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    Cláudio Gianfardoni - ®®®®® direitos reservados - www.claudiogianfardoni.com

     JOSÉPELINTRA 

    Quem não conhece “Zé Pelin-tra”? Com seu terno branco,gravata vermelha e chapéu pa-namá é o típico malandro cario-ca, teria vivido na Lapa como umbom malandro, mandingueiro,

     “doutor” e capoeirista.

    Zé Pelintra é uma figura caris-mática. Onde se manifesta, logoatrai a atenção de todos. Sempre

    brincalhão e galanteador, para tudotem uma boa solução, aos moldesdo bom malandro ensina a viverbem a vida e a ajudar ao próximosem deixar de ajudar-se.

    O bom malandro ensina queexiste uma malandragemespiritual, e que esta se caracterizapelo jogo de cintura com asadversidades da vida, ensina quetemos que saber esperar a hora

    certa, ter fé em Deus e ajudar aopróximo sem olhar a quem.

    Zé Pelintra, como bommalandro que é também nosensina a estar alegres e de bemcom a vida e assim a nos darmosvalor; cantar, dançar e estar juntode quem nos ama.

    POR ALEXANDRE CUMINO

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    Página -2 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

    Muito mais que um jornal - A sua religião em fascículos...

    É uma obra filantrópica, cuja missão é contribuir para o engrandecimento dareligião, divulgando material teológico e unificando a comunidade Umbandista.

    Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores,não refletindo necessariamente a opinião deste jornal.

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    EDITORIAL: A experiênc ia de se fazer um jornal é apaixonante. Pensar no

    conteúdo, na forma de apresentação, nas fotos, enfim, em todas asetapas de produção e distribuição faz com que a equipe envolvidanesse processo desenvolva um grande amor por todo este trabalho.Embora o termo paixão remonte a algo efêmero, é gratificante para anossa redação perceber que após 7 anos de circulação nosso amor poreste trabalho só cresceu, e isso faz com que a cada edição tentemosnos superar.

    Nesta, de número 86, apresentamos aos nossos leitores uma grandemodificação em nosso layout. O nome do jornal agora dá mais ênfase a

    motivação que levou ao nascimento desta publicação: A nossa UmbandaSagrada, ainda menina neste plano material mas em desenvolvimentoconstante, confiante de que cumprirá a sua missão.

    Na capa temos Zé Pelintra, uma das entidades mais populares, e emvirtude disso, uma das mais vilipendiadas por aqueles que desconhecema beleza e a profundidade de nossa religião, entre eles o Papa BentoXVI, que em sua visita ao Brasil ignorou as lideranças das religiõesgenuinamente brasileiras, ainda que uma médium tenha interferido noclima para que essa visita transcorresse da melhor forma possível. Nãoimporta. A Umbanda tem muito a oferecer, e um pouco desta riquezaencontra-se cuidadosamente colocado nas páginas à seguir. Boa leitura!

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    JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007  Página -3

    ou católico, apostólico, baiano.Sou devoto de Santo Antônio ede Nossa Senhora do Carmo.Entrei no candomblé, tardiamen-

    te, aos 20 e tantos anos, pelas mãosde Luiza Olivetto e Lícia Fabio, que mepediram para ajudar nas obras derestauração do telhado do Terreiro doGantois.

    Fui consertar o telhado do Gantoise o Gantois consertou minha vida. Ocandomblé não é uma religião. É umculto. Culto aos antepassados, àsforças da natureza.

    O candomblé é moderno.

    Ele já era ecológico antes quea ecologia entrasse emvoga.

    Ele é avançado. Nãoexclui opções sexuais. Aocontrário, acolhe. Osdeuses do candomblétêm ira, inveja e raiva.Xangô é colérico. Oxum éciumenta e chorosa.Ogum tem o pavio curto.

     A religião católica querque os homens sejamdeuses. No candomblé,são os deuses quebaixam nos homens.

    Não é muito chiqueser do candomblé. Pelomenos na parte do país emque eu vivo. Como toda culturavinda dos vencidos, é visto como des-vio, coisa de gente desajustada ou deartista. E confesso que isso, ao contrá-rio de me afastar dele, sempre meinstigou a caminhar contra o vento. To-da sexta-feira, vejo, aqui e ali, o olhar jocoso com que algumas pessoas meolham vestido de branco.

    Neste momento, sou judeu. Adoro

    como os judeus se afirmam pelo mundousando suas barbas, seus quipás eseus casacos longos, onde convêm eonde não convêm. Aliás, como estu-dante bissexto de cabala, vejo cons-tantemente as similaridades entre pro-cedimentos do candomblé e do ju-

    O Papa e o CandombléNIZAN GUANAES

    ESPECIAL PARA A FOLHA DE SÃO PAULO

    daísmo. Eles também se preocupamcom olho gordo, eles também passamfrango no corpo, eles também se ba-nham em sal grosso. Enfim, há muitassimilaridades entre o candomblé e acultura judaica.

    O candomblé é, e isso precisa ficarbem claro, o culto do bem. Tantas ve-zes confundido com feitiço. Ele é

    magia. As grandes mães-de-santo daBahia se dedicavam sempre ao bem eà luz. Se, aqui e ali, alguém usou essespoderes santos para o mal, é des-caminho. E contra ele a força deve terse voltado com certeza.

    O catolicismo não pode ser julgadoa partir de padres pedófilos. E ocandomblé não pode ser julgado a

    partir de pais-de-santo picaretas queficam se exibindo na TV ou fazendomacumbas perversas.

    Tenho certeza de que na hora emque o Santo Padre pisar no Brasil,todas as mães-de-santo do país e seusfilhos e filhas estarão rezando esaudando sua Santidade.

     Ainda que a igreja não tenha sidonem seja tão generosa com o can-domblé. Mas o candomblé não está nemaí. Queira Roma ou não, na Bahia,igrejas e terreiros convivem e seabraçam. E isso é mágico.

    E candomblé é magia. Aquela ener-gia que a gente sente na Bahia vemdele. Aquela comida vem dele. Aquelamúsica, aquela batida vem dele. Aquelasensualidade e aquela pimenta vêmdele.

    Sua Santidade, por ser padre epor ser alemão, talvez não tenha omesmo jogo de cintura para assimilartudo isso.

    Mas meus olhos e meu coraçãonão podem negar o bem que mãe

    Cleusa me fez. O bem que mãeStella me faz. Coisasinexplicáveis que eu não

    entendi. Mas presenciei.E não se pode negar obem e as coisasmágicas que elasfazem pelos pobres. Ocandomblé sempre foie continua pobre. Nãotem catedrais, nemTVs, nem rádios. Nãofaz coleta de dinheiro. Ao cont rá ri o, asgrandes mães-de-san-to doam. Ao invés delucrarem, vivem

    modestissimamente. Evivem consumidas dia e

    noite por todos aqueles queas procuram por um amor, pelo sossegoperdido, pela paz nunca encontrada,pela esperança de cura ou de um ama-nhã melhor.

     Vi mãe Cleusa, minha linda mãe doGantois, morrer muito cedo, estressadapor sua luta e sua dedicação à causade sua mãe. Causa que hoje mãe Car-mem, irmã da falecida, conduz com

    garbo, doçura e carinho. Vejo mãe Stella, a maior mãe desanto do Brasil e a mãe de santo queeu escolhi, do alto dos seus 80 anos,consumir seus dias a dar ao povo pobreda Bahia, luz e esperança a setores dasociedade onde geralmente a luz eesperança não chegam.

    Mãe Estela vive franciscanamente.Nunca fez voto de pobreza. Porque ospobres não precisam desse voto já que já são pobres.

    O candomblé foi perseguido nopassado pela polícia. Hoje é perseguidopelas igrejas evangélicas. Que escolhe-ram o candomblé como bode expiatórionum marketing infame. E batem dia enoite no candomblé. Diante do silênciolamentável de todos nós.

    Bisneto de preto, neto de pobres,filho da Bahia, de mãe Cleusa e mãeStella, teimosamente digo não a essa

    perseguição implacável. E defendonosso direito democrático de acreditarna força do trovão, dos mares, dovento e da chuva.

    Pode ser primário, mas é lindo. Quercoisa mais bonita do que acreditar queos deuses podem baixar entre oshomens em lugares tão pobres onde

    nem a saúde, a educação e polícia seinteressam em ir?

    Por isso saúdo sua Santidade epeço a Xangô e a Oxum que guiem seucaminhos para que ele possa ser umagrande mãe ao longo de seu papado.

    Que, além de encíclicas e regras,ele nos dê colo e carinho, porque o quo mundo mais precisa é de colo ecarinho. Que ele seja o carinho da gente, a estrela mais linda. Que ele sejauma espécie de mãe Menininha global.Porque, ao fazer isso, ele honrará otrono de Pedro e terá cumprido, no fim

    de seu papado, seu papel no tempo ena história.

    Nizan Guanaes, 48, é publicitári e presi-dente da Africa Propaganda .

    Transcrição do Texto publicad no jornal Folha de São Paul 

    de 6 de Maio de 2007 .

    STraduçao:INTERVENÇÃO DE UMA MÉDIUM PELA VISITA DO PAPAPedido da Prefeitura de São Paulo para afastar o mau tempo

     ANSA – S.Paulo, 8 de Maio – Uma médium em ação par salvar a visita do Papa domau tempo previsto no Brasil. A sua ajuda foi requisitada pela Prefeitura de S.Paulo.

     A Adelaide Scritori, de origem italiana, foi pedido que fizesse alguma coisa para queuma perturbação proveniente da Argentina não atingisse, como previsto, a visitapapal. A médium disse ter elevado a pressão atmosférica na Argentina para antecipara chegada do frio do 9 para o 8 de Maio. Efetivamente, a temperatura abaixou muito.

    Intervenção de uma médium

    pela visita do PapaIntervento di una medium per la visita del PapaRichiesto dal Comune di San Paolo per allontanare maltempo09-05-2007 20:40

    (ANSA)-SAN PAOLO,8 MAG- Una medium in azione per salvare la visita del Papadal maltempo previsto in Brasile. Il suo aiuto e’ stato chiesto dal Comune di S.Paolo.

