api - 6 d rev 2002 portugues

118
Válvulas para Tubulação Especificação API 6D - 22 a . Edição Janeiro, 2002 ISO 14313:1999, Indústrias de Petróleo e Gás Natural – Sistemas de Condução por Tubulação – Válvulas para Tubulação ENTRADA EM VIGOR EM: 01 DE JULHO DE 2002 American Petroleum Institute Ajudando você a fazer o trabalho correto.

Upload: marcelo-c-delgado-delgado

Post on 24-Jul-2015

1.307 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: API - 6 d Rev 2002 Portugues

Válvulas para Tubulação

Especificação API 6D - 22a. EdiçãoJaneiro, 2002

ISO 14313:1999, Indústrias de Petróleo e Gás Natural – Sistemas de Condução por Tubulação – Válvulas para Tubulação

ENTRADA EM VIGOR EM: 01 DE JULHO DE 2002

AmericanPetroleumInstitute

Ajudando vocêa fazer o trabalhocorreto.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services

Page 2: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

NOTAS ESPECIAIS

As publicações API necessariamente tratam de problemas de natureza geral. Com respeito a circunstâncias particulares, deve-se examinar as leis e regulamentos locais, estaduais e federais.

O American Petroleum Institute não assume responsabilidades junto a empregadores, fabricantes ou fornecedores, nem se compromete a notificar e propriamente treinar e equipar seus empregados, não assumindo responsabilidades quanto a riscos e precauções de saúde e segurança, nem se obrigando a leis locais, estaduais ou federais.

Informações com respeito a riscos de saúde e segurança e às devidas precauções relacionadas a materiais e condições específicas devem ser obtidas do empregador, fabricante ou fornecedor daquele material ou na folha de dados de segurança do material.

Nada contido em qualquer publicação API deve ser interpretado como uma concessão de qualquer direito, por implicação ou outra forma, à fabricação, venda ou ao uso de qualquer método, dispositivo ou produto coberto por cartas patentes. Nem nada contido na publicação deve ser interpretado como proteção a qualquer pessoa contra a responsabilidade por infração às cartas patentes.

Em geral, as normas API são revistas e revisadas, reafirmadas ou retiradas pelo menos a cada cinco anos. Algumas vezes, uma prorrogação de até dois anos será adicionada a este ciclo de revisão. Esta publicação não vigorará mais, cinco anos após a data de sua publicação como uma norma API efetiva ou quando uma prorrogação for concedida após a republicação. O status da publicação pode ser averiguado através do API Upstream Segment, tel. (202) 682.8000. Um catálogo dos materiais e das publicações API é publicado anualmente e atualizado trimestralmente pelo American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005.

Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização API, que garantem a notificação e participação apropriada no processo de desenvolvimento e é designado como uma norma do Instituto Americano de Petróleo. Questões referentes à interpretação do conteúdo desta norma ou comentários e perguntas referentes aos procedimentos sob os quais esta norma foi desenvolvida, devem ser encaminhados por escrito ao diretor / gerente geral do Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. Solicitações para permissão de reprodução ou tradução de parte ou de todo material aqui publicado devem ser endereçadas ao diretor.

As normas API são publicadas para facilitar a ampla disponibilidade de práticas operacionais e de engenharia idôneas e comprovadas. Estas normas não pretendem tornar óbvia a necessidade de aplicação de um julgamento de engenharia idôneo com respeito a quando e onde as mesmas devem ser utilizadas. A formulação e publicação das normas API não pretende, de forma alguma, inibir quem quer que seja a utilizar quaisquer outras práticas.

Qualquer fabricante que marca equipamentos ou materiais de acordo com os requisitos de marcação de uma norma API é unicamente responsável pelo cumprimento a todos os requisitos aplicáveis daquela norma. O API não representa, autoriza ou garante que tais produtos estejam de fato conforme a norma API aplicável.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services i

Page 3: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

INTRODUÇÃO AO API

Esta norma está sob a jurisdição do Sub-comitê de Normas do American Petroleum Institute sobre Válvulas e Equipamentos “Welhead” (API C1/SC6). Esta norma API é idêntica à versão em inglês da ISO 14313:1999. A ISO 14313 for preparada pelo Comitê Técnico ISO/TC 67 – Materiais, equipamentos e estruturas offshore para indústrias de petróleo e gás natural, SC 2, Sistemas de Transporte de Tubos.

Para os propósitos desta norma, as seguintes modificações editoriais foram feitas:

a) Remoção da Introdução à ISO, norma internacional, substituída pelas Notas Especiais e Introdução ao API.

b) Um anexo informativo nacional (Anexo E - Monograma API) foi incluído para orientação aos usuários.

Esta norma passará a vigorar na data impressa na capa, mas pode ser usada de forma voluntária a partir da data de distribuição.

As publicações API podem ser utilizadas por qualquer pessoa que assim o desejar fazê-lo. Todo esforço foi feito pelo Instituto para garantir a precisão e confiabilidade dos dados contidos nas mesmas; no entanto, o Instituto não faz representação, não autoriza nem garante esta publicação e, por meio deste instrumento, expressamente nega qualquer obrigação ou responsabilidade contra perdas ou danos resultantes de seu uso ou quanto à violação de qualquer regulamento federal, estadual ou municipal, com o qual esta publicação pode conflitar.

Sugestões para revisão devem ser encaminhadas ao Upstream Segment, API, 1220, L Street, NW, Washington, D.C. 20005.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services ii

Page 4: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Índice

1. Escopo.......................................................................................................................12. Referências Normativas.............................................................................................13. Termos e definições...................................................................................................44. Símbolos e abreviações.............................................................................................8

4.1. Símbolos............................................................................................................84.2. Abreviações.......................................................................................................8

5. Tipos e configurações de válvula............................................................................105.1. Tipos de válvula..............................................................................................105.2. Configurações de válvula................................................................................10

6. Projeto......................................................................................................................236.1. Classificação de pressão e temperatura...........................................................236.2. Dimensões.......................................................................................................246.3. Dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade.....................................246.4. Válvulas de abertura plena e orifício mínimo.................................................376.5. Operação de válvula........................................................................................376.6. Limpeza (“pigging”)........................................................................................386.7. Extremidades de válvula..................................................................................386.8. Alívio de pressão.............................................................................................386.9. Conexões de derivação, purga e respiro..........................................................396.10. Volantes e chaves (alavancas).....................................................................396.11. Dispositivos de travamento.........................................................................406.12. Indicadores de posição................................................................................406.13. Operadores e extensões da haste.................................................................406.14. Injeção de composto selante........................................................................406.15. Alças de levantamento.................................................................................406.16. Atuadores.....................................................................................................406.17. Conjuntos de acionamento..........................................................................416.18. Retenção da haste........................................................................................416.19. Segurança contra incêndio...........................................................................426.20. Dispositivo anti-estático..............................................................................426.21. Documentos de projeto................................................................................426.22. Análise documental do projeto....................................................................42

7. Materiais..................................................................................................................427.1. Especificação de materiais..............................................................................427.2. Compatibilidade em serviço...........................................................................427.3. Partes forjadas.................................................................................................437.4. Extremidades de solda.....................................................................................437.5. Requisitos para ensaio de dureza.....................................................................437.6. Parafusamento.................................................................................................447.7. Serviço com Gases Ácidos (“sour service”)....................................................44

8. Soldagem.................................................................................................................458.1. Qualificações...................................................................................................45

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services iii

Page 5: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

8.2. Teste de impacto..............................................................................................458.3. Teste de Dureza...............................................................................................46

9. Controle da qualidade..............................................................................................479.1. Geral................................................................................................................479.2. Equipamentos de medição e testes..................................................................489.3. Qualificação do pessoal de inspeção e testes..................................................489.4. Ensaio não destrutivo de solda de reparo........................................................49

10. Ensaio de pressão................................................................................................4910.1. Geral............................................................................................................4910.2. Teste da luva de assento da haste................................................................5010.3. Teste hidrostático da carcaça.......................................................................5010.4. Teste hidrostático da sede............................................................................5110.5. Drenagem....................................................................................................54

11. Marcação.............................................................................................................5411.1. Requisitos....................................................................................................5411.2. Exemplo de marcação..................................................................................57

12. Armazenagem e embarque..................................................................................5812.1. Pintura..........................................................................................................5812.2. Proteção anti-corrosiva................................................................................5812.3. Aberturas.....................................................................................................58

13. Documentação.....................................................................................................58

Anexo A (informativo) – Diretrizes de Compra ........................................................................ 59Anexo B (normativo) - Requisitos Complementares para Ensaios Não Destrutivos ................ 62Anexo C (normativo) – Requisitos Complementares para Ensaios .......................................... 65Anexo D (normativo) – Requisitos Complementares para documentação ............................... 68Anexo E (informativo) – Selo API.............. ............................................................................. 69Bibliografia .............................................................................................................................. 72

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services iv

Page 6: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Apresentação

Esta Norma Internacional baseia-se na Especificação API 6D, 21a. edição, Março 1994.

Os usuários desta Norma Internacional devem estar cientes de que requisitos adicionais podem ser necessários para aplicações individuais. Este Padrão Internacional não pretende inibir um fornecedor de oferecer ou um comprador de aceitar equipamentos alternativos ou soluções de engenharia para aplicação individual. Isto pode ser particularmente aplicável quando houver tecnologia inovadora ou desenvolvida. Se for oferecida uma alternativa, o fornecedor deve identificar quaisquer variações deste Padrão Internacional e fornecer detalhes.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services v

Page 7: API - 6 d Rev 2002 Portugues

American Petroleum Institute

Indústrias de Petróleo e Gás Natural

Sistemas de Condução por Tubulação – Válvulas para Tubulação

1. Escopo

Esta Norma Internacional especifica os requisitos e fornece recomendações para o projeto, fabricação, ensaio e documentação de válvulas de esfera, de retenção, de gaveta e de macho, para aplicação nos sistemas de tubulação, atendendo aos requisitos da ISO 13623 para as indústrias de petróleo e gás natural.

As válvulas para classes de pressão que excedam a norma PN 420 (Classe 2500), não são abrangidas por esta Norma Internacional.

O Anexo A desta Norma fornece as diretrizes para auxiliar o comprador na seleção do tipo de válvula e formulação dos requisitos específicos para a encomenda de válvulas.

2. Referências Normativas

Os seguintes documentos normativos contêm requisitos que, através de referência neste texto, constituem disposições desta Norma. Os aditivos ou revisões às referências datadas não são aplicáveis a estas publicações. No entanto, é recomendável às partes contratantes baseadas nesta Norma investigar a possibilidade de se aplicar as edições mais recentes dos documentos normativos indicados abaixo. Para referências sem data, aplica-se a última edição do documento normativo a que corresponda. Os membros da ISO e IEC mantêm registros de Normas Internacionais válidas atualmente.

NOTA: As Normas Não-Internacionais poderão ser substituídas, mediante acordo, por normas da indústria ou normas nacionais equivalentes e reconhecidas.

ISO 7-1, Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads-Part 1: Dimensions, tolerances and designation. [Roscas para tubo, onde as juntas de vedação são feitas nas roscas – Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação].

ISO 148, Steel - Charpy impact test (V-notch). [ Aço – Ensaio de impacto Charpy (entalhe V)].

ISO 228-1, Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads-Part 1: Dimensions, tolerances and designation. [Roscas para tubo, onde as juntas de vedação estão nas roscas – Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação].

ISO 228-2, Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads-Part 2: Verification by means of limit gauges. [Roscas para tubo, onde as juntas de vedação estão nas roscas – Parte 2: Verificação por meio de cálibres de tolerância].

ISO 5208, Industrial valves-Pressure testing of valves. [Válvulas industriais – Ensaio de pressão de válvulas].

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 1

Page 8: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ISO 7005-1, Metallic fIanges-Part 1: Steel fIanges.[Flanges metálicos – Parte 1: Flanges de Aço].

ISO 10474, Steel and steel products-Inspection documents. [Aço e produtos de aço. Documentos de Inspeção].

ISO 10497, Testing of valves-Fire type-testing requirements. [Ensaio de válvulas – Requisitos de ensaio contra fogo].

ISO 13623, Petroleum and natural gas industries-Pipeline transportation systems. [Indústrias de Petróleo e gás natural – Sistemas de transporte de tubo].

ASME 81.1, Unified inch screw threads (UN and UNR thread form). [Roscas de parafuso por polegada unificadas (forma da rosca UNR e UN)].

ASME B1.20.1, Pipe threads, General purpose (inch). [Roscas para tubo. Propósito Geral (pol.)].

ASME B16.5, Pipe flanges and flanged fittings-NPS 1/2 through NPS 24. [Flanges de tubo e conexões flangeadas – NPS 1/2 a NPS 24].

ASME B16.10, Face-to-face and end-to-end dimensions of valves. [Dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade de válvulas].

ASME B16.25:1997, Buttwelding ends. [Extremidades de solda a topo]

ASME B16.34:1996, Valves-Flanged, threaded, and welding end. [Válvulas flangeadas, rosqueadas e ponta de solda].

ASME B16.47, Larger diameter steel flanges-NPS 26 through NPS 60. [Flanges de aço com diâmetro maior – NPS 26 a 60].

ASME B31.4:1992, Liquid transportation systems for hydrocarbons, liquid petroleum gas, anhydrous ammonia, and alcohols. [Sistemas de transporte de líquido para hidrocarbonos, gás líquido de petróleo, amônia anídrica e álcoois].

ASME B31.8:1995, Gas transmission and distribution piping systems. [Sistemas de transmissão de gás e tubos de distribuição].

ASME Boiler and Pressure Vessel Code: 1998, Section V, Non destructive examination. [Código para Caldeira e Vaso de Pressão: 1998, Seção V, Ensaio não destrutivo].

ASME Boiler and Pressure Vessel Code:1998, Section VIII, Division 1, Rules for construction of pressure vessels. [Código para Caldeira e Vaso de Pressão: 1998, Seção VIII, Divisão 1, Regras para construção de vasos de pressão].

ASME Boiler and Pressure Vessel. Code:1998, Section VIII, Division 2, Alternative rules for construction of pressure vessels. [Código para Caldeira e Vaso de Pressão: 1998, Seção VIII, Divisão 2, Regras alternativas para construção de vasos de pressão]

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 2

Page 9: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section IX, Qualification standard for welding and brazing procedures, welders, brazers, and welding and brazing operators. [Código para Caldeira e Vaso de Pressão, Seção IX, Norma de qualificação para procedimentos de solda e solda forte, soldadores, soldadores para solda forte, operadores de solda e de solda forte].

(American Society of Mechanical Engineers, 345 East47th Street, New York 10017-2392, USA).

ASNT SNT-TC-1A, Recommended Practice No. SNT-TC-1A. [Prática recomendada]

(American Society of Non-Destructive Testing, P.O. Box 28518,1711 Artingate Lane, Columbus, Ohio 43228-0518, USA)

ASTM A 193/A 193M, Standard specification for alloy-steel and stainless steel bolting materials for high temperature service. [Especificação padrão para materiais em liga de aço e aço inoxidável para serviço em alta temperatura].

ASTM A 320/A 320M, Standard specification for alloy steel bolting materials for low-temperature service. ASTM A 370, Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products. [Especificação para materiais em liga de aço para serviço em baixa temperatura. ASTM A 370 – Métodos de ensaio padrão e definições para ensaio mecânico de produtos em aço].

ASTM A 388/A 388M, Standard practice for ultrasonic examination of heavy steel forgings. [Prática padrão para ensaio ultra-sônico de forjamento de aço pesado].

ASTM A 435/A 435M, Standard specification for straight-beam ultrasonic examination of steel plates. [Especificação padrão para ensaio ultra-sônico de viga reta de chapas de aço].

