ano x • nº 54 encontros bÍblicos · seria uma ati tude mais cristã cada um reconhecer sua...

ENCONTROS BÍBLICOSSetembro • 2018

ANo X • Nº 54

A PALAVRA DE DEUS NOS REVELA QUEM É JESUS!

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Irmãos e irmãs, com este encontro, abrimos o mês da Bíblia deste ano, cujo tema é “Para que n’Ele nossos povos tenham vida – A sabedoria é um espírito amigo do ser humano”. Hoje aprenderemos que as tradições são desvirtuadas quando movidas por uma fé só de ocasião ou conveniência. Esta fé vivida apenas de fachada não pro-duz graça e vida. A práti ca religiosa sincera vem do coração. Iniciemos nosso primeiro encontro de setembro, cantando com alegria!

a bíblia é a palavra de deus/ semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, / ensinando-nos viver num mundo novo.

1. Deus é bom, nos ensina a viver. / Nos revela o caminho a seguir. / Só no amor par-ti lhando seus dons, / sua presença iremos senti r.

2. Somos povo, o povo de Deus, / e formamos o reino de irmãos. / E a palavra que é viva nos guia/ e alimenta a nossa união.

Dá-me, Senhor, mãos como as tuas:Mãos fortes para sustentar os que já vergam.Mãos enérgicas para levantar os caídos e colocar de pé os paralíti cos.Mãos suaves para abrir os olhos dos cegos e dar luz aos que caminham tateando.Mãos misericordiosas para curar toda dor e toda doença.Mãos corajosas para desvelar a injusti ça dos homens.Mãos atrevidas para descobrir o que os corações ocultam.Mãos acariciadoras para despertar fi bras adormecidas na vida dos homens.Mãos trabalhadoras para empregá-las onde faltam.Mãos artesãs para modelar a tua imagem e semelhança. (Antonio González Paz)

Jesus enfrenta os fariseus e os escribas, seus habituais opositores, cuja religião se limitava ao apego fanáti co à tradição. Ele criti ca o formalismo e o legalismo, não a obediência à lei de Deus. Desmascara uma falsa religião baseada na hipocrisia e limi-tada a práti cas exteriores de culto. A fi delidade a Deus não se esgota no ato de lavar as mãos antes de comer. Jesus afi rma que a pureza do coração e da consciência é mais importante que a simples limpeza ritual das mãos.

Palavra não foi feita para dividir ninguém, palavra é uma ponte onde o amor vai e vem, onde o amor vai e vem.

ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2

PREPARAR PARA ESCUTAR A PALAVRA 3

A PALAVRA DE DEUS NOS ENSINA:NÃO BASTA TER AS MÃOS LIMPAS!

1O ENCONTRO BÍBLICO | 22º semana do tempo comum | De 02/09/18 a 08/09/18

ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA 4

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1. Palavra não foi feita para dominar, desti no da palavra é dialogar, palavra não foi feita para opressão, desti no da palavra é união.

Leitura: Marcos 7,1-8.14-15.21-23

Para MediTara) Por que os fariseus e escribas criti cam os discípulos de Jesus?b) Quais as característi cas da religião vivida pelos fariseus e escribas?c) Em que consiste a verdadeira pureza no entendimento de Jesus?

a) O legalismo e o formalismo conti nuam vivos na Igreja e no mundo. Entre nós, tan-tos se arvoram em juízes daqueles que consideram pecadores, impuros e indignos. Seria uma ati tude mais cristã cada um reconhecer sua própria miséria. Que caminho podemos seguir para não julgar nem condenar os outros?

b) Muitos são católicos por mero hábito e costume, sem nenhum envolvimento com a comunidade. Acham que é sufi ciente não comer carne nos dias prescritos, casar-se no religioso e bati zar os fi lhos. Na sua opinião, como podemos mudar em nós e ao nosso redor essa mentalidade reduzida a ostentação e a práti cas exteriores?

c) O Reino que Jesus manifesta e instaura é um reino de compaixão e misericórdia. Nele pouco importam o ritualismo e o formalismo. Que caminhos devemos percorrer para colocar nossa fé em ação, livres de um cristi anismo de fachada e conveniência?

