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»««»•«—âW«tarf ílB / ¦ ;v /."•¦•;;-¦ ¦ ¦ ANNO XXXII Sexla-ícini 8 de Maio de 18% NUMERO 55 uuccia B AMITOIUU 53 HUlDl A43EiiaLBl 33 ^.(«w'" " ' " lilJ-J"1 "' I IJ|" " ——— ¦!!¦ III I II IHJJI —f I .H. !'¦! I ¦—— i ¦' ¦ æ| i | i i—'—^M—«BCB;—| _i i m ' ' i i ¦ ' «»I ¦ ¦'¦' Por a' 'noü208000 Por semestre 118000 DISTRIBUE-SE AS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOS PROPRiraiGS l REDÂCTORES-PâORES JGÍO SCALi&EBO AUGUSTO .HÂBAYJUHQ E JOSÉ ALVES SUHTIlíS 00 10RETQ Dam isota Banana«ratlta 1> i,„B<S. Joio cap. 12 v. »., Mm. lUqM, eUw. M „„„, (Carta de Pio IX à redtcçIo do ^^} A ta pr»aw satiioHía é uma viididalra mltiio pirpatna. (Palavras de Leão XIII). O APÓSTOLO SUo, é de 'Maio de ié^b. O DIVORCIO Não argument «roraoa sobre? tal questão, porquo tudo será inútil, nAo querendo os partidários do divorcia attender a razão nenhuma, nos aguardando, entretanto, para quan- do, caso so discuta no congresso, entrarmos também na discussão. Citaremos tômente íhcIo??, doa quaes poasam concluir oa homons honestos os horrores do divorcio, n*ra oncontrando diques âs paixões aensuaes do homem. Não diremos quo o divorcio ó da revolução franceza e antes do pro- te8fanlismo quo antes daquella o aioptara. E os mesmos horrora^r nos aguar- dam se um dia triumpharem as idóa8 do Sr. Erico Coelho. Era Pariz, ora 27 mezea dopois da lei do 1792 quo aulorisou o divorcio, oa tribunaea pronunciaram 5,984 divorcioa t Nos Ires primeiros mozos do 1793 os divoroios igualaram ao numoro dos casamentos. Em ura mez do pluvial do an- no III, houve 223 divórcios, dos quaes 205 podidos pelas mulheres por incompatibilidado de gênio. No anno VI, o numoro dos divor- cios excedeu na capital o dos casa- mentos. Em P-triz, no anuo IX, dizolri- buno Canon Nisas, o numoro dos casamentos foi do cerca'de 4,000, o doa divorcioa da 700; no anno X o do» casamantoa 3,000, o dos divor- cios de 900. o qua prova quo o di- vorcio, longo do sor um remédio, ô um mal, e em vez do altrahir osho- mona ao caaamento, como so pro- tende, os afaata o fal-os deito abor- recer-ae. Os meamos oradores revoluciona- rios, discutindo a quastão, diziam : « A lei do divorcio, dizia Maille, ó antea uma tarifa de agiotagem do que uma lei. » «E' preciso fazer cessar, dizia Dellevillo, o mercado da carno hu- mana, que o abuso da carno tom in- troduzido na aociedade. a « Quereis casamentos ! exclamava Simeon, e tirara doiie osso aonti- monto d'alma, esto pudor qua os dis- tinguera daa cohabitações fortuilas, tranaformando-oa em vordadeira prostituição 1 > Savard não ora monos violento e enérgico e dizia: « O legislador perdeu do vista o que importa principalmente do im- podir as paixões violentas nascerem e fazerem explosão, e uma vez des- encadeadas nâo conhecerão maia li- mitea. » Eis para onde nos quer levar o Sr. Erico Coelho. Contra factoa não ha argumentos, e ahi ficam elles expostos I Mi lííílU FUTURA A republica, apezar de suas nume- rosas consolidações, não tem podido se consolidar, e os próprios ropubli- canos buscam illudir-sea si mesmos acreditando quo ella oslá do facto plantada no Brasil ! Pensam assim os republicanos sin- c^ros, mas os exploradores, quo comprehendèm o mui que a aíTocta o conhocom que ella nfio podeiá du- rar, mas quo temera perder, appel- Iam para a espada, como se pela espada p'.;ssa olla durar o inspirando o pânico e incutindo o medo, amea- çando vingança, prometlem sangue ! E' o que so concluo doa discursos pronunciados no banqueta do Sâo Paulo. Mas nada disso a salvará. o podre e cahe aos pedaços. E' ingo- vornavol o sou8 procores não so en- tendem, tendo cada um diverso mo- do da pensar sobre a dirscçâo a dar- lhe o oa remédios a ministrar-lho. |>..T[... ..^ftbr^ptfW(!fítà*Êf E no meio do cahos surge a idéa da restuuraçâo da monarchia, da volta do regimon docahido, como única labca de salvação desta pátria quo tanto tem sofiYido. E' assim que ganha torrono a propaganda paci- fica da monarchia o sua idóa do- mina todos os eapiritos, temendo-a os republicanos, que buscam arregi- montar-se para hostiliaal-a Todo seiá debaldo o oa próprios republicanos tô.n siJo o sâo os quo mais t: it!i Oh «mi para a restauração. Nâo ha duvida, olla voltará e se impõe. Assim pousamos e pousam todos os homens políticos que tôm acom- panhado a marcha doa negócios actuaes. Nestas condiçõos, como jornalis- Ias catholicos o órgão dos sentimon- tos religiosos dos brasileiro?1, sahi- mos a sou onconlro. desejando puri- fical-a do virus maçonico, liborulis- mo o impiedado. Na monarchia passada 'ae gozava- mos do todas as liberdades, desfruc- lavamos todos os direitos do uma pátria livre, se o Brasil florescia era todoa os ramos o era considerado e rospeltado no extrangeiro, posando meamo na balsnçi política, existia entretanto um governo maçonico que peraeguia o nianiet iva a Egreja. Foi naquelle tempo quo mais a >f- freu a Egreji no Brasil, vendo seus Prohdoa arrastados ás prieõo* pela maçonaria, quo tripudiava sobre a innocencia e escarnecia da Egreja cantando antecipadamente seus triumphos. A Egreja não tinha liberdade, nâo conhecia independência. Foi pela maçonaiia que cahio a monarchia o sua quóda foi como um castigo. hlla dovia expiar sous crimes o o povo devia soffrer por sua voz. Tudo foi o é providencial o esta nação devia eer castigada por que o mo rocia. Queremos pois, hoje a monarchia i como sempie, o venha ella, poré m purificada, acrisolada no cadinho dos sofTriraünl08. Venha ella unida a Deoa e profun " damento catholica, sem do modo algum sujoitar-8a á influencia maço- nica o muito menos querer acompa - nhar o liberalismo impio. So vem rohabilitar este povo, ro- generar os costumes, salvar o Bra- sil, deve ser christã e dar plena li- berdade o independência á Egreja, concedendo-lho todoa os direitos ad- quiridos. Não queremos mais o padroado o nem a Egreja precisa de tutella. Fora deste terreno, desto program- ma, a Egroja saberá deíTender suas liberdades o os oalholicos sustentar seus direitos e independência. Somos monarchistas, mas conho- cornos quo ella devia ser castigada o este povo d6via BoíTrer. pelos acilrimentos acrisvdam-sje as virtudes, purificam-se os senti- mentos o volta-so a Deos. A Egreja não pôde ser impuno- monto perseguida e nem Doos expal- lido da sociedade. « 0 Apóstolo » Ainda uma vez pedimos aos no*- eo3 assignantes em alrazo, queiram mandar saldar seus débitos. A' no- nhom ó oxtranho o grande prejuízo qun tomos o as difficuldades com quo luctamoa pela falta de pontualidade noa pagamentos, devendo compre- handor-se que as despezas são indis- ponsaveis. Fazondo do novo eato appello, os- poramo8 do caracter o probidade do cada um ser satisfeito nosso pedido. Toda quantia podo ser remettida om carta registrada com valor de- clarado, pago o porto à nossa custa. A mentira na republica Continua a republica na sUa mar- cha destruidora com o alvião á mâo, firmando-se sempre na mentir*. De- eejando ella, como so po less**, aca- bar com todoa oa monumontos di monarchia o apagar sua memória, ainda uma voz se volta para o gradil da praça da Acelamaçao. Tendo o governo provisório man- dado cortar todas ascorôaa existan- tes naquelle gradil, mandou agora a perfeitura cortar os eacudoa e Ira- pingir nos granisa buracos uma es- treila l E' o cumulo do ridículo este medo vão da monarchia, este proceder selvagora, este o lio contra as coroas do gradil da um jardim. Poderae-ha acabar com a histo- ria, com os arcfiivos e todos os do- cumentos existentes ? Nâo è ridículo quebrar-se as co- rôaa e deixar-so nos portões a data da inauguração ? Quem acreditai â que ncqucdles bu- racos feios o mentirosos fossem pos- tas as taes estreitas que nada signifi- cam, nada exprimem e destoam da belleza artística do gradil? Um verdadeiro anachronismo e um modo indigno e selvagem de fa- zer-so desapparecerem os mais bel- los monumentos de:sta cidade, como so com taes destruições se posaa ar- raigar no coração do povo o repu- blicanismo. Nâo ó a espada e o alvião os sustenticalos da republica, ó tam- bom a mentira. A republica lyrannisa, destròa e mente á n^ção, sem fazor cousa ne- nhuraa. Quo existe desta republica, que demonstre ler trabalhado para oen- grandecimento ou mesmo ombelle- z imenlo desta ciJaJe ? Nr»da, destroços. Uma eleição prévia Por 66 votos quo lhe foram dados em uma reunião do amigos, foi eleito senador por esta capital o Sr. Luiz Delphino, que dove euar cheio de si por tão grande votação, o muito triste o Sr. Rangel Pestana, quo tovo 9 votos l E era conseqüência lem f>e pre- gado cartazes em todas as esquinas recommondando a eleição do eleito! Nada ó do admirar hoje em quês- tõea eleitorae*. que sabemos corno ellas se fuzem no actual regimon de abstenção o subtracçâ i do votos. E' tudo fácil, comtanto quo os olei- tores compareçam para legalizarem a eleição. Sn foi elttito senador Ariati ie-s Li bo, que não linha 66 amigo*, porque nâo poderá ser o Sr. Delphino, que os tom 1 Em eleições podemos orgulhar- ne, nom a America do Norte nos passa. De-^canco o Sr. Rangel Pestana o nfio oncommo Je mais a seus amigos, porquo es'á decidido qne todo o eleitor ido ha de votar no Sr. D-*!phira. Felizmonio nâo sora«"»s eleitores. Origem dos Sete Dominço3 de S. Jo3é L"raos na Vos d* Sinto i ntano í a A origara dosta devoção, vu'gar- mente chamada das Site Dorese dos sele gozos de S. José, fan la-33 na pro- pria natureza da eouaa; porque 6 natural ao horaarn alegrar-se ou doer-so cora o objecto amado ; e ha- vondo S. José, durante sua vida mortal, ti lo motivos especiaaa para; sentir dôree o prazeres siigaUre*,! razão ô que sous verdadeiroa devo-' tos se entristeçam ou se alegrem com elle, praticando a bella devoção dos Sete Domingos. E' esta a remota origem de pratica tão piedosa o conhecida; mas a causa próxima é a vontade do Pa- triarcha S. José manifestada a dois religiosos Franciscanose confirmada o indulgenciada pelos SummosPon- tifices, como conita dos dados se- guintea : Navegavam dois religiosos Fran- ciscanos no marque banha aa costas de Flandres, quando se desencadeou uma furiosa tempestade qua subraer- gira o navio com trezentos passa- geiros quo dentro levava. Diapoz a divina Providencia que os dois filhos do Seraphira Chagado se agarras- sem a uma taboa,. sobre a qual se conservaram durante tros dias, entre a esperança da vida o a certeza da morte. E-ara elles muito devotos de S. Jjsô o confiados o,n sua valiosa protoeção fo lha encoraraendarara co.no a verdadeira taboa do salva- çâo. Sua oraçãj foi attendida ; a tempestade cassou, o cóo se desço- brio, o mar acalmou e a esperança renasceu ora saus corações ;>do ro- pente, um mancebo cheio de graça e magestade lhes apparècou diante, offorocendo-se para lhes servir de piloto, levando 03 a termos de sal- varaento ; o que fez com tanta foliei- dado quo ao cabo de pouco tempo s-ltavara em terra salvos do tão eminente porigo. Então os dois religiosos so lança- rara aos pós de seu libartador e ha- vondo-Ihos em afíecluosas palavras manifestado seu eterno agradoci- mento, rogavam-u'o encarecidamen- to quo lhes dissesse quem era. «Eu sou José, respondeu, e se quoreis fa- zer cousa de mou agrado rosai devo- tamento todos os dias sete vezes a oração do Pa^rre Nosso e da Ave Maria, em memória das sete Dores que affli- giram rainha alraa, e dos sete Gosos quo consolaram o mou coração om- quanto vivi sobre a torra na com- panhia de Jesus e Maria.» Dito iato desappareeou,' e os religiosos gratos a lâo singular bomfeitor nâo esqueceram jamais durante sua vida a dovoçâo por ello enainada. Dosdo então esta aanta devoção começou a divulgar-?e, mais a mais, com muito proveito dos flois. Os Suramos Pontificas a enriqueceram do indulgências ; Gragorio XVI con- cedou em 28 de Janeiro de 1836, a quem a praticasse durante sete do- mingos cons9cutivo3, 500 dias do in- dulgencia era cada domingo, e no se- limo indulgência plenária ; e Pio IX, a 1 de Fevereiro le 1817, indulgência plen iria era cada ura doa domingos, a qual ae polo applicar palas almas do purgatório. En qualqmr época do anno ae podem lucrar estai indulgências ; porém o tempo maia opportuno pa- rece aor nos dominga? qno anteoe- dem ou seguem immedutos à íe?U ,m