ASTM A 577/A 577M, Standard specification for ultrasonic angle-beam examination of steel plates. [Especificação padrão para ensaio ultra-sônico de viga angular de chapas de aço]

ASTM A 609/A 609M:1997, Standard practice for castings, carbon, low-alloy, and martensitic stainless steel, ultrasonic examination thereof. [Prática padrão para fundidos, carbono, liga baixa e aço inoxidável martensítico e ensaio ultra-sônico dos mesmos].

(American Society for Testing and Materials, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, Pennsylvania 19428-2959. USA)

AWS QC1, Standard for AWS certification of welding inspectors. [Padrão para certificação AWS de inspetores de solda]

(The American Welding Society, 550 NW LeJeune Road, Miami, Florida 33126, USA)

EN 287-1, Approval testing of welders-Fusion welding-Part 1: Steels. [Ensaio de aprovação de soldadores – Solda de fusão – Parte 1: Aço]

EN 288-3, Specification and approval of welding procedures for metallic materials-Part 3: Welding procedure tests for the arc welding of steels. [Especificação e aprovação de procedimentos de solda para materiais metálicos – Parte 3 – Ensaios de procedimentos de solda para solda em arco de materiais em aço].

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 3

Page 10: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

EN 473:1993, Qualification and certification of NDT personnel-General principles. [Qualificação e certificação de pessoal NDT – Princípios gerais]

(CEN, European Committee for Standardization, Central Secretariat, Rue de Stassart 36, B-1050, Brussels, Belgium)

MSS SP-44, Steel pipeline fIanges. [Flanges para tubo de aço]

(Manufacturers Standardization Society of the Valve & Fittings Industry Inc., 127 Park Street N.E., Vienna, Virginia 22180, USA)

NACE MR 0175, Sulfide stress cracking resistant metallic materials for oilfield equipment. [Materiais metálicos resistentes à rachadura pelo stress do sulfeto]

NACE TM 0177, Laboratory testing of metals for resistance to specific forms of environmental cracking in H2S environments. [Ensaio de laboratório de metais para resistência junto a formas específicas de rachadura em ambientes com H2S]

NACE TM 0284, Evaluation of pipeline and pressure vessel steels for resistance to hydrogen-induced cracking. [Avaliação de materiais em aço para vaso de pressão e tubo para rachaduras induzidas por hidrogênio]

(National Association of Corrosion Engineers. P.O. Box 218340, Houston. Texas 77218. USA)

3. Termos e definições

Para os fins desta Norma Internacional, os seguintes termos e definições são aplicados:

3.1.Classificação ANSIclasse de pressão de projeto numérica definida na ASME B16.5 e usada para fins de referência.

NOTA: A classificação ANSI é designada pela palavra “Classe” seguida de um número.

3.2.válvula bidirecionalválvula projetada para bloqueio de fluido nas direções a montante e a jusante.

3.3.purgadreno ou respiro

3.4.válvula de bloqueioválvula de gaveta, tipo macho ou de esfera, que bloqueia o fluxo dentro de um conduto a jusante, quando na posição fechada.

NOTA: As válvulas são de sede simples ou dupla, e ainda bidirecionais ou unidirecionais.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 4

Page 11: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

3.5.impulso de arranquetorque de arranqueimpulso ou torque necessário para abrir uma válvula com diferencial máximo de pressão.

3.6.por acordocontratado entre o fabricante e o comprador

3.7.válvula de sangria e bloqueio duplo (DBB)válvula com duas superfícies de assentamento que, na posição fechada, bloqueia o fluxo de ambas as extremidades da válvula quando a cavidade entre as superfícies de assentamento for sangrada por meio de uma conexão de dreno provida na cavidade do corpo.

3.8.trem de acionamentotodas as partes de acionamento de uma válvula entre o atuador e o obturador, incluindo o obturador, mas excluindo-se o atuador.

3.9.coeficiente de vazãoKv

taxa de vazão volumétrica, em metros cúbicos por hora, de água a uma temperatura entre 5ºC (40ºF) e 40ºC (104ºF) passando através de uma válvula e resultando em uma perda de pressão de 1 bar (14,7 psi).

NOTA: Kv refere-se ao coeficiente de fluxo Cv em galões US por minuto a 15,6ºC (60ºF) resultando em uma queda de pressão de 1 psi, como a seguir:

Kv = Cv1,156

3.10.válvula de abertura plenaválvula com uma abertura não obstruída capaz de permitir a passagem de uma esfera ou outro dispositivo interno para o mesmo tamanho nominal da válvula.

3.11.volanteroda que consiste de uma borda conectada a um cubo, por exemplo, através de raios, e usado para operar manualmente uma válvula que necessita de giros múltiplos.

3.12.dispositivo de travamentoparte ou um conjunto de partes para manter uma válvula na posição aberta e/ou fechada.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 5

Page 12: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

3.13.atuador manualoperador manualchave (alavanca) ou volante com ou sem caixa de engrenagem.

3.14.diferencial máximo de pressão (MPD)diferença máxima entre a pressão a jusante e a montante através do obturador, na qual o obturador deve ser operado.

3.15.diâmetro nominal do tubo (NPS)designação de diâmetro em polegadas numéricas, comum aos componentes dos sistemas de tubulação de qualquer tamanho.

NOTA: O diâmetro nominal do tubo é designado pelas letras NPS seguidas de um número.

3.16.Classe de pressão nominal (PN)classe de pressão de projeto numérica, conforme definido na ISO 7005-1, e usada para fins de referência.

NOTA: O diâmetro nominal do tubo é designado pela abreviação NP seguida de um número.

3.17.diâmetro nominal (DN)designação de tamanho métrico numérico, comum aos componentes nos sistemas de tubulação de qualquer tamanho.

NOTA: O diâmetro nominal do tubo é designado pelas letras DN seguidas de um número.

3.18.obturadorelemento de fechamentoparte de uma válvula, como esfera, portinhola, disco, gaveta ou macho, que é posicionada no curso da vazão para permitir ou bloquear o fluxo.

3.19.operadordispositivo (ou conjunto) para operar ou fechar uma válvula.

3.20.indicador de posiçãodispositivo para mostrar a posição do obturador da válvula.

3.21.acionadoroperador atuadodispositivo elétrico, hidráulico ou pneumático aparafusado ou de outra forma fixado à válvula, para o fim de abertura e fechamento acionado da válvula.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 6

Page 13: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

3.22classe de pressãoclasse de pressão de projeto numérica, expressa de acordo com a classe de pressão nominal (PN) ou classe de pressão ANSI.

NOTA: Nesta Norma Internacional, a classe de pressão é determinada pela classe PN seguida pela classe de pressão ANSI entre parênteses.

3.23.partes sujeitas a pressãopartes como corpos, castelos, sobrepostas, hastes, gaxetas e parafusos, destinadas a conter o fluído da tubulação.

3.24.partes controladoras da pressãopartes como sede e obturador, destinadas a bloquear ou permitir a vazão de fluídos.

3.25.partes úmidas do processopartes expostas diretamente ao fluido da tubulação.

3.26.válvula de abertura reduzidaválvula com a abertura através de obturador menor do que a(s) conexão(ões) da extremidade.

3.27.superfícies de assentamentosuperfícies de contato do obturador e sede, que garantem a vedação da válvula

3.28.hasteparte que conecta o obturador ao operador, e que pode consistir de um ou mais componentes.

3.29.conjunto de extensão da hasteconjunto que consiste da extensão da haste e da caixa de extensão da haste.

3.30.nervuras de apoio ou pésestrutura metálica que possibilita apoio estável quando a válvula é colocada sobre uma base fixa.

3.31.válvula de passagem diretaválvula com uma abertura cilíndrica contínua e não obstruída.

3.32.válvula com sede dupla ou sedes bidirecionaisválvula com duas sedes, cada uma com vedação em ambas as direções.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 7

Page 14: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

3.33.válvula com sede dupla, uma sede unidirecional e uma sede bidirecionalválvula com duas sedes, um com vedação em uma direção e a outra em ambas as direções.

3.34.válvula unidirecionalválvula projetada para bloquear o fluxo em uma direção apenas.

3.35.válvula tipo macho venturiválvula com uma abertura substancialmente reduzida através do macho e uma suave transição desde cada extremidade de abertura total até a abertura reduzida.

4. Símbolos e abreviações

4.1. Símbolos

Cv Coeficiente de vazão em unidades imperiais

Kv Coeficiente de vazão em unidades métricas

4.2. Abreviações

BM Base metal Metal de base

CE Carbon equivalent Equivalente em carbono

DBB Double-block-and-bleed Sangria e bloqueio duplo

DN Nominal size Diâmetro nominal

HAZ Heat-affected zone Zona térmicamente afetada

HR Rockwell hardness Dureza Rockwell

HV Vickers hardness Dureza Vickers

MPD Maximum pressure differential Diferencial máximo de pressão

MT Magnetic-particle testing Ensaio de partículas magnéticas

NDE Non-destructive examination Ensaio não-destrutivo

NPS Nominal pipe size Diâmetro nominal do tubo

PN Nominal pressure Pressão nominal

PQR Procedure qualification recordRegistro de qualificação de procedimento de solda

PT Penetrant testing Teste com solução penetrante

PWHT Post-weld heat treatment Tratamento térmico pós-soldagem

SMYS Specified minimum yield strength Limite de escoamento mínimo especificado

WM Weld metal Metal de solda

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 8

Page 15: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

WPS Weld procedure specification Especificação de procedimento de solda

WQR Welder qualification record Registro de qualificação de soldador

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 9

Page 16: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

5. Tipos e configurações de válvula

5.1. Tipos de válvula

5.1.1. Válvulas gaveta

As configurações típicas para válvulas gaveta com extremidades de solda e flangeadas são apresentadas nas Figuras 1 e 2, para fins de ilustração sómente.

As válvulas de gaveta deverão ter um obturador, que se move em um plano perpendicular à direção do fluxo. A gaveta pode ser construída em uma só peça para válvulas de gaveta maciça, ou em duas ou mais peças para válvulas de gaveta expansível.

As válvulas de gaveta serão fabricadas com sede traseira ou com recurso de vedação da haste secundária, além da vedação da haste primária.

5.1.2. Válvulas tipo macho lubrificadas e não lubrificadas

As configurações típicas para as válvulas tipo macho com extremidades de solda e flangeadas são demonstradas na Figura 3, para fins de ilustração somente.

As válvulas macho deverão ter um obturador cilíndrico ou cônico, que gira sobre um eixo perpendicular à direção do fluxo.

5.1.3. Válvulas de esfera

As configurações típicas para válvulas de esfera com extremidades de solda ou flangeadas são demonstradas nas Figuras 4, 5 e 6 para fins de ilustração somente.

As válvulas de esfera deverão ter um obturador esférico, que gira sobre um eixo perpendicular na direção do fluxo.

5.1.4. Válvulas de retenção

As configurações típicas para válvulas de retenção são demonstradas nas Figuras 7 a 11 para fins de ilustração somente. As válvulas de retenção também podem ser do tipo “wafer”.

As válvulas de retenção deverão ter um obturador que responde automaticamente para bloquear o fluído em uma direção.

5.2. Configurações de válvula

5.2.1. Válvulas de abertura plena

As válvulas de abertura plena serão desobstruídas na posição totalmente aberta e terão um orifício interno conforme especificado na Tabela 1. Não há restrições quanto ao limite superior dos diâmetros dos orifícios da válvula.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 10

Page 17: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

As válvulas de abertura plena e tubo passante terão um orifício circular no obturador, que permite a passagem de uma esfera com um diâmetro nominal não inferior ao especificado na Tabela 1.

As válvulas com extremidades para solda poderão exigir um orifício menor na extremidade para casar com o tubo.

5.2.2. Válvulas de abertura reduzida

O orifício interno das válvulas de abertura reduzida deve ser menor do que o orifício interno especificado na Tabela 1.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 11

Page 18: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 1 – Orifício mínimo para válvulas de abertura plena (mm)

DN NPS Classe de Pressão(mm) (pol) PN20to100 PN 150 PN 250 PN 420

(Classe 150 a 600) (Classe 900) (Classe 1500) (Classe 2500)15 1/2 13 13 13 1320 3/4 19 19 19 1925 1 25 25 25 2532 11/4 32 32 32 3240 11/2 38 38 38 3850 2 49 49 49 4265 21/2 62 62 62 5280 3 74 74 74 62100 4 100 100 100 87150 6 150 150 144 131200 8 201 201 192 179250 10 252 252 239 223300 12 303 303 287 265350 14 334 322 315 -400 16 385 373 360 -450 18 436 423 - -500 20 487 471 - -550 22 538 522 - -600 24 589 570 - -650 26 633 617 - -700 28 684 665 - -750 30 735 712 - -800 32 779 760 - -850 34 830 808 - -900 36 874 855 - -950 38 925 - - -1000 40 976 - - -1050 42 1020 - - -1200 48 1166 - - -1350 54 1312 - - -1400 56 1360 - - -1500 60 1458 - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 12

Page 19: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 1 – Válvula de gaveta com gaveta expansível / haste ascendente

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 13

Legenda

1. Indicador da haste2. Caixa da haste3. Volante4. Porca do sobrecastelo5. Castelo6. Haste7. Parafuso do sobrecastelo8. Engaxetamento da haste9. Válvula de alívio10. Castelo11. Parafuso do castelo12. Guia da gaveta13. Conjunto da gaveta14. Anel sede15. Corpo16. Nervuras de apoio ou pés17. Face ressaltada18. Extremidade de solda19. Junta de anel

A. Face ressaltada, dimensão face-a-face.

B. Dimensão entre as extremidades de solda.

C. Dimensão entre as extremidades das juntas de anel.

Page 20: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 2 – Válvula gaveta com tubo passante e gaveta maciça

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 14

Legenda

1. Indicador da haste2. Caixa da haste3. Volante4. Porca do sobrecastelo5. Castelo6. Haste7. Parafuso do sobrecastelo8. Engaxetamento da haste9. Válvula de alívio10. Castelo11. Parafuso do castelo12. Gaveta13. Anel sede14. Corpo15. Nervuras de apoio ou pés16. Face ressaltada17. Extremidade de solda18. Junta de anel

A. Dimensão entre as faces ressaltadas.

B. Dimensão entre as extremidades de solda

C. Dimensão entre as extremidades da junta de anel

Page 21: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 3 – Válvula tipo Macho

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 15

Legenda

1. Engraxadeira2. Prisioneiros da preme-

gaxeta3. Preme-gaxeta4. Prisioneiros da tampa5. Tampa6. Gaxeta da tampa7. Engaxetamento da haste8. Válvula de retenção

lubrificante9. Macho10. Corpo11. Batente12. Face ressaltada13. Extremidade de solda14. Junta de anel

A. Dimensão entre faces ressaltadas.

B. Dimensão entre extremidades de solda.

C. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 22: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 4 – Válvula de esfera com entrada de topo

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 16

Legenda

1. Vedação da haste2. Tampa do castelo3. Castelo4. Parafuso do corpo5. Corpo6. Anel da sede7. Haste8. Esfera9. Face ressaltada10. Extremidade de solda11. Junta de anel

A. Dimensão entre faces ressaltadas.

B. Dimensão entre extremidades de solda.

C. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 23: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 5 – Válvula de esfera tri-partida

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 17

Legenda

1. Haste2. Tampa do corpo3. Vedação do corpo4. Corpo5. Anel da sede6. Esfera7. Parafuso do corpo8. Tampa9. Face ressaltada10. Extremidade de solda11. Junta de anel

D. Dimensão entre faces ressaltadas.

E. Dimensão entre extremidades de solda.

F. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 24: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 6 – Válvula de esfera de corpo soldado

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 18

Legenda

1. Haste2. Tampa do corpo3. Vedação do corpo4. Corpo5. Anel da sede6. Esfera7. Tampa8. Face ressaltada9. Extremidade de solda10. Junta de anel

G. Dimensão entre faces ressaltadas.

H. Dimensão entre extremidades de solda.

I. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 25: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 7 – Válvula de retenção tipo portinhola com abertura reduzida

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 19

Legenda

1. Parafusos da tampa2. Tampa3. Corpo4. Braço do disco basculante5. Eixo6. Disco basculante7. Anel da sede8. Nervuras de apoio ou pés9. Face ressaltada10. Extremidade de solda11. Junta de anel12. Direção do fluxo

J. Dimensão entre faces ressaltadas.

K. Dimensão entre extremidades de solda.

L. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 26: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 8 – Válvula de retenção tipo portinhola de abertura plena

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 20

Legenda

1. Parafusos da tampa2. Tampa3. Corpo4. Braço do disco basculante5. Eixo6. Anel da sede7. Disco basculante8. Nervuras de apoio ou pés9. Face ressaltada10. Extremidade de solda11. Junta de anel12. Direção do fluxo

M. Dimensão entre faces ressaltadas.

N. Dimensão entre extremidades de solda.

O. Dimensão entre extremidades da junta de anel.

Page 27: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 21

Legenda

1. Corpo2. Dobradiça3. Porca4. Placa do fecho/cj. do estojo5. Anel da sede6. Espaçadores do rolamento7. Pino da dobradiça8. Retentores do pino da

dobradiça9. Direção do fluxo

Figura 9 – Válvula de retenção tipo “wafer” de chapa única, padrão longo

Page 28: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 10 – Válvula de retenção tipo “wafer” típica, de chapa dupla, padrão longo

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 22

Legenda

1. Corpo2. Chapa do fecho3. Pino limitador4. Mola5. Pino da dobradiça6. Rolamentos da lingueta da

chapa7. Rolamentos da lingueta do

corpo8. Retentores do pino

limitador9. Retentores do pino da

dobradiça10. Rolamentos da mola11. Direção do fluxo

Page 29: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 11 – Válvula de retenção tipo “wafer”, de chapa única, padrão curto

6. Projeto

6.1. Classificação de pressão e temperatura

A classe de pressão nominal (PN) ou a classe do padrão ANSI será utilizada para a especificação da classe de pressão requerida.

