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Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909
ANÁLISE DOCUMENTAL PARA VERIFICAÇÃO DA PROPOSTA DA INTENÇÃO E
CULTURA EMPREENDEDORA EM UMA INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO
SUPERIOR DA REGIÃO DE ROLIM DE MOURA-RO.
Osana Scalzer¹
Resumo
Sem procurar dar respostas convincentes, alguns questionamentos serão interpelados neste artigo,
para explanar e discutir alguns dos projetos com ações, incentivos e políticas mais pertinentes à
incitação do aperfeiçoamento e a motivação para que o individuo seja um empreendedor. Com esta
perspectiva será dado uma notável ênfase a importância da cultura empreendedora da IES. Nos dias
de hoje é nítido que seja exigido ainda mais que os indivíduos tenham espirito empreendedor e
capacidade para compreender. Ao proposito para criar uma empresa, não basta correr uma serie de
risco, mas sim procurar fazer com competência, responsabilidade e excelência. Neste contexto para
que resultado seja significativo é necessário que todos tenham uma ação empreendedora e não
somente os gestores, empresários, mas todos os envolvidos na ação, como os alunos, professore,
cidadãos em geral. Para a ascensão de uma cultura mais empreendedora e com o intuito de identificar
uma nova oportunidade promovendo um ambiente favorável à criatividade em conjunto com o
monitoramento do ambiente interno e externo e o gerenciamento das informações, auxiliar no
conhecimento e a inovação a aprimorar nos indivíduos desde o ensino médio até a faculdade. Com o
objetivo deste artigo é verificar se os PPC’s – Projeto Pedagógico de Curso e Planos de Ensino em
suas interdisciplinaridades ao passo que o mecanismo de implementação de uma nova metodologia
focada para a construção de uma cultura empreendedora, onde se tem uma problematização, então se
faz o seguinte questionamento: Os conteúdos contidos nos PPC’s e Planos de Ensino têm influencia
na cultura empreendedora dos alunos de graduação da instituição particular de ensino superior em
Rolim de Moura-RO? Em meio a estes questionamentos se faz as seguintes indagações sobre a
presença da cultura empreendedora nos cursos dos quais são oferecidos pela IES: Estará à faculdade
nos seus diversos cursos em andamento, consciente dessa prática? Atualmente os currículos
favorecem a obtenção de competências e conhecimentos na esfera do empreendedorismo? Com isso
pode-se perceber por meio deste artigo que a IES pesquisada tem em seus currículos, os PPC’s
conteúdos voltados ao estudo e incentivo a cultura empreendedora, em alguns destes documentos
nota-se são mais evidentes, em outros com certa sutilidade, mas consegue-se perceber que por meio
deles os professores conseguem mostrar aos alunos como ser empreendedor dentro do curso do qual
o mesmo esta cursando.
Palavras-chave: Ensino Superior; Cultura; Empreendedorismo; PPC.
_________________________________ ¹Graduada em Pedagogia. Graduada em Administração. Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Email:
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Abstract
Some questions will be challenged this article in order to explain and discuss some incentives projects
and more relevant policies to incitement the improvement and motivation for the individual to be an
entrepreneur. The paper will give a notable emphasis on the entrepreneurial culture importance of
IES (a kind of Community College). More than ever, it is clear that today is required from individuals
the entrepreneurial spirit and understanding ability. It’s a necessity to understand that to start a
business the individual will take several risks. But rather seek to do with competence, responsibility
and excellence. For the results be meaningful it is necessary that everyone involved has an
entrepreneurial action. In this way it will be possible to rise of a more entrepreneurial culture that
promotes a favorable environment for creativity; in conjunction with the monitoring of the internal
and external environment and the information management to assist the knowledge and innovation to
improve in individuals from high school through college. The purpose of this article is to verify the
PPC –Projeto Pedagógico de Curso e Planos de Ensino (Educational Project Course and Education
Plans) in their interdisciplinarity. To do that it does the following question: The contents contained
in the PPCs and teaching plans have influence on the entrepreneurial culture of particular institution
undergraduate students of higher education in the city of Rolim de Moura, state of Rondônia, Brazil?