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ANNO XXXIISexla-ícini 8 de Maio de 18% NUMERO 55

uuccia B AMITOIUU53 HUlDl A43EiiaLBl 33

^.(«w '" " ' " lilJ-J"1 "' I IJ|" " ——— ¦!!¦ III I II IHJJI —f I .H. — !'¦! I ¦—— i ¦' ¦ | i | i i—'—^M—«BCB;—| i i m ' ' i i ¦ ' «» I ¦ ¦'¦' —

Por a' 'no ü208000Por semestre 118000

DISTRIBUE-SE AS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOS

PROPRiraiGS l REDÂCTORES-PâORES JGÍO SCALi&EBO AUGUSTO .HÂBAYJUHQ E JOSÉ ALVES SUHTIlíS 00 10RETQ

Dam isota Banana«ratlta 1> i,„B<S. Joio cap. 12 v. »., Mm. lUqM, eUw. M „„„, (Carta de Pio IX à redtcçIo do ^^} A tapr»aw satiioHía é uma viididalra mltiio pirpatna. (Palavras de Leão XIII).

O APÓSTOLOSUo, é de 'Maio de ié^b.

O DIVORCIONão argument «roraoa sobre? tal

questão, porquo tudo será inútil, nAoquerendo os partidários do divorciaattender a razão nenhuma, nosaguardando, entretanto, para quan-do, caso so discuta no congresso,entrarmos também na discussão.