As válvulas cobertas por esta Norma Internacional devem ser fornecidas em uma das seguintes classes:

PN 20 (Classe 150) PN 150 (Classe 900)

PN 50 (Classe 300) PN 250 (Classe 1500)

PN 64 (Classe 400) PN 420 (Classe 2500)

PN 100 (Classe 600)

As classes de pressão serão especificadas pelo comprador de acordo com as tabelas de classificação aplicáveis para os grupos de material da norma ASME B16.34.

O comprador poderá especificar as pressões e temperaturas de projeto intermediárias para sua aplicação específica.

As pressões e temperaturas operacionais permissíveis para válvulas fabricadas de materiais não abrangidos pela norma ASME B16.34 deverão ser determinadas por cálculos de acordo com um padrão de projeto de vaso de pressão aprovado, como ASME Seção VIII, Divisão 1 e Divisão 2, ou BS 5500.

As partes não metálicas podem limitar as pressões e temperaturas operacionais mínimas e máximas.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 23

Legenda1. Corpo 5. Vedação do corpo2. Disco basculante 6. Olhal de içamento3. Pino 7. Direção do Fluxo4. Vedação do disco basculante

Page 30: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

A pressão operacional máxima nas temperaturas operacionais mínima e máxima será marcada na placa de identificação.

6.2. Dimensões

Todas as válvulas, exceto as válvulas com abertura reduzida, serão fornecidas nos tamanhos nominais (DN) relacionados nas Tabelas 2 a 6. As válvulas de abertura reduzida serão fornecidas nos tamanhos nominais de acordo com a Tabela 1.

NOTA: Nesta Norma Internacional, os tamanhos DN são determinados primeiro, seguidos pelo tamanho NPS equivalente entre parênteses.

Exceto para as válvulas de abertura reduzida, as dimensões das válvulas serão especificadas por diâmetros nominais (DN) ou diâmetro nominal do tubo (NPS).

As válvulas de abertura reduzida com uma abertura circular através do obturador serão especificadas pelo diâmetro nominal das conexões terminais e o diâmetro nominal do orifício mínimo do obturador de acordo com a Tabela 1, exceto que, para diâmetros de válvulas DN50 (NPS 2) ou menores, o orifício real do obturador será especificado. Por exemplo, uma válvula DN 400 com uma abertura circular reduzida de 334 mm de diâmetro através do obturador será especificada como 400 x 350.

As válvulas de abertura reduzida com uma abertura não-circular através do obturador, e as válvulas de retenção com abertura reduzida, serão designadas como válvulas de orifício reduzido e especificadas pela dimensão nominal correspondente às conexões terminais seguidas da letra “R”. Por exemplo, uma válvula de orifício reduzido com conexões terminais DN 400 e uma abertura retangular de 381 x 305 mm através do obturador será especificada como 400 R.

6.3. Dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade

Salvo acordado em contrário, as dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade das válvulas deverão atender às Tabelas 2 a 6.

As dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade para dimensões de válvulas não especificados nas Tabelas 2 a 6 deverão estar conforme ASME B16.10. As dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade não mostradas nas Tabelas 2 a 6 ou na ASME B16.10, deverão ser estabelecidas por acordo.

O comprimento de válvulas com uma extremidade para solda e uma extremidade flangeada será determinado adicionando-se metade do comprimento de uma válvula flangeada à metade do comprimento de uma válvula com extremidade para solda.

As tolerâncias nas dimensões face-a-face e extremidade-a-extremidade deverão ser de 2 mm para tamanhos de válvula DN250 e inferior, e de 3 mm para tamanhos de válvula DN300 e superior.

O diâmetro nominal e as dimensões face-a-face ou extremidade-a-extremidade deverão ser indicados na placa de identificação, se não especificado nas Tabelas 2 a 6 ou em desacordo com estas.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 24

Page 31: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 2 – Válvulas de Gaveta – Dimensões face-a-face (A) e extremidade-a-extremidade (B e C) (mm)

DN NPS Face Extrem. Junta Face Extrem. Junta(mm) (pol) ressaltada solda de anel ressaltada solda de anel

A B C A B CPN 20 (Classe 150) PN 50 (Classe 300)

50 2 178 216 191 216 216 23265 21/2 191 241 203 241 241 25780 3 203 283 216 283 283 298100 4 229 305 241 305 305 321150 6 267 403 279 403 403 419200 8 292 419 305 419 419 435250 10 330 457 343 457 457 473300 12 356 502 368 502 502 518350 14 381 572 394 762 762 778400 16 406 610 419 838 838 854450 18 432 660 445 914 914 930500 20 457 711 470 991 991 1010550 22 - - - 1092 1092 1114600 24 508 813 521 1143 1143 1165650 26 559 864 - 1245 1245 1270700 28 610 914 - 1346 1346 1372750 30 610a 914 - 1397 1397 1422800 32 711 965 - 1524 1524 1553850 34 762 1016 - 1626 1626 1654

900 36 711b 1016 - 1727 1727 1756

PN 64 (Classe 400) PN 100 (Classe 600)50 2 292 292 295 292 292 29565 21/2 330 330 333 330 330 33380 3 356 356 359 356 356 359100 4 406 406 410 432 432 435150 6 495 495 498 559 559 562200 8 597 597 600 660 660 664250 10 673 673 676 787 787 791300 12 762 762 765 838 838 841350 14 826 826 829 889 889 892400 16 902 902 905 991 991 994450 18 978 978 981 1092 1092 1095500 20 1054 1054 1060 1194 1194 1200550 22 1143 1143 1153 1295 1295 1305600 24 1232 1232 1241 1397 1397 1407650 26 1308 1308 1321 1448 1448 1461700 28 1397 1397 1410 1549 1549 1562750 30 1524 1524 1537 1651 1651 1664800 32 1651 1651 1667 1778 1778 1794850 34 1778 1778 1794 1930 1930 1946900 36 1880 1880 1895 2083 2083 2099

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 25

Page 32: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 2 (conclusão)

DN NPS Face Extrem Junta Face Extrem. Junta(mm) (pol.) ressaltada solda de anel ressaltada solda de anel

A B C A B C

PN 150 (Classe 900) PN 250 (Classe 1500)50 2 368 368 371 368 368 37165 21/2 419 419 422 419 419 42280 3 381 381 384 470 470 473100 4 457 457 460 546 546 549150 6 610 610 613 705 705 711200 8 737 737 740 832 832 841250 10 838 838 841 991 991 1000300 12 965 965 968 1130 1130 1146350 14 1029 1029 1038 1257 1257 1276400 16 1130 1130 1140 1384 1384 1407450 18 1219 1219 1232 1537 1537 1559500 20 1321 1321 1334 1664 1664 1686550 22 - - - - - -

600 24 1549 1549 1568 1943 1943 1972

PN 420 (Classe 2500)50 2 451 451 45465 21/2 508 508 51480 3 578 578 584100 4 673 673 683150 6 914 914 927200 8 1022 1022 1038250 10 1270 1270 1292300 12 1422 1422 1445

a As válvulas com tubo passante deverão ser de 650 mm.b As válvulas com tubo passante deverão ser de 800 mm.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 26

Page 33: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 3 – Válvulas tipo Macho - Dimensões face-a-face (A) e extremidade-a-extremidade (B e C) (mm)

Padrão curto Reduzido VenturiFuro integral, orifício

redondo

DN NPSFace Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta

ressalto solda de anel ressalto solda de anel ressalto. solda de anel ressalto solda de anel(mm) (pol) A B C A B C A B C A B C

PN 20 (Classe150)50 2 178 267 191 - - - - - - 267 - 27965 21/2 191 305 203 - - - - - - 298 - 31180 3 203 330 216 - - - - - - 343 - 356100 4 229 356 241 - - - - - - 432 -- 445150 6 267 457 279 394 - 406 - - - 546 - 559200 8 292 521 305 457 - 470 - - - 622 - 635250 10 330 559 343 533 - 546 533 559 546 660 - 673300 12 356 635 368 610 - 622 610 635 622 762 - 775350 14 - - - - - - 686 686 699 -- - --400 16 - - - - - - 762 762 775 - - -450 18 - - - - - - 864 864 876 - - -500 24 -- -- -- -- - - 914 914 927 - - -600 - - - - - - 1067 1067 1080 - - -

PN 50 (CIasse 300)50 2 216 267 232 - - - - - - 283 283 29865 21/2 241 305 257 --- - - - - - 330 330 34680 3 283 330 298 - - - - - - 387 387 403100 4 305 356 321 - - - - - - 457 457 473150 6 403 457 419 403 - 419 403 457 419 559 559 575200 8 419 521 435 502 - 518 419 521 435 686 686 702250 10 457 559 473 568 - 584 457 559 473 826 826 841300 12 502 635 518 - - - 502 635 518 965 965 981350 14 - - - - - - 762 762 778 - - -400 16 - - - - - - 838 838 854 - - -450 18 - - - 914 - 930 914 914 930 - -- ----500 20 --- --- - 991 - 1010 991 991 1010 - - -550 22 - - - 1092 - 1114 1092 1092 1114 - - -600 24 - - - 1143 - 1165 1143 1143 1165 - - -650 26 - - - 1245 - 1270 1245 1245 1270 - - -700 28 - - - 1346 - 1372 1346 1346 1372 -- - -750 30 - - - 1397 - 1422 1397 1397 1422 - - -800 32 - - - 1524 - 1553 1524 1524 1553 - - -850 34 --- -- - 1626 - 1654 1626 1626 1654 - - -900 36 - - - 1727 - 1756 1727 1727 1756 - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 27

Page 34: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 3 (continuação)

Padrão Curto Reduzido VenturiFuro integral, orifício

redondo

DN NPSFace Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta

ressalto solda de anel ressalto solda de anel ressalto solda de anel ressalto solda de anel(mm) (pol.) A B C A B C A B C A B C

PN 64 (Classe 400)50 2 - - - 292 292 295 - - - 330 - 33365 21/2 - - - 330 330 333 - - - 381 - 38480 3 - - - 356 356 359 - - - 445 - 448100 4 - - - 406 406 410 - - - 483 559 486150 6 - - - 495 495 498 495 495 498 610 711 613200 8 - - - 597 597 600 597 597 600 737 845 740250 10 - - - 673 673 676 673 673 676 889 889 892300 12 - - - 762 762 765 762 762 765 1016 1016 1019350 14 - - - - - - 826 826 829 - - -400 16 - - - - - - 902 902 905 - - -450 18 - - - - - - 978 978 981 - - -500 20 - - - - - - 1054 1054 1060 - - -550 22 - - - - - - 1143 1143 1153 - - -600 24 - - - - - - 1232 1232 1241 - - -650 26 - - - - - - 1308 1308 1321 _ - -700 28 - - - - - - 1397 1397 1410 - - -750 30 - - - - - - 1524 1524 1537 - - -800 32 - - - - - - 1651 1651 1667 - - -850 34 - - - - - - 1778 1778 1794 - - -900 36 - - - - - - 1880 1880 1895 - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 28

Page 35: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 3 (continuação)Reduzido Venturi Furo integral, orifício redondo

DN NPSFace Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta

ressalto solda de anel ressalto solda de anel ressalto solda de anel(mm) (pol.) A B C A B C A B C

PN 100 (Classe 600)

50 2 292 292 295 - - - 330 - 33365 21/2 330 330 333 - - - 381 - 384

80 3 356 356 359 - - - 445 - 448

100 4 432 432 435 - - - 508 559 511

150 6 559 559 562 559 559 562 660 711 664

200 8 660 660 664 660 660 664 794 845 797

250 10 787 787 791 787 787 791 940 1016 943

300 12 - - - 838 838 841 1067 1067 1070

350 14 - - - 889 889 892 - - -

400 16 - - - 991 991 994 - - -450 18 - - - 1092 1092 1095 - - -500 20 - - - 1194 1194 1200 - - -

550 22 - - - 1295 1295 1305 - - -

600 24 - - - 1397 1397 1407 - - -

650 26 - - - 1448 1448 1461 - - -

750 30 - - - 1651 1651 1664 - - -

800 32 - - - 1778 1778 1794 - - -

850 34 - - - 1930 1930 1946 - - -

900 36 - - - 2083 2083 2099 - - -

PN 150 (CIasse 900)

50 2 368 - 371 - - - 381 - 38465 21/2 419 - 422 - - - 432 - 435

80 3 381 381 384 - - - 470 - 473

100 4 457 457 460 - - - 559 - 562

150 6 610 610 613 610 610 613 737 - 740

200 8 737 737 740 737 737 740 813 - 816

250 10 838 838 841 838 838 841 965 - 968

300 12 - - - 965 965 968 1118 - 1121

400 16 - - - 1130 1130 1140 - - -

PN 250 (CIasse 1500)

50 2 368 - 371 - - - 391 - 394

65 21/2 419 - 422 - - - 454 - 457

80 3 470 470 473 - - - 524 - 527100 4 546 546 549 - - - 625 - 629150 6 705 705 711 705 705 711 787 - 794

200 8 832 832 841 832 832 841 889 - 899

250 10 991 991 1000 991 991 1000 1067 - 1076

300 12 1130 1130 1146 1130 1130 1146 1219 - 1235

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 29

Page 36: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 3 (conclusão)

Reduzido Venturi Furo integral, orifício redondo

DN NPSFace Extrem Junta Face Extrem Junta Face Extrem Junta

ressalto solda de anel ressalto solda de anel ressalto solda de anel(mm) (pol.) A B C A B C A B C

PN 420 (CIasse 2500)50 2 451 - 454 - - - - - -65 21/2 508 - 514 - - - - - -

80 3 578 - 584 - - - - - -

100 4 673 - 683 - - - - - -

150 6 914 - 927 - - - - - -

200 8 1022 - 1038 - - - - - -

250 10 1270 - 1292 - - - - - -

300 12 1422 - 1445 - - - - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 30

