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4 | As bênçãos da velhice

As bênçãos da velhice

Mensagem

Márcio Valadão

Degravação e copidesque

Marcelo Ferreira

Diagramação e Arte

Junio Amaro

Diretoria de Comunicação

Charles Campos

Salvo indicação em contrário, todas as citações bíblicas são da Edição Revista e Atualizada, João

Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Obra concebida dentro dos padrões do Novo

Acordo Ortográfico, incluindo referências bíblicas.

Comunicação | Igreja Batista da Lagoinha

Avenida Professor Magalhães Penido, 460, São Luís. CEP: 31270-700 | Belo Horizonte

MG. Tel.: (31) 3253-3300.

As bênçãos da velhice | 5

Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 7

O QUE É A VELHICE ......................................................................................................11

DITOSA VELHICE ...........................................................................................................19

MAIS DAS BÊNÇÃOS DA VELHICE ...........................................................................31

CONCLUSÃO ....................................................................................................................59

PEDIDO E INFORMAÇÕES ..........................................................................................63


INTRODUÇÃO

Velhice! Esse é um tema que nem todos gostam de falar. E os que já estão nessa fase da vida parecem apenas tolerá-la, pois a consideram que tudo é só canseira, rabu-gice, dores e doenças.

É muito importante que entendamos isso: desde que nascemos, já estamos, assim, como que numa contagem regressiva, pois a cada dia, a cada aniversário que come-moramos, é um dia a menos na nossa existência. Ou seja, estamos envelhecendo. Alguns partem com 50 anos, ou-tros com 60 anos, e outros ainda com 80 ou 90 anos. Mas nem todos chegam a viver tanto, e partem bem jovens.

Mas à luz da Palavra de Deus, o que é a velhice e como ela se caracteriza? Tantas são as definições e


características, mas ninguém até hoje pôde descrevê-la tão bem como o sábio Salomão. E tudo o que ele diz sobre essa maravilhosa etapa da vida está no livro de Eclesiastes, capítulo 12. O texto, na verdade, é uma advertência aos jovens, para que sejam inteligentes, sábios e maduros o suficiente para aproveitarem, da melhor maneira possível, mas em temor e tremor diante de Deus, a sua juventude, para que quando chegar a terceira idade, poder desfrutar dela de maneira ditosa, como diz a Palavra. E a forma como Salomão descreve a velhice é extremamente poética, maravilhosa.

A velhice não é só quando ficamos enrugados, en-curvados, marcados pelos anos. E ela não é apenas uma questão de data da nossa carteira de identidade. Há jo-vens que são tão velhos, como existem idosos que são tão jovens! A velhice tem a ver com a qualidade de vida que vivemos.

É sobre isso que quero tratar neste livro, porque creio que a velhice pode ser uma bênção. Eu peço a Deus que ele me dê graça para viver mais e mais. E cada dia para mim é como se fosse o último. Não é que eu viva dentro de uma fobia assim: “Ah, esse é o último dia, vou morrer hoje!” Mas eu procuro viver e busco viver cada dia como se realmente fosse meu último.

A velhice pode ser bênção quando ela vem. E ela vem


para todos. Saber então como aproveitar a cada dia, até que ela se estabeleça de fato, pode ser não só importante, como também a diferença entre só passar pela vida e vi-vê-la abundantemente no Senhor.

Minha oração é para que Deus fale ao seu coração à medida que lê esse livro, e que Ele o toque e o transfor-me, para viver o melhor que Ele tem para você.

Uma boa e abençoada leitura.


O QUE É A VELHICE

O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa descreve a velhice dessa forma:

“Estado ou condição de velho; idade avançada, que se segue à idade madura; ancianidade; o tempo que já viveu ou existiu (alguém ou algo); antiguidade, vetustez; modo ou rabugice de velho”.

Essa parece ser uma definição que toca apenas o físi-co e o fator tempo, ou seja, o peso dos anos sobre o cor-po. Mas a velhice não é apenas no nosso corpo; ela toca também a nossa alma, nossas emoções, e chega ao nosso espírito. Quando lemos Eclesiastes capítulo 12, os oito primeiros versículos são tão fortes! Veja o que escreve Salomão sobre a velhice:


“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer; antes que se escure-çam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro; no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas; e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem; como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranque-ceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça; antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade”.

As expressões “maus dias”, “escureçam o sol, as luas e as estrelas” e “nuvens depois do aguaceiro” retratam o presságio ou a proximidade de uma tempestade, quando


tudo parece escurecer. E as expressões “guardas da casa”, “olhos nas janelas”, “portas da rua”, entre outras, dizem respeito a uma velha casa. Todas essas expressões falam das etapas que sucedem após a juventude, ou seja, a velhice, marcada, na maioria das vezes, pela falta de vigor e a pouca força nos braços e nas pernas, os poucos dentes, os cabelos brancos, a pouca ou nenhuma audição, entre outras coisas.

A velhice tem a ver mais com a qualidade de vida que a quantidade de dias vividos. Nosso corpo envelhece sim, mas nós é que determinamos nossa idade em nosso cora-ção. E alma não tem idade, não tem nada para ficar velha; é uma escolha. Há tantos que são tão velhos de alma, mesmo sendo tão jovens! E há tantos que são tão jovens, mesmo sendo tão velhos!