Also the following questions about the presence of the entrepreneurial culture in the courses which
are offered by IES are done: Is the College aware of the needy of this practice in all courses that
offers? Currently, does the curriculum favor the skills and knowledge acquisition in entrepreneurship
sphere? Through this article it is possible to see that IES has researched into their curriculum, and the
PPC's content focused on the study and encouraging entrepreneurial culture.
Key words: Higher Education. Culture. Entrepreneurship. PPC.
1. Introdução
Hoje estamos vivenciando uma constante mudança em nosso meio social, da qual esta em
busca do conhecimento e diante desta conjuntura verifica-se que a educação desempenha papel
substancial na vida dos cidadãos, na sobrevivência e no progresso de toda a sociedade. Essa busca
pelo conhecimento vem trazendo um grande desafio para o alto avanço científico e tecnológico do
qual a sua expectativa é capacitar o individuo para que ele seja capaz de lidar com sua imaginação,
criatividade para gerar inovação e mudanças no cenário em que está envolvido.
Perante essas modificações, pode-se notar também que o cenário atual do mercado de trabalho
está atravessando uma verdadeira revolução com novos padrões de relações organizacionais, algumas
transformações vão surgindo no percurso, a exemplo disso é sobre a relação da oferta e procura do
emprego formal, do qual o mesmo está desaparecendo e com isso o ser humano necessita criar
possibilidades para uma nova alternativa de colocação ou recolocação no mercado de trabalho. Essa
transformação na organização produtiva de um país ou região não acontece do dia para noite, nem é
gerada espontaneamente, existe no geral, um não aproveitamento do capital de conhecimentos de
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certas instituições, de produção de saber, como as universidades e institutos de pesquisas. (LEITE,
2012).
As instituições de ensino superior vem contribuir com essa questão em busca do caminho para
reestruturar e aperfeiçoar seus projetos pedagógicos. Essas instituições devem procurar compreender
que tem em seus próprios métodos e recursos internos toda uma potencialidade necessária para o seu
avanço, que busca constantemente renovar sua identidade, em conformidade com as oscilações em
seu meio externo e que faz uso da criatividade, da inovação, do empreendedorismo e da
experimentação para desenvolver e aprimorar seu fazer pedagógico, buscando sempre propor e
adequar ao cenário externo e atual.
2. Referencial Teórico
Segundo a Secretaria de Educação Superior (SESU), sendo a unidade do Ministério da
Educação responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e
implementação da Política Nacional de Educação Superior, fez um analise das principais políticas e
programas que possibilitaram o avanço extraordinário para a democratização e expansão da Educação
Superior nos últimos 12 anos.
Segundo dados do Portal MEC, entre os anos de 2003 e 2013, duas das regiões mais carentes
de ensino superior a Norte e Nordeste, sendo que a região Norte teve a segunda maior taxa de
crescimento (76%) entre as regiões do país, com isso pode se notar o potencial crescimento como a
criação como a expansão das instituições de ensino superior.
Notavelmente hoje as atividades empreendedoras desempenham um papel fundamental no
sistema econômico é um setor que se tem mostrado crescente alvo de empreendedores é o ensino
superior.
Com isso é possível perceber que as instituições de ensino superior vêm tendo um papel
importante para o crescimento das cidades, a instituição aqui estudada esta localizada na cidade de
Rolim de Moura, localizada no interior do Estado de Rondônia, do qual tem um numero total de 1.086
(um mil e oitenta e seis) alunos distribuídos nos seus seis cursos em andamento, e tem em seu entorno
varias cidades das quais fornecem um numero potencial de alunos que se deslocam até a instituição,
são as cidades de: Alta Floresta d’Oeste - população em 2015 de 25.578 habitantes distante 45 km.
