api 602 valvulas gaveta compacta - 1998- port

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Válvulas de Passagem de Aço Compactas - Extremidades com Flange, Rosqueamento, Solda, e de Corpo Estendido Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing API PADRÃO 602 SÉTIMA EDIÇÃO, OUTUBRO 1998 Instituto Americano de Petróleo Ajudando Você a Executar o Trabalho Corretamente.

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Page 1: API 602 Valvulas Gaveta Compacta - 1998- Port

Válvulas de Passagem de Aço Compactas - Extremidades com Flange, Rosqueamento, Solda, ede Corpo Estendido

Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing

API PADRÃO 602SÉTIMA EDIÇÃO, OUTUBRO 1998

Instituto Americano de Petróleo Ajudando Você a Executar o Trabalho Corretamente.

Page 2: API 602 Valvulas Gaveta Compacta - 1998- Port

NOTAS ESPECIAISAs publicações API necessariamente abordam problemas de natureza geral. Com relação

às circunstâncias particulares, as leis e normas locais, estaduais e federais devem ser consideradas.

API não se compromete a satisfazer às funções de empregadores, fabricantes, ou fornecedores, no que se refere a treinar e equipar adequadamente seus funcionários, e outros relacionados, referente aos riscos e às precauções de segurança e saúde, nem se compromete com suas obrigações com as leis locais, estaduais e federais.

As informações referentes aos riscos de segurança e saúde e as precauções adequadas relacionadas aos materiais e condições em particular devem ser obtidas junto ao empregador, fabricante ou fornecedor de tal material, ou a folha de dados de segurança do material.

Nenhuma parte contida em qualquer publicação API deve ser interpretada como concessão de direito, por conclusão ou de outra maneira, para a fabricação, venda, ou utilização de qualquer método, aparelho, ou produto coberto por patente. Nem qualquer parte contida na publicação deve ser interpretada como garantia a qualquer pessoa contra responsabilidade ou infração de patente.

Geralmente, os padrões API são examinados e revisados, reafirmados ou recolhidos, no mínimo a cada cinco anos. Uma extensão única de até 2 anos poderá ser adicionada a este ciclo de revisão. Esta publicação não será mais válida cinco anos após a data de sua publicação como um padrão API em vigor ou, onde uma extensão tiver sido concedida, ou no caso de uma nova publicação. A qualificação da publicação poderá ser averiguada no Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing API (telefone: (202) 682-8000). Um catálogo das publicações e materiais API é publicado anualmente e atualizado trimestralmente pela API, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005.

Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização API que garantem a notificação e participação apropriadas no processo de desenvolvimento, sendo designado como um padrão API. Questões relacionadas à interpretação do conteúdo deste padrão ou comentários e dúvidas referentes ao procedimento sob o qual este padrão foi desenvolvido deverão ser encaminhadas por escrito ao diretor do Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing, Instituto Americano de Petróleo (Manufacturing, Distribution and Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005). Solicitações para obter permissão para reproduzir ou traduzir todo o material publicado, ou parte dele, também devem ser encaminhadas ao diretor.

Os padrões API são publicados para facilitar a ampla disponibilidade das práticas de operação e engenharia já testadas. Estes padrões não pretendem excluir a necessidade de se aplicar um julgamento quando e onde estes padrões devem ser utilizados. A formulação e a publicação dos padrões API não pretendem de forma alguma inibir que alguém use qualquer outra prática.

Qualquer fabricante que faça a identificação de um material ou equipamento em conformidade com as exigências de identificação de um padrão API é o único responsável por cumprir com todas as exigências aplicáveis de tal padrão. API não representa, garante, nem assegura que tais produtos estejam de fato conforme o padrão API aplicável.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste documento poderá ser reproduzida, armazenada num sistema de consulta, ou transmitida por qualquer meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, gravação, ou outro qualquer, sem autorização

prévia por escrito do publicador. Contate o Publicador:API Publishing Services, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005.

Direitos Autorais 1998 American Petroleum Institute

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APRESENTAÇÃOEste padrão cobre as válvulas de passagem de aço compactas, com extremidade

de solda com cabo, extremidade de solda com encaixe, extremidade de rosqueamento e extremidade com flange, incluindo corpo estendido, e tipos de vedação com ventilação, que correspondem a tamanhos de tubos nominais em ASME B36.10M ou ASME B36.19M, conforme definido neste documento.

As publicações API podem ser usadas por qualquer pessoa. Todos os esforços têm sido feitos pelo Instituto para garantir a precisão e confiabilidade dos dados contidos nestas publicações. Porém, o Instituto não oferece representação, garantia, ou seguro em conexão com esta publicação e aqui desconhece claramente qualquer obrigação ou responsabilidade por perdas ou danos resultantes de seu uso ou pela violação de qualquer norma federal, estadual ou municipal, com a qual esta publicação pode diferir.

Revisões sugeridas são bem-vindas e devem ser submetidas ao diretor do Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing, Instituto Americano de Petróleo (Manufacturing, Distribution and Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005).

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CONTEÚDO

1 ESCOPO........................................................................................................... 12 PUBLICAÇÕES PARA REFERÊNCIA.............................................................. 13 IDENTIFICAÇÃO............................................................................................... 34 DESENHO........................................................................................................ 3

4.1 Capacidades de Pressão-Temperatura................................................. 34.2 Conexões da Extremidade.................................................................... 44.3 Dimensões de Extensão........................................................................ 64.4 Extensões Fixadas por Solda................................................................ 74.5 Materiais da Extensão do Corpo........................................................... 84.6 Corpo e Tampa...................................................................................... 84.7 Junta Corpo-Tampa............................................................................... 84.8 Remate.................................................................................................. 94.9 Passagem.............................................................................................. 104.10 Haste..................................................................................................... 134.11 Conexão da Haste para a Passagem.................................................... 134.12 Guia para Passagem............................................................................. 134.13 Anéis para Assento................................................................................ 134.14 Abertura da Porta.................................................................................. 134.15 Unidade da Bucha-Gaxeta com Rosqueamento................................... 134.16 Unidade da Bucha-Gaxeta Parafusada................................................. 134.17 Material da Gaxeta................................................................................ 144.18 Caixa para Acomodação....................................................................... 144.19 Porca da Haste...................................................................................... 144.20 Volante Manual...................................................................................... 15

5 INSPEÇÃO, EXAME E TESTE......................................................................... 155.1 Inspeção e Exame................................................................................. 155.2 Teste de Pressão................................................................................... 155.3 Reparo de Defeitos................................................................................ 15

6 TRANSPORTE.................................................................................................. 156.1 Proteção das Extremidades de Solda com

Encaixe e Rosqueamento Fêmea......................................................... 156.2 Proteção da Extensão Tipo Macho........................................................ 156.3 Proteção das Flanges da Extremidade e

Extremidades de Solda com Cabo........................................................ 15APÊNDICE A PARA API 602-98 -

EXIGÊNCIAS ADICIONAIS PARA VÁLVULAS COMPACTAS DE PASSAGEM DE VEDAÇÃO COM VENTILAÇÃO............................ 17

Figuras1 Típico Parafuso Interno com Válvula de Passagem de Haste Crescente......... 22 Típico Parafuso Externo e Válvula de Passagem de Forquilha........................ 23 Típica Válvula de Corpo Estendido................................................................... 3

A-1 Típico Parafuso Externo e Válvula de Passagem de Forquilha de Vedação com Ventilação..................... 19

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Tabelas1 Abreviações para Condições de Tratamento Térmico Após

a Soldagem que Devem ser Usadas na Identificação das Válvulas........... 32 Capacidades de Pressão-Temperatura para

Válvulas de Passagem de Classe 800.............................................................. 43 Espessura da Parede do Corpo e da Tampa.................................................... 54 Dimensões para as Conexões da Extremidade Soldada

em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800 e Classe 1500...................... 65 Dimensões para as Conexões da Extremidade

com Rosqueamento em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800............. 76 Dimensões para as Conexões da Extremidade com Solda e de

Encaixe em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800 e Classe 1500........ 87 Espessura da Parede Comparativa das Válvulas de Corpo Estendido............ 98 Especificações do Material e Especificações ASTM Aplicáveis....................... 109 Materiais de Superfície de Assento Nominal.................................................... 11

10 Material da Haste.............................................................................................. 1211 Números do Remate e Números Alternativos do Remate................................ 1212 Diâmetro Mínimo da Haste................................................................................ 1313 Abertura da Porta.............................................................................................. 1414 Profundidade Mínima da Gaxeta....................................................................... 14

A-1 Quadro de Materiais da Ventilação................................................................... 20

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NOTAS AO COMPRADOR1. Se o comprador precisar de uma válvula que seja diferente deste padrão, o comprador será

responsável pela clara definição de tal diferença e pelo fornecimento de informações suficientes, para permitir ao fabricante completar o pedido.

2. Se nenhuma exceção a este padrão for feita, o pedido de compra só precisa fazer a referência ao Padrão API 602 e especificar os itens marcados com um asterisco (*) na lista abaixo. Os itens listados abaixo que não estão marcados com um asterisco são opções que também podem ser especificadas.