     Ad Adelaide Scritori, di origine italiana, e’ stato chiesto di fare qualcosa perche’ unaperturbazione proveniente dall’Argentina non colpisse, come previsto, la visita papale.La medium ha detto di aver alzato la pressione atmosferica in Argentina per anticiparedal 9 all’8 maggio l’arrivo del freddo. Effettivamente la temperatura si e’molto abbassata.

    O Globo Online :: São Paulo :: Papa no Brasil  - 08:02

    Época - EDG ARTIGO - Esqueça São Pedro - 10 mai.

    ... Prefeitura de São Paulo à médium Adelaide Scritori - da Fundação CaciqueCobra Coral ... o céu e a afastar as chuvas durante a visita do Papa Bento XVI àcapital, ...Confira na íntegra no link:oglobo.globo.com/sp/papa /mat/2007/05/09/295679315.asp - 25k - 9 mai. 2007

    O clima não será dos melhores para receber o papa Bento XVI. ... o poder damédium Adelaide Scritori, presidente da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC),Confira na íntegra no link:revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG77300-5856,00.html - 24k -

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    Página -4 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

    o dia 12 de junho aconteceuo  ATO POLITICO – DEMANIFESTO DO AXÉ, na

    Câmara Municipal de São Paulo –Salão Nobre, onde importanteslideranças religiosas da Umbanda e doCandomblé foram manifestar seuapoio e compromisso na luta por umaparticipação partidária e pelaorganização de base, que visapreparar uma militância participativae ativa para eleições Municipais de2008.

    Este ato político contou comapresenta de lideranças do PSB dacapital paulista, das quais destacamoso Vereador ELISEU GABRIEL e Dr.Marcelo Lobo. Fizeram uso da palavra

    as lideranças: Yalorixá Ada D´Omulu, MãeNorma D´Yansã, Ogã Gilberto D´Exu, PaiMilton Aguirre, Dr. Basílio, Mejito Pai Dancy,Pai Varela, Yalorixá Luisinha de Nanã, Ba-balorixá Edson D´Oxum, Ogã Juvenal, PaiÉlcio D´Oxalá, Yalorixá Wanda D´Oxum,Mãe Íris D´Yemanjá, para um publico muitoespecial de Guerreiros do Axé, que apesarde ser um dia da semana e dia dosnamorados, dando uma clara demons-

    GRITO DO AXÉ ATO POLITICO

    tração de que realmente vivemos umanova realidade e uma nova consciênciaem nossa comunidade.

    O evento marcou o início de todo umtrabalho de mobilização e conscientização,onde centenas de lideranças querem vernas próximas eleições somente umcandidato apoiado por eles, e iniciaramum trabalho para que os pretensos can-didatos abram mão de suas candidaturas

    em favor de uma única, para que destavez a UMBANDA E O CANDOMBLÉpossam ter um candidato eleito, que defato os represente e a sociedade os vejacomo o legítimo represente da comu-nidade.

    Uma Liderança que poderia ser umcandidato, pois tem um histórico invejávelé o Dr. Basílio, pois tem em seu currículo aexperiência de ter sido candidato a verea-

    dor e a Deputado Federal obtendo a boavotação de quase 6.000 votos, masdeclarou publicamente que abre mão desua candidatura em favor da indicação donome de Pai Guimarães, que nos últimosanos provou para as principais liderançasda Umbanda e do Candomblé, que estápreparado e é a melhor opção no mo-mento. Mãe Márcia Villas Boas que temconvite formalizado por diversos partidos

    e pretendia ser uma candidata do AXÉ napróximas eleições, também manifestou suintenção de abrir mão em favor do fortalecimento desta luta, se somando a outraque em oportunidades diferentes tambéabriram mão de suas pretensões em favodesta luta coletiva. Ele disse que “nãopodemos mais promover confrontos e ficabrigando entre nós, vamos juntos lutarpor nossa comunidade, em respeito aomais velhos e por nossa comunidade, vosim abrir mão e podem contar comigonesta luta”.

    Os manifestos de apoio e o desejo dver uma única CANDIDATURA,  é ufato é histórico. A Umbanda e o Candomblvivem um momento ímpar, onde não stem precedentes de tal acontecimento,fazendo com que todos os envolvidosacreditem que desta vez chegou a nosshora de comemorar uma grande vitóriaComo dito, basta que cada um tenhacoragem de fazer sua parte e não deixque o oportunismo e as diferenças pessoai

    sejam os obstáculos e nos privemnovamente de uma vitória.Neste evento, ficou proposto ainda

    que as principais Instituições que representam a Umbanda e o Candomblé emconjunto com as Federações e Associações realizem um evento conjunto parque neste dia seja indicado o nome oficialdo nosso candidato para próximas eleiçõee este tenha o apoio oficial da comunidade

    N

    RODRIGOQUEIRÓZ

    UM DIÁLOGO SOBRE  A   VAIDADE- Salve tu cabra!- Salve vós Exu!- Cabra, escreveumas coisas aí.- Pode falar.

    - Existe algo no ser humano que geramuita preocupação a todos nós e que maiscomplica a vida de vocês encarnados.

    - Do que vós está falando?- Da imperceptível sombra da vaidade.- Ah sim, conheço...- Então, vim aqui dissertar sobre isso,

    e mais me preocupa é o coração dos que

    se dizem companheiros de caminhada emais fazem é piorar situações delicadas norelacionamento inter-pessoal e poucocontribuem para o auxilio daqueles quesão parte de um conjunto.

    - Sei...- Como disse, a vaidade é uma som-

    bra imperceptível que assola cedo ou tardea vida de todos neste plano e ela, a supostavaidade, pode ser em verdade a extravasãode uma série de necessidades do indivíduocomo carências, traumas, etc. Existemmilhares de facetas desta sombra e garanto,ninguém está livre dela, bem dizendo, aque-le que se diz não vaidoso, já o é, poisafirma isto se envaidecendo de uma supostanobre e mentirosa humildade. Há há há.Tolos.

    - Senhor, acho que entendi, mas estáum tanto complicado...

    - Já explico cabra. Digo que ninguémestá apto a apontar ninguém. E aqueleque enxerga um “defeito” no outro a pon-to de se incomodar, deveria entender queestá vendo no outro o seu espelho,reconhecendo nele o que tanto incomodaem si mesmo e por incapacidade de seauto superar, apedreja o próximo, a fimde anular aquilo que em si o apavora.

    Complicou?- (risos) Nossa, parece que estouconversando com um analista.

    - Há há há. Se estiver complicando é

    sinal que deve ler e reler estas palavras atéque fundo toque sua alma.

    - Farei isto Senhor.- Então continuemos. Coloco a exem-

    plo um grupo, ou melhor, um terreiro.Onde uma comunidade divide um mesmoespaço, conseguinte o mesmo ideal epropósito interno. Sendo assim, para todogrupo o que deve existir é respeito entre sie, respeito não é sorrisos falsos ou tapinhasnas costas. Respeito é algo que poucossabem e que a falta do mesmo é quepromove tanta discórdia e confusões entre

    os indivíduos.- Realmente a noção de companhei-

    rismo e respeito é diferente de um paraoutro.

    - Certo. Um fator relevante é a atra-ção de afinidades que varia de um paraoutro dentro de uma mesma comunidade.

     Até aí tudo certo, portanto, não deveesquecer que aquele que não inspiragrande afinidade a você não pode serdescartado do convívio ou dar menosimportância, pois conviver com aquelesque só o agrada não trás mérito algum noprocesso evolutivo do desenvolvimentoda tolerância, respeito ás diferenças e uniãode propósitos que deve transcender oumbigo.

    - Certo Exu.- Desta forma, pergunto, sabes

    reconhecer a vaidade?- Penso que sim.- Pensa?- É, entendo a vaidade na extravasão

    do ego.- Ego cabra? Há há há.- Qual a graça?- Vocês são tolos, então reconhece a

    vaidade no ego extravasado? Não me façarir cabra. Como pode falar de Ego? Entãovocês são assim, querem o tempo todosistematizar o ser humano, espécie esta dasmais complexas criações do Criador.Sistematizar é criar estes parâmetros, ou

    seja, vaidoso é aquele que age assim, assim,assim. Humilde é aquele que se comportaassim, assim, assim. Não, não. Este não é enunca foi um bom caminho, pois esquecemque cada qual é um ser único, e você temtoda uma estrutura própria, diferente daminha que é diferente dos demais.

    - Entendo, então como fica? Se nãopodemos sistematizar, como sanar pro-blemáticas? Parece que o Senhor comoum bom Exu está querendo me confundir.

    - Nada disso cabra, não venho aquiconfundir, ainda que

    seja nossa especiali-dade. Há há há.

    - Entãoesclareça senhor.

    - É simples.Quero quefique enten-dido que antesde qualquerapontamentodentro de umacomunidade éfundamental aanálise de simesmo. E o queestá sendo apontado deve passar pelo crivodo respeito e do amor. Percebo quequando isto acontece o individuo apon-tado não vira motivo de imitações,chacotas ou piadas, estes comportamen-tos nada mais apresenta do que a podridãodo responsável pelo dedo que aponta. Osimples deve contribuir para auxiliar aqueleque se excede ou mesmo erra sem que seaperceba.

    - Errar sem perceber? Mesmo ondeexistam esclarecimentos?

    - Sim, ainda bem que existe uns e ou-tros que não prestam a devida atençãonos ensinamentos, para provocar noorientador a necessidade de renovar suasferramentas a fim de envolver a atençãodos seus orientados.

    - (risos) Estou entendendo.- Cabra todos erram, todos deixam a

    desejar, será que é tão complicadoentender isso? O que deve ser avaliado éo resultado final de um trabalho, isto érealmente importante, e numa corrente,um deve complementar na necessidade efranqueza do irmão ao lado, por isso cadaqual é diferente do outro.

