HEMATOLOGICAL AND

KIDNEY CHANGES IN ADULT PATIENTS WITH METASTATIC

CANCER SUBMITTED TO POLYCHEMOTHERAPY

Karen Gomes de ARAÚJO MARCOLINO 1, Nágila Aparecida TOTTI da Silva2,

Rodrigo Itaboray FRADE3, Fabiana ALVES4

Resumo

Considerado um problema de saúde pública, o câncer é a segunda causa de mortes do Brasil.

Após células normais sofrerem mutações em seu DNA, estas mutações podem levar a um

processo de morte celular programada ou morte por necrose, caso contrário as mesmas podem

se desenvolver originando os tumores. Neoplasias benignas são células de crescimento lento

com baixa divisão celular; enquanto neoplasias malignas causam perda da função celular e

invasão de tecidos adjacentes desencadeando processos metastáticos. O presente estudo

consistiu em um levantamento bibliográfico exploratório e descritivo quali-quantitativo. Tem

como objetivo analisar as principais alterações hematológicas (hemograma – leucócitos e

hematócrito) e renais (ureia e creatinina) em pacientes adultos acometidos por câncer

metastático em região pélvica, tratados com poliquimioterapia. Com intuito de identificar as

melhores conjugações farmacológicas para efetivação do tratamento. Com auxílio do

software Chemo Toxicity Calculator, foi possível calcular o risco de toxicidade renal, em

pacientes oncológicos submetidos a poliquimioterapia baseados em idade e gênero. Após os

estudos in sílico evidenciou-se a potencialização da toxicidade ao tratamento em pacientes

homens e mulheres acima de 70 anos, quando comparado a toxicidade de pacientes de 20 a 60

anos, levando em consideração níveis de creatinina e hemoglobina normais e alterados.

Palavras-chaves: Câncer. Tratamento; Poliquimioterapia; Toxicidade Hematológica.

Nefrotoxicidade.

_

1 Graduada no Curso de Biomedicina do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH). E- mail: [email protected]; 2 Graduada no Curso de Biomedicina do CEUNIH. E-mail: [email protected]; 3 Professor do CEUNIH. E-mail: [email protected]

3 Professora do CEUNIH. E-mail: [email protected].

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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Abstract

Considered a public health problem, cancer is the second leading cause of death in Brazil.

After normal cells mutate in their DNA, these mutations can lead to a process of programmed

cell death or death by necrosis, otherwise they can develop into tumors. Tumors can be

classified as malignant or benign, where benign neoplasms are slow-growing cells with low

cell division; while malignant neoplasms cause loss of cellular function and invasion of

adjacent tissues triggering metastatic processes. The present study consisted of an exploratory

and descriptive qualitative and quantitative bibliographic survey. It aims to analyze the main

hematologic (blood count - leukocytes and hematocrit) and renal (urea and creatinine)

alterations in adult patients with metastatic pelvic cancer treated with multidrug therapy. In

order to identify the best pharmacological conjugations for effective treatment. With the aid

of Chemo Toxicity Calculator software, it was possible to calculate the risk of renal toxicity

in cancer patients undergoing multidrug therapy based on age and gender. After in vitro

studies, it was evidenced the potentiation of treatment toxicity in male and female patients

over 70 years old, when compared to the toxicity of patients from 20 to 60 years old,

considering normal and altered creatinine and hemoglobin levels.

Keywords: Cancer; Treatment; Polychemotherapy; Hematologic Toxicity; Nephrotoxicity.

INTRODUÇÃO

Câncer é considerado uma doença genética, em que células normais sofrem mutações em seu

DNA, onde tais mutações podem levar a morte celular programada, morte por necrose ou

desencadear um crescimento de massa celular anormal com características malignas, que

causam perda da função celular e invasão de tecidos adjacentes desencadeando metástase

(BATISTA et al., 2015).

Embora os tumores metastáticos sejam, em sua maioria, incuráveis, alguns podem ter

remissão clínica completa e longa sobrevida, desta forma torna-se de grande importância a

realização do diagnóstico precoce, para identificação de lesões na sua fase inicial, e faz-se

necessário também um recurso terapêutico bem delineado afim de aumentar as taxas de cura e

qualidade de vida do paciente (PRADO, 2014).