Ouvimos e interiorizamos a Palavra do Senhor. Agora podemos pedir ao Pai que sua palavra produza em nós frutos de verdadeira conversão.

Todos: senhor, vossa Palavra transforme nosso coração!

1. Rezemos por todas as comunidades cristãs neste mês da Bíblia, para que centra-lizem sua vida na Palavra de Deus e nela encontrem inspiração para abandonar os caminhos da falsidade e da hipocrisia, rezemos.

2. Por todos aqueles que, entre nós, são víti mas de calúnias e fofocas, a fi m de que perseverem na fé e não desacreditem do valor da vida em comunidade, rezemos. 3. Por todos nós, para que reconheçamos nossas fraquezas e contradições e não ape-guemos ao legalismo acusador e leviano, rezemos.

(Preces espontâneas)

Pai-nosso

Senhor, às vezes eu penso que estejas farto disto:de pessoas que falam sempre de servir-te, com ares de comandantes;de conhecer-te, com ares de professores; de te ati ngirem, com regras de esporte.

APROFUNDAR A PALAVRA5

REZAR A PALAVRA 6

ORAÇÃO QUE BROTA DA PALAVRA 7

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Dá-nos viver nossa vida, não como um jogo de xadrez, onde tudo é calculado,não como uma competi ção, onde tudo é difí cil, não como um teorema que nos quebra a cabeça,mas como uma festa sem fi m, onde nosso encontro se renova, como um baile,uma dança, entre os braços da tua graça, na música universal do teu amor. Senhor, vem ti rar-nos para a dança.

(Madeleine Delbrêl, Fragmento do poema “O baile da obediência”)

Nada é mais perigoso para o espírito humano do que a riqueza e a perfeição: uma vida sati sfeita, sem insônias e sem desejos, olhares que, por terem tudo e nada mais precisarem, já não conhecem mais nem o sorriso sincero das alegres surpresas nem as lágrimas sofridas de uma dor profunda; uma alma sem saudades e sem sonhos, feições graves e sóbrias, sem a afl ição das esperas e o desassossego das buscas, co-rações quietos, indolentes, petrifi cados quase, sensatamente contentes com aquilo que são e têm. Como são, ao contrário, humanamente, repletos de vida os que quase nada são e têm, os que, por se senti rem vazios, ainda se encantam com as procuras e, por sofrerem a dor das ausências, com brilho nos olhos, buscam. [...] como despertar nos indolentes a dor, nos saciados a fome, nos que tudo têm as saudades não do que se foi, mas do que poderia ainda ser? Como transformar corações de pedra em cora-ções de carne? (Frei Prudente Lúcio Nery, OFMcap)

a bíblia é a palavra de deussemeada no meio do povo.que cresceu, cresceu e nos transformou,ensinando-nos viver num mundo novo.

Sejam todos bem-vindos ao nosso segundo encontro no mês da Bíblia. “Deve-se evi-tar o risco de uma abordagem individualista, tendo presente que a Palavra de Deus nos é dada precisamente para construir comunhão, para nos unir na Verdade no nos-so caminho para Deus”, afi rmou o Papa Bento XVI na exortação apostólica sobre a

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CANTEMOS A PALAVRA9

1. Deus é bom, nos ensina a viver.Nos revela o caminho a seguir.Só no amor parti lhando seus dons,sua presença iremos senti r.

2. Somos povo, o povo de Deus,e formamos um reino de irmãos.E a palavra que é viva nos guiae alimenta a nossa união.

A PALAVRA DE DEUS ABRE NOSSOSOUVIDOS E DESATA NOSSAS LÍNGUAS!