    - Este é o ideal né Exu?- Mais que isso, deve ser uma reali-

    dade, caso contrário o caos se instalada.- Sei...- Assim, não é

    aceitável aponta-mentos atrás deapontamentos, cri-

    vados pela vontadede ver o outro prejudicado.

    Não é bem visto “irmãos” queridicularizam seus “irmãos”, cadê

    o companheirismo? Cadê o amor? Afinal, onde está a tolerância das

    diferenças? Se você pensa que não precisaconviver com as diferenças então échegado o momento de se isolar no cumedo monte mais alto que possa encontrar elá sozinho buscar sua transcendência...

    - Que ironia Exu!- Irônico são vocês, bobocas que só

    perdem tempo, olham demasiadamentepara o lado e esquece de si próprio. Estãotão preocupados com o outro sem antesse garantir no trabalho a ser executado.Não digo que olhos devem ficar cerrados,no entanto, abra-os com amor.

    - Certo Exu, então o que fazemosquando um companheiro se excede.

    - Converse oras.- E como abordar isto?- Bem, primeiramente quando se trata

    de um terreiro o melhor para estaabordagem é o próprio Dirigente, uma vezque a ele é dada a função de guiar osmembros.

    - Sei...- Mas antes é preciso que se observe

    todo um histórico o individuo, sua história,sua educação, seu signo, seu orixá, suametas etc. Pois o que parece “vaidade” 

    pode ser um excesso de carinho, decontribuição ou porque não, excesso d

    dedicação.- Dedicação se excede?- Oras, é óbvio que sim.- Passando por este crivo, então é

    bom que uma franca, amorosa e longaconversa aconteça, com zelo e preser-vação.

    - Parece fácil.- Mas não é. E aconselho a todos qu

    não fiquem dando ouvido a tantas faláciade outrem. Faça sempre sua própriaavaliação e saiba que sua avaliação estarfatalmente ligada a sua limitada compreensão do meio. Sendo assim amplie suconsciência, conhecimento, amor e

    compaixão ao próximo. Dê as mãos àquelque acredita necessitar de ajuda,aproxime-se dele e sutilmente contribuno auxilio, caso contrário, cale-se e nãcrie tanta polêmica sobre aquilo queinvariavelmente nem te pertence. Tod

     julgo já é o retrato de auto exaltação. Namor reside a compreensão, ou ao menoa sincera vontade de constantemente seútil para o melhor de todos.

     Assim cabra, deixo meu salve a todoque este texto lê e peço uma nova leiturafim de se encontrar nas entrelinhas onas linhas...há há há...e que seu coraçãentenda que mais vale colaborar,contribuir, somar para que os resultadoaconteçam.

    • Ame-se e ame seu meio com tudoque ele te oferece. • Nas diferenças

    encontre suas falhas. • Nas semelhançase fortaleça no aperfeiçoamento. • Na

    incompreensão aproveite para se olhar nespelho e ver o quanto pequeno és.

    Salve tu cabra e salve eu!

     Após esta prosa me lembrei de umlição muito antiga e conhecida:

     “Pessoas sábias falam de idéias,Pessoas medianas falam de coisas,

    Pessoas medíocres falam de pessoas(Ditado no dia 07/06/07

    [email protected]

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    JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007  Página -5

    uita torcida, fé, brilho e glamourmarcaram a terceira edição daentrega do prêmio “Atabaque de

    Ouro” criado pelo Icapra, a partir do anode 2005. A casa de espetáculos Asa Branca,localizado no bairro da Lapa se tornoupequena para acomodar todos osconvidados que se fizeram presentes,esgotando com todos os ingressos antesmesmo do dia do show.

    O apresentador Marcelo Fritz fez a

    abertura oficial do evento, com um textode agradecimento a todos os queacreditaram no empreendimento que hojepode ser visto, como a maior reunião doscampeões dos festivais de músicas deUmbanda do Brasil.

    Simone Fritz, acompanhou seu irmãoMarcelo, na apresentação da festa quecontou com muitas participações especiais,entre elas, o campeão dos campeões do Atabaque de Ouro de 2006. Ogã Danielcantou o Hino da Umbanda, pai Jair de

     A TABAQUE DE OURO PREMIA  OS

    MELHORES CURIMBEIROS

    Fé, brilho e glamour marcaram evento no Asa Branca

    Ogum falou de sorte e logo em seguidachamou o “Rei da Voz” Tião Casimiro quefez uma louvação aos guardiões que trazemsorte. Mãe Eulina de Iansã louvou a fé e a jus tiç a com mui tos cân ticos, sendoaclamada pelo público.

    O júri foi composto por sete pessoas,dentre os quais, dois convidados de SãoPaulo, uma convidada do Pará e quatroconvidados do Rio de Janeiro. A festa quelotou a casa de shows, contou comilustrações da Cia. de Dança Afro Mix

    Dammu, a Cia. de Dança Magnane, ogrupo de pagode Nosso Samba e a cantora

    Janaina Reis. Um outro grande momentodo evento foi à apresentação dospadrinhos: Tia Doca e o cantor ElymarSantos que deram um show a parte.

    O prêmio na sua terceira ediçãomostrou que veio para ficar, sendocomprovado pela aclamação do públicoque foi geral, coroando o evento de êxito.Este ano foram premiadas as seguintesmodalidades:

    • Melhor festival de 2006:  Andréia de Oxosse – RJ.

    • Campeões dos campeões:  Márcio Barra Vento – RJ.

    • Melhor curimbeiro  Angels de Xangô da Aldeia – SP.

    • Melhor intérprete  Verônica Vasconcelos – RJ.

    • Campeão de títulos  José Carlos do Oxosse – RJ.

    • Revelação  Mãe Selma do Terreiro Pai Oxalá – RJ.

    • Voz veterana – Tião Casemiro – RJ.

    • Melhor torcida – Santa Rita dos Pretos Velhos – Rj.

    M

    RUBENSSARACENI

    screver sobre Teologia de Umbandanão é tarefa fácil porque antesprecisamos definir o que é Teologiae o que é Doutrina de Umbanda.

    •Teologia: tratado de Deus; doutrinaque trata das coisas divinas; ciência quetem por objeto o dogma e a moral.

    • Doutrina:  conjunto de princípiosbásicos em que se fundamenta um sistemareligioso, filosófico e político; opinião, emassuntos científicos; norma (do latimdoctrina ).

    Pelas definições acima, teologia edoutrina acabam se

    entrecruzando e semisturando, tornando difícilseparar os aspectosdoutrinários dos teológicos,principalmente em umareligião nova como é aUmbanda que, paradificultar ainda mais essescampos distintos, estácompartimentada em váriascorrentes doutrinárias.

    Panteões formadospelas mesmas divindades mas com nomesdiferentes confundem quem desejaaprofundar-se no seu estudo.

     Autores umbandistas temos muitos!Mas as linhas doutrinárias os separam e emum século de Umbanda ainda não foi pos-sível uma uniformização teogônica oudoutrinária. Então, imaginem a dificuldadeem tentar algo no campo teológico.

    Quando iniciei um curso nomeado pormim “Curso de Teologia de Umbanda”, istono ano de 1996, foram tantas as reaçõescontrárias que esse meu pioneirismo gerouaté um certo auto-isolamento, que meimpus para preservar-me e ao meu trabalhono campo da mediunidade, da psicografiae do ensino doutrinário.

    Ser pioneiro e iniciar algo até entãonão pensado por nenhum outro umban-dista gerou para mim uma certeza inaba-lável:

    • Na Umbanda, tirando a parte práticaou os trabalhos espirituais, tudo mais aindaestá para ser uniformizado e normatizado.

    • Batizados, casamentos, funerais,iniciações, etc., cada corrente doutrináriatem seus ritos e ninguém abdica do seumodo e prática particular em benefício dogeral ou coletivo.

    Eu mesmo, orientado pelos mentoresespirituais, desenvolvi ritos de batismo, decasamento, de funeral e de iniciação funda-

    mentais e possíveis de serem ensinados emaulas coletivas e de serem realizados comgrande aceitação por quem a eles se sub-metesse, já que são muito bem fun-damentados. Mas, não para surpresaminha, já que não esperava que fossemaceitos, foram recusados por muitos eadmitidos só por uma minoria.

    E mais uma vez os umbandistasdesdenharam ritos fundamentais em pé deigualdade com os das outras religiões econtinuaram casando-se em outrasreligiões e batizando seus filhos fora daUmbanda.

    Só uma minoria é fiel aos seus ritos!

    Com isso, perde a religião e perdemos umbandistas.

    Lembro-me que, quando comecei omeu curso de Teologia, um grupo que

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     A Teologia de

    Umbanda

    Epratica uma Umbanda diferenciada(segundo eles) criticou-me violentamente tudo fez para desacreditar-me e aos meulivros, mostrando-me como um ignorantee a eles como doutores nisto, naquilo enaquilo outro.

    Os leitores, que não desinformados,ainda que a maioria não seja doutores,não deixariam de notar a falta defundamentos ou de fundamentação em taicríticas.

    Pressa e oportunismo não são bonscompanheiros de quem deseja semear alg

    duradouro no tempo e na mente

    das pessoas, principalmenteentre os umbandistas, tãorefratários a mudanças.

    Eu, com muitos livrosteológicos e doutrinários jáescritos há muito tempo, não meanimei em publicá-los antes deter iniciado o meu curso em 1996,e só anos após ministrá-lo acentenas de pessoas e seaprovado por elas ousei colocaao público livros de Doutrina e

    Teologia de Umbanda Sagrada.Mas antes, tomei a precaução de testa

    minha teoria de que havia criado um novcampo de estudo para os umbandistas jáque, sem a aprovação deles, de nadaadiantaria lançá-lo pois cairia no vazio eno esquecimento, tal como já estáacontecendo com os livros dos meus maiafoitos críticos, detratores e vilipendiadores

    Quem tenta se apropriar das idéias edas criações alheias e das criações alheiacorre o risco de ser tachado com a pechade oportunista e deve tentar destruir a todcusto quem teve a idéia primeiro e crioualgo de bom. Caso contrário, este alguésempre os acusará e mostrará a todos queoportunismo e esperteza em religião tê

    vida curta porque não prosperam notempo, além de não contarem com aaprovação da espiritualidade e dossagrados orixás, que não delegaram aninguém o grau de reformador daUmbanda, pois ela ainda não ultrapassoua sua fase de implantação no plano material.

