ano x • nº 57 encontros bÍblicos...temas fascinantes, mesmo que nós estejamos vivendo marcados...

ENCONTROS BÍBLICOSNOVEMbrO • 2018

ANO X • Nº 57

Nosso DestiNo FiNal

a cruz:trono de cristo rei

02

PREPARAR O AMBIENTE: Refl eti r a sós, antes do dia do Encontro, o texto do Evange-lho do dia, comparando a própria experiência pessoal com esse texto. (Essa orienta-ção vale para todos os encontros).

Sejamos todos bem-vindos. O mês que estamos começando nestes dias é o últi mo mês da liturgia da Igreja: nos 4 Encontros Bíblicos deste mês, a palavra de Deus vai deslumbrar diante de nós o desti no para onde caminha a nossa vida pessoal, assim como também a história de toda a humanidade e deste universo tão imenso. São temas fascinantes, mesmo que nós estejamos vivendo marcados por uma cultura do provisório e do “descartável”, que pouco se importa com o êxito fi nal de tudo...

Nesta primeira semana do mês, a palavra de Deus nos interpela: Existe a tal felicida-de? E, caso realmente ela existi r, em que vai consisti r? Eis o tema desafi ador deste nosso encontro de hoje.

Senhor e nosso Pai, vivemos numa época que pouco se importa com a felicidade e, muito com o “prazer” provisório e passageiro. Ajudai-nos a procurar a verdadeira felicidade à luz do vosso Espírito, por Cristo Nosso Senhor, Amém.

As conhecidas BEM-AVENTURANÇAS no Evangelho de Mateus não são ligadas aos “Áis” de Lucas. Elas ressaltam só o desti no positi vo de tudo, orientando-nos para a busca da felicidade com confi ança. Parece que o Cristo tenha anunciado essa palavra, olhando para sua própria experiência de vida.

ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2

PREPARAR PARA ESCUTAR A PALAVRA 3

O NOSSO DESTINO FINAL1O ENCONTRO BÍBLICO | 31º semana do tempo comum | De 04/11/18 a 11/110/18

Ando devagarPorque já ti ve pressaE levo esse sorrisoPorque já chorei demais

Hoje me sinto mais forteMais feliz, quem sabeSó levo a certezaDe que muito pouco seiOu nada sei

Conhecer as manhãse as manhãso sabor das massase das maçãs

É preciso amorpara poder pulsarÉ preciso paz para poder sorrirÉ preciso a chuva para fl orir

03

Aleluia, Aleluia. Como o Pai me amou, assim também eu vos amei. Aleluia, Aleluia. Como estou no Pai, permanecei em mim.

Leitura: Mateus 5, 1-12

PARA MEDITAR:a) Qual a impressão inicial que você teve ao escutar pela primeira vez o evangelho das bem- aventuranças em sua vida?b) E hoje – pensando bem – esta impressão inicial pode ser aprofundada?

a) As bem-aventuranças são nove. Com qual (ou quais) dela(s) você se sente mais em sintonia? Por quê?

b) Em cada um de nós se encontra um imenso desejo de felicidade; segundo a liturgia da Igreja, como é que as bem-aventuranças respondem a esse desejo?

Diante de um diálogo com os presentes, anotemos as contribuições mais signifi cati -vas e elaboremos uma síntese fi nal aproveitando essas palavras.Façamos agora um momento de silêncio, diante de tudo que nos enriqueceu neste encontro.

(Preces espontâneas)

Pai-nosso

Ó Pai, que em Cristo nos revelaste teu projeto de felicidade para todos nós em Teu Reino, guia-nos pelo Espírito neste caminho de VIDA até a sua perfeita realização fi nal. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém

APROFUNDAR A PALAVRA5

REZAR A PALAVRA 6

ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA 4

ORAÇÃO QUE BROTA DA PALAVRA 7

04

Poesia de José R. França – Morador da favela Santa Rosaque se tornaria Professor Universitário de Literatura (1º FEMSAF).