Nossa vida é marcada por ciclos, por estações, por tem-pos determinados, que vão além de dias, meses e anos. E o tempo não é igual para todas as pessoas. Muitas vezes as pessoas dizem: “Olha, como o ano passou tão rápido!”. Mas para aqueles que estão numa cadeia, um dia parece um mês, e um ano um século. Assim, temos de ter essa compreensão pelo espelho da Palavra do Senhor, para que vivamos cada fase da vida no temor e tremor do Senhor, para que quando chegar a velhice, ela não seja como é para muitos: essa fase de peso, de reclamação, de rabugice, de dor e doenças.


A QUESTÃO DA HONRA A velhice é bênção e ela tem uma beleza tão diferente!

Não é uma beleza física apenas, mas aquela dentro da alma, fruto das experiências, dos anos, da sabedoria, que você pôde armazenar; e acima de tudo, a beleza da fé. Em Provérbios 16, o verso de número 31:

“Coroa de honra são as cãs, quando se acham no cami-nho da justiça”.

A palavra “cãs” significa cabelos brancos. E o velho tem essa coroa: seus cabelos brancos. Tão interessante isso!

“Coroa de esplendor”, “coroa de glória”, “coroa de ex-periência”, “coroa de honra.” É tudo que representa para os idosos as cãs, os cabelos brancos ou grisalhos. E não é só a questão da aparência, ou seja, o branco dos cabelos, mas também a experiência, a maturidade, a sabedoria.

Como é tão diferente, então, a questão dos velhos! Eles precisam de algo que é a honra. Sempre que você encontrar um velho, procure honrá-lo. Isso demonstra seu testemunho como cristão verdadeiro que é. E isso também é uma ordenança do Senhor. Deus disse ao povo por meio de Moisés:


“Diante das cãs te levantarás, e honrarás a presença do ancião, e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Levítico 19.32).

Antes mesmo de haver o Estatuto do Idoso, a Palavra de Deus já estabelecia o princípio do respeito e da honra aos velhos.

Ainda falando sobre as cãs, a velhice, Salomão escre-ve:

“O ornato dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs” (Provérbios 20.29).

Ornato é o mesmo que ornamentação e é aquilo que dá forma a algo. E o que dá forma aos jovens é justamen-te a sua força.

A idade, portanto, não é uma questão cronológica apenas. É algo dentro da nossa alma. Lemos que “o or-nato dos jovens é a sua força...” Quando vemos os jovens com aquela força, aquela garra que eles têm! Mas Salo-mão não fica só nisso. Ele diz que a beleza dos velhos está nas suas cãs. Hoje, os velhos estão deixando de ser velhos depois que inventaram um tal de “Botox”. A pessoa fica “lisinha” não é assim! Mas não adianta ficar lisinho do lado de fora, se lá dentro a pessoa continua velha. Não


é pecado usar “Botox”. Mas você nunca vai negar o que a sua carteira de identidade diz, e nem tampouco, você pode dizer para Deus “Olha, Deus, eu sou tão jovem!” E a beleza dos velhos está justamente nas suas cãs, ou seja, em seus cabelos brancos, que denotam não só sua idade avançada, mas sua experiência de vida. Por isso que a Pa-lavra orienta e ordena que honremos os idosos:

“Diante das cãs te levantarás, e honrarás a presença do ancião, e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR” (Levítico 19.32).

Uma forma de honrar o ancião é dar a ele o lugar no ônibus, no metrô, numa fila. É um gesto tão bonito e uma expressão de temer a Deus, porque Ele diz “Eu sou o Se-nhor”. Em Jó 32, versículos 4 a 7, temos um exemplo acerca da honra ou a falta de honra em relação aos idosos. Veja:

“Eliú, porém, esperara para falar a Jó, pois eram de mais idade do que ele. Vendo Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu. Disse Eliú, filho de Baraquel, o buzita: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião. Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sa-bedoria”.


Os três amigos de Jó – Elifaz, Bildade e Zofar – fa-lharam por condená-lo, ainda que ele tenha errado por achar-se justo demais para passar por tantos sofrimentos. Contudo, Eliú, em respeito e honra a cada um deles por serem de idade avançada, absteve-se de admoestá-los:

“[...] Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; arrece-ei-me e temi de vos declarar a minha opinião. Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria”.

Não significa, claro, que só pelo fato de alguém ficar

velho que ele tem a sabedoria. Não! A pessoa pode ficar velha e ser tão ignorante. O próprio Eliú, em seu discur-so, afirma:

“Os de mais idade não é que são os sábios, nem os ve-lhos, os que entendem o que é reto” (Jó 32.9).

No capítulo 12, versos 12 e 13, Jó afirma:

“Está a sabedoria com os idosos, e, na longevidade, o entendimento? Não! Com Deus está a sabedoria e a força; ele tem conselho e entendimento”.

Mas aquela pessoa idosa que escolheu pautar a vida


pela Palavra de Deus tem um acervo tão grande de expe-riências, de uma caminhada, e de uma sabedoria prove-niente, acima de tudo, de Deus. No Novo Testamento, o pastor era chamado não de pastor, mas de ancião. Ancião não significa só o velho, mas aquele que tem mais expe-riência, aquele que já experimentou tanto da vida, aquele que tem a graça de apontar o caminho.

Ainda sobre a honra aos idosos, Salomão escreve em Provérbios 23, verso 22:

“Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer”.

São muitas as razões para se respeitar os idosos. Mui-tos anos confiando no Senhor trazem uma coisa chama-da tranquilidade. E essa tranquilidade não é por que a pessoa não tem mais nada para conquistar na vida. Diz Davi no Salmo 35, verso 7:

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.”