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Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Em espírito de parti lha e fraternidade, reunidos em torno da palavra, iniciemos nosso encontro cantando:

Palavra de salvação somente o céu tem pra dar/Por isso meu coração se abre para escutar

Senhor, pela água e pela palavra fomos renascidos no Bati smo. Nossos ouvidos fo-ram tocados pelo comando do “éfeta”, que nos despertou para a escuta de vossa palavra; mas nossa fraqueza humana, interesses pessoais e tantos outros pecados colocam resistência a essa escuta. Nós vos pedimos que reavivais em nós a graça do Bati smo para que nos transformemos em ouvintes interessados e prati cantes sinceros de vossa Palavra. Amém.

No evangelho de hoje, algumas pessoas apresentam a Jesus um surdo-mudo, dese-jando apenas que ele lhe impusesse as mãos. Jesus vai muito além do que lhe é pedi-do. Ele conduz o homem para longe da multi dão, coloca os dedos em seus ouvidos e toca-lhe a língua com a saliva e diz: “Éff ata!”, isto é, “Abra-se!”.

Os ouvidos do surdo se abriram, e o homem começou a falar corretamente. Marcos apresenta Jesus como aquele que, anunciado em Isaías, abre os ouvidos e a boca das pessoas. Este texto pode ser interpretado numa chave catequéti ca. Jesus toca primei-ramente os ouvidos e só depois a boca. A catequese deve ser marcada, em primeiro lugar, pela escuta atenta e, a seguir, pelo anúncio.

envia tua Palavra, palavra de salvação, que vem trazer esperança aos pobres libertação.

1. Tua Palavra de vida é como a chuva que cai, que torna o solo fecundo e faz nascer a semente. É água viva da fonte, que faz fl orir o deserto, é uma luz no horizonte, é novo caminho aberto.

Leitura: Marcos 7,31-37

Para MediTara) Assim como acolheu o surdo-mudo, Jesus teve a mesma ati tude para com outros doentes e marginalizados. Vamos conversar sobre outras pessoas que foram merece-doras da atenção e dos cuidados de Jesus. b) Jesus leva o surdo-mundo para longe da multi dão. Na sua opinião, o que revela essa providência tomada por ele?c) Por que Jesus insiste em que a cura fosse manti da em segredo?

ORAÇÃO INICIAL2


1. Por mais difí cil que seja seguir,Tua palavra queremos ouvir.Por mais difí cil de se prati car,Tua palavra queremos guardar.

2. Com Simão Pedro diremos tambémQue não é fácil dizer sempre amém,Mas não há outro na Terra e no céuMais companheiro, mais santo e fi el.


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a) O homem surdo falava com difi culdade e não podia comunicar com clareza seus pensamentos e senti mentos. Ele nos lembra muitas pessoas que vivem à margem, sem a possibilidade de uma verdadeira comunicação. Como Jesus curaria hoje esses irmãos?

b) Na Igreja, muitas vezes o povo de Deus está em silêncio, não se pronuncia. Jesus deseja que o povo abra seus ouvidos e manifeste sua opinião. Na opinião do grupo, por que isso ocorre? Como encontraremos saída para essa situação?

c) Que mensagem do evangelho, que refl eti mos, podemos levar para nossa vida in-dividual e comunitária?

Podemos agora apresentar a Deus nossos pedidos, respondendo:

Todos: senhor, curai-nos e libertai-nos!

1. Senhor, sois nossa proteção e amparo. A fi m de que nossos irmãos deprimidos, de-sanimados e amedrontados recebam vossa força e assim possam se libertar de todos os seus males, nós vos pedimos.

2. Senhor, sois Deus de misericórdia e compaixão e a todos acolheis ternamente, sem disti nção. Concedei que em nossas comunidades não haja privilégios e ati tudes que discriminam e marginalizam as pessoas, nós vos pedimos.

3. Senhor, vossa Palavra é sempre consolo e esperança na caminhada. Para que nos-sas comunidades sejam edifi cadas na boa nova do Reino e tenhamos sempre desejo de escutar vossos ensinamentos e vivê-los, nós vos pedimos.