Page 37: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 4 – Válvulas de esfera – Dimensões face-a-face (A)e extremidade-a-extremidade (B e C) (mm)

Orifício Integral e Orifício ReduzidoPadrão curto, orifício completo e orifício

reduzido

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta deAnel

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta deAnel

A B C A B CPN 20 (Classe 150)

50 2 178 216 191 - - -65 21/2 191 241 203 - - -

80 3 203 283 216 - - -

100 4 229 305 241 - - -150 6 394 457 406 267 403 279200 8 457 521 470 292 419 305

250 10 533 559 546 330 457 343300 12 610 635 622 356 502 368350 14 686 762 699 - - -

400 16 762 838 775 - - -450 18 864 914 876 - - -500 20 914 991 927 - - -550 22 - - - - - -600 24 1067 1143 1080 - - -650 26 1143 1245 - - - -700 28 1245 1346 - - - -

750 30 1295 1397 - - - -800 32 1372 1524 - - - -

850 34 1473 1626 - - - -

900 36 1524 1727 - - - -950 38 - - - - - -1000 40 - - - - - -1100 42 - - - - - -1200 48 - - - - - -1400 54 - - - - - -

1500 60 - - - - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 31

Page 38: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 4 (continuação)

Orifício Integral e Orifício ReduzidoPadrão curto, orifício completo e orifício

reduzido

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta deAnel

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta deAnel

A B C A B CPN 50 (Class 300)

50 2 216 216 232 - - -

65 21/2 241 241 257 - - -

80 3 283 283 298 - - -

100 4 305 305 321 - - -

150 6 403 403 419 - - -

200 8 502 521 518 419 419 435250 10 568 559 584 457 457 473300 12 648 635 664 502 502 518350 14 762 762 778 - - -400 16 838 838 854 - - -

450 18 914 914 930 - - -

500 20 991 991 1010 - - -

550 22 1092 1092 1114 - - -

600 24 1143 1143 1165 - - -650 26 1245 1245 1270 - - -700 28 1346 1346 1372 - - -750 30 1397 1397 1422 - - -800 32 1524 1524 1553 - - -850 34 1626 1626 1654 - - -

900 36 1727 1727 1756 - - -

950 38 - - - - - -

1000 40 - - - - - -1100 42 - - - - - -1200 48 - - - - - -1400 54 - - - - - -1500 60 - - - - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 32

Page 39: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 4 (continuação)

Orifício Integral Orifício Integral

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta de Anel DN

(mm)NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta de Anel

A B C A B C

PN 64 (Classe 400) PN 100 (Classe 600)

50 2 - - - 50 2 292 292 295

65 21/2 - - - 65 21/2 330 330 333

80 3 - - - 80 3 356 356 359

100 4 406 406 410 100 4 432 432 435

150 6 495 495 498 150 6 559 559 562

200 8 597 597 600 200 8 660 660 664

250 10 673 673 676 250 10 787 787 791

300 12 762 762 765 300 12 838 838 841

350 14 826 826 829 350 14 889 889 892

400 16 902 902 905 400 16 991 991 994

450 18 978 978 981 450 18 1092 1092 1095

500 20 1054 1054 1060 500 20 1194 1194 1200

550 22 1143 1143 1153 550 22 1295 1295 1305

600 24 1232 1232 1241 600 24 1397 1397 1407650 26 1308 1308 1321 650 26 1448 1448 1461

700 28 1397 1397 1410 700 28 1549 1549 1562

750 30 1524 1524 1537 750 30 1651 1651 1664

800 32 1651 1651 1667 800 32 1778 1778 1794

850 34 1778 1778 1794 850 34 1930 1930 1946

900 36 1880 1880 1895 900 36 2083 2083 2099

950 38 - - - 950 38 - - -

1000 40 - - - 1000 40 - - -

1100 42 - - - 1100 42 - - -

1200 48 - - - 1200 48 - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 33

Page 40: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 4 (conclusão)

Orifício integral Orifício integral

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta de Anel DN

(mm)NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de Solda

Junta de Anel

A B C A B C

PN 150 (Classe 900) PN 250 (Classe 1500)

50 2 368 368 371 50 2 368 368 371

65 21/2 419 419 422 65 21/2 419 419 422

80 3 381 381 384 80 3 470 470 473

100 4 457 457 460 100 4 546 546 549

150 6 610 610 613 150 6 705 705 711

200 8 737 737 740 200 8 832 832 841

250 10 838 838 841 250 10 991 991 1000

300 12 965 965 968 300 12 1130 1130 1146

350 14 1029 1029 1038 350 14 1257 1257 1276

400 16 1130 1130 1140 400 16 1384 1384 1407

450 18 1219 1219 1232

500 20 1321 1321 1334

550 22 - - -

600 24 1549 1549 1568650 26 - - -

700 28 - - -

750 30 - - -

800 32 - - -

850 34 - - -

900 36 - - -

PN 420 (Classe 2500)

50 2 451 451 454

65 21/2 508 508 540

80 3 578 578 584

100 4 673 673 683

150 6 914 914 927

200 8 1022 1022 1038

250 10 1270 1270 1292

300 12 1422 1422 1445

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 34

Page 41: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 5 – Válvulas de retenção tipo portinhola, de abertura plena e reduzida – Dimensões face-a-face (A) e extremidade-a-extremidade (B e C) (mm)

PN 20 (Classe 150) PN 50 (Class 300) PN 64 (Class 400) PN 100 (Class 600)

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

A B C A B C A B C A B C

50 2 203 203 216 267 267 283 292 292 295 292 292 29565 21/2 216 216 229 292 292 308 330 330 333 330 330 33380 3 241 241 254 318 318 333 356 356 359 356 356 359100 4 292 292 305 356 356 371 406 406 410 432 432 435150 6 356 356 368 445 445 460 495 495 498 559 559 562200 8 495 495 508 533 533 549 597 597 600 660 660 664250 10 622 622 635 622 622 638 673 673 676 787 787 791300 12 699 699 711 711 711 727 762 762 765 838 838 841350 14 787 787 800 838 838 854 889 889 892 889 889 892400 16 864 864 876 864 864 879 902 902 905 991 991 994450 18 978 978 991 978 978 994 1016 1016 1019 1092 1092 1095500 20 978 978 991 1016 1016 1035 1054 1054 1060 1194 1194 1200550 22 1067 1067 1080 1118 1118 1140 1143 1143 1153 1295 1295 1305600 24 1295 1295 1308 1346 1346 1368 1397 1397 1407 1397 1397 1407650 26 1296 1296 - 1346 1346 1372 1397 1397 1410 1448 1448 1461700 28 1448 1448 - 1499 1499 1524 1600 1600 1613 1600 1600 1613750 30 1524 1524 - 1594 1594 1619 1651 1651 1664 1651 1651 1664900 36 1956 1956 - 2083 2083 - 2083 2083 - 2083 2083 -950 38 - - - - - - - - - - - -1000 40 - - - - - - - - - - - -1100 42 - - - - - - - - - - - -1200 48 - - - - - - - - - - - -1400 54 - - - - - - - - - - - -1500 60 - - - - - - - - - - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 35

Page 42: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 5 (conclusão)

PN 150 (Classe 900) PN 250 (Class 300) PN 420 (Class 2500)

DN(mm)

NPS(pol.)

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

Face ressaltada

Extrem. de solda

Junta de anel

A B C A B C A B C

50 2 368 368 371 368 368 371 451 451 45465 21/2 419 419 422 419 419 422 508 508 51480 3 381 381 384 470 470 473 578 578 584100 4 457 457 460 546 546 549 673 673 683150 6 610 610 613 705 705 711 914 914 927200 8 737 737 740 832 832 841 1022 1022 1038250 10 838 838 841 991 991 1000 1270 1270 1292300 12 965 965 968 1130 1130 1146 1422 1422 1445350 14 1029 1029 1038 1257 1257 1276 - - -400 16 1130 1130 1140 1384 1384 1407 - - -450 18 1219 1219 1232 1537 1537 1559 - - -500 20 1321 1321 1334 1664 1664 1686 - - --.600 24 1549 1549 1568 1943 1943 1972 - - -

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 36

Page 43: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 6 – Válvulas de retenção tipo “wafer”, de chapa dupla e simples, padrões longo e curto – Dimensões face-a-face (mm)

PN 20 PN50 PN 84 PN 100 PN 150 PN 250 PN 420(Classe 150) (Classe 300) (Classe 400) (Classe 600) (Classe 900) (Classe 1500) (Classe 2500)

DN(mm)

NPS(pol.)

Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão PadrãoCurto Longo Curto Longo Curto Longo Curto Longo Curto Longo Curto Longo Curto Longo

50 2 19 60 19 60 19 60 19 60 19 70 19 70 NOTA 7065 21/2 19 67 19 67 19 67 19 67 19 83 19 83 NOTA 8380 3 19 73 19 73 19 73 19 73 19 83 22 83 NOTA 86100 4 19 73 19 73 22 79 22 79 22 102 32 102 NOTA 105150 6 19 98 22 98 25 137 29 137 35 159 44 159 NOTA 159200 8 29 127 29 127 32 165 38 165 44 206 57 206 NOTA 206250 10 29 146 38 146 51 213 57 213 57 241 73 248 NOTA 250300 12 38 181 51 181 57 229 60 229 NOTA 292 NOTA 305 NOTA 305350 14 44 184 51 222 64 273 67 273 NOTA 356 NOTA 356 - -400 16 51 191 51 232 64 305 73 305 NOTA 364 NOTA 384 - -450 18 60 203 76 264 83 362 83 362 NOTA 451 NOTA 468 - -500 20 64 219 83 292 89 368 92 368 NOTA 451 NOTA 533 - -600 24 NOTA 222 NOTA 318 NOTA 394 NOTA 438 NOTA 495 NOTA 559 - -750 30 - - - - - - - - - - - - - -900 36 - - - - - - - - - - - - - -1100 42 - - - - - - - - - - - - - -1200 46 - - - - - - - - - - - - - -1400 54 - - - - - - - - - - - - - -1500 60 ..- --- -- -- - - - - -- -- .-- ..-- -- --.-

NOTA: Dimensões a serem estabelecidas por acordo.

6.4. Válvulas de abertura plena e orifício mínimo

Os orifícios mínimos para válvulas de abertura plena não serão inferiores àqueles especificados na Tabela 1.

6.5. Operação de válvula

O comprador deve especificar o diferencial máximo de temperatura (MPD) necessário para que a válvula seja aberta pela alavanca, caixa de engrenagem ou atuador. Se não especificado, a classificação de pressão, conforme determinado em 6.1 para material a 38oC (100oF), será o MPD.

O fabricante fornecerá os seguintes dados ao comprador:

- o coeficiente de vazão Kv;

- o impulso ou torque de arranque para a nova válvula;

- o impulso ou torque máximo da haste permissível da válvula e, se aplicável, do conjunto de acionamento.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 37

Page 44: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

6.6. Limpeza (“pigging”)[Pigging: limpeza de escombros/fragmentos por meio de um pistão de livre movimento inserido na linha, vedando a parede interna com um número de elementos selantes].

O comprador deverá especificar os requisitos para limpeza das válvulas. A Cláusula A.4 poderá ser consultada como ajuda.

6.7. Extremidades de válvula

6.7.1. Extremidades flangeadas

As flanges padrão de extremidade serão fornecidas com uma face ressaltada ou faces de junta de anel (face em ressalto ou face integral). As dimensões, tolerâncias e acabamentos, incluindo gabaritos de furação, faceamento de flange, faceamento a ponto e faceamento posterior, deverão estar de acordo com:

- ASME B16.5 para tamanhos até e inclusive DN 600 (NPS 24), exceto DN 550 (NPS 22);

- MSS SP-44 para DN 550 (NPS 22);

- ASME B16.47 Série A para DN 650 (NPS 26) e tamanhos maiores.

6.7.2. Extremidades de solda

As extremidades de solda serão conforme as Figuras 434.86 (a) (1) e (2) da ASME B31.4 ou Figuras 14 e 15 da ASME B31.8, salvo acordado em contrário. No caso de um corpo de válvula de parede grossa, o perfil externo poderá ser afilado a 30o e então a 45o, como ilustrado na Figura 1 da ASME B16.25.

O comprador deverá especificar o diâmetro externo, espessura da parede, grau do material, SMYS e características químicas especiais do tubo de união, e ainda se foi aplicado revestimento tipo “clad”.

6.7.3. Flanges especiais e juntas mecânicas

Outras conexões de extremidade, tais como flanges especiais ou juntas mecânicas, deverão ser especificadas pelo comprador.

6.8. Alívio de pressão

O fabricante deverá determinar se o fluido poderá ficar retido na cavidade do corpo na posição de válvula aberta e/ou fechada.

Se a retenção do fluido for possível, deverão ser fornecidas válvulas para serviço com gás e serviço com líquido, com um dispositivo automático de alívio de pressão da cavidade, salvo se especificado de outra forma pelo comprador.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 38

Page 45: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

O alívio de pressão da cavidade, quando necessário, deverá evitar que a pressão na cavidade exceda 1,33 vezes a classe de pressão da válvula determinada de acordo com 6.1 para material a 38o.C (100o.F). As válvulas externas de alívio da cavidade terão DN 15 (NPS ½) ou acima.

6.9. Conexões de derivação, purga e respiro

As conexões de derivação, purga e respiro e as entradas para bujão serão furadas e rosqueadas, salvo onde especificado em contrário. O comprador deverá especificar outros tipos de conexões, tais como soldadas ou flangeadas.

As roscas deverão ser de formato cônico a fim de garantir vedação à prova de pressão, ou ainda de formato paralelo. As conexões ou tampões com roscas paralelas deverão ter uma seção superior para prender e reter um elemento de vedação adequado para o serviço de válvula especificado.

As dimensões das roscas deverão estar de acordo com a Tabela 7. Os formatos de rosca deverão atender ao ASME B1.1, ASME B1.20.1, ISO 228-1, ISO 228-2 ou ISO 7-1.

Tabela 7 – Dimensões de rosca para conexões de derivação, purga e respiro

Tamanho nominal da conexão Tamanho da roscaDN (mm) NPS (pol.) mm (pol.)

15 – 40 ½ - 1 ½ 8 (1/4)50 - 100 2 – 4 15 (1/2)150 - 200 6 – 8 20 (3/4) 250 10 25 (1)

6.10. Volantes e chaves (alavancas)

As chaves das válvulas deverão ser de corpo integral ou consistir de uma cabeça que se encaixe na haste, e projetadas para receber uma alavanca de extensão. O formato da cabeça deverá permitir a fixação permanente da extensão, se especificado pelo comprador.

A força máxima requerida no volante ou chave para aplicar o torque ou impulso de arranque não deverá exceder 360 N.

As chaves não deverão exceder a duas vezes a dimensão face-a-face ou extremidade-a-extremidade da válvula.

O(s) diâmetro(s) do volante não deve(m) exceder o comprimento face-a-face ou extremidade-a-extremidade da válvula, ou 1000 mm, o que for menor, salvo acordado de outra forma. Exceto para tamanhos de válvula DN 40 (NPS 1 ½) e menores, os raios não deverão se prolongar além do perímetro do volante, salvo onde acordado entre as partes.

Quando especificado pelo comprador, o volante do eixo de entrada da caixa de engrenagem deverá ser fornecido com um dispositivo limitador de torque, tal como um pino de trava, para evitar danos ao conjunto de acionamento.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 39

Page 46: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

6.11. Dispositivos de travamento

As válvulas serão fornecidas com dispositivos de travamento, se especificado pelo comprador. Os dispositivos de travamento para as válvulas de retenção deverão ser projetados para manter a válvula sómente na posição aberta.

Os dispositivos de travamento para outros tipos de válvula serão projetados para manter a válvula na posição aberta e/ou fechada.

6.12. Indicadores de posição

As válvulas dotadas de atuadores manuais ou acionados serão fornecidas com um indicador visível, para mostrar as posições aberta e fechada do obturador.