PALAVRA E VIDA8

Você já imaginou

Você já imaginouDeitando-se, descansandoNum leito de relva verdeOuvindo os pássaros cantandoUm perfume de primaveraCom fl ores desabrochandoContemplando o céu azulCom nuvens brancas passandoVocê já imaginouDeixar a terra natalCom rios e águas clarasRancho de palha e quintalE vir para ser escravoDos outros na CapitalOnde só pensam em siE aos outros em fazer o mal

Você já imaginouMorando numa favelaSem água e rede de esgotoSem asfalto e passarelaSem médico e assistênciaCom luz ao clarear de velaMorando em barraco pequenoComo se vivesse na cela

Você já imaginouCrianças de pés no chão O pai um gigante heróiE visto como um ladrãoSe o fi lho pede dinheiroO jeito é dizer que nãoPois os trocados que ti nhaCustou dar para leite e pão

Você já imaginouDesempregado e ao léuDe documentos na mãoAndando de déu-em-déuVagas não há, não insistaFavor, não faça escarcéuE com o barraco caindoConstrói um arranha-céu

Você já imaginouDizendo ao Nosso SenhorLAMA, LAMA, SABACTANIELI! ELI! Por favorMe esconda nas tuas chagasNão mereço tanta dorvocê que muito sofreudevolva-nos teu amor

CANTEMOS A PALAVRA9

Vejo a multi dão em vestes brancascaminhando alegre, jubilosa:é a aclamação de todo o povoque Jesus é seu Senhor.

Também estaremos nós, um dia,assim regenerados pelo amor.Nesta esperança viveremos,somos a família dos cristãos.Nossa lei é sempre o amor.

05

PREPARAR O AMBIENTE: Após ler e refl eti r a sós o texto do Evangelho de Marcos 12, 38-44, cada um traga e coloque, no meio, alguma coisa relacionada àquela refl exão.

Sejam todos bem-vindos. Se – como refl eti mos no encontro da semana passada – o desti no fi nal da nossa caminhada é a bem-aventurança, a palavra de Deus desta se-mana nos ajuda a descobrir qual seja a condição básica para efeti vamente trilharmos esta caminhada com sucesso, rumo ao desti no fi nal.

Um coração para amar, para perdoar e senti rPara chorar e sorrir, ao me criar tu me desteUm coração para sonhar, inquieto e sempre a baterAnsioso por entender as coisas que tu disseste

eis o que eu venho te dareis o que eu ponho no altartoma, Senhor, que ele é teuMeu coração não é meu

Ó Pai bondoso, que enviaste vosso Filho para nos mostrar o caminho da felicidade, dai-nos pelo vosso Espírito a inteligência para ouvirmos e prati carmos o Vosso ensinamen-to que nos conduz ao nosso desti no fi nal. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém.

Nos evangelhos, os “doutores da lei” sempre aparecem como sendo exatamente o con-trário do que Jesus valoriza, ama, deseja. Ele os apelida de “hipócritas”, o que signifi ca literalmente ‘com menos juízo’, ou seja, ‘imbecis’. No nosso texto de hoje, aparecem mais uma vez fazendo o contrário (roupas compridas, sucesso nas praças, destaque na sinago-ga e nos banquetes, exploração das viúvas, sequestro de suas casas, orações interminá-veis...) de tudo que Jesus ama (a doação da viúva em sua pobreza total).

Leitura: Mc 12, 38-44

DE QUE DEPENDE NOSSO DESTINO FINAL

2O ENCONTRO BÍBLICO | 32º semana do tempo comum | De 11/11/18 a 17/11/18

ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2



Eu vim para escutartua palavra, tua palavratua palavra de amor

Eu gosto de escutartua palavra, tua palavratua palavra de amor

06

PARA MEDITAR:a) Jesus diz: “Tenham cuidado com os doutores da lei!” De quem hoje em nossa realidade devemos nos precaver? Por quê?b) Vocês trouxeram aqui hoje algumas coisas depois de meditar o evangelho em suas casas: agora, cada um diga o signifi cado de cada item.

a) Qual é a ati tude profunda que leva muitos ricos a depositarem muito dinheiro no cofre do Templo?

b) Por sua vez, qual é a ati tude profunda que leva a pobre viúva a doar tudo o que ti nha?

c) E nós hoje, qual é a ati tude profunda que nos leva à bem aventurança, ou seja, ao nosso desti no fi nal? Por quê?

Diante de tudo que nos enriqueceu neste encontro, façamos um momento de silên-cio em profunda oração.

Nossas preces espontâneas deverão ser ditas em voz alta e respondidas com o cla-mor: “LEVAI-NOS, SENHOR, AO NOSSO DESTINO FINAL”.