Alto Alegre dos Parecis - população em 2015 de 13.940 habitantes e distante 56 km. Castanheiras -
população em 2015 de 3.617 habitantes e distante 58 km. Nova Brasilândia d’Oeste - população em
2015 de 21.592 habitantes e distante 60 km. Novo Horizonte d’Oeste - população em 2015 de 10.276
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habitantes e distante 26 km. Parecis - população em 2015 de 5.697 habitantes e distante 77 km. Santa
Luzia d’Oeste - população em 2015 de 8.532 habitantes e distante 20,5 km. São Felipe d’Oeste -
população em 2015 de 6.103 habitantes e distante 50,5 km. São Francisco do Guaporé - população
em 2015 de 19.002 habitantes e distante 217 km. São Miguel do Guaporé - população em 2015 de
23.933 habitantes e distante 110 km. Seringueiras - população em 2015 de 12.581 habitantes e
distante 145 km (IBGE 2015, acesso em 04 de janeiro de 2016).
Por meio de pesquisas bibliográficas sobre empreendedorismo, cultura e estratégia, bem como
vem se desenvolvendo a historia do ensino superior privado no país, neste sentido procurou-se
compreender como é este universo. Miles & Snow, 1978, ao verificar o perfil do empreendedor e a
classificação de suas estratégias, constatou-se que, em virtude de sua complexidade, cada
empreendedor possui seu próprio universo cognitivo, estabelecendo suas estratégias em
conformidade com o ambiente e com a sua visão de futuro para o seu empreendimento, não sendo
possível estabelecer um único perfil ou uma melhor estratégia para esta categoria organizacional.
Com a continuidade sobre estudo exploratório e, através do PDI–Plano de Desenvolvimento
Institucional, é possível que se desenvolva uma analise do ambiente competitivo do ensino superior
privado no Brasil, sendo assim possível contribuir para a consolidação das IES que facilitaram o
acesso ao ensino superior às populações menos favorecidas e como pode ser visto que esta sendo
favorecido a médio e longo prazo o desenvolvimento do país.
Notavelmente não há dúvidas de que a educação é de suma importância para o ser humano.
Com a educação o homem se faz homem do qual é um processo fundamental para a transição da
cultural e estrutura do ser humano.
Uma educação que gera no educando a autonomia de pensamento, sentimento, valoração,
iniciativa e ação de empreendedor da própria vida, participando de forma consciente, efetiva
e criativa na transformação da sociedade em que vive. Uma educação a serviço de uma
sociedade pacífica, justa, ética e sustentável, do empreendedorismo comprometido com a
construção de uma vida digna para todos, fortalecendo o exercício da cidadania plena,
engajada e responsável. Para isso, o projeto pedagógico das escolas deve incluir na formação
continuada dos educadores e dos educandos as competências e habilidades do empreendedor.
(ARCÚCIO; ANDRADE, 2005, p. 14-15)
Aperfeiçoar a sociedade através da educação é uma das ideias mais presentes para os
educadores, uma preocupação em preparar empreendedores criadores de empresas. Com essa ideia
percebe-se que o ensino e aprendizagem de empreendedorismo envolvem o desenvolvimento de
experiências, capacidades e atitudes e qualidades pessoais apropriadas à idade e ao desenvolvimento
de cada aluno. A faculdade hoje é uma organização do conhecimento que ainda tem um papel de
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destaque, embora não seja o único espaço de busca do saber, a faculdade ainda é o grande produtor
de conhecimento.
Com a velocidade das inovações tecnológicas pode-se considerar que qualquer pessoa pode
ser empreendedora, tanto a que está empregada quanto a que quer agir em sua vida pessoal, mesmo
que não queiram ou não venham a ter seu próprio negócio, podem ser beneficiados em sua formação
com a expansão de conhecimentos, capacidades e habilidades do empreendedorismo onde se pode
considerar a possibilidade de ter seu próprio negocio como uma opção de carreira.
É necessário preparar as novas gerações para adaptação a um mercado de trabalho e a uma
economia impregnada de incertezas, caracterizada pela inovação técnica, flexibilidade laboral e pela
globalização da economia. “Na concepção Schumpeteriana, o empreendedor pode ser descrito como
um agente de mudanças, de transformação do ciclo econômico” (LEITE, 2012, p. 29).
