apostila de informatica 1
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apostila de informáticaTRANSCRIPT
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Nº Competências Nº Habilidades Nº Bases Tecnológicas
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Analisar os códigos de ética profissional, as regras e regulamentos organizacionais.
Atualizar conhecimentos, desenvolver e ou aprimorar habilidades, aderir a criações e introduzir inovações tendo em vista melhorar o desempenho pessoal e organizacional.
Promover a imagem da organização, percebendo ameaças e oportunidades que possam afetá-la e os procedimentos de controle adequados a cada situação.
Trabalhar em equipe e cooperativamente, valorizando e encorajando a autonomia e a contribuição de cada um.
Reconhecer e prever situações de risco ou desrespeito à saúde pessoal, social e ambiental e selecionar procedimentos que possam evitá-las.
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Cumprir criticamente as regras, regulamentos e procedimentos organizacionais.
Aplicar a legislação e os códigos de ética profissional nas relações pessoais, profissionais e comerciais.
Identificar políticas, normas e controle de qualidade em produtos e serviços, aplicando-os na atividade profissional.
Estabelecer relações de respeito mútuo entre produtor / consumidor, empregador / empregado, parceiro / concorrente.
Participar e / ou coordenar equipes de trabalho.
Promover a imagem da organização
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Higiene e Segurança no Trabalho
Ética profissional, regras e regulamentos organizacionais.
Relações Interpessoais – cliente.
Conceitos de trabalho em equipe, cooperação e autonomia pessoal.
Gestão empreendedora e qualidade.
Critérios de imagem pessoal
Saúde social e ambiental.
Código de Defesa do Consumidor
Era uma vez quatro indivíduos chamados: TODO MUNDO, ALGUÉM, NINGUÉM e QUALQUER UM.
Quando havia um trabalho importante para ser feito, TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM
faria. QUALQUER UM poderia ter feito, mas NINGUÉM fez.Quando NINGUÉM fez, ALGUÉM ficou
nervoso porque isso era obrigação de TODO MUNDO.No final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM,
quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
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A FILOSOFIA DO CAMELO
Vou contar uma história que não sei de quem se originou. Mas é bem interessante, para fazer pensar sobre o lugar que você ocupa no mundo.
Uma mãe e um bebê, camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Por que os camelos têm corcovas?- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso
mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas, mantemos nosso corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim ficamos mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas podemos nos movimentar melhor, devido à consistência da areia! - disse a
mãe.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no
Zoológico?
Moral desta história: “Ter habilidades, conhecimento, capacidades e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!"
Higiene e Segurança no Trabalho
A segurança no trabalho
A segurança do trabalho é um conceito ligado ao homem na sua atividade laboral que, tal como a própria
actividade, evolui ao longo do tempo.
Podemos dizer que qualquer actividade, laboral ou não, comporta sempre riscos. Esses riscos associados a
falhas, faltas ou erros, dão origem a acidentes.
O desenvolvimento dos equipamentos e instrumentos, os novos conceitos e práticas de gestão e novos
métodos da organização do trabalho, aumentaram a produtividade dos trabalhadores, mas também contribuíram
para um desequilíbrio da relação risco - segurança. Esta alteração teve como consequência a utilização de
conjuntos de normas e de procedimentos a cumprir para conseguir os rendimentos pretendidos com um mínimo
de risco, surgindo assim o conceito de segurança do trabalho em paralelo com a própria actividade laboral.
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A segurança deve ser uma preocupação constante isto é, "trabalhar bem deve ser sempre, trabalhar
seguro".
Não devem ser os acidentes de trabalho e as doenças profissionais a determinar a tomada de medidas
de segurança; estas devem ser anteriores e estabelecidas sempre numa perspectiva de prevenção. São estas de
um modo geral as obrigações morais e legais dos empregadores. Estes devem estar conscientes que, o aumento
da segurança e a diminuição das doenças profissionais nas suas empresas, se traduz em ganhos de
produtividade, de qualidade, de imagem da empresa e de competitividade.
Se quisermos adoptar uma definição de segurança do trabalho, podemos dizer que é
"a técnica da prevenção e controle dos riscos das operações, riscos esses capazes de afectar a
segurança, a saúde e o bem estar dos trabalhadores"
A segurança do trabalho será então um conjunto de metodologias cuja finalidade é a prevenção de
acidentes de trabalho pela eliminação ou minimização dos riscos associados aos processos produtivos.
Questões
1. Refere três fatores que estão na origem do desequilíbrio da relação risco – segurança.
2. Comenta a seguinte afirmação:
”Não devem ser os acidentes de trabalho e as doenças profissionais a determinar a tomada de
medidas de segurança”.
3. Segundo o texto, que medidas poderão contribuir para uma maior produtividade das empresas?
4. Define Segurança no Trabalho.
A higiene no trabalho
É necessário não confundir o termo higiene aqui utilizado, com o significado de limpeza a que
vulgarmente está associado. Se quisermos, será uma limpeza, não da sujidade, mas de todo o ambiente de
trabalho.
A higiene no trabalho é um conjunto de metodologias não médicas, indispensáveis à prevenção das
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doenças profissionais.
A higiene do trabalho trata dos riscos do ambiente, das condições inseguras relativas ao ambiente do
trabalho e que podem provocar acidentes e doenças profissionais.
Na vertente higiene do trabalho estudam-se os contaminantes do ambiente resultantes do trabalho, como
sejam o ruído, vibrações, radiações, calor, poeiras, vapores tóxicos, etc.
A saúde no trabalho
O conceito de saúde no trabalho vai mais além da medicina do trabalho, pois não se limita ao domínio da
vigilância médica com exames da avaliação do estado de saúde dos trabalhadores.
A saúde no trabalho integra, além da vigilância médica, o controlo dos elementos físicos, sociais e mentais
que possam afectar a saúde dos trabalhadores.
Segundo a O.M.S.- Organização Mundial de Saúde, Saúde é "um estado de completo bem-estar físico,
mental e social” e não somente a ausência de doença e enfermidade.
Questões:
1. Define Higiene no Trabalho.
2. O que é a Saúde no Trabalho?
Os acidentes de trabalho
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Se esta ocorrência não provocar lesões ou danos além dos resultantes da perturbação da actividade designa-se
por "incidente de trabalho".
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no
dedo, ou grave, como a perda de um membro.
Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da
visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
Questões
1. Explica, por palavras tuas, o significado de acidente de trabalho.
2. Refere três exemplos de:
2.1. lesões corporais;
2.2. perturbações funcionais.
Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:
a) No trajecto de ida e de regresso para e do local de trabalho;
b) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico
para a entidade empregadora;
c) No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de representante dos
trabalhadores, nos termos da lei;
d) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de
trabalho, quando exista autorizacão expressa da entidade empregadora para tal frequência;
e) Em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos
trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
f) Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pela
entidade empregadora ou por esta consentidos.