Para tratamento adequado e bem delineado de um paciente oncológico, deve-se avaliar a

dimensão de acometimento (estadiamento) do tecido/órgão afetado, para que então, seja feito

o planejamento terapêutico. Como recurso de tratamento existe a quimioterapia paliativa, na

qual pode ser utilizada individualmente ou associada a outros métodos como cirurgia e a

radioterapia (BRASIL, 2011).

A quimioterapia paliativa aplicada em casos de doença metastática é um tipo de tratamento

medicamentoso em dosagens específicas, que poderão ser utilizados em combinação com

outros medicamentos (poliquimioterapia), sendo administrados em períodos regulares de

acordo com o planejamento terapêutico indicado pelo oncologista (BRASIL, 2011).

Sabe-se, que pacientes que apresentam tumores metastáticos necessitam de recurso

terapêutico agressivo, para que estes tenham maior sobrevida. No entanto, estes tratamentos

podem exercer aos pacientes toxicidades hematológicas, como: mielotoxicidade que

incapacitará a medula óssea de exercer sua função repositória, como consequência, originando

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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leucopenia, desenvolvimento de quadros anêmicos e trombocitopenia; podendo causar

também alterações de funções renais, elevando níveis séricos de ureia e creatinina no sangue,

podendo gerar problemas permanentes como insuficiência renal, consequentemente,

diminuindo a qualidade de vida do paciente acometido (INCA, 2018).

Diante disto, é de extrema importância que seja realizado um estudo bibliográfico descritivo,

no qual será avaliada função renal e avaliação das principais alterações hematológicas,

decorrentes do uso de poliquimioterápicos.

Os 10 tipos de câncer mais incidentes entre os gêneros estão localizados na região pélvica e

abdominal, desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar as principais alterações

hematológicas (hemograma – leucócitos e hematócrito) e renais (ureia e creatinina) em

pacientes adultos acometidos por câncer metastático em região pélvica, tratados com

poliquimioterapia; e avaliar o risco de toxicidade ao tratamento a partir de um software. Com

intuito identificar as melhores conjugações farmacológicas para efetivação do tratamento.

MATERIAL E METÓDOS

Tipo de estudo

O presente estudo consistiu em um levantamento bibliográfico exploratório e descritivo quali-

quantitativo.

Revisão de literatura

Foram consultados trabalhos utilizando os descritores: câncer, metástase, tratamento,

poliquimioterapia, toxicidade hematológica, nefrotoxicidade; publicados entre os anos de

2000 e 2019, no idioma português e inglês, somando um total de 34 literaturas.

Os critérios de inclusão utilizados para o presente estudo foram informações relativas à

pacientes adultos do sexo feminino e masculino com câncer metastático em região pélvica,

tratamento com utilização de poliquimioterápicos e alterações em níveis hematológicos e

renais de pacientes que fazem o uso de diferentes associações farmacológicas. Foram

utilizados como critério de exclusão o câncer associado a outras comorbidades como HIV,

pacientes que já possuíam insuficiência renal e anemia anteriormente ao tratamento, além de

ser excluído também pacientes com plano terapêutico baseado em poliquimioterapia,

associado à radioterapia.

Parâmetros avaliados no estudo

Após a revisão de literatura verificou-se os principais tipos de cânceres localizados em região

pélvica e abdominal entre os gêneros; as principais combinações poliquimioterápicas

utilizadas no tratamento; as alterações hematológicas e renais ocasionadas em cada

combinação; e a simulação in sílico da toxidade renal da poliquimioterapia em diferentes

situações.

Os benefícios do presente estudo serão indiretos aos pacientes portadores de câncer

metastático, uma vez que possibilitará aos profissionais de saúde uma percepção sobre a

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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ocorrência de alterações em exames de sangue e urina devido ao uso de alguns

poliquimioterápicos; proporcionando também conhecimentos sobre as melhores e mais

eficazes conjugações quimioterápicas; reduzindo assim a ocorrência de complicações e

alterações hematológicas e renais, desta forma proporcionando um bom prognóstico.