A velhice é marcada por essa beleza. E podemos expe-rimentar dessa beleza porque temos a promessa de uma ditosa velhice. É disso que trato a seguir.


DITOSA VELHICE

Você não precisa ficar triste porque está ficando velho, pois a velhice pode ser uma bênção, e você pode viver essa fase da vida de forma ditosa. Em Eclesiastes 11, ver-so 10, diz:

“Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade”.

Não existe essa coisa mitológica de “fonte da juventu-de”, mas há uma fonte que jorra da Palavra de Deus. E há aqueles que experimentam viver essa realidade. “Afasta, pois, do teu coração o desgosto...”


Alguns velhos são rabugentos e desgostosos porque ficam olhando como foi a sua vida e começam a se com-parar com o outro e com a família do outro, a ponto de dizer: “Ah, aquele meu colega de infância!... Hoje ele é isso, ele é aquilo. E eu não sou nada!...” Diz o resto do verso 12 de Eclesiastes 11: “...remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade”. É a pessoa que tem de fazer esse esforço de afastar o desgosto do coração e remover a dor.

A única pessoa com quem devemos nos comparar é Je-sus Cristo. O único modelo que temos é Ele. Não é aquele amigo da escola que virou multimilionário ou aquele que fez isso e aquilo outro. O modelo é Ele. “Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade”.

Na velhice também voltamos a um período muito se-melhante ao das crianças, quando nos tornamos depen-dentes do cuidado uns dos outros. Mas há a realidade maior do cuidado de Deus. Veja o que está escrito em Isaías 46.7:

“Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei”.


É isso que o Senhor faz. Davi afirmou no Salmo 27.10:

“Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá”.

Quando você não estiver mais dando conta de ficar em pé, de andar sozinho – e não que você vá andar numa cadeira de rodas –, a Palavra diz: “...eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos sal-varei”.

O Salmo 71 foi escrito por uma pessoa anônima e idosa também e todos os 24 versos desse salmo retratam uma súplica, uma oração. Mas o que se vê não é uma sú-plica em tom de lamúria, reclamação, mas de contenta-mento, como quem confia no Senhor. Diz os versos 8 e 9:

“Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória continuamente. Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares”.

Agora veja o verso 5:

“Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade”.


De uma forma tão triste, segundo apontam as estatísticas, o maior número de suicídios acontece em duas faixas etárias: entre os jovens e entre os velhos. Os jovens, quando não encon-tram o sentido da vida, vão para as drogas e para tantos lugares em busca de uma vida. É um número tão grande dos que se matam. E o outro grupo é o dos mais velhos, dos idosos, que talvez acreditem que não há mais o que viver. Mas não precisa ser assim.

Tão grande era a confiança do salmista quando ele escreveu esse salmo, que ele afirma nos versos 17 e 18:

“Tu me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocidade; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas. Não me de-sampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindou-ras o teu poder”.

Todos nós temos o mesmo encargo. Todos nós devemos ter essa mesma paixão. Todos nós devemos viver essa mes-ma realidade. Deus deseja que você tenha uma vida longa. E porque Ele quer, você pode ter e pode desejar.

EXPECTATIVA DE VIDA X LONGEVIDADENosso país está vivendo um período como nunca.

A expectativa de vida aumentou muito. Lembro-me de


quando a média de vida chegava à casa dos 50 anos. Hoje já passa dos 73 para os homens e de 76 para as mulheres. Mas antes do dilúvio, as pessoas viviam centenas de anos. Quem morria com 500, 600 anos, era bem jovem ainda. Veja Gênesis 7, versículo de número 11:

“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram”.

Noé tinha 600 anos. E só para construir a Arca, levou 120 anos. Antes do dilúvio então era assim, mas depois, o tempo de vida começou a diminuir. Mas a vida não é marcada pela quantidade de anos. Jesus, quando morreu, tinha 33 anos.

Não é, portanto, o calendário que determina a qua-lidade da nossa vida, mas o propósito, a intensidade da vida, o valor que ela possui. Há um momento quando Moisés ora sob uma expectativa de vida dizendo:

“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90.10).


Claro que você não pode parar nesse parêntese do tempo e ficar dizendo: “Olha, eu estou chegando aos 70 anos, e os 80 vai ser canseira e enfado”. Você pode ter essa promessa que o rei Joiada fez. Ele, temente a Deus, chegou aos 130 anos de idade, numa época que a maioria dos homens provavelmente não chegava a essa idade. Olha o que ele disse em 2 Crônicas 24.15:

“Envelheceu Joiada e morreu farto de dias; era da idade de cento e trinta anos quando morreu”.

Toda a vida de Joiada tinha uma coisa chamada temor do Senhor. Por isso, viveu tanto.

Hoje, normalmente quando a pessoa vem para Jesus, um milagre acontece. Se ela fumava, para de fumar; se tinha prazer na bebida alcoólica, deixa de ter; se estava envolvido com as drogas, ela é liberta. Você precisa guar-dar isso no seu coração: o propósito que Deus tem para a vida é esse que está escrito em Gênesis 15.15:

“E tu irás para os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice”.

Ditosa velhice. Esse é o propósito que Deus tem para todos nós. Que vivamos longos e abençoados anos, para


que tenhamos uma ditosa velhice. Essa foi a promessa para Abrão, que se cumpriu. Veja o que está escrito em Gênesis 25, verso 8:

“Expirou Abraão; morreu em ditosa velhice, avança-do em anos; e foi reunido ao seu povo”.