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Acidente de trabalho é uma ocorrência instantânea e não desejada, que altera o desenvolvimento normal de
uma actividade, provocando danos e lesões.
De acordo com a legislação em vigor, “é acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo
de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que
resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte”.
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Causas dos Acidentes de Trabalho
Antes da Revolução Industrial os acidentes e as doenças eram atribuídos à ira de Deus ou a formas de
expiração dos seus pecados. Nesta fase, os acidentes e as doenças são considerados meras fatalidades.
Hoje em dia os acidentes de trabalho não são uma fatalidade. Não ocorrem porque o destino assim
quer, mas porque alguém ou alguma coisa o provoca. Isto significa que um acidente é sempre a consequência
de uma ou mais causas.
A velha teoria da fatalidade há muito que foi substituída pela teoria da causalidade. Sendo assim, os
acidentes podem ser evitados ou minimizados investigando as suas causas e eliminando-as. Podemos então
dizer que os acidentes são acontecimentos previsíveis e portanto passíveis de ser prevenidos.
A ideia-chave a fixar é a de que:
Todo o acidente tem pelo menos uma causa.
As causas dos acidentes podem classificar-se em:
Causas Humanas
Causas Materiais
Muitos estudos sobre as causas dos acidentes de trabalho têm vindo a dar razão ao que os psicólogos
do trabalho há muito afirmam, isto é, que é sobre o homem que é necessário agir para diminuir os acidentes.
Na realidade está estatisticamente provado que mais de 80% dos acidentes do trabalho têm causas
humanas. Assim sendo, a acção prioritária para reduzir os acidentes deve ter como objecto os trabalhadores,
nomeadamente apostando na sua formação e informação.
As causas humanas dos acidentes de trabalho mais comuns são:
Maus hábitos de trabalho
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Falta de experiência
Falta ou deficiente formação profissional
Cansaço
Stress
Entre as causas materiais dos acidentes, as mais comuns são:
Materiais defeituosos
Equipamentos em más condições
Ambiente físico ou químico não adequado
Questões
1. Refere como se explicava a ocorrência de acidentes de trabalho, antes da Revolução Industrial.
2. Comenta a afirmação “Hoje em dia os acidentes de trabalho não são considerados uma
fatalidade”.
3. Que tipo de causas é responsável pela maior parte dos acidentes de trabalho?
3.1. Como se pode agir no sentido de minimizá-las?
4. Dá dois exemplos de causas materiais.
Ética
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O Que é Ética?
Ethos ética, em grego designa a morada humana.
O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e
permanente.
A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez.
O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si.
Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável:
materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.
A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados
legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há morais
específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político... Há, portanto, muitas
e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso
com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada:
justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos.
Ética ( Professor Mário Sérgio Cortella )(Fonte - http://artedartes.blogspot.com/2008/07/prof-mrio-sergio-cortella.html)
É o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são:
"Quero - Devo - Posso"
Quais são os princípios que usamos em nossas vidas?
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- Existem coisas que eu quero mas não devo;
- Existem coisas que eu devo mas não posso;
- Existem coisas que eu posso mas não quero.
Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.
Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações...
Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: "É proibido fumar". Hoje não é mais preciso nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa. - Isso significa que a ética vai se construindo.
Não existe ninguém "sem ética". O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São "antiéticos". Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.
Moral, imoral e amoral
Amoral é alguém incapaz de decidir, escolher e julgar: uma criança até determinada idade; um idoso com síndrome de Alzheimer. Um demente social... Estes são amorais.
Uma pessoa de trinta anos, saudável e consciente, amoral, não existe. Moral é a prática de uma ética. Ética é a concepção dos princípios que eu escolho, Moral é a sua prática.
Eu tenho um princípio ético: não me apoderar do que não me pertence. Meu comportamento moral é se eu roubo ou não. O princípio se traduz numa moral. Uma pessoa amoral é alguém incapaz de decidir, julgar e avaliar. É o que a lei chama de "incapaz".
Quem é imoral? Existem pessoas que consideram, por exemplo, o beijo entre dois homens imoral. - Isso depende da referência de moral da sociedade e da época relacionadas.
Se eu fosse um grego clássico: Sócrates, o principal pensador desse período, era casado com Xantipa e tinha um amado, Alcebíades, um jovem general de 27 anos. Aliás, quando Sócrates morre, está nos braços de Alcebíades. - Xantipa entende isso, lá no século IV aC, como uma coisa normal daquela cultura. Hoje, talvez isso não seria entendido como uma coisa tão perturbadora, mas há 30 anos seria inadmissível.
Isso não quer dizer que a ética é relativa. A moral é que é relativa. A ética pertence a uma época e a um grupo, mas ela traz sempre a tentativa de ser universal. - Como as cartas dos Direitos Humanos: há 40 anos nós estamos discutindo essas questões de 1968. E há 60 anos estamos discutindo a "Declaração Universal dos Direitos do Homem". São tentativas de se chegar a uma ética universal, comum a todos os seres humanos: "toda criança tem que ser respeitada, não pode haver discriminação entre os povos", etc, etc... Esses princípios devem
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ser preservados? Se a resposta for positiva, não podemos dizer que a ética é uma coisa relativa. Existe uma força muito maior e desconhecida que nos diz que as crianças devem ser respeitadas, que o preconceito não deve ser tolerado e outros princípios básicos como esses.
Como isso se traduz na prática? Esta é uma outra percepção.
Praticidade
O prático nem sempre é o certo. Insanidade da nossa época: uma família que sai de casa no domingo para comer comida caseira! Se isso não é um sinal de insanidade, o que é? Todo mundo se junta e sai de casa para comer comida caseira.
Outra mostra de insanidade: nós temos um tecnologia de comunicação que gerou um nível de incomunicação brutal. - As pessoas estão isoladas, cada uma no seu canto, mergulhadas dentro da tecnologia... O prático nem sempre é o melhor. - Muitas vezes é só o prático. Exemplos: É mais prático fazer "caixa 2" do que trabalhar. É mais prático colar na prova do que ter que estudar.
Querer, Poder, Dever
Quero citar aqui o patrono da cidade de São Paulo, o apóstolo Paulo de Tarso, dos cristãos. Na primeira carta aos coríntios, ele diz que "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Eu posso fazer qualquer coisa, porque sou livre, mas eu não devo fazer qualquer coisa.
A ética do profissional da informática
Marcelo Kapczinski da Silva
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão
ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.
A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a
dignidade humana e construção do bem estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão. Ela atinge
todas as profissões e quando falamos de ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e até
jurídico que regulamenta deter minada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referências de muitos estudiosos, a
de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses interesses são de natureza pouco
recomendável, ocorre seríssimos problemas.
Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente tende a ter menor consciência de grupo.
Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com sua comunidade e mui to menos
com a sociedade.
