anuário do regimento de sapadores bombeiros de lisboa 2012

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RSB Lisboa l 2011 ANUÁRIO RSB Lisboa l 2012 ANUÁRIO

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Documento de referência na disponibilização de informação estatística de toda a atividade do RSB em 2012.

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  • RSB Lisboa l 2011 ANURIO RSB Lisboa l 2012 ANURIO

  • NDICE Nota introdutria

    Diretiva do Comandante para 2012 Estratgia de atuao

    Misso Atividade Recursos operacionais Recursos humanos e materiais Balano 2011/2012 Plano de atividades 2012 Objetivos estratgicos Objetivos operacionais

    Capitulo 1 Introduo ...6

    Capitulo 2 Atividade operacional..20 1. SOCORRO Seo operaes Unidades Especiais

    UCR - Unidade Cinotcnica de Resgate NEPH - Ncleo de Emergncia Pr-Hospitalar CM - Corpo de Mergulhadores NISAC - Ncleo de Interveno Social de Apoio ao Cidado UCA - Unidade de Controlo Ambiental

    2. PREVENO GTSCIE - Gabinete Tcnico de Segurana Contra Incndio em Edifcios SPV - Seco de Preveno SO - Seco de Obras

    3. COLABORAO Interna

    NGSIT - Ncleo de Gesto de Sistemas Informticos e Telecomunicaes SPI - Seco de Pessoal e Instruo GRP - Gabinete de Relaes Pblicas GAHC - Gabinete de Assessoria Histrica e Cultural MBL - Museu do Bombeiro de Lisboa BM RSB- Banda de Msica do RSB rea Desportiva

    Externa Misses

    4. PROTEO NPA - Ncleo de Proteo Ambiental

    5. Formao NAF - Ncleo de Apoio Formao ERSBL - Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa

    Capitulo 3 Indicadores de Atividade...36

    2

    Indicadores de ocorrncias - Tabelas por tipologia Anexo 1 - Representao grfica Anexo 2 - Representao espacial

  • Nota introdutria

    As medidas que tm vindo a ser implementadas no RSB inserem-se no novo enquadramento das opera-es de proteo civil e representam a consolidao de um modelo estratgico, iniciado em 2008, que pretendeu refletir de uma forma estratgica e objetiva a nova cultura de proteo civil. Este modelo visou a implementao de um conjunto de estratgias suportadas por vrios projetos ambi-ciosos com vista a melhorar em eficcia, eficincia e qualidade dos mecanismos de preveno, proteo e socorro.

    Esta realidade foi conseguida pelo esforo desenvolvido pelas estruturas recentemente criadas e que se tm vindo a revelar importantes para o RSB atravs das suas variadas valncias, tais como o Ncleo de Interveno Social e Apoio ao Cidado (NISAC), o Ncleo de Proteo Ambiental (NPA), o Ncleo de Ges-to Sistemas Informticos e Telecomunicaes (NGSIT), a Sala de Operaes Conjunta e as mais recentes estruturas criadas no RSB com o Gabinete Tcnico de Segurana Contra Incndios em Edifcios (GTSCIE) e o Ncleo de Emergncia Pr-Hospitalar (NEPH).

    Importante contributo foi tambm a concretizao de propostas e iniciativas que vo desde a criao de novos cursos na Escola do RSB e a certificao dos existentes, realidade sustentada num regulamento que se encontra para aprovao, uma nova imagem assente num moderno conceito de informao e divulga-o concretizado pela remodelao do site do RSB, a aprovao de um novo fardamento em fase de aqui-sio, novas Comunicaes, novos Equipamentos de Proteo Individual tambm em fase de aquisio, a produo de um novo carto do Bombeiro e a elaborao de um novo Regulamento Interno em substitui-o do atual de1940 que se encontra em fase de aprovao na CML.

    inteno do Comandante do RSB manter, com o contributo de todos, esta dinmica de mudana, permi-tindo assim consolidar a nossa estrutura interna, otimizando a gesto dos meios e recursos, que deve obe-decer a critrios de racionalidade com o objetivo de ganhos de eficincia, tornando os recursos humanos mais polivalentes e versteis atravs de mais e melhor formao e aes de especializao, reforar e oti-mizar a nossa capacidade de interveno operacional, melhorar a nossa imagem institucional e fomentar o esprito de corpo.

    Das vrias aes e medidas em curso destacam-se a valorizao dos recursos humanos e o incremento do rigor na gesto dos recursos disponveis, de forma a alcanar uma maior eficcia e eficincia, sempre com o objetivo de prestar um servio pblico de excelncia.

    O Comandante do RSB

    Joaquim de Sousa Pereira Leito

    Coronel de Infantaria

    3

  • 4

    DIRETIVA COMANDANTE 2012

    Preconizado pelo Diretiva do Comando, o projeto em desenvolvimento no RSB insere-se no novo enquadramento das operaes de proteo civil e pretende estabelecer uma dinmica de mudana e refletir de uma forma estratgica e objetiva a nova cultura de proteo civil. Alicerado em oito eixos de atuao, este projeto pretende assim abranger as melhores solues ao nvel da Sensibilizao, Preveno, Proteo e Socorro na cidade de Lis-boa.

    Eixos estratgicos No mbito dos oito eixos, que constituem as linhas orientadoras desta diretiva e tendo por base as misses legalmente atribudas ao RSB, foi possvel iniciar, desenvolver e consolidar os seguintes pro-jetos que visam em comum o objetivo de prestar um servio pblico de excelncia cidade de Lis-boa.

    Consolidar a integrao do RSB no Sistema

    Nacional de Proteo e Socorro

    Otimizar o Planeamento de Emergncia

    Incrementar as reas de Formao e Treino

    Reestruturar as Infraestruturas

    Reequipar o RSB

    Melhorar a Eficincia Organizacional

    Melhorar a Gesto da Informao e da Imagem

    Fomentar o Espirito de Corpo.

    Valores estratgicos A escolha dos valores estratgicos para 2012 refle-tiu a preocupao em garantir a eficcia da inter-veno, na rapidez e eficincia da resposta opera-cional com as seguintes premissas:

    Excelncia: desenvolver qualidade e eficincia

    Imparcialidade e igualdade: atuar de forma jus-

    ta, isenta e independente

    Integridade: adotar comportamentos profissio-

    nais, correo, boa-f, honestidade, respeito e

    lealdade

    Transparncia: apresentar e divulgar resultados

    Comprometimento com a misso.

    VISO

    No seguimento desta perspetiva o Plano de Ativi-dades para 2012 pretendeu dar continuidade ao desenvolvimento destes projetos tendo estabele-cido um conjunto de medidas que visaram em par-ticular a valorizao dos recursos humanos e o incremento de novos recursos, bem como a imple-mentao do rigor na gesto dos disponveis.

    Para 2012 foram definidas as seguintes linhas gerais orientadoras:

    Consolidar a estrutura interna

    Aumentar e diversificar a instruo e a forma-

    o, reforar e otimizar a capacidade de inter-

    veno operacional

    Melhorar a imagem institucional

    Fomentar o espirito de corpo.

    Planeamento O plano de atividades na sua especialidade um plano operacional definido anualmente a partir da misso atribuda ao RSB. Para o efeito so deter-minados pelo menos 3 objetivos estratgicos que preveem traduzir um bom desempenho no mbito dos parmetros de Eficcia, Eficincia e Qualidade para os quais definida uma ponderao adequa-da aos objetivos pretendidos nesse ano para o RSB. Para cumprir estas finalidades, o plano identifica dois blocos de atividades:

    1. Atividades correspondentes aos objetivos estra-tgicos (O.E.) que traduzem anualmente as priori-dades de ao do RSB e que constituem as diretri-zes que compem o Quadro de Avaliao e Res-ponsabilizao QUAR, processo de avaliao anual da atuao de todas as orgnicas da Cmara Municipal de Lisboa

    2. Atividades correspondentes aos objetivos ope-racionais (O.O.) quer de eficincia, eficcia e quali-dade que promovem a concretizao dos objeti-vos estratgicos

    A avaliao da execuo destes dois blocos de ati-vidades traduzida por um sistema de parmetros indicadores que permitem a monitorizao do plano.

    Captulo 1|INTRODUO

  • 5

    8 EIXOS

    Sistema Nacional de Proteo e Socorro Planeamento de Emergncia Formao e Treino Reestruturao das Infraestruturas Reequipamento Eficincia Organizacional Gesto da Informao Espirito de Corpo

    4 PILARES

    Socorro Proteo Preveno Colaborao

    METODOLOGIA DE DEFINIO DO QUAR RSB

    DIRETIVA

  • 6

    O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB) continua a impor-se como uma instituio de referncia nacional no mbito dos agentes de proteo civil, primando pelo cumprimento da sua misso com dignidade e rigor ao longo dos seus 618 anos de existncia, fato que lhe confere o ttu-lo do corpo de bombeiros mais antigo do pas.

    Consciente desta herana, o RSB tem procurado ao longo da sua histria desenvolver uma estrat-gia de atuao permanentemente atenta s altera-es dos riscos naturais, ambientais e tecnolgi-cos, sempre com o objetivo de garantir uma politi-ca operacional adequada de modo a deter a dou-trina de referncia, que nos ltimos anos tem con-tado com uma forte aposta no desenvolvimento formativo e tecnolgico e num abnegado esprito de corpo.

    Misso A misso do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, de acordo com o despacho n. 3683/2011, de 3 de Fevereiro, publicado no Dirio

    da Republica, 2 srie, n. 39, de 24 de Fevereiro de 2011, garantir nos termos e forma previstos na Lei, a segurana de pessoas e bens na cidade de Lisboa.

    Atividade A misso do RSB determina uma dinmica que se desenvolve em 4 reas pilares, repartidas por ati-vidades de carater permanente, correspondentes s reas de preveno, proteo e socorro capa-zes de minimizar riscos e reduzir danos em caso de acidente grave ou catstrofe, complementada por uma rea de colaborao onde so exercidas fre-quentemente outras atividades de proteo civil a nvel nacional e internacional.

    Recursos operacionais Em conformidade com o legalmente exposto o RSB tem autonomia prpria de atuao na rea do municpio de Lisboa que abrange uma rea de 84 km2. Em termos operacionais esta rea encontra-se dividida em 5 reas onde se localizam estrategi-camente as suas 10 Infraestruturas operacionais de socorro, complementadas com o Destacamento no Aeroporto de Lisboa e a Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros (ERSBL). Recursos humanos A componente operacional composta por bom-beiros em regime de servio permanente, distri-budos por 4 turnos operacionais, 24 horas por dia, 365 dias por ano, integrados num quadro compos-to por sete categorias hierrquicas que integra um efetivo total de 854 elementos.

    Categoria/Cargo Quant.

    Chefe Principal 1

    Chefe de 1 Classe 3

    Chefe de 2 Classe 18

    Sub-Chefe Principal 32

    Sub-Chefe 1 Classe 58

    Sub-Chefe 2 Classe 198

    Bombeiro Sapador 543

    ESTRATGIA DE ATUAO

  • 7

    A componente no operacional, composta por um conjunto de 121 colaboradores integrados num variado conjunto de categorias profissionais que contribuem para assegurar a gesto corrente da Instituio abrangendo diversas reas especiali-zadas.

    Recursos materiais Em 2012 o RSB teve em permanncia para o servi-o de socorro um dispositivo composto por 88 via-turas. Este dispositivo, distribudo estrategicamen-te pelos 10 Quartis na cidade de Lisboa, dispe ainda de 17 atrelados de equipamento especfico em apoio s vrias tipologias que a seguir se discri-minam.