Veja agora Davi. Ele é um exemplo para nós. Em 1 Crônicas 29, versículo 28, lemos:

“Morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória; e Salomão, seu filho, reinou em seu lugar”.

No Salmo 91, versos 14 a 16, há essa promessa:

“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu esta-rei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação”.

Que essa seja a sua oração: “Senhor, eu quero viver uma vida longeva para a glória do Senhor. Eu sei que meus dias estão em tuas mãos, mas eu quero viver cada dia como se fosse o meu último dia, intensamente para


o Senhor, para o Teu reino e para Tua glória”.

Olhe agora Deuteronômio 5, versículo 33. É uma es-colha. E tudo na vida é uma questão de escolha:

“Andareis em todo o caminho que vos manda o SE-NHOR, vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir”.

Você pode prolongar os dias, mas também pode encurtar os seus dias. É uma escolha. Você é livre, por exemplo, para dirigir seu carro a 80km por hora; mas você também é livre para dirigir a 240Km. Você pode cuidar do seu corpo, como você pode empanturrá-lo de tanto lixo, e é claro, sofrer as consequências.

“...para que vivais...” Não é só para você ficar velho, não. É para que cada dia a vida tenha sentido. O Senhor Jesus disse: “... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10b). É essa vida abundante cheia de graça do Senhor. “...bem vos suceda, e prolon-gueis os dias na terra que haveis de possuir”.

Se veja convidando seus entes queridos e amigos para seu aniversário de 90 anos. Amém?! Porque é a promessa! “Andareis em todo o caminho que vos manda o SENHOR, vosso Deus ...” Tem o caminho largo e o caminho estreito;


vá para o caminho estreito. Ande pelo caminho reto. E continua o verso: “...para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir”. É uma vida com sentido.

A Palavra diz no Salmo 1, versos 1 a 3:

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noi-te. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido”.

“...tudo quanto ele faz...”. É tudo que fizer, querido, e não o que você pensa fazer. Porque tem gente que só fica pensando e não faz nada. Tudo que você fizer sob o te-mor do Senhor, com a motivação correta e para glória dele, prosperará. Diz o texto de Deuteronômio 5.33: “... e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir”.

É uma escolha. Agora, o Salmo 34, versos 12 a 14:

“Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem? Refreia a língua do mal e os lábios de fala-


rem dolosamente. Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la”.

A longevidade é uma questão de escolha. “Quem é o homem que ama a vida...” Você ama a vida? Eu amo a vida. E o verso continua: “...Refreia a língua do mal...” Fale pouco e só fale o que convém. E o verso termina: “...e os lábios de falarem dolosamente. Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la”.

Provérbios capítulo 3, versículos 1e 2:

“Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles au-mentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”.

Ainda Provérbios, capítulo 9, versículo 10 e 11:

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescenta-rão”

Agora quero compartilhar Provérbios 10, versículo 20:


“O temor do SENHOR prolonga os dias da vida, mas os anos dos perversos serão abreviados”.

Deus deseja que a sua vida seja o que Ele sonhou para

você. Você pode nunca ter uma segunda chance. Aquele homem rico de Lucas 16 estava no inferno e começou a gritar: “Mande-me de volta para contar aos meus irmãos que eles precisam acertar a vida com o Senhor!” E o Se-nhor como que disse: “Não! Lá na terra tem Moisés e os profetas.” Temos os pregadores do evangelho hoje e a Bí-blia.

Só temos uma vez para vivermos. Por isso, viva a cada dia intensamente, meu irmão, minha irmã. Faça da sua vida um festival de amor, de graça. Beije sua esposa, seu esposo, seus filhos, seus netos. Abrace-os. Não é que você vá dizer: “Eu vou morrer amanhã!” Não! Mas só temos o dia de hoje.

Você precisa pautar sua vida amando o Senhor. Ele diz: “Eu honro os que me honram”. E você pode ter essa bênção de uma vida longeva. Que você possa viver hoje assim.

A vida é leve, tão solta! Viva sem pecar. Viva uma vida bonita para o Senhor, amando-o acima de todas as coi-sas.


MAIS DAS BÊNÇÃOS DA VELHICE

Nos capítulos anteriores falamos sobre a velhice e o que ela representa e ainda como experimentar dessa ma-ravilhosa fase de vida, a fim de que ela seja ditosa, pois isso é promessa para todos nós.

Neste capítulo quero retomar os pontos que mencio-nei acima, porém, com vários outros exemplos e referên-cias da Palavra de Deus, para que entenda de vez o que Deus tem para todos nós. Cada um desses itens serão ex-postos em forma de tópicos, para que compreenda bem.


I. AS BÊNÇÃOS DA VELHICE A. A velhice tem sua própria beleza e glóriaNovamente Provérbios 16.31:

“Coroa de honra são as cãs, quando se acham no cami-nho da justiça”.

As marcas da velhice, como as cãs ou os cabelos bran-cos, são mais que apenas o fruto do peso dos anos. Pelos padrões da Palavra de Deus, a chamada “melhor idade” representa honra, e a coroa é justamente os cabelos bran-cos sobre a cabeça.

Mas há uma condição implícita nesse verso. Diz a par-te b:

“...quando se acham no caminho da justiça”.