Pai-nosso

Ó Pai, que recebestes do Vosso Filho na cruz a sua doação total, dai-nos a coragem de fazer também de nossa vida uma doação total, para encontrarmos desde aqui nesta terra o caminho da bem-aventurança, pelo mesmo Cristo nosso Senhor. Amém.


PALAVRA E VIDA8


REZAR A PALAVRA 6

Por tanto amorpor tanta emoçãoA vida me fez assimDoce ou atrozManso ou ferozEu, caçador de mim...

Preso a cançõesEntregue a paixõesQue nunca ti veram fi mVou me encontrarLonge do meu lugarEu, caçador de mim...

Nada a temerSenão o correr da lutaNada a fazerSenão esquecer o medo...

Abrir o peitoÀ força numa procuraFugir às armadilhasDa mata escura...

Longe se vaiSonhando demaisMas onde se chega assimVou descobrirO que me faz senti rEu, caçador de mim...

07

não se deve dizer: nada posso ofertar, pois asmãos mais pobres é que mais se abrem para tudo dar.

1. O Senhor só deseja que em nós tudo sejaconstante, servir quando nada se tem só resta dizer: Senhor, eis-me aqui!

2. Alegrias da vida momentos da lida eu possoofertar, pois, nas mãos do Senhor, um gesto de amor não se perderá.

PREPARAR O AMBIENTE: Providenciar imagens, retalhos de revistas, objetos que nos mostrem a imensidão do universo, a beleza do mundo criado: paisagens, ani-mais, fl ores, pôr do sol, etc – preenchendo todos os espaços do local. O conjunto deverá nos dar uma ideia de como é fantásti co o mundo criado. Imagens só do mundo criado e não do ser humano.

Com o local transformado numa imensa “parábola” da grandeza e beleza majestosa do mundo que Deus criou e conti nua criando a cada instante, vamos agora mergu-lhar no mistério que o Evangelho de hoje nos propõe: o desti no fi nal de tudo isso. Mas, primeiro, com as palavras de São Francisco de Assis, vamos admirar cantando:

Irmão sol com irmã luz, trazendo o dia pela mãoIrmão céu de intenso azul a invadir o coração, aleluia!irmãos, minhas irmãs, vamos cantar nesta manhã,pois renasceu, mais uma vez, a criação das mãos de deus.irmãos, minhas irmãs, vamos cantar, aleluia, aleluia, aleluia!Minha irmã, terra que ao pé dá segurança de chegarMinha irmã, planta que está suavemente a respirar, aleluia!Irmã fl or que mal se abriu fala do amor que não tem fi mÁgua irmã que nos refaz e sai do chão cantando assim: aleluia!Passarinhos, meus irmãos, com mil canções a ir e virHomens, todos, meus irmãos, que nossa voz se faça ouvir: aleluia

Ó nosso Pai tão fantásti co em tua criação, mesmo vivendo num mundo que por ga-nância pretende tudo destruir, ilumina-nos com teu Espírito para hoje discernirmos o desti no fi nal que tua providencia reserva para tudo isso, por Cristo nosso Senhor. Amém.

CANTAR A PALAVRA 9

COMO E QUANDO SERÁ O NOSSO DESTINO FINAL

3O ENCONTRO BÍBLICO | 33º semana do tempo comum | De 18/11/18 a 24/11/18

ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2

08

Devemos sempre parti r do fato de que toda a realidade material na qual vivemos mergulhados neste mundo – este imenso universo em expansão, esta terra por nós habitada com tudo que ela encerra, viajando junto com o sistema solar a velocidade incrível no espaço – tudo isso não passa de uma extensão de nosso próprio corpo fí sico: é a visão cristã sugerida pelas belas imagens dos primeiros dois capítulos do livro de Gênesis. É dentro dessa visão global que nós precisamos ouvir o Evangelho de hoje.

Canto de aclamação: aleluia, aleluia , aleluia, aleluiaaleluia, aleluia , aleluia, aleluia

Alguém do povo exclama: Como é grande, ó Senhor!Quem te gerou e alimentou.Jesus responde: ó mulher para mim é feliz.Quem soube ouvir a voz de Deus e tudo guardou!