Padronização dos dados para utilização do Chemo Toxicity Calculator

Neste software foi simulado o risco de toxicidade renal decorrente ao tratamento com

poliquimioterápicos. Inicialmente foram estabelecidos alguns paramêtros, tais como: faixa

etária (20 a 60 anos e maiores de 70 anos); níveis de hemoglobina (>10g/dL e <10g/dL para

mulheres e >11g/dL ou <11g/dL para homens); massa corporal (50 a 100kg); altura (1,50m a

1,90m); nivéis séricos de creatinina, considerando padrões normais (0,6 a 1,2mg/dL para

mulheres e 0,7 a 1,3 mg/dL par homens) e alterados (1,3 a 6,0mg/dL para mulheres e 1,4 a

6,0mg/dL para homens). Os valores de creatinina alterada foram estabelecidos de acordo com

o software onde a dosagem máxima simulada era de 6,0mg/dL. Foram também estabelecidos

parâmetros normais para situação auditiva; saúde mental; dosagem de medicação e limitação

física.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a análise dos dados foi possível observar que os 10 tipos de câncer mais incidentes entre

os gêneros estão localizados em região pélvica e abdominal (Figura 1), como: próstata, cólon

e reto, bexiga, ovário, colo do útero e corpo do útero, somando um total de 67% (144.540) dos

casos.

Verificou-se que o câncer de próstata é uma doença com alta prevalência e estimam-se 68.220

novos casos para cada ano. O câncer de cólon e reto apresentou uma incidência de

aproximadamente 18.180 casos para ambos os sexos no ano de 2018, com estimativa de

17.380 e 18.980 novos casos para homens e mulheres respectivamente. O câncer de bexiga

demonstrou 3,1% dos casos em 2018, com estimados 6.690 novos casos em homens e 2.790

novos casos em mulheres e os cânceres localizados no colo do útero, corpo do útero e ovário

apresentou uma incidência de 4,8% em 2018, com pressuposto de uma taxa de crescimento de

9.706 novos casos a cada ano (INCA, 2018).

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

38

estima-se, para o Brasil, entre os anos de 2018-201

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

Próstata Cólon e Reto Cólon e Reto Colo do Útero

Corpo do Útero

Bexiga Ovário

(F) (M)

Figura 1: Tipos de câncer da região pélvica mais incidentes entre os gêneros segundo INCA

(2018).

Diante do exposto

Fonte: Adaptado INCA, 2018.

9, a ocorrência de 600

mil novos casos de câncer, para cada ano, principalmente para aqueles tumores localizados na

próstata; cólon e reto e cânceres do colo do útero. Tendo em vista que essas taxas de

incidência crescem relativamente a cada ano, um dos grandes desafios é a prevenção e

controle da doença, visto que tal moléstia apresenta alto potencial letal e uma incidência

considerável em todo o Brasil, é de grande importância a realização do diagnóstico precoce, a

fim de identificar qual o método de tratamento mais eficaz, desta forma, torna-se possível

aumentar substancialmente as taxas de cura (INCA, 2018).

Como método de tratamento a inserção à poliquimioterapia mostra-se eficaz, consistindo na

associação e na combinação de mais de um medicamento, esta permite o uso de doses

menores, aumento da eficácia e menor chance de resistência das células cancerosas ao

tratamento, possibilitando também um decréscimo nas taxas de incidência (PONTES, 2017).

Ao avaliar as principais combinações poliquimioterápicas utilizadas no tratamento

identificou-se: epirrubicina e ciclofosfamida; cisplatina, etoposídeo e bleomicina; cisplatina e

ciclofosfamida; fluorouracil, epirrubicina e ciclofosfamida; ciclofosfamida, metotrexato e

fluorouracil; paclitaxel e carboplatina; cisplatina, epirrubicina e ciclofosfamida; fluorouracil e

leucovorin; cisplatina e gemcitabina; metotrexato, vimblastina, doxorrubicina e cisplatina;

cisplatina, metotrexate e vimblastina; carboplatina e gemcitabina; cisplatina e fluorouracil;

cisplatina e paclitaxel; cisplatina e vinorelbina; cisplatina e topotecano; cisplatina, paclitaxel e

ifosfamida; cisplatina, docetaxel e fluoracil (Figura 2).