Citaremos tômente íhcIo??, doaquaes poasam concluir oa homonshonestos os horrores do divorcio,n*ra oncontrando diques âs paixõesaensuaes do homem.

Não diremos quo o divorcio ó darevolução franceza e antes do pro-te8fanlismo quo antes daquella oaioptara.

E os mesmos horrora^r nos aguar-dam se um dia triumpharem asidóa8 do Sr. Erico Coelho.

Era Pariz, ora 27 mezea dopois dalei do 1792 quo aulorisou o divorcio,oa tribunaea pronunciaram 5,984divorcioa t

Nos Ires primeiros mozos do 1793os divoroios igualaram ao numorodos casamentos.

Em ura sò mez do pluvial do an-no III, houve 223 divórcios, dosquaes 205 podidos pelas mulherespor incompatibilidado de gênio.

No anno VI, o numoro dos divor-cios excedeu na capital o dos casa-mentos.

Em P-triz, no anuo IX, dizolri-buno Canon Nisas, o numoro doscasamentos foi do cerca'de 4,000, odoa divorcioa da 700; no anno X odo» casamantoa 3,000, o dos divor-cios de 900. o qua prova quo o di-vorcio, longo do sor um remédio, ôum mal, e em vez do altrahir osho-mona ao caaamento, como so pro-tende, os afaata o fal-os deito abor-recer-ae.

Os meamos oradores revoluciona-rios, discutindo a quastão, diziam :

« A lei do divorcio, dizia Maille, óantea uma tarifa de agiotagem doque uma lei. »

«E' preciso fazer cessar, diziaDellevillo, o mercado da carno hu-mana, que o abuso da carno tom in-troduzido na aociedade. a

« Quereis casamentos ! exclamavaSimeon, e tirara doiie osso aonti-monto d'alma, esto pudor qua os dis-tinguera daa cohabitações fortuilas,tranaformando-oa em vordadeiraprostituição 1 >

Savard não ora monos violento eenérgico e dizia:

« O legislador perdeu do vista oque importa principalmente do im-podir as paixões violentas nascereme fazerem explosão, e uma vez des-encadeadas nâo conhecerão maia li-mitea. »

Eis para onde nos quer levar oSr. Erico Coelho.

Contra factoa não ha argumentos,e ahi ficam elles expostos

I Mi lííílU FUTURAA republica, apezar de suas nume-

rosas consolidações, não tem podidose consolidar, e os próprios ropubli-canos buscam illudir-sea si mesmosacreditando quo ella oslá do factoplantada no Brasil !

Pensam assim os republicanos sin-c^ros, mas os exploradores, quocomprehendèm o mui que a aíToctao conhocom que ella nfio podeiá du-rar, mas quo temera perder, appel-Iam para a espada, como se sò pelaespada p'.;ssa olla durar o inspirandoo pânico e incutindo o medo, amea-çando vingança, prometlem sangue !

E' o que so concluo doa discursospronunciados no banqueta do SâoPaulo.

Mas nada disso a salvará. Jà o tápodre e cahe aos pedaços. E' ingo-vornavol o sou8 procores não so en-tendem, tendo cada um diverso mo-do da pensar sobre a dirscçâo a dar-lhe o oa remédios a ministrar-lho.

|>..T[... .. ^ftbr^ptfW(!fítà*Êf

E no meio do cahos surge a idéada restuuraçâo da monarchia, davolta do regimon docahido, comoúnica labca de salvação desta pátriaquo tanto tem sofiYido. E' assim queganha torrono a propaganda paci-fica da monarchia o sua idóa jà do-mina todos os eapiritos, temendo-aos republicanos, que buscam arregi-montar-se para hostiliaal-a

Todo seiá debaldo o oa própriosrepublicanos tô.n siJo o sâo os quomais t: it!i Oh «mi para a restauração.Nâo ha duvida, olla voltará e seimpõe.

Assim pousamos e pousam todosos homens políticos que tôm acom-panhado a marcha doa negóciosactuaes.

Nestas condiçõos, como jornalis-Ias catholicos o órgão dos sentimon-tos religiosos dos brasileiro?1, sahi-mos a sou onconlro. desejando puri-fical-a do virus maçonico, liborulis-mo o impiedado.

Na monarchia passada 'ae

gozava-mos do todas as liberdades, desfruc-lavamos todos os direitos do umapátria livre, se o Brasil florescia eratodoa os ramos o era considerado erospeltado no extrangeiro, posandomeamo na balsnçi política, existiaentretanto um governo maçonicoque peraeguia o nianiet iva a Egreja.

Foi naquelle tempo quo mais a >f-freu a Egreji no Brasil, vendo seusProhdoa arrastados ás prieõo* pelamaçonaria, quo tripudiava sobre ainnocencia e escarnecia da Egrejacantando antecipadamente seustriumphos.

A Egreja não tinha liberdade, nâoconhecia independência.

Foi pela maçonaiia que cahio a

monarchia o sua quóda foi comoum castigo.

hlla dovia expiar sous crimes o opovo devia soffrer por sua voz. Tudofoi o é providencial o esta naçãodevia eer castigada por que o morocia.

Queremos pois, hoje a monarchia icomo sempie, o venha ella, poré mpurificada, acrisolada no cadinhodos sofTriraünl08.

Venha ella unida a Deoa e profun "

damento catholica, sem do modoalgum sujoitar-8a á influencia maço-nica o muito menos querer acompa -nhar o liberalismo impio.

So vem rohabilitar este povo, ro-generar os costumes, salvar o Bra-sil, deve ser christã e dar plena li-berdade o independência á Egreja,concedendo-lho todoa os direitos ad-quiridos.

Não queremos mais o padroado onem a Egreja precisa de tutella.

Fora deste terreno, desto program-ma, a Egroja saberá deíTender suasliberdades o os oalholicos sustentarseus direitos e independência.

Somos monarchistas, mas conho-cornos quo ella devia ser castigadao este povo d6via BoíTrer.

Só pelos acilrimentos acrisvdam-sjeas virtudes, purificam-se os senti-mentos o volta-so a Deos.

A Egreja não pôde ser impuno-monto perseguida e nem Doos expal-lido da sociedade.

« 0 Apóstolo »

Ainda uma vez pedimos aos no*-eo3 assignantes em alrazo, queirammandar saldar seus débitos. A' no-nhom ó oxtranho o grande prejuízoqun tomos o as difficuldades com quoluctamoa pela falta de pontualidadenoa pagamentos, devendo compre-handor-se que as despezas são indis-ponsaveis.

Fazondo do novo eato appello, os-poramo8 do caracter o probidade docada um ser satisfeito nosso pedido.

Toda quantia podo ser remettidaom carta registrada com valor de-clarado, pago o porto à nossa custa.

A mentira na republicaContinua a republica na sUa mar-

cha destruidora com o alvião á mâo,firmando-se sempre na mentir*. De-eejando ella, como so po less**, aca-bar com todoa oa monumontos dimonarchia o apagar sua memória,ainda uma voz se volta para o gradilda praça da Acelamaçao.

Tendo o governo provisório man-dado cortar todas ascorôaa existan-tes naquelle gradil, mandou agora aperfeitura cortar os eacudoa e Ira-pingir nos granisa buracos uma es-treila l

E' o cumulo do ridículo este medovão da monarchia, este procederselvagora, este o lio contra as coroasdo gradil da um jardim.

Poderae-ha acabar com a histo-ria, com os arcfiivos e todos os do-cumentos existentes ?

Nâo è ridículo quebrar-se as co-rôaa e deixar-so nos portões a datada inauguração ?