(Preces espontâneas)

Pai-nosso

Bendizemos o teu nome, Senhor Deus Pai, porque enches de esperança os teus preferidos, os pobres. Cristo é quem abre os nossos ouvidos à tua palavra e solta a nossa língua de mudos que não te cantam nem falam aos outros de ti e das tuas maravilhas. Toca-nos, Senhor, com o sopro criador do teu Espírito e renova-nos na fé do nosso Bati smo. Assim nasceremos de novo como homens e mulheres livres, cuja vida e lábios confessem Cristo como Senhor. Pronuncia o teu nome de Pai sobre nós e converte-nos em fi lhos teus para sempre. Amém.

A atenção ao enfermo, o cuidado de Jesus para com ele está ligado a uma profunda ati tude de oração dirigida a Deus. E a emissão do suspiro é descrita com um verbo que no Novo Testamento indica a aspiração a algo de bom que ainda falta (cf. Rm 8, 23). Então, o conjunto da narração demonstra que o envolvimento humano com o en-


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PALAVRA E VIDA8

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fermo leva Jesus à oração. Mais uma vez sobressai a sua relação singular com o Pai, a sua identi dade de Filho Unigênito. Nele, através da sua pessoa, torna-se presente o agir curador e benéfi co de Deus. Não é por acaso que o comentário conclusivo das pessoas, depois do milagre, recorda a avaliação da criação no início do Gênesis: «Ele fez bem todas as coisas» (Mc 7, 37). Na obra curadora de Jesus, sobressai de modo claro a oração, com o seu olhar voltado para o Céu. A força que curou o surdo-mudo é, sem dúvida, provocada pela compaixão por ele, mas provém do recurso ao Pai. Encontram-se estas duas relações: a relação humana de compaixão para com o ho-mem, que entra em relação com Deus, tornando-se assim cura… (Papa Bento XVI, audiência geral, dezembro de 2011)

Toda bíblia é comunicaçãode um deus amor, de um deus irmão.É feliz quem crê na revelação,quem tem deus no coração.

Sejam todos bem-vindos ao nosso terceiro encontro neste mês da Bíblia. Jesus nos reúne como irmãos para escutar sua palavra de salvação. Ele é a plenitude da Sabe-doria, o Messias sofredor, que nos convida a segui-lo. Cheios de alegria iniciemos este encontro com Jesus e a comunidade, cantando.

Senhor, desejas conhecer a qualidade de nosso compromisso para conti go. Repeti r o que os outros disseram sobre ti é muito fácil. Queres ouvir nossa resposta pessoal e comunitária. Para nós tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo, nosso caminho, verdade e vida. Ajuda-nos a carregar as cruzes e as dores que enfrentamos em teu seguimento. Queremos ser fi éis até o fi m. Amém.

CANTEMOS A PALAVRA9

1. Jesus Cristo é a palavra,Pura imagem de Deus Pai.Ele é vida e verdade,a suprema caridade.

2. Os profetas sempre mostramA vontade do Senhor.Precisamos ser profetasPara o mundo ser melhor.

A PALAVRA DE DEUS NOS REVELA QUEM É JESUS!


ACOLHIDA1

ORAÇÃO INICIAL2

Quero ouvir tua PalavraQue transforma o meu viver,Pra cantar a canção nova para o Mundo.

Fala, Senhor, eu quero te escutar,Fala, Senhor, eu quero te escutar.

Eu quero te conhecer,Preciso ouvir tua voz.

Fala, Senhor, eu quero te escutar,Fala, Senhor, eu quero te escutar.