Não se trata, portanto, só de alcançar ou ter os cabelos brancos, mas de andar no caminho da justiça, da retidão, do temor a Deus.

“O cabelo grisalho é uma coroa de experiência e esplen-dor, que deve ser conquistada mediante uma vida justa”.

Salomão também diz no capítulo 20, verso 29, de Provérbios, a segunda parte:


“...a beleza dos velhos, as suas cãs”. A velhice tem sua glória, sua beleza, sua coroa, e

quando se está nos caminhos do Senhor, essa verdade é ainda mais gloriosa.

B. Deus diz que as pessoas mais velhas deveriam ser honradas e respeitadas

É maravilhoso como Deus se importa com cada um de Seus filhos e pela fase da vida que todos nós passamos. Já no Antigo Testamento temos da parte do Senhor, por meio de Moisés, essa verdade:

“Diante das cãs te levantarás, e honrarás a presença do an-cião, e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR” (Levítico 19.32).

O último exemplo (são tantos na Palavra) acerca da honra está com o próprio Salomão, quando este traz o seguinte con-selho:

“Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Provérbios 23.22).

Está claro, então, que honrar e respeitar os idosos é um mandamento do Senhor.


C. O passar dos anos geralmente dão sabedoria Outro ponto que traz beleza e glória para a velhice é que

a idade avançada traz sabedoria:

“...Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria”.

Não é só a sabedoria do ponto de vista humano, as ex-periências de vida, mas aquela sabedoria que vem do alto.

D. Muitos anos confiando no Senhor lhe dão tranquili-dade

Davi foi um homem temente a Deus e a sua longa jor-nada com Ele e as provas pelas quais passou lhe conferiram não só sabedoria, mas também tranquilidade. Veja o que ele escreveu no Salmo 37.25:

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”.

Essa é uma das bênçãos e a beleza da velhice: com o tem-

po e a caminhada com o Senhor, a pessoa aprende a confiar nele.

E. Não deveríamos ficar tristes com a velhice Não tem por que ficar triste quando chega a velhice

quando se tem o Senhor. Diz Salomão em Eclesiastes 11.10:


“Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade”.

II. A AJUDA ESPECIAL DE DEUS NA NOSSA VELHICE

A promessa do cuidado de Deus, inclusive, nessa fase de vida, é real. Veja o que está escrito em Isaías 46.4:

“Até a vossa velhice, eu serei o mesmo, e ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei pois, carregar-vos-ei e vos salvarei”.

Quando esses versos foram escritos, o povo de Israel

estava cativo na Babilônia, longe de casa. E essa foi a Sua promessa.

Agora veja o que escreveu o salmista no Salmo 71, versos 8, 9,17 e 18, ele que era uma pessoa idosa:

“Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória continuamente. Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares. Tu me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocidade; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas. Não me de-sampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até


que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder”.

Deus não desampara os Seus, querido (a). Jamais!

III. DESEJAR LONGA VIDAA longevidade é uma bênção e podemos desejá-la. É

bem verdade que a expectativa de vida hoje, comparada com os que viviam nos tempos bíblicos, é bem diferente:

A. Antes do dilúvio, as pessoas chegavam a centenas de anos

É o caso, por exemplo, dos chamados patriarcas. De Adão a Noé, temos em todo o capítulo 5 de Gênesis a narrativa de quanto tempo cada um deles viveu:

Adão: 930 anos; Sete: 912 anos; Enos: 905 anos; Cainã: 910 anos; Maalalel: 895 anos;

Jarede: 962 anos; Enoque: 365 anos; Matusalém: 969 anos; Lameque: 777 anos; e Noé: 950 anos.

B. Depois do dilúvio, o tempo de vida começou a diminuir

Após as grandes águas sobre a terra de então, a expec-tativa de vida passou a cair drasticamente. Em Gênesis


11.10-26, lemos acerca da descendência de Sem, quando vemos a relação de dez gerações. Veja comigo o tempo de vida vivido:

Sem (pai de Arfaxade): 500 anos; Arfaxade (pai de Salá): 403 anos; Salá (pai de Héber): 403 anos; Héber Pai de Pelegue): 430 anos; Pelegue (pai de Reú): 209 anos; Reú (pai de Serugue) : 207 anos; Serugue (pai de Naor): 200 anos; Naor (pai de Tera): 119 anos; Tera (pai de Abrão, Naor e Harã): 70 anos.

Abrão, Naor e Harã compõe a décima geração. E sobre Abrão (mais tarde, Abraão) é dito em Gênesis 25.7 que ele viveu 175 anos, morrendo “em ditosa velhice (verso 8).

Em Gênesis 47.8,9 lemos também acerca de Jacó, que esteve com Faraó. Estava Jacó com 130 anos na ocasião desse encontro e viveu até os 147 anos (verso 28). Ainda em Gênesis, capítulo 24, verso 29, temos Josué, que viveu 110 anos.

Ou seja, percebe-se que após o dilúvio, a média de vida das pessoas caiu significantemente.

C. A média da vida atualmente

Em Salmo 90, o mais antigo dos salmos, vemos a ma-ravilhosa oração de Moisés por seu povo, para que Deus lhe conceda Sua graça. E falando sobre a fragilidade e a


pecaminosidade do homem em contraste com a eterni-dade de Deus, Moisés afirma no verso 10:

“Os dias de nossa vida sobem a setenta anos ou, em ha-vendo vigor, oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente e nós voamos”.