    Os meus livros também se inseremnessa fase e espero que este meucomentário sirva de estímulo a outrosumbandistas (não apressados e nãooportunistas) e que venham a contribuipara que seja criada uma verdadeira “litera tura teológi ca umbandis ta”, tãofundamental quanto indispensável à

    doutrina de Umbanda.Eu sei que isso demorará muito temppara acontecer, mas sou obstinado econtinuarei a contribuir com o calçamentdo caminho que conduzirá as geraçõesfuturas à concentração dessa nossanecessidade.

    Também sei que os atuais adversáriode uma normatização são muitos e nãodeixarão que tal aconteça, pois contrariarseus interesses pessoais e seus desejos dedominarem a Umbanda.

    Entretanto, nós somos pacientes eperseverantes, certo?

    Texto de Rubens Saraceni extraíd do livro “Tratado Geral de Umband 

    - As chaves interpretativa teológicas” – Editora Madras.

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    JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007  Página -7

    Igreja que tan-to fala de in-

    clusão social, ecume-

    nismo, paz e até mesmo do grandeensinamento do mestre Jesus: “amateu próximo...”, está, na realidade,cada vez mais para o “ faça o que eu digo e não faça o que eu faço! ”.

     “Bento XVI se reúne comHenry Sobel e líderes religiosos.

    (...) SÃO PAULO – o Papa Bento XVI já encontra-se no Mosteiro de São Bento,onde se reunirá às 12h35 com líderes deoutras confissões cristãs e religiões – entreeles, o rabino Henry Sobel. (...)

    Estarão presentes no evento: DomOneris Marchiori e Padre Marcial Maça-neiro, da Igreja Católica Apostólica; oReverendo Pastor Carlos Möller, doConselho Nacional das Igrejas Cristãs doBrasil (CONIT); Reverendo Pastor Wal-ter Altmann, da Igreja Evangélica deConfissão Luterana do Brasil; MetropolitaTarassios, da Igreja Ortodoxa Grega;

     Arc ebi spo Damask inos Man sou r, daIgreja Ortodoxa Antioquena; ArcebispoDatez Karibian, da Igreja Armênia

     Apostólica; Bispo Maurício Andrade, daIgreja Episcopal Anglicana do Brasil;Reverendo Manuel de Souza Miranda, daIgreja Presbiteriana Unida; AntonioBonzoi, da Igreja Cristã Reformada; Henry

    Sobel, da Comunidade Judaica; e Sheik  Armando Hussein Saleh, da ComunidadeIslâmica”.

    O texto acima, extraído da impren-sa local e da internet, informava queSua Santidade o Papa vinha ao Brasilencontrar-se com representantes dediversas religiões estrangeiras, igno-rando totalmente que no Brasil existemreligiões brasileiras, verde e amarelas,tão brasileiras como nosso povo e anossa gente.

    O Candomblé, derivado das reli-giões africanas, incorpora pela tradi-

    ção inúmeros elementos da Igreja Ca-

    RONALDOLINARES

     VISITA DO PAPA 

    ECUMENISMO... “PERO NO MUCHO”tólica Apostólica Romana, atémesmo o ato de assistir a missacatólica após certos ritos religio-

    sos candomblecistas. A Umbanda, fruto do período

    colonial brasileiro, tem no seuCongá o Altar Católico, com osprincipais Santos Católicos sincre-tizados com os Orixás africanos,num grau de miscigenação tal,que é difícil dizer onde começaum e termina o outro.

    O Calendário - quer umban-dista, quer candomblecista - é o mesmoda Igreja do Papa e, apesar disso, nãohouve a inclusão de nenhum Babalaô,nenhum Chefe de Terreiro, nessa impor-

    tante visita.Que espécie de inclusão social, ecu-menismo ou igualdade é essa que a Igre- ja prega, mas não pratica? Será quenum país como o Brasil não deveria tam-bém ser ouvida uma voz que fosse deuma religião brasileira? Ou a Igrejaadmite que no fundo, bem no fundo, épreconceituosa e falsa?

     AMA TEU PRÓXIMO COMO A TIMESMO, disse Jesus. Mas para a IgrejaCatólica, aqui no Brasil o religiosobrasileiro não é assim tão próximo.

    Em 12 de outubro de 1.995, evan-gélicos chutaram a imagem de Nossa

    Senhora Aparecida, e o Papa os rece-beu! Os Umbandistas, que adoram ereverenciam a mesma Santa, não mere-ceram de Sua Santidade a mesma aten-ção. (*)

    Não estamos de forma alguma con-tra o ecumenismo, acreditamos mesmoque a união das lideranças religiosaspode fazer muito pela paz e compreen-são mundial, mas, é revoltante comosomos tratados nessas ocasiões. Écomo se não existíssemos, ou não fôsse-mos também filhos do mesmo Deus.

     A Umbanda e o Candomblé não ali-

    mentam nenhuma forma de preconceito

    ou prevenção contra nenhuma outrareligião, muito ao contrário, religiososde qualquer crença quando, desespe-rados, batem às nossas portas, são

    sempre muito bem recebidos, não lhesperguntamos qual a origem, crença oucredo político, perguntamos apenas:- “O que podemos fazer para ajudar?”.

     Vemos, com todo respeito, ministrosde outras religiões (sejam padres, ra-binos, sheiks ou pastores) e não quere-mos e não devemos ser mais do queninguém, apenas não queremos e nãopodemos, ser menos.

    Desejamos que a chamada “IN-CLUSÃO SOCIAL”, não nos exclua.

    Se “HÁ VÁRIAS MORADAS NA CASADE MEU PAI” , como disse Jesus, haverátambém uma onde possam abrigar os

    filhos de Umbanda e do Candomblé, oua igualdade pregada pelas demaisreligiões é apenas para as MAISIGUAIS?

    Esperemos que Deus não pensecomo o Papa!

    (*) CHUTE NA SANTA DIA 12 DE OU-TUBRO DE 1.995. BISPO VON HELDE,

    chamando a imagem de NOSSASENHORA APARECIDA de “BONECO

    TÃO FEIO, TÃO HORRÍVEL”, enquantoagredia a imagem com socos e

    pontapés, provocando reações noscatólicos de todo país.

    Em atenção ao disposto no ANEXO do Regulamento Técnico item “4.10”:

    o Recinto de uso coletivo: local destinado à utilizaçãosimultânea por várias pessoas.

    Lembramos que estes não podem se sobrepor aos itens daConstituição  sobre a “Liberdade de Crença”.

    O uso de derivados do fumo como cigarros e/ou charutosfazem parte de alguns de nossos cultos já há um século. NossosTemplos e Terreiros de Umbanda ou Candomblé são pessoas jurídicasde fato e de direito e, como tal, devem ser respeitados.

    Somos totalmente favoráveis às medidas propostas pela ANVISA, todavia, é necessário que se excluam dessas medidas osTemplos de Umbanda e Candomblé, da mesma forma que, nem mesmoa “Lei Seca Americana” não proibiu no passado o “vinho naMissa Católica”.

    Santuário Nacional da Umbanda recebeu no mês deMaio a visita de nossa irmã uruguaia SUSANA GRIZUTT

    que, passeando pelo Brasil fez questão de conhecer o espaçoe levar um pouco da nossa energia para o Uruguai.

    Susana, em seu país faz parte do TEMPLO ESPI-RITUAL DE UMBANDA OKÉ-AVÓ. No último dia 13 demaio estavam em festa, pois comemoravam o dia dos Pretos- Velhos, assim como fazemos aqui no Brasil. Os dirigentes doTemplo são a Babá Alicia (Mãe Maria Conga) e Pai Jorge(Cacique Oxosse Caçador).

    S ANTUÁRIO N ACIONAL DA UMBANDA  RECEBE  VISITA  URUGUAIA 

    Manifeste-se contra a portariapara controle de tabaco

    caixa de areia e frases e imagens de advertênciadefinidas pela Agência.

    Quanto à infra-estrutura, o texto estabeleceque as salas tenham no mínimo 4,80 m², e pelomenos 1,20 m² por fumante. O acesso a essesrecintos será proibido para menores de 18 anos.

    O Babalaô Ronaldo Antonio Linares,diretor presidente da FederaçãoUmbandista do Grande ABCexpressou sua indignação daseguinte maneira:

    Em atenção ao disposto no ANEXO doRegulamento Técnico item “4.10”, lembramosque estes não podem se sobrepor aos itensda Constituição sobre a ‘LIBERDADE DECRENÇA”.

    O uso de derivados de fumo como cigarros

    e/ou charutos, faz parte de alguns dos nossoscultos já há um século. Nossos Templos eTerreiros de Umbanda ou Candomblé são

    pessoas jurídicas de fato e de direito e, comotal, devem ser respeitadas.

    Somos totalmente favoráveis às medidaspropostas pela ANVISA, todavia, é necessárioque se excluam dessas medidas os Templosde Umbanda e Candomblé, da mesma formaque, nem mesmo a “Lei Seca Americana”, nãoproibiu no passado, o “vinho na Missa

    Católica”.Participe! Mais informações:www.santuariodaumbanda.com.br

     A 

    O

     A  Anvisa pretende regulamentar o funciona-mento das salas destinadas exclusivamente

    para o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos,cachimbos e outros produtos derivados dotabaco.

     Atualmente, o uso desses produtos só épermitido em áreas ao ar livre. Pela proposta, oestabelecimento localizado em recinto fechadoque quiser oferecer espaço para fumantes deveráter salas exclusivas para fumar.