    Balano 2012 O ano de 2012 revelou-se muito positivo pelo alcance de algumas metas que resultaram numa evidente mais valia para o balano anual da ativi-dade do RSB, principalmente pelo desenvolvimen-to e consolidao de projetos estruturantes lana-dos em 2011, muito importantes para o futuro do RSB mas de suporte imediato atividade quer de socorro, quer de preveno e proteo comuni-dade da cidade de Lisboa.

    Ao longo de 5 anos, esta realidade que tem vindo a ser preconizada e estimulada pela linha orienta-dora do atual comando, viu concretizados em 2012 vrios projetos de significativo valor na rea do socorro para o RSB dos quais se destacam a continuada renovao da frota de veculos de socorro e a criao de uma nova resposta no con-texto da emergncia mdica.

    Na rea da preveno este ano foi tambm um marco na valorizao do RSB com a certificao dos seus profissionais responsveis pela rea da Segurana Contra Incndio em Edifcios capazes a partir desta data de responder s novas compe-tncias delegadas no primeiro protocolo estabele-cido com a ANPC.

    Outra grande aposta feita em 2012 foi na rea da formao, com um significativo investimento na Escola de Sapadores Bombeiros de Lisboa que resultou no seu desenvolvimento cientifico e tec-nolgico, em que se destaca a certificao de vrios cursos, lanamento de manuais e a concre-tizao da plataforma E-Learning .

    Viatura Designao N

    AAI Atrelado Apoio Interveno 17

    ABSC Ambulncia de Socorro 3

    ABTM Ambulncia de Transporte Mltiplos 1

    VAME Veculo de Apoio a Mergulhadores 1

    VCOC Veculo de Comando e Comunicaes 1

    VCOT Veculo de Comando Ttico 1

    VE25 Veculo com Escada Giratria 2

    VE30 Veculo com Escada Giratria 4

    VECI Veiculo Especial Combate a Incndios 8

    VFCI Veculo Florestal de Combata a Incndios 2

    VLCI Veculo Ligeiro de Combate a Incndios 7

    VOPE Veculo Para Operaes Especficas 12

    VP Veculo Com Plataforma Giratria 1

    VPME Veculo de Proteo Multi-riscos Especial 1

    VSAE Veculo de Socorro e Assistncia Especial 1

    VSAT Veculo de Socorro e Assistncia Ttico 2

    VTTU Veculo Tanque Ttico Urbano 9

    VUCI Veculo Urbano de Combate a Incndios 15

    rea Tcnica e Operacional

    Tcnico Superior 30

    Assistente Tcnico 38

    Assistente Operacional 49

    Enfermeiro 1

    Informtica 3

  • 8

    PLANO DE ATIVIDADES PARA 2012

    Para 2012 foi determinada uma proposta de Plano perseguidora da linha integradora dos 8 eixos estratgicos, preconizada pela atual estrutura de comando, que visou a implementao de um con-junto de 3 objetivos estratgicos (OE) ambiciosos com vista a melhorar em eficcia, eficincia e qua-lidade os mecanismos de socorro, proteo, pre-veno e colaborao que constituem os 4 pilares da misso do RSB.

    Objetivos estratgicos

    OE 1 - Consolidar a integrao do RSB no Sistema Nacional de Proteo e Socorro

    OE 2 - Melhorar a eficincia organizacional

    OE 3 - Fomentar e desenvolver o esprito de Cor-po do RSB

    Objetivos operacionais

    Para a prossecuo desta proposta foi feita a apos-ta em 6 objetivos operacionais (OO), distribudos equitativamente pelos parmetros da Eficcia, Eficincia e Qualidade, que integram atividades para a concretizao dos objetivos estratgicos a atingir.

    Ponderao dos Objetivos Operacionais por par-metros para 2012

    No mbito da EFICCIA OO 1 - Garantir uma maior articulao com a

    ANPC, CBV e APC (60%)

    OO 2 - Desenvolver planos de ao para situaes de emergncia e catstrofe na cidade de Lisboa (40%)

    No mbito da EFICINCIA OO 3 - Reequipar as estruturas de proteo e

    socorro (50%)

    OO 4 - Melhorar a eficincia organizacional (50%)

    No mbito da QUALIDADE OO 5 - Promover e desenvolver a formao pro-

    fissional dos Recursos humanos (70%)

    OO 6 - Dinamizar a gesto da informao e da imagem do RSB (30%)

    Parmetros

    Ponderao dos parmetros para 2012 Eficcia - 35% Eficincia - 35% Qualidade - 30%

    Indicadores

    Foram estabelecidos, para os seis objetivos opera-cionais, um total de 16 indicadores que constitu-ram o plano de atividades definido para a valida-o da estratgia de atuao do RSB para 2012:

    1. Incrementar o n ligaes permanente

    2. Aumentar o n de briefings

    3. Desenvolvimento das capacidades internas

    das comunicaes rdio

    4. Elaborao de medidas de divulgao e dina-mizao do CCOML

    5. Elaborao de normas operacionais

    6. Elaborao de relatrios das intervenes

    7. Elaborao de planos de ao

    8. Novo plano de fardamento

    9. Aquisio de veculos de socorro

    10. Operacionalizao do sistema de gesto de

    ocorrncias

    11. Reorganizao funcional

    12. Mdulo de georreferenciao dos veculos de socorro

    13. Promoo da formao externa

    14. Promoo da formao especfica

    15. Disponibilizao de informao nos sites da

    CML e RSB

    16. Disponibilizao de informao aos rgos de comunicao social.

    A proposta de QUAR 2012 apresentada neste

    anurio mereceu uma avaliao final de uma for-

    ma geral positiva traduzida pelo objetivos estrat-

    gicos e operacionais nos quais foram investidos,

    com grande empenho, a atividade de todos os

    profissionais do RSB, quer sejam de carater opera-

    cional, quer tcnico ou administrativo. As metas

    alcanadas em 2012 contaram mais uma vez com

    o rigor, a dedicao, a devoo, o saber e a expe-

    rincia colocados por muitos profissionais, com e

    sem farda, ao servio do RSB.

  • 9

    O Regimento de Sapadores Bombeiros j uma parte integrante do Sistema Nacional de Proteo e Socorro e como tal tem vindo a desenvolver esforos de forma a garantir uma articulao mais eficaz com a Autoridade Nacional de Proteo Civil, com os Corpos de Bombeiros Voluntrios da Cidade de Lisboa e com os outros restantes Agentes de Proteo Civil. Esta medida foi determinada como um dos objetivos estratgicos para 2012 como meio de otimizar a eficcia da coordenao e socorro.

    EFICCIA

    OBJETIVO OPERACIONAL 1

    Garantir uma maior articulao com a ANPC, CBV e APC

    A determinao deste objetivo manifestou a preocupao em permitir e garantir uma maior interligao e interoperabilidade entre o RSB e o Sistema Nacional de Proteo Civil sustentada na articulao com a Autoridade Nacional de Proteo Civil (ANPC), com os Corpos de Bombeiros Voluntrios (CBV) da cidade de Lisboa e com os outros restantes Agentes de Proteo Civil (APC).

    A concretizao deste objetivo operacional, ponderado em 60% para a avaliao em termos de eficcia contou com um conjunto de indicadores reveladores do esforo e empenhamento dos profissionais do RSB que propor-cionaram a concretizao das metas estabelecidas tendo algumas sido largamente superadas.

    INDICADOR 1

    Incrementar o n ligaes permanente Para alm da ligao j existente com a ANPC foram estabelecidas em 2012 mais duas ligaes permanentes em WEB com dois Corpos de Bom-beiros Voluntrios da Cidade de Lisboa que para a sua concretizao contou com um esforado empenho conjunto das entidades envolvidas.

    Dado a sua importncia, esta medida continuar a merecer o esforo para a sua efetiva concretizao em todos os Corpos de Bombeiros Voluntrios de Lisboa.

    INDICADOR 2

    Aumentar o n de briefings Em contrapartida e fazendo parte de uma estrat-gia normativa importante na implementao de uma articulao mais estreita que se pretende sus-tentar com a ANPC, houve um acentuado incre-mento do nmero de briefings regulares, efetua-dos na ANPC, participados pelo RSB. Para uma meta estabelecida de 12 briefings, este

    indicador foi largamente superado tendo sido efe-tuados um total de 39 briefings correspondendo a uma mdia de 3 briefings por ms.

    INDICADOR 3

    Desenvolvimento das capacidades internas das comunicaes rdio. A aposta de integrao do sistema de comunica-es de emergncia do Municpio de Lisboa num sistema nico nacional, o Sistema Integrado de Redes de Emergncia e Segurana de Portugal (SIRESP), veio assegurar a intercomunicao e a interoperabilidade entre os diversos agentes de segurana pblica e socorro do municpio de Lis-boa atravs da utilizao do espectro nico nacio-nal e reservado quele sistema. Esta transio constitui um fator determinante na coordenao e resposta operacional em caso de acidente ou catstrofe, seja de carter local ou metropolitano, quer seja nacional.

    Tem sido efetuado um esforo para a difuso deste sistema pelo RSB, encontrando-se difundido em 80%.

    OBJETIVO ESTRATGICO 1 Consolidar a integrao do RSB no Sistema Nacional de Proteo e Socorro

  • INDICADOR 4

    Elaborao de medidas de divulgao e dina-mizao do CCOML A elaborao de medidas destinadas divulgao e dinamizao do CCOML constituiu uma forte aposta na realizao de reunies peridicas a cada quadrimestre com todos os APC atravs da ativa-o do CCOML.

    Este indicador foi superado pela concretizao de uma reunio a cada trimestre, superando o objeti-vo previsto, fato conseguido com um grande empenho de todos os intervenientes e que muito contribuiu para a consolidao do CCOML.

    INDICADOR 5

    Elaborao de Normas Operacionais A criao de Normas Operacionais Permanentes (NOP) adequadas e atualizadas realidade opera-cional do RSB tem constitudo uma medida deter-minante a alcanar. Contudo a sua criao envolve especificidade e disponibilidade de meios e recur-sos que se revelaram condicionantes na concreti-zao do nmero de NOP alcanadas, tendo sido durante 2012 criada 1 NOP.

    Pela sua importncia e necessidade, esta medida continuar a ser um objetivo merecedor de inves-timento futuro.

    INDICADOR 6

    Elaborao de relatrios das intervenes Para garantir a troca de informao necessrio que a mesma esteja disponvel e tratada de forma adequada gesto da emergncia. A estrutura de comando do RSB, consciente de que a gesto da informao um dos fatores

    essenciais para o sucesso de uma organizao, decidiu desenvolver em 2010, sob a responsabili-dade do Ncleo de Gesto e Sistemas de Informa-o e Telecomunicaes (NGSIT), a Aplicao de Gesto de Ocorrncias (GESOCO) destinada a agili-zar e simplificar o processo de criao e registo de cada ocorrncia.

    Aplicao da Gesto de Ocorrncias - GESOCO A aplicao GESOCO permite a integrao de toda a informao associada a cada ocorrncia pela sua conexo s aplicaes de gesto das viaturas, de movimentos e de pessoal, bem como a utilizao do Sistema de Informao Geogrfica da Cmara Municipal de Lisboa. Esta aplicao tem vindo a ser desenvolvida de forma a responder concreti-zao deste indicador de maior ponderao para a concretizao deste objetivo operacional.