Leitura: Mc 13, 24-32

PARA MEDITAR:a) Na primeira parte do evangelho que ouvimos, o que acontece com o nosso mun-do material (sol, luz, estrelas, energias, espaço...)? E o que acontece com as pessoas (Filho do Homem = Cristo, anjos, pessoas humanas)?b) Na segunda parte do evangelho, que geração de gente é “esta que agora vive”?c) Quem é que “está perto, está as portas”?

a) Combinando todos os elementos que observamos até agora, como será o desti no fi nal do mundo em que vivemos?

b) A velhice nos faz experimentar o “desaparecer da terra e do céu”, o abalo das energias, a inuti lidade, a tribulação. Mas será que essa experiência é a mais defi niti -va, ou o desti no fi nal da nossa corporeidade (e por isso também do mundo que dela fez parte) é bem diferente?

c) O que quer dizer Jesus no v.31 “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras não desaparecerão”, no contexto da nossa refl exão?




09

Vamos fazer um momento de silêncio, meditando sobre o desti no fi nal da realidade toda em que vivemos mergulhados hoje.

Elevemos agora a Deus, que é Pai e tudo faz por nosso amor, a nossa prece, fruto daquilo que conversamos entre nós hoje. Vamos responder aos pedidos de nossos amigos: ESPERAMOS NOVOS CÉUS E NOVA TERRA!


Pai-nosso

O Homem..Como defi nir este animal afl ito?Nem palavras, nem pincéis,Nem acordes, nem cinzéisSão a garganta deste grito!Universo em expansão, Pincelada de zarcão de menos-infi nito a mais-infi nito

(Poeta Português citado por Cecília Meireles)

Olho em tudo e sempre encontro a TiEstás no céu, na terra aonde forEm tudo que me acontece encontro teu amorJá não se pode mais deixar de crer no teu amorÉ impossível não crer em TiÉ impossível não Te encontrarÉ impossível não fazer de Ti meu ideal

REZAR A PALAVRA 6


CANTAR A PALAVRA9

PALAVRA DA VIDA8

10

PREPARAR O AMBIENTE: uma gravura maior possível de Cristo (rosto ou corpo todo) em lugar bem visível, fl ores (não velas).

Bem-vindos todos para este últi mo Encontro Bíblico deste ano litúrgico. Hoje vamos meditar o evangelho da festa e Cristo Rei do universo. Essa festa encerra o ano litúrgico, pois nos faz viver o resultado fi nal de toda a obra de salvação realizada por Deus ao longo da história toda do Universo criado e danifi cado pela força destruido-ra do pecado: A REALEZA DE CRISTO. Esse vai ser o tema da nossa refl exão de hoje.

Ó Pai, fonte do ser e da verdade de todo o Universo, que enviando o Vosso Filho para morrer na Cruz, reerguestes o mundo decaído, enchei pelo Vosso Espírito os nossos corações vacilantes, para que, fugindo do relati vismo e da descrença da cultura de hoje dominante, possamos reconhecê-lo nosso Senhor e Rei do universo. Pelo mesmo Cristo que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Ao contrário do que poderíamos esperar do tema do nosso Encontro, o cenário do evangelho de hoje é angusti ante e tenebroso: o início do desencadear-se da paixão de Cristo, preso no Palácio do Governador Pilatos, acusado de se fazer de Messias e Rei.

ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2


O NOSSO DESTINO FINAL É A PESSOA DE CRISTO4O ENCONTRO BÍBLICO | 34º semana do tempo comum | De 25/11/18 a 1º/12/18

Hosana ao Rei! Hosana, rá!Hosana! Rei! Hosana! Rei!Hosana, rá!

Ele é o Santo é o fi lho de MariaEle é o Deus de IsraelEle é o Filho de DaviSanto é o Seu nomeÉ o Senhor Deus do universoGlória Deus de IsraelNosso Rei e Salvador

Vamos a ele com as fl ores dos trigaisCom os ramos de oliveiraAlegria e muita pazSanto é o Seu nomeÉ o Senhor Deus do universoGlória Deus de IsraelNosso Rei e Salvador

Ele é o Cristo é o Unifi cadorÉ Hosana nas alturasÉ Hosana no amorSanto é o Seu nomeÉ o Senhor Deus do universoGlória Deus de IsraelNosso Rei e Salvador

11

Vem proclamar a Palavra! Tem muita gente precisando escutar. Vem, insista, todo dia proclama. Oportuna e inoportunamente, proclama!