Para as válvulas tipo macho e de esfera, a chave e/ou o indicador de posição deverão estar alinhados ao tubo quando a válvula estiver aberta, e transversais ao tubo quando a válvula estiver fechada. O projeto deverá ser tal que o(s) componente(s) do indicador e/ou da chave não possa(m) ser montado(s) de forma a indicar uma posição falsa da válvula.

As válvulas sem limitadores de posição deverão ter dispositivo para verificação do alinhamento aberto e fechado com o atuador/operador removido.

6.13. Operadores e extensões da haste

6.13.1. Desalinhamento

O desalinhamento ou a montagem inadequada dos componentes deverão ser evitados por meios apropriados, tais como, uma cavilha ou parafuso de fixação, que garantam a localização única dos operadores manuais ou acionados e dos conjuntos de extensão da haste.

6.13.2. Vedação

As conexões externas serão vedadas, por exemplo, com gaxetas ou anéis “O-ring”, para evitar que contaminantes externos adentrem o mecanismo.

6.13.3. Proteção contra sobrepressão

Os operadores e conjuntos de extensão da haste serão fornecidos com recurso para evitar que se forme pressão no mecanismo, resultante de vazamento da vedação do castelo ou da haste.

6.14. Injeção de composto selante

A injeção de composto selante na haste e/ou sede deverá ser fornecida mediante especificação.

6.15. Alças de levantamento

As válvulas de dimensão DN 200 (NPS 8) e acima deverão ser providas de alças de levantamento.

6.16. Atuadores

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 40

Page 47: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Os atuadores podem ser acionados por meios elétricos, hidráulicos ou pneumáticos.

A interface entre os atuadores e o castelo da válvula ou conjuntos de extensão da haste, deverá ser estabelecida de forma a evitar desalinhamento ou montagem inadequada dos componentes.

A interface entre os atuadores e o castelo da válvula ou conjuntos de extensão da haste deverá ser vedada com gaxetas ou anéis “O-rings”, para evitar a penetração de contaminantes externos no conjunto.

Deverão ser providos recursos para evitar acúmulo de pressão no atuador, proveniente de vazamento na vedação da tampa ou da haste.

A potência do atuador não deverá exceder a capacidade máxima de carga do conjunto de acionamento da válvula.

NOTA: As interfaces típicas válvula-atuador são fornecidas na ISO 5211.

6.17. Conjuntos de acionamento

6.17.1. Impulso ou torque de projeto

O impulso ou torque de projeto para todos os cálculos do conjunto de acionamento deve ser, pelo menos, duas vezes o impulso ou torque de arranque.

NOTA: Este fator de segurança serve para permitir o aumento do impulso ou torque em operação devido ao ciclagem infreqüente, operação a baixa temperatura e efeito adverso de detritos.

6.17.2. Tensão permissível

A tensão de resistência à tração nos componentes do conjunto de acionamento, inclusive extensões da haste, não deverá exceder 67% do SMYS ao transmitir o impulso ou torque de projeto. As tensões de cisalhamento, torção e apoio não deverão exceder os limites especificados no Código ASME , Seção VIII, Divisão 2, Parte AD-132.

O fator de rendimento à resistência de 0,75 deverá ser usado para filetes de solda.

6.17.3. Deformações permissíveis

Para as válvulas de esfera, a deformação torsional total do conjunto de acionamento estendido ao transmitir o torque de projeto não deverá exceder o ângulo do contato de sobreposição entre a sede e o obturador.

As deformações do conjunto de acionamento estendido não poderão evitar que o obturador atinja a posição totalmente fechada.

6.18. Retenção da haste

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 41

Page 48: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

As válvulas serão projetadas com um dispositivo anti-rompimento da haste, para evitar a ejeção da mesma pela pressão interna quando o engaxetamento e/ou retentor da haste for removido.

6.19. Segurança contra incêndio

Se especificado pelo comprador, deverá ser fornecido o certificado de resistência contra fogo, de acordo com a Cláusula A.5.

6.20. Dispositivo anti-estático

Se especificado pelo comprador, as válvulas deverão ser fornecidas com um dispositivo anti-estático e testadas de acordo com a Cláusula C.5.

6.21. Documentos de projeto

O projeto será documentado de forma recuperável e reproduzível.

6.22. Análise documental do projeto

A documentação do projeto deverá ser analisada e verificada por pessoal competente, excluída a pessoa que realizou o projeto original.

7. Materiais

7.1. Especificação de materiais

Os materiais deverão ser encomendados de acordo com as especificações documentadas.

As especificações das partes metálicas deverão estipular, no mínimo, os requisitos para:

- propriedades químicas;

- tratamento térmico;

- propriedades mecânicas;

- testes;

- certificação.

As partes metálicas contendo pressão, exceto hastes e gaxetas, deverão ser fabricadas dos materiais listados na ASME B16.34 ou, por acordo, de padrão equivalente.

7.2. Compatibilidade em serviço

Todas as partes úmidas do processo, metálicas e não metálicas, e lubrificantes, deverão ser adequados para os fluidos de comissionamento e serviço especificados pelo comprador.

As partes não-metálicas de válvulas destinadas a serviço com gás de hidrocarboneto a pressões de PN100 (Classe 600) ou superior deverão ser resistentes a descompressão explosiva.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 42

Page 49: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

7.3. Partes forjadas

As partes forjadas sujeitas a pressão serão forjadas próximo das dimensões e formato acabados.

7.4. Extremidades de solda

A composição química das extremidades de solda do aço carbono deverá atender aos seguintes requisitos:

a) O teor de carbono não deve exceder 0,23% em massa na análise do cadinho (corrida) ou 0,25% em massa na análise de produto (ensaio).

b) O teor máximo de enxofre e fósforo não deverá exceder 0,035% em massa.

c) O carbono equivalente (CE) não deverá exceder 0,43 na análise do cadinho (corrida) ou 0,45 na análise do produto (ensaio). O CE deverá ser calculado de acordo com a seguinte fórmula:

CE = %C + (%Mn/6) + (%Cr + %Mo + %V)/5 + (%Ni +%Cu)/15

A composição química dos materiais de aço inoxidável austenítico para as extremidades de solda deverá atender aos seguintes requisitos:

a) O teor de carbono não deverá exceder 0,03% em massa, exceto sob as condições definidas nos itens b e c abaixo.

b) Um teor de carbono de até 0,08% em massa é permissível, desde que o material seja estabilizado com nióbio e o teor de nióbio seja de pelo menos 10 vezes o teor de carbono em massa.

c) Para materiais em aço estabilizados com nióbio ou tântalo, a massa combinada de nióbio e tântalo deverá ser de pelo menos oito vezes a massa do carbono.

Os requisitos químicos das extremidades de solda fabricadas de outros materiais serão estabelecidos por acordo.

7.5. Requisitos para ensaio de dureza

Todos os materiais em aço de baixa liga e aço carbono para as partes sujeitas a pressão nas válvulas com uma temperatura de projeto especificada abaixo de –29o.C (-20o.F), deverão ser testados quanto a impacto, através da técnica de Charpy (entalhe V), de acordo com a ISO 148 ou ASTM A 370.

NOTA: Os padrões/códigos de projeto ou requisitos locais poderão exigir ensaio de impacto para temperaturas de projeto mínimas superiores a –29o.C (-20o.F).

Pelo menos um teste de impacto, consistindo de um conjunto de três corpos de prova, deverá ser realizado em uma barra de teste representativa de cada corrida do material na condição final de tratamento térmico executado.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 43

Page 50: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Os corpos de prova serão cortados a partir de um bloco separado ou anexado, extraído da mesma corrida, reduzido por forjamento onde aplicável, e tratado térmicamente na mesma batelada de tratamento térmico, incluindo alívio de tensão, dos mesmos materiais do produto, exceto que:

- as partes contendo pressão, que tenham sido submetidas a alívio de tensão a valores dentro ou abaixo de uma temperatura prévia de alívio de tensão ou revenido, não necessitam ser re-testadas.

- não é necessário re-teste após alívio de tensão, caso a dureza do material aferida antes do alívio de tensão seja de três vezes a dureza requerida.

O ensaio de dureza poderá ser realizado durante a qualificação do procedimento de fabricação da válvula, contanto que o material para ensaio seja tratado térmicamente usando-se o mesmo equipamento utilizado durante a produção da válvula.

A temperatura do teste de impacto deverá ser conforme definido nas especificações de material aplicáveis e na norma/código do projeto da tubulação.

Excetuando-se materiais de fixação (parafusos, etc), os resultados do teste de impacto para corpos de prova de tamanho integral deverão atender aos requisitos da Tabela 8. Para materiais de fixação, os resultados do teste de impacto deverão atender aos requisitos da ASTM A320.

Tabela 8 – Requisitos de impacto Charpy entalhe -V[corpos de prova de tamanho integral]

Limite mínimo de resistência à tração especificado (MPa)

Média dos três corpos de prova

Mínimo para corpo de prova único

586 20 16587 – 688 27 20 689 34 25

7.6. Parafusamento

O parafusamento deverá ser adequado ao serviço e classe de pressão da válvula especificados.

O material de parafusamento com resistência mecânica acima de ASTM A 193 Grau B7 ou resistência excedendo HRC22, não deverá ser usado para aplicações em válvulas onde possa ocorrer fragilização por hidrogênio, salvo acordado em contrário. Por exemplo, a fragilização por hidrogênio pode ocorrer em tubos enterrados com proteção catódica.

7.7. Serviço com Gases Ácidos (“sour service”)

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 44

Page 51: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Os materiais para partes que contêm e controlam pressão, e materiais para parafusamento, deverão atender aos requisitos da norma NACE MR 0175, se especificados para serviço com gases ácidos.

8. Soldagem

8.1. Qualificações

A soldagem, incluindo solda de reparo, de partes que contêm e controlam pressão, deverá ser realizada de acordo com os procedimentos qualificados pela ASME - Seção IX ou EN 288-3 e com os itens 8.2 e 8.3 desta Norma. Os soldadores e operadores de solda deverão ser qualificados em conformidade com a ASME – Seção IX ou EN 287-1.

NOTA: O comprador, códigos/normas de projeto de tubos, especificações de material e requisitos locais poderão estabelecer requisitos adicionais.

Os resultados de todos os testes de qualificação devem ser documentados em um registro de qualificação de procedimento (PQR – Procedure Qualification Record).

O tratamento térmico pós-soldagem (PWHT – Post-Weld Heat Treatment) deverá ser realizado de acordo com a correspondente especificação do material.

NOTA: Algumas normas de soldagem de tubos, tais como BS 4515, poderão ter requisitos mais rigorosos para as variáveis de solda essenciais. Anéis de teste de solda total poderão ser requeridos, na mesma condição do tratamento térmico da válvula acabada, para a qualificação do processo de solda.

8.2. Teste de impacto

O teste de impacto será realizado para a qualificação de procedimentos de solda em válvulas com uma temperatura de projeto abaixo de –29o.C (-20o.F).

NOTA: O código do projeto e/ou requisitos locais poderão exigir teste de impacto a temperaturas de projeto mínimas acima de –29o.C.

Um conjunto de três corpos de prova para o teste de impacto será extraído do metal de solda (WM – Weld Metal) no local indicado na Figura 12. Os corpos de prova deverão ser orientados com o entalhe perpendicular à superfície do material.

Um conjunto de três corpos de prova para o teste de impacto será extraído da zona térmicamente afetada (ZTA) no local indicado na Figura 13. O entalhe deverá ser colocado no sentido perpendicular à superfície do material em um ponto resultante da quantidade máxima de material da ZTA localizado na ruptura resultante.

Os ensaios da ZTA serão realizados para cada um dos materiais ligados quando os materiais de base sendo ligados forem de um número P e/ou nº de grupo diferente de acordo com a ASME – Seção IX, ou quando um ou ambos os materiais de base sendo ligados não estiverem indicados no grupo nº-P.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 45

Page 52: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

O teste de impacto será realizado de acordo com a ISO 148 ou ASTM A 370, através da técnica Charpy entalhe-V. Os corpos de prova serão submetidos a ataque com reagente químico para determinar a localização do entalhe.

A temperatura do teste de impacto para soldas e ZTAs deverá ser igual ou inferior aos valores mínimos de projeto especificados para a válvula.

Os resultados do teste de impacto para corpos de prova de tamanho integral deverão atender aos requisitos da Tabela 8.

8.3. Teste de Dureza

O teste de dureza será realizado para a qualificação de procedimentos de solda em partes que contenham pressão e controlem pressão em válvulas, com a finalidade de atender à norma NACE MR 0175.

O teste de dureza deverá ser executado no metal-base, no metal de solda e na ZTA, conforme indicado na Figura 14, utilizando-se os métodos Rockwell HRC ou Vickers HV10.

Figura 12 – Localização do corpo de prova do metal de solda – Charpy (entalhe V)

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 46

Legenda1. Metal de solda2. ZTA3. Metal-base

Page 53: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Figura 13 – Localização do corpo de prova da zona térmicamente afetada (ZTA)Método Charpy (entalhe V)

Figura 14 – Localização do corpo de prova para teste de dureza

9. Controle da qualidade

9.1. Geral

Esta cláusula especifica os requisitos de controle da qualidade para a fabricação de válvulas. O comprador deverá indicar quais requisitos complementares do Anexo B, específicos, relativos aos ensaios não destrutivos (END), deverão ser atendidos.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 47

Legenda1. Metal de solda2. ZTA3. Metal-base

Legenda1. Metal de solda2. ZTA3. Metal-base

Page 54: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

9.2. Equipamentos de medição e testes

9.2.1. Geral

O equipamento utilizado para inspecionar, testar ou examinar material ou equipamento deverá ser identificado, controlado e calibrado em intervalos especificados nas instruções aos fabricantes.

9.2.2. Equipamento de medição dimensional

O equipamento destinado à medição de dimensões deverá ser controlado e calibrado de acordo com os métodos especificados nos procedimentos documentados.

9.2.3. Dispositivos de medição de pressão

9.2.3.1. Tipo e precisão

Os dispositivos de medição de pressão de teste deverão ser tanto aferidores de pressão como transdutores de pressão, que são precisos dentro dos limites 2,0% da leitura da escala total.

9.2.3.2. Faixa de aferição

As medições de pressão deverão ser realizadas entre 25% e 75% da faixa de pressão total do dispositivo de medição.

9.2.3.3. Procedimento de calibração

Os dispositivos de medição de pressão deverão ser periodicamente recalibrados com um dispositivo de medição mestre ou um aparelho de teste a peso morto a 25%, 50%, 75% e 100% da escala de pressão total.

9.2.4. Aparelhos de medição de temperatura

Os dispositivos para medir temperatura, se necessários, deverão ser capazes de indicar e registrar as flutuações de temperatura de 3o.C (5o.F).

9.3. Qualificação do pessoal de inspeção e testes

9.3.1. Pessoal para ensaio não destrutivo

O pessoal para ensaios não destrutivos (NDE – Non-destructive examination) deverá ser qualificado de acordo com os requisitos especificados na ASNT SNT-TC-1A ou EN 473, Nível II pelo menos.

O pessoal que realiza exames visuais deverá passar por um exame de vista anual, de acordo com a ASNT SNT-TC-1A ou EN 473 dentro dos doze meses anteriores.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 48

Page 55: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

9.3.2. Inspetores de solda

O pessoal que realiza inspeção visual de operações de solda e soldas terminadas deverá ser qualificado e certificado de acordo com os requisitos da AWS QC1 ou equivalente, ou por um programa de treinamento do fabricante devidamente documentado.

9.4. Ensaio não destrutivo de solda de reparo

Após a remoção do defeito, a área escavada deverá ser examinada pelo método de partícula magnética (MT – magnetic particle method) ou líquido penetrante (PT – liquid penetrant method) antes de iniciar a solda de reparo.