A trajetória de uma cultura está fundamentada em um conjunto comum de vivencias, visão e
valores, cenário sociopolítico e a proximidade de idades. Esses perfis comuns das diferentes culturas
interferem no modo de viver e ser do ser humano, na sociedade e nos comportamentos e valores dos
quais diferenciam uma cultura da outra. Um dos desafios da sociedade é permanentemente é entender
e harmonizar-se a estas novas culturas e a todas as mudanças geradas.
Para Schumpeter (1947) o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente,
graças a introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão
ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias. Bygrave e Hofer (1991) definem que
empreendedor é alguém que identifica uma oportunidade e cria uma organização, enquanto Drucker
(2003) diz que o Empreendedor sempre está buscando a mudança, reage a ela, e a explora como sendo
uma oportunidade, é a pessoa capaz de perceber uma oportunidade e com isso cria um negócio a fim
de ganhar sobre ele, mediante riscos calculados.
Na nova geração de empreendedores, as empresas devem ter uma atenção redobrada nas suas
ações de mercado e na sua visão de futuro. O papel do empreendedor surge a partir dessa nova
realidade. É a existência de indivíduos com capacidades de aprenderem, combinarem novas formas
de conhecimento e materializarem em inovações. (DRUCKER, 2008).
O empreendedorismo é um fenômeno cultural, a compreensão do empreendedorismo no
contexto brasileiro depende da referência à cultura brasileira. Teorizar sobre o
empreendedorismo brasileiro implica o empenho por formular um saber situado, uma vez
que os empreendedores não agem e reagem de maneira idêntica em todos os lugares–suas
racionalidades se constroem socialmente “in situ”. E essas racionalidades “situadas” são
híbridas, flexíveis, complexas e abertas. (SOUZA e GUIMARÃES, 2005, p.27).
As instituições de ensino superior acabam tomando para si o encargo de criar saberes inter-
relacionados capazes de propiciar ao aluno a busca de suas realizações que o levam a quebrar velhos
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paradigmas e destruir mitos que possam impedir o desenvolvimento de uma sociedade.
As universidades são depositárias das esperanças sociais de grande parte da
população, que espera e cobra resultados, benefícios sociais e culturais
efetivos das IES. Tais instituições, para darem cumprimento a essa tarefa,
necessitam ter uma consistência clara e suas potencialidades e limites, bem
como contar com mecanismos capazes de indicar, com clareza, as diretrizes
e metas futuras (LOUSADA; MARTINS, 2005, p. 75).
Para Arcúcio e Andrade (2005), a complexidade do mundo moderno e os efeitos da
globalização exigem que o processo educativo estimule novos conhecimentos, habilidades,
competências e valores, promovendo o desenvolvimento do potencial empreendedor que todo ser
humano traz consigo, independentemente da educação proporcionada pelas instituições – família,
escola e sociedade.
O projeto desenvolvido pela Endevor Brasil, em 2012, que teve por objetivo apresentar o
panorama das características dos estudantes universitários brasileiros relacionados ao
empreendedorismo e do qual participaram 46 instituições e 6.215 estudantes de ensino superior,
retrata a importância do estudo de empreendedorismo no ensino superior. A compreensão do impacto
dos programas existentes pode tanto ajudar a entender mais sobre o que tem sido alcançado, quanto
colaborar na criação de novos programas ou melhorias para os já existentes.
Objetivando os projetos de educação empreendedora e para que os mesmos se desenvolvam
com qualidade é uma proposta de longo prazo, ainda que a necessidade de criá-los seja imediata. A
formatação de bons programas no percurso da formação dos Empreendedores demanda uma sólida
fundamentação, mas existe uma estrutura teórica que fornece referências tanto para analisar de
maneira crítica as iniciativas em andamento quanto para planejar futuras ações.
O empreendedorismo no Brasil já tem relativa importância e espaço, a sua formação, no
entanto necessita de um debate mais aprofundado, que busque alicerçá-lo em bases conceituais mais
sólidas para ampliar e contribuir no âmbito teórico e prático. É evidente o distanciamento entre a
teoria e a prática conforme estudos realizados, ou seja, entre profissionais preocupados com a
educação e aqueles que procuram formar empreendedores.