*a. Tamanho da válvula (veja 1.1).*b. Classe (veja 1.1).*c. Materiais (veja 4.6.1, Tabela 8; e para o material da ventilação, Tabela A-1).*d. Conexões da extremidade, incluindo orifício para extremidades de solda com cabo (veja

4.2).*e. Comprimento da extensão no caso de corpo estendido (veja 4.3).*f. Estilo de conexão macho e anel de apoio integrante opcional para válvula de corpo

estendido (veja 4.3, Tabelas 4 e 5).*g. Tipo do corpo parafuso interno com haste crescente (ISRS) ou parafuso externo e

forquilha (OS&Y) (veja 1.1).*h. Junta corpo-tampa (parafusada, com fusão, solda, ou soldada com vedação e

rosqueamento; veja 1.1 e 4.7.1).i. Flanges integrais ou flanges soldadas ao corpo (veja 4.2.4 e Nota 3 abaixo).j. Acabamento com flange aparente (veja 4.2.6).k. Materiais de parafuso que não sejam o padrão (veja 4.7.3 e Tabela 8).l. Vedação da junta corpo-tampa (veja 4.7.5 e 4.7.6).*m. Número do remate (que não seja o padrão), material do remate nominal, e qualquer

exceção solicitada às opções permitidas pelo fabricante (veja 4.8.1; 4.8.2; e Tabelas 8, 9 e 10).

n. Gaxeta, incluindo qualquer exigência especial para haste e/ou acabamento da câmara da gaxeta (veja 4.10.4 e 4.18).

o. Capacidade pressão-temperatura para válvula de vedação com ventilação diferente do padrão (veja A4.1.4).

p. Características da ventilação diferentes do padrão (veja A4.21.2 e A4.21.3).q. Inspeção feita pelo comprador (veja 5.1 e Nota 4 abaixo).r. Extensão integral ou extensão soldada ao corpo (veja 4.4.1, 4..42 e Nota 3 abaixo).s. Tratamento térmico após a soldagem de fixação da extensão ao corpo, soldas de fixação

da flange, soldas de fixação da extremidade e de solda com cabo, e soldas de tampa de materiais P1 e P9 cuja espessura nominal da parede for menor que ou igual a ¾ pol. (veja 4.2.4.2, 4.4.3, 4.7.8 e Nota 3 abaixo).

3. O comprador é responsável pela especificação das exigências suplementares para as soldas, como a necessidade de tratamento térmico especial e exame não-destrutivo suplementar das soldas.

4. Veja no Padrão API 598 os itens adicionais que pode-se precisar especificar, incluindo o exame suplementar, a amplitude da inspeção feita pelo comprador, o endereço do inspetor, e o teste de fechamento de alta pressão opcional.

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Válvulas de Passagem de Aço Compactas - Extremidades com Flange, Rosqueamento, Solda, e de Corpo Estendido

1 Escopo1.1 Este padrão cobre válvulas de passagem de aço compactas com extremidades com flange, rosqueamento, solda com encaixe e solda com cabo, incluindo o tipo de corpo estendido, correspondendo aos tamanhos de tubo nominais em ASME B36.10M ou ASME B36.19M, conforme dados a seguir: a) extremidades com flange e solda com cabo nos tamanhos NPS 4 e menores; b) extremidades com rosqueamento e solda com encaixe nos tamanhos NPS 2½ e menores, e c) tipos com tampas de vedação com ventilação nos tamanhos NPS 2 e menores. As seguintes válvulas são especificamente cobertas por este padrão:

a. Válvula de Classe 800 com extremidades de solda com cabo, solda com encaixe, ou rosqueamento; um parafuso interno com haste crescente (ISRS) e porca com rosqueamento ou um parafuso externo e forquilha (OS&Y) com haste crescente e flange parafusada; e uma tampa parafusada, com fusão, solda, ou soldada com vedação e rosqueamento.b. Válvula de Classe 1500 com extremidades de rosqueamento, solda com encaixe, solda com cabo, ou flange; um OS&Y com haste crescente e flange parafusada; e uma tampa parafusada, soldada, ou soldada com vedação e rosqueamento.c. Válvulas de Classe 150, 300 e 600 com extremidades de flange ou OS&Y de solda com cabo e haste crescente; flange parafusada; e uma tampa parafusada, soldada ou soldada com vedação e rosqueamento.d. Válvulas de Classe 800 e Classe 1500 de corpo estendido, conforme itens a e b acima, exceto com extremidades macho e fêmea, nos tamanhos NPS ½, ¾, 1, 1½, e 2 e no tamanho NPS ¾ macho por NPS ½ fêmea.e. Extensões macho com extremidade de rosqueamento para Classe 500 ou para tamanho NPS ½ na Classe 800 não são cobertas por este padrão.f. Válvulas de Classe 150, 300, 600, 800 e 1500 com vedação de haste com ventilação, de exigências adicionais, são cobertas no Apêndice A.

1.2 As Figuras 1 e 2 apresentam ilustrações de uma típica válvula de passagem ISRS e uma válvula de passagem OS&Y. A Figura 3 apresenta uma típica válvula de corpo estendido. As ilustrações não devem ser consideradas como responsável por tais desenhos das válvulas total ou parcialmente, ou como discriminação de outros desenhos oferecidos que estejam de acordo com as exigências deste padrão.

1.3 As ilustrações nas Tabelas 4 e 5 mostram alguns dos arranjos típicos para a extremidade macho das válvulas de corpo estendido. Estas ilustrações não devem ser consideradas preferíveis a outros arranjos que estejam de acordo com as exigências deste padrão.

2 Publicações para ReferênciaAs edições mais recentes dos seguintes padrões,

códigos, e especificações devem, até onde especificado, formar uma parte deste padrão:

API

Std 598 Teste e Inspeção de Válvulas

Std 600 Válvulas de Passagem de Aço - Extremidades com Flange e Solda com Cabo, Tampas com Vedação de Pressão e Parafusada

ASME1

B1.5 Rosqueamentos de Parafuso Acme

B1.8 Rosqueamentos de Parafuso Acme com Ponta

B1.20.1 Rosqueamentos de Tubo, Fins Gerais (Polegada)

B16.5 Flanges de Tubo e Encaixes com Flange

B16.10 Dimensões das Válvulas da Superfície e de Ponta a Ponta

B16.11 Encaixes de Forja, Soldagem com Encaixe e Rosqueamento

B16.25 Extremidades de Solda com Cabo

B16.34 Válvulas - Extremidade com Flange, Rosqueamento e Solda

B31.3 Tubos de Processo

B36.10M Tubo de Aço Soldado e Inteiriço

B36.19M Tubo de Aço Inoxidável

ASTM2

A 105 Forjas, Aço Carbono para Componentes do Tubo

A 182 Flanges do Tubo de Aço de Liga Forjado ou Laminado, Encaixes Forjados, e Válvulas e Peças para Serviços sob Alta Temperatura

A 193 Materiais de Parafuso de Aço Inoxidável e de Aço de Liga para Serviços sob Alta Temperatura

A 194 Porcas de Aço de Liga e Carbono para Parafusos Utilizados em Serviços sob Alta Temperatura e Alta Pressão

A 216 Fundições de Aço, Carbono Adequado para Solda de Fusão para Serviços sob Alta Temperatura

A 217 Fundições de Aço, Aço de Liga e Aço Inoxidável Martensítico para Peças que Contenham Pressão, Adequadas para Serviços sob Alta Temperatura

A 240 Especificação do Padrão para Aço Inoxidável e Placa de Aço Resistente ao Calor, Placa e Tira para Recipientes de Pressão

A 276 Barras e Formas de Aço Resistente ao Calor e de Aço Inoxidável

A 312 Especificação do Padrão para Tubos de Aço Inoxidável Inteiriço e Austenítico Soldado

A 320 Materiais de Parafuso de Aço de Liga para Serviços sob Baixa Temperatura

1 American Society for Mechanical Engineers, 345 East 47th Street, New York, New York 100172 American Society for Testing and Materials, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, Pennsylvania 19428-2959.

1

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(figuras)

Nomes das Partes: Nomes das Partes:1. Volante manual2. Placa de identificação3. Porca do volante manual4. Haste5. Porca da gaxeta6. Bucha7. Gaxeta

8. Anel da Gaxeta (quando utilizado)9. Tampa10. Parafuso da tampa11. Vedação12. Anel de assento13. Passagem14. Corpo

1. Volante manual2. Placa de identificação3. Porca do volante manual4. Porca da Haste5. Haste6. Porca da bucha7. Flange da bucha8. Bucha

9. Gaxeta 10. Parafuso da tampa11. Tampa12. Vedação13. Anel de assento14. Passagem15. Corpo

Figura 1 - Típico Parafuso Interno com Válvula de Passagem de Haste Crescente

Figura 2 - Típico Parafuso Externo e Válvula de Passagem de Forquilha

A 350 Forjas, Aço de Liga Baixa e Carbono, que Exigem Teste de Dureza de Entalhe para os Componentes do Tubo

B 167 Especificação do Padrão para Tubo Inteiriço de Liga de Níquel e Cobre (UNS N06600, N06601, N06690, N06025 e N06045)A 351 Fundições de Aço, Austenítico, para

Serviços sob Alta TemperaturaA 352 Fundições de Aço, Ferrítico e

Martensítico, para Peças que Contenham Pressão, Adequadas para Serviços sob Baixa Temperatura

B 168 Especificação do Padrão para Placa, Chapa e Tira de Liga de Níquel e Cromo e Ferro (UNS N06600, N06601, N06690, N06025 e N06045) e Liga de Níquel e Cromo e Cobalto e Molibdênio (UNS N06617

A 582 Barras de Aço Resistentes ao Calor e Aço Inoxidável sem Usinagem, Laminado a Quente ou de Acabamento a Frio

B 443 Especificação do Padrão para Placa, Chapa e Tira de Liga de Níquel e Cromo e Molibdênio e Colômbio (UNS N06625)

B 127 Especificação do Padrão para Placa, Chapa e Tira de Liga de Níquel e Cobre (UNS N04400)

B 165 Especificação do Padrão para Tubo Inteiriço de Liga de Níquel e Cobre (UNS N04400)

B 473 Barra e Fio de Liga de Níquel (UNS N08020, UNS N08024 e UNS N08026)

2

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(na figura)

(veja Tabelas 4, 5 e 7)

mínimo 57.2 mm (2.25")

Extremidade Extremidade macho fêmea

3.2 Os corpos das válvulas devem ter a seguinte identificação:a. Válvulas de corpo estendido, de extremidade de solda com encaixe ou de extremidade com rosqueamento: 800 ou 1500.b. Válvulas de extremidade com flange: 150, 300, 600 ou 1500.c. Válvulas de extremidade de soldagem com cabo: 150, 300, 600, 800 ou 1500.

Nota: Esta figura representa as tabelas adequadas que estabelecem a extensão solicitada e a espessura mínima da parede no caso das válvulas de corpo estendido.