    Em 2012 a Aplicao da Gesto de Ocorrncias revelou-se essencial para o a gesto e registo das operaes de emergncia tendo permitido produ-zir um nmero significativo de relatrios estatsti-cos, cerca de 12890, que superando largamente a previso proporcionou a disponibilizao de um nmero alargado de dados.

    10

    OBJETIVO OPERACIONAL 2

    Desenvolver planos de ao para situaes de emergncia e catstrofe na cidade de Lisboa

    A otimizao do Planeamento de Emergncia visa a eficcia da coordenao e socorro, a qual depende diretamente da proximidade estratgica dos diferentes Agentes de Proteo Civil (APC).

    Para o efeito o RSB tem vindo a promover as parcerias e a articulao operacional com os APC visando particularmente a implementao do Sistema Integrado de Proteo e Socorro (SIOPS) bem como a ativa-o do Centro de Coordenao Operacional Municipal de Lisboa (CCOML). Estas medidas so fundamen-tais para a otimizao do Planeamento de Emergncia particularmente na consolidao da articulao dos diferentes nveis e agentes, condio determinante para uma eficaz resposta dos executantes no teatro de operaes.

    A concretizao deste objetivo operacional que contribui em 40% para a avaliao em termos de eficcia contou com o seguinte conjunto alargado de indicadores superados na sua maioria.

  • 11

    Potencialidades da aplicao GESOCO

    Anlise estatstica Atualmente atravs desta aplicao possvel efe-tuar um levantamento estatstico alargado. Um exemplo indicativo desta potencialidade a utili-zao da informao relativa ao nmero, tipo e data das intervenes que constituram a base para a elaborao dos indicadores de atividade, apresentados no captulo III deste anurio.

    Anlise espacial Este ano, foi efetuado um importante desenvolvi-mento da informao atravs do registo na aplica-o das coordenadas das ocorrncias. Este fato no s proporcionou o tratamento espacial da totalidade da informao com recurso aos Siste-mas de Informao Geogrfica como tambm per-mitiu obter um conjunto de informao de forma mais expedita.

    As potencialidades deste sistema espacial assume crucial importncia na gesto diria e imediata do deslocamento de meios para as ocorrncias, per-mitindo efetuar posteriormente uma anlise glo-bal anual para projeo e/ou redimensionamento das reas de atuao do potencial de interveno de cada um dos quartis do RSB de forma a ade-quar as atuais ordenanas nova realidade da cidade de Lisboa.

    Tempo mdio de sada Outra importante potencialidade da aplicao permitir o clculo de variveis que se revelou determinante para a contribuio de dados a inte-grar na Base de Dados Europeia Global City Indica-tors, onde o RSB se encontra integrado no tema Segurana e Socorro.

    Esta base europeia de dados consiste numa impor-tante estrutura padronizada de dados organizados em duas categorias indicativos dos Servios da Cidade e Qualidade de Vida e que permite compa-rar indicadores de cidades espalhadas por todo o mundo.

    A aplicao tem vindo a ser preparada para o efei-to tendo sido possvel calcular pela primeira vez o tempo mdio de sada decorrido desde a receo da chamada at deslocao dos meios para o local com um resultado mdio satisfatrio de 7 minutos.

    INDICADOR 7

    Elaborao de planos de ao Para a aferio do Planeamento de Emergncia essen-

    cial a realizao de planos de ao conjuntos para situa-es de emergncia e catstrofe na cidade de Lisboa. O desenvolvimento destes planos de ao agiliza a troca de informao e experincia entre os diferentes nveis e APC durante a situao de emergncia.

    A nvel nacional o RSB tem-se empenhado em aumen-tar o nmero de planos incentivando a promoo e execuo de exerccios e simulacros com o envolvimen-to dos vrios APC. Esta atividade tem vindo a ser desen-volvida pela Seco de Operaes do RSB que em 2012 coordenou a execuo de 23 exerccios e simulacros.

    No mbito internacional tem constitudo objetivo do RSB continuar a garantir a preparao dos recursos afe-tos aos seus dois mdulos de proteo civil integrados no mecanismo europeu de proteo civil - Mdulos de Busca e Resgate em Ambiente Urbano e em Ambiente Biolgico e Qumico, onde se tem vindo a preparar dou-trina de suporte interveno e a registar um continua-do esforo na modernizao dos seus equipamentos bem como a apostar na formao de peritos no mbito das misses internacionais.

    Para o efeito e seguindo uma certa regularidade na par-ticipao destas aes, no mbito da colaborao exter-na promovidas pelo mecanismo europeu de proteo civil, destaca-se novamente a presena do RSB no Exer-ccio MODEX.EU 2012-2013 com o seu mdulo MUSAR PT01 este ano realizado em Twente, na Holanda entre 4 e 17 de Dezembro e que muito contribui para a avalia-o da operacionalidade do Mdulo Mdio de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (Mdulo MUSAR) e do Destacamento de Interveno em Catstrofes (DIC) resultando em consecutiva melhoria dos procedimen-tos nas suas intervenes.

  • OBJETIVO ESTRATGICO 2

    A gesto dos meios e recursos deve obedecer a critrios de racionalidade que se traduzam em ganhos de eficincia, tornando-os mais polivalentes e versteis.

    As medidas implementadas visaram melhorar a eficincia organizacional e a interoperabilidade do RSB atravs do recurso a novas tecnologias da informao e do conhecimento com recurso s atuais ferramen-tas de gesto disponveis no RSB que permitem cada vez mais, uma maior e significativa eficincia, a partir da otimizao de recursos humanos e materiais existentes no RSB.

    OBJETIVO OPERACIONAL 3

    Reequipar as estruturas de proteo e socorro

    As estruturas de proteo e socorro da cidade de Lisboa, quer profissionais quer voluntrias, devero estar preparadas para as misses que se propem cumprir devendo adequar as capacidades dos seus recursos nova realidade do risco potencial no Concelho de Lisboa, de forma a responder de uma forma mais eficaz e clere. Para responder a esta exigncia houve uma aposta no plano de reequipamento do RSB visando a sua dotao em novos equipamentos e veculos de modo a fazer face aos novos desafios e s especificidades da cidade de Lisboa.

    A concretizao deste objetivo operacional que contribuiu em 50% para a avaliao da atividade do RSB em termos de eficincia, contou em 2012 com um conjunto de indicadores bastante ambiciosos para a sua concretizao que obrigaram a um elevado esforo e empenhamento dos profissionais do RSB para o alcance das metas estabelecidas.

    EFICINCIA

    Melhorar a Eficincia Organizacional

    12

    INDICADOR 8

    Novo Plano de Fardamento No mbito da inovao pretendida para o RSB encontra-se a necessidade de modernizao e adequao do fardamento dos seus operacionais. Para o efeito foi criada uma equipa multidiscipli-nar para a elaborao de um novo projeto de uni-formes para o RSB.

    Em 2012 pretendeu-se dar seguimento ao Projeto do novo Plano de Fardamento com a concretiza-o da proposta referente ao novo uniforme de trabalho que j aprovado se encontra em fase em aquisio.

    INDICADOR 9

    Aquisio de Veculos de socorro Relativamente aos equipamentos e no seguimento do plano de reequipamento em curso adaptado s novas exigncias tcnicas e tecnolgicas, estabeleceu-se como indicador aumentar o nmero de processos de aquisi-o de veculos de socorro. Tendo em conta a valoriza-

    o de 50% para este indicador revelador da importn-cia deste objetivo, o mesmo foi em parte alcanado. Em 2012 procedeu-se renovao da frota operacional com a aquisio de 3 VUCI, continuando o RSB empenhado em adquirir mais 2 viaturas para o alcance da meta esta-belecida de renovao da frota de socorro em 7 veculos.

  • 13

    Integrado ainda neste indicador h a destacar tambm o reequipamento de algumas unidades especiais que devido sua especificidade de atua-o significou uma mais-valia na segurana e socorro da cidade, em particular, e no pas, em geral, nomeadamente na promoo dos seus com-promissos internacionais com a Unio Europeia a nvel do CECIS- Common Emergency Communica-tion and Information System.

    Unidade de Controlo Ambiental Nesta unidade especial adquiriu relevncia a aqui-sio de equipamentos portteis de deteo de produtos qumicos slidos, lquidos e gasosos, de agentes qumicos de guerra bem como reforo em fatos de proteo qumica e tendas de descon-taminao.

    Destacamento de Interveno em Catstrofe Nesta unidade assumiu relevncia a aquisio de equipamentos essenciais para a operacionalidade e integridade das equipas em situao de emer-gncia como sejam duas unidades portteis de tratamento de gua, tendas com mdulos sanit-rios e cozinha e ainda equipamentos de proteo individual.

    Projeto de reorganizao do RSB Paralelamente, para alm do reequipamento e constituindo um significativo contributo para a eficincia organizacional, continua-se a dar segui-mento aposta ao projeto de reorganizao do RSB ao nvel das infraestruturas de modo a res-ponder o mais adequado e eficazmente aos novos desafios exigidos na resposta operacional em prol do cidado.

    Neste mbito continuou a assumir especial rele-vncia a prossecuo do projeto de Construo e relocalizao de um novo Quartel do Comando onde funcionar o Centro Estratgico de Preven-o e Socorro (CEPS) assim como a transformao dos atuais quartis em Postos de Socorro Avana-dos (PSA) com funes exclusivamente de nature-za operacional e com reas de implantao mais reduzidas, aos quais caber a misso de efetuar a primeira interveno a todas as ocorrncias na cidade de Lisboa Durante o ano de 2102 executou-se o acompanha-mento dos seguintes projetos, em curso: Centro Estratgico de Proteo e Socorro (CEPS)

    Obras da cobertura do edifcio da Companhia de Interveno Especial (CIE), da ERSBL e do Museu

    Lanamento dos novos Postos de Socorro Avan-ados (PSA) do Lumiar, do Martim Moniz, do Arco do Cego e dos restantes PSA.

    Foram ainda consolidados vrios outros projetos estruturantes para o futuro do RSB, nomeadamen-te ao nvel da reorganizao das suas infraestrutu-ras, de modo a dar seguimento reorganizao funcional necessrias aquisio de novas compe-tncias. Para o efeito, foram consolidadas as seguintes novas estruturas fundamentais para o funcionamento do RSB:

    Gabinete de Apoio ao Comando

    Gabinete de Relaes Pblicas

    Ncleo de Gesto de Sistemas Informticos e Telecomunicaes

    Ncleo de Proteo Ambiental

    Ncleo de Interveno Social de Apoio ao Cida-do

    Gabinete Tcnico de Segurana Contra Incn-dios em Edifcios.

    Contudo, houve em 2012 duas unidades que se destacaram pela nova dinmica que trouxeram ao RSB.

    A Unidade Cinotcnica de Resgate pela profunda remodelao operada na sua estrutura funcional. O Ncleo de Emergncia Pr-Hospitalar que cons-titui o mais recente servio criado a partir da rees-truturao do existente Servio de Ambulncias. Programa de Eficincia Energtica No mbito da poltica de sustentabilidade ambien-tal, desafio que este comando pretende ver alcan-ado, encontra-se em desenvolvimento o Progra-ma de Eficincia Energtica como parte integrante de um dos objetivos do Projeto RSB-Verde a desenvolver pelo Ncleo de Proteo Ambiental do RSB. Este Programa visa a implementao de medidas e equipamentos, assim como desenvolvimentos de projetos, destinados a produzir uma melhoria no desempenho energtico ambiental do RSB, nomeadamente atravs da instalao de sistemas de produo de energia a partir de energias reno-vveis nos quartis intervencionados.