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Jesus, moti vado pela acertada resposta de Pedro, explica aos discípulos e a nós em que consiste sua messianidade. Ele não é o Messias glorioso e triunfante conforme os critérios deste mundo e as expectati vas do povo do seu tempo, inclusive dos discípulos. Sua voca-ção fundamenta-se em ser fi el Servo de Javé, o que o conduzirá a ser preso, torturado e assassinado, e dar a vida em favor de muitos. Pedro contesta Jesus, chegando a pedir que nada disso acontecesse. E como recompensa ganha uma das frases mais duras da Bíblia: “Afasta-se de mim, satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos ho-mens” (v. 33). Pedro ti nha os tí tulos certos para Jesus, mas a práti ca errada! (Fonte: Cebi)

A Bíblia é a palavra de Deus, semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e se transformou, ensinando-nos viver um mundo novo.

Leitura: Mc 8,27-35

Para MediTara) Qual parte do evangelho de hoje mais chamou atenção do grupo?b) Podemos recriminar Pedro?c) “Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la”, disse Jesus. Como podemos interpre-tar essa afi rmação de Jesus?

a) Só quem tem um conhecimento claro sobre a pessoa de Jesus Cristo é capaz de identi fi car-se com ele. O que ouvimos falar sobre Jesus em nossos dias?

b) Jesus Cristo é o único mediador entre o Pai e a humanidade. Algumas formas exage-radas de devoção aos santos e santas de Deus podem atrapalhar essa compreensão?

c) “Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens”, disse Jesus a Pedro. Em que consiste “pensar as coisas de Deus” no mundo de hoje?

A Palavra de Deus que acabamos de ouvir se transforma agora em oração. Peçamos ao Senhor que escute a oração que a sua Palavra nos inspirou:

Todos: senhor, ouvi-nos!

1. Senhor, que edifi castes a Igreja sobre a profi ssão de fé do Apóstolo São Pedro, guardai e fortalecei nosso querido Papa Francisco, rezemos.

2. Que aprendamos a tomar com alegria a cruz de cada dia e a seguir o Senhor com a generosidade de quem ama, rezemos.

3. Que a fé que proclamamos com nossa boca seja manifestada em nossos atos, para que a nossa vida entregue por vós se torne um testemunho de vosso amor para o mun-do, rezemos.




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Senhor Jesus, também hoje nos perguntas: quem dizeis que eu sou? Quem sou para vós? Perante um mundo que prefere promessas de engano confessamos-te Filho de Deus e salvador do homem. A quem seguiremos, Senhor, que não nos defraude? Só tu tens palavras de vida eterna. Acreditamos em ti ressuscitado e vivo hoje como ontem, e estamos seguros: vives em nós pelo teu Espírito, concede-nos conhecer-te a fundo pela fé e pela amizade; faz que, amando os irmãos, nos entreguemos à fasci-nante tarefa de amar apaixonadamente. Amém. (Basilio Caballero)

Como discípulos de Jesus reconhecemos que Ele é o primeiro e maior evangelizador enviado por Deus (cf. Lc 4,44) e, ao mesmo tempo, o Evangelho de Deus (cf. Rm 1,3). Cremos e anunciamos “a boa nova de Jesus, Messias, Filho de Deus” (Mc 1,1). Como fi lhos obedientes à voz do Pai queremos escutar a Jesus (cf. Lc 9,35) porque Ele é o único Mestre (cf. Mt 23,8). Como seus discípulos sabemos que suas palavras são Es-pírito e Vida (cf. Jo 6,63.68). Com a alegria da fé somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n’Ele, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação. (DAp 103).

1. Toda semente é um anseio de fruti fi car / e todo fruto é uma forma da gente se dar.

Põe a semente na terra, não será em vão.Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão. (2x)

2. Toda palavra é um anseio de comunicar / e toda fala é uma forma da gente se dar.

3. Todo ti jolo é um anseio de edifi car / e toda obra é uma forma da gente se dar.

Sejam todos bem-vindos, na alegria e na fé, ao nosso quarto encontro do mês da Bíblia. Termina o mês da Bíblia, mas todo dia é dia da Palavra de Deus! Prolonga-se nosso compromisso de ler, escutar, proclamar e viver a Boa Nova. Somos todos encantados pela Palavra. Ela é alimento para a vida, fonte de alegria, lâmpada para nossos pés. Cantemos:

1. Quero levar esta Bíblia, ir cantando em procissão; Ir feliz como quem leva a luz do céu em sua mão.

ergo bem alto esta bíblia: ei-la entre nós e o bom deus!É benção que a Terra desce, é prece que sobe aos céus!