3.3 Cada válvula deverá ter uma placa de identificação de metal resistente à corrosão fixada, com os seguintes dados:a. Fabricante.b. Modelo, tipo ou código do fabricante.c. Tamanho.d. Capacidade de pressão aplicável a 100ºF (38ºC).e. Material do corpo.f. Material de remate.g. Material da extensão quando diferente do corpo.

3.4 As válvulas com extensões soldadas, extremidades com ponta, ou flanges deverão ter o símbolo "WLD" na placa de identificação ou no corpo. O grau do material de cada válvula, juntamente com as condições de tratamento térmico após a soldagem listadas na Tabela 1, deverão ser exibidos na placa de identificação, no corpo, ou nos dois. O símbolo "WLD", quando indicado no corpo, deverá ser exibido separadamente da identificação do material.

Figura 3 - Típica Válvula de Corpo Estendido

B 575 Especificação do Padrão para Placa, Chapa e Tira de Liga de Níquel e Molibdênio e Cromo de Baixo Carbono, de Liga de Níquel e Cromo e Molibdênio de Baixo Carbono e de Liga de Níquel e Cromo e Molibdênio e Tungstênio de Baixo Carbono

B 622 Especificação do Padrão para Tubo Inteiriço de Liga de Níquel e de Liga de Níquel e Cobalto

B 670 Especificação do Padrão para Placa, Chapa e Tira de Liga de Níquel de Têmpera por Precipitação (UNS N07718) para Serviços sob Alta Temperatura

E 10 Método de Teste para Dureza Brinell de Materiais Metálicos

AWS3 Tabela 1 - Abreviações para Condições de Tratamento Térmico Após a Soldagem que Devem ser Usadas na

Identificação das Válvulas

A5.9 Hastes de Soldagem e Eletrodos de Soldagem Torcida e Núcleo de Metal Composto e Aço sem Revestimento de Níquel e Cromo e Cromo Resistentes à Corrosão

Condição Abreviação

Alívio de tensão SR

Solução recozida SA

Rozido A

A5.13 Eletrodos e Hastes de Soldagem de Superfície Sólida

Normalizado NNormalizado/temperado NTEsfriado/temperado QTOutros a

3 Identificação3.1 As válvulas devem ser identificadas de acordo com as exigências de ASME B16.34, exceto a placa de identificação, que poderá exibir a designação API 602 e deverá incluir, mas não limitada a, as exigências descritas nos itens 3.2, 3.3 e 3.4.

a Conforme exigido pela especificação ASTM para o material do corpo.

4 Desenho4.1 CAPACIDADES DE PRESSÃO-TEMPERATURA4.1.1 As capacidades de pressão-temperatura das válvulas de Classe 150, 300, 600 e 1500 devem estar de acordo com as capacidades de pressão- temperatura da classe do padrão correspondente listadas em ASME B16.34 para o material da válvula apropriado.

4.1.2 As capacidades de pressão-temperatura das válvulas de Classe 800 devem ser conforme mostra a Tabela 2. As capacidades de pressão-temperatura da Tabela 2 são uma interpolação linear das capacidades de pressão-temperatura Padrão da Classe 600 e Padrão da Classe 900, listadas em ASME B16.34 para o material da válvula apropriado.

3 American Welding Society, 550 N.W. LeJeune Road, Miami, Florida 33135.

3

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Tabela 2 - Capacidades de Pressão-Temperatura para Válvulas de Passagem de Classe 800

(Veja Números do Grupo de Materiais - 2.1 a 2.5 - na próxima página)

Temperatura de Operação

Número do Grupo de Materiais 1.1 1.2 1.3 1.9 1.10 1.13 1.14

A 105b, c A 350-LF3d A 182-F5

A 350-LF2b A 352-LC2d A 182-F11-CL.2e, f

A 182-F22-CL.3f

A 182-F5a A 182-F9

A 216-WCBb A 352-LC3d A 353-LCBd A 217-WC6e, g A 217-WC9e, g A 182-C5e A 217-C12c

ºC ºF MPa psig MPa psig MPa psig MPa psig MPa psig MPa psig MPa psig-29 a

38-20 a 100

13.62 1975 13.79 2000 12.79 1855 13.79 2000 13.79 2000 13.79 2000 13.79 2000

93.5 200 12.41 1800 13.79 2000 12.06 1750 13.79 2000 13.79 2000 13.69 1985 13.79 2000149.0 300 12.07 1750 13.38 1940 11.72 1700 13.28 1925 13.38 1940 13.17 1910 13.38 1940204.5 400 11.65 1690 12.96 1880 11.34 1645 12.76 1850 12.97 1880 12.96 1880 12.96 1880260.0 500 11.00 1595 12.24 1775 10.69 1550 12.24 1775 12.24 1775 12.24 1775 12.24 1775315.5 600 10.07 1460 11.14 1615 9.79 1420 11.14 1615 11.14 1615 11.14 1615 11.14 1615343.5 650 9.86 1430 10.82 1570 9.62 1395 10.82 1570 10.82 1570 10.82 1570 10.82 1570371.0 700 9.79 1420 - - - - 10.45 1515 10.45 1515 10.45 1515 10.45 1515399.0 750 9.27 1345 - - - - 9.79 1420 9.79 1420 9.72 1410 9.79 1420426.5 800 7.58 1100 - - - - 9.34 1355 9.34 1355 9.21 1355 9.34 1355454.5 850 4.93 715 - - - - 8.96 1300 8.96 1300 8.90 1290 8.96 1300482.0 900 3.17 460 - - - - 8.27 1200 8.27 1200 6.79 985 8.27 1200510.0 950 1.90 275 - - - - 5.86 850 6.93 1005 5.07 735 6.93 1005538.0 1000 0.96 140 - - - - 3.97 575 4.79 695 3.66 530 4.66 675565.5 1050 - - - - - - 2.66 385 3.21 465 2.66 385 3.17 460593.5 1100 - - - - - - 1.76 255 2.03 295 1.83 265 2.07 300621.0 1150 - - - - - - 1.14 165 1.24 180 1.14 165 1.38 200649.0 1200 - - - - - - 0.69 100 0.76 110 0.66 95 0.97 140

Nota: MPa = megapascal; psig = calibre de libras por polegada quadradaa Para um material exibido na Tabela 2 que seja aceitável para serviços sob baixa temperatura, a capacidade de pressão para um serviço em qualquer temperatura menor que -29ºC (-20ºF) não deverá ser maior que a capacidade exibida na Tabela 2 para -29ºC a 38ºC (-20ºF a 100ºF).b No caso de exposição prolongada em temperaturas acima de 427ºC (800ºF), a fase carboneto do aço pode ser convertida em grafite. Permissível, mas não recomendado no caso de uso prolongado em temperatura acima de 427ºC (800ºF).c Somente aço desoxidado deverá ser usado em temperatura acima de 454ºC (850ºF).d Não deve ser usado em temperatura maior que 343ºC (650ºF).e Use somente material temperado e normalizado.f Permissível, mas não recomendado no caso de uso prolongado em temperatura acima de 593ºC (1100ºF).g Não deve ser usado em temperatura maior que 593ºC (1100ºF).

4.1.3 Para as válvulas de extremidade de solda com cabo, a espessura da parede final resultante do orifício exigido para a preparação da solda de conexão da extremidade deverá ser levada em consideração quando estabelecer a Classe de pressão da válvula 800, 600, 300 ou 150. Veja ASME B16.34, parágrafo 6.2.

4.2 CONEXÕES DA EXTREMIDADE4.2.1 As válvulas de extremidade com rosqueamento, assim como as extremidades com rosqueamento tipo fêmea das válvulas de corpo estendido, devem ter rosqueamento de perfil cônico internamente, conforme especificação em ASME B1.20.1. Todo o rosqueamento interno deverá ser escareado uma distância de aproximadamente metade do afastamento a um ângulo de aproximadamente 45 graus com o eixo da rosca. O escareamento deverá ser concêntrico com as roscas. A espessura mínima da parede das extremidades com rosqueamento tipo fêmea devem estar de acordo com as exigências da Classe 800 ou da Classe 1500 da Tabela 4 de ASME B16.34.

4.2.2 A preparação da extremidade de solda com encaixe, incluindo as extremidades tipo fêmea das válvulas de corpo estendido, deve ser de acordo com ASME B16.11. A parte inferior do encaixe deverá ser quadrado e plano. A espessura mínima da parede das extremidades de soldagem tipo fêmea deve seguir as exigências da Classe

800 ou da Classe 1500 da Tabela 4 de ASME B16.34.

4.2.3 As dimensões da flange da extremidade devem seguir ASME B16.5.

4.2.4 As válvulas de extremidade com flange podem ter as flanges integradas ao corpo ou soldadas ao corpo. Quando as flanges forem soldadas ao corpo, o procedimento de soldagem e o soldador ou o operador de soldagem devem seguir as exigências estabelecidas em ASME B31.3. A qualidade da soldagem deverá estar de acordo com os padrões de aceitação do Parágrafo 341 de ASME B31.3 para exame visual de 100% para tubo em Operação Normal do Fluído. O exame deve ser realizado de acordo com o Parágrafo 344 de ASME B31.3.

4.2.4.1 As flanges podem ser soldadas ao corpo com soldagem com cabo de ranhura de total penetração ou com solda por inércia. A soldagem com encaixe das flanges ao corpo da válvula não é permitida por este padrão. Os anéis de centramento (apoio) integrantes usados para facilitar a soldagem devem ser removidos por usinagem após a soldagem. Não deve haver qualquer alteração abrupta no diâmetro interno; nenhuma transição deverá ser maior que 1 para 4, radial para axial. A espessura final da solda não deverá ser menor que a espessura da parede do corpo listada na Tabela 3.