Leitura: João 18, 33-37

PARA MEDITAR:a) Como você entende a resposta de Jesus a Pilatos do v. 34?b) Como entender também o v. 36: “não é deste mundo”... “não é daqui”?c) Observe a diferença entre as perguntas de Pilatos a Jesus do v. 33 e v. 37.

a) Depois de esclarecidos os pontos acima, vamos agora procurar entender melhor: Que reino é esse, de que o evangelho de hoje nos quer falar?

b) Jesus resume o senti do de seu reino com a palavra “verdade” no v. 37; como de-vemos entender isso? (evitando a ati tude de Pilatos, que falou “O que é a verdade?” – e saiu!)

Aproveitando o que de melhor surgiu durante este Encontro, podendo também valer-se do que surgiu nos outros Encontros do mês – apresenta a união perfeita e defi niti va com a pessoa de Jesus Cristo como desti no fi nal da vida de cada um, do mundo inteiro e da história universal. Nessa união, tudo é reunido ao Pai no Espírito Santo, na eternidade da vida Trinitária. E, agora, vamos fazer um silêncio, meditando em tudo que o tema “O NOSSO DESTINO FINAL” trouxe para cada um de nós.

O silêncio se faz oração: as intenções espontâneas, vamos todos responder: “ATEN-DEI-NOS, Ó PAI, POR CRISTO REI DO UNIVERSO”


Pai-nosso

Oremos, irmãos e irmãs! “Deus eterno e todo poderoso, que fi zeste de Teu Filho o Salvador da humanidade e o Rei do Universo, envia a nós o teu Espírito que nos aju-de sempre a fazer memória d’Ele nos desafi os das circunstâncias do nosso dia a dia. Pelo mesmo Cristo que vive e reina conti go, na unidade do Espírito Santo. Amém.



REZAR A PALAVRA 6


12

Seu nome é Jesus Cristo e passa fomeE grita pela boca dos famintosE a gente quando vê passa adianteÀs vezes para chegar depressa a igreja

Seu nome é Jesus Cristo e está sem casaE dorme pelas beiras das calçadasE a gente quando vê aperta o passoE diz que ele dormiu embriagado

entre nós está e não o conhecemosentre nós está e nós o desprezamos

Seu nome é Jesus Cristo e é analfabetoE vive mendigando um subempregoE a gente quando vê, diz: “é um à toaMelhor que trabalhasse e não pedisse”

Seu nome é Jesus Cristo e está banidoDas rodas sociais e das igrejasPorque d’Ele fi zeram um Rei potenteEnquanto Ele vive como um pobre

Por causa de um certo reino, estradas eu caminheiBuscando, sem ter sossego, o reino que eu vislumbreiBrilhava a Estrela Dalva e eu quase sem dormir,buscando este certo reino e a lembrança dele a me perseguir!

Por causa daquele reino, mil vezes eu me enganei!Tomando o caminho errado, errando quando acertei!Chegava ao cair da tarde, e eu quase sem dormir,buscando este certo reino e a lembrança dele a me perseguir!

Um fi lho de carpinteiro, que veio de Nazaré,mostrou-se tão verdadeiro, pôs vida na minha féFalava de um novo reino, de fl ores e de pardais,de gente arrastando a rede, que eu ti ve sede da sua paz!

O fi lho de carpinteiro falava de um mundo irmão;De um Pai que era companheiro de amor e libertação.Lançou-me um olhar profundo, gelando o meu coração;Depois me falou do mundo, e me deu o selo da vocação!

PALAVRA E VIDA8

CANTAR A PALAVRA9

13

Agora quem me conhece, pergunta se eu encontreio reino que eu procurava, se é tudo o que eu desejei.E eu digo pensando nele: no meio de vós estáo reino que andais buscando, e quem tem amor compreenderá!

Jesus me ensinou de novo, as coisas que eu aprendi,por isso eu amei meu povo e o Livro da Vida eu liE em cada menina moça, em cada moço rapaz,eu sonho que a minha gente será semente de eterna paz!

expediente

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CooRdenação: Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R

Padre Joel Maria dos Santos

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ReviSão LinguíStiCa e oRtogRáfiCa: José Francisco Lima Xavier

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