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CANTEMOS A PALAVRA9

A PALAVRA DE DEUS NOS ENSINA A SERVIR!

4O ENCONTRO BÍBLICO | 25º semana do tempo comum ! | De 23/09/18 a 29/09/18

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2. Quero nas mãos este Livro, vou levá-lo aonde for!Eu o levo pela vida, E Ele me leva ao Senhor!

Senhor Jesus, tantas vezes somos arrogantes e prepotentes. Queremos poder, ser aplaudidos e ocupar os primeiros lugares. Como os discípulos, aspiramos ser os maio-rais. Hoje nos ensinais a ser os primeiros no serviço, na doação e na misericórdia. Que nos desdobremos na vivência do amor desinteressado e fraterno. Sois nosso modelo de humildade, não como submissão ou passividade. Queremos seguir-vos nos cami-nhos da compaixão e lavar os pés uns dos outros, sem discriminar ninguém. Isto vos pedimos a vós, que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Se alguém quer ser o primeiro, que seja o últi mo de todos e aquele que serve a todos! (Mc 9,36). Essa palavra de Jesus foi dita num momento de discussão entre os discípu-los sobre quem seria o maior. Enquanto Jesus falava a respeito da sua paixão e morte, isto é, da doação da própria vida pelos outros, os discípulos estavam pensando em honrarias ou privilégios, atribuídas a quem ocupasse o primeiro lugar. Sempre que alguém quer ser o maior, provoca no mínimo discussão, mas pode acabar gerando violência e dominação. Querer estar acima dos outros, buscar honrarias e privilégios, não condiz com o Evangelho anunciado por Jesus.

1. Eu vim para escutar tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.2. Eu gosto de escutar tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.3. Eu quero entender melhor tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.4. O mundo ainda vai viver tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.

Leitura: Mc 9,30-37

Para MediTara) Ao serem questi onados por Jesus, os discípulos fi cam calados. Em sua opinião, o que causou tal silêncio? b) O que leva Jesus a se identi fi car com uma criança?c) Qual nossa maior difi culdade para acolher Jesus Servo?

a) Diante de diferentes situações ou realidades que vivemos, às vezes nos surgem perguntas que não fazemos a Jesus. Por quê?

b) Até hoje muitos não aceitam a humanidade de Cristo, preferindo apegar-se à ima-gem de um Cristo triunfante e poderoso, coberto de majestade. Por que isso ocorre e em que essa mentalidade infl uencia nossa vida cristã?

c) Estamos verdadeiramente dispostos a viver o serviço como Jesus até as últi mas consequências?

ORAÇÃO INICIAL2




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Irmãos e irmãs, peçamos ao Pai a graça de compreender o mistério da Palavra e nos deixar guiar inteiramente por ela. Rezemos juntos:

Todos: Ó Pai, fazei-nos ouvintes e prati cantes da Palavra!

1. Pai Santo, que a Igreja seja fi el ouvinte da Palavra e servidora da comunhão e da unidade, nós vos pedimos.

2. Conduzi toda a comunidade cristã ao serviço humilde e gratuito, sem pedir nada em troca, nós vos pedimos.

3. Ajudai-nos a ser no mundo um sinal do amor e da misericórdia, nós vos pedimos.

4. Libertai-nos da tentação da prepotência e da arrogância em nossa família e nos grupos dos quais parti cipamos, nós vos pedimos.