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Tabela 2 - Capacidades de Pressão-Temperatura para Válvulas de Passagem de Classe 800 (Continuação)

Temperatura de Operação a

Número do Grupo de Materiais (veja Tabela 8)2.1 2.2 2.3 2.5

A 182-F304 h

A 182-F304H A 182-F316h

A 351-CF3iA 351-CF3MJ A 182-F304L i

A 182-F347H k

A 351-CF8h A 351-CF8Mh A 182-F31L A 351-CF8Ch

ºC ºF MPa psig MPa psig MPa psig MPa psig-29 a 38 -20 a 100 13.24 1920 13.24 1920 11.03 1600 13.24 1920

93.5 200 11.03 1600 11.41 1655 9.31 1350 12.14 1760149.0 300 9.93 1440 10.31 1495 8.34 1210 11.31 1640204.5 400 9.14 1325 9.45 1370 7.58 1100 10.55 1530260.0 500 8.55 1240 8.79 1275 7.03 1020 9.93 1440315.5 600 8.03 1165 8.31 1205 6.62 960 9.45 1370343.5 650 7.89 1145 8.17 1185 6.45 935 9.28 1345371.0 700 7.83 1135 8.00 1160 6.31 915 9.10 1320399.0 750 7.62 1105 7.86 1140 6.17 895 9.03 1310426.5 800 7.41 1075 7.76 1125 6.03 875 8.97 1300454.5 850 7.27 1055 7.69 1115 5.93 860 8.93 1295482.0 900 7.13 1035 7.62 1105 - - 8.28 1200510.0 950 7.03 1020 7.10 1030 - - 7.10 1030538.0 1000 5.89 855 6.45 935 - - 6.69 970565.5 1050 5.65 820 6.31 915 - - 6.62 960593.5 1100 4.72 685 5.62 815 - - 5.93 860621.0 1150 3.65 530 4.34 630 - - 5.07 735649.0 1200 2.86 415 3.41 495 - - 3.17 460676.5 1250 2.07 300 2.69 390 - - 2.28 330704.5 1300 1.55 225 2.14 310 - - 1.72 250732.0 1350 1.14 165 1.76 255 - - 1.24 180760.0 1400 0.90 130 1.38 200 - - 1.00 145788.0 1450 0.66 95 1.07 155 - - 0.76 110815.5 1500 0.48 70 0.76 110 - - 0.66 95

h Em temperatura maior que 538ºC (1000ºF), use somente quando o conteúdo de carbono for 0.04% ou maior.i Não deve ser usado em temperatura maior que 427ºC (800ºF).J Não deve ser usado em temperatura maior que 454ºC (850ºF).k Em temperatura maior que 538ºC (1000ºF), use somente se o material tiver tratamento térmico aquecendo a uma temperatura mínima de 1093ºC (2000ºF).

Tabela 3 - Espessura da Parede do Corpo e da Tampa

Tamanho da Válvula

Espessura Mínima da ParedeClasses 150, 300, 600 e 800 Classe 1500

NPS Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas1/4 3.1 0.12 3.8 0.153/8 3.3 0.13 4.3 0.171/2 4.1 0.16 4.8 0.193/4 4.8 0.19 6.1 0.241 5.6 0.22 7.1 0.28

1 1/4 5.8 0.23 8.4 0.331 1/2 6.1 0.24 9.7 0.38

2 7.1 0.28 11.9 0.472 1/2 8.4 0.33 14.2 0.56

3 9.7 0.38 16.5 0.654 11.9 0.47 21.3 0.84

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4.2.4.2 Os corpos de todas as válvulas com flanges soldadas ou de extremidades de solda com cabo (veja 4.2.7) devem passar por tratamento térmico após a soldagem, de acordo com as especificações em 4.4.3 sobre soldas para fixação de corpo estendido. As válvulas com flanges soldadas ou extremidades de solda com cabo que passaram por tratamento térmico após a soldagem devem ter o tipo de tratamento térmico após a soldagem indicado na placa de identificação, ou no corpo, ou em ambos, de acordo com as exigências estipuladas em 3.4.

4.2.5 As válvulas de extremidade com flange devem ter as dimensões da superfície de acordo com ASME B16.10.

4.2.6 O acabamento da superfície das flanges das extremidades devem ser de acordo com as exigências em ASME B16.5. Quando um acabamento da superfície mais restritivo for necessário, este deverá ser especificado no pedido de compra.

4.2.7 As dimensões de ponta a ponta das válvulas de extremidade de solda com cabo de Classe 150, 300, 600 e 1500 devem estar de acordo com ASME B16.10.

As válvulas de extremidade de solda com cabo podem ter as extremidades integradas ao corpo ou soldadas ao corpo. As extremidades soldadas devem ser soldadas no corpo de acordo com o item 4.2.4.

4.2.8 As dimensões de ponta a ponta das válvulas de extremidade de rosqueamento e de extremidade de solda com encaixe de Classe 800 e 1500, das válvulas de extremidade de solda com cabo de Classe 800 devem seguir o padrão do fabricante.

4.2.9 As extremidades de solda com cabo devem estar de acordo com ASME B16.25 para o orifício especificado no pedido de compra para uso sem anéis de apoio.

4.2.10 O desenho das extremidades integralmente reforçadas para as válvulas de corpo estendido devem seguir as exigências do Parágrafo 304.3.2 de ASME B31.3.

4.3 Dimensões de Extensão

4.3.1 A Tabela 4 mostra as dimensões exigidas para extensões sem extremidades de rosqueamento. A Tabela 5 mostra exigências mais

Tabela 4 - Dimensões para as Conexões da Extremidade Soldada em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800 e Classe 1500

(na figura)371/2º-50º

Espessura Mínima T

Diâmetro Externo (OD) MínimoAnel de Apoioa Integrante Opcional

(na figura)

Espessura Mínima T

Diâmetro Externo (OD) Mínimo

(na figura)371/2º-50º

Espessura Mínima T

Diâmetro Externo (OD) MínimoAnel de Apoioa Integrante Opcional

EXTREMIDADE INTEGRALMENTE

REFORÇADA PARA SOLDAGEM

EXTREMIDADE SOLDADA COM ENCAIXEb

EXTREMIDADE CHANFRADA PARA SOLDAGEM

Espessura Mínima da Parede, TExtensão Comprimento, La, c Diâm. Externo Mín., OD Classe 800 Classe 1500

(NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas1/2 100 4.0 23.1 0.91 5.6 0.22 5.6 0.22

105-165 4.1-6.5 26.9 1.06 6.4 0.25 6.4 0.25170-205d 6.6-8.0d 31.7 1.25 6.4 0.25 6.4 0.25

3/4 140 5.5 25.9 1.02 4.8 0.19 6.1 0.24145-205 5.6-8.0 31.7 1.25 7.5 0.30 7.5 0.30

1 230 9.0 32.5 1.28 5.6 0.22 7.1 0.281 1/2 230 9.0 47.5 1.87 6.2 0.25 9.6 0.38

2 255 10.0 59.4 2.34 7.6 0.30 11.9 0.47a O comprimento do anel de apoio integrante opcional não está incluído em L (veja 4.3.2 e Figura 3).b Veja as dimensões da conexão da extremidade na Tabela 6.c As extensões com comprimentos maiores que os valores apresentados na tabela não são permitidos.d O comprimento máximo da extensão para extensões NPS ½ com extremidades de solda com encaixe é 165 milímetros (6.5 polegadas).

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restritivas para extensões com extremidades de rosqueamento. A Figura 3 ilustra as dimensões do comprimento. Quando a extensão for para solda com encaixe e o diâmetro externo da extensão ultrapassar o diâmetro externo do tubo correspondente, a extremidade macho da extensão deverá ter o perfil descrito na Tabela 6. A Tabela 7 mostra as espessuras comparativas da parede para extensões e tubo, e só deve ser usada para referência.

4.3.2 As dimensões chamadas de "mínimas" nas Tabelas 4 e 5 são as mínimas exigidas para uma operação aceitável. Qualquer extensão que não satisfaça estas dimensões ou que ultrapasse esses valores deverá ser rejeitada. O comprimento da extensão é o comprimento do corpo estendido desde o eixo da haste da válvula até a extremidade externa da extensão tipo macho (L na Figura 3). O anel de apoio integrante exibido na Tabela 4 é opcional, a não ser que especificado no pedido de compra, e seu comprimento não está incluído em L, na Figura 3 ou na Tabela 4. A distância mínima do volante manual até a extremidade da extensão deverá ser de 57.2 milímetros (2.25 pol.), conforme mostra a Figura 3.

4.3.3 Extensões macho com extremidade de rosqueamento não são permitidas para a Classe 1500 ou para NPS 1/2 na Classe 800. As extensões com extremidade de rosqueamento devem seguir ASME B1.20.1. As extremidades com rosqueamento não devem apresentar rupturas ou qualquer outra imperfeição visível.

4.4 EXTENSÕES FIXADAS POR SOLDA

4.4.1 A não ser que especificado diferentemente no pedido de compra, as extensões poderão ser integradas à válvula ou fixadas ao corpo por solda.

Quando a extensão for soldada ao corpo, o procedimento de soldagem e o soldador ou o operador de soldagem devem seguir as exigências estabelecidas em ASME B31.3. A qualidade da soldagem deverá estar de acordo com os padrões de aceitação do Parágrafo 341 de ASME B31.3 para exame visual de 100% para tubo em Operação Normal do Fluído. O exame deve ser realizado de acordo com o Parágrafo 344 de ASME B31.3.

4.4.2 As extensões podem ser soldadas ao corpo com soldagem com cabo de ranhura de total penetração ou com solda por inércia. Outros processos de soldagem podem ser utilizados mediante acordo entre o comprador e o fabricante. Os anéis de centramento (apoio) integrantes usados para facilitar a soldagem devem ser removidos por usinagem após a soldagem. Não deve haver qualquer alteração abrupta no diâmetro interno; nenhuma transição deverá ser maior que 1 para 4, radial para axial. A espessura final da solda não deverá ser menor que a espessura exigida para a extensão listada nas Tabelas 4 e 5.