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Isso quase sempre se processa através de aviltamento de preços, propaganda enganosa, calúnias,
difamações, tramas, tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e oportunidades do colega, reduzindo
a concorrência. Igualmente, para maiores lucros, pode estar o indivíduo tentando a práticas viciosas, mas
rentáveis.
Em nome dessas ambições, podem ser praticadas quebras de sigilo, ameaças de revelação de segredos
dos negócios, simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, etc.
Especificamente na área da informática, muitos profissionais não possuem ética alguma, enganando
seus clientes, de forma desonrosa deturpando a imagem de tantos outros sérios e competentes.
Temos como exemplos aqueles que cobram preços absurdos por serviços que na verdade valem bem
menos. Outros ao invés de consertar, trocam peças novas por peças velhas, criam programas ilegais, atuam na
internet com má fé, divulgando fotos de pedofilia, ensinam a qualquer mal intencionado a projetar bomba, etc.
Há muitos outros casos de profissionais anti-éticos na informática que abusam dos clientes visando
somente o lucro, porém, se houvesse um controle mais rigoroso em relação ao uso da internet fazendo com que,
crianças não acessassem certos sites impróprios para menores de 18 anos, pessoas mal intencionadas não
acessassem tantos outros com assuntos que colocam em perigo nossa sociedade, existisse também uma
importante solução que seria a legalização da profissão, onde com isso teria como se distinguir os não
habilitados dos habilitados acabando com a falta de honestidade ou pelo menos amenizando, e acima de tudo
um pouco mais de consciência dos profissionais da área.
Código de Ética na Computação
Os códigos de ética das sociedades profissionais da área de computação no exterior geralmente
contemplam seis aspectos básicos de obrigações éticas, que não raro conflitam entre si e a priorização
normalmente é deixada para o bom senso de cada profissional. Por exemplo: as obrigações para com o
empregador podem prejudicar a sociedade em geral ou violar leis.
Essas seis obrigações básicas são para com: A sociedade em geral: refere-se à preocupação com o bem
estar das pessoas em geral, quando consideradas como usuários de sistemas computacionais (hardware e
software) e envolvem, tipicamente, aspectos de segurança, privacidade e interesses econômicos.
Os empregadores: é também chamada de "ética do trabalho" e refere-se à proteção dos interesses do
empregador em situações em que muitas vezes o empregador não tem habilidade para supervisionar
tecnicamente o trabalho do profissional e a relação é estabelecida em bases de confiança. Os clientes: quando o
profissional trabalha como consultor ou prestador de serviço autônomo para um cliente suas obrigações são as
mesmas que as relativas ao empregador.
A própria organização (a sociedade de classe) e seus associados: os códigos de associações de classe
geralmente solicitam que os afiliados comunguem dos objetivos da associação e sirvam aos seus interesses,
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para o bem comum entre colegas, que normalmente partilham os mesmos interesses. A profissão em geral: trata
de aspectos do de todos os membros. Os colegas: refere-se ao respeito aos colegas da mesma profissão e à
colaboração comportamento ético que devem ser evitados para não denegrir a profissão em si.
Normalmente tem prioridade sobre as regras relativas aos colegas. Por exemplo, um colega que
repetidamente não cumpre suas obrigações pode ser denunciado para que a profissão como um todo não seja
atacada.
Ensino da ética profissional em curso de Ciências de Computação
Algumas sociedades americanas, como a ACM e a DPMA já discutiram e incluíram aspectos de ética
profissional em suas propostas curriculares.
Uma proposta recente de para a disciplina denominada "Engenharia de Sistemas de Software" também
inclui um tópico sobre ética profissional, o que mostra o interesse crescente sobre este assunto.
Há alguma divergência quanto à extensão do ensino de ética em computação e quanto à forma
pedagógica.
Existem basicamente duas correntes de autores: a dos que favorecem uma disciplina de ética
profissional como parte obrigatória do currículo dos cursos de graduação em ciências de computação e a dos
que advogam que a ética deve ser introduzida aos alunos na forma de palestras (poucas), fazendo ou não parte
de uma disciplina regular.
Exemplos Reais de falta de Ética
Continental Can
Uma empresa de Connecticut que desenvolveu uma base de dados de pessoal, na qual incluiu todos os seus
empregados. Entremeado entre os dados típicos de pessoal, a empresa incluiu um campo (denominado a
propósito red flag), que sinalizava quando a aposentadoria estava se aproximando, ou quando o indivíduo já
estava habilitado a requerer a pensão.
Durante toda a década de 80, a "facilidade" (e bota aspas nisso) esteve ativa, e sempre que ela era sinalizada
para alguém, a empresa o despedia, mesmo após décadas de serviços leais. Em 1991, uma corte federal em
Newark, NJ, reconheceu o direito de ex-empregados, por demissão injusta, e determinou o pagamento de
indenizações que chegaram ao montante de US$ 445 milhões.
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Revlon
Em 1988, uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, a Revlon, contratou uma pequena empresa de
software chamada Logisticon Inc, para desenvolver o software de controle de estoque pela quantia de US$
600.000. Em outubro de 1990, o vice presidente de desenvolvimento de software da Revlon, Nathan Amitait
tentou romper o contrato alegando que o sistema tinha ficado "aquém das expectativas" Neste ponto, a Revlon
devia a Logisticon US$ 180.000, mas não quis pagar até que o trabalho referente à primeira fase do contrato
estivesse completo.
O presidente da Logisticon Donald Gallagher acusou os outros sistemas da Revlon por qualquer defeito de
funcionamento do sistema de estoque e reclamou o pagamento. A Revlon recusou. As 2:30 da manhã do dia 16
de outubro de 1990, o pessoal de sistemas da Revlon relatou uma queda genaralizada no sistema de estoque.
Um fax da Logisticon, no dia seguinte, relatou que a empresa tinha desabilitado o software na última noite, mas
com todos os cuidados para não corromper nenhum dado.
O fax dizia ainda que se a Revlon usasse ou tentasse restaurar o software de propriedade da Logisticon haveria
uma possibilidade real de perda dos dados, pela qual a Logisticon não se responsabilizaria. O fax terminava
dizendo que, quando e se um acordo fosse encontrado referente a pagamentos atrasados, o sistema poderia ser
reestabelecido em poucas horas. Durante os próximos 3 dias, as vendas dos dois centros de distribuição
afetados foram interrompidas, resultando na perda de milhões de dólares, e na dispensa temporária de centenas
de trabalhadores.
O sistema foi restaurado pela Logisticon no dia 19. No dia 22 de outubro a Revlon entrou judicialmente contra a
Logisticon acusando-a de interferência em relações contratuais, transgressão, roubo de segredos comerciais,
quebra de contrato e garantia. Uma das alegações da Revlon era de que a Logisticon não mencionou no contrato
a existência do dispositivo de morte súbita (ou a bomba no software) dentro do sistema comprado.