5. Pelo povo brasileiro, que no próximo mês irá às urnas para escolher seus represen-tantes e governantes, a fi m de que eleja mulheres e homens comprometi dos com a éti ca, com a defesa do direito dos pobres e injusti çados, nós vos pedimos.

(Preces Espontâneas)

Pai-nosso

Bendizemos-te, Senhor, por Jesus Cristo, teu Filho, que veio servir e não para ser ser-vido, estabelecendo uma ordem e universo novos, onde ser o últi mo servindo os ou-tros, é ser primeiro. Faz-nos compreender que nascemos num mundo novo, o mundo de Cristo, o mundo do teu Reino, graças ao amor e ao sangue de Cristo, servidor dos homens. Transforma com o teu Espírito os nossos corações para que, como Jesus, optemos pela grandeza de servir. (Basilio Caballero)

O que faz com que na maioria das vezes não compreendamos corretamente a men-sagem de Jesus geralmente são as diferenças que existem entre os nossos interesses e os dele. Enquanto Jesus estava pensando na necessidade da cruz para a realiza-ção do Reino de Deus, seus discípulos estavam pensando em um reino com critérios humanos, fundamentado principalmente nas diferenças, nas relações de poder e na hierarquia social, econômica e políti ca. Sempre que não nos colocamos em sintonia com o projeto de Jesus e não colocamos o amor como o critério últi mo das nossas vidas, podemos nos equivocar na compreensão do Evangelho e buscar interpretações que existem muito mais para legiti mar os nossos interesses do que para nos conduzir à verdade e ao Reino.

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Toda bíblia é comunicaçãode um deus amor, de um deus irmão.É feliz quem crê na revelação,quem tem deus no coração.

Queridas irmãs, queridos irmãos, precisamos estar bem atentos à Palavra do Senhor, fonte de vida e salvação e luz para nossa caminhada. Pão que sustenta nossa vida familiar e comunitária, a Palavra abre nossa mente e amplia nossos horizontes, con-duzindo-nos à conversão. Cantando, iniciemos nosso encontro bíblico de hoje.

Tua palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor.Lâmpada para os meus pés, Senhor.Luz para o meu caminho. (2x)

Ó Deus, não sois monopólio nem propriedade de ninguém. Os evangelhos nos en-sinam que quem é pela verdade, pela justi ça e pela paz está agindo em nome de Jesus. Que a alegria deste encontro nos anime para que escolhamos Jesus e seu pro-jeto e jamais discriminemos ninguém, por nenhum moti vo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

O evangelho de hoje mostra que a comunidade dos discípulos de Jesus é fechada e arrogante. Ela proíbe que alguém que não faz parte do grupo realize um exorcismo em nome de Jesus. Ninguém é proprietário nem de Jesus nem do Reino! Para ele o mais importante é o bem que qualquer um possa realizar, independente do grupo ao qual pertença. De onde vier, um copo d´água é sempre bem-vindo. Sobre o escân-dalo, Jesus é bem severo. Sua comunidade escandaliza os pequenos, os fracos na fé, porque alguns brigam pelo poder e querem ser maiores. O escândalo desvia a pessoa do bom caminho. É preciso exti rpar tudo o que se opõe à mensagem de Jesus.

1. Jesus Cristo é a palavra,Pura imagem de Deus Pai.Ele é vida e verdade,a suprema caridade

2. Os profetas sempre mostramA vontade do Senhor.Precisamos ser profetasPara o mundo ser melhor.

CANTEMOS A PALAVRA9

A PALAVRA DE DEUS NOS ENSINA:NINGUÉM É DONO DO REINO!