4.4.3 Para todas as válvulas de aço inoxidável austeníticas, a solda de fixação da extensão ao corpo deverá ser de solução recozida, a não ser que tanto o corpo quanto a extensão sejam possuam graus L ou graus estabilizados de aço inoxidável. Para todas as válvulas de materiais P4 e P5 (veja a nota), a solda de fixação da extensão ao corpo, não importando a espessura da junta de solda, deverá ter tratamento térmico após a soldagem de acordo com as exigências de ASME B31.3. Nas válvulas de materiais P1 e P9 cuja espessura nominal da parede for maior que 19.1 milímetros (3/4 polegada) na junta de solda, a solda de fixação da extensão ao corpo deverá ter tratamento térmico após a soldagem de acordo com ASME B31.3.

Tabela 5 - Dimensões para as Conexões da Extremidade com Rosqueamento em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800

(na figura)

Diâmetro interno (ID) máximo

Diâmetro externo (OD) mínimo

Extensão (NPS)a

Comprimento Diâmetro Interno Diâmetro Externo Espessura Mín. Comprimento Máx.Máx., Lb Máx., ID Mín., OD da Parede, T da Conexão da

Extremidade, Amm pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm pol.

3/4 115 4.5 16.5 0.65 25.9 1.02 4.8 0.19 23.4 0.921 180 7.0 21.3 0.84 32.5 1.28 5.6 0.22 28.2 1.11

1 1/2 230 9.0 38.1 1.50 47.5 1.87 6.1 0.24 29.2 1.152 255 10.0 47.5 1.87 59.4 2.34 7.1 0.28 30.0 1.18

a Extensões macho com extremidade de rosqueamento NPS ½ não são cobertas por este padrão.b Veja a dimensão "L" na Figura 3.

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Para as válvulas de materiais de P1 e P9 cuja espessura nominal da parede for menor que ou igual a 19.1 milímetros (3/4 polegada), o tratamento térmico após a soldagem de fixação da extensão ao corpo não é necessário, a não ser que especificado no pedido de compra. As válvulas com extensões soldadas devem ser identificadas conforme item 3.4.

Nota: Veja em ASME B31.3 a explicação dos números P.

4.5 MATERIAIS DA EXTENSÃO DO CORPO

As extensões que forem soldadas ao corpo devem ser fabricadas de um dos formatos de produto listados na Tabela 1, ASME B16.34, que estejam no mesmo grupo de material, com a mesma química nominal que o corpo e com capacidade de pressão igual ou maior. Quando uma forma tubular for utilizada, esta deverá ser de construção inteiriça.

4.6 CORPO E TAMPA

4.6.1 O corpo e a tampa da válvula (também a porca de fusão num desejo de tampa de fusão) devem ser material de forja ou fundição especificado no pedido de compra usando uma especificação de material conforme exibido na Tabela 8, exceto que as porcas da tampa, as tampas soldadas e soldadas com vedação e rosqueamento, e as tampas para as válvulas ISRS também podem ser feitas de material em barra.

O material em barra deverá estar listado e satisfazer às exigências das Tabelas 1 e 2 de ASME B16.34, incluindo as notas, para o grupo de material apropriado. Material sem usinagem não deverá ser utilizado.

4.6.2 A espessura mínima da parede do corpo em qualquer ponto, exceto nas conexões da extremidade (veja 4.2.1., 4.2.2 e 4.3.1), não deverá ser menor do que os valores exibidos na Tabela 3.

4.6.3 A espessura mínima da parede da tampa em qualquer ponto sob o anel inferior de apoio não deverá ser menor do que os valores exibidos na Tabela 3.

4.7 JUNTA CORPO-TAMPA

4.7.1 O desenho da junta corpo-tampa deverá ser parafusado, de fusão, soldado, ou soldado com vedação e rosqueamento. Os desenhos de válvula da tampa parafusado e soldado com vedação e rosqueamento devem satisfazer às exigências de desenho do Parágrafo 6.4 de ASME B16.34.

4.7.2 O desenho da junta corpo-tampa parafusado deve ter no mínimo quatro parafusos de remate, pregos de cabeça grossa ou cavilhas roscadas nas pontas. Os parafusos de remate devem ser adequados somente para utilização de chave externa.

Tabela 6 - Dimensões para as Conexões da Extremidade com Solda e deEncaixe em Válvulas de Corpo Estendido de Classe 800 e Classe 1500

Extensão(NPS)a

Extremidade Macho

Comprimento, B Diâmetro, C Diâmetro de Passo, Da

mm pol. mm pol. mm pol.1/2 7.9 0.31 21.3 0.84 22.9 0.903/4 11.2 0.44 26.7 1.05 28.2 1.111 11.2 0.44 33.3 1.31 35.1 1.38

1 1/2 11.2 0.44 48.3 1.90 49.8 1.962 14.2 0.56 60.2 2.37 62.0 2.44

Nota: As tolerâncias para as dimensões apresentadas na tabela são +0.2, -0.8 milímetro (+0.01, -0.03 pol.) para NPS ½ a NPS 1 1/2; e 0.8 milímetro (0.03 pol.) para NPS 2.a Veja 4.3.1.

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Tabela 7 - Espessuras da Parede Comparativas das Válvulas de Corpo Estendido

Extensão da Extremidade de Solda Menor Extensão da Extremidade de Solda MaiorExtensão Classe 88 Classe 1500 Classe 88 Classe 1500

(NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas1/2 5.6 0.22 5.6 0.22 6.4 0.25 6.4 0.253/4 4.8 0.19 6.1 0.24 7.6 0.30 7.6 0.301 - - - - 5.6 0.22 7.1 0.28

1 1/2 - - - - 6.4 0.25 9.6 0.382 - - - - 7.6 0.30 11.9 0.47

Nota: Esta tabela é somente para fins informativos. Os valores de espessura da tabela são valores mínimos.

Tabela 7 - Espessuras da Parede Comparativas das Válvulas de Corpo Estendido (Continuação)

Extensão de Rosqueamento

Extensão (Classe 800) Tubo 80 Tubo 160 Tubo XXS(NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas

1/2 - - 3.3 0.13 4.1 0.16 6.6 0.263/4 4.8 0.19 3.6 0.14 4.8 0.19 6.9 0.271 5.6 0.22 4.1 0.16 5.6 0.22 7.9 0.31

1 1/2 6.1 0.24 4.6 0.18 6.4 0.25 8.9 0.352 7.1 0.28 4.8 0.19 7.6 0.30 9.7 0.38

Nota: Esta tabela é somente para fins informativos. Os valores de espessura da tabela são valores mínimos.

4.7.3 Os parafusos devem seguir a Tabela 8, mas outras combinações de parafuso (que não aparecem na Tabela 8) podem ser usadas mediante acordo entre o comprador e o fabricante.

4.7.4 As juntas de corpo-tampa de fusão e parafusadas devem ter o desenho de forma a proteger a vedação e evitar compressão excessiva.

4.7.5 A não ser que especificado diferentemente no pedido de compra, a junta da tampa deverá estar equipada com uma vedação espiral de enrolamento de aço inoxidável do Tipo 304, 304L, 316 ou 316L e material de enchimento adequado para as condições especificadas em 4.7.6. A parte metálica da vedação exposta ao ambiente de operação deve ser de um material cuja resistência à corrosão seja no mínimo igual ao do invólucro.

4.7.6 A não ser que especificado diferentemente no pedido de compra, a vedação deverá ser adequada para capacidade de pressão da válvula numa faixa de temperatura de -29ºC (-20ºF) a 538ºC (1000ºF).

4.7.7 Quando a tampa for soldada ao corpo, o procedimento de soldagem e o soldador ou o operador de soldagem devem seguir as exigências estabelecidas em ASME B31.3. A qualidade da soldagem deverá estar de acordo com os padrões de aceitação do Parágrafo 341 de ASME B31.3 para exame visual de 100% para tubo em Operação Normal do Fluído. O exame deve ser realizado de acordo com o Parágrafo 344 de ASME B31.3.

4.7.8 As soldas da tampa (incluindo as soldas da vedação) devem passar por tratamento térmico após a soldagem, de acordo com as especificações em 4.4.3.

A não ser que especificado diferentemente no pedido de compra, as soldas de vedação de materiais P4 e P5 estão livres do tratamento térmico após a soldagem, se as técnicas e os procedimentos forem utilizados para fornecer dureza de solda que não ultrapasse 235 HB. O recozimento da solução de qualquer tipo de solda da tampa não pode ser realizado, ficando livre do tratamento térmico após a soldagem. As válvulas com soldas de tampa que tiveram tratamento térmico após a soldagem devem ter o tipo de tratamento térmico após a soldagem indicado na placa de identificação, ou no corpo, ou em ambos, de acordo com as exigências estipuladas em 3.4. Identificações múltiplas de tratamento térmico após a soldagem não são necessárias para válvulas que seguem as exigências estipuladas em 3.4.

4.8 REMATE

4.8.1 O remate da válvula deverá consistir da haste, superfície de assento da passagem e superfície do anel de assento.

4.8.1.1 Se uma sobreposição de solda for usada no assento de passagem e/ou na superfície de assento do anel, a resistência à corrosão do material de base da passagem e/ou do anel de assento deverá ser no mínimo igual à resistência à corrosão do material do corpo da válvula.

4.8.1.2 A Tabela 9 traz os materiais da superfície de assento nominais, categorizados por números do remate, disponíveis neste padrão. A Tabela 10 traz os materiais da haste que devem corresponder aos números do remate da Tabela 9.

4.8.1.3 Exceto como descrito nos itens a até d a seguir, o número do remate padrão deverá ser conforme especificado na Tabela 8.

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Quando um remate diferente do padrão for desejado, este deverá ser especificado no pedido de compra por um número do remate das Tabelas 9 e 10. As especificações típicas apresentadas nas Tabelas 9 e 10 são para materiais cujas composições nominais representam alguns graus aceitáveis.

a. Se um número de remate for especificado (como um remate padrão ou no pedido de compra), um número de remate alternativo poderá ser fornecido, como indicado na Tabela 11.b. Se um número de remate simples (Números dos Remates 1, 101, 2, 3, 4, 104, 5, 105, 5A, 105A, 9, 10, 13, 15, 16, 17 ou 18) for fornecido, tanto a superfície de assento do anel do corpo quanto a superfície de assento da passagem deverão ser feitas do tipo de material indicado na Tabela 9.c. Se uma combinação de números dos remates (Números dos Remates 6, 106, 7, 107, 8, 108, 8A, 108A, 11, 12 ou 14) for fornecida, a superfície de assento do anel do corpo deverá ser feita de um dos dois tipos de material indicado na Tabela 9, e a superfície de assento da passagem deverá ser feita do outro tipo de material.

d. O número do remate da haste deverá corresponder ao número do remate da superfície de assento nominal, e deverá ser do tipo de material e dureza apresentados na Tabela 10. A haste deverá ser de um material forjado.