Quem acreditai â que ncqucdles bu-racos feios o mentirosos fossem pos-tas as taes estreitas que nada signifi-cam, nada exprimem e destoam dabelleza artística do gradil?

Um verdadeiro anachronismo eum modo indigno e selvagem de fa-zer-so desapparecerem os mais bel-los monumentos de:sta cidade, comoso com taes destruições se posaa ar-raigar no coração do povo o repu-blicanismo.

Nâo ó só a espada e o alvião ossustenticalos da republica, ó tam-bom a mentira.

A republica lyrannisa, destròa emente á n^ção, sem fazor cousa ne-nhuraa.

Quo existe desta republica, quedemonstre ler trabalhado para oen-grandecimento ou mesmo ombelle-z imenlo desta ciJaJe ?

Nr»da, só destroços.

Uma eleição préviaPor 66 votos quo lhe foram dados

em uma reunião do amigos, foi eleitosenador por esta capital o Sr. LuizDelphino, que dove euar cheio de sipor tão grande votação, o muitotriste o Sr. Rangel Pestana, quo aòtovo 9 votos l

E era conseqüência lem f>e pre-gado cartazes em todas as esquinasrecommondando a eleição do eleito!

Nada ó do admirar hoje em quês-tõea eleitorae*. que sabemos cornoellas se fuzem no actual regimon deabstenção o subtracçâ i do votos.

E' tudo fácil, comtanto quo os olei-tores compareçam para legalizarema eleição.

Sn foi elttito senador Ariati ie-s Libo, que não linha 66 amigo*, porquenâo poderá ser o Sr. Delphino, queos tom 1

Em eleições podemos orgulhar-ne, nom a America do Norte nospassa.

De-^canco o Sr. Rangel Pestana onfio oncommo Je mais a seus amigos,porquo es'á decidido qne todo oeleitor ido ha de votar no Sr. D-*!phira.

Felizmonio nâo sora«"»s eleitores.

Origem dos Sete Dominço3de S. Jo3é

L"raos na Vos d* Sinto i ntano ía A origara dosta devoção, vu'gar-

mente chamada das Site Dorese dossele gozos de S. José, fan la-33 na pro-pria natureza da eouaa; porque 6natural ao horaarn alegrar-se oudoer-so cora o objecto amado ; e ha-vondo S. José, durante sua vidamortal, ti lo motivos especiaaa para;sentir dôree o prazeres siigaUre*,!razão ô que sous verdadeiroa devo-'

tos se entristeçam ou se alegrem comelle, praticando a bella devoção dosSete Domingos.

E' esta a remota origem de praticatão piedosa o conhecida; mas acausa próxima é a vontade do Pa-triarcha S. José manifestada a doisreligiosos Franciscanose confirmadao indulgenciada pelos SummosPon-tifices, como conita dos dados se-guintea :

Navegavam dois religiosos Fran-ciscanos no marque banha aa costasde Flandres, quando se desencadeouuma furiosa tempestade qua subraer-gira o navio com trezentos passa-geiros quo dentro levava. Diapoz adivina Providencia que os dois filhosdo Seraphira Chagado se agarras-sem a uma taboa,. sobre a qual seconservaram durante tros dias, entrea esperança da vida o a certeza damorte. E-ara elles muito devotos deS. Jjsô o confiados o,n sua valiosaprotoeção fo lha encoraraendararaco.no a verdadeira taboa do salva-çâo. Sua oraçãj foi attendida ; atempestade cassou, o cóo se desço-brio, o mar acalmou e a esperançarenasceu ora saus corações ;>do ro-pente, um mancebo cheio de graça emagestade lhes apparècou diante,offorocendo-se para lhes servir depiloto, levando 03 a termos de sal-varaento ; o que fez com tanta foliei-dado quo ao cabo de pouco tempos-ltavara já em terra salvos do tãoeminente porigo.

Então os dois religiosos so lança-rara aos pós de seu libartador e ha-vondo-Ihos em afíecluosas palavrasmanifestado seu eterno agradoci-mento, rogavam-u'o encarecidamen-to quo lhes dissesse quem era. «Eusou José, respondeu, e se quoreis fa-zer cousa de mou agrado rosai devo-tamento todos os dias sete vezes aoração do Pa^rre Nosso e da Ave Maria,em memória das sete Dores que affli-giram rainha alraa, e dos sete Gososquo consolaram o mou coração om-quanto vivi sobre a torra na com-panhia de Jesus e Maria.» Ditoiato desappareeou,' e os religiososgratos a lâo singular bomfeitor nâoesqueceram jamais durante sua vidaa dovoçâo por ello enainada.

Dosdo então esta aanta devoçãocomeçou a divulgar-?e, mais a mais,com muito proveito dos flois. OsSuramos Pontificas a enriqueceramdo indulgências ; Gragorio XVI con-cedou em 28 de Janeiro de 1836, aquem a praticasse durante sete do-mingos cons9cutivo3, 500 dias do in-dulgencia era cada domingo, e no se-limo indulgência plenária ; e Pio IX,a 1 de Fevereiro le 1817, indulgênciaplen iria era cada ura doa domingos,a qual ae polo applicar palas almasdo purgatório.

En qualqmr época do anno aepodem lucrar estai indulgências ;porém o tempo maia opportuno pa-rece aor nos dominga? qno anteoe-dem ou seguem immedutos à íe?U

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.;'./-r-.:\.

Sexta-feira 8 de Maio de 1896n i a—

do santo, ou em circumstancias cri-ticas e moment03as, como para umconhecer sua vocação, para so con-seguir a conversão de algum pec-cador, ou o bom exilo de algum ne-

gocio que respeite a gloria de Deose bem de nossas almas.

Ninguém, pois, deixa de pralicartodos os annos tão santa devoção

porque proveitoso ó offerecer a SãoJosó oste pequeno tributo de amor ereconhecimeuto pelos favores deliealcançados, e assegurar no futuronovas graças espirituaes e corpo-raes.

BÍ3pado de Goyaz

Consta que o Exm. e Rvm. Sr.D. Eduardo Silva, digno Bispo da-

quella diocese, resolveu a mudançada Sé e Seminário para Uberaba,onde deve e«tar S. Ex. Rvma. emJunho.

Nossos parabéns aquella impor-tante cidade mineira.

Sem commentarios

O Jornal do Commercio publicou nasVarias este officio do Sr. FeliabelloFreire, quando ministro do Sr. Fio-riano era 1893, officio que devo ficarregistrado, porque ô provável queo dito Feliabello, autor da Historia daRevolução de 6 de Setembro, não o tenhaincluído em sua obre. Equerumlalhomem escrever a historia I

« Gabinete do ministério da f izen-da. Rio de Janeiro, 22 de Dazembrode 1893.

Sr. director da recebeJoria doca-

pitai federal.—Não sendo estranhoao governo o facto aliás criticavelde empregados, cujas opiniõea po-liticas s-âo contrarias ásactuaes ins-tituiçÕ ;s, e sendo condição essencialao funccionamento regular da admi-niôtraçâo a maior confiança o lealdade no funccionario, vos ordeno

que me informeis se na repartição

que dirigis ha algum empregadocujas opiniõ 8 sejam contrarias ásnossas iiiflituiçõea.

Chamo muito directamente vossaattençâo sobre o valor da informa-çáo que peço e da qual vão emanarresoluções deste ministério, Mlion-tificando-voa que sereis o único res-

ponsavel por qualquer omissão ouexcesso que dóm logar a actos injus-\08.—Felisbello Freire. »

O diploma ó firmado pelos aeguin-tes signatários : Suv.'. Gr.\ Cornm.'.Gr.'. Mest.: Manoel Becerra, ex-mi-iiiatro das colônias, ex-senador,deputado ás cortes, 33.-.; IsidoroVillarinho dei Viilar, -32.'. D. JoãoBrovo, 33Gr.-. Chanc, João UtorFernandez, 33.*. « E naturalmenteeste diploma, diz cora graça a V02 de

Sinto Antônio, áo Porto, não o ha deconsolar em meio das ailiicçõea quelhe tem occasionado a desastrosacampanha com o Negas africano...»