  • INDICADOR 10

    Operacionalizao do Sistema de Gesto de Ocorrncias A gesto dos meios e recursos deve obedecer a critrios de racionalidade com o objetivo de ganhos de eficincia, tornando-os mais polivalen-tes e versteis.

    As atuais ferramentas disponveis no RSB, encon-tram-se associadas a esta importante componente de gesto, permitindo cada vez mais, uma maior eficincia, com otimizao de recursos humanos e materiais significativos. Neste mbito constituem referncia as aplicaes existentes no RSB como: GESCOMP - Gesto das companhias GESMOV - Gesto de movimentos GESOS - Gesto da ordens de servio GESRH - Gesto de recursos humanos.

    No mbito da criao e implementao de um novo conceito de gesto interna, encontra-se implementado um novo sistema de gesto de ocorrncias elaborado a partir de criao de roti-nas no tratamento da informao operacional com um circuito de informao automtica para os vrios responsveis nas intervenes operacionais dentro e fora do RSB.

    Para o efeito houve a necessidade de se recorrer a novas tecnologias da informao e do conheci-mento que em conjunto com o dedicado empenho dos vrios operacionais do RSB especialistas nesta matria, nomeadamente do Ncleo de Gesto de Informao e Sistemas e Telecomunicaes, per-mitiram o atual estado de desenvolvimento e de operacionalizao deste Sistema de Gesto de Ocorrncias.

    14

    OBJETIVO OPERACIONAL 4

    Melhorar a eficincia organizacional Este objetivo tem merecido por parte da estrutura do comando do RSB ateno prioritria, pela necessi-dade de cada vez mais aumentar a capacidade de gesto da instituio que permita, que esta seja mais eficiente, com poupana significativa de recursos humanos e materiais, condio essencial para a sua sus-tentabilidade face conjuntura econmica do pas.

    Para o efeito tem merecido especial ateno o desenvolvimento espectvel nos prximos anos da infor-mao operacional resultante da aproximao dos produtores de informao, como a cartografia, a Infor-mao Meteorolgica, a Informao Socioecnomica e outras de igual relevo no teatro de operaes (TO). Intimamente ligado ao desenvolvimento da informao est a integrao de novas tecnologias de comuni-cao para fazer chegar a informao aos TO.

    Neste mbito assume especial e importante relevncia a integrao da CML no Sistema Integrado das Redes de Emergncia e Segurana de Portugal (SIRESP), a reorganizao e reforo da cobertura das redes de comunicaes de emergncia da CML e internas do RSB (Trunking e VHF), a ligao dos Sistemas Auto-mticos de Deteo de Incndios (SADI) dos edifcios e a integrao nos meios de combate (homens e ve-culos) de sistemas de geolocalizao.

  • 15

    INDICADOR 11

    Reorganizao funcional Em 2012 pretendeu-se dar seguimento reorgani-zao funcional de forma a permitir um aumento da capacidade de resposta operacional possvel atravs do ajustamento dos operacionais nas com-panhias.

    Assim, no mbito da gesto de recursos materiais procedeu-se reorganizao de todos os meios especiais, dotando as companhias dos meios de primeira interveno adequados, no perdendo de vista o conceito de proximidade e constituio da Companhia de Interveno Especial, como uma estrutura fundamental de apoio Escola de Sapa-dores Bombeiros de Lisboa e de resposta opera-cional musculada ao RSB.

    No mbito da gesto dos recursos humanos pro-curou-se ajustar os efetivos operacionais nas com-panhias de forma a dot-las de uma adequada capacidade de interveno operacional.

    Gesto documental No mbito da gesto de informao h a destacar um projeto encetado este ano - Projeto IAMDA / RSB - Interveno Avaliao de Massa Documen-tal Acumulada no RSB.

    Este projeto est a ser desenvolvido particular-mente no arquivo da Seco de Preveno em par-ceria com o Arquivo Municipal e pretende face s suas necessidades operacionais implemen-

    tar uma acentuada melhoria na gesto documen-tal e eficincia na organizao de arquivo atravs da avaliao de massa documental acumulada pelo RSB, de forma a viabilizar num contexto de abordagem sistmica e em tempo til a imple-mentao de estratgia para determinao do valor documental do passivo produzido pelas uni-dades orgnicas do RSB.

    Regulamento Interno Ainda no mbito deste indicador de salientar a atualizao efetuada ao Regulamento Interno do RSB, ajustada nova realidade funcional e integra-dora nas novas estruturas funcionais de apoio geral, cuja proposta se encontra para aprovao superior.

    INDICADOR 12

    Mdulo de Georreferenciao dos veculos de socorro Integrado na otimizao do Sistema de Gesto de Ocorrncias na vertente da componente espacial pretendeu-se dar seguimento ampliao do mdulo de georreferenciao totalidade dos ve-culos de suporte estrutura de socorro. Esta ini-ciativa, reveladora do desenvolvimento tecnolgi-co que se tem vindo a registar no RSB relativamen-te gesto das ocorrncias, de extrema impor-tncia para a gesto dos meios em tempo real. Apesar do esforo no foi possvel ainda em 2012 cobrir a totalidade das viaturas de socorro com este mdulo, estando contudo j implementado numa grande frao.

  • O esprito de corpo afigura-se como um dos aspetos mais importantes do ponto de vista organizacional constituindo uma mola real para a implementao de todos os objetivos antes traados e para o desenvol-vimento de estratgias de forma a estreitar as relaes interpessoais entre os profissionais com vista a reforar o espirito de unidade. Neste mbito foram desenvolvidas estratgias que proporcionaram o estreitamento e o reforo do esprito de unidade sustentados pela criao de Grupos de Trabalho de com-posio interdisciplinar destinados a desenvolver um conjunto variado de projetos atuantes na motivao dos profissionais do RSB.

    Projetos j concludos: Criao do NISAC j com resultados muito satisfatrios Certificao dos formadores do Corpo de Mergulho do RSB.

    Projetos em curso: Modernizao do carto de identificao do profissional do RSB Proposta de novo modelo de fardamento do uniforme de trabalho, em fase de aquisio Elaborao do novo Regulamento Interno em substituio do atual de 1940 e criao do Regulamento

    da ERSBL, ambos em fase de publicao em Dirio da Repblica.

    OBJETIVO OPERACIONAL 5

    Promover e desenvolver a formao profissional dos recursos humanos O novo paradigma da proteo civil exige aos Agentes de Proteo Civil a reforma dos seus modelos tradi-cionais de gesto de emergncia onde se impe uma maior eficcia na resposta dos seus sistemas opera-cionais. Esta situao implica novos conceitos emergentes de segurana, determinados pelo surgimento de novas ameaas e vulnerabilidades que implicam a necessidade de readaptao e reorientao do mbi-to da ao das estruturas de Proteo e Socorro de modo a capacit-las tcnica e operacionalmente para melhor lidarem com estes novos perigos, riscos e desafios.

    Este fato mereceu por parte do RSB novas reflexes sobre a sua qualidade de resposta, caraterizada certa-mente por uma nova dimenso e complexidade acrescida em que a qualificao e a competncia, como fatores de sucesso, tm vindo consecutivamente a ser incrementados nos profissionais do RSB atravs da Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (ERSBL).

    Esta realidade tem-lhe oferecido uma oportunidade nica para o seu desenvolvimento e afirmao como centro de formao e de investigao do socorro em Portugal, sustentada por um significativo investimen-to quer ao nvel da certificao e reciclagem dos formadores em vrias reas de formao quer ao nvel da certificao dos cursos com o objetivo de proceder sua integrao no Sistema Integrado de Formao de Agentes de Proteo Civil. Todas estas medidas impem a criao de um Regulamento da futura Escola de Bombeiros e Proteo Civil adequando-a s novas exigncias de formao.

    OBJETIVO ESTRATGICO 3 Fomentar e desenvolver o espirito de Corpo do RSB

    QUALIDADE

    16

    INDICADOR 13

    Promoo da formao externa A formao externa consiste num dispositivo de desenvol-vimento profissional e de dotao de competncias a par-tir de troca de conhecimentos e de experincias fatores estes condicionantes do sucesso de qualquer profissional.

    INDICADOR 14

    Promoo da formao especfica Pretendeu-se incrementar as reas da formao e do treino atravs da aquisio e/ou atualizao das compe-tncias e qualificaes tcnicas dos profissionais do RSB necessrias ao desempenho das suas funes.

  • 17

    Formao Especifica Esta formao abrangeu em 2012 particularmente a rea da Preveno pela promoo de formao especifica de preveno em Recintos de Espetcu-los e de Socorro e a rea da coordenao com o curso de Liderana para chefias de bombeiros, assegurando assim o ajustamento contnuo dos seus profissionais s exigncias funcionais e s mudanas organizacionais e tecnolgicas. Foi ain-da ministrada formao especifica na rea da Segurana Contra Incndio em Edifcios, que per-mitiu conferir posteriormente a credenciao pela ANPC, assegurando as competncias tcnicas necessrias para a realizao das inspees regu-lares de 1. e 2. risco das condies de SCIE dos processos que esto sob jurisdio do Regimento de Sapadores Bombeiros para a cidade de Lisboa .

    Tambm na rea de Higiene de Segurana no Tra-balho, onde se pretende desenvolver um projeto de implementao de condies de trabalho ade-quadas e exigidas pela profisso do bombeiro, to sujeita mais diversas situaes de risco, foram promovidas aes de formao em HST especifi-cas para o RSB em colaborao com a CML.

    Outra rea em grande destaque em 2012, foi a rea de Resgate em Acidentes de Trfego, em grande expanso no RSB, que viu o esforo dos profissionais desta rea recompensado pela con-solidao do prestigio adquirido pela equipas de desencarceramento do RSB atravs da evoluo de participao nos seguintes eventos a nvel nacional e internacional que muito contriburam para a obteno de experincia e novos conheci-mentos que reverteram numa significativa melho-ria da qualidade do servio prestado pelo RSB.

    Eventos II Encontro

    F o r m a t i v o de Rescate en Acciden-

    tes de Trafi-

    co que se realizou em Badajoz E s p a n h a , em abril, a convite do responsvel da Asocia-cin Profe-

    sional de Rescate en Accidentes de Trfico (APRAT ) onde o RSB reforou o seu prestigio em Espanha

    Encontro Nacional de Resgate em Acidentes de Trnsito, na cidade de Toledo, capital histrica de Castilla-La Mancha, em Espanha realizado em maio

    1 Encontro Extreme Challenge, organizado pela Companhia de Bombeiros Sapadores de Setbal, em junho

    Rescue Challenge II, evento promovido pela Associao Nacional de Salvamento e Desencar-ceramento (ANSD), em parceria com os Bom-beiros Voluntrios de Vila do Conde onde estiveram presentes 12 equipas.

    O RSB participou com a uma equipa de desencar-ceramento tendo obtido este ano a pontuao mais elevada em todas as provas j realizadas, com 503 pontos num total mximo de 550 pontos. Protocolos O capital de competncias dos profissionais do RSB tem como matriz a excelncia da sua forma-o que necessrio manter e porventura melho-rar, a que no sero alheias parcerias de carter tcnico e/ou cientifico com as demais diver-sas entidades pbli-cas e/ou privadas:

    Em 2012 foi cele-brado o primeiro pro-tocolo com a Autoridade Nacional de Proteo Civil (ANPC) que consistiu no primeiro documento assinado entre a CML e a ANPC. Trata-se de um protocolo de cooperao entre as duas entidades no mbito da Segurana Contra Incndios em Edifcios (SCIE), que estabele-ce os procedimentos inerentes credenciao de tcnicos municipais e bombeiros sapadores para a emisso de pareceres e a realizao de vistorias e inspees das condies tcnicas da SCIE.