4.8.2 Outros remates que não estiverem listados nas Tabelas 9 e 10 poderão ser usados mediante acordo entre o comprador e o fabricante.

4.9 PASSAGEM

A passagem deverá ter um desenho de cunha sólido. As passagens feitas de remate nominal F6, conforme mostra a Tabela 9 (Números dos Remates 1, 101, 6, 106, 7, 107, 8, 108, 8A e 108A) devem ter uma dureza máxima de 520 HB.

Tabela 8 - Especificações do Material e Especificações ASTM Aplicáveis

Designação Nominal

No. Remate Padrão

Tampa Padrão

No. do Grupo de Material

Aço Especificações de Forjas

Especificação de Fundição

(da Tabela 9) Parafuso A 193/A 194a

1.1 C-Si A 105 A 216-WCB 8, 8A B7/2HC-Mn-Si A 350-LF2 - 8, 8A B8M-CL2/8Mb,c,d

1.2 2 ½ Ni - A 352-LC2 10 B8M-CL2/8Mb,c,d

3 ½ Ni A 350-LF3 A 352-LC3 10 B8M-CL2/8Mb,c,d

1.3 C-Si - A 352-LCB 8, 8A B8M-CL2/8Mb,c,d

1.9 1 ¼ Cr - ½ Mo-Si A 182-F11-CL2 8 B16/8Me

1 ¼ Cr - ½ Mo A 217-WC61.10 2 ¼ Cr - ½ Mo A 182-F22-CL3 A 217-WC9 8 B16/8Me

1.13 5 Cr - ½ Mo A 182-F5a A 217-C5 8 B16/8Me

A 182-F5 -1.14 9 Cr - 1 Mo A 182-F9 A 217-C12 8 B16/8Me

2.1 18 Cr - 8 Ni A 182-F304 A 351-CF3 2 B8M-CL2/8Mc,d

A 182-F304H A 351-CF82.2 16Cr-12Ni-2Mo A 182-F316 - 10 B8M-CL2/8Mc,d

16Cr-12Ni-2Mo - A 351-CF3M 10 B8M-CL2/8Mc,d

A 351-CF8M2.3 18Cr-8Ni A 182-F304L - 10 B8M-CL2/8Mc,d

16Cr-12Ni-2Mo A 182-F316L -2.5 18Cr-10Ni-Cb A 182-F347H 10 B8M-CL2/8Mc,d

A 351-CF8Ca As limitações de temperatura no parafuso são as seguintes: Gr B7, 538ºC (1000ºF); Gr L7, 538ºC (1000ºF); Gr B16, 595ºC (1100ºF); Gr B8-CL 1, Gr B8A-CL 1A, Gr B8M-CL 1 e Gr B8MA-CL 1A, 816ºC (1500ºF); Gr B8-CL 2, Gr B8M-CL2, Gr B8M2-CL 2B e Gr B8M3-CL 2C, 538ºC (1000ºF).b Parafusos ASTM A 320, Gr L7 e porcas ASTM A 194, Gr 4 também são aceitáveis.c Parafusos ASTM A 193, Gr B8-CL 1, Gr B8A-CL 1A, Gr B8M-CL 1, Gr B8MA-CL 1A, Gr B8M2-CL 2B e Gr B8M3-CL 2C podem ser substituídos contanto que as exigências estipuladas em 4.7.1 sejam observadas.d Parafusos ASTM A 193, Gr B8-CL2 também são aceitáveis.e Porcas ASTM A 194, Gr 7 também são aceitáveis.

Fonte: Esta tabela foi extraída de ASME B16.34, Tabela 1, exceto as colunas de parafuso e remate padrão. Reimpressão por cortesia da American Society of Mechanical Engineers, 345 East 47th Street, New York, New York 10017.

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Tabela 9- Materiais de Superfície de Assento Nominal

Superfície Especificação Típica (Grau)de Assento

Nº Remate Dureza HB Tipo deRemate Nominal Mínimaa Material Fundição Forjado Soldado1; 101b F6 c 13Cr ASTM A217 (CA15) ASTM A182 (F6a) AWS A5.9 ER410

2 304 d 18Cr-8Ni ASTM A351 (CF8) ASTM A182 (F304) AWS A5.9 ER3083 F310 d 25Cr-10Ni * ASTM A182 (F310) AWS A5.9 ER310

4; 104b F6 Duro 750e 13Cr Duro * h *5; 105b Revest. Duro 350e Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

5A; 105Ab Revest. Duro 350e Ni-Cr * * J

6; 106b F6 e 250f 13Cr ASTM A217 (CA15) ASTM A182 (F6a) AWS A5.9 ER410Cu-Ni 175f Cu-Ni * i *

7; 107b F6 e 250f 13Cr ASTM A217 (CA15) ASTM A182 (F6a) AWS A5.9 ER410F6 Duro 750f 13Cr Duro * h *

8; 108b F6 e 250f 13Cr ASTM A217 (CA15) ASTM A182 (F6a) AWS A5.9 ER410Revest. Duro 350f Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

8A; 108Ab F6 e 250f 13Cr ASTM A217 (CA15) ASTM A182 (F6a) AWS A5.9 ER410Revest. Duro 350f Ni-Cr * * J

9 Monel d Liga Ni-Cu * Padrão do Fabricante *10 316 d 18Cr-8Ni ASTM A351 (CF8M) ASTM A182 (F316) AWS A5.9 ER31611 Monel e d Liga Ni-Cu * Padrão do Fabricante *

Revest. Duro 350f Remate 5 ou 5A * * Remate 5 ou 5A12 316 e d 18Cr-8Ni ASTM A351 (CF8M) ASTM A182 (F316) AWS A5.9 ER316

Revest. Duro 350f Remate 5 ou 5A * * Remate 5 ou 5A13 Liga 20 d 19Cr-29Ni ASTM A351 (CN7M) ASTM B473 AWS A5.9 ER32014 Liga 20 e d 19Cr-29Ni ASTM A351 (CN7M) ASTM B473 AWS A5.9 ER320

Revest. Duro 350f Remate 5 ou 5A * * Remate 5 ou 5A15 Revest. Durok 350e Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

16 Revest. Durok 350e Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

17 Revest. Durok 350e Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

18 Revest. Durok 350e Co-Cr Ag l * AWS A5.13 E ou R CoCrA

Nota: Cr = crômio; Ni = níquel; Co = cobalto; Cu = cobre

* Não se aplica.a HB (antigo BHN) é o símbolo do número de dureza Brinell conforme ASTM E 10.b Remates 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 e 108A representam remates que permite o uso de graus sem usinagem de 13% do material Cr. Especifique os remates 1, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, e 8A quando o uso de graus sem usinagem de materiais 13Cr não for desejado.c Superfícies de assento de passagem e do corpo devem ser no mínimo 250 HB com um diferencial mínimo de 50 HB entre a superfície de assento de passagem e do corpo.d Dureza padrão do fabricante.e Diferencial de dureza entre a superfície de assento de passagem e do corpo não é necessário.f O diferencial de dureza entre a superfície de assento de passagem e do corpo deverá ser o padrão do fabricante.g Esta classificação inclui tais materiais patenteados como Stellite 6TM, Stoody 6TM e Wallex 6TM.h Invólucro endurecido por nitruração a uma espessura de no mínimo 0.13 mm (0.005 pol).i Padrão do fabricante com no mínimo 30Ni.J Revestimento duro padrão do fabricante com um conteúdo máximo de ferro de 25%.k O material da haste difere. Consulte a Tabela 10.l Passagens sólidas Co-CrA de fundição podem ser usadas.

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Tabela 10 - Material da Haste

Especificação TípicaNúmero do Rematea Tipo de Material Dureza (HB) (Tipo)

1 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420101 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T4162 18Cr-8Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T3043 25Cr-20Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T310

4 a 8A 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420104 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416105 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416105A 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416106 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416107 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416108 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T416108A 13Cr 200 mín., 275 máx. ASTM A 276-T410 ou T420

ASTM A 582-T4169 e 11 Liga Ni-Cu Padrão do Fabricante Padrão do Fabricante

10 e 12 18Cr-8Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T31613 e 14 19Cr-29Ni Padrão do Fabricante ASTM B 473

15 18Cr-8Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T30416 18Cr-8Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T31617 18Cr-8Ni Padrão do Fabricante ASTM A 276-T34718 19Cr-29Ni Padrão do Fabricante ASTM B 473

a Remates 1, e 4 a 8A representam remates que proíbem graus livres de usinagem de 13% de material Cr.

Tabela 11 - Números do Remate e Números Alternativos do Remate

Número Especificado do Remate Número Alternativo do Remate1 8 ou 8A

101 108 ou 108A2 10

5A 5105A 105

6 8106 1088A 8

108A 10815 16

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4.10 HASTE

4.10.1 A haste deve ter um apoio que se assentará contra a tampa na posição totalmente aberta.

4.10.2 O diâmetro da haste (medido na seção que passa pela gaxeta) não deverá ser menor que o exibido na Tabela 12.

4.10.3 As roscas da haste e a porca da haste devem ser (a) do tipo ACME de acordo com ASME B1.5 ou (b) roscas de 60 graus de acordo com ASME B1.8 (pequenas alterações são permitidas em qualquer um dos tipos de rosca). O diâmetro maior da rosca ACME pode ter o tamanho menor que o normal, no máximo 1.6 milímetro (1/16 pol.) do diâmetro da haste exibido na Tabela 12.