Os estudos de empreendedorismo no ensino superior parecem se justificar pela crescente
necessidade de desenvolver potenciais empreendedores, em habilidades e competências que
possibilitem a sua inserção e desempenho em uma sociedade altamente competitiva. O tema tem
merecido crescente preocupação das empresas, órgãos governamentais e, especialmente, as
instituições de ensino superior (STEFANO, DUTRA e FACINI, 2006).
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Motta, Alcadipani e Bresler (2001) afirmam que existe a necessidade de desenvolvimento de
modelos de gestão tipicamente nacionais, que levem em conta nossas especificidades na teorização e
na análise organizacional, tendo em vista o estrangeirismo, em nossos modelos de gestão e análises,
o que, para o autor, dificulta o processo de encontrarmos soluções para nossos próprios problemas.
Souza Neto (2008) corrobora com esse pensamento. Reconhece que, além da enorme relevância dada
ao tema “Empreendedorismo” atualmente no Brasil, a discussões atuais no campo acadêmico está
impregnado pela adoção acrítica de modelos estrangeiros com pouca “adaptabilidade” ao nosso
contexto social e cultural.
Para Filion (1999) essa discussão esta no modo de pensar do empreendedor. Alerta para o fato
de haver uma vasta pesquisa sobre empreendedorismo, mas que poucos pesquisadores se preocupam
com esse modo de pensamento empreendedor e, principalmente, com o sistema de atividades do
empreendedor que, além de definir novos contextos e formas de conduta condizentes com a resolução
desses novos contextos, procura ampliar e deslocar pensamento para novas formas de análise.
Em todo o mundo é crescente os Projetos de Educação Empreendedora do qual estão sendo
desenvolvidos, do qual estes auxiliam para a formação desses profissionais que, conjuntamente à
obtenção de referencias e conhecimentos técnicos para a sua área de formação, do qual vêm sendo
motivado a ponderar a possibilidade de uma carreira empreendedora, pois recebe também
recomendações importantes para a sua colocação profissional e principalmente a consciência de um
mundo de ótimas oportunidades para o seu futuro.
Com a formação de empresas que buscam a inovação e consequentemente a formação de
novos empregos, riquezas e aumento da competição, vêm sendo os objetivos em longo prazo dos
Programas de empreendedorismo, com isso nota-se a colocação consciente de profissionais frente ao
mercado de trabalho e com isso mostrando os retratos positivos resultantes desses fatores.
Por mais que no Brasil existam projetos pertinentes, ainda é necessária uma disseminação
nessas instituições, relativos aos principais conceitos para com os projetos voltados a educação
empreendedora, tendo como intuito de fortalecer essa politica nacional voltada ao empreendedorismo,
e fazer uma análise as fartas experiências que poderão surgir a partir das práticas já realizadas e que
poderão conduzir ao avanço para a construção de um Modelo Brasileiro de Programas de Educação
e incentivo a intenção e Cultura Empreendedora, adaptando conforme os princípios sociais, culturais,
econômicos e políticos do país.
Diante do cenário em que se encontra hoje se pode dizer que a educação é o fator primordial
incumbido pela evolução de uma pessoa e consequentemente, de um país.
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Educação significa “mãos livres”, do contrário não será educação. Tem que fornecer algo
diferente – ideias conceituais que são literalmente irrealistas e impraticáveis, pelo menos
parecem ser assim quando vistas de modo convencional. As pessoas aprendem quando
afastam suas descrenças e passam a aceitar ideias desafiadoras que podem remodelar o seu
pensamento. Educação é isso. (MINTZNBERG, 2006, p. 232).
Nota-se que com o passar dos tempos são oferecidas novas oportunidades ao ensino e,
consequentemente, novos desafios na integração dos jovens ao mercado de trabalho, sendo assim
essas mudanças exigem novos esforços das instituições de ensino no sentido de facilitar a inserção
desses alunos ao mercado de trabalho.