— Segundo a Gazela de França,trata-so agora, em Roma, de umadescoberta, cujos resultados inte-ressam summamento à piedadechris-tã. L' a descoberta das minas dscasa em que habitou a SantíssimaVirgem Mãi de Djos, depois da mor-te de Nosso Senhor, e onde ellamorreu.

Esta casa não eotá situada em Jô-rusalóm, como se presumia, mas sima três legoaa do Epheso, no logarindicado nas revelações de AnnaCatharina Emmerich.

O Rvd. padre Paulin, superior daresidência dos Lizari=tas em Srayr-ma, tendo lido a Vida da Santa Vir-

gem, eacripta segundo &s revelaçõessupracitadas, com disposições iuteiramente oppostas à cre lulidade, no-

tou, comtudo, o logar em que a vi-denle descreve detalhadamente a

casa onde a Santa Virgem habitoucom S. João, e onde morreu, segun-do as mesmas revelações.

Resolveu, euifim, percorrer os lo-

Gollegiadade^. Pedro

Realisa-se hoj*,na egreja deS. Pe-dro.ás 11 horas.o concurso para uraacadeira vaga daquella collegiada.

ra, nâo pòle acabar comsigo expri-.doa os oilo dia. uraa profissãomira sua satisfação, e a aua espe- publica da alheismo, com a escan-

Roma

O Dr. Lapponi desmando formal-mente os boatos alarmantes sobre asaudado Santo Padre.

L°âo XIII continúi, com alonga-vidade secular dos Pecci, com alucidez prodigiosa de seu espirito, adispensar ao serviço da Egreja umaactividado que não foi vista nos seus

predecessores.Elle ô para tudo ; sermões quares-

mães, recepçõos officiaea, audien-cias a peregrinos, celebração quoti-diana do santo sacrifício da raUaa,onde elle mesmo distribuo a com-munhão, reunião das Congregaçõesque elle preside de direito, etc.

Que Deos o conserve ainda pormuitos 'annos, deve ser o pedidoconstante de todos os cstholicos.

— S. M. o rei Uiiberto de Itália éfranc maçon do gráo 33. DU o LaCroiz, de Pariz, que elle entrou namaçonaria, e saodo admittido depoisde unanime deliberação do supremoconselho xO Grande Oriente Symtolieode Hespanha), a 18 de Março de 1895,como membro do supremo conseibob espanhol.

gares indicados.Oi exploradores, tendo partido, a

pó, de Epheso, chegaram depois detrês horas de marcha a uma monta-nha situada â esquerda do caminho

que vem de Jerusalém e de cujocimo se via Epheso eo mar.

Percorreram-na, por rauüos dias,sem nada encontrar; finalmente,

quando já es-tavam paia abandonara8investigaçõ)s, desanimados, \ô:n-se em presença das ruinas de uraacasa de pedra e compo-la de duas

peças, uma anterior e outra poete-rior.

Da inspecção minuciosa das ruínasresulta que tudo corresponde exacta-monte ádescripção de Anna Citha-rina Emmerich.

Panaghia Capouli ou Porta da Vir-

gem ó o nome do logar.O Rvd. Padre Eachbach, aupe-

rior do Seminário Francez, que visi-tou esses logaros, por oceasião desua ultima viagem ao Oriente, pôz oSinto Padroe oa Cardeaes ao factodéaUt descoberta que tão vivamente

OPapa, os Cardeaes e a arbitragem

Lemos no Jornal do Commercio:a O Cardeal Gibbons, Arcebispo de

Baltimore, o Cardeal Logne, Arce-bispo deArmagh, primaz da Irlan-da, e o Cardeal Vaughan, Arcebispode Westminster, isto ó, oa três Car-deaes do língua ingleza na Europa

(o quarto ó o Cardeal Moran, deSydney, na Austrália, Nova Gallosdo Sal) publicaram um manifesto,convidando a rpinião publica a re-clamar o estabelecimento de um tri-bunnl peraíansnte de arbitragem,

para substituir entre as raças de lin-

gua ingleza as decitõessanguinolen-tas da guerra.

E«se documento, que tem a datade 5 de Abril, domingo do Paschoa,expõe que o projecto ha de oncon-trar, &cra duvida, muitas dífriculda-des praticas, mas affirma que taesdifticuldades nâo eão insuperáveis,so o desejo de aa vencer fõr sinceroo geral. Nos séculos, om quo as na-

ções da christandade eetavam, uni-dasom uraa só f$, existia urn tribu-nal de arbitragem ; o hoje mesmo,não se está vendo que muitos paizesappellara para esse mesmo tribunal?

Os três Cardeaes continuam comas seguintes observações:

A fundação de urn tribunal perma-nente composto, por exemplo, derepresentantes aulorisados de cadanação soberana, munidos do podorde nomear juizes o árbitros segundoa natureza dos contlictos suscitados;o reconhecimento por, todos de prin

rança de que Deos ha de coroar como exilo mais feliz esses louváveis es-forços.

Aproveito o ensejo de apresentar-vos os protestos da minha maisisin-cera consideração. »

E' muito louvável esta idóa queterá mais fnça para garantira pazdo que os exércitos permanentes.Idéa santa e caridosa, deve ser ac-ceíta por todas as nações.

« D. Quixote »

Foi destribuido o n. 60 desta ro-vista, do Sr. A. Agostini, que muitobem se oecupa dos factos da actua-libode.

Asylo de meninos pobre3 do Ceará

Quantia já publicada... 1:410$000Conego João Aureliano

Corroa dos Santos.... 10S0O0Tenente-coronel Vicente

Osório de Paiva ÍOSOOO

Total 1:4305000Continú 1 aberta a subscripção.

«Revista Maiitima»

Recebemos o fasciculo do Abrildesta importante publicação, quemuito honra a imprensa nacionl.

0 catholicismo nos Estados-Unidos doNorte

O annuario catholico dos Estados-Unidos para 1896, que acaba deapparecer em Ntw-Yotk, contem da-dos curiohissimo8.

O numero do catholicos aclual-• .An„iou„ lí.r.ít.rwU mente naquelle paizôde 9.419,/UJ.

cimos ceraes definindo o limitando . ...Wrt r\nnl.-i Aa viola lupr iliiri :< I flfla joiiudicçâo desse tribunal, e as

os interessou

Congresso

Jâ se acha nosta capital nossoillustro amigo e collega padre Oym-

pio de Campos, digno deputado fe-deral pelo Estado de Sergipe.

Nòs o cumprimentamos.

Vehiculos automóveis

Uma revista americana, o Ccsmopo-Ulan, de N.w-Yoik, está tralando de

organisar para o dia 30 de Maio,uma corrida de vehiculo8 automoveis.

A totali iade dos prêmios ascen le

ásommadetres conto, de réis. A

pista será de New-York a Irvington,ida e volta, ou sejam uns 81 kilome-

ctau-sas quo deveriam pertencer ásua alçada, fazia nascer novas ga-rantias de paz, que por certo exer-Cbriam influencia sobre a christan-dade. Um tribunal internacional áarbitragem deste gênero formariauma eogunda linha de deíeza, de queapenas se lançaria vialo depois deesgotados os recursos ordinários dadiplomacia. Elletaria, pelo menos,a vantagem de demorar o rompimen-todas hostilidade» ató ao momento,em que a razão e o bom senso tivoa-sem pronunciado solemneraonte asua ultima palavra.