Em 2 Crônicas 24.15 temos Joiada, homem temente a Deus, que chegou aos 130 anos, numa época em que a maioria dos homens não chegava a essa idade.

D. Como adquirir a bênção da longevidade Ainda que não sejam muitos os nossos dias na ter-

ra como foi com muitos antes de nós no Antigo Testa-mento, que viveram centenas de anos, podemos clamar a Deus por longevidade, embora haja uma condição para essa promessa: a obediência ao Senhor e o andar em Seus caminhos. Em Deuteronômio 5.33, Deus disse a Moisés:

“Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor, vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir”.

Esse era um mandamento estendido ao povo. Agora veja o que Davi escreve no Salmo 34, versos 12 a 14:


“Quem é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem? Refreia a língua do mal e os lábios de fala-rem dolosamente. Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la”.

Salomão, falando sobre a sabedoria, afirma em Pro-vérbios 3.1,2:

“Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles au-mentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”.

O temor do Senhor é a garantia de uma vida longa. Também escreve Salomão em Provérbios 9, versos 10 e 11 e ainda no capítulo 10, verso 27:

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescenta-rão”.

“O temor do SENHOR prolonga os dias da vida, mas os anos dos perversos serão abreviados”.


E. Ore para ter mais tempo de vida para servir ao Senhor

O caso mais conhecido nas Escrituras é o do rei Eze-quias, que ante a uma sentença de ter uma vida abrevia-da, recebe de Deus o “bônus” de mais 15 anos. Está escri-to em 2Rs 20.1-7:

“Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR, dizendo: Lem-bra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Antes que Isaías ti-vesse saído da parte central da cidade, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do SENHOR. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde”.


Essa pode ser também a sua oração:

“Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder” (Salmo 71.18).

F. Manter a vontade de viver para ajudar outrosDeus também pode nos dar a longevidade para que

vivamos mais para poder abençoar os outros. Veja o que diz aqui em Filipenses 1, os versículos 23 a 25. É Paulo quem o diz:

“Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incompara-velmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne. E, convencido disto, estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso pro-gresso e gozo da fé”.

G. Deus às vezes revelou às pessoas quando parti-riam

É verdade! Não sabemos nem o dia, nem a hora, que o Senhor nos recolherá. Mas nas Escrituras há registros de Deus como que avisando:


- Foi assim com Elias em 2 Reis 2.3:

“Então, os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos”.

- Foi assim com Simeão, em Lucas 2.26:“Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela

morte antes de ver o Cristo do Senhor”.

- Foi assim com Paulo, em 2 Timóteo 4.6,7:“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação,

e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”.

- Foi assim com Pedro, em 2 Pedro 1.14:“Certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo,

como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou”.

Davi mesmo orou no Salmo 39.4:

“Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilida-de”.


E o salmista idoso também clamou, no Salmo 90, ver-sículo 12:

“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcance-mos coração sábio”.

H. Eles muitas vezes davam instrução às suas famí-lias antes de partirem

Muitos, sabendo de sua partida, reuniram suas famí-lias para as instruções antes:

- Foi assim com Davi, em 1 Reis 2, versos 1 a 3 e o 10: “Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele or-

dens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus man-damentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores; Davi descansou com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi”.

- Foi assim com Jacó, em Gênesis 49, os versículos 1 e 29:


“Depois, chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e eu vos farei saber o que vos há de acontecer nos dias vin-douros. Depois, lhes ordenou, dizendo: Eu me reúno ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na caverna que está no campo de Efrom, o heteu”.

I. A futilidade de se preocupar por nossa hora ter chegado

Foi assim com Isaque, que preocupado com sua vida, crendo que morreria em breve, obteve o favor do Senhor de viver por mais 43 anos. Ele tinha 137, e viveu até os 180 anos. Diz Gênesis 27.1-4:

“Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e lhe disse: Meu filho! Respondeu ele: Aqui estou! Disse-lhe o pai: Estou velho e não sei o dia da minha morte. Agora, pois, toma as tuas ar-mas, a tua aljava e o teu arco, sai ao campo, e apanha para mim alguma caça, e faze-me uma comida saboro-sa, como eu aprecio, e traze-ma, para que eu coma e te abençoe antes que eu morra”.

Davi, temendo por sua vida por causa de Saul que o perseguia, escreveu: “Um dia ainda perecerei pelas


mãos de Saul”. (1 Samuel 27.1). Mas fora agraciado pelo Senhor para viver ainda mais 40 anos.

J. Confiar em Deus para mantê-lo vivo até a hora designada por Ele

A confiança no Senhor e o temor a Ele nos garante a longevidade. Davi mesmo clamou, no Salmo 31.15 a:

O Salmo 48, versos 13 e 14, traz algo maravilhoso:

“Notai bem os seus baluartes, observai os seus palácios, para narrardes às gerações vindouras que este é Deus, o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte”.

K. Às vezes é uma bênção maior não chegar à ve-

lhice Como temos visto até aqui, a velhice tem suas bên-

çãos. Mas ser recolhido pelo Senhor antes pode ser tam-bém uma bênção. Foi o que aconteceu com Enoque. Veja Gênesis 5.23,24:

“Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si”.


Enoque viveu apenas um terço do tempo de vida de sua época, e Deus o tirou da terra porque Ele lhe agrada-va. Diz o texto de Hebreus 11.5:

“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus”.