Desenvolvimento de um sistema contrariando dispositivos legais e de segurança
Um gerente de programação recebeu ordens para desenvolver um conjunto de programas que poderiam
evitar os controles contábeis normais na firma de seu empregador. Foi-lhe explicado que o propósito era apenas
testar algumas novas funções do negócio.
Ele protestou ao seu gerente senior, mas lhe foi dito que os perigos de evitar os controles haviam sido avaliados
e havia sido tomada a decisão de prosseguir da forma planejada. O gerente implementou os programas.
Saiba quem foram os vilões entre os vírus este ano
Pense rápido: quantos sites diferentes você acessa diariamente? E quantos e-mails abre? Com quantas
pessoas se comunica por comunicadores instantâneos? Que tipos e quantos arquivos você baixa da internet?
As respostas não são fáceis e, provavelmente, sequer exatas. Um clique aqui, outro ali. Com brechas abertas
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pela velocidade e facilidade de acesso, dois vilões se aproveitam dos usuários: os vírus e os worms.
Estas pragas se instalam nos computadores para piorar o desempenho do micro, desconfigurar o sistema e
principalmente roubar dados sigilosos e senhas. Mas quem são estes hóspedes inconvenientes?
Embora ambos sejam códigos maliciosos programados para infectar uma máquina, o worm mais evoluído, é
capaz de se copiar e se espalhar, enquanto o vírus não se propaga sozinho.
O worm é considerado mais potente devido a esta “independência”, enquanto os vírus exigem que o usuário lhe
dê um “empurrão” para que se propague.
Era uma vez...
Os vírus e worms fazem parte do cenário de tecnologia há 21 anos. O primeiro vírus a se ter conhecimento, o
Brain, foi desenvolvido em 1986 e se propagava através de disquetes. Contudo, o primeiro código malicioso é o
vírus Elk Cloner, que infectava máquinas Apple II.
O Morris worm, disseminado dois anos depois, é considerado o primeiro worm de internet – na época, infectou
10% da rede. Seu criador foi Robert Morris, que hoje é professor do MIT.( Massachusetts Institute of Technology)
De 1986 a 1995, o principal meio de disseminação dos vírus eram os disquetes. Nesta época, eles atuavam no
setor de inicialização, e por isso são conhecidos como vírus de boot.
Os vírus de macro surgiram em 1995, explorando falhas dos sistemas operacionais Windows. Durante quatro
anos eles reinaram, até que a popularização dos e-mails despertou a criatividade dos criminosos.
Através da internet, a atuação seria em larga escala e com exímia rapidez. O vírus LoveLetter (I Love You) é um
dos mais bem-sucedidos da história. Em 1999, causou prejuízos de até 9 bilhões de dólares por meio de uma
“carta de amor”.
Esta carta era, na realidade, um e-mail, cujo anexo era uma atualização do famoso vírus Melissa, que executava
a mesma ação com a lista de endereços de determinada vítima.
Crackers X Meios de Propagação
Está claro que, quanto mais há evolução tecnológica, mais meios os crackers possuem para propagar seus
códigos maliciosos – e proporcionalmente, com maior rapidez.
Embora ainda existam, os vírus escondidos em documentos de softwares como os criados no Word ou no Excel,
da Microsoft, são raros. Já os códigos backdoor, que dão controle total ou parcial de um computador a um
criminoso, ainda são bastante utilizados.
Atualmente, os ataques mais comuns ocorrem através de phishings, e-mails que trazem consigo um "conto do
vigário" digital e um link, onde está um código malicioso.
Segundo o gerente de suporte da McAfee, José Matias Neto, o usuário ainda é muito inocente. “Ele acredita em
ofertas mirabolantes”, conta. A extensão de arquivo mais comum nos phishings é a ".src".
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No caminho da evolução
Os crackers estão descobrindo os benefícios da acessibilidade de tecnologias como o smartphone. “Estes
aparelhos possuem poder de processamento de memória para rodar um vírus”, explica Neto.
É atraente, para os programadores, pensarem em novos vírus. Afinal, enviar um código malicioso a um
smartphone pode significar a contaminação de toda uma empresa. As ameaças a estes dispositivos crescem em
ritmo acelerado, assim como os phishings.
Os números são alarmantes: 99% dos usuários não possuem antivírus instalado no dispositivo, que pode
facilmente ser contaminado por meios de conexões Bluetooth.
Segundo o gerente de suporte, nos próximos anos, “ou talvez ainda este ano”, também será preocupante a
quantidade de spams enviados a celulares por SMS (mensagens de texto).
Outra vítima em potencial é a tecnologia RFID, que tem ganhado impulso nos últimos anos, sendo utilizada em
cartões de crédito e cédulas de identidade. Os chips RFID são vulneráveis à exploração por meio de leitores
capazes de roubar informações de bancos de dados back-end.
A própria internet já se tornou um vetor primário de ataques, de acordo com o arquiteto de segurança da McAfee,
Mark Dowd. As tecnologias de controles ActiveX, da Microsoft, são exemplos que, se ativados em uma página
maliciosa, pode dar ao cracker o comando de uma máquina.
Pragas silenciosas
Diferente do romantismo predominante nos primeiros vírus, que buscavam chamar a atenção do usuário e se
infestar rapidamente sem grandes danos ao usuário, hoje o principal objetivo dos criminosos é roubar dinheiro
silenciosamente.
É raro que vírus ou worms sejam programados para ações que assustem ou notifiquem o usuário de que algo
está errado. Este comportamento explica-se pelo fato dos ataques visarem lucro financeiro – ou seja, instalar
vírus que permitam o roubo de senhas de cartões de crédito e outros.
Como se proteger?
Muitas pessoas ainda caem em armadilhas que constam na primeira cartilha de aprendizado. “As pessoas são
informadas sobre formas de se proteger, ou seja, o problema não está na falta de informação, mas sim em
executar algumas regras”, explica Neto.
E quais seriam estas regras? O profissional da McAfee dá algumas dicas básicas para que o computador tenha o
mínimo de proteção.
- Com relação a ferramentas, o mínimo requerido é que o usuário possua um antivírus, que possa atualizar com
a maior freqüência possível, e um firewall. Ele ressalva que é importante que o antivírus seja também um anti-
spyware.
- Sobre procedimentos, é importante lembrar: não abra e-mails de desconhecidos; não acredite em ofertas
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inacreditáveis; não utilize aplicações P2P e, se o fizer, o faça com cuidado; evite acesso ao bankline em
computadores compartilhados, como Lan Houses; e, por fim, atente para links recebidos através de
comunicadores instantâneos de um amigo.
Por Lygia de Luca - http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2...geNumber:int=1
O que esperamos
São muitos os interessados em economia, ciência e arte, num mundo onde o dinheiro, a tecnologia e a beleza
aparecem como valores supremos. A moral tem sido colocada em plano secundário, se é que tem sido
considerada em alguma escala.