Para Masetto (2003), no processo de ensino existe uma preocupação voltada para a
transmissão de informações e experiências, iniciou-se um processo de buscar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos; de aperfeiçoar sua capacidade de pensar; dar um significado para aquilo
que é estudado; de perceber a relação entre o professor trata em sala de aula e sua atividade
profissional.
O empreendedorismo é uma ferramenta que auxilia e impulsiona a pessoa a crescer como
cidadão e profissionalmente, através de pró-atividade e a busca contínua da inovação, logo, é de suma
importância a criação da cultura empreendedora nas instituições de ensino, visando desenvolver
atividades que estimulam à capacidade de inovar e empreender, mediando o empreendedorismo na
vida de cada um dos alunos, pois isso é um fator implicante para seu sucesso no futuro.
Para o aluno se tornar preparado para o mercado de trabalho a educação empreendedora surge
como exigências e oportunidades futuras, onde ela cria um ambiente cultural favorável para isso,
através de conhecimento e ferramentas que o aluno poderá utilizar para chegar a seus objetivos, com
os novos arranjos que a dinâmica do mundo pós-moderno impõe, essa educação tem o proposito de
proporcionar mudanças para os jovens, para que os mesmos vejam o quanto há de capacidade
empreendedor em cada um.
Para Leite (2012), há fortes indícios de que uma educação empreendedora produzirá mais e
melhores empreendedores do que foram gerados no passado. Empreendedores mais bem preparados
terão excelentes condições de saber quando, como e onde iniciar seus empreendimentos, quais as
alternativas para traçarem suas carreiras como empreendedores, de que forma maximizar seus
objetivos, não só para satisfação pessoal, como também para melhoria da sociedade.
Segundo Stefano, Dutra e Facini (2006), o ensino de empreendedorismo vem se disseminando
com rapidez no Brasil. Está presente na governança, no meio empresarial, nas instituições
representativas de classe e de ensino. A primeira matéria na área de empreendedorismo de que se tem
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notícia surge em 1981, na Escola de Administração de Empresas, da Fundação Getúlio Vargas –
FGV, São Paulo, por iniciativa do professor Ronald Degen.
As IES, ao apostar na formação empreendedora, devem fazê-lo de forma aliada, harmonizada
e transversal, da qual não discutam o assunto em apenas uma disciplina isolada ou no âmbito de
quatro paredes da sala de aula, ou em um único curso, mas sim em todas as esferas da instituição. Ela
deve ser vivenciada com intensidade por todos, em todas as direções. O tema deve ser abordado de
forma integrada às demais disciplinas, à instituição e à comunidade.
2.1 O Empreendedor: Definição E Características
Existem vários os autores dedicados a estudar a figura do empreendedor, Oliveira (2006)
expõe que existem duas correntes que buscam definir a figura do empreendedor, de um lado os
economistas que os definem como agentes do desenvolvimento, de outro os comportamentalistas que
buscam analisar o empreendedor pelo enfoque de suas características e necessidades. Schumpeter
(1982) associa o empreendedor à inovação e destaca sua importância afirmando que o empreendedor
é necessário ao desenvolvimento, é a figura chave. Por outro lado, reconhece a dificuldade de
encontrá-los, por serem especiais. Gimenez, Junior & Sunsin (2001), definem o empreendedor como
alguém que, no processo de construção de uma visão, estabelece um negócio objetivando lucro e
crescimento, do qual apresentam um comportamento um tanto quanto inovador, e adotam uma
postura estratégica. Para esses autores não se trata de ser ou não ser um empreendedor, mas sim de
se posicionar dentro de uma visão de pessoas menos ou mais empreendedoras das quais buscam traçar
um perfil através de suas características mais marcantes.