Agora veja que interessante também o que diz o pro-feta Isaías:

“Perece o justo, e não há quem se impressione com isso; e os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo é levado antes que venha o mal e entra na paz; descansam no seu leito os que andam em retidão” (Is 57.1,2).

Seja vivendo uma longa vida ou sendo recolhido an-tes, o mais importante é estarmos nos caminhos do Se-nhor, andando com Ele.

IV. DEUS PODE USAR GRANDEMENTE OS CRENTES IDOSOS

Essa é a maravilha da velhice!


A. Promessas de ser frutífero Em gratidão a Deus, veja o que disse Davi, no Salmo

92.13,14:

“Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor”.

B. Ministrando com bens materiais e boas obras Em 2 Samuel 19, os versos 32 a 35, temos o relato do

que fez um homem chamado Barzilai. Ele se batizara aos 80 anos de idade e ajudara a sustentar o rei Davi na sua época de grande necessidade. Diz o texto:

“Era Barzilai mui velho, da idade de oitenta anos; ele sustentara o rei quando este estava em Maanaim, porque era homem mui rico. Disse o rei a Barzilai: Vem tu comigo, e te sustentarei em Jerusalém. Respondeu Barzilai ao rei: Quantos serão ainda os dias dos anos da minha vida? Não vale a pena subir com o rei a Jerusalém. Oitenta anos tenho hoje; poderia eu discernir entre o bom e o mau? Poderia o teu servo ter gosto no que come e no que bebe? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que há de ser o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?”


C. Ministérios espirituaisMoisés tinha 80 anos quando liderou o Êxodo do

povo do Egito rumo a Terra Prometida. Diz Êxodo 7.7:

“Era Moisés de oitenta anos, e Arão, de oitenta e três, quando falaram a Faraó”.

Daniel recebeu grandes revelações entre os 85 e 90 anos (Daniel 9.1; 10.1). E a promessa em Joel 2.28 é essa:

“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetiza-rão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões”.

O apóstolo João recebeu o livro de Apocalipse entre aos 80 ou 90 anos de idade (Apocalipse 1.1,9).

D. Algumas condições para ser usado por DeusTodos nós podemos ser usados por Deus na velhice.

Mas há condições. Diz o texto de Tito 2.2,3:

“Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância. Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem”.


E. O ministério de oração Para as mulheres com mais de 60 anos, a oração é um

ministério especial. Lucas, em seu evangelho, menciona a profetiza Ana. Veja Lucas 2.36,37:

“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oi-tenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas ado-rava noite e dia em jejuns e orações”.

Em sua carta a seu filho na fé, Timóteo, o apóstolo Paulo escreve em 1 Timóteo 5.5 a 9:

“Aquela, porém, que é verdadeiramente viúva e não tem amparo espera em Deus e persevera em súplicas e ora-ções, noite e dia; entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta. Prescreve, pois, estas coisas, para que sejam irrepreensíveis. Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. Não seja inscrita senão vi-úva que conte ao menos sessenta anos de idade, tenha sido esposa de um só marido”.


F. Testemunhar Paulo, “o velho”, guiou Onésimo a receber Jesus. Veja:

Filemon 1.8 a 10:

“Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cris-to para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, ago-ra, até prisioneiro de Cristo Jesus; sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas”.

Em Atos 28.30,31, também lemos acerca de Paulo e de como ele fora frutífero:

“Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pre-gando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem im-pedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo”.

G. Deus pode usar as pessoas que pensam que são velhas demais

Quero mostrar aqui o que Deus fez com Abraão e Sara, ambos avançados em idade. Diz o texto de Gênesis 18.10 a 14:


“Disse um deles: Certamente voltarei a ti, daqui a um ano; e Sara, tua mulher, dará à luz um filho. Sara o es-tava escutando, à porta da tenda, atrás dele. Abraão e Sara eram já velhos, avançados em idade; e a Sara já lhe havia cessado o costume das mulheres. Riu-se, pois, Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesma: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer? Disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Será ver-dade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o SE-NHOR há coisa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho”.

A promessa se cumpriu. Veja Gênesis 21.1,2:

“Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SE-NHOR cumpriu o que lhe havia prometido. Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara”.

H. Deus às vezes só nos usa de verdade quando esta-mos mais velhos e mais sábios

Falando ao povo acerca do agir de Deus, Estêvão faz seu discurso junto a um povo incrédulo. Até que em dado momento, ele fala de Moisés. Em Atos 7.23 e 30:


“Quando completou quarenta anos, veio-lhe a ideia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel. Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia”.

Ou seja, Moisés tinha 80 anos quando foi visitado por Deus e chamado para libertar o povo do Egito.

I. Continue servindo Jesus fielmente até o dia em que partir

Foi o que Pedro fez. Veja o que ele diz, em 2 Pedro 1.12-15:

“Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lem-brados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados. Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças, certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou. Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo”.

V. FORÇA NA VELHICEA. Deus pode nos dar força e saúde


Calebe, um dos que alcançara a Terra Prometida, aos 85 anos tinha a força de quem tinha 40. Veja o que ele mesmo afirma, em Josué 14.7,10,11:

“Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do SE-NHOR, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração. Eis, agora, o SE-NHOR me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar”.

Sobre Moisés também é dito, em Deuteronômio 34.7:

“Tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor.”

Davi proclama essa maravilhosa verdade sobre seu Deus, nosso Deus, no Salmo 103. 3 a 5:


“Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”.