Todos tem noções de ética, respeito, limites, mas na busca de uma vantagem, ou até mesmo por simples prazer,
muitos profissionais de informática desrespeitam, infringem e saem da ética. Para isso é que devemos nos
precaver.
Ter cuidados que, sem a infração da ética, não seriam necessários. Devemos ter cuidado ao disponibilizar
nossos dados na Internet pois alguém pode pegá-los e fazer mal uso deles, isso significa dificuldade em se fazer
comércio eletrônico.
Tudo que cai na grande rede de computadores (Web) pode ser copiado, mas não deveria ser. Seria muito mais
fácil se nunca ninguém alterasse ou copiasse dados alheiros e/ou outras coisas disponíveis na Internet. Não
precisaríamos de senhas, firewalls ou de qualquer outro mecanismo de segurança. Mas porque isso não
acontece? Isso vem de mentalidade, de criação, de berço.
É na sua criação que é formado o seu caráter. Vem de cada pessoa, de cada opinião. Isso serve tanto para os
profissionais quanto para as empresas. O que se espera, dentro da perspectiva ética, é que as pessoas tenham
uma postura ativa e não passiva. Existe uma diferença fundamental entre "se comportar bem" e "agir bem".
No primeiro caso, "uma pessoa 'bem comportada' faz o que é certo devido ao condicionamento prévio e não por
uma decisão sua"; no segundo, "a pessoa age porque ela decidiu que era a coisa certa a fazer".
Relações Interpessoais - as Necessidades Basicas Do Ser Humano - Maslow
Assim como nas relações interpessoais, o profissional empreendedor deve escutar o cliente,
compreendendo o que está por trás de sua fala e de suas atitudes, pois quanto mais o conhecermos melhor
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poderemos atender aos seus desejos e necessidades e, “superar a concorrência”. Maslow, importante
psicólogo americano, procurou compreender e explicar o que motiva o indivíduo a agir: o que energiza, dirige
e sustenta o comportamento do ser humano. Para ele, o comportamento é motivado por necessidades a que
ele deu o nome de necessidades fundamentais. Tais necessidades são baseadas em dois agrupamento:
deficiência e crescimento. As necessidades de deficiência são as fisiológicas, as de segurança, de afeto e as
de estima, enquanto que as necessidades de rescimento são aquelas relacionadas ao autodesenvolvimento
e auto-realização dos seres humanos.
Hierarquia de necessidades de Maslow , Tal teoria foi desenvolvida por Abraham H. Maslow. Segundo ele, o
homem é motivado por necessidades organizadas numa hierarquia de relativa prepotência. Isto quer
significar que uma necessidade de ordem superior surge somente quando a de ordem inferior foi
relativamente satisfeita.
Está estruturada em cinco níveis .
Necessidades fisiológicas - São as necessidades básicas para manutenção da vida e do conforto.
As necessidades fisiológicas são satisfeitas mediante comida, bebidas, sonho, refúgio, ar fresco,
uma temperatura apropriada, etc… Se todas as necessidades humanas deixam de ser satisfeitas
então as necessidades fisiológicas se transformam na prioridade mais alta.
Necessidades de segurança - Quando as necessidades fisiológicas são satisfeitas então o ser
humano se volta para as necessidades de segurança. Você se tornará gradualmente mais
interessado em encontrar circunstâncias seguras, de estabilidade e proteção. Você vai desenvolver a
necessidade de ter uma estrutura, alguma ordem e alguns limites. Esse grupo de necessidades se
manifesta no desejo de ter um lar seguro, um emprego, um plano de saúde, um plano de
aposentadoria, e assim por diante.
Necessidades de amor, Necessidades sociais - Devemos ressaltar que não é possível fazer
equivaler o sexo com o amor. Mesmo que o amor pode se expressar como parte sexualmente, a
sexualidade pode em momentos ser considerada só na sua base fisiológica. Quando se consegue
suprir, de modo geral, as necessidade fisiológicas e de segurança, surge um terceiro nível. No nosso
dia-a-dia, expressamos essas necessidades em nossos desejos de casar, ter uma família, ser parte
de uma comunidade, membro de uma religião, torcedor de um time, etc. Isso também é parte do que
procuramos quando escolhemos uma profissão.
Necessidades de estima, Necessidade de Ego - É a necessidade instintiva de um ser humano de
fazer o máximo que pode dar de si, suas habilidades únicas. Maslow o descreve desta forma: “Um
músico deve fazer música, um pintor, pintar, um poeta, escrever, se quer estar em paz consigo
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mesmo. Um homem (ou mulher) deve ser o que pode chegar a ser. Enquanto as anteriores
necessidades podem ser completamente satisfeitas, esta necessidade é uma força impelente
contínua.
Os quatro níveis na parte de baixo da Pirâmide de Necessidades são os D-Needs (Deficit Needs).
Ou seja, se você tem falta em algum desses níveis, você sente a necessidade, e procura supri-la.
Mas se você tiver tudo que precisa, o que você sente? Nada?! É isso mesmo! É por isso que o último
nível é um pouco diferente. Maslow o chamou de B-Needs (Being Needs, ou Necessidades de
Ser), ou ainda motivação para o crescimento, ou ainda auto-realização. As pessoas que atingem
esse nível foram chamadas por Maslow de auto-realizadoras. Essas necessidades se referem ao
contínuo desejo de desenvolver potencialidades, de ser tudo que você pode ser;. Elas o impelem a
se tornar o mais completo você que só você pode ser. Daí o termo auto-realização.
Hierarquia de necessidades de Maslow :
A interpretação da pirâmide nos proporciona o código de sua teoria: Um ser humano tende a satisfazer suas
necessidades primárias (mais baixas na pirâmide de Maslow), antes de buscar as do mais alto nível. Por
exemplo, uma pessoa não procura ter satisfeitas suas necessidades de segurança (por exemplo, evitar os
perigos do ambiente) se não tem cobertas suas necessidades fisiológicas, como comida, bebida, ar, etc.
Quando a necessidade não é satisfeita e não sobrevindo as situações anteriormente mencionadas, não
significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado. De alguma maneira, segundo Maslow, a
necessidade será transferida ou compensada. Daí percebe-se que a motivação é um estado cíclico e
constante na vida pessoal.
Um exemplo: quando alguém vai ao Banco e enfrenta uma fila enorme durante 20, 30 minutos ou mais,
sente-se desconsiderado, suas necessidades não foram ouvidas pela empresa, portanto, seu relacionamento
com o Banco começa a ficar frágil. A compreensão destes pressupostos acima é essencial, não só para
aquele que lida mais diretamente com o consumidor, como nas estratégias de marketing a serem adotadas
pelas empresas. São aspectos importantes das relações interpessoais que devem ser considerados, pois o
serviço e atendimento prestado pela empresa também agrega valor ao cliente.
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Conceitos de trabalho em equipe, cooperação e autonomia pessoal.
O TRABALHO EM EQUIPE COMO FATOR DE QUALIDADE
http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos
O Cometa Halley e as pérolas da comunicação.