  • 18

    Estgios O RSB, pelo seu prestgio aliado diversidade de atribuies e competncias das suas mais variadas reas funcionais, tem vindo a promover ofertas de estgios integrados no mbito do Programa Anual de Estgios promovidos pela Cmara Municipal de Lisboa para licenciados e no licenciados, interes-sados em beneficiar de um processo de aquisio de experincia profissional e aprendizagem em contexto real de trabalho.

    Esta iniciativa integrou-se na aposta preconizada pelo atual comando de interao e divulgao pblica, associada a uma troca de informaes e desenvolvimento de conhecimentos nas mais variadas reas que tem constitudo uma mais valia para ambos os intervenientes.

    Em 2012 foram proporcionados 4 Estgios de Valorizao Profissional em que foram acolhidos 2 estagirios de Cursos Tcnico-profissionais e 2 estagirios licenciados com perodos que decorre-ram entre 1ms, 3 meses e 6 meses, nas seguintes reas: - Sistemas de Informao Geogrfica, realizados 2 no NGSIT, sendo um realizado no mbito da elabo-rao de uma tese de mestrado - Apoio social realizado no NISAC no mbito do programa de uma cadeira do Cursos de Medicina - Ambiente realizado no NPA no mbito da elabo-rao da Prova de Aptido Profissional para con-cluso do Curso Tcnico Profissional.

    Seminrios e colquios Participao do RSB na comemorao do 81

    aniversrio da Biblioteca Municipal do Palcio das Galveias com apresentaes sobre os temas: a misso do bombeiro pela Escola; o apoio social ao idoso, desenvolvido pelo Ncleo de Interveno Social de Apoio ao Cidado /NISAC) e atitudes preventivas com as matrias perigosas, pelo Ncleo de Ambiente

    Ao de sensibilizao automvel em duas esco-las secundrias de Lisboa no mbito do progra-ma da Semana Europeia da Mobilidade

    Participao no seminrio NRBQ Capacidade de resposta promovido pelo Comando de For-as Terrestres do Exercito Portugus, realizado nas instalaes em Oeiras para a apresentao das Valncias do RSB em acidentes NRBQ

    Participao no 2. Encontro Tcnico da Rede Temtica UCCLA Proteo Civil, realizado em Outubro, no Padro dos Descobrimentos, em

    que os principais objetivos foram favorecer a partilha de conhecimentos e trocas de experin-cia entre os tcnicos das cidades membros da rede, bem como promover a reflexo acerca das ocorrncias, solues, meios e medidas mitiga-doras que possam melhorar o combate s cats-trofes associadas s funes da Proteo Civil.

    Para alm da componente tcnica, este encon-tro possibilitou o estabelecimentos mecanismos de aproximao e cooperao no mbito da Proteo Civil entre as cidades membros da UCCLA.

    Publicaes Artigo A Segurana na cidade de Lisboa - Para-

    digma em Mudana do N31 da revista publica-da pela Union das Ciudades Iberoamericanas sob o tema "Gestin integral del riesgo".

    Artigo de destaque intitulado Os Homens sem sono publicado na edio de Julho da Revista Municipal Lisboa, sobre a atividade do regimen-to, destacando tambm a vertente solidria dos elementos que compem esta instituio

    Reportagem para a sensibilizao da opinio pblica Como funcionam as equipas de desen-carceramento efetuada na Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, publicada pela Revista Auto foco, na sua edio de 19 de julho de 2012 (n 643).

    Publicaes internas

    Anurio 2011 Publicao indita no RSB que integra toda atividade desta instituio e foi pela 1 vez emitido e distribudo durante a cerimnia do Dia da Unida-de. Esta medida pretende ser adotada todos os anos pela excelente ocasio que proporciona para a divulgao do trabalho e valor do RSB.

    Boletins RSB Em 2012 as emisses dos boletins do RSB passaram a ser trimes-trais e abordaram novos temas da Insti-tuio e da sua dinmi-ca.

    - Boletim RSB n 8 dedicado ao tema Flashover - Boletim RSB n 9 dedicado ao NISAC

  • INDICADOR 15

    Disponibilizao de informao nos sites da CML e RSB Com objetivo de divulgao e conse-quente disponibilizao de informao pertinente para o cidado assumiu especial relevncia a criao em 2008 do site do RSB, como forma de divulgao das ativida-des desenvolvidas e das valncias da Instituio incluindo em particular a criao do Microsite do Museu do RSB.

    Em 2012, foi efetuado um investimento na rees-truturao do site com uma nova imagem e acessi-bilidade proporcionada por uma nova arquitetura, permitindo uma melhor navegao no site do RSB com sistemas de informao interativos e integra-o de novos canais de informao com contedos no s tcnicos como num incremento de infor-mao til direcionada ao cidado.

    Esta restruturao trouxe tambm uma significati-va melhoria na disponibilizao da informao em tempo real bem como no acesso plataforma de ensino distncia da Escola do Regimento Sapado-res Bombeiros de Lisboa.

    Complementarmente e seguindo esta matriz de mudana da imagem do RSB e de promoo da sua intercomunicabilidade houve a aposta na con-solidao do site na Intranet da CML, dando a conhecer aos restantes profissionais do municpio as atividades desenvolvidas, noticias mais relevan-tes e informao especfica referente a cada uma das suas reas.

    INDICADOR 16

    Disponibilizao de informao aos rgos de Comunicao Social (OCS) Esta atitude revelou-se fundamental para manter os nveis de confiana que o RSB tem vindo a garantir e uma proximidade que proporcionou uma maior perceo da sua atividade que se mani-festou reveladora das mais variadas situaes de risco da cidade de Lisboa. Este fato promoveu jun-to da comunicao social a realizao de entrevis-tas, programas de debate e at produo de docu-mentrios dos quais se destacam:

    Realizao pela RTP1 no quartel do comando do debate subordinado ao tema O Isolamento dos Idosos na cidade de Lisboa

    Participao no 2 episdio do programa, "Desastres naturais que mudaram o mundo", do canal Histria, dedicado a Portugal terramoto de 1755 e incndio do Chiado

    Inqurito realizado em novembro aos leitores do Dirio Econmico, que em respostas online pergunta "Em quem mais confia", continuam os Bombeiros a liderar os nveis de confiana.

    19

    OBJETIVO OPERACIONAL 6 Dinamizar a gesto da informao e imagem do RSB O RSB, como entidade pblica, tem vindo a investir numa politica de transparncia e de proximidade representativa do respeito que tem para com a sua comunidade e de promoo de uma interatividade mutua com largos benefcios formativo e informativo que s trazem vantagens na prestao mais adequa-da do servio pblico.

    A disponibilizao da informao relativa atividade do RSB afigura-se igualmente fundamental para manter os nveis de confiana nos profissionais do RSB e de extrema utilidade para a opinio pblica. Nes-te mbito foi dado um especial relevo disponibilizao da informao aos rgos de Comunicao Social (OCS) em permanente articulao com a Cmara Municipal de Lisboa, em especial na comunicao de informao relativa s ocorrncias mais importantes que ocorreram na cidade de Lisboa.

  • SECO DE OPERAES (SOP)

    Gesto do socorro A gesto do socorro uma responsabilidade da Seco de Operaes do RSB a quem compete o acompanhamento de toda a atividade operacio-nal, atravs da superviso e controlo do Centro Conjunto de Gesto de Meios Operacionais - C.C.G.M.O, assim como a coordenao das opera-es no terreno das 6 Associaes Humanitrias de Bombeiros Voluntrios da Cidade de Lisboa.

    A gesto do socorro operada a partir da Sala de Operaes Conjunta (SALOC) localizada na 3 Companhia Estao, local de receo de todos os pedidos de socorro e sua posterior triagem pelos servios operacionais integrantes, RSB, Policia Municipal e Servio Municipal de Proteo Civil de Lisboa.

    Esta concentrao tem revelado uma maior efi-cincia na resposta s ocorrncias e de comprova-da utilidade na eficcia na gesto de meios e de comunicaes.

    Em 2012 a Seco de Operaes controlou a ativi-dade do CCGMO durante um total de 17545 ocor-rncias.

    No seguimento deste novo modelo de concentra-o fsica e de utilizao de um sistema nico de comunicaes dos meios intervenientes na estru-tura de coordenao e gesto do socorro do Muni-cpio de Lisboa, que j se encontra implementado no RSB cerca de 3 anos, procedeu-se em 2012 importante e pertinente relocalizao da Seo de Operaes, da 1 Companhia Sede para a 3 Com-panhia Estao.

    Gesto de meios A gesto operacional das ocorrncias envolve uma atividade importante de gesto de meios materiais e humanos, tarefa da competncia desta seco. Neste mbito, a Seco de Operaes respons-vel, para alem da gesto diria dos meios opera-cionais nas ocorrncias, a execuo da distribuio do dispositivo operacional das Companhias de

    modo a garantir a sua componente operacional diria.

    Manuteno da operacionalidade Integrado ainda na sua rea de competncias a Seco de Operaes executa o acompanhamento e a superviso de simulacros e exerccios tcnico-operacionais em toda a rea do Municpio bem como a elaborao de Guies de Simulacros. Este tipo de atividade revela se de uma extrema utilidade para treino do dispositivo operacional e para a otimizao de procedimentos servindo ain-da para teste de eficcia dos meios. Durante o ano de 2012 esta seco desenvolveu 23 simulacros.

    Preveno de eventos A esta seo competiu tambm a avaliao do dis-positivo a pr-posicionar na Preveno em even-tos pblicos, dos quais se destacam Rock in Rio 2012, Rali de Portugal - etapa classifi-cativa de Lisboa, Ocean Race.

    Dispositivo Operacional

    O dispositivo operacional do RSB composto por um conjunto de 10 quartis distribudos pelas 5 reas de interveno e de um Destacamento no Aeroporto abrangendo a totalidade da rea do Municpio de Lisboa.

    20

    Captulo 2|ATIVIDADE OPERACIONAL

    SOCORRO

  • 21

    A atividade desenvolvida em cada um destes quar-teis engloba principalmente duas vertentes:

    1Atividade interna: A profisso de bombeiro exige uma aprendizagem e trei-nos constantes. Para o efeito so executados nas compa-nhias exerccios dirios que servem de treino para meca-nizar a interveno e de instruo prtica como comple-mento formao terica recebida.

    2Atividade externa:

    UNIDADES ESPECIAIS O RSB dispe ainda de unidades e ncleos operacionais de interveno especializada com especificas dotaes de meios e recursos que desenvolvem uma tipologia de interveno a seguir apresentada

    UCR - Unidade Cinotcnica de Resgate UCA - Unidade de controlo Ambiental CM - Corpo de Mergulhadores NISAC - Ncleo Interveno Social de Apoio ao Cidado NEPH - Ncleo de Emergncia Pr Hospitalar

    Em 2012 mereceram destaque a UCR pela remodelao existente que imprimiu uma nova dinmica na sua atividade e a criao do NEPH pela sua mais valia para o RSB.