O Daily Chronicle, que abrio nassuas columnas a humanitária cam-panha em favor da creaçâo do umtribunal permanente de arbitragemintornacioníd, recebeu do CardealRampolla a seguinte carta, escriplaera nome de Leão XIII, constituindouma adhesâo sem reserva da SantaSó á idóa da arbitragem, que decidi-lamente ganha adeptos nos meiosmais diversos e dos partidos maisopposto1»:

« Entre os dons man preciosos, queo Divino Red.mptor concedeu aomundo figura o da paz, e o seu de-sej \ o !>eu ra8Í. ardente desejo, eraque a paz reioasse sobre a terra.

E', pois, com razão, que o Sobora-no Pontífice, como Vigário do Prin-cipó Eterno da Paz, deseja cooperarem tolo. os eaforçoe, que tendampara manter a concórdia e a uniãodos cor ções entre o. diversos paizesdo mundo.

Por esse motivo, Sua Santidade,informado-por mim do ardor, coraque promovei, a instituição da um

No ponto de vista territorial, 08Estados-Unidos estão divididos eraquatorze arcebispados e setenta e umbispados. Entre os Arcebispos con-ta-se um Cardeal.

10.348 padres, sendo 7,756 secula-res e 2,592 regulares, acham-se espalhados pelo paiz.

Tem 9,501 egrejis, não compre-hendendo 5,393 capellas.

O mais interessante, porém, ô oprogresso qua vai tendo naquellepaiz o catholL>8Ímo; eu um anno*ómente, o numero de seus fiais tove oaugmento de 332,943 indivíduos.

Ordenaram-se mais 285 padres,coostruirara se 292 egrejas e o nu-mero dejalumnos doe recothimen-tos calholicos foi augmentado com21,287 creanças.

tros, aproximadamente.A freqüência cada vez mais nota-

vel destas experiências demonstra

que o aalotnobüiamo ettà fi-zendo tribun.l permanente, que harmoni-se

«andes progresso, ara todos o.j s 8 disser, çõm internacionaes, e pre- <

paizes do mando. ' **"* os pof o. do. perigo, d. guer- cri

Navegação

Pela Noticia nos foi offerecido umcatalogo do. vapores que deverãoentrar e sahir deste porto duranteeste mez de Maio.

Agradecemooe.

SECÇÀO INSTRUCTIVA

ONDE ESTAMOS?

dalosa profanação do domingo. Opovo baptÍ3ado que não respeita odomingo ó um povo que não tem re-ligifto publica ; e o povo que nâotom religião ô, como povo, um povoalhou.

Ainda hoje por sei luxo infrene,por sua febre de gozos, por sua in-dífferença em matéria de religião,pe-ta zombaria liripla dos seus jornaes,conti úi escanialosa.nente com suarny&teriosa influencia a levar as na-çõ3s ao ponto de abandonarem ochristianis.no.

Mas advertências não tem faltado.Deos que a ama ainda, lhe tem falia-do ora por beneficies, ora por fligel-los. Ptr todas as lôrmas lhe temdito: Volta a mim, Israel desobedienti,eeu le perdoarei: Revertere, aversitrisIsrael, ait Dominus, et non avertam fa-ciem meam avobis. Aos avisos do cóoaceresceram os da terra. Mil vozesamigas lho clamaram quo por suaobstinação no mal chamava sobrasua cabeça o í*gr da colara divi-na.

A sua própria experiência não temcessado de lha repetir que leva cami-nho errado. Para diffarença das ou-trás nações da Europa, a França,ha quasi ura soculo, parece tomadada dança de S. Vito.

Sempre inquieta, sempre agitada,ô como a agulha de diamante quoperdeu o polo. Lançando-se de re-voluçâo em revolução, imagina en-contrar no fundo do precopicio oquo perdeu e ardentemente procura.Coní-ttue-se, reconstitua se, torna adesfazer-ae. Em oitenta annos te-mos tido dezasete constituiçõas.Ensaia todas as fôrmas de governo,e nenhuma consente: qual altivo ca-vjilio que nâo dando com o seu ca-valleiro, deita por torra todos os quotentam monlal-o.

Emqnanto espera, enfraquece-se,empobrece, torna-se objeeto dele-mor e compaixão para ns outras na-ções. Que provam todavia estas agi-laçÕJS constantos? Provara as no-bres qualidades da França; provamo instineto que ainda conserva dasua vociçâo; provam que ella, aoave so de outras nações, não queradormecer no achisma, na heresia,no mutorialisrao e na morte. Querviver da sua verdadeira vida, e poraua inquietação irremediável, diz aDeos: Eu sou vossa filh t mais velha,vós me preferistes a minhas irmãsfazondo-me para vó», e meu coraçãoeslá .inquieto, eraqaanto não d<«-cança em vòs : Fecitli nos ad te, Do-mine, et irrinueium ett cor nostrwndonec requiescal in te.

Como tem respondido a França atantos avisos ? Desprezando a sua

própria exporiencia, zombando deDeos e dos sous verdadeiros amigos,a quem chama terroristas. Depois,continuando polo seu caminho, disseesta filha mais volha a suas irmãs :«Na idado móiia f.ziam acredita

que, para os povos serem felizes e

prósperos, ne -essitivam de Deos,estudo soBRg os ACOKTEcrMENTos db 1870 Jo ChrÍ8tiaiiis!HO e da Egreja ; que

B 1871 POa alOMSKHHOR OAUISB . „ ..„ f>ia»nm'quanto mais submissas lhes tossem?as sociedade., tanto mais floresce-CAPITULO XIV

... ... . . riam. Esse* tempos de ignorânciaPrerogalivas e bellas qualidades da *

França — As suas grandes (Aras. — já lá vãoArrastada ao erro, proslilue a suamissão. — A sua propagandi antkhis-tã. — As orgias revolucionárias. —Os seus escândalos. — Antes de coinlni-ter contra a Prússia, declara a guerraa Deos,

(Continuação do n. IA<

Com obstinação c.da vez maismtnoaa eil. abi está fazendo to 0

¦ Sacudi o jugo da superstição,

quanto pude. Expuhei a Deoa daaminhas constituiçõea, academias,ncienciaa, da minha publica e de

minha vida. Zombei da Egrtja e da

suas lei*s, do P*pa e de aua. excoru-rounhõea: não me arrependo, nâo.

Que mal resultou daqui p.ra »»«"

Page 3: ANNO XXXII - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1896_00055.pdf»««»•«—âW«tarf ílB/;v /."•¦•;;-¦ ¦ ANNO XXXII Sexla-ícini 8 de Maio 18% NUMERO 55 uuccia

Sexta-frira 8 de Maio de 1896

„ para minhas irmãs? A nossa ei-

vilisaçfto, a mais brilhante que ainda

vio, ó um desmentido sol- mne aos

ensinamentos do passado. »

pôde aínsolente impiedade subir

maj3? Pôde: para pôr coroa a tudo

isto, a França acaba de fazer três

cousas. No momento de marchar

contra aPrussif, declara que con-

tinüa a ser o instrumento da Revo-

luçfto e que vai fazír uma guerrarevolucionaria.