Leia neste texto como os desvios da comunicação podem alterar as mensagens enviadas.
De: Diretor PresidentePara: Gerente
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Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da Fábrica, usando capacete de segurança, quando eu explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu, sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme "Documentário sobre o Cometa Halley".
De: GerentePara: Supervisor
Por ordem do Diretor-Presidente, na sexta-feira às 17:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a Fábrica, a olho nu. Se chover, por favor, reúnam os funcionários, todos com capacete de segurança e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos.
De: SupervisorPara: Chefe de Produção
A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos vai aparecer nu às 17:00 horas no refeitório da Fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da Fábrica.
De: Chefe de ProduçãoPara: Mestre
Na sexta-feira às 17:00 horas, o Diretor pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da Fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da Fábrica.
De: MestrePara: Funcionários
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da Fábrica na próxima sexta-feira, às 17:00 horas, pois o Sr. Diretor e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 anos.
AVISO GERAL
Na sexta-feira o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral pra festa às 17:00 horas, no refeitório. Vão estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar até o pátio, mesmo com chuva.
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As transformações sociais pelas quais passamos nas últimas décadas também desencadearam
mudanças nas relações de trabalho. O conceito de competência foi ampliado e hoje ser competente não significa
apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas também ter autonomia para solucionar
problemas e disposição para participar ativamente no ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo
responsabilidades com base no trabalho em equipe.
Em outras palavras, qualificação esta baseada no conjunto de capacidades técnicas, mas principalmente
na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre previsíveis, decidir e cooperar
com a equipe de trabalho. Essas competências, construídas mediante aprendizagem em situações de trabalho
ou não, configuram-se hoje como indispensáveis para o profissional garantir seu lugar ao sol.
A pergunta-se que se faz é: "Como adquirir todas essas competências de caráter técnico, pessoal, social
e participativo?". É claro que a vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círculos sociais, muitas
dessas competências, porém nosso objetivo aqui é repassar algumas técnicas, estimular o desenvolvimento das
capacidades sócio-comunicativas dos futuros, uma vez que aprender a se comunicar e a viver em grupo também
implica novas responsabilidades sociais.
Habilidades como saber se comunicar, negociar no grupo, apresentar as próprias idéias, discutir, ser curioso,
saber ouvir, valorizar a opinião dos membros do grupo e perceber como a diversidade de visões sobre um
mesmo problema enriquece uma discussão são atributos indispensáveis para o processo do trabalho em equipe.
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É preciso saber que não há espaço para individualismos no trabalho em equipe. Toda atividade é
entendido como resultado de um esforço conjunto e, portanto, as glorias e os fracassos são de responsabilidade
de todos os membros da equipe e não de um único membro. O sentido de equipe nasce da integração
individuo/organização, evidenciada pela adesão espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de
valores ou procedimentos. Só existe equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da
empresa e desenvolvem uma visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo.No trabalho em
equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando todos cooperam, fica mais
fácil realizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e qualidade.
I - ENTENDENDO O TRABALHO EM EQUIPE.
É muito comum ouvirmos que no dialogo reside o segredo do trabalho em equipe. Do dialogo emergem
idéias e emoções; através dele as pessoas se aproximam e se consegue chegar a soluções e entendimentos. Se
quisermos a cooperação de uma pessoa, precisamos cativá-la de forma a despertar sua confiança. E só
conseguimos isso por meio importante ressaltar que os interlocutores podem ter ( e quase sempre têm) formas
diferentes de entendimento. E é nesse ponto que uma "negociação" se faz necessária. O resultado do trabalho
em equipe de pende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envolvidas, o que implica
saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e
experiências referendadas.
No trabalho em equipe, o dialogo deve estar presente o tempo todo, porque, embora as metas do grupo
sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes. Pontos de vista diferentes podem ocasionar
animosidade e discussões e, muitas vezes, descambam para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a
conversa acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe
tiverem como meta estabelecer acordos, tendo como guia os objetivos da empresa.
II - COMO TRABALHAR EM EQUIPE.
Discutir exclusivamente idéias: Um bom profissional busca idéias e discute idéias; evita questões pessoais no trabalho em equipe e considera apenas propostas concretas.
Buscar um diálogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira clara, para que possam ser entendidos e discutidos pelas partes. ·
Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com o s conflitos e administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação. Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista.
Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham em equipe. Desse modo, consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo.
Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério. Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para terem o trabalho de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer.
Construir ideias: uma ideia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos e, assim, resultar numa ação conjunta.
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III - FASES DO TRABALHO EM EQUIPE. ·
Abordagem: o profissional deve saber como encaminhar qualquer questão no ambiente de trabalho, seja para sugerir mudanças, seja para criticar ou elogiar os serviços ou os colegas. O profissional precisa aprender a apresentar suas idéias no momento certo, de maneira a estabelecer relações pessoas construtivas. ·
Conversa: Tendo conhecimento profundo da situação e dos objetivos que pretende alcançar numa conversa (numa reunião, num momento de decisão, na hora de resolver um problema), o membro da equipe deve apresentar uma argumentação que justifique suas opiniões, idéias e sugestões. È preciso fugir da tentação de falar demais se não tem o que dizer, tampouco deve deixar de falar por receio de se expor ou de não agradar.
Superação de objeções: nesta fase do trabalho em equipe, ocorre a avaliação das sugestões e propostas apresentadas. Os parceiros de trabalho contrapõem argumentos e posteriormente avaliam as sugestões e as propostas apresentadas.
Acordo: ultrapassada a fase dos debates entre os membros de uma equipe e a apresentação do ponto de vista de cada um, o profissional precisa ter o espírito de corporação e procurar chegar a um consenso com os colegas. Lembramos que consenso não implica, necessariamente, unanimidade; ele leva em conta as posições de todas as partes interessadas na conciliação das opiniões conflitantes.
Re-abordagem: abrir possibilidades para um assunto ser reabordado pela equipe de trabalho é acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo, a um consenso. A Reabordagem confirma que o trabalho em equipe eficaz é o resultado do cultivo permanente da idéia do "nós". Ela pressupõe a possibilidade de rever posições ou decisões tomadas, a partir do momento que um fato novo ou numa reflexão mais profunda aponte para uma solução melhor.
IV - O LIDER E A RELAÇÃO DE PODER NA EQUIPE.
Engana-se quem pensa que ter poder e ter força, é mandar, ordenar, dar, instruções, oprimir. Ter poder é ter capacidade de exercer influencia ter poder é provocar mudanças no comportamento ou nas atitudes de outro individuo. Lembre-se de como a televisão e a imprensa são poderosas. Podemos dizer que, em toda organização, há pelo menos dois tipos de poder: O Poder Institucional e o Poder da Influência.