As soldas de reparo nas partes que contêm pressão serão examinadas usando-se os métodos de partícula magnética ou líquido penetrante. Os critérios de aceitação serão especificados nos procedimentos documentados.

Os requisitos complementares do END mostrados no Anexo B, se especificados pelo comprador, também deverão ser aplicados à solda de reparo.

10. Ensaio de pressão

10.1. Geral

Toda válvula deverá ser testada de acordo com esta cláusula antes do embarque. O comprador deverá especificar quais ensaios complementares específicos listados no Anexo C deverão ser realizados, junto com a freqüência dos testes.

Os testes deverão ser realizados na seqüência indicada nesta cláusula para especificar os requisitos de teste. O teste de pressão da carcaça deverá ser realizado antes da pintura das válvulas.

Os fluidos para teste deverão incluir água fresca contendo um inibidor de corrosão e, por acordo, um anticongelante. O teor de cloreto da água de teste para válvulas com castelo / corpo em aço inoxidável austenítico e ferrítico-austenítico (duplex) não deverá exceder 30 g/g (30 ppm).

As válvulas deverão ser testadas com as superfícies de assentamento e vedação isentos de selante, exceto onde o selante for o meio de vedação primário.

Os ensaios especificados com meia abertura da válvula também podem ser realizados com a válvula totalmente aberta, contanto que a cavidade do corpo seja simultaneamente preenchida e pressurizada através de uma conexão na cavidade.

Os métodos para monitorar pressões e/ou vazamento também deverão ser adequados quando as conexões do corpo da válvula não estiverem disponíveis para monitoramento direto.

Deverá ser permitido um período de estabilização suficiente para todos os testes de pressão.

O ensaio de pressão deverá ser realizado de acordo com os procedimentos documentados.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 49

Page 56: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

10.2. Teste da luva de assento da haste

Salvo acordado em contrário, este teste deverá ser realizado antes do teste do corpo.

Se a válvula tiver a característica de haste com luva de assento, o ensaio deve começar com o assento livre. O engaxetamento ou vedação auto-energizada deverá ser removido, a menos que um orifício para teste seja provido para este ensaio.

As válvulas deverão ser enchidas com as extremidades fechadas e o obturador na posição parcialmente aberta até que o vazamento do fluido de teste na haste seja observado. A luva do assento deverá então ser fechada e aplicada uma pressão mínima de 1,1 vezes a classe de pressão determinada de acordo com o item 6.1 para o material a 38o C (100o.F) com a duração especificada na Tabela 9.

A verificação de vazamento deverá ser feita através de um orifício de acesso para teste, ou por observação do vazamento em volta do engaxetamento afrouxado.

Nenhum vazamento visível é permitido neste teste de pressão.

Tabela 9 – Duração mínima dos testes da luva de assento da haste

Dimensão da VálvulaDuração do ensaio

(minutos)DN(mm)

NPS(pol.)

100 4 2

150 6 5

10.3. Teste hidrostático da carcaça

O teste hidrostático do corpo deverá ser realizado na válvula totalmente montada, antes da pintura.

As válvulas deverão estar fechadas e o obturador colocado na posição parcialmente aberta durante o teste. Se especificado pelo comprador, o método de fechamento das extremidades deverá permitir que a força de pressão total que atua nas partes vazias da extremidade seja transmitida ao corpo da válvula. As válvulas de alívio externas, onde existentes, deverão ser removidas e suas conexões tampadas.

A pressão de teste deverá ser de 1,5 ou mais vezes a classe de pressão determinada de acordo com o item 6.1 para material a 38o C (100o.F). A duração não deverá ser inferior à especificada na Tabela 10.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 50

Page 57: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 10 – Duração mínima dos testes hidrostáticos da carcaça

Dimensão da válvulaDuração do teste

(minutos)DN(mm)

NPS(pol.)

15 – 100 ½ - 4 2150 – 250 6 – 10 5300 – 450 12 – 18 15 500 20 30

Nenhum vazamento visível é permitido durante o teste hidrostático da carcaça.

Após o teste hidrostático, as válvulas de alívio externas deverão ser (re)conectadas à válvula. A conexão ao corpo da válvula será testada a 95% da pressão estabelecida da válvula de alívio por 2 minutos para dimensões de válvula até e inclusive DN 100 (NPS 4) e 5 minutos para dimensões de válvula DN 150 (NPS 6) e superior. A conexão da válvula de alívio deverá estar sem vazamento visível durante este período.

Se fornecido, a válvula de alívio externa deverá ser colocada para aliviar a uma pressão especificada e testada. A pressão estabelecida das válvulas de alívio deverá estar entre 1,1 e 1,33 vezes a classificação de pressão da válvula determinada de acordo com o item 6.1 para material a 38o C (100o.F).

10.4. Teste hidrostático da sede

10.4.1. Teste alternativo

O teste da sede com gás a alta pressão, de acordo com a cláusula C.4, pode ser realizado em lugar do teste hidrostático, conforme descrito abaixo.

10.4.2. Preparação

Os lubrificantes deverão ser removidos das superfícies de vedação das sedes e obturador exceto, por mútuo acordo, para lubrificantes de montagem de superfícies de contato metal-metal.

10.4.3. Pressão de teste e duração

A pressão de teste para todos os ensaios da sede não deverá ser inferior a 1,1 vezes a classe de pressão determinada de acordo com o item 6.1 para material a 38o.C (100o.F). A duração do teste deverá estar de acordo com a Tabela 11.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 51

Page 58: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 11 – Duração mínima dos testes da sede

Dimensão da válvulaDuração do teste

(minutos)DN(mm)

NPS(pol.)

15 – 100 ½ - 4 2 150 6 5

10.4.4. Critérios de aceitação

O vazamento para válvulas com sede macia e válvulas macho lubrificadas não deve exceder a ISO 5208 – Classe A (nenhum vazamento visível). Para válvulas com sede de metal, o índice de vazamento não deverá exceder a ISO 5208 – Classe D, exceto que o índice de vazamento durante o teste da sede em 10.4.5.5.2. não deverá exceder a duas vezes a ISO 5208 – Classe D, salvo de outra forma especificado. Os procedimentos de teste para vários tipos de válvula de bloqueio são mencionados em 10.4.5.

10.4.5. Procedimentos de teste para válvulas de bloqueio

10.4.5.1. Unidirecional

Na posição semi-aberta, a válvula e sua cavidade deverão ser totalmente enchidas com fluido de teste. A válvula deverá então ser fechada, e a pressão de teste aplicada à extremidade apropriada da válvula.

O vazamento de cada sede deverá ser acompanhado através da conexão de dreno ou respiro da cavidade do corpo. Para válvulas sem uma conexão na cavidade do corpo, o vazamento deverá ser monitorado de cada sede na respectiva extremidade a jusante da válvula (a extremidade da válvula a jusante do fluido de teste pressurizado).

10.4.5.2. Bidirecional

Na posição semi-aberta, a válvula e sua cavidade deverão ser completamente enchidas com o fluido de teste. A válvula deverá então ser fechada e a pressão de teste sucessivamente aplicada a ambas as extremidades da válvula.

O vazamento da sede deverá ser monitorado em cada sede através da conexão de dreno ou respiro da cavidade do corpo da válvula. Para válvulas sem uma conexão de dreno ou respiro da cavidade, o vazamento da sede deverá ser observado a partir da respectiva extremidade a jusante da válvula.

10.4.5.3. Sede dupla, ambas as sedes bidirecionais

Cada sede deverá ser testado em ambas as direções.

As válvulas de alívio da cavidade, se conectadas, deverão ser removidas. A válvula e a cavidade deverão ser enchidas com fluido de teste, com a válvula semi-aberta, até que o fluido transborde pela conexão de alívio da cavidade.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 52

Page 59: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Para testar o vazamento da sede na direção da cavidade, a válvula deverá estar fechada. A pressão de teste deverá ser aplicada sucessivamente a cada extremidade de válvula para testar cada sede separadamente do lado a montante. O vazamento deverá ser monitorado pela conexão de alívio de pressão da cavidade da válvula.

A seguir, cada sede deverá ser testada como uma sede a jusante. Ambas as extremidades da válvula deverão ser drenadas e a cavidade da válvula enchida com o fluido de teste. A pressão será então aplicada ao mesmo tempo em que é monitorado o vazamento através de cada sede em ambas as extremidades da válvula.

10.4.5.4. Sede dupla, uma unidirecional e uma bidirecional

10.4.5.4.1. Sede unidirecional

Na posição semi-aberta, a válvula e a cavidade de teste deverão estar completamente cheias com o fluido de ensaio até que o mesmo transborde pela conexão de respiro da cavidade. A válvula deverá então ser fechada e a válvula de respiro do fechamento de teste será aberta para permitir que o fluido transborde, ou o fechamento de teste na extremidade a jusante da válvula será removido. A pressão de teste será então aplicada na extremidade a montante (extremidade de sede unidirecional), e o vazamento monitorado pela conexão da cavidade. Se o vazamento também estiver ocorrendo pela sede a jusante, o vazamento da sede a montante deverá ser considerado como a soma do vazamento medido pela cavidade e conexões a jusante.

10.4.5.4.2. Sede bidirecional

O teste descrito em 10.4.5.4.1. deverá ser repetido para testar a sede bidirecional em seu sentido de vedação a montante.

Para testar a sede bidirecional em seu sentido de vedação a jusante, ambas as extremidades da válvula deverão estar esvaziadas. Com a válvula semi-aberta, a mesma deverá ser totalmente enchida com fluido de teste e pressurizada à pressão de teste. A válvula deverá então ser aberta e o fluido de teste esgotado por uma conexão no fechamento de teste conectado à extremidade da válvula na ponta da sede bidirecional (isto é, a jusante da sede bidirecional). A pressão de teste deverá ser mantida na conexão da cavidade, ao mesmo tempo em que ocorre a verificação do vazamento da sede bidirecional na conexão de transbordamento do fechamento de teste a jusante.

10.4.5.5. Válvulas duplas de purga e bloqueio

10.4.5.5.1. Teste da sede de bloco único

Na posição semi-aberta, a válvula e sua cavidade deverão ser totalmente enchidas com o fluido de teste. A válvula será então fechada e a válvula de respiro do corpo será aberta para permitir o transbordamento do excesso de fluído pela conexão de teste da cavidade da válvula. A pressão de teste será a seguir aplicada a uma extremidade da válvula e a pressão liberada na outra extremidade. Este teste deverá ser repetido para a outra extremidade da válvula.

A estanqueidade da sede deverá ser acompanhada durante cada teste via transbordamento pela conexão da cavidade da válvula.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 53

Page 60: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

10.4.5.5.2. Teste da sede de bloco duplo

Na posição semi-aberta, a válvula e sua cavidade deverão ser completamente enchidas com o fluido de teste. A válvula será então fechada e a válvula de respiro do corpo deverá permitir o transbordamento do excesso de fluído pela conexão de teste da cavidade da válvula. A pressão de teste será então aplicada simultaneamente a partir de ambas as extremidades da válvula.

A estanqueidade da sede deverá ser monitorada através da conexão da cavidade da válvula.

Os testes previstos em 10.4.5.5. poderão ser realizados em qualquer ordem pelo fabricante.

10.4.5.6. Válvulas de retenção

A pressão deverá ser aplicada na direção do bloqueio de fluxo requerido.

10.4.5.7. Instalação de conexões do corpo após o teste

As partes que contêm pressão, tais como tampões de dreno ou respiro e válvulas de alívio da cavidade, deverão ser conectadas quando da conclusão do teste, de acordo com os procedimentos documentados.

10.5. Drenagem

As válvulas deverão ser drenadas dos fluidos de teste e, onde aplicável, lubrificadas antes do embarque.

11. Marcação

11.1. Requisitos

As válvulas deverão ser marcadas de acordo com a Tabela 12.

Nas válvulas cujo tamanho ou forma limite as marcações do corpo, estas deverão ser omitidas na seguinte ordem:

- tamanho;

- classificação;

- material;

- nome do fabricante ou marca comercial.

A placa de identificação e o número de série podem ser omitidos para válvulas menores do que DN 50 (NPS 2). O comprador poderá especificar os requisitos para marcação dos componentes da válvula.

Para válvulas com uma sede unidirecional e uma sede bidirecional apenas, as orientações de ambas as sedes deverão ser especificadas em uma placa de identificação separada, como

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 54

Page 61: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ilustrado na Figura 15. Nesta mesma figura, um símbolo indica a sede bidirecional e outro símbolo indica a sede unidirecional.

Figura 15 – Placa de identificação típica para válvula com uma sede unidirecional e uma sede bidirecional

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 55

Page 62: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Tabela 12 – Marcação de Válvulas

Marcação Aplicação1. Nome do fabricante ou marca comercial.................................... No corpo e na placa de

identificação.2. Classe de pressão......................................................................... No corpo e na placa de

identificação.3. Classificação de pressão/temperatura: .......................................

a) Pressão operacional máxima à temperatura operacional máxima

b) Pressão operacional máxima à temperatura operacional mínima

Na placa de identificação

4. Dimensão face-a-face / extremidade-a-extremidade (6.3).......... Na placa de identificação5. Designação do material do corpo:

Símbolo do material, por exemplo, AISI, ASME, ASTM ou ISO...............................................................................................NOTA: Quando o corpo for fabricado de mais de um tipo de aço, o material da conexão da extremidade tem predominância.

No corpo e na placa de identificação. Identificação da fornada (por exemplo, número de fundição ou corrida) na placa de identificação somente.

6. Designação do material do castelo / tampa:Símbolo do material, por exemplo, AISI, ASME, ASTM, ISO. No castelo / tampa [incluindo

identificação da fornada (por exemplo, número de corrida)]

7. Identificação dos internos:Símbolos indicando material da haste e faces de vedação dos membros de fechamento, se diferente daquele do corpoNOTA: MSS SP-25 orienta a marcação

Na placa de identificação

8. Tamanho nominal da válvula .....................................................

a) Válvulas de abertura plena: tamanho nominal da válvula.................................................................................

b) Válvulas de abertura reduzida: deverão ser marcadas como especificado em 6.2..................................................

No corpo e na placa de identificação ou ambos (onde praticável)

No corpo e na placa de identificação ou ambos (onde praticável)

No corpo e na placa de identificação ou ambos (onde praticável)

9. Número de ranhura da junta de anel...................................... Na extremidade do flange da válvula

10. SMYS e espessura mínima da parede......................................... Nas extremidades biseladas para solda do corpo

11. Sentido do fluxo (para válvulas de retenção somente)............... No corpo das válvulas unidirecionais somente

12. Sentido da vedação da sede.................................................... Placa de identificação separada no corpo da válvula

13. Número de série único........................................................ No corpo da válvula e na placa de identificação

14. Data de fabricação (mês e ano)................................................... Na placa de identificação15. ISO 14313.................................................................................... Na placa de identificação

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 56

Page 63: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

11.2. Exemplo de marcação

A fim de ilustrar os requisitos para marcação especificados nesta Norma Internacional, uma válvula de gaveta em aço carbono de 200 mm com flanges de extremidade de junta de anel, uma dimensão face-a-face de 664 mm, uma classe de pressão operacional máxima de 100 bar, acabamento em aço cromo 13% e fabricada em setembro de 1999, deveriam ser marcados como a seguir:

No corpoABCO (Item 1: nome do fabricante)PN 100 (Item 2: classe de pressão)WCC (Item 5: material do corpo)DN 200 (Item 6: dimensão nominal da válvula)

NOTA: Também pode ser marcada na placa de identificação ou no corpo e na placa de identificação.