Eis aqui em que termos o notifica

à Europa por orgâo do seú chefe :

« A gloriosa bandeira, que despre-

gamos ainda uma vez deante dos quone3 provocam, é a mesma que levou

atravez da Europa asidéascivilisado-

ras na nossa grande Revolução. Repre-

senta os mesmos princípios, inspirará

as mesmas dedicações. »

Ninguém pôde servir a dous se-

nhores. Auxiliar da Revolução, a

França não podia ser o amparo da

Egreja: abandona seu* pai. Por

culpa delia, o Papa ó entregue ás

mãos dos seus inimigos, despojado,

preso, destinado talvez a ser ainda o

Luiz XIV do papado.Emfim, como para desafiar inso-

lentemente o cóo, na véspera da

grande festa do Maria, Padroeira da

antiga França, a França revolucio-

naria levanta uma estatua a Voltai-

rei A Voltaire, o corypheu da ira*

piedade, inimigo pessoal de Jesue

Christo, o blasphemador porpeluo de

todo quanto ha de sagrado entre as

nações, vil escravo da Prússia, o

ignóbil escriptor de pamphletos quemanchou cora aua baba impura a-,

mais bellas glorias da antiga Fran-

ça. Aquella que Sodoma banira de

seu seio, foi coroado em Paiiz lTal ô, em parte, a conta que a

França ha de dar perante o tribunalda justiça divina. Se a pomos dian-

te do teus olhos, pátria muito amada,ô unicamente para ontrarea em ti

mesma e afaataros do ti novas dos-

graças. Mas sabe que, so é grande a

dôr de teus filhos, maior é o desejo

de to tornarem a ver grando, forte e

feliz.

A doençs. De sobejo temos raoa«trado qiie a Frsnça se acha doente,e muito domte, isto é, criminosa emuito criminosa. Recordemos ape-na3 a sua falta maia recente. En-trando era campanha cora a Pru8-iifa França declarou a guerra a Deos.

Fez a guerra a Doos, proclaman-do-se campeft da revolução, abando-nando cobardemente seu pai o Vi-gario de Jesus Christo, e levantandouraa estatua a Voltaire, o blaspheraoincarnado. Esta tríplice declaraçãode guerra acogulou a medtda. Desdeeste momento combateu Deos con-Ira a França. Nâo ha duvida ne-nhuma: as nossas derrotas corres-pondem dia por dia a eetas grandesiniquidades.

A 19 de Julho appareceu a decla-ração de guerra, na qual se annun-cia que a França vai continuar aobra da revolução.

incrível até ao espirito humano, por Grande dep sito das Pílulas Su-

conseqüência tudo é divino ; íncra- dorif*cas de Mendes, qua curam as RIO

r>

dible, ergo divinum. Incríveis, a im-previdência e a inhabilidade ; impre-viatas e incríveis, as defecções ecapitulações; imprevistos e inen-veis, o longo cerco e o bombardea-mento de Pariz ; imprevistas e incri-veis, a desorganisaçâo universal no

governo, as ordens e contra-ordenssuecedendo-se diariamente e quaside hora em hora ; as hesitaçõas, aadiligencias, o desarranjo ora todos osserviços públicos; prova manifestado espirito de vertigem derramadosobre a França.

Donde veio elle ? A consciênciahumana o disse : O Senhor filiou so-bre a França por causa da multidão dassuas iniquidades. DepoÍ3 da tomadade Jerusalém, exclama Tito : «O céotorao por testemunha. Nâo sou ou aoausa de tantos males.» Oi próprios

grandes consumações que sâo geralmente a causa de muitas febres, ásvezes degenerando nas de má) ca-raacter e bronchites.

Também chegou o Aníi-rhouma-tico Paulistano, Óleo calmante ePós anli-hemorrhoidarios.

Também se vende erajS. Paulo,na casa Lebre, Irmão & Mello.

fi

ANNÜNCIOS

luiz de mm

«H-5'5 -1 ¦*¦ fi

OBSÃO GENIJINAKEHTE H0NASCHI3TA

SOB A DIHHKCÇXO DO

Dr. Cavalcanti MelloCoraegou a sua publicação na Corto ou Rio

de Janeiro, a 3 do Setembro do 1895.

O segundo jornal monarehista que appa-receu depois da catastrophe nacional de jl5do Novembro de 1889.

Publica-se diariamente.

ASSIGNA.TURAS PARA. AS PROVrNCIAS

Por um anno...Por seis mezes.

28S030143000

ÍASSIONATURAS PARA A CORTE

Por um annoPor seis mezes ç>

21S00O12S00O

NA

»ra aa revoiuçao. oauaauo tautuo u»b-*»»> v* r*~r—

Immediatamente soífremos uma prussianos, maravilhados de seus• i-._ r^...,..,n^.-.i /.i níu n* nu-

CAPITULO XV

BM QUE ESTADO SE ACHA A FRANÇA ?

A esta hora eskt a França em tratamento.— A moléstia. — O medico. —Ore-médio.—0 enfermara.—A vila ou amorte proposta d Frai\ça. —Carla deMelaniaA osta hora eslá a França ora tra-

tamento. Ferida no que tem de maisvital, acha-se entre a vida e a morto.Nunca era sua longa existênciahouve momento mais doenivo. Otratamento suppõe doença, medic>,remédio, onf'*rmeiro.

FOLHETIM

0 LIVRO DE JOBMamertai de nm pnllosoph» moderno

HSírurTos em fôrma ns hohaSCI

HENRIQUE PERES ESCR1CH

LIVRO PRIMEIROViviam a* candeia»!

(Continuação do n.5l)

CAPITULO 11

A SBA. OLtTA T. O SEU AUDrTORlO

derrota moral, a mais completa queainda nâo se vio. Chamo derrotamoral á imprevldencia, impericia epresiimpçâo sobrehumana com queso emprehendo uraa lucla sem pré-via preparação. Perdendo o dom da

piedade, a França perdera o do con-selho.

A 6 de Agosto o ultimo soldadofrancez deixa oa Estados Pontifícios,e nesse dia somos batidos em Wis-sembourp*.

A 14 de Agosto ti levantada a es-tatua a Voltaire, e nesse mesmo diacomeça era toda a linha do Rhenouma serie de derrotas cada vez maisdesastrosas ; e isto sem interrupção.

O medico. Vendo a França sem-

pre batida, o recuando sempre, eBoffrendo sempre humilhações de

quo nâo ha exemplo na historia, oa

povos do antigo e novo mundo pas-mam e difflcilraente crôm o pheno-mono. Em sua estupefacçâo, excla-mam com o propheta das dores :

a Como se acha separada do restodo mundo a cidade cheia do habi-tantes, a senhora das nações, tor-nou-so viuva lacrimosa ; a rainhados povos está feita tributaria. Vie-rara seus inimigos; apertaram-n'a

Cachoeira tia Tijuca

suecessos confessaram (e nòs os ouvimos) que era a justiça de Deos

quem lhe dava constantemente a vic-loria.

E assim ó, por mais que digamhojo os estúpidos negadores da Pro-vldencia. Em vez de adorarem coma fronte no pó e o arrependimentono coração, a mão de Deos que pezasobre a sua desgraçada pátria, estesdoudos furiosos pirecem ter tomadoà aua conta attrahir sobro nòs, porsuas horríveis blasphemias (3), osúltimos castigos do cóo. D.^os nâorenunciou aos seus direitos. Desgra-

çados 1 Soh forçados a reconhecer aacçao divina no insecto lamanino, e

ouaaes negal-a era acontecimentos

que abalam o mundo!

(Continua.)

DR.

DIRI01D0 PBL0

PADRE E. LEDUC

ASSIGNATCUAS PARA 0 ESTRANGEIRO

Só por um anno 503000

Escriptorio Jc rcdaeçào

53 RUA DOS OURIVES 53SOBRADO

RIO DE JANEIRO

A reabertura dsis antas teve Io-

j-ar no dia *7 de Janeiro.Recoramenda-se ás Exmas. fa-

Tiiilias.

PliOSE

HlJjtfiJrM &D11.&Acha-se á venda em nossa typo-

graphia a interessante obra de nossoestimado collega

Padre Eu ri pedes Pedrinha

s mirai fAfl

IIARMO \IUiVSde diversos modelos, aeham-se á venda no estabeleeimen-to de F. GUIGO.\.