O poder institucional também conhecido como o poder legítimo ou a autoridade formal baseia-se no entendimento de que pessoas e grupos específicos, devido à posição que ocupam na instituição, têm o direito de exercer influencia – como no caso de empresas que nomeiam supervisores, gerentes, diretores.
No poder institucional o subordinado obedece por obrigação, mesmo se não reconhece a autoridade de quem lhe comanda.
Já o poder de influencia não depende do exercício de cargos formais. Ao contrario, ele é o poder concedido pelos influenciados e envolve admiração, aceitação e prestigio pelo reconhecimento da competência. Quando por exemplo, fazemos o que um médico manda, estamos concordando com seu poder de influencia.
Esse tipo de poder tem por base a seguinte crença: Quem influencia tem alguma competência relevante ou um conhecimento especial que o influenciado não possui.
Autonomia Pessoal: Esse nível define quem é o indivíduo perante a si mesmo. Ele representa a auto imagem.
Expressa os sonhos e desejos mais íntimos. Aqui está a atratividade ou magnetismo pessoal de cada um.
Caracteriza o quanto a pessoa se gosta, o quanto se ama e aprecia a si mesma. Define como ela se valoriza ou
não. Isso tudo vai estabelecer o quanto de atratividade esse indivíduo pode gerar em relação ao outro e qual o
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grau de atração exercerá para buscar amizades, amor, afeto, carinho, romantismo, paz, harmonia interior, etc.
Esse nível define então, o quanto a pessoa pode dar de si, em troca do que pretende receber. Representa como
e quanto cada um investe em si mesmo, do que gosta e o que valoriza, como e por que se orienta para tornar
toda essa estrutura de estados unida e coesa, de modo que sua evolução seja guiada pelo perfeito equilíbrio de
todas as etapas antecedentes dos Níveis Relacionais. Significa a marca pessoal. Ao contrário do
Autodesenvolvimento, esse estado depende única e exclusivamente do indivíduo. É dele a decisão de fazer ou
não fazer e, claro, são dele as consequências de seus atos.
MATERIAL PARA DISCUSSÃO
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Marketing Pessoal: 10 razões para começar agora
Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal
A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se
tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários,
executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas
carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção
em uma atitude prática.
Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões,
todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing
pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem
não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:
Razão 1 - um plano de marketing é como uma "receita de bolo" que pode ser elaborado em poucos dias,
e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por ideias práticas e de fácil aplicação, portanto,
comece agora!
Razão 2 - o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido
serão os resultados para sua carreira. O que está esperando?
Razão 3 - provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no
mercado, e você está ficando para trás. Não espere mais!
Razão 4 - marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova
maneira de agir em sua vida, portanto, corra!
Razão 5 - marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios,
geralmente, significam mais dinheiro. Então aja agora!
Razão 6 - um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto
certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-
se!
Razão 7 - o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e
trabalho. O que está esperando, ande!
Razão 8 - maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu
plano de marketing pessoal. Vá em frente!
Razão 9 - a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros
sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal. Apresse-se!
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Razão 10 - a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o
cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal? Mas é
preciso dar o primeiro passo. Aja agora!
Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar
seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal.
Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e
ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional.
Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do
profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em
sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de
produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais
que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional.
A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal.
Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de
visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas,
certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho.
Estes conceitos e ações precisam estar "amarrados" em um planejamento coerente, ou seja, ao seu
"plano de marketing pessoal e profissional".
Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar
alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não
sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de "pura adrenalina", seremos
colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que
conseguiremos alcançar ao final desta caminhada.
(http://www.algosobre.com.br/marketing/marketing-pessoal-10-razoes-para-comecar-agora.html)
Gestão Empreendedora e Qualidade
ATENÇÃO COM A QUALIDADE:
Fonte : http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=477
Até meados da década passada, quando se falava em QUALIDADE, buscávamos experiências e
modelos vivenciados em países de culturas e hábitos diferentes dos nossos. É verdade que esses modelos, bem
como experiências de sucesso, aceitas e testadas lá fora, poderiam funcionar aqui, mas foi preciso compreender
que a tudo isso deveria ser acrescentado a nossa maneira de ser, entender e fazer negócios.
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Além das características de mercado para as quais a empresa está voltada, a QUALIDADE
depende de recursos materiais, mas acima de tudo depende das pessoas, pois estas, com seus ideais,
desejos, crenças e limitações também fazem parte do processo, interagindo com ele.
Foi necessário adequar todo esse universo que a QUALIDADE envolve, ao dia-a-dia do empreendedor
brasileiro, pois toda empresa inicia suas atividades pela força e capacidade empreendedora de seu fundador, e a
micro e pequena empresa não foge a essa regra.
Toda pessoa que acalenta um sonho, de ter seu próprio negócio, parte normalmente da sua
capacidade de fazer algum “bem” ou “serviço” sobre o qual possui domínio. Entende muito bem como
será o produto ou serviço, como está desenhado em sua cabeça, como fará para colocá-lo no mercado etc., tudo
isso sob sua ótica.
Mas, na maioria das vezes não consegue, pelo afã de colocar em prática sua idéia, visualizar outros
fatores que surgirão ao longo do percurso. É a análise mais detalhada do mercado, a formalização da
atividade, a seleção e escolha de pessoas para ajudá-lo no empreendimento, o controle financeiro mais
apurado, e assim por diante. E entre esses “assim por diante” se enquadra a
QUALIDADE, que a princípio o aprendiz de empresário imagina ter e dominar. É sobre isso que estaremos
conversando ao longo desta cartilha.
Sabendo mais sobre a tal QUALIDADE...
Como você já deve estar cansado de saber, todos valorizam QUALIDADE, entretanto, faça uma
brincadeira com quem estiver a seu lado: Peça para que defina o que é QUALIDADE!
Surpreso? Aposto que você ouviu palavras como “satisfação”, “melhor”, “confortável”, “durável”,
“seguro”, entre outras, mas definição que é bom... Vamos ver como poderíamos conceituar QUALIDADE
através de um exemplo prático.
Imagine que você deseje adquirir uma camisa para uma ocasião importante. Hoje às 8 horas você deve
estar usando esta camisa e tem apenas 3 horas para adquiri-la. Sei que você, por estar interessado no assunto
QUALIDADE, deseja que sua camisa tenha QUALIDADE.
Se o preço do produto é muito além de suas expectativas, acredito que você não a compre.
Então o preço inconveniente passa a ser encarado por você como um defeito!
Se o tamanho que você quer não estiver disponível no estoque, quanto tempo você esperaria
para a entrega? Dois meses? Duas semanas, dois dias ou no máximo duas horas, tendo em vista seu
compromisso? Claro, o prazo de entrega, a disponibilidade do produto é também um fator de
QUALIDADE e sua ausência implica em mais um defeito.