     As salas terão de obedecer a requis itosmínimos. Elas deverão possuir sistema declimatização específico, de forma a reduzir oacúmulo de fumaça no seu interior e impedir asua transposição para outros ambientes. Osmateriais e mobiliário dos recintos devem ser feitosde materiais não combustíveis e que minimizem aabsorção da fumaça.

    No interior da sala será proibido o exercíciode atividades de entretenimento; o consumo de

    produtos alimentícios e a comercialização deprodutos derivados do tabaco, entre outrasrestrições. As salas devem ter ainda cinzeiros com

    ascido na Bahia, no dia 29 de janeiro de 1875, Antonio Bento

    viveu em Santo Amaro como mendigoe curandeiro. Em troca de um pratode comida, um cigarro de palha e atémesmo uma bala, ele cortava lenha ecarregava água para os moradoresda região. Quando a fome apertava,sentava nos degraus das entradasdas residências e logo recebia algopara comer – daí o nome Bento doPortão.

    Homem simples e caridoso, Antonio Bento era admirado por crian-ças e adultos. Mas, naquela manhãde 1917, antes mesmo de receber seupedaço de pão e sua xícara de cafétrazidos todos os dias por uma mora-dora, foi encontrado morto próximo à

    entrada principal do cemitério de Santo Amaro. Pessoas da região dizem que,sete anos após sua morte, ao ser feitaa exumação de seu corpo, este se

    Bento do Portãoencontrava intacto, sem nenhum sinalde decomposição.

    Muitos milagres são atribuídos aosanto Santamarense. O primeiro delesocorreu no dia dois de fevereiro de1922 quando uma mulher, precisandoamputar as duas pernas, pediu-lheajuda e teve seu desejo atendido,livrando-se da operação.

     Antônio Bento tornou-se conhe-cido em Santo Amaro e até mesmo emoutras cidades. Segundo o administ-rador do cemitério, aproximadamente700 devotos visitam por mês seutúmulo. Sempre às segundas-feiras éorganizado um terço e às terças-feirasuma novena para reverenciar suamemória, fazer pedidos, orações erender-lhes homenagens. Em seu

    túmulo podemos encontrar centenasde placas e fotos de graças alcan-çadas.

    Fonte: Centro das Tradições de Santo Amaro

    Precisamos do esforço e colaboração de todos irmãos umbandistaspara que o nosso Bento do Portão não se torne uma Santo “católico”, porisso quanto maior o números de umbandistas no nosso encontro melhorserá, pois assim conseguiresmo obter grande número de assinaturas defiéis umbandistas:

    C O N V I T EOs amigos de BENTO DO PORTÃO, convidam o povo em geral para

    uma GRANDE CORRENTE ECUMÊNICA DE ORAÇÕES, onde estaremosOrando pelos desempregados, doentes, desesperados, pelos maisnecessitados, pela Paz e União nos lares e proteção para os jovens.

    DIA 01 DE JULHO DE 2007 - DOMINGONO TÚMULO DO BENTO DO PORTÃOCemitério de Santo Amarona Rua Carlos Gomes, atrás da Igreja do Largo 13Santo Amaro às 13h30ENTRADA FRANCA.Doe 1 kg de alimento não perecível para pobres.Maiores informações:  6241-8808 com Pai Varela

    N

    FERO - Federação Espiritualista Reino dos OrixásORNAVE - Organização Nacional de Valorização à EspiritualidadeFundação Bento do Portão

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    Página -8 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

     DOUTRINA  E CULTURA  UMBANDISTA 

    MÔNICABEREZUTCHI

    Sacerdote deUmbanda

    Mentores.• É estudar sempre conhecer a fund

    sua religião.• Não manipular “as pessoas” com os

    Guias Espirituais.• É saber respeitar e cumprir os de-

    sígnios da Lei Maior e a Justiça Divina.• É procurar de todas as formas nã

    adquirir mais carmas para sua vida.• É não deixar que os médiuns ( seus

    filhos ) se tornem dependentes física eespiritualmente de sua vida Sacer-dotal.

    • É saber que nem tudo são “proble-mas espirituais “.

    • É nunca transformar sua Mediuni-dade Sacerdotal como profissão.

    • É ter caráter e moral, saber que elé o espelho o exemplo de seus seguidores.

    • É saber separar a vida da carnecom a vida espiritual.

    • É ser organizado e prático, enfim,em tudo ser um médium exemplo.

    • Muitos fazem Cursos para Sacerdo-tes, achando que o Diploma é o mais im-portante pendura-os na parede e aindadiz: “- Eu sou formado (a) por Pai “tal”;achando-se o dono de todas as VerdadesDivinas... Quanta bobagem, quantaignorância.

    • O estudo do Sacerdote sempre estáse iniciando, pois dia após dia ele aprende.Ou seja, praticando e exercendo com dig-nidade essa responsabilidade

    • Saber que ele, mesmo tendo cente-nas ou dezenas de diplomas, se faltar comsuas responsabilidades, comprometer-satravés de atitudes ou mesmo pensamen-tos, como: vaidade, ego, soberba, abusde poder, manipulação, usar de sua Me-diunidade como uma profissão cobrandou recebendo dinheiro, falsidade, ódio,demandar contra irmãos, e outras atitudeindignas, começará a inverter-se eapagar-se. Ao mesmo tempo todos osGuias de Lei afastar-se-ão e ele passará aincorporar “KIUMBAS” passando-se porGuias, aí, o baixo astral já tomou contadesta casa.

    Um dia me perguntaram quem tinhafeito a minha coroa, e eu respondi semdúvida: “Pai Olorum”. Sim irmãos, a sua

     “Coroa” foi preparada por Pai Olorum,não tenham dúvida nenhuma a respeitdisto. Os verdadeiros Pais e Mães são oOrixás. Nós somos somente instrumentos:

     “Caval os de trabal ho, Médi uns , ousimplesmente Filhos.

    contatos: [email protected]

     Adquira o CD “Louvação aos Orixás”,com 15 pontos inéditos. O Programa “Luz Dourada” transmi tido pela TVEspiritualista toda Quinta-feira às 10:30e 18:30 e Sexta-feira as 02:30.

    Todos os programas estarão disponí-veis, na videoteca, através do nomeMonica Berezutchi.

    Maiores informações:www.luzdourada.org.br

    E-mail:[email protected]: 6102-4087

    www.tvespiritualista.com.br

    Para que o médium possa atuar co-mo um Sacerdote de Umbanda nãobasta simplesmente ele querer SER ,

    pois para ser um Representante de umaReligião há todo um fundamento paraque este grau aconteça de fato.

    • O mais importante de todos é rece-ber a ordem através de seu Mentor Espi-ritual; ele irá comunicar que o Sacerdotetem missão de abrir uma casa, ou seja aordem tem que vir de cima para baixo.

    • As fundamentações da casa deve-rão ser passadas pelo Mentor, tanto datronqueira como dos assentamentos doOrixá Ancestre, de Frente e Adjunto, do

    Guia Chefe e do Guia de Frente.• Ter consciência que para desen-

    volver e praticar as múltiplas funções queo cargo lhe exige ele receberá um 1º grauou seja, o mais importante e valioso, queé o grau e a ortoga Espiritual.

    • O sacerdote é, antes de tudo, oresponsável como dirigente espiritual,aquele que zela e cuida da mediunidadedos médiuns.

    • Ser Sacerdote de Umbanda é re-negar a si mesmo, entregar seu livrearbítrio ao Poder de Olorum e seus Mis-térios Vivos e aos Sagrados Orixás, edeixar-se conduzir pelos Guias Espirituais

    que o assistem.• É ter consciência de sua missão

    Espiritual.• É saber que ele não é um fim em si

    mesmo e tão somente um meio perante asdeterminações dos Mentores Espirituais.

    • É ser correto, verdadeiro, simples,humilde, sábio, honesto, amável, caridoso,carinhoso, leal, ter uma fé inabalável eacreditar em suas intuições.

    • Ter em seu coração a devoção e acontemplação de Olorum e seus Mistérios.

    • É ser BOM pai, mãe, filho, amigo,irmão, funcionário, patrão, etc.

    • É saber doar-se sem medo e inse-gurança.

    • É ter na Fé seu alicerce, deixandoconfusões e dúvidas serem dissipadaspelo bom senso.

    • Não se iludir e nem fanatizar suareligião.

    • É saber respeitar e obedecer a tra-dicionalidade da Umbanda sem quererINVENTAR NADA.

    • É entender que ele não é o poderDivino e sim só um trabalhador destepoder.

    • É cumprir com seus preceitos e “obrigações” determinados pelos Guias e

    o meio da ma-drugada, sou im-

    pelido intuitivamente a

    escrever algo. Sonolento, ligo o com-putador e ponho um CD para rolar como som baixinho, enquanto espero chegaralgo em minha mente.

    Então, repentinamente, surgemdois espíritos na sala, à minha direita.

    Observo-os tranquilamente. Trata-se de um casal animado, com aparênciade estarem muito felizes juntos. Há umaura (2) branca luminosa em torno deles,irradiando uma atmosfera agradável,amistosa e tranqüila.

    Telepaticamente, o homem secomunica e me pede para escrever.Segundo ele, o recado do qual ele estáincumbido de passar é importante. Tema ver com o desencarne de suaparceira, que ocorreu ainda pouco. Eleestá levando-a de volta para casa, noplano espiritual. Mas antes, quer deixarum recado legal, para ajudar aspessoas que perderam alguém. Elequer aproveitar a atmosfera de alegriado reencontro com sua amada, paracompartilhar com outros essa energiae deixar algo bom no ar e nessesescritos, que lave os corações sofridoscom a ilusão da perda de quem querque seja, por aí, nesse mundão de

    Deus.Como de hábito, abro a mente e ocoração para verter no mundo dos ho-mens mais uma mensagem sobre a so-brevivência da consciência para alémdo corpo e da Terra. E que o Grande Arquiteto Do Universo me guie nova-mente nessa jornada de transcrever arealidade do amor interplanos além davida... Vamos lá!