4.10.4 A haste deverá ter uma acabamento de superfície Ra de 0.80 micrômetro (32 micropolegadas) ou menos na área que fica em contato com a gaxeta.

4.11 CONEXÃO DA HASTE PARA A PASSAGEM

4.11.1 A conexão da haste para a passagem numa válvula ISRS deverá ser um botão, e numa válvula OS&Y, esta conexão deverá ter um esquema de encaixe e cabeçote "T". A haste, incluindo o botão ou o cabeçote "T", deverá ser uma peça só. Hastes formadas de solda de duas ou mais peças não são permitidas.

4.11.2 Numa válvula OS&Y, a unidade da haste (que inclui a haste, a passagem, a porca da haste, o volante manual e a porca do volante manual) deve ser projetada de modo a apresentar falha fora do limite de pressão no caso de passagem com travamento. A resistência da haste (em tensão) fora do limite de pressão não deverá ser menor que a carga de falha calculada (teórica), com base na área raiz da rosca e na última resistência de tensão mínima do material da haste. A resistência (em tensão) da conexão da haste para a passagem e de todas as partes da haste dentro dos limites da pressão deve ser maior que a resistência da haste na raiz das roscas.

4.11.3 Numa válvula ISRS, a haste e a conexão de botão da haste devem ter ser projetadas para garantir que a falha da haste ocorra fora dos limites de pressão da válvula no caso de uma passagem com travamento.

4.12 GUIA PARA PASSAGEM

A passagem deverá ser precisamente guiada por toda a distância do percurso até o seu assento.

4.13 ANÉIS PARA ASSENTO

Anéis para assento devem ser pressionados e/ou deslizados para dentro do corpo.

4.14 ABERTURA DA PORTA

O orifício dos anéis para assento não deve ser menor que o exibido na Tabela 13.

4.15 UNIDADE DA BUCHA-GAXETA COM ROSQUEAMENTO

4.15.1 A unidade da bucha-gaxeta deve incluir uma bucha de aço localizada sob a porca da gaxeta. Um anel ou arruela de gaxeta separado na base da gaxeta é permitido, e deverá ser de um material cuja composição nominal é igual ao da tampa e do remate da válvula.

4.15.2 As porcas da gaxeta devem ser feitas de um material cuja resistência à corrosão seja no mínimo igual àquela da tampa.

4.16 UNIDADE DA BUCHA-GAXETA PARAFUSADA

4.16.1 A unidade bucha-gaxeta deverá ser fixada por parafuso, e deverá ser do tipo com uma só peça ou do tipo com duas peças de auto-alinhamento, consistindo de uma bucha e uma flange da bucha.

4.16.2 As flanges da bucha devem ser de aço, e devem ser fornecidas com orifícios para os parafusos. Encaixe/orifícios abertos não são permitidos.

Tabela 12 - Diâmetro Mínimo da Hastea

Tamanho da Classes 150, 300, 600 e 800 Classe 1500Válvula (NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas

1/4 7.1 9/32 10.3 13/323/8 7.1 9/32 10.3 13/321/2 8.7 11/32 10.3 13/323/4 9.5 3/8 11.1 7/161 11.1 7/16 14.3 9/16

1 1/4 12.7 ½ 15.9 5/81 1/2 14.3 9/16 15.9 5/8

2 15.9 5/8 16.7 21/322 1/2 17.5 11/16 19.1 3/4

3 19.1 ¾ 25.4 14 22.2 7/8 28.6 1 1/8

a Veja o item 4.10.2. Uma subtolerância de usinagem de acabamento de 0.13 milímetro (0.005 pol.) é permitida.

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4.16.3 Os parafusos da bucha devem ser feitos de aço inoxidável dos Tipos 302, 304, 316, 410, 416 ou 420 num desenho de parafuso de pino ou de girar. As porcas dos parafusos da bucha devem ter cabeçote sextavado e devem seguir ASTM A 194, Grau 2H, ou devem ser feitas de aço inoxidável dos Tipos 302, 304, 316, 410, 416 ou 420.

4.16.4 Os parafusos tipo pino devem ser adequadamente fixados. A oscilação dos parafusos de girar deve ser do tipo de dobradiça ou giratório. Os pinos de dobradiça devem ser feitos de um dos materiais especificados para os parafusos da bucha (veja o item 4.16.3).

4.17 MATERIAL DA GAXETA

4.17.1 A não ser que especificado diferentemente no pedido de compra, a gaxeta deverá ser adequada para o fluído de petróleo e da haste, na capacidade da pressão da válvula da faixa de temperatura projetada de -29ºC (-20ºF) a 538ºC (1000ºF). A gaxeta deverá conter um inibidor de corrosão.

4.17.2 A profundidade mínima do material da gaxeta fornecido deverá ser conforme apresentado na Tabela 14. O comprimento de ajuste da bucha-gaxeta que permanecer após o teste e com a bucha fixada deverá ser maior que 25% da profundidade mínima da gaxeta apresentada na Tabela 14.

4.18 CAIXA PARA ACOMODAÇÃO

O acabamento Ra da caixa para acomodação deverá ter 3.2 micrômetros (124 micropolegadas) ou menos, a não ser que especificado diferentemente no pedido de compra.

4.19 PORCA DA HASTE

As porcas da haste para as válvulas de passagem OS&Y devem ser feitas de um material altamente resistentes à escoriação e corrosão, e devem ter um ponto de fusão mínimo de 954ºC (1750ºF). O ferro fundido gusa não é permitido.

Tabela 13 - Abertura da Porta

Orifício Mínimo do Anel de Assentoa

Tamanho da Classes 150, 300, 600 e 800 Classe 1500Válvula (NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas

1/4 6.4 1/4 6.4 1/4 3/8 6.4 1/4 6.4 1/4 1/2 9.5 3/8 9.5 3/83/4 12.7 1/2 12.7 1/21 17.5 11/16 15.9 5/8

1 1/4 23.8 15/16 22.2 7/81 1/2 28.6 1 1/8 27.0 1 1/16

2 36.5 1 7/16 34.9 1 3/82 1/2 44.5 1 ¾ 38.1 1 ½

3 50.8 2 47.6 1 7/84 69.9 2 ¾ 63.5 2 ½

a Para válvulas de corpo estendido, o tamanho pode ser adicionalmente menor que o normal 0.8 milímetro (1/32 pol.).

Tabela 14 - Profundidade Mínima da Gaxeta

Classes 150, 300, 600 e 800 Classe 1500Tamanho da

VálvulaParafuso Externo e

Válvulas de ForquilhaParafuso Interno com

Válvulas de Haste CrescenteParafuso Externo e

Válvulas de Forquilha(NPS) Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas Milímetros Polegadas

1/4 12.7 1/2 12.7 1/2 22.2 7/8 3/8 12.7 1/2 12.7 1/2 22.2 7/8 1/2 15.9 5/8 15.9 5/8 22.2 7/83/4 15.9 5/8 15.9 5/8 25.4 11 25.4 1 22.2 7/81 30.2 1 3/16

1 1/4 25.4 1 23.8 15/16 38.1 1 1/21 1/2 28.6 1 1/8 23.8 15/16 38.1 1 1/2

2 28.6 1 1/8 28.6 1 1/8 38.1 1 1/22 1/2 31.8 1 1/4 - - 44.5 1 3/4

3 38.1 1 1/2 - - 47.6 1 7/84 44.5 1 ¾ - - 50.8 2

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4.20 VOLANTE MANUAL

Os volantes manuais devem ter um desenho de roda com raios; devem ser feitos de aço carbono, ferro maleável; e devem ser de tamanho amplo para fácil abertura e fechamento. A rotação para direita do volante manual deverá fechar a válvula. Ferro fundido ou materiais não-ferrosos não devem ser usados.

5 Inspeção, Exame e Teste

5.1 INSPEÇÃO E EXAME

Se a inspeção feita pelo comprador for especificada no pedido de compra, esta deve ser realizada de acordo com o Padrão API 598. O exame feito pelo fabricante deverá ser feito conforme especificado no Padrão API 598.

5.2 TESTE DE PRESSÃO

Todas as válvulas devem passar pelo teste de pressão, conforme especificação no Padrão API 598.

5.3 REPARO DE DEFEITOS

Os defeitos no invólucro de uma válvula de material fundido ou forjado que aparecerem na inspeção ou teste podem ser reparados, conforme autorizados pela especificação do material aplicável.

6 TRANSPORTE

6.1 PROTEÇÃO DAS EXTREMIDADES DE SOLDA COM ENCAIXE E ROSQUEAMENTO FÊMEA

Exceto no caso de válvulas embaladas individualmente, as extremidades fêmea das válvulas de corpo estendido e de solda com encaixe e rosqueamento devem ter a proteção de plugues de metal, madeira ou plástico.

6.2 PROTEÇÃO DA EXTENSÃO TIPO MACHO

A extensão tipo macho deverá ter a proteção de uma tampa de metal ou de plástico.

6.3 PROTEÇÃO DAS FLANGES DA EXTREMIDADE E EXTREMIDADES DE SOLDA COM CABO

As flanges da extremidade e as extremidades de solda com cabo devem estar totalmente limpas para protegerem as superfícies da vedação ou as extremidades de soldagem e as partes internas da válvula durante o transporte e o armazenamento. Tampas de proteção devem ser de madeira, fibra de madeira, plástico, ou metal, e devem estar bem fixadas às extremidades da válvula por parafuso, tiras de aço, braçadeiras de aço, ou dispositivos de travamento de fricção adequados. As tampas devem ter um desenho que não permita a instalação da válvula sem a remoção total da tampa de proteção.

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APÊNDICE A - PARA API 602-98 - EXIGÊNCIAS ADICIONAIS PARA VÁLVULAS COMPACTAS DE PASSAGEM DE VEDAÇÃO COM VENTILAÇÃO

Este apêndice traz as exigências adicionais para as válvulas de passagem de vedação com ventilação. As cláusulas e as exigências do padrão da base se aplicam às válvulas de passagem de vedação com ventilação, exceto onde modificado neste apêndice.