R49 (Item 9: identificação da junta de anel na extremidade do flange)12345 (Item 13: número de série)

No castelo/tampa12345 (Item 6: material do castelo / tampa e identificação da fornada)

Na placa de identificaçãoABCO (Item 1: fabricante)PN 100 (Item 2: classe de pressão)100 a –29o.C (Item 3: pressão operacional máxima à temperatura operacional

mínima90 a 121o.C pressão operacional máxima à temperatura operacional

máxima.WCC (Item 5: material do corpo)Haste CR13 (Item 7: identificação dos internos)Disco CR13Sede CR13ouCR13 CR13 CR13ouCR13CR13CR13

DN 200 (Item 8: dimensão nominal da válvula para válvula de abertura plena)

ouDN 200 x 150 (Item 8: dimensão nominal da válvula para válvula de orifício

reduzido)ouDN 200R (Item 8: dimensão nominal da válvula para válvula de orifício

reduzido)12345 (Item 13: número de série)9-99 ou 9/99 (Item 14: data de fabricação)ISO 14313 (Item 15: número desta Norma Internacional)

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 57

Page 64: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

12. Armazenagem e embarque

12.1. Pintura

Todas as válvulas não resistentes à corrosão deverão receber uma camada de fundo e/ou serem pintadas externamente de acordo com os padrões do fabricante, a menos que acordado de outra forma, antes do embarque. As válvulas de aço inoxidável não deverão ser pintadas, salvo acordado em contrário. As faces de flanges, extremidades biseladas para solda e hastes expostas, não deverão ser pintadas.

12.2. Proteção anti-corrosiva

Antes do embarque, as partes e equipamentos que possuam superfície em metal nu deverão ser protegidas com um produto anti-corrosivo, que garanta proteção a temperaturas de até 50o.C (122o.F).

12.3. Aberturas

As extremidades de solda e flangeadas da válvula deverão estar isoladas para proteger as superfícies de gaxeta, biséis e internos durante o transporte e armazenagem. As tampas de proteção deverão ser de madeira, fibra, plástico ou metal, e serão firmemente presas às extremidades da válvula por parafusamento, fitas metálicas, grampos de aço ou dispositivos de travamento por fricção. O formato das tampas deverá evitar que as válvulas sejam instaladas sem que as tampas tenham sido removidas.

As válvulas tipo macho, esfera, e gaveta de conduto passante de atuação reversa, deverão ser embarcadas na posição totalmente aberta, a menos que dotadas de um atuador tipo “deixar de fechar”.

As válvulas de gaveta de bloco deverão ser embarcadas com a gaveta na posição totalmente fechada.

As válvulas de retenção serão embarcadas com o disco apoiado ou preso durante o transporte.

As válvulas fornecidas com extensões de haste sem um mecanismo operacional deverão ter o espaço anular fechado, e a extensão da haste presa contra a carcaça externa.

13. Documentação

A documentação de válvulas deverá incluir:

- documentos de projeto;

- especificação do procedimento de solda - EPS

- registro de qualificação do procedimento de solda - RQPS

- registro de qualificação do soldador - RQS

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 58

Page 65: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

- registros de qualificação do pessoal de END;

- registros de calibração de equipamentos de teste;

- para válvulas DN 50 (NPS 2) e maiores:

- certificados de identificação de fornada para castelo/tampa(s) do corpo e conector(es) de extremidade rastreável(eis) ao número de série único da válvula;

- número de série para rastreamento da lista de materiais da válvula;

- resultados do teste de pressão.

A documentação deverá ser fornecida pelo fabricante, em formulário legível, recuperável e reproduzível, e sem danos.

A documentação requerida por esta Norma Internacional deverá ser mantida pelo fabricante por pelo menos cinco anos a partir da data de fabricação.

O comprador deverá especificar, no Anexo D, quais requisitos suplementares específicos de documentação serão aplicáveis.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 59

Page 66: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ANEXO A(informativo)

Diretrizes de Compra

A.1. Geral

Este anexo fornece orientações ao comprador na seleção do tipo de válvula e estabelecimento de requisitos específicos para encomenda de válvulas.

A.2. Teste de campo

As pressões durante o teste de válvulas instaladas não deverão exceder à classe de pressão da válvula em mais de 50% quando ela for testada na posição parcialmente aberta, ou em mais de 10% da classe de pressão quando na posição fechada.

NOTA: A pressão máxima de teste para válvulas dotadas de alívio de pressão externo pode ser menor (ver 6.8).

A.3. Alívio de pressão

Determinados projetos de válvula reterão a pressão na cavidade do corpo, quando a válvula estiver na posição totalmente aberta e/ou fechada. Pressões internas elevadas poderão resultar na expansão térmica do fluido retido nestas áreas confinadas. Assim, se as válvulas não forem projetadas com recurso de auto-alívio, elas deverão ser dotadas de conexões de alívio de pressão no corpo, de acordo com o item 6.8 desta Norma.

A.4. Limpeza da linha (“pigging”)

O comprador deverá analisar o projeto da válvula quanto à compatibilidade com operações de limpeza da linha, ao encomendar válvulas para uso em tubulações que requeiram limpeza.

As válvulas de orifício reduzido ou venturi podem não ser adequadas para operações de limpeza de linha.

A válvula cujo membro de acionamento ou o obturador obstrua o orifício na posição que não totalmente aberta (por exemplo, válvula de retenção de chapa dupla), não é passível de limpeza da linha.

A.5. Teste contra fogo

O projeto de válvulas à prova de fogo deverá ser qualificado através de teste anti-fogo de acordo com a ISO 10497. Os projetos de resistência ao fogo já qualificados conforme BS 6755 Parte 2, API Espec. 6FA, API Espc. 6FC, API Espec. 6FD ou API Norma 607, 3a. edição, também são aceitáveis.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 60

Page 67: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

A.6. Teste adicional

O comprador deverá especificar quaisquer requisitos adicionais de teste não compreendidos nesta Norma.

A.7. Folha de dados de válvula

A folha de dados incluída neste anexo pode ser usada para auxiliar na especificação de válvulas para fins de encomenda.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 61

Page 68: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Folha de dados de válvulaEspecificação requeridaLocalização da válvula e funçãoTamanho nominal da válvulaPressão máxima de operaçãoPressão de teste de campo máxima (ver cláus. A.2)Classe de pressão da válvulaTemperatura máxima de serviço Temperatura mínima de serviço Serviço de líquido ou gásComposição do meio de vazãoRequisitos de vazão especiais: descarga, sólidos, “pigs”, etc.

VálvulaTipo de Válvula: Gaveta Macho Esfera RetençãoTipo de projetoAbertura plena requerida? Orifício mínimo

Conexões da extremidadeTubo a montante: OD ID MaterialExtremidade flangeada? Sim Não

Face plana com ressalto ou junta de anel?Se junta de anel, face lisa ou com ressalto?Dimensão e classe de pressão, conf. ASME B16.5 ou MSS SP-44 ou ASME B16.47, Série AVedação do anel ou outro tipo de vedação e dimensãoNota: As vedações não são fornecidas como parte da válvula

Extremidade para solda? Sim NãoAnexar especificações para configuração com extremidade para solda.

Flanges especiais ou juntas mecânicas?Tubo a jusante: OD ID MaterialExtremidade flangeada? Sim Não

Face plana com ressalto ou junta de anel?Se junta de anel, face lisa ou com ressalto?Dimensão e classe de pressão, conf. ASME B16.5 ou MSS SP-44 ou ASME B16.47, Série AVedação do anel ou outro tipo de vedação e dimensãoNota: As vedações não são fornecidas como parte da válvula

Extremidade para solda? Sim NãoAnexar especificações para configuração com extremidade de solda.

Flanges especiais ou juntas mecânicas?Comprimento: Algum requisito especial para dimensões extremidade-a-extremidade ou face-a-face?

Operação da válvulaNecessário caixa de engrenagem com volante? Se afirmativo, fornecer detalhes:Para volante em eixo horizontal, fornecer a distância da linha central da abertura da válvula até o volante: rrmOu, para volante em eixo vertical, fornecer a distância da linha central da abertura da válvula até o centro do aro do volante: mmNota: Para válvulas do tipo macho com chaves soltas, estas devem ser encomendadas separadamente.Chave é necessária?Dispositivo de travamento é necessário? Tipo:

Suporte da válvulaVigas de apoio ou pés são necessários?

Outros requisitosRequisitos complementares (ver Anexos B e C)Projeto de teste contra fogo? Sim NãoNACE MR 0175? Sim NãoAlívio de pressão: se forem necessários dispositivos de alívio de pressão, há requisitos especiais para estes dispositivos?Conexões de dreno: alguma exigência?Conexões de derivação: alguma exigência?Documentação complementar necessária? (Ver Anexo D)Processos/testes testemunhados por terceiros ?Pintura ou revestimento necessários?

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 62

Page 69: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ANEXO B(normativo)

Requisitos Complementares para Ensaios Não Destrutivos

B.1. Geral

Este anexo especifica os requisitos complementares para Ensaios Não Destrutivos (END) no exame de válvulas, que deverão ser realizados pelo fabricante, se especificado pelo comprador.

B.2. Exame radiográfico de fundidos em 100% das áreas críticas de acordo com ASME B16.34.

O exame será realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 22. A sensitividade, conforme indicado nos penetrômetros de fio, deverá ser de 1,5% ou melhor.

A aceitação deverá obedecer a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 7. O tipo e nível de severidade para aceitação das extremidades de solda deverão atender ao especificado pelo comprador.

B.3. Exame radiográfico de fundidos em 100% das áreas acessíveis.

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 22. A sensitividade, conforme indicado nos penetrômetros de fio, deverá ser de 1,5% ou melhor.

A aceitação deverá obedecer a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 7. O tipo e nível de severidade para aceitação das extremidades de solda deverão atender ao especificado pelo comprador.

B.4. Ensaio ultra-sônico de fundidos em 100% das áreas críticas de acordo com ASME B16.34

O ensaio deverá ser realizado conforme a ASME Seção V, Artigo 23, usando-se a técnica direta ou, caso não seja possível o acesso ou interpretação adequada dos resultados, por exame de onda elástica perpendicular à direção da propagação (shear wave).

A aceitação deverá obedecer a ASTM A 609, Tabela 2, Nível de Qualidade 1.

B.5. Ensaio ultra-sônico de fundidos em 100% das áreas acessíveis

O ensaio deverá ser realizado conforme a ASME Seção V, Artigo 23, usando-se a técnica direta ou, caso não seja possível o acesso ou interpretação adequada dos resultados, por exame de onda elástica perpendicular à direção da propagação (shear wave).

A aceitação deverá obedecer a ASTM A 609, Tabela 2, Nível de Qualidade 1.

B.6. Teste de partícula magnética de fundidos em 100% da área da superfície

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 25.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 63

Page 70: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

A aceitação se fará de acordo com a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 6.

B.7. Ensaio de líquido penetrante de fundidos em 100% da área da superfície

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 24.

A aceitação se fará de acordo com ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 8.

B.8. Ensaio ultra-sônico de forjados e chapas em 100% da área da superfície

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 23 ou ASTM A 388 ou ASTM A 435 ou ASTM A 577, conforme aplicável.

A aceitação obedecerá a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 23 ou ASTM A 388 ou ASTM A 435 ou ASTM A 577, conforme aplicável.

B.9. Ensaio de partícula magnética de forjados em 100% da área da superfície

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 25.

A aceitação obedecerá a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 6.

B.10. Ensaio radiográfico em 100% das soldas

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 22.

A aceitação obedecerá a ASME Seção VIII, Divisão 1, Parte UW51, para indicações lineares; e ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 4, para indicações cilíndricas.

B.11. Ensaio ultra-sônico em 100% das soldas de penetração total

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 23.

A aceitação deverá obedecer a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 12.

B.12. Ensaio de partícula magnética do parafusamento

O teste deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 25.

A aceitação deverá ser de acordo com ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 6.

B.13. Ensaio de líquido penetrante do parafusamento

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 24.

A aceitação deverá ser de acordo com ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 8.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 64

Page 71: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

B.14. Ensaio de partícula magnética em 100% das superfícies usinadas

O teste deverá obedecer a ASME Seção V, Artigo 25.

A aceitação será conforme a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 6.

B.15. Ensaio de líquido penetrante em 100% das superfícies usinadas

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 24.

A aceitação será conforme a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 8.

B.16. Ensaio de líquido penetrante das extremidades biseladas para solda

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 24.

A aceitação obedecerá a ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 8.

B.17. Ensaio de partícula magnética das extremidades biseladas para solda

O ensaio deverá ser realizado de acordo com a ASME Seção V, Artigo 25.

A aceitação deverá ser de acordo com ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice 6.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 65

Page 72: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ANEXO C(normativo)

Requisitos Complementares de Teste

C.1. Geral

Este anexo define os requisitos para os ensaios complementares de válvulas, que deverão ser realizados pelo fabricante quando solicitados pelo comprador. A freqüência do ensaio também deverá ser especificada pelo comprador, caso não esteja definida neste anexo.

C.2. Teste hidrostático

Por acordo, o teste hidrostático poderá ser realizado a pressões superiores àquelas especificadas em 10.3 e 10.4 e/ou por períodos mais longos do que aqueles especificados na Tabela 9, 10 ou 11.

C.3. Teste de vedação da sede com gás a baixa pressão

C.3.1. Aceitação

O índice de vazamento aceitável para teste da sede com gás a baixa pressão deverá atender:

- ISO 5208 Classe A (sem vazamento visível) para válvulas de sede macia;

- ISO 5208 Classe D para válvulas de sede em metal.

C.3.2. Tipo I

O ensaio da sede especificado em 10.4 deverá ser repetido a uma pressão de teste de 0,5 bar e 1,0 bar padrão (7,3 psig e 14,7 psig), utilizando ar ou nitrogênio como meio de teste.

C.3.3. Tipo II

O ensaio da sede especificado em 10.4 deverá ser repetido a uma pressão de teste de 5,5 0,7 bar padrão (80,8 psig 10,3 psig), utilizando ar ou nitrogênio como meio de teste.

C.4. Teste de gás a alta pressão

Os ensaios da sede especificados em 10.2 e 10.4 deverão ser substituídos por teste a alta pressão usando-se um gás inerte como meio de teste. A pressão e duração do teste deverão ser conforme especificado em 10.2 e 10.4.

C.5. Teste de antiestática

A resistência elétrica entre o obturador e o corpo da válvula, e entre a haste/eixo e o corpo da válvula, deverá ser medida usando-se uma fonte de corrente contínua (DC) não excedendo a 12V. A resistência deverá ser medida nas válvulas secas antes do teste de pressão, e não poderá exceder 10 .

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 66

Page 73: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Um mínimo de 5% das válvulas do pedido deverão ser testadas.

C.6. Teste de torque / empuxo

O torque ou empuxo máximo necessário para operar válvulas de esfera, de gaveta ou de macho, deverá ser medido à pressão especificada pelo comprador para as seguintes operações da válvula:

a) aberta para fechada, com o orifício pressurizado e a cavidade à pressão atmosférica;

b) fechada para aberta, com ambos os lados do obturador pressurizados e a cavidade à pressão atmosférica;

c) fechada para aberta, com um lado do obturador pressurizado e a cavidade à pressão atmosférica;

d) igual a c), mas com o outro lado do obturador pressurizado.

Os valores de torque ou empuxo deverão ser medidos com as sedes livres de selante, exceto se este for o meio primário de vedação. Se necessário na montagem, poderá ser utilizado um lubrificante com uma viscosidade não excedente àquela do óleo SAE 10W ou equivalente.

Os testes de torque ou empuxo serão executados em seguida ao teste da carcaça e, se especificado, ao teste do assento com gás a alta pressão.

Os resultados dos testes deverão ser comparados com os valores previstos pelo fabricante.

C.7. Teste de alívio da cavidade

C.7.1. Freqüência

Toda as válvulas deverão ser testadas.

O teste de alívio da cavidade não será necessário, se for garantida proteção da cavidade contra sobre-pressão, tanto para a posição aberta quanto fechada, através de um furo no obturador ou em torno da vedação da sede.