    Companhias

    Incndios

    Acidentes

    Infraestruturas

    Pr-hospitalar

    Conflitos Legais

    Tecnolgicos Industriais

    Servios

    Outras atividades

    Destacamento Aeroporto

    Prevenes

    Derrame de combustivel

    Emergencia Alerta Amarelo

    Emergencia Alerta Laranja

    Lavagem placa

    arrefecimento trem

    Alerta Meteo- LVO

    Verificao fumos

    Acidente viao

    Batismo Aeronaves

    Verificao hidrantes

    Fogo ao ar livre

    Incndio em instalao

    Ameaa Bomba

    Outros Servios

    Verificao cheiros estranhos

    Lisboa caracterizada por uma diversidade de caractersticas fsi-cas, sociais e huma-nas associadas a um edificado de constru-o heterognea em diferentes estdios de conservao que pro-porc ionam uma abrangente tipologia de ocorrncias.

    A atividade do Desta-camento do Aeropor-to desenvolvida na sua rea de interven-o que restrita rea do Aeroporto de Lisboa, fato que deter-mina uma diferente tipologia de ocorrn-cias inerente aos ris-cos da atividade ope-racional de um aero-porto.

    A atividade de cada companhia varivel tendo em conta a sua rea de interveno e os riscos abrangentes.

    Distribuio percentual das ocorrncias por Companhias

  • EM DESTAQUE Unidade Cinotcnica de Resgate (UCR)

    A Unidade Cinotcnica de Resgate (UCR) teve no ano de 2012 a sua maior expanso desde a sua criao em 2000 a comear pela operacionalidade oficializada em Ordem de Servio n 34 de 16 de fevereiro de 2012.

    Neste ano de 2012 a UCR sofreu uma importante reestruturao em termos de recursos, nomeada-mente na sua composio contando atualmente com 4 binmios operacionais para busca e salva-mento de pessoas em estruturas colapsadas por ao humana ou por causas naturais, buscas de grandes reas (zonas rurais e florestais) e de soter-rados localizada na CIE.

    A sua operacionalidade assegurada atualmente por 9 elementos efetivos que esto colocados nos turnos assegurando o socorro, conta tambm com um subchefe de 2 classe colocado na ERSBL que coordena a equipa e um Chefe, o Comandante da CIE que chefia a Unidade.

    Para alem destes elementos com responsabilida-des na manuteno operacional dos binmios a equipa alargou as suas valncias com a integrao recente de uma mdica veterinria responsvel por manter a integridade fsica e sade dos cani-nos.

    Durante o ano de 2012 a UCR teve um treino mui-to diversificado

    100 Treinos internos (campo de escombros e rea circundante da CIE

    40 Treinos exteriores (Panormico de Monsan-to, Cais do Gingal, Serra de Monsanto, Pedreira da

    Cavan em So Joo dos Montes Alhandra, etc.)

    Dezenas de demonstraes durante as visitas escolares CIE no mbito do Passaporte Escolar e outras.

    Treinos conjuntos como suporte a outras unidades de socorro como, INEM, GIPS, equipas BREC dos Sapadores de Setbal e Porto e associao humanitria ONG UK Rapid.

    Na atividade desta unidade contam-se ainda algu-mas participaes a salientar:

    Passeio Collie Club Portugal

    Exposio Canina do Campo Grande

    Exerccio Operacional em Sintra organizado pela ARC com ativao real da Unidade

    2 Encontro Internacional de Busca e Salvamen-to do Algarve onde esteve 3 dias em autonomia total

    Realizao de um Run Test de preparao para o Challenge K9

    Jornadas Internacionais da Galiza em Ferrol Espanha com a obteno do 2 lugar individual do guia Ricardo Rocha com o Bull

    Exerccio Modex Falck com o mdulo PT Musar 01 na Holanda.

    Todo este trabalho tem sido possvel pela dedica-o e espirito de corpo existente em toda os inter-venientes bem como a colaborao dos turnos para o bom desempenho desta unidade.

    22

  • EM DESTAQUE Ncleo de Emergncia Pr-Hospitalar

    (NEPH)

    - Saber, Cuidar, Salvar -

    Criao O NEPH - Ncleo de Emergncia Pr-Hospitalar, criado em 2012, surgiu na sequncia da necessida-de de criar uma Unidade Orgnica no RSB direcio-nada para o contexto da emergncia mdica.

    Pretendeu-se assim implementar um modelo organizacional que definisse e cruzasse as necessi-dades operacionais, formativas e logsticas no mbito da emergncia pr-hospitalar do RSB. Este objetivo tomou forma no inicio de 2012 seguindo a base de atuao formulada e aprovada pelo Sr. Comandante do RSB, sendo definitivamente ope-racionalizado a partir de julho de 2012.

    Atribuies O NEPH composto por uma equipa de operacio-nais do RSB e de um elemento da rea da sade que tm como principal funo a operacionaliza-o do Servio de Ambulncias. A atividade do NEPH abrange ainda outras reas que assumem um papel importante de suporte sua funo, tais como:

    Formao em emergncia pr-hospitalar e Pro-grama DAE do RSB

    Gesto da logstica de material e equipamentos de emergncia mdica

    Articulao institucional com entidades exter-nas da rea da Sade

    Colaborao em Equipas SAV/SIV (Enfermeiros, Mdicos) que integram o DIC e o Mdulo PTMUSAR01.

    Atividade Desde a sua criao foram atingidos e largamente superados alguns dos objetivos propostos, nomea-damente:

    A regularizao do Servio de Ambulncias, que neste momento dispe de 16 TAS

    Introduo de DAE-Desfibrilhador Automtico Externo na ABSC ao servio de socorro 24 horas por dia

    A normalizao da gesto de stocks de material mdico, distribuio, reposio e padronizao de Malas de Primeiros Socorros nas viaturas de primeira linha e nos Quartis do RSB.

    Aes de formao Esta atividade, complementarmente com o socor-ro, destacou-se este ano na atividade do NEPH com a concretizao, resultado do esforo exerci-do pelos seus elementos, da acreditao da ERSBL

    pelo Instituto Nacional de Emergncia Mdica como Entidade Formativa autnoma, em 5 dos produtos pedaggicos disponveis. Neste mbito destaca-se a elaborao e sua imple-mentao de um plano regular de formao de TAS, TAT e SBV-DAE de acordo com as necessida-des operacionais do RSB.

    23

  • 24

    Aes de colaborao Para alem da sua funo o NEPH encontra-se pre-parado para exercer atividade de colaborao no mbito dos mdulos internacionais de proteo civil. Para o efeito se destaca a introduo de equi-pa SAV no Mdulo PTMUSAR01 obedecendo s recomendaes do INSARAG. No mbito da colaborao interna tambm h a referir a disponibilizao de uma ABTM e forma-o especfica para ao NISAC, para apoio sua ati-vidade regular e no mbito do transporte de doen-tes no urgentes, assim como para o apoio a situa-es multi-vitimas, como a que recentemente se verificou nos incidentes junto Assembleia da Repblica.

    Aes de sensibilizao Numa vertente de preveno, que este ncleo pretende desenvolver, h a destacar este ano a iniciativa de introduo de aes de sensibilizao de Primeiros Socorros para entidades externas, nomeadamente escolas da cidade de Lisboa .

    Participao em eventos Em 2012 este ncleo disponibilizou-se ainda para apoiar outras atividades como por exemplo o Dia do Idoso, na 4 Companhia e o evento Crossfit Sapadores organizado pelos Servios Sociais do RSB.

    Balano O crdito e a capacidade crescente que o RSB atin-ge atualmente no mbito da emergncia pr-hospitalar, representa sem dvida uma mais-valia para a instituio e para os seus recursos humanos e para aquela que a sua Misso objetivamente mais significativa e nobre salvar vidas humanas.

    CORPO MERGULHADORES (CM)

    O corpo de Mergulhadores do RSB uma equipa especial de interveno criada pela necessi-dade de proteo da populao da cidade de Lisboa, geografica-mente delimitada a Sul e Nas-cente pelo Rio Tejo.

    Misso Perante uma alargada frente de rio com uma zona ribeirinha bastante ativa e de lazer, este Corpo tem executado trabalhos de busca e resgate de pessoas, animais e bens do leito do rio Tejo.

    Em 2012 houve o acrscimo da rea do Municpio de Lisboa na zona oriental, pela integrao da rea da EXPO, o que fez aumentar a rea de inter-veno da Companhia de Interveno Especial (CIE), pelo que se procedeu relocalizao deste Corpo para a CIE como medida de gesto opera-cional.

    Atividade Devido a uma forte aposta na recuperao desta zona com evidente interveno em medidas de segurana tem consequentemente provocado uma diminuio de intervenes deste corpo que em 2012 teve 12 intervenes.

    Aes de Preveno Para alm destas intervenes este corpo tambm procede a aes de preveno durante eventos diversos e ainda colaborao com outras entida-des com jurisdio operacional no rio Tejo e zona porturia.

  • 25

    NUCLEO DE INTERVENO SOCIAL DE APOIO AO CIDADO (NISAC) Atividade de socorro preventivo O NISAC constitudo atualmente por doze elemen-

    tos, equitativamente distribudos por quatro tur-

    nos, 24h/dia, 365 dias/ano, desenvolve um apoio

    de proximidade aos cidados da cidade de Lisboa

    que apresentam maior vulnerabilidade psicosso-

    cial. Em 2012 este Ncleo deu resposta a um total

    de 786 solicitaes, correspondendo maioritaria-

    mente a 648 a solicitaes de apoio a cidados.

    Encaminhou ainda, por no ser do seu mbito de

    competncia, um total de 209 casos para diversas

    Unidade de Sade, nomeadamente hospitais e

    centros de sade (101 casos) e os restantes casos

    foram encaminhados para instituies com as

    quais articula diariamente o Servio Municipal

    de Proteo Civil (SMPC) e a Santa Casa da Miseri-

    crdia.

    Ainda no mbito desta atividade e como fatores

    importantes para a dinmica deste Ncleo h a

    registar a Integrao do NISAC na 1 Companhia e

    a elaborao da Norma de Execuo Permanente

    (NEP) com a definio das linhas orientadoras de

    funcionamento do NISAC.

    Aes de sensibilizao Elaborao de folhetos destinados populao

    maioritariamente idosa com conselhos teis no

    mbito da segurana domstica e que comearam

    a ser distribudos no dia Internacional do Idoso

    num evento realizado no Quartel da 4 Companhia

    do Regimento de Sapadores Bombeiros em cola-

    borao com a Polcia de Segurana Pblica (PSP)

    e a Junta de Freguesia da Graa, destinada ao ras-

    treio da tenso arterial e da glicmia junto da

    populao idosa.

    Para alem da populao idosa o NISAC tambm

    iniciou a aposta em aes de divulgao e de sen-

    sibilizao junto dos mais jovens.

    Comemorao do Dia Mundial do Idoso (1 de Outubro de 2012) Em estreita colaborao com a Comisso Social de

    Freguesia de Santos-o-Velho, mais especificamen-

    te com o Grupo de Trabalho Snior que integra

    esta Comisso, da qual o RSB-NISAC faz parte, rea-

    lizou-se na sala da msica do Regimento de Sapa-

    dores Bombeiros neste dia em que se assinala

    tambm o Dia Mundial da Msica, uma confrater-

    nizao com os idosos da Junta acima citada com

    uma atuao da banda do RSB.

    Projeto da promoo do envelhecimento ativo O objetivo deste projeto de interveno junto da

    populao idosa pretende informar e sensibilizar

    a populao idosa presente para a promoo do

    envelhecimento ativo e comeou a ser desenvolvi-

    do pela Comisso Social de Freguesia de Santos-o-

    Velho, onde o RSB/NISAC parte integrante, com

    a realizao de uma tertlia denominada Santos

    da Casa fazem Milagres nas instalaes do Regi-

    mento, mais especificamente na sala da msica.