Estes medicamentos quimioterápicas se classificam conforme sua estrutura química e sua

funcionalidade celular, causando alterações como: nas cadeias de DNA (alquilantes),

interferindo na síntese de ácidos nucleicos (antibióticos antitumorais), atuam sobre as células

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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em fase de síntese de DNA (agentes antimetabólicos), existem também, agentes múltiplos que

possuem vários mecanismos de ação (ÁVILA, 2013).

Figura 2- Principais combinações medicamentosas relacionadas na literatura entre 2000 e

2019.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Foi possível estabelecer o número de utilização dos poliquimioterápicos, com intuito de

identificar qual poliquimioterápico mais aplicado em casos de câncer em região pélvica. Entre

os medicamentos analisados grande parte apresentaram as mesmas taxas de utilizações, no

entanto as combinações entre Paclitaxel e Carboplatina; Cisplatina e Gemcitabina; Cisplatina,

Etoposídeo e Bleomicina; Cisplatina e Ciclofosfamida; Cisplatina, Epirrubicina e

Ciclofosfamida; tiveram o maior número de utilização quando comparado com o restante dos

quimioterápicos, uma vez que tais drogas mostraram ser mais eficazes no controle da doença.

Para inserção da poliquimioterapia ao tratamento cada um destes medicamentos deverá

possuir distintos mecanismos de ação e diferentes toxicidades sendo efetivas quando

utilizadas separadamente. Esta irá retardar o crescimento tumoral potencializando o efeito

terapêutico (ÁVILA, 2013).

Dentre as combinações medicamentosas descritas foi possível identificar alterações

hematológicas, como leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, diminuição de hemoglobina e

6 Combinações farmacológicas

5 4

3

2

1

0

me

ro d

e u

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açõ

es

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hematócrito. E alterações renais, como aumento da creatinina e ureia no sangue, induzidas

pelos poliquimioterápicos (Quadro 1).

Verifica-se que grande parte das combinações podem ocasionar ao organismo de um paciente

em tratamento, sérias complicações, que podem ou não serem reversíveis. Nota-se que grande

parte das combinações exerce alta toxicidade sobre a hematopoiese, e alguns quimioterápicos

são conhecidos como mielossupressores ou mielotóxicos, onde irão agir diretamente na

medula óssea incapacitando-a de exercer sua função de reposição celular, consequentemente

fazendo com que o paciente desenvolva um quadro de leucopenia, trombocitopenia e anemia,

além da sobrecarga dos rins devido a altas doses de medicamentos terapêuticos, levando a um

aumento de ureia e creatinina no sangue, podendo desencadear ao paciente um quadro de

insuficiêncial renal (aguda ou crônica) (INCA, 2018).

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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Sendo tais combinações: Epirrubicina e Ciclofosfamida; Cisplatina e Ciclofosfamida;

Fluorouracil, Epirrubicina e Ciclofosfamida; Ciclofosfamida Metotrexato e Fluoracil;

Paclitaxel e Carboplatina; Cisplatina, Epirrubicina e Ciclofosfamida; Cisplatina, Epirrubicina

e Ciclofosfamida; Cisplatina e Gemcitabina; Carboplatina e Gemcitabina; Cisplatina e

Vinorelbina; Cisplatina e Topotecano; Cisplatina, Docetaxel e Fluorouracil. É evidenciado

também que algumas poliquimioterapias causam algumas das toxicidades citadas, exceto,

neutropenia, sendo elas: Cisplatina, Etoposídeo e Bleomicina; Fluorouracil e Leucovorin;

Metotrexato, Vimblastina, Doxorrubicina, Cisplatina; Cisplatina, Metotrexate e Vimblastina;

Cisplatina e Fluorouracil; Cisplatina e Paclitaxel; Cisplatina, Paclitaxel e Ifosfamida. Além

das combinações já descritas, nota-se que a poliquimioterapia Fluorouracil e Leucovorin

podem não ocasionar toxicidade renal (aumento de ureia e creatinina sanguínea).

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Utilizando o software Chemo Toxicity Calculator foi possível simular o risco de toxicidade

renal através de diferentes critérios de avaliação (Tabelas: 1,2,3 e 4) Legenda: Hg –

Hemoglobina e MC – massa corporal.

Tabela 1 – Risco de toxicidade em Homens submetidos a poliquimioterapia.