C.7.2. Válvulas de esfera montadas em munhão e válvulas de gaveta de conduto passante com sedes de alívio interno

O procedimento para teste de alívio da cavidade nas válvulas acima referidas será conforme abaixo:

a) encher a válvula com água na posição semi-aberta;

b) fechar a válvula e permitir que a água transborde pela conexão conexão de teste em cada extremidade da válvula;

c) aplicar pressão à cavidade até que uma das sedes alivie a pressão através da extremidade da válvula, e registrar esta pressão de alívio;

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 67

Page 74: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

d) para tipos de válvulas com alívio na sede secundária, continuar a aumentar a pressão junto à cavidade até que a segunda sede alivie e registre a pressão de alívio desta última.

Caso a pressão deixe de ser aliviada, a válvula sofrerá rejeição.

C.7.3. Válvulas de esfera flutuante

O procedimento para teste de alívio da cavidade destas válvulas deverá ser conforme abaixo:

a) com a válvula semi-aberta, pressurizá-la a 1,33 vezes a classe de pressão especificada em 6.1 para material a 38o.C (100o. F);

b) fechar a válvula e sangrar cada extremidade à pressão atmosférica;

c) abrir a válvula até a posição semi-aberta e acompanhar a liberação do meio de teste preso na cavidade.

Caso seja constatada a presença de meio pressurizador retido na cavidade, a válvula deverá ser objeto de rejeição.

C.8. Teste de trinca induzida por hidrogênio

As partes úmidas do processo e aquelas que contêm pressão, que sejam fabricadas ou confeccionadas a partir de chapa, deverão ser resistentes à trinca induzida por hidrogênio (HIC – hydrogen-induced cracking). Isto será comprovado por um ensaio satisfatório de HIC de acordo com a NACE TM 0284, ressalvando-se que a solução de teste deverá atender a norma NACE TM 0177. Os critérios de aceitação do HIC, tais como de o coeficiente de sensitividade da trinca (CSR – crack sensitivity ratio), coeficiente de comprimento da trinca (CLR – crack length ratio) e coeficiente de espessura da trinca (CTR – crack thickness ratio), deverão ser especificados pelo comprador.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 68

Page 75: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ANEXO D(normativo)

Requisitos Adicionais de Documentação

O fabricante deverá fornecer a seguinte documentação complementar, se especificado pelo comprador:

D1) Registros de ensaios não destrutivos (END)

D2) Certificação de dureza NACE

D3) Relatório do teste de dureza nas partes que contêm pressão

D4) Certificado de conformidade a esta Norma Internacional

D5) Registros de certificação de tratamento térmico (por exemplo, gráficos)

D6) Cálculo de projeto para partes que contêm pressão e/ou conjunto de acionamento

D7) Relatório do teste de pressão, incluindo pressão, duração do teste e meio do teste

D8) Registros de qualificação de pessoal para END

D9) Certificação de revestimento/galvanização

D10) Procedimentos dos END

D11) Registros de calibração (o comprador deve identificar os requisitos para equipamentos, ao colocar o pedido)

D12) Certificado de teste contra fogo

D13) Certificação de material conforme ISO 10474 (o comprador deve especificar o tipo de certificação e para quais componentes, ao colocar o pedido)

D14) Verificação do projeto por agência/entidade certificadora

D15) Aprovação de tipo por agência/entidade certificadora

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 69

Page 76: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

ANEXO E(informativo)

SELO API

E.0. Introdução

O Programa “Selo API” permite que o licenciado aplique o selo API aos produtos. Os produtos identificados com o selo API oferecem prova cabal de que foram produzidos de acordo com o sistema de qualidade verificada e conforme uma especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás, reconhecida pelo API. Esse programa agrega valor significativo à indústria de petróleo e gás, ao vincular a verificação de um sistema da qualidade do fornecedor à capacidade demonstrada para atender requisitos particulares da especificação do produto.

Quando usada em conjunto com os requisitos do Contrato de Licenciamento do API, a Especificação API Q1 Partes 1 e 2 define o programa para licenciamento voluntário de fornecedores que desejam fornecer produtos para a indústria de petróleo e gás de acordo com uma especificação internacional reconhecida pelo API.

As licenças do Programa “Selo API” são emitidas somente depois que uma auditoria in loco tenha comprovado que o licenciado está em conformidade tanto com os requisitos do sistema da qualidade descritos na Especificação API Q 1 Parte 1, como com os requisitos de especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás reconhecida pelo API.

Para informações sobre como se tornar um Licenciado do “Selo API”, entrar em contato com API em 1220 L. Street, N.W., Washington, DC 20005, ou ligar para 202-682.8000.

E.1. Escopo

Este Anexo estabelece os requisitos do Programa “Selo API” necessários para que um fornecedor fabrique produtos de forma consistente de acordo com os requisitos especificados pelo API.

E.2. Referências

Além das normas referenciadas listadas na Seção 2, este Anexo faz referências à seguinte norma:

Especificação Q1 do API

Para os licenciados sob o Programa “Selo API”, estes requisitos serão obrigatórios caso sejam citados. As normas referenciadas usadas pelo fabricante poderão ser a revisão aplicável mostrada na Seção 2 e neste instrumento, ou a última revisão.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 70

Page 77: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

E.3. Programa “Selo API”: responsabilidades do Licenciado

E.3.1. As exigências para todos os fornecedores que desejem adquirir e manter uma licença para uso do selo API deverão incluir:

a) Os requisitos do sistema da qualidade da Especificação Q1 – API, Parte 1.

b) Os requisitos do Programa “Selo API” da Especificação Q1 – API, Parte 2.

c) Os requisitos contidos nas especificações do produto reconhecidas pelo API.

d) Os requisitos contidos no Contrato de Licenciamento do API.

E.3.2. Quando um fornecedor licenciado estiver fornecendo um produto sob o selo API, as Partes 1 e 2 da Especificação Q1 do API são obrigatórias.

E.3.3. Cada Licenciado deverá controlar a aplicação do selo API, de acordo com o seguinte:

a) O Licenciado deverá aplicar o selo, número da licença e data de fabricação de acordo com um procedimento de marcação, conforme estabelecido na especificação de produto API aplicável. Caso não haja requisitos de marcação para a especificação de produto API, o licenciado deverá definir a(s) localização(ões) onde esta informação é aplicada.

b) O selo API poderá ser aplicado a qualquer momento apropriado ao processo de fabricação, mas deverá ser removido se o produto for posteriormente considerado em não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Os produtos determinados como em não-conformidade com as exigências do API não poderão levar o Selo API.

c) Somente um Licenciado do API poderá aplicar este selo.

d) O selo deverá ser aplicado na instalação licenciada.

e) A autoridade responsável pela aplicação e remoção do Selo API deverá ser definida.

E.3.4. Os registros requeridos pelas especificações de produto do API deverão ser mantidos pelo período nelas estipulado. Os registros especificados para cumprimento da operação efetiva do sistema da qualidade deverão ser mantidos por, no mínimo, 5 anos.

E.4. Requisitos de marcação

Estes requisitos de marcação se aplicam apenas às empresas licenciadas pelo API que desejem marcar seus produtos com o Selo API.

E.4.1. Os fabricantes deverão marcar os equipamentos na placa de identificação com o termo “API 6D”, além dos requisitos de marcação estabelecidos no Item 15 da Tabela 12 , Seção 11.1.

E.4.2. Os equipamentos deverão ser marcados com Unidades Inglesas (Imperiais).

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 71

Page 78: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

E.4.3. O Selo API deverá ser marcado na placa de identificação, além das exigências de marcação da Seção 11.1. Para válvulas menores do que DN 50 (NPS 2), a placa de identificação não deverá ser omitida, mas poderá ser presa à válvula com fio de aço inoxidável.

E.5. Programa “Selo API”: responsabilidades do API

O API manterá, sem referência aos licenciados ou usuários, registros de problemas relatados encontrados nos produtos fabricados sob o selo API de acordo com a Especificação Q1 do API e normas de produto do API.

E.6. Programa “Selo API”: Responsabilidades do usuário

A efetividade do programa “Selo API” pode ser reforçada pelo usuário ao reportar ao API problemas encontrados com produtos fabricados sob o selo API. O API solicita informações tanto sobre não-conformidade de novos produtos com requisitos especificados pelo API, como falhas de campo (ou mau funcionamento), que são considerados como causados ou por deficiências de especificação ou por não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Recomenda-se que os usuários relatem ao American Petroleum Institute, os problemas encontrados com os produtos fabricados sob o selo API.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 72

Page 79: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

BIBLIOGRAFIA

[1] ISO 5211: _ 1), Industrial valves-Part-turn actuator attachments.

[2] API Spec 6D, Pipeline valves (gate, p/ug, ball, and check valves), twenty-first edition, March 1994.

[3] API Spec 6FA, Fire test for valves.

[4] API Spec 6FC, Fire test for valves with automatic backseats.

[5] API Spec 6FD, Fire test for check valves.

[6] API Std 607, Fire test for soft-seated quarter-turn valves, third edition, November 1985.

(American Petroleum Institute, 1220 L Street Northwest, Washington, DC 20005-4070. USA)

[7] BS 5500, Specification for unfired fusion welded pressure vessels.

[8] BS 4515, Specification for we/ding of steel pipelines on land and offshore.

[9] BS 6755 Part 2, Testing of valves - Specification for fire type-testing requirements.

(British Standards Institution, 389 Chiswick High Road, London W44AL, UK)

[10] MSS SP-25, Standard marking system for valves, fittings, fIanges and unions

__________________________________1) A ser publicada. (Revisão da ISO 5211-1:1977, ISO 5211-2:1979 e ISO 5211-3:1982)

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 73

Page 80: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

FORMULÁRIO DE PEDIDO DE PUBLICAÇÕES 2002

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE

Disponível pelo “Global Engineering Documents”Data de efetivação: 1 de janeiro de 1002

Pedidos por Tel.: 1-800-854-7179 (ligação gratuita nos EUA e Canadá) 303-397.7956 (Local e Internacional)

Pedidos por Fax: 303-397.2740Pedidos online: www.global.lhs.com

Data: Membro do API (assinalar se sim)Faturar para: ( Assinalar aqui se mesmo que “Embarcar para”

Embarcar para: (UPS não entregará para uma Caixa Postal)

Nome: Nome:Cargo: Cargo:Empresa: Empresa:Departamento: Departamento:Endereço: Endereço:

Cidade: Estado/Província: Cidade: Estado/Província:Cep/Cód.Postal: País: Cep/Cód.Postal: País:Telefone: Telefone:Fax: Fax:Email: Email:

Quatidade Nº do Produto Título SO* Preço Unit. TotalG05B14 Spec. 5B, Threading, Gaging, and Thread Inspection of

Casing, Tubing, and Line Pipe Threads$ 110.00

G05L42 Spec. 5L, Line Pipe $ 165.00G06A17 Spec. 6A, Wellhead and Chrismas Tree Equipment $ 165.00G06FA3 Spec. 6FA, Fire Test for Valves $ 66.00G06FC3 Spec. 6FC, Fire Test for Valve with Automatic Backseats $ 66.00G06FD1 Spec. 6FD, Fire Test for Check Valves $ 61.10C60700 Std 607, Fire Test for Soft-seated Quarter-turn Valves $ 46.00

Pagamento incluso C.P.Nº (Cópia incluída) Subtotal Debitar de minha conta global No. Imposto s/ Vendas Aplicável (ver abaixo)

Taxa de Embarque c/ urgência (ver abaixo) Visa MasterCard American

Express Diners Club Dicover Embarque e Transporte (ver abaixo)

Cartão de Crédito No.:Total (em Dólares USA)

* A ser colocado na Ordem Determinada para futuras edições desta publicação, marcar na coluna SO e assinar aqui:Nome impresso (como no cartão):

Data de validade:

Assinatura:Orçamento e disponibilidade sujeitos a alteração sem notificação

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 74

Page 81: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

Pedidos por Correio: É necessário pagamento através de cheque ou ordem de pagamento em dólares estadunidenses, exceto para contas estabelecidas. Adicionar impostos locais e estaduais, taxa de processamento $10* e 5% de taxa de embarque. Enviar pedidos por correio para:API Publications, Global Engineering Documents, 15 Inverness Way East, M/S C303B, Englewood, CO 80112-5776, USA.

Ordens de Compra: As Ordens de Compra são aceitas de contas estabelecidas. a fatura deve incluir custo de frete atual, taxa de processamento $10*, mais impostos locais e estaduais.

Pedidos por Telefone: Se pedir por telefone, uma taxa de processamento de $10* e os custos do frete atual serão adicionados ao pedido.

Imposto sobre Vendas: Todas as compras nos Estados Unidos incluem imposto sobre venda local e estadual. Os clientes que reivindicarem isenção de impostos devem encaminhar ao Global uma cópia de seu certificado de isenção.

Embarque (Pedidos dos EUA) – Os pedidos embarcados dentro dos Estados Unidos são enviados via meios rastreáveis. A maioria dos pedidos é embarcada no mesmo dia. Atualizações de inscrições devem ser enviadas por Correio de Primeira Classe. Outras opções, incluindo serviço para o próximo dia, serviço aéreo e transmissão por fax estão disponíveis a custos adicionais. Ligar para 1-800-7179 para maiores informações.

Embarque (Pedidos Internacionais) – O embarque internacional padrão é feito por serviço aéreo “express courier”. Atualizações da inscrição devem ser enviadas por Correio Internacional. A entrega normal é de 3-4 dias da data de embarque.

Taxa de Embarque com Urgência: Pedidos para entrega no dia seguinte custam $20 além das taxas de transporte. Os pedidos para entrega no dia seguinte podem ser colocados até as 14:00 horas. O MST garante a entrega durante a noite.

Devoluções: Todas as devoluções devem ser pré-aprovadas ligando para o Departamento de Atendimento ao Cliente no através do telefone 1-800-624.3974 para informações e assistência. Deve haver uma taxa de re-estocagem de 15%. Itens especial do pedido, documentos eletrônicos e materiais antigos não são passíveis de devolução.

*Pedido Mínimo: Há um valor mínimo de $50 para todos os pedidos que contenham documentos encadernados. O valor mínimo de $50 se aplica a todo subtotal do pedido, incluindo a taxa de processamento de $10, excluindo quaisquer impostos aplicáveis e despesas de frete. Se o custo total dos documentos no pedido mais a taxa de processamento de $10 for menor do que $50, a taxa de processamento será elevada para fazer com que o pedido atinja ao valor mínimo de $50. Esta taxa de processamento será aplicada antes que desconto para membros, desconto quanto por quantidade ou desconto em conta de depósito aplicável seja aplicado. Não há um valor mínimo para pedidos que contenham apenas documentos entregues eletronicamente.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 75

Page 82: API - 6 d Rev 2002 Portugues

© American Petroleum Institute Norma API 6D / ISO 14313:1999

HÁ MUITO MAIS DE ONDE VEIO ESTEO American Petroleum Institute oferece recursos e programas adicionais para a indústria de petróleo e gás natural, baseados nas Normas API. Para maiores informações, entrar em contato com:

. Monogram Licensing program Tel.: 202-962-4791

Fax: 202-682-8070

. American Petroleum Institute Quality Registrar (APIQR)

Tel.: 202-962-4791

Fax: 202-682-8070

. API Spec Q1 Registration Tel.: 202-962-4791

Fax: 202-682-8070

. Perforator System Registration Tel.: 202-962-4791

Fax: 202-682-8070

. Inspector Certification programs Tel.: 202-682-8161

Fax: 202-962-4739

. Engine Oil Licensing and Certification System (EOLCS)

Tel.: 202-682-8233

Fax: 202-962-4739

. Training/Workshops Tel.: 202-682-8490

Fax: 202-962-4797

Confira as Publicações API, Programas e Catálogo de Serviços online em www.api.or.

American Petroleum InstituteAjudando você a fazer o trabalho correto.

COPYRIGHT American Petroleum InstituteLicenciado por Information Handling Services 76