    Promoo de estgios Acolhimento de uma estudante da Universidade

    do Minho da Escola de Cincias da Sade, para

    desenvolvimento de um estgio curricular focaliza-

    do na interveno do NISAC junto da populao

    mais vulnervel da cidade de Lisboa.

  • 26

    UNIDADE DE CONTROLO AMBIENTAL (UCA)

    Esta unidade integra um Veculo de Proteo Multirriscos Especial (VPME), equipado de raiz com material especfico para interven-

    es envolvendo acidentes com transporte de matrias perigosas. A

    sua operacionalidade assegurada por uma equi-pa de bombeiros especializada e treinada para o efeito.

    Novas Valncias

    Dada a evoluo dos riscos envolvendo matrias perigosas esta unidade foi tendo necessidade de outras valncias nomeadamente no que diz respei-to resposta de interveno em ocorrncias no mbito de emergncias NRBQ (Nucleares, Radiol-gicas, Biolgicas e Qumicas). Para o efeito tem havido um esforo para a atualizao da sua capa-cidade de interveno, concretizada em grande parte em 2012, com especial relevncia a aquisi-o de equipamentos portteis de deteo:

    HazmatID 360 e GazID, para produtos qumicos slidos, lquidos e gasosos e Ap-4C, para agentes qumicos de guerra bem como reforo em fatos de proteo qumica e tendas de descontaminao. Documentao tcnica Em virtude da complexidade e especificidade de procedimentos a adotar numa emergncia com matrias perigosas necessrio possuir um manual de suporte tcnico e prtico interveno. Guia Prtico de Interveno Para o efeito foi elaborado pelo RSB um Guia para a interveno com o seguinte ndice de informao:

    A informao operacional proporcionada pelas 236 fichas de interveno que abrangem um total de 2300 matrias perigosas identificadas por N ONU e por Ordem alfabtica. Fazem ainda parte deste Guia uma lista de sinnimos, para alguns nomes de matrias e dois quadros com uma lista incompatibilidades por matria e limites admiss-veis de concentrao para matrias txicas.

    Neste Guia possvel obter as seguintes informa-es numa interveno com matrias perigosas:

    Caracterizao e classificao dos riscos das matrias perigosas e identificao os perigos associados

    Desenvolvimento de tcnicas de controlo e mini-mizao do risco

    Adoo de medidas adequadas de segurana individual, coletiva e ambiental

    Identificao do o processo de descontaminao adequado.

    Em 2012 foi elaborada uma verso atualizada des-te Guia para a UCA e uma verso resumida apenas com os ndices para uma primeira interveno para cada um dos 6 VLCI.

    1 Lista de Matrias por N ONU

    2 Lista de Matrias por Ordem Alfabtica

    3 Fichas de Interveno

    4 Tabela das Distncias de Segurana

    5 Lista de Sinnimos

    6 Quadro de Incompatibilidades

    7 Limites Admissveis de Concentrao

  • 27

    Misso O Gabinete e a Seco trabalham em estreita cola-borao e so constitudos por pessoal bombeiro (chefes e subchefes) e no bombeiro (tcnicos superiores e administrativos) que embora com credenciaes diferentes tm uma misso comum, a segurana contra o risco de incndio na cidade de Lisboa, procurando com as suas competncias e trabalho, a Preveno. Trabalham no mesmo espao fsico, constituindo uma equipa multidisciplinar, com o intuito de que todas as vistorias e inspees sejam realizadas com elementos das duas reas, procurando assim aproveitar os conhecimentos e as experincias de largos anos, de ambos. Em conjunto com esta atividade so desenvolvidas outras no mbito das seguintes atribuio de com-petncias:

    - Emisso de pareceres e realizao de vistorias, para efeitos de emisso de autorizao de utiliza-o relativamente a operaes urbansticas cujo pedido de licenciamento seja anterior a 1/1/2009;

    - Definir as guardas de preveno em eventos: nas casas de espetculos, recintos e equipamentos, designadamente desportivos;

    - Assegurar que os edifcios, equipamentos e demais locais, quando solicitam a colaborao e presena do RSB para a realizao de simulacros, renem os documentos legais exigidos para o efeito;

    - Apoiar na coordenao da Brigada de Cadastro que tem por misso reparar e assegu-rar o bom funcionamento dos hidrantes (marcos de incndio ou bocas de incn-dio) na cidade de Lisboa, incluindo a atualizao per-manente do seu cadastro e registo.

    Em 2012 a referida Brigada realizou as seguintes atividades, em que destaca a reparao com recurso reutilizao de peas de marcos de incndio abatidos, fato que se tm revelado de extrema utilidade e uma mais valia econmica para a CML.

    Novas competncias Com a entrada em vigor do DL.n.220/2008 de 12/11, desde 1/1/2009, todos os pareceres, visto-rias e inspees, no mbito da segurana contra incndios, passaram a ser da exclusiva competn-cia da Autoridade Nacional de Proteo Civil (ANPC).

    O RSB manteve as suas competncias, nesta rea, ao abrigo de uma norma transitria daquele diplo-ma legal mas, apenas, para os pedidos de licencia-mento, cujo processo inicial fosse anterior sua entrada em vigor. Prevendo esta legislao a celebrao de protoco-los entre a ANPC e os municpios, no sentido des-tes poderem praticar os atos da competncia daquela entidade, o RSB procurou desde logo envidar os esforos necessrios para criar um gabi-nete tcnico (com arquitetos e engenheiros com larga experincia na CML, na apreciao e elabora-o de projetos e na realizao de vistorias ao edi-ficado) e dotar os tcnicos da formao exigida por lei. Paralelamente, tratou-se que tambm fos-se ministrado aos bombeiros, j a exercer funes na seo de Preveno e a outros com habilitaes para o efeito, a respetiva formao.

    PREVENO

    EM DESTAQUE Gabinete Tcnico de Segurana Contra Incndio em Edifcios (GTSCIE) e Seco de Preveno (SPV)

    Atividade N

    Reparaes 371

    Substituio Boca Incndio 58

    Verificaes 35

    Tamponar 18

    Marcos Incndio 404

    Total 886

  • 28

    Designao N

    Vistorias/ visitas de verificao 360

    Informaes tcnicas 284

    Ofcios 364

    Pareceres no mbito do protocolo com a ANPC 68

    Hidrantes (marcos e/ou bocas de incndio) 886

    Formulrios SADI 31

    Relatrios tcnicos de vistorias/visitas 306

    Total 2369

    Criadas as condies, com a vontade e o empenho de ambas as entidades, foi assinado o protocolo entre a CML e a ANPC, dia 16/7/2012. Com a operacionalizao do protocolo, desde 17/9/2012, os tcnicos a exercer funes no RSB (engenheiros e arquitetos) esto credenciados para emitir pareceres, realizar vistorias e inspe-es regulares e extraordinrias de edifcios e recintos de qualquer utilizao tipo e das 4 catego-rias de risco. Os bombeiros sapadores (chefes Prin-cipais, de 1 e de 2 Classe e Subchefes Principais e de 1 classe) sero credenciados para realizar inspees regulares da 1 e 2 categoria de risco. Desde a operacionalizao do protocolo, isto , no ltimo trimestre de 2012, foram emitidos 68 pare-ceres sobre medidas de autoproteo e projetos de segurana.

    Estes pareceres envolvem desde aes de verifica-o de meios de 1 e 2 interveno, de sinaliza-o e de iluminao bem como de verificao da correta colocao da tubagem da rede de incndio e dos sistemas de deteo de incndio, de desen-fumagem e controlo de fumos com a elaborao de posterior relatrio a enviar ANPC.

    SERVIO DE OBRAS (SO) Reestruturao Em 2012 houve uma reorientao da atividade do Servio de Obras por forma a dar resposta s soli-citaes previstas bem como s resultantes das alteraes que, face nova orgnica da CML, veio tambm trazer um conjunto acrescido de atribui-es, nomeadamente no tocante aos vrios siste-mas informticos de controlo e gesto de recursos e de atividades, designadamente o GOPI e o SGPI. Esta nova realidade originou a reinstalao em novo espao do Servio de Obras e a dotao e integrao de novos elementos, com novas valn-cias, de forma a permitir um acompanhamento e resposta permanente s necessidades prementes das unidades orgnicas com incidncia tcnica do RSB, bem como de apoio a todos os quartis. Manuteno dos Quartis existentes do RSB So construes heterogneas, retrato das vrias filosofias e modelos operacionais que ocorreram ao longo do tempo, com incidncia no decurso do sc. XX. Est, por isso, bem patente nos edifcios, os processos evolutivos que foram sofrendo, fruto das exigncias legislativas, orgnicas e funcionais. A necessidade de articular todos estes aspetos evolutivos, traduziu-se ao longo dos ltimos anos em intervenes pontuais mais focadas nas neces-sidades imediatas e da satisfao das situaes de urgncia do que numa programao adequada, mais abrangente tendo em conta a totalidade do edificado, perdeu-se pois a perspetiva do todo em detrimento do particular, tendo-se acumulado um significativo conjunto de obras de beneficiao.

    Estes aspetos, geraram um conjunto de debilida-des, deficincias e patologias, que carecem de uma avaliao atenta e da preposio de interven-es profundas, principalmente nas instalaes sanitrias, balnerios vestirios, cozinhas e cama-ratas, trabalho em fase de concluso que implica:

    Levantamento mtrico e fotogrfico, plantas de localizao e implantao, elaborao de peas desenhadas em falta e transposio de peas desenhadas em formato de papel para formato digital de todos os quartis do RSB

    Levantamento de patologias/deficincias nas instalaes sanitrias e preposio de obras de beneficiao urgente para todos os 10 quartis do RSB

  • 29

    COLABORAO INTERNA

    Execuo de peas escritas e desenhadas de acompanhamento e caracterizao de todas as intervenes de beneficiao dos 10 quartis.

    Acompanhamento das empreitadas em curso no RSB Reparao, aferio, remoo, substituio e

    instalao de marcos de incndio existentes na Cidade de Lisboa

    Obras de impermeabilizao e beneficiao no quartel de Chelas

    Reparao da cimalha do quartel de Santo Amaro.

    Acompanhamento dos novos quartis do RSB A nova estratgia e filosofia, relativa localizao, atuao e interveno do RSB, no tocante aos quartis, vieram trazer um conjunto de novas necessidades de acompanhamento do processo que envolve a programao, planeamento e acom-panhamento dos projetos dos novos espaos.

    Anlise e emisso de pareceres relativos pro-gramao e planeamento dos vrios projetos em curso, com incidncia especial no Centro Estratgico de Preveno e Socorro da Cidade de Lisboa

    Execuo de estudos e elaborao de propostas de ocupao funcional/espacial, bem como

    caracterizao das exigncias tcnicas dos programas do Centro Estratgico de Preven-o e Socorro (CEPS) e dos Posto de Socorro Avanados (PSA)

    Acompanhamento e coordenao das vrias fases dos estudos face s orgnicas da DMPCS e RSB.

    Gesto dos Marcos de incndio e boca-de-incndio Inicio dos trabalhos, em conjunto com a Brigada de Cadastro do projeto SIG relativos base de dados, dos marcos de incndio e das boca-de-incndio, com aferio dos tipos e modelos exis-tentes, das suas localizaes, execuo de tabelas e testes de georreferenciao essencial atividade operacional.