B. Coragem e determinação dão força e vitória na velhice.

De novo, Calebe, em Josué 14.10-14:

“Eis, agora, o SENHOR me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no de-serto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o SENHOR, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu. Josué o aben-çoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. Portanto, Hebrom passou a ser de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até ao dia de hoje, visto que perse-verara em seguir o SENHOR, Deus de Israel”.


VI. CUIDADOS A SE TOMAR NA VELHICE

A. Não podemos presumir que só os muitos anos nos fazem sábios

Foi o que disse Eliú, amigo de Jó, a ele próprio, em Jó 32.9:

“Os de mais idade não é que são os sábios, nem os ve-lhos, os que entendem o que é reto”.

B. Sem Deus a sabedoria dos velhos não une nada

Ainda Eliú em seu discurso de correção a Jó, em Jó 12.12,13 e 20:

“Está a sabedoria com os idosos, e, na longevidade, o entendimento? Não! Com Deus está a sabedoria e a força; ele tem conselho e entendimento. Aos eloquentes ele tira a palavra e tira o entendimento aos anciãos”.

C. Cuidado para não ficar com costumes arraigados demais

É tão interessante o que escreve aqui Salomão em Eclesiastes 4.13:


“Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que já não se deixa admoestar”.

D. Cuidado para não perder a convicção na velhice

Salomão continua sendo nosso exemplo. Mas aqui ele agiu muito erroneamente com Deus. Diz o texto de 1 Reis 11.4:

“Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai”.

E. Não é sábio comparar antigas glórias com o presente É o texto de Eclesiastes que traz essa verdade. Veja Ecle-

siastes 7.10:

“Jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim”.

Outro exemplo que temos está no texto de Esdras 3.11,12, quando as pessoas se regozijavam ao ver o templo novo, mas os velhos, lembrando do antigo templo, choravam:


“Cantavam alternadamente, louvando e rendendo gra-ças ao SENHOR, com estas palavras: Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando à sua vista foram lançados os alicerces desta casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria”.

Lamentar o passado ou viver à sombra dele é tão peri-goso e nos faz tão mal quanto temer o futuro, em especial nessa fase da vida que é a velhice. Vivamos o presente.

VII. A ALEGRIA COM OS FILHOS E NETOS

Em Rute 4.13 a 6, temos a menção do neto de Noemi, que nasceu para ser o consolador da tua velhice:

“Assim, tomou Boaz a Rute, e ela passou a ser sua mu-lher; coabitou com ela, e o SENHOR lhe concedeu que concebesse, e teve um filho. Então, as mulheres disseram a Noemi: Seja o SENHOR bendito, que não deixou, hoje, de te dar um neto que será teu resgatador, e seja afamado em Israel o nome deste. Ele será restaurador da tua vida e


consolador da tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete filhos. Noemi tomou o menino, e o pôs no regaço, e entrou a cuidar dele”.

Sobre os netos, Salomão escreve em Provérbios 17.6:

“Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais”.

No capítulo 37 de Gênesis que trata da história de José, lemos no verso 3:

“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus fi-lhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas”.

Os netos de fato parecem ser o grande e maior fruto na velhice.


CONCLUSÃO

A Palavra diz: “Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.” Eu não posso fazer disso uma regra para sua vida, mas eu queria que você vivesse tudo que o que Deus sonhou para a sua vida. Você vai passar por aqui na terra apenas uma vez, e não tem uma segunda chance de voltar.

Viva os ciclos que Deus tem para você. Guarde então isso: “Nas tuas mãos, estão os meus dias...” (Salmo 31.5).

Que você possa, querido, desfrutar do melhor de Deus quando chegar a velhice, porque a velhice não é maldição, mas bênção. Se estamos andando com o Se-nhor, ainda na velhice podemos dar frutos, e muitos fru-tos, tanto naquilo que podemos fazer, quanto naquilo


que podemos ser. Deus ama você e a prova do amor dele por sua vida é que Jesus morreu em seu lugar. Você está separado de Deus e precisa estar pronto para esse encon-tro, e a preparação para esse encontro é receber a Jesus como Senhor e Salvador. Ore comigo:

“Senhor, eu reconheço que sou um pecador condenado, perdido, mas eu ouvi que tu és o Salvador. Nesta hora, eu abro o meu coração. Arrependido, eu lhe peço, Jesus, entra agora na minha vida. Eu lhe recebo como meu Senhor e meu Salvador. E eu Jesus, que um dia andei contigo, mas me desviei, agora eu volto na certeza do teu perdão.”

Esse é o momento de Deus para sua vida. Esse foi o momento do céu para você. Muitos eventos já aconteceram em sua vida, mas nenhum deles vai varar a eternidade como esse. Ele ouviu a sua oração.

Essa agora é a minha oração final por você:

“Nessa hora, Pai, contempla esse coração. O Senhor dis-se que veria o fruto do penoso trabalho de sua alma e se alegraria. Esse coração que lhe recebe, esse coração que se reconcilia contigo, dele desligo todo o poder das trevas e o ligo contigo para que possa viver, a partir de hoje, como nova criatura, filho amado e querido do Senhor. Amém.”


Todo o seu passado, querido(a), foi anulado. Você re-cebe como que uma página em branco para reconstruir e construir novamente a sua vida. As primeiras coisas já passaram. Agora é tudo novo. Você é parte agora de uma nova família: a Igreja do Senhor.

Que Deus lhe abençoe. E vá viver o melhor que Ele tem para você.


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