    **** “Olá, querida.Parece que foi ontem, quando nós

    nos encontramos naquela estrada, soba luz do luar. Tudo parecia perfeito, comose os anjos do amor tivessem preparadoo lance todo.

     A noite estava linda, e você, maislinda ainda, com o brilho das estrelasrefletido em seus olhos. Em torno denós, a atmosfera estava plena de espe-rança, tudo cheirava a recomeço...Então, o ambiente foi mudando, e surgiuum vórtice colorido, por onde você foiembora, mais uma vez, em direção aTerra... Por ordem celeste (e até mesmopor questões minhas de aprendizado etransmutação emocional), não pudeacompanhá-la na nova

     jornada carnal. Mas fi-quei torcendo por você,enquanto me envolviaem diversas atividadesextrafísicas.

    Com o tempo,aprendi a diferença en-tre apego emocional e overdadeiro amor. Vocêna carne, eu no espaço,e o amor entre nós.

    Por muitas vezes,enquanto o seu corpodescansava no leito, eufui buscá-la, em espí-rito, fora do corpo. Eassim, por esse artifícioda natureza, essa bre-

    WAGNER BORGES

     Voando espiritualmente na Luz(De Volta Para Casa Extrafísica, Feliz da Vida)

    cha entre planos que é a viagem espi-ritual, nós matávamos a saudade, agra-decendo a Deus por essa janela espi-

    ritual aberta durante o sono.Em todas às vezes, sempre tive ocuidado de bloquear suas lembrançasdesses encontros astrais, para nãoatrapalhar suas vivências afetivasatuais na Terra.

    O máximo que acontecia era vocêdizer que havia sonhado estar voandoao lado de um anjo bonitão. Pois é, o talanjo era eu.

     A vida seguiu o seu curso natural:

    você cresceu, se formou, casou, tevedois filhos, trabalhou, e aprendeu o quea vida tinha para ensinar-lhe em mais

    essa jornada.Os anos terrestres envergaram seucorpo e o seu rosto enrugou, mas euvia você em espírito, na essência, nãona carne transitória nem nas emoçõese ilusões sensoriais do mundo. E eusabia que você retornaria, com a expe-riência adquirida de mais uma jornadade aprendizado carnal.

    Pois bem, querida, a hora do reen-contro chegou. E me autorizaram a virbuscá-la, dessa vez definitivamente. Éhora de voltar para casa!

     Você venceu a prova de mais umavida; agora é hora de voar e curtir asestrelas novamente. Vêm, vamos entrarnum vórtice colorido e viajar por entreos planos extrafísicos, para “o lado delá”, onde muitos amigos estão esperan-do-a em festa.

    Não se preocupe com os afetos queficaram na Terra. A vida seguirá o seucurso naturalmente, como ela semprefaz, independentemente dos apegosemocionais dos homens. E eles terão otempo deles, de acordo com a neces-sidade de aprendizado de cada um. Porora, eles sentirão sua falta, mas a vida

    deles seguirá, como deve ser, dentrodo contexto cármico em que estão inse-ridos.

     Você já fez a sua parte. Agora, écom eles. Podem até chorar de sauda-de, mas tudo passa, minha cara, e com-pete a eles aprenderem a lição de quetudo na Terra é transitório. Com algumtempo, eles aprenderão, pode deixar.

    Enquanto isso, “do lado de cá davida”, vamos voar e entrar no vórticelogo, pois estão nos esperando para afesta de sua volta. É engraçado isso,não é mesmo?

     “Lá embaixo”, no plano físico, osseus afetos carnais estão chorando suapartida; e “aqui em cima”, no extrafísico,os seus afetos espirituais estão fazendofesta.

    É hora de todos verem o brilho dasestrelas refletidos em seus olhos nova-mente, querida. E você está linda nessecorpo de luz maravilhoso, livre do corpoalquebrado, renovada, pronta paravôos mais altos.

     Vêm, querida! É hora de voar...”  * * *Completado o seu recado, o cara

    fez um aceno de despedida com a mão,riu e olhou para sua companheira (diga-se de passagem, uma mulher linda no

    meio da luz branca), que fez um gestoleve com a cabeça, também se despe-dindo. Logo a seguir, ambos foram su-mindo no meio daquela luz clarinha.

    Não posso garantir, pois não vi, masacho que os dois saíram voando de mãosdadas pela varanda da sala, talvez indoao encontro dos amigos na tal festaespiritual. E agora, eu é que vou voar...para a cama!

    Se Deus quiser, daqui a pouco eutambém estarei voando por aí, em es-pírito, aproveitando a hora de recreioespiritual que o sono carnal permite. Sealguém “do lado de lá” me der o en-dereço vibracional e consciencial certo,quem sabe eu não dou uma chegadinhana tal festa astral do casal feliz?

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    JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007  Página -9

     José Pelintrauem não co-nhece “Zé Pelin-

    tra”? Com seu ternobranco, gravata ver-melha e chapéu pa-

    namá é o típico malandro carioca, teriavivido na Lapa como um bom malandro,mandingueiro, “doutor” e capoeirista.

    O Zé é uma figura carismática. Ondese manifesta, logo atrai a atenção detodos. Sempre brincalhão e galanteador,para tudo tem uma boa solução, aosmoldes do bom malandro ensina a viverbem a vida e a ajudar ao próximo semdeixar de ajudar-se.

    O bom malandro ensina que existeuma malandragem espiritual, e que estase caracteriza pelo jogo de cintura com

    as adversidades da vida, ensina quetemos que saber esperar a hora certa,ter fé em Deus e ajudar ao próximo semolhar a quem.

    Zé Pelintra, como bom malandro que

    é também nos ensina a estar alegres ede bem com a vida e assim a nos darmosvalor; cantar, dançar e estar junto dequem nos ama.

    Muitos vão dizer que é Exu, outrosvão dizer que é baiano, preto-velho,malandro ou catimbozeiro... Zé Pelintravem em qualquer linha, baixa emqualquer lugar.

    Existem muitas histórias de ZéPelintra. Eu mesmo posso recomendarum livro da Editora Palas chamado “Zé

    Pelintra – Dono da Noite, Rei da Magia”,de autoria de Zaydan Alkmin, onde sãocontadas histórias de Zé Pelintra. Todaselas citam um Zé Pelintra que nasceuno Recife onde aprendeu o Catimbó(Linha da Jurema) e teria vindo para oRio de Janeiro, onde teria vivido deboemia e carteado. Neste livro sãocitados “Zé Pelintra Valentão”, “JoséPhelintra de Aguiar”, “Zé Phelintra” e “José Gomes da Silva”, todas prováveisencarnações de Zé Pelintra...

    Um documentário da TV Manchete(“Programa Mistério”) relatou umahistória contada por Fernando Alves,que em “1918, um menino pernam-bucano, de nome José Pelintra da Silva Aguiar desembarcou no Rio de Janeiro,

    logo aprendendo a viver das

    mulheres e de um jogo de car-tas chamado ronda”.Diz ainda que teria morrido

    aos quarenta anos porvingança de uma mulher. Cercade uns trinta anos depoisaparece no Catimbó dePernambuco e em torno de1970 começa a se manifestarna Umbanda...

    “Vou chamar o Zé Pelintra Pra brincar no Catimbó.Treme terra, treme cipó Que eu vou chamar Zé Pelintra Pra brincar no Catimbó” 

    José Ribeiro escreveu “Catimbó de Zé Pilintra” pelaEditora Espiritualista ondeaparece a Prece de Zé Pelintra:

     “Salve Deus, Pai Criador de todo oUniverso. Salve Zé Pilintra, mensa-geiro de luz, guia e proteção, abne-gação e carinho.

    Bendito seja o Senhor do Bonfim.

    Bendita seja a Imaculada Conceição.Salve Zé Pilintra, mensageiro da luz,guia e protetor de todos aqueles queem nome de Jesus praticam acaridade.

    Daí-nos Zé Pilintra, o sentimentosuave que se chama misericórdia.Daí-nos o bom conselho.

    Daí-nos proteção quando puderdes.Daí-nos o apoio, a instrução espiritual

    de que necessitamos para darmos aosnossos inimigos o amor e a misericórdiaque lhe devemos por amor de NossoSenhor Jesus Cristo, para que todosos homens sejam felizes na Terra epossam viver sem amarguras, semlágrimas e sem ódio.Tomai-nos, Zé Pilintra, sob a vossa

    proteção; desviai de nós os espíritosatrasados e obsessores enviadospelos nossos inimigos encarnados edesencarnados e pelo poder dastrevas.Iluminais nosso espírito, nossa alma,nossa inteligência e o coração,abrasando-nos nas chamas do vossoamor por nosso Pai Oxalá. Valei-nos Zé Pilintra, nesta necessi-dade. Concede-nos a graça de vossoauxílio junto a Nosso Senhor JesusCristo, em favor deste pedido (fazero pedido que desejar).

    E que Deus Nosso Senhor, em suainfinita misericórdia nos cubra debênçãos e aumente a vossa luz e avossa força, para que mais e maispossais espalhar sobre a Terra acaridade e amor de Nosso SenhorJesus Cristo.Paz na frente, Paz na guia. Acom-panhem-me Deus e a Virgem Maria.Deus quer e Deus pode. Deus faztudo quanto quiser. Deus há de fazertudo quanto eu necessitar. Que osmeus inimigos não me vejam nem denoite, nem de dia, nem no pingo do

    meio dia.Louvado seja Deus, Senhor São Cór-dia, Aleluia!Jesus Cristo meu protetor, nossa MãeMaria Santíssima, nossa guia.Com as três palavras ditas e as trêspalavras retornadas da boca deNosso Senhor Jesus Cristo, eu mecruzo em nome de Deus Pai, DeusFilho e Deus Espírito Santo.Que o manto de nossa Mãe MariaSantíssima me cubra contra osinimigos materiais e espirituais. Queo sangue de Nosso Senhor Jesus

    Cristo derrame-se sobre minhacabeça, dando-me paz e sossego nafé de meu Pai Oxalá.Que a sombra do Cruzeiro Mestre dacidade da Jurema abrigue a todosaqueles que me desejarem bem e queos meus inimigos tenham tantosossego como as ondas do mar, assimcomo era no princípio, seja agora esempre, por todos os séculos, queassim seja”.(*)

     ALEXANDRECUMINO

    Q

    Cito aqui dois dosseus mais conhecidos pontos:

    “Seu doutor, seu doutor,

    Bravo senhor Zé Pilintra chegou Bravo Senhor Na mesa da Jurema Bravo Senhor Se você não me queria Para que me convidou Seu doutor, seu doutor Bravo Senhor” 

    **************** 

    “Sou caboclo Zé Pilintra,Nego do pé derramado,Quem mexer com Zé Pilintra Está doido ou está danado.” 