    REA INFORMTICA

    NUCLEO DE GESTO DE SISTEMAS INFORM-TICOS E TELECOMUNICAES (NGSIT)

    No mbito das suas atribuies o NGSIT desenvol-

    veu as seguintes funcionalidades e atividades no

    decorrer do ano de 2012:

    Implementao de mquinas virtuais na Sala

    de Crise

    Passagem do sistema de recesso da alar ms-

    tica das URTAF conectadas aos SADI de anal-

    gico para digital

    Passagem do correio eletrnico da platafor-

    ma OID para Exchange

    Alterao do sistema de informao geogrfica

    de dados alfanumricos para sistema de coor-

    denadas

    Implementao do sistema de alta disponibili-

    dade para o sistema de informao geogrfica

    Desenvolvimento de pesquisas em geometrias

    na Gesto de Ocorrncias

    Desenvolvimento da funcionalidade de anexa-

    o de ficheiros aos relatrios

    Colocao dos PCs dos Voluntrios Lisbonen-

    ses e de Campo de Ourique a funcionar

    Colocao da aplicao GesMov, em desenvol-

    vimento, nos voluntrios Lisbonenses e de

    Campo de Ourique, rea de registo de Entrada

    e Sada de Viaturas

    Configurao dos telefones colocados nos Bom-

    beiros Voluntrios Lisbonenses e Campo de

    Ourique (falta ligao CML)

    Manuteno s aplicaes existentes

    Manuteno aos Servidores no RSB.

    Servio de Helpdesk no RSB.

  • 30

    REA PESSOAL SECO DE PESSOAL E INSTRUO (SPI)

    Em 2012 esta seco desenvolveu um conjunto de atividades que visaram promover alteraes na gesto de recursos humanos, nomeadamente no que se refere ao acompanhamento do estudo a desenvolver para a criao de um novo horrio para os operacionais do RSB tendo em conta a deliberao da CML face nova conjuntura econ-mica.

    Neste mbito foram desenvolvidas as seguintes atividades: Reestruturao da CML/RSB Reestruturao interna dos operacionais do RSB Elaborao do estudo sobre os 4 e 5 turnos dos

    operacionais do RSB.

    No mbito da das restantes competncias SPI des-tacam-se as seguintes atividades: Emisso de cartes de identificao especficos

    para os operacionais do RSB Integrao de 5 trabalhadores do Centro de

    Emprego nas oficinas do RSB Atualizao da base de dados da ANPC Eleio dos representantes para a Comisso

    Paritria Eleio da Comisso de Gerncia dos Refeitrios

    e Bares das Companhias do RSB.

    REA SOCIOCULTURAL

    GABINETE DE RELAES PBLICAS (GRP)

    O Gabinete de Relaes Pblicas continua na linha de modernizao e otimizao de recursos que facilitem a inter-relao da Instituio com o pbli-co e com os seus colaboradores.

    O Site da Instituio foi alvo de reformulao do design e nova arquitetura de informao, com novos contedos, com o intuito de se tornar mais til e informativo para o cidado. Foram criadas novas reas temticas e tornaram-se mais visveis os locais de maior acesso direto. A rea de Preven-o e Segurana, merece destaque por acompa-nhar a evoluo da reestruturao na rea da Segurana Contra Incndios em Edifcios com uma disponibilidade total de informao: legislao, formulrios, perguntas frequentes, entre outra.

    Site No vasto mbito das suas funes a atualizao do site assumiu particular relevncia. Esta atividade devido sua remodelao teve um grande desen-volvimento com a obteno de resultados bastan-te satisfatrios . O Site foi visitado por 42 937 pessoas, as quais efetuaram 99 646 visitas, com 429 634 visualiza-es de pginas. Cerca de 60% dos visitantes so recorrentes,

    correspondendo aos restantes, cerca de 40% a entradas novas

    Cerca de 3 500 visitas so do estrangeiro, estan-

    do as entradas disseminadas por todos os conti-nentes, sendo a maioria das visualizaes do Brasil e dos restantes pases dos PALOP

    As pessoas demoram em mdia 3:15 minutos

    no site, com mais de 4 lugares distintos visita-dos. Esta mdia um indicador positivo, tendo em conta a taxa de rejeio que cerca de 1/3.

    Verificando a nova apresentao do site, que entrou em vigor em meados de Julho, verifica-se que 24% dos acessos so pela rea privada corres-pondente ao trabalho interno (GRP, Partes de socorro) e ordens de servio cumprindo um dos objetivos, servir de ferramenta interativa e de tra-balho. No contexto anual, a preveno esbate-se com 0,26% das visitas, mas tendo em conta que s entrou online em meados de 2012, consegue man-ter a liderana de visualizaes com 13%, sobre os novos contedos introduzidos. Esta anlise o primeiro indicador das prefern-cias do publico no site, pelo que se pretende desenvolver contedos do seu interesse de forma a cativar mais o pblico alvo. Plataforma de noticias

  • 31

    Visitas efetuadas em 2012 Visitas Visitantes

    Visitas escolares 77 2153

    Visitas de Bombeiros reformados Franceses

    2 46

    Escolas profissionais e politcnicos e Universidades

    11 230

    Cadetes a Bombeiros 3 37

    Visitas externas 12 513

    Internamente foi criada uma nova plataforma de mostra de noticias, disponibilizada na intranet e uma galeria fotogrfica de pesquisa rpida. Visitas escolares

    Outra atividade de relevo do GRP so as visitas ao RSB, quer sejam escola-res em que asse-gura o processo de inscrio e comunicao s companhias, asse-gurando a sua concretizao.

    Atualmente as visitas escolares possuem no site do RSB uma inscrio automatizada, proporcio-nando uma maior celeridade quando utilizada.

    O RSB tem sido uma instituio privilegiada relati-vamente quantidade e qualidade de oferta edu-cativa, fato comprovado pelos inmeros pedidos, no s do ensino bsico, mas de universidades e politcnicos, bem como de cadetes e bombeiros. No ano de 2012 realizaram-se 105 visitas com um total de 3 107 visitantes com a seguinte distribui-o:

    Visitas de entidades

    Em 2012 o GRP acompanhou as delegaes das seguintes prestigiantes entidades que visitaram o RSB e assegurou a respetiva reportagem fotogrfi-ca:

    Delegao de bombeiros do Estado de Pernam-buco ao RSB

    Presidente do SNPCB da Guin integrado numa

    visita Comitiva Guineense a Portugal Diretor Nacional da Proteo Civil de Timor Leste.

    GABINETE ASSESSORIA HISTRICA CULTU-RAL (GAHC)

    O Gabinete de Assessoria Histrica e Cultural (GAHC) corresponde a um servio do RSB vocacio-nado para a investigao, criao e dinamizao de contedos de mbito histrico e cultural com vista ao apoio e assessoria das diversas estruturas da Unidade (Comando em particular), promoo do percurso histrico e cultural do RSB, ao apro-fundamento do autoconhecimento e do esprito de corpo, consolidao da imagem modelar da Instituio. De referir que o GAHC tem por metodologia de trabalho o envolvimento de mais colaboradores nos projetos, a participao em gru-pos de trabalho, ou j a realizao isolada de tarefas do foro conceptual para prstimo cole-tivo ou individual. Como destaque dessa atividade para o ano de 2012 apresenta-se a coordenao do Manual do Curso de Controlo de Flashover (no prelo) e dos boletins RSBLisboa n. 8 e n. 9, assim como a representao institucional no PISAL (Programa de Investigao e Salvaguarda do Azulejo de Lis-boa), projeto transversal CML.

    MUSEU O Museu do Bombeiro de Lisboa (MBL) correspon-de a um equipamento do RSB com carcter, ativi-

    dade e projeo sociocultural. A partir do vasto e crescente acervo material sua guarda (atualmente balizado entre os sculos XVIII e XX), que procura estudar e conservar, desenvolve pro-jetos para dar a conhecer a histria do servio de incndios em Portugal (e em especial a ao prota-gonizada na Capital ao longo dos anos pelo RSB...) e intenta a sensibilizao dos diversos pblicos para as matrias da segurana. Para esse efeito, dispe de instalaes em Carnide(edifcio-sede do Museu) e em Chelas (oficina de restauro e reservas), assim como de uma equipa composta por um total de 10 colaboradores (4 em acumulao de funes), entre bombeiros e no bombeiros.

  • 32

    Da sua atividade, muito diversificada, pontuam as visitas mas tambm o acompanhamento de proje-tos internos e externos, a promoo da memria institucional atravs, por exemplo, da poltica de incorporaes de bens museolgicos, da preserva-o documental no mbito do Centro de Docu-mentao em organizao (vertente Biblioteca e Arquivo Histrico), do apoio investigao, do acompanhamento de registos audiovisuais ou ain-da da participao em mostras e exposies.

    BANDA DE MSICA

    A Banda do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB) uma banda de representao institucional criada particularmente para garantir o suporte musical nas ocasies de estilo (em espe-cial as diversas cerimnias protocolares, da Unida-de ou da prpria instituio de tutela a Cmara Municipal de Lisboa as guardas de honra e as formaturas).

    A banda composta na sua maioria por msicos operacionais do RSB com uma disponibilidade de participao limitada pelo servio de socorro, mas que institucionalmente foram sendo encontradas solues para a entrega dos seus elementos a este projeto musical, ao ponto de se conseguir diversi-ficar as modalidades de atuao e ainda consolidar e ampliar o repertrio em carteira.

    Atuaes O calendrio anual de participaes da Banda longo e prestigiante, sempre alargando a fruio desta expresso cultural aos mais variados pbli-cos, em que se incluem as guardas de honra, os desfiles, as procisses, as cerimnias protocolares da Unidade e em destaque os concertos: Atuao no 81 Aniversrio da Biblioteca Muni-

    cipal Palcio Galveias Concerto no Campo Mrtires da Ptria a convi-

    te da Junta de Freguesia da Pena Concerto no Auditrio D. Pedro IV, na Av. D.

    Carlos I inserido nas Comemoraes da Festa do Idoso

    Dois concertos integrados no ms do idoso, no Centro de Promoo Social de So Boaventura

    Concerto promovido pela Comisso Cultural do ISEG, na alameda no interior do Instituto

    Concerto de Natal no Cen-tro Comercial Colombo integrado na chegada do Pai Natal ao Centro Comer-cial Colombo

    Concerto de Homenagem ao ex-Comandante do RSB Senhor Coronel Joo Veiga realizado nas instalaes do Museu.

    Pela comemorao do seu 100 aniversrio, a Asso-ciao Humanitria dos Bombeiros de Carnaxide homenagearam a Banda do RSB, concedendo-lhe um diploma de Associado Honorrio.

    REA DESPORTIVA

    Provas desportivas RSB participou nas seguintes provas

    Prova "Bombeiros de Ferro Nesta prova pretende dar-se a conhecer ao pblico em geral, num ambiente de espetculo, algumas das atividades quotidianas dos bombeiros, salientando a condio fsica e psicol-gica inerentes a esse desempenho. A prova realizada num ambiente controlado e competiti-vo, em que participam bombeiros de todo o pas, envergando todo o seu equipamento de proteo individual incluindo os aparelhos respiratrios .

    Atividade

    N

    Visitas 229

    Visitantes 3764

    Pedidos de colaborao 31

    Pedidos de informao 48

    N de processos Incorporaes em acervo museolgico

    6

    Aes de divulgao 4

  • 33

    IV Edio das Provas de Super Bombeiro SUBIDA TORRE

    Promovida pelo Ncleo Desportivo do RSB, uma prova anual em que se pe prova a resistncia dos participantes pela subida a um edifcio, por caixa de escadas envergando equi-pamento de proteo indi-vidual [EPI] compl