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Mas, supondo que tudo até aqui está em conformidade com suas expectativas, chegou a hora de
ver se sua camisa não tem nada de errado, se falta manga, falta cor, falta botão, falta costura, falta maciez no
tecido..., e outras faltas, ou seja, se ela tem algum defeito de fabricação. Caso tenha alguma anormalidade, creio
que você não a comprará, pois fugiu de seus padrões de QUALIDADE. Pense um pouco. O que você até então
procurou em sua camisa? QUALIDADE ou defeitos?
Você decidiu pela compra quando não encontrou defeitos e aí admitiu que sua camisa tinha QUALIDADE!
Que tal então conceituarmos a QUALIDADE como “Ausência de defeitos”?
Facilmente você perceberá que quando se fala em expressões como um atendimento de QUALIDADE,
seria o mesmo que falar em um atendimento sem defeitos, ou seja, que atende os padrões exigidos e
esperados pelos clientes.
É de vital importância então, entender que a QUALIDADE deve ser percebida pelas pessoas que estão
envolvidas no processo de aquisição de produtos ou serviços que comercializamos, nunca apenas pela
visão particular do empreendedor.
Aprimorando e Desenvolvendo a Competitividade
Você deve abandonar definitivamente a idéia de que QUALIDADE seja um diferencial no mundo
dos negócios deste novo século. Hoje, QUALIDADE é algo que seus clientes de antemão já esperam adquirir
junto com seus produtos ou serviços. Assim, QUALIDADE passa a ser uma obrigação da empresa e não algo
que a diferencia de forma tão marcante como no passado.
Então, por que estamos enfatizando tanto o papel da QUALIDADE?
Por uma razão bastante simples. A QUALIDADE influi de forma decisiva como a ferramenta mestra para
a busca de competitividade e aumento da produtividade.
Então o que seria competitividade?
Costumeiramente, quando estamos falando sobre o assunto, sempre mencionamos duas palavras
parecidas e que tem tudo a ver com competitividade: competir e competência.
Claro, competitividade é uma característica marcante das empresas vencedoras em seus
mercados, ou seja, mesmo participando de fortes competições por clientes, margens de ganho, notoriedade no
mercado, tornam-se vencedoras.
Todo empreendedor deve estar cada vez mais preparado para participar de mercados extremamente
competitivos, pois vivemos um período na história onde, com a abertura mundial de mercados, há mais oferta
que consumo. E o que fazer para melhorar nossa competitividade? Criatividade, informação e conhecimento são
as palavras mágicas para poder interagir com esta situação, ou seja, melhorar nossas competências
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empreendedoras. Assim, cada vez mais desenvolver as competências que propiciem melhor domínio do negócio
é fator preponderante para manter a empresa viva.
Empresa viva? Sim, você sabia que em São Paulo hoje, 32% das empresas que são iniciadas, não
atingem o primeiro ano de atividades? Sabe por que? Eu diria que predominantemente não planejaram o
sucesso de seu empreendimento com olhos no cliente! Não souberam atrair ou manter clientes,
desprezando premissas básicas da QUALIDADE de atendimento, como receptividade, cortesia, domínio
da situação, credibilidade e presteza, e aqui percebemos a importância da QUALIDADE na
Competitividade.
QUALIDADE é o valor percebido pelo cliente.
Agora, como definir produtividade?
É a medida da utilização adequada de recursos disponíveis no negócio, comparado com os resultados atingidos. Costumamos dizer que trata-se de um simples “mais” com “menos”! Mais lucro com menos esforços aplicados; mais organização e controles, gerando menos desperdício e gastos, enfim mais QUALIDADE com menos ou nenhuma insatisfação do cliente!
No momento atual, produtividade é um grande diferencial para a sobrevivência de um negócio; por estar relacionada diretamente com a QUALIDADE, juntas possibilitam reduções de custo e ganhos de margem, ajudando no aumento da competitividade. Assim, com mais rigor, podemos definir produtividade como sendo: “Produzir, vender e atender mais e melhor, em menos tempo, gastando menos sempre com foco no lucro e na competitividade.”
Citamos 10 tipos de desperdícios comumente verificados nas empresas, que chamamos sua atenção no sentido de eliminá-los em seu negócio. São eles: • estoques excessivos e mal dimensionados;
• movimentação de materiais em excesso - layout inadequado;
• falta de domínio no processo de transformação;
• tempos improdutivos exagerados;
• planejamentos inadequados;
• equipamentos ou pessoal sem atividade durante os trabalhos;
• retrabalhos, trocas ou substituições de produtos e serviços;
• uso inadequado de recursos financeiros e materiais;
• pouca valorização das competências humana e técnica dos colaboradores;
• serviços, componentes ou operações que não agregam valor ou reconhecimento na visão dos clientes.
Você percebeu que eliminando estes pontos de desperdício você começa a implementar QUALIDADE e que o resultado aumenta sua produtividade e lucratividade?
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Isto é fundamental perceber: QUALIDADE não deve ser jamais encarada como um custo e sim como um investimento que acabará sempre retornando seja em lucro, produtividade ou competitividade.
Uma palavra chave para a melhoria da produtividade em qualquer tipo de negócio é o combate ao desperdício.
E o profissional de informática, através de desenvolvimentos pode influenciar neste processo.
GESTÃO PELA QUALIDADE
A origem do termo gestão tem em sua raiz o verbo gerir, significando “encarregar-se voluntariamente de”,
assim quando falamos em gestão pela QUALIDADE, buscamos um gerenciamento voluntário, consciente,
responsável e maduro voltado à implementação de ações orientadas pela QUALIDADE, visando a
sustentabilidade da empresa junto a seus clientes, o que garante a sobrevivência e perenidade do negócio.
Aqui devemos ressaltar que QUALIDADE como foi conceituada inicialmente (AUSÊNCIA DE
DEFEITOS), deve ser o norte que balizará todas as ações na empresa, mas que sempre deverão ser adicionado
a ela, o toque e o tempero, que cada empreendedor possui e melhor sabe utilizar focando sempre seus clientes e
mercados. Compreendida essa combinação, devem os empresários entender que para se gerenciar pela
QUALIDADE, deverão trabalhar com a cultura que a empresa possui no início e que essa cultura deverá ser
transformada em uma nova: a cultura da QUALIDADE (racionalização de custos, padronização e
formalização de processos e busca pela melhoria continuada) e convenhamos, isso demanda um certo
tempo, que geralmente não é curto, e muitos empresários desanimam no meio do caminho.
Essa é a razão pela qual a gestão pela QUALIDADE, em um número elevado de empresas, não alcança o sucesso esperado. O tempo de maturação.
Além do tempo, a gestão da QUALIDADE como focada acima, implica em se considerar alguns aspectos fundamentais, como:
• A importância estratégica da QUALIDADE deve ser compreendida e disseminada por todos no negócio a todo momento;• Criar indicadores que possibilitem medir de forma contínua os serviços e produtos, buscando sua constante melhoria;
• Um ambiente de trabalho que possibilite aos colaboradores, a oportunidade de sugerir e implementar