    Poderíamos citar muitosoutros livros que falam de ZéPelintra, pois não há quem nãoo conheça, e não faltaliteratura sobre ele nem sobreos fatos contados por pessoas

    Homenagem a Zé Pelintra durante o 

     Ataba que de Ouro 2007 

    que guardam suaexperiências...

    Tive a oportunidadde conhecer e assistir auma palestra do Sacer-dote Manuel Papai quconta ter sido sua avó, amadrinha de Zé Pelintra.Nascido no Recife, criad

    no Catimbó, ele teria idpara o Rio de Janeironde se consagrariacomo malandro.

    Eu mesmo sou muitgrato a Zé Pelintra qusempre me ofereceu suaajuda, que eu aceito dbom grado. Esta queridaentidade sempre me deu

    bons conselhos e proteção.Por isso também saúdo a todos o

    médiuns que aceitaram esta missão dtrabalhar com Zé Pelintra. Posso citaMercedes Soares, Marcelo Berezutchi,Luiz Renato, Edson, Helmar, Fátima dSantos, Guimarães e sem duvida o qumais me emocionou, Sr. Ângelo Scritorique trabalhou com Zé Pelintra durant70 anos, e que aos 93 anos de idadquando incorporado largava o andadoe trabalhava a noite inteira com o fôlegde um jovem rapaz. Que esta homenagem a Zé Pelintra seja também umahomenagem ao Sacerdote Ângelo Scritori que agora caminha do lado de lá junto com o querido Zé Pelintra.

    Mãe Mercedes Soares 

    incorporada durante festa 

    em homenagem a Zé Pelintra 

    Zé Pelintra, na concepção do artista 

     plástic o Cláudio Gianfardoni nossa capa deste mês 

     Ângel o Scri tori 

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    Página -10 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

    assunto Magia Negra aindanão foi convenientemente es-tudado pelos praticantes do

    Espiritismo. Há espíritas que não acre-ditam na possibilidade da existência dosconjuros, ou trabalhos feitos, como éconhecida a Magia Negra. Mas, umestudo cuidadoso da teoria de O Livrodos Espíritos, e de algumas citações fei-tas por Allan Kardec na Revista Espírita,mostra que essas manobras mediúnicas,com a finalidade de prejudicar opróximo, são perfeitamente possíveis.

     A Magia Negra, macumba ou con- juro, ainda é um tema que despertacuriosidade. Mas, será que a

    macumba existe mesmo? Oua crença na sua existênciaseria produto da ignorânciaou superstição? Estas per-guntas vem sendo feitas comfreqüência por quem participados trabalhos práticos deEspirit ismo, sem que sepossa encontrar respostasconvincentes. Há pessoasque simplesmente não acre-ditam. Outras, dizem que aprática do bem poderia livrar-lhes destes malefícios.

    Destacamos a seguir, umtrecho da pergunta 549 de 0Livro dos Espíritos, para demonstrarque ali está a definição óbvia do que é amacumba. Acreditamos que essa ques-tão, se examinada à luz da razão e daexperimentação, poderá ser resolvidade maneira lógica.

    O raciocínio e a experiência têm nosfornecido elementos seguros para afir-marmos que a Magia Negra é um tipo deobsessão grave e que merece a aten-ção de todo trabalhador espírita sin-cero.

    Questão 549 - Há alguma coisa deverdadeiro nos pactos com os mausEspíritos?

    RESPOSTA - Não, não há pactos, masuma natureza má simpatiza com Espíritosmaus. Por exemplo: queres atormentar oteu vizinho e não sabes como fazê-lo;chamas então os Espíritos inferiores que,como tu, só querem o mal; e para te ajudarquerem também que os sirva com seusmaus desígnios. Mas disso não se segueque o teu vizinho não possa se livrar deles,por uma conjuração contrária ou pela suaprópria vontade. Aquele que desejacometer uma ação má, pelo simples fato de

    o querer chama em seu auxílio os mausEspíritos, ficando obrigado a servi-los comoeles o auxiliam, pois eles também necessitamdele para o mal que desejam fazer. Ésomente nisso que constitui o pacto.

    No trecho citado, o Espírito de Ver-dade demonstra de maneira muito claraque é possível uma criatura evocar mausEspíritos para ajudá-la a causar mal auma outra pessoa. A resposta esclareceainda, que este ato pode ser realizadopor uma seqüência de procedimentosconhecidos como conjuração.

     Vai mais longe dizendo que a pessoaatingida pelo malefício, poderá se livrardele, por uma vontade poderosa ou poruma conjuração contrária àquela que

     A EXISTÊNCIA  DA  MAGIA  NEGRA JOSÉ QUEID TUFAILE foi usada para fazê-lo. Um desconjuro,

    que nos terreiros de Umbanda sechama: desmanche.

    Na questão 551, pergunta-se aoEspírito de Verdade, se alguém poderiafazer mal ao seu próximo, com auxíliode um Espírito mau que lhe fossedevotado.  A resposta do Con so-lador é taxativa: Não, Deus não opermitiria.  Aparentemente pareceencerrar a questão. Entretanto,continuando o estudo vemos que aindatemos muito a aprender.

    Recordando as bases nas quais seassentam os argumentos a favor daDoutrina, lembramos da conhecida

    citação de Moisés, em que ele proibia ocontato com os mortos. Vozes sábiasafirmaram que o legislador hebreusomente proibiria algo que fosse possívelacontecer; depondo assim a favor dacomunicabilidade dos Espíritos.

     As pal avr as do Consola dor emrelação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer malao seu próximo é uma situação seme-lhante. Deus só não permitiria, umacoisa que fosse possível acontecer, oque por si mesmo, testifica a possibili-

    dade da ocorrência do fenômeno obses-sivo.

    Continuemos: quando o Espírito de Verdade responde que Deus não opermitiria, parece se contradizer, poishá duas questões atrás, na 549, Eledisse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele.

     Aqui, na 551 diz que Deus não opermitiria. Ora; se Deus não o permitirianão haveria necessidade, nem razão,para Ele (O Espírito de Verdade), expli-car lá atrás, as formas de libertação do

    conjuro. Seria perda de tempo e oEspírito Consolador não veio a isso.Certamente tem alguma coisa a mais noensinamento que passou despercebida.Procuremos!

    Examinando os textos das pergun-tas seguintes, vamos encontrar a res-posta a nossas dúvidas.

    Na questão 557, a Verdade explica: “De us não ouv e uma ma ldi ção

    injusta”. Isso quer dizer que permiteuma maldição justa, ou seja, quando oindivíduo de alguma forma, ou poralguma razão, mereça aquele mal.

    No final do mesmo texto o Espíritode Verdade deixa ainda mais claro: “AProvidência e a justiça Divina não ferem

    alguém que foi amaldiçoado, se a pessoanão for má”. E elucida ainda: “... aproteção Divina, não cobre aqueles quenão o mereçam”.

     Vejamos a questão 557na íntegra:Pergunta: A bênção e a maldiçãopodem atrair o bem e o mal paraaqueles a quem são lançadas?

    RESPOSTA - Deus não ouve umamaldição injusta, e aquele que a pronunciaé culpável aos seus olhos. Como temos astendências opostas do bem e do mal, podenestes casos haver uma influênciamomentânea, mesmo sobre a matéria; masessa influência nunca se verifica sem a

    permissão de Deus, como acréscimo deprovas para aquele que a sofre. De resto,mais freqüentemente se maldizem os mause bendizem os bons. A bênção e a maldiçãonão podem jamais desviar a Providência

    da senda da justiça: esta não fere oamaldiçoado se ele não for mau, e suaproteção não cobre aquele que não amereça.

    Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contrad ição,como se poderia pensar a princípio. OLivro dos Espíritos é que precisa serestudado com mais atenção. Não sepode entender uma questão analisando-

    a fora do contexto geral do qual fazparte.

     A macumba ou conjuração é possí-vel sim. Deus, porém, não permite queeste tipo de maldição caia sobre alguémque não a mereça. Eis a verdade!

    O que é a Magia? Nós espíritassabemos que a magia, no sentido literalda palavra, não existe. Segundo AllanKardec, todos os fenômenos espirituaistêm uma explicação lógica.

    Mais uma vez, a Verdade nos trazluz na questão 552 de O Livro dosEspíritos. Faz compreendermos que: “...algumas pessoas têm um poder mag-nético muito grande, do qual podem

    fazer mau uso, se seu próprioEspírito for mau. Nestes

    casos, poderão ser secunda-das por maus Espíritos”.Mostra ainda, que não se

    trata de magia sobrenatural,mas de efeitos decorrentesdas leis naturais, mal obser-vadas e compreendidas.

     Aliando o conteúdo destaquestão àquela primeira, a549, temos a figura inegáveldo feitiço e do feiticeiro.

    Exercitemos a razão: oque é o mal? Sabemos que éuma fase transitória do bem!Existe o bem e o mal? Não, sóexiste o bem! Os Espíritos,quando em suas fases primá-rias da evolução, passam pelocaminho da ignorância,constituindo temporaria-mente o mal. É tudo umaquestão de posicionamentode idéias. Quando na igno-rância, o Espírito obra o mal;quando no entendimento, o

    bem. As leis que regem as ações, tantonuma área como na outra, são asmesmas. Isto equivale dizer que, pelomenos teoricamente, tudo o que magne-

    ticamente se pode fazer no campo dobem, pode-se também fazer no campodo mal.