A.1 EscopoA.1.1 Este apêndice cobre as válvulas compactas de passagem de aço de corpo estendido e extremidade de solda com cabo, extremidade de solda com encaixe, extremidade com rosqueamento, extremidade com flange e forquilha e parafuso externo (OS&Y) equipadas com vedação com ventilação. As válvulas de passagem de vedação com ventilação cobertas por este padrão estão limitadas a NPS 2 e menores.

A.1.2 A Figura A-1 exibe uma válvula de passagem de vedação com ventilação e a identificação de seus componentes.

A.2 A edição mais recente do seguinte padrão no que se refere à especificação aqui apresentada deve ser aplicada às válvulas de passagem de vedação com ventilação analisada neste apêndice.

MSS4

MSS -SP-117 Vedações com Ventilação para Válvulas Esféricas e de Passagem

A.3.5 A identificação das válvulas com a instalação de vedação com ventilação deve indicar o material de ventilação e qualquer limitação de pressão ou temperatura imposta pelo desenho ou material de ventilação.

A.4 DesenhoA.4.0 A unidade de vedação com ventilação deverá satisfazer as exigências MSS-SP-117 de desenho, material, fabricação e qualificação, exceto se aqui modificado, antes da instalação numa válvula de passagem de vedação com ventilação coberta por este apêndice.

A.4.1.4 A não ser que especificado de outra forma no pedido de compra, as capacidades de pressão-temperatura para as válvulas de passagem de vedação com ventilação de Classe 800 devem seguir a Tabela 2. As capacidades de pressão-temperatura para as válvulas de passagem de vedação com ventilação de Classe 150, 300, 600 e 1500 devem seguir as capacidades da Classe Padrão exibidas em ASME B16.34 para o material da válvula apropriado.

Qualquer limitação na temperatura máxima de operação das válvulas de passagem de vedação com ventilação devido ao desenho ou material de ventilação deverá ser exibida na placa de identificação da válvula. Veja o item 3.1.

A ventilação instalada nas válvulas classificada como Classe 150, 300 e 600 que esteja de acordo com este padrão deverá ser projetada de modo a satisfazer às capacidades de pressão-temperatura das válvulas de Classe 800 do mesmo material do corpo que a válvula na qual estiver instalada.

A.4.6.1 As extensões de tampa/corpo para as válvulas com haste de vedação de ventilação podem ser feitas de fundição, forja, material em barra, ou produto tubular. Forjas e fundições devem ser feitas de acordo com a especificação do material estipulada na Tabela 8 para o grupo de material da válvula apropriado. O material em barra deve ser do mesmo grupo de material que o corpo, e deve constar nas Tabelas 1 e 2, ASME B16.34, além de atender às suas exigências, incluindo as notas aplicáveis. Material em barra sem usinagem não deve ser usado. O produto tubular deve constar nas Tabelas 1 e 2, ASME B16.34, além de atender às suas exigências, incluindo as notas aplicáveis, e possuir a mesma química nominal que o corpo e a tampa.

A.4.6.3 A espessura mínima da parede da extensão do corpo/tampa deve ser determinada de acordo com o parágrafo 6.1.3 de ASME B16.34; mas de maneira alguma a espessura da parede deve ser menor que a espessura mínima da parede do corpo e da tampa, estipulada na Tabela 3 para o tamanho da válvula e classe de pressão aplicáveis.

Se a extensão for fabricada a partir de um produto tubular de um Grupo de Material diferente do corpo/tampa da válvula, e se, em qualquer temperatura listada correspondente, o produto tubular possuir uma capacidade de pressão menor do que a capacidade de pressão do material do corpo/tampa, então sua espessura mínima exigida deverá ser maior, conforme necessário e exigido no Parágrafo 2.6 de ASME B16.34, incluindo todos os parágrafos de referência.

Se um produto tubular for utilizado numa extensão de corpo/tampa em válvulas de Classe 800, a capacidade da Classe 800 para o produto tubular deve ser determinada por interpolação. Com uma série de interpolações, a Classe de Pressão interpolada do produto tubular é determinada, para a qual todos os valores da pressão nominal são iguais ou maiores do que os valores do material do corpo/tampa da válvula. A Classe de Pressão interpolada, juntamente com o diâmetro interno da extensão tubular, são utilizados conforme o Parágrafo 6.1.3 e Tabela 3 de ASME B16.34, para obter a espessura mínima da parede solicitada para extensão do corpo/tampa.

Os registros dos cálculos que demonstram a espessura mínima da parede da extensão do corpo/tampa que estejam de acordo com ASME B16.34 devem ficar à disposição se solicitado pelo comprador.

A.4.7.9 As soldas de fixação da ventilação e/ou encaixes da extremidade de ventilação na tampa da válvula não precisam seguir as exigências de tratamento térmico após a soldagem. A não ser que especificado de outra forma no pedido de compra, esta exclusão inclui os materiais P4 e P5, se as técnicas e os procedimentos forem utilizados para fornecer dureza de solda que não ultrapasse 235 HB.

A.4.8.1 O remate da válvula de passagem de vedação com ventilação deve consistir de haste, superfície de assento de passagem e superfície do anel de passagem. A unidade de ventilação deverá incluir a ventilação e o(s) encaixe(s) da extremidade necessários para a conexão da ventilação à haste, corpo e/ou tampa. A ventilação deverá ser fabricada a partir de um dos materiais listados na Tabela A-1.

4 Manufacturer Standardization Society, 127 Park Street, N.E., Vienna, VA 22180.

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A.4.8.1.3d. O número de remate da haste deve corresponder ao número de remate da superfície de assento nominal, e deve ser do tipo do material e dureza listados na Tabela 10, ou ainda, mediante acordo entre o comprador e o fabricante, a haste poderá ser feita de um material que contenha uma química e tratamento térmico equivalentes ao da ventilação. A haste deve ser de um material forjado.

A.4.10.2 A área de seção transversal da haste deve ser projetada de modo a fornecer resistência adequada para operar a válvula na capacidade de 100ºF (38ºC) da válvula, levando-se em consideração a carga hidráulica da haste imposta pelo desenho da ventilação. O diâmetro da haste (medido na seção que passa pela gaxeta) não deverá ser menor que o exibido na Tabela 12.

A.4.11.1 O desenho da conexão haste para a passagem nas válvulas de passagem de vedação com ventilação deve acomodar a unidade de ventilação. Um sistema de botão ou cabeçote "T" ou de encaixe é aceitável. A haste, incluindo o botão ou o cabeçote "T", deverá ser uma peça só. Hastes formadas de solda de duas ou mais peças não são permitidas.

A.4.21 Construção da Unidade de Ventilação

A.4.21.1 O material da unidade de ventilação não deverá apresentar solda de reparo.

A.4.21.2 A não ser que especificado de outra forma no pedido de compra, a unidade de ventilação deverá ter construção inteiriça ou soldada com cabo longitudinalmente.

A.4.21.3 A não ser que especificado de outra forma no pedido de compra, a unidade de ventilação deverá ter construção múltipla.

A.4.22 Teste de Qualificação do Desenho da Unidade de Ventilação

Além do teste de ciclo da qualificação do desenho da unidade de ventilação solicitado no Parágrafo 4.1, MSS SP-117, três (3) unidades de ventilação também deverão passar pelo teste de ciclo de alta temperatura a 427ºC (800ºF) ou usando a temperatura nominal máxima (a que for maior), na capacidade de pressão da válvula em temperatura de teste. Os testes de ciclo de alta temperatura devem ser realizados nas unidades de ventilação que não foram expostas ao teste de ciclo de temperatura ambiente. O teste de vazamento pós-ciclo de MSS SP-117, Parágrafo 4.1.3, deverá ser um teste de vazamento com hélio. A quantidade mínima de ciclos da unidade de ventilação para os testes de temperatura ambiente e alta temperatura deve ser de 2000 ciclos.

A.5 Inspeção e Teste

A.5.1 A inspeção e o teste da unidade de ventilação antes da instalação numa válvula de passagem de vedação com ventilação deverá ser de acordo com MSS SP-117.

A.5.2 Todas as válvulas devem passar pelo teste de pressão, conforme especificação no Padrão API 598. Porém, durante este teste, o parafuso da bucha deverá ser removido por completo, ou as porcas no caso de parafuso giratório. O parafuso deve ser instalado e ajustado após a conclusão bem sucedida do teste API 598.

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(figura)

Nomes das Partes:1. Volante manual2. Placa de identificação3. Porca do volante manual4. Porca da Haste5. Haste

6. Porca da bucha7. Bucha8. Gaxeta9. Tampa10. Encaixes da extremidade de ventilação

11. Ventilação12. Extensão Corpo/Tampa13. Anel de assento14. Passagem15. Corpo

Figura A-1 - Típico Parafuso Externo e Válvula de Passagem de Forquilha de Vedação com Ventilação

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Tabela A-1 - Quadro de Materiais da Ventilação

Aceitáveis para Uso Material da Unidade Especificações em API 602

de Ventilação Nº Material Típicas Nº. Remates

A1 AÇO INOXIDÁVEL 304 ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 15,17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A2 AÇO INOXIDÁVEL 304L ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 15,17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A3 AÇO INOXIDÁVEL 316 ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 10, 12, 15, 16, 17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A4 AÇO INOXIDÁVEL 316L ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 10, 12, 15, 16, 17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A5 AÇO INOXIDÁVEL 321 ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 15,17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A6 AÇO INOXIDÁVEL 347 ASTM 240/ASTM A312 1, 2, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 15,17, 101, 104, 105, 105A, 106,107, 108 & 108A

A7 LIGA 600 ASTM B167/ASTM B168 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

A8 LIGA 625 ASTM B443 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

A9 LIGA 718 ASTM B670 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

A10 LIGA 400 ASTM B127/ASTM B165 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

A11 LIGA C22 ASTM B575/ASTM B622 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

A12 LIGA C276 ASTM B575/ASTM B622 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6, 7, 8, 8A, 9,10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 101, 104, 105, 105A, 106, 107, 108 & 108A

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