Homens Hg >11g/dL

Idade / Altura / MC Creatinina

normal

Creatinina

alterada

Toxicidade para

creatinina normal

Toxicidade para

creatinina alterada

20 a 60 anos

1,50m a 1,90 m

50kg a 100 kg

Acima de 70 anos

1,50m a 1,90m

50kg a 100kg

0,7 a 1,3

mg/dL

0,7 a 1,3

mg/dL

2,5 a 6,0

mg/dL

1,7 a 6,0

mg/dL

59% 78%

72% 86%

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Tabela 2 –Risco de toxicidade em Homens submetidos a poliquimioterapia.

Homens Hg <11g/dL

Idade / Altura / MC Creatinina

normal

Creatinina

alterada

Toxicidade para

creatinina normal

Toxicidade para

creatinina alterada

20 a 60 anos

1,50m a 1,90 m

50kg a 100 kg

Acima de 70 anos

1,50m a 1,90m

50kg a 100kg

0,7 a 1,3

mg/dL

0,7 a 1,3

mg/dL

2,5 a 6,0

mg/dL

1,7 a 6,0

mg/dL

78% 90%

86% 94%

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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Tabela 3 –Risco de toxicidade em Mulheres submetidas a poliquimioterapia.

Mulheres Hg >10g/dL

Idade / Altura / MC Creatinina

normal

Creatinina

alterada

Toxicidade para

creatinina normal

Toxicidade para

creatinina alterada

20 a 60 anos

1,50m a 1,90 m

50kg a 100 kg

Acima de 70 anos

1,50m a 1,90m

50kg a 100kg

0,6 a 1,2

mg/dL

0,6 a 1,2

mg/dL

2,2 a 6,0

mg/dL

1,5 a 6,0

mg/dL

59% 78%

72% 86%

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Tabela 4 –Risco de toxicidade em Mulheres submetidas a poliquimioterapia.

Mulheres Hg <10g/dL

Idade / Altura / MC Creatinina

normal

Creatinina

alterada

Toxicidade para

creatinina normal

Toxicidade para

creatinina alterada

20 a 60 anos

1,50m a 1,90 m

50kg a 100 kg

Acima de 70 anos

1,50m a 1,90m

50kg a 100kg

0,6 a 1,2

mg/dL

0,6 a 1,2

mg/dL

2,2 a 6,0

mg/dL

1,5 a 6,0

mg/dL

78% 90%

86% 94%

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Como complicação frequente e um dos maiores empecilhos ao tratamento, a toxicidade renal

esta diretamente ligada à eficácia do tratamento, tendo grande impacto negativo na qualidade

de vida do paciente, principalmente em pacientes acima de 70 anos. Esta toxicidade classifica-

se como aguda ou crônica e causam danos aos rins de diversas maneiras, podendo lesar

glomérulo e interstício, segmentos tubulares e outros componentes do órgão podendo causar

danos irreversíveis (MATTIELLO, 2018).

A partir do Quadro 2 consegue-se notar que homens de 20 a 60 anos com hemoglobina

>11g/dL apresentam os seguintes dados: dosagem de creatinina normal (0,7 a 1,3mg/dL)

apresentam toxicidade de 59%, enquanto a mesma população com creatinina alterada (2,5 a

6,0mg/dL) apresenta toxicidade de 78%. Na população idosa o risco de toxicidade é maior,

em comparação com outra faixa etária. Em pacientes acima de 70 anos com creatinina normal

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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(0,7 a 1,3mg/dL) a toxicidade é de 72% e para creatinina alterada (1,7 a 6,0mg/dL) 86%. Em

homens com hemoglobina <11g/dL (Quadro 3) de 20 a 60 anos apresentam risco de

toxicidade para creatinina normal (0,7 a 1,3mg/dL) de 78% e para creatinina alterada (2,5 a

6,0mg/dL) 90%. Em idosos a toxicidade de creatinina normal (0,7 a 1,3mg/dL) é de 86% e

para creatinina alterada (1,7 a 6,0mg/dL) 94%.