9 RUÍDOS OURIVES 9Alugam-se, caaoôrtam-39 a aSaam-se

PIANOS

TÍMIDO» mmmu

(3) Eis aqui uma, entre muitas ou-

trás, proferida com applauso dos

espectadores em um dos ciubs de

Parii, emquanto as bombas prussia-na» fulminavam a cilade : « Chegou

o momento de substituir a theologia

e a methaphysica pela geologia e so-

ciologia.» Depois, dando com o pu-nho em cima da mesa, exclama o

energúmeno : « Eu nâo temo o raio,de todas as partes ; enriqueceram-se cidftdft08 . aborreço a Deo*, o mise-

' ' : /11" ''' "'•r^'"n- ravei Deos dos padres, e quizera,corao os Titans.eacalar o céo para ir

apunhalal-o.»

do seus despojos. (1)». E acrescentam : « Todo isto aconteceu por queo Sonhor faltou sobre ella por causada multidão das suas iniquida-des: Quia Dominus loculus est super

tam,propter, mulliiudinem iniquitatum

ejns o (2)Tem razão os povos. Nos desastres

nctuaea da França ô tudo imprevisto,

(1) Thren., I, 1.

(2) Ibid.

ÀPEDIDOS

E' aqui, no Rio de Janeiro

na Drogaria Sul Americana, queacaba de chegar um novo sortimen-

to dos preparados pharraaceuticosde Luiz Carlos.

———*—*

A. VIDADE

| BEiraiOTOJá se acha á venda, exclusiva-

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S. PauloE nesta typog-rnphla.

que acaba elle de publicar.Som ser um romance, nem um tra-

tado, sáo os TÍMIDOS ENSAIOSoma interessante collecçào de gran-de variedade de assumptos em prosae verso, que offorecem verdadeiro,serio e útil entretenimento ao leitor.

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SÉTIMO CENTENÁRIODE

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PHOTOTYPUSReproducções do quadro deMurillo

Pm Sanliaj-o aquillo nao fora mais quo um tado maior, coroado com oslouro* d» gloria, vi

Aos Rvms, Srs. SacerdotesO mais antigo e único habilitado

era vestes ecclosiasticas, R. AntônioBaptista, ó encontrado nasuaotB-cina, á travessa do Ouvidor n. 1,onde faz vestes por preços sem com-patidor, a muita o<*rfaicào.

NO

Santiago Qainbonei chegou a Msdrid no di»

8 de Novembro de 1823. GuUra doo* dias em

andar as dez iegoii pe separam a antiga cid-.de

du margen- do Henare», da ani.g» tllb du uno

e do medronheiro.

passeio, dur»nteo qual apanhou um pouco de

pó o seu cossado e telho fito de estudante.

Nunca estivera cm M»drid, e causaram-lhe

grande eífeiio, como era natural, a formosa e

larga rua de Àlcala, a Porta do Sol. a buliçosa

Praça Maior e a populosa rua de Toledo, para

onde se encaminhou em demanda das estalagens

da Cavo Biixa.

Acostumado ao inalterável socego das aldôas,

a «ssa ausência de movimento, qoe convida à

meditação, vendo aquelle íerv*douro humano,

o febril movimento das ruas da coroada villa,

sobresaltou-se a ponto de suspeitar se na grande

cidade, residência dos reis, dos embaixadores,

dos políticos e dos agiotas, suecederi» alguma

cousa de extraordinário.

E effectivamente alguma cousa suecedia em

Madrid, e alguma cousa de importância, que era

pabulo e eoramenUrio da todas as palestras

porque no dia seguinte. i»to é. a " de Novembro.

devia nada menos que ser enforcado na praçada Cevada um herôe. um homem, um valente

general, a quem, poucos meie» antes o povomadrileno vira entrar, rodeado de luxuoao es-

cloriando-ocomo a um seroi-den»

Este herôe, este miliur, cujo nome fora então

acclamado e abençoado, por uma dessas mud.n-

çu freqüentes e contraditórias d. -JOTltica, «ha-

va-se no oratório carregado da ferros, esperando

a hora suprema do seu raarirrio.

Pobre fragilidade humanai Tio remtadlç»,

Uo propensa as mudanças da fortuna, ecoro-

tudo, tâo apegada e rendendo sempre lantotn-

boto aolamoso vorsiculo do rei dos cânticos;

Vanitas -xiniraíun»/

Mas volundo a efíervesconcia que Santiago

aottva em Madrid, aos corrithosque via fallan-

doas portas das loja», d.remos q« o horò* qoe

e.lava no oratório chamava-se D. Raphael dei

Riego, fogoso caudilho da liberdade, a que» a

brutal reacçio daquelles í.nalissimos tempos

sentenciaram a morrer num patibulo; e como

.« isto nio bastasse P»ra humilhar um valente

general, ped"'»"* sob » P*n* 4* UrC%* P?,° ^

aceusador D. Domingo Suarea. cora crueldade

e sanha próprias dos séculos barbam», que o

rto l). Rsphael dei Riego « fosse executado n»

L,rca, com a condição indispensável de que do

na* Cabeças de S. João, onde elle levantara o

grilo de liberdade c reb lilo ; e um dos quartos,na cidade de Sevilha, outro na illu de Leào,outro na cidade de M-I»g*, e o outro na corte,nos locaes do coitnme e como principae* pontosonde o criminoso Riego excinu á rebel iâo !ele, etc •

Pedja-M também na accu«açio, e concedeu-sepor fim, que o infame Riego fosse conduzido aocadafatío, arrastado pelas ruas numa esteira oo

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tratando-se da um maroto, de um assassino, de

um ladrào negro, como das columnas do sett

periódico El ResUtantdorcbamava aos liberaes

o nunca assaz ponderado, furibundo e sanguina-

rio frei Manoel Martinez, redactor em crVf»,

cujas iucubraçô-s jornaltslieas hziam lembrar

Marat, o amigo do povo, e cujas predica» do

púlpito abaixo, traziam à memória o» raios e a»

excommunhftes do século XVI.

IE afinal de contas, frei Manoel Martinez fazia

b-m, e pouco tardou em demonstrar-lh'o o seuqoe formatou a accosaçlo lhe nao oceorresse

pedir qoe fosse coberto de pez o corpo de Riego,e que durante o transito fosse a feroz plt be ap-

plicando-lhe tochas acce«a*; verdade é quenesse caso o cadáver ter-se-hia convertindo emcintas, e nao houvera tido o fiscal o prazer depedir qoe fosse esquartejado, realisando assimo seu sonho dourado.

Mas Santiago ignorava enlio o que auccedíaem Madrid, e sobretudo do que era capaz oque p^r aquella época se chamata o bando doAnjo exterminaãvr, sociedade terrivei, compôs-ta de sacerdoies e frades fanáticos, que desço-nhecia a tolerância, a mansidão evangélica, c

fjrca, com aconaiçao w—r—r-?»- — *¦— •-.,,•

cadáver wdeatawmbraaae a cabeça, poslando-a formulava raios de extermimo desde o púlpito,

amado rei Fernanbo VII, dando-lhe uma conezia

na cathedral de Toledo, e depnis uma mura piradescanç-ar das soas tarefas periodiqueiras.

O singlo aldcâo de que nos oecupamos tio

pouco perdera o tempo lendo as Gnzetas daquel-

Ia época, senío houvera vislo com horror, queno espsço at d«oito dias, de 24 de agosto a

12 de Se'embro, 112 pessoas tinham sido eníor-

cada» oa fuzilada», pelo tô delicto de amar o

progresso, e ter querido defender com as armas

na mio, p-imnro a iodepenlenciada sua pátria,e depois a liberdade e a conslituiçlo jurada pelos»u rei.

fÇhntinia}.

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