2.2 A Direção e o Projeto político-pedagógico do curso (PPC)
Todas as ações estão pautadas pelo Projeto Político-pedagógico dos cursos. As políticas
institucionais para o ensino, segundo o PPC, se articulam de forma inseparável a um projeto de
sociedade e de educação e dialogam com os referenciais de qualidade estabelecidos pelo Ministério
da Educação e Cultura (MEC). São elas: formação humanista em todas as áreas de conhecimento;
teoria e prática associadas por meio da Integração Curricular; aprendizagem por formação de
competências; interdisciplinaridade; compromisso da Instituição para com a sociedade e do aluno
consigo mesmo.
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2.3 A Direção e as atividades de ensino
Sobre as atividades de ensino, consta no PPC:
Definir o seu diferencial, situando cada curso competitivamente;
Ter visão de futuro;
Desenvolver a empregabilidade;
Valorizar novos e diferenciados recursos de ensino e de aprendizagem;
Valorizar programas, projetos e atividades que estimulem a iniciação científica, o
empreendedorismo;
Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização como
princípios curriculares;
Considerar as dimensões técnica e humanística da formação;
Desenvolver postura ética;
Avaliar com foco nos resultados;
Desenvolver atividades diversificadas extra sala de aula;
Criar e diversificar os cenários de aprendizagens.
2.4 A Iniciação Cientifica e o TC
A Instituição criou, em 2012, o seu primeiro Ciclo de Iniciação científica, com a função de
impulsionar a produção científica de seus professores e alunos, e com isso promover encontros
anualmente onde todos são convidados a participar do evento, integrando a comunidade acadêmica e
a sociedade civil. Para essa variável, os TC’s - Trabalhos de Conclusão de Curso, também são citados
no PPC. Neste ano de 2015 foi realizado o terceiro Ciclo de Iniciação Científica, onde foi aberto para
a comunidade acadêmica e também para comunidade civil, foram inscritos 97 trabalhos de diversas
áreas e temas. Para os trabalhos de conclusão de curso, há duas etapas: a elaboração de um pré-projeto
no TC I do qual tem uma carga horaria de 40 horas, e no TC II a monografia que também contem 40
horas, ambos sob a orientação de professores.
2.5 As atividades de extensão
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Na área da extensão, consta no PPC:
Desenvolver e ampliar projetos, programas e atividades considerando as potencialidades e
demandas da região e do país, em articulação com o ensino e a extensão;
Priorizar as ações que evidenciam as atividades e o compromisso com as atividades sociais
que se propõe a realizar a instituição;
Prever formas diferenciadas e inovadoras de serviços e produtos, intervindo na comunidade a
partir das demandas evidenciadas e buscando a auto sustentabilidade;
Prever estratégias de apoio ao ensino do qual possa possibilitar a integração teoria-prática e a
complementação da formação profissional;
Considerar alunos e professores como partícipes do procedimento de instrução profissional,
incluídas as dimensões éticas e cidadania;
Averiguar a relevância da educação continuada como estratégia de consolidação e
aperfeiçoamento profissional;
Estipular vínculos com a comunidade de forma a expressar a participação dos cursos,
programa ou projeto nas ações das quais tenham cunho de responsabilidade social na faculdade.
2.6 A Eventos acadêmicos
Foram citados alguns eventos como, por exemplo, do Dia D Responsabilidade Social, Feira
do Empreendedorismo, Natal Feliz, Jogos FSP, Outubro Rosa, Novembro Azul, Semana Academia
Integrada.
2.7 As relações com a comunidade
A relação, segundo o Diretor Geral, se dá pela promoção de vários eventos como os citados
acima, palestras, cursos, atendimento a sociedade civil pelos estagiários, entre outros, com isso se
tem uma troca com a comunidade.
2.8 O modelo de Instituição Empreendedora
Verificar sobre os esforços da instituição sobre o que já foi feito e o que se pretende fazer nos
próximos meses e anos, se nota a flexibilidade, atividades de extensão e desenvolvimentos de
parcerias com empresas, com a comunidade e sociedade em geral, nota-se que há ações
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empreendedoras, como por exemplo, a implantação da Empresa Junior, onde a mesma realiza
consultorias as micro e pequenas empresas, sem custo ao empresário, a feira de empreendedorismo,
da qual é destina a toda a faculdade, engloba todos os cursos. Há uma busca pela inovação na
faculdade
2.9 A missão da instituição
A missão da instituição, esta contido em seu PPC que é: “Formar profissionais éticos,
pensadores, criativos, competitivos e empreendedores, com elevado padrão de qualidade, para
contribuir com o desenvolvimento socioeconômico, cultural e político do município de Rolim de
Moura e da região circunvizinha, de forma a promover o reconhecimento da FSP junto à sociedade e
a valorização das pessoas envolvidas no projeto institucional”.