5O ENCONTRO BÍBLICO | 26º semana do tempo comum ! | De 30/09/18 a 06/10/18

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ORAÇÃO INICIAL2


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A palavra de Deus é a verdade, sua lei, liberdade.A Lei do Senhor é perfeita, conforto para a alma. O testemunho do Senhor é verda-deiro, sabedoria dos humildes. Leitura: Mc 9,38-43.45.47-48Para MediTara) Quem são os pequeninos, víti mas de escândalos?b) Como entender o versículo 40, que afi rma: “Quem não é contra nós é a nosso favor”?

a) Os discípulos fi caram enciumados, como acontece às vezes nas comunidades: al-guém de fora quer se entrosar, parti lhar, parti cipar e nem sempre a acolhida é do ti po daquela feita por Jesus. Isso acontece conosco?

b) Como nossa comunidade pode ser mais acolhedora e inclusiva?

Ao Pai de misericórdia, que nos anima com sua Palavra, apresentemos nossas preces, respondendo:

Todos: ouvi-nos, senhor.

1. Para que a Palavra de Deus nos conduza à missão e ao compromisso com o Reino de justi ça e paz, rezemos.

2. Pela Igreja, povo de Deus, para que persevere na sua missão de anunciadora da Palavra de Deus, rezemos.

3. Para que a rica experiência dos encontros bíblicos e dos grupos de leitura orante aumente sempre mais em nossa arquidiocese e seja cada vez mais assídua em nossa comunidade, rezemos.

4. Por todos os agentes de pastoral que se dedicam à animação bíblica, para que o ardor missionário os tornem sempre mais moti vados, rezemos.

5. Para que a classe políti ca de nosso país seja formada por dirigentes políti cos que vivam com paixão o seu serviço ao povo, solidários com os seus sofrimentos e espe-ranças e que anteponham o bem comum aos seus interesses parti culares, nós vos pedimos.

(Preces Espontâneas)

Pai-nosso

Espírito Santo, Vós que vos manifestastes junto aos Apóstolos reunidos em oração com a Mãe do Senhor, acolhei a prece desta Igreja que vos ama e invoca. Ficai entre



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nós. Manifestai as maravilhas do vosso poder, dando-nos forças para superar os ego-ísmos, quebrar as barreiras, vencer os individualismos, rejeitar as falsas superiorida-des e sempre encontrar caminhos de unidade. Se não somos unidos entre nós, como vamos querer que outros se unam a nós? Que a chama da Fé nos fortaleça, nos una e envie em missão. Amém.

As culturas não são terreno vazio, carente de autênti cos valores. A evangelização da Igreja não é um processo de destruição, mas de consolidação e fortalecimento desses valores; uma contribuição ao crescimento dos “germes do Verbo” presentes nas cul-turas. Com maior interesse assume a Igreja os valores especifi camente cristãos que encontra nos povos já evangelizados e que são vividos por estes segundo sua própria modalidade cultural. A Igreja, parte, em sua evangelização, daquelas sementes lan-çadas por Cristo e desses valores, frutos de sua própria evangelização. (Documento de Puebla, 401-403)

Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor e responder.Na alegria te quero servir e anunciar o teu reino de amor.

E pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor.Pois disponível estou para servir-te, Senhor.

Dia a dia, tua graça me dás; nela se apoia o meu caminhar.Se estás ao meu lado, Senhor, o que, então, poderei eu temer?

E pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor.Pois disponível estou para servir-te, Senhor.

referÊnciAsCASARIN, Giuseppe (org.). Leccionário comentado, Lisboa: Paulus, 2ª. Ed, 2013.

Documento de Puebla, Texto ofi cial, São Paulo: Paulinas, 12ª. Ed. 2001

eXPediente

roteiro: Padre Antônio Damásio Rêgo Filho

coordenAÇÃo: Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R

Padre Joel Maria dos Santos

secretAriA eXecutiVA: Flórence A. Moreira Rodrigues

reVisÃo linGuísticAe ortoGrÁficA:

José Francisco Lima Xavier

ProJeto GrÁficoe diAGrAMAÇÃo:

Assessoria de Comunicação e Marketi ng da Arquidiocese de Belo Horizonte

iMPressÃo: O Lutador

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CANTEMOS A PALAVRA9

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ENCONTROS BÍBLICOS

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