Na população feminina com hemoglobina >10g/dL (Quadro 4) de 20 a 60 anos, constam os

seguintes riscos de toxicidade: creatinina normal (0,6 a 1,2 mg/dL) 59%, creatinina alterada

(2,2 a 6,0mg/dL) 78%. Em pacientes idosas (acima de 70 anos) a toxicidade para creatinina

normal (0,6 a 1,2mg/dL) é de 72% e para creatinina alterada (2,2 a 6,0mg/dL) 86%. Já em

mulheres de 20 a 60 anos com hemoglobina <10g/dL (Quadro 5) o risco é de 78% para

creatinina normal (0,6 a 1,2 mg/dL) e 90% para creatinina alterada (2,2 a 6,0mg/dL) enquanto

em idosas é de 86% para creatinina normal (0,6 a 1,2mg/dL) e para creatinina alterada (1,5 a

6,0mg/dL) 94%.

De acordo com PONTES (2017), o tratamento em idosos é extremamente delicado, desde sua

adesão, como durante os ciclos quimioterápicos, uma vez que, o risco de toxicidade deste

recurso terapêutico é difícil de ser previsto e o maior número de óbitos é nesta população.

Resultando em maior risco de toxicidade ao paciente, a queda de hemoglobina durante o

tratamento ocasiona uma série de sintomas que causam efeito negativo a terapêutica, uma vez

que o paciente já se encontra debilitado devido aos efeitos da quimioterapia. Além dos efeitos

da quimioterapia, o paciente também acometido pela anemia sofrerá de dispneia, tontura,

palpitação, cefaleia, fraqueza e depressão. Ademais, a falta de oxigenação em tecidos poderá

ocasionar produção de fatores angiogênicos que podem levar a progressão tumoral

(CALABRICH, 2010). Devido a essa série de fatores, como quadros de fraqueza, o efeito da

quimioterapia é potencializado o que ocasiona aumento da toxicidade ao tratamento, podendo

acarretar em óbito do paciente.

CONCLUSÃO

Verificou-se que a maior incidência de cânceres em região pélvica entre os gêneros está

localizada na próstata, cólon e reto, bexiga, ovário, colo do útero e corpo do útero.

Devido a alto potencial de originar focos metastáticos e alta letalidade o paciente acometido

necessita de um esquema terapêutico reforçado, com utilização de poliquimioterapia, que

permite uso de doses menores de medicamentos e potencializa ação do tratamento.

De acordo com o estudo realizado as poliquimioterapias mais utilizadas para terapêutica são:

Paclitaxel e Carboplatina; Cisplatina e Gemcitabina; Cisplatina, Epirrubicina e

Ciclofosfamida; Cisplatina e Ciclofosfamida; Cisplatina, Etoposídeo e Bleomicina. No

entanto, nota-se que, estas combinações farmacológicas com exceção de Cisplatina,

Etoposídeo e Bleomicina, causam as mesmas toxicidades ao paciente, evidenciando baixas de

hemoglobia e hematócrito, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, e aumento de ureia e

creatinina no sangue. O esquema poliquimioterápico Cisplatina, Etoposídeo e Bleomicina não

causa ao paciente neutropenia. É notável que a conduta terapêutica a ser seguida pode

ocasionar ao paciente sérias complicações que podem não ter reversão.

Após os estudos in sílico evidenciou-se a potencialização da toxicidade ao tratamento em

pacientes homens e mulheres acima de 70 anos, onde o risco varia de 72% a 94%, quando

comparado com pacientes de 20 a 60 anos que oscila entre 59% a 90%, levando em

Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 10, nº 20, dezembro de 2020.

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consideração níveis de creatinina e hemoglobina normais e alterados. Níveis alterados de

hemoglobina resultam em uma série de danos ao paciente, deixando-o ainda mais debilitado

em resposta ao tratamento, desta forma ocasionando efeitos negativos a terapêutica e um risco

de toxicidade mais elevado quando se comparado com níveis normais de hemoglobina.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, D F B. Perfil hematológico de pacientes em tratamento quimioterápico

diagnosticado com câncer de colo de útero no agreste pernambucano. II Congresso de Saúde

DeVry | UNIFAVIP - "O profissional de Saúde do Futuro: uma perspectiva

multidisciplinar": subtítulo da revista, Caruaru, p. 30-36, fev./2018. Disponível em

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