    Num processo inverso ao que utili-zamos nos centros espíritas, pessoasde mentalidade doentia, cheias de mauspensamentos, dotadas de grande podermagnético, com más intenções, se-cundadas por maus Espíritos, podemarremessar cargas fluídicas negativas

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    Entre os fluidos bons e maus, sóexiste uma diferença: a natureza dasvibrações que o impregnam, alterandoa disposição de suas moléculasprimitivas. Usando uma grosseiraimagem: é como água limpa e água sujaTudo o que se pode fazer com uma,

    pode-se fazer com a outra.Onde, pois, o impedimento?Não vemos nenhum; ou seja, quas

    nenhum! O único impedimento possív lestá nos aspectos morais que regem avida, pois são eles que determinam aafinidade e o merecimento - citadosanteriormente - que facilitarão oudificultarão a recepção das vibraçõesfluidos deletérios.

    É evidente que a ação da ignorâncie a movimentação do mal é limitada econtrolada pelo Bem, a única realidadMas, a ignorância encontra largo acessem nós, por causa do atraso evolutivoem que ainda nos posicionamos, pelaspróprias disposições cármicas, e pelopróprio comportamento atual em facedo livre arbítrio.

    Podemos definir a macumba, comsendo uma forma de obsessão pro-vocada. E, não se trata de uma obses-são muito simples, nem fácil de se tratacomo comumente se pensa. Em algundesses casos, podem estar envolvidosEspíritos habitantes do baixo mundoastral, espertos e maliciosos, com osquais é difícil se lidar.

    Nos terreiros mais evoluídos de

    Umbanda, os trabalhadores e dirigentepossuem bom entendimento nestecampo. Identificam essas obsessõescom habilidade, as pessoas encarnadaenvolvidas, e, não raro, curam defini-tivamente o mal.

    O

    Texto extraído do site:http://www.novavoz.org.br/

    umbanda-06.htm

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    Página -12 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

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    e Quiumbas, aprenderá como identificar a aproximação em seu campoeletromagnético e encaminhá-los. É ensinado a abrir Portais de Luz do Tronoda Evolução para que sejam curados e encaminhados com a essência dePai Obaluaiê. Esse trabalho ou encaminhamento será passado de formaque o aluno poderá realizar em sua própria casa pois, após ser consagrado aoMistério do Pai Obaluaiê terá a outorga de amparar e ajudar também seussemelhantes. Também será consagrado e iniciado como Oferenda viva aoPortal de Luz do Pai Obaluaiê, como um servidor e será amparado pelotrono da Evolução.

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     Venha ser um iniciado ao Portal de Luz do Pai Obaluaiêe conhecerá o fundamento da palavra caridade.

    PORTAL DE LUZ DO PAI OBALUAIÊMônica Berezutchi

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    Página -14 JORNAL DE UMBANDA  S AGRADA  - JUNHO/2007

    Espaço do Erveiroalve turminha sa-grada das ervas!

    Salve irmãozinhos e irmã-zinhas em Mamãe Natu-reza. A cada matéria

    escrita nesse espaço, temos uma experi-ência única. Aqueles que acompanhamnosso trabalho podem avaliar como evoluinossa própria prática e conhecimento, ecomo esse conhecimento pode ser passadoatravés das palavras escritas.

    Nos traz uma pontinha de orgulhoquando vemos esse trabalho, assim comoa semente depositada no seio da terra,germinar, crescer e florescer. Vemos hojemuitas pessoas multiplicando esse conhe-cimento dentro de seus terreiros, e sempre,com muito respeito, citando a origemdesse trabalho.

     Ao mesmo tempo, vemos com uma

    certa tristeza, algumas pessoas se servindodesse conhecimento apenas como oport-unidade de negócio e fonte de dinheiro.Pessoas que vêem o fluxo de irmãos noscursos e palestras e vislumbram uma fontede recursos com isso. Irmãos desprovidosde bom senso que usam matérias nossas,transformando algumas palavras e mudan-do frases de lugar e assinando com seuspróprios nomes. Não quero com esse co-mentário desestimular ninguém, mas apenasalertar para o fato de que cada um apenasdá o que tem, o que possui. Ninguém podeoferecer algo que não tem em si mesmo. Eisso é medido pelo crescimento do trabalho

    e principalmente pelo resultado.Eu pessoalmente, trabalho com ervas já há alguns anos e a aproximadamentedois anos, decidi me dedicar de corpo ealma a esse trabalho, deixando uma carreiraem outra área e mergulhando de cabeçaem algo que eu acredito. Criei uma empresafornecedora de ervas de primeiríssima qua-lidade, isso porque eu mesmo não encon-trava os produtos com a qualidade que euqueria, e por achar que as ervas, apenaspor serem destinadas ao uso ritualístico,não precisam ser relegadas ao trabalho malfeito, de preparação e embalagem.

    Cito nosso trabalho, mas isso aconte-

    ce com muitos irmãos que desenvolvemum trabalho maravilhoso de expansão doconhecimento e de repente se vêem co-piados ou mesmo criticados com a violênciacaracterística desses detratores. Aproveitonesse mês para transferir esse desabafonessas linhas, porque homenageamos emJunho, em nossos terreiros, o OrixáXangô, nosso amadíssimo Pai da JustiçaDivina. E confiamos na sua máxima: “Quemdeve paga, e quem merece recebe.” 

    Xangô é o Orixá da Razão, do fogo, aforça das pedreiras. É a manifestação de

    Olorum, nosso amado Pai Cr iador, em Suaqualidade “equilibradora e harmonizadora ” de tudo e todos.

    Sendo assim, quando generalizamosas ervas em uma categoria chamadaequilibradora, não queremos dizer quetodas essas espécies são ervas de Xangô,pois se usamos esse termo genérico, é paradiferencia-las das demais categorias(agressivas e específicas).

    Xangô está no  ponto de equilíbrio ,polariza sua vibração com Mamãe Eguni-tá e Mamãe Iansã, essa última que tam-bém polariza com Ogum na linha do ar.

    Xangô em sua vibração, que atua emnossas vidas independente da nossavontade, purifica nossos sentimentos, in-candesce, abrasa e consome as emo-tividades, nossos próprios vícios emo-cionais, nos equilibrando (racionalizando)

    e nos tornando aptos a continuar nossaevolução. As ervas atribuídas ao Orixá Xangô,

    seguem esses princípios de atuação, poiscarregam em seu contexto energético osverbos atuantes e suas funções, genéricasou específicas.

    Ervas quentes(agressivas) de Xangô:

    • ANGICO (limpeza e proteção), •BUCHINHA DO NORTE (consumidora epurificadora), • ARRUDA (poderosíssimapurificadora de larvas e miasmas astrais), •

     AROEIRA FOLHAS OU CASCAS (limpeza

    profunda, esgotar, derreter acúmulosenergéticos).

    Ervas mornas(equilibradoras) de Xangô:

    • BARBA DE VELHO (fortalecedora),• CIPÓ CRAVO (protetora), • CIPÓ SÃOJOÃO (equilibrador), • MANJERICÃOROXO (protetor e fortalecedor), • QUE-

    BRA PEDRA (racionalizador).

     Vamos aproveitar a oportunidade epassar algumas ervas também de MamãeEgunitá e Mamãe Iansã, sem os respectivosatributos, apenas para que num preparo,seja de banhos, defumações e amacis,possam ser adicionadas como elementoscatalisadores e polarizadores das vi-brações:

    Orixá Egunitá:Cânfora folhas, Folhas de Limão,

    Folhas e talos de cenoura, Arnica do mato.

    Orixá Iansã:Folhas de Pitanga, Losna, Folhas de

    Bambu, Eucalipto.

    O preparo de um amaci de Xangô, ou

    mesmo um banho com ervas frescas, podeser feito numa bacia com uma pedra (depedreira ou de rio), consagrada a Xangô,e com as ervas quinadas ou amassadas nessa pedra dentro da bacia, com águamineral. Depois cubra com um panobranco e deixe iluminado por velasbrancas, marrons ou vermelhas, porapenas o tempo das velas queimarem, oua seu critério.

    Pode acrescentar também alguma ervade Oxalá, pois afinal é o Pai Orixá dacriação e está em todas as vibrações comoa força construtora: Boldo, Jasmim, Louro,Noz de Cola (Obi) 

    É isso turminha, mês que vêm tem mais.Desejo a todos muito sucesso, saúde erealizações, cada vez mais conscientes deque somos instrumentos do Pai Maior. QuePapai Xangô abençoe a todos nós!

     Adriano Camargo / Erveiro da Jurema(11) 4177-1178

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    PSICOLOGIA 

    PRÁTICA  DE  CURA  NA  UMBANDAAPROXIMA  FREQÜENTADORES  DA  RELIGIÃO VANESSA PORTES / AGÊNCIA USP e na abordagem antropológica da pessoa.

    Uma aproximação do psicológico aosocial.

    TRANSPORTE E DESCARREGOMantovani verificou nesses rituais

    duas “práticas de cura espiritual”: otransporte e o descarrego. O transporteé uma forma de tratamento na qual omédium incorpora o espírito obssessodaquele que procura o culto, livrando-odas causas que lhe provocam o mal. Paraos seguidores do culto, segundo opsicólogo, o que leva um espírito a seaproximar de uma pessoa (“encostar” napessoa) é a ação de um feitiço, um

    trabalho espiritual feito por alguém com ointuito de causar males, prejuízos e danosa outra pessoa. Já o descarrego é o atode purificar alguém ou algum ambientede energias espirituais negativas.

    DOENÇA COMO PUNIÇÃOO psicólogo observou também que a

     “prática da cura” está ligada às relaçõesinternas do terreiro de umbanda. Quandoum médium que está com poucafreqüência nos cultos apresenta qualquerreação diferente no momento daincorporação de espíritos (como, porexemplo, cair, também chamado pelos

    seguidores da