Ampliar as competências voltadas ao empreendedorismo para a construção e formação de
profissionais de é uma das grandes missões da instituição, da qual busca responder às questões globais
com ações locais. Com isso tem-se o dever de formar e preparar profissionais que estejam envolvidos
e engajados com a profissão e contribuir para o progresso por meio do ensino sempre em busca
atrelada com a pesquisa, extensão e do incentivo ao estudo e a prática de conhecimentos. Neste âmbito
a IES tem uma visão generalista que é preparar os alunos capazes para serem profissionais habilitados
para ter visão futurista para ser absorvido pelo mercado de trabalho, buscando sempre pautar-se em
questões bem urgentes às demandas do mercado, com ética, trabalho em equipe, interdisciplinaridade,
integração com teoria-pratica, capacidade de empreender e responsabilidade social.
3. Método
Uma analise documental e o levantamento documental, com abordagem qualitativa com os
resultados obtidos através de análise de todo o conteúdo dos PPC’s (Projetos Pedagógicos de Cursos)
são as ferramentas utilizadas para a pesquisa deste artigo.
Neste sentido tem-se o objetivo este artigo de verificar se na IES tem uma cultura
empreendedora e se os cursos em andamento também oferecem em seus PPC’s disciplinas voltadas
ao ensino e compreensão do empreendedorismo de forma a proporcionar ao aluno uma visão sobre o
assunto.
Para se ter a percepção desta pesquisa, este artigo utilizou-se de uma abordagem qualitativa,
onde essa abordagem foi predefinida por atender adequadamente o objetivo da pesquisa, que é estudar
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de forma detalhada e descrever o processo cultura e intenção empreendedora nos cursos em
andamento na instituição pesquisada da região de Rolim de Moura - Rondônia.
4. Resultados e discussão
Com os resultados pode-se perceber que a cultura empreendedora é elencada nos PPC’s dos
diferentes cursos e períodos, também se percebe pelos documentos analisados como também a
matrizes de cada curso que o conhecimento sobre instituições e mecanismos de apoio à prática
empreendedora é limitado em alguns cursos, principalmente os voltados à área da saúde, já os cursos
da área de gestão tem um embasamento maior e voltado diretamente às questões do
empreendedorismo, isso tanto na descrito teoria quanto também na prática. Dentro desse analise pode
se dizer que a faculdade tem sim em seus documentos um conteúdo que mostra ao aluno como ser
empreendedor, mesmo que para alguns dos cursos não sejam elencados de forma objetiva. Dessa
forma para se ter a que dimensão o aluno tem sobre a cultura empreendedora seria necessário um
estudo com o aluno e professor, para se ter a real dimensão do que os mesmos estão observando em
relação ao que se colocam nos Planos de Cursos.
5. Considerações finais ou Conclusão
Por meio deste artigo pode-se perceber que a IES aqui estudada tem em seus currículos,
matrizes e os PPC’s conteúdos voltados ao estudo e incentivo de uma cultura votada ao
empreendedorismo, em alguns destes documentos nota-se são mais evidentes, em outros com certa
sutilidade, mas consegue-se perceber que por meio deles os professores conseguem passar aos alunos
como ser empreendedor dentro do curso do qual o mesmo esta cursando com isso incentivando,
buscando aliar os conteúdos curriculares descritos nos documentos analisados.
Evidenciou-se que a atividade voltada à didática pedagógica defendida pela IES pesquisada
oportuniza aos alunos condições técnica de empreender indicando a alternativa de ensino formal do
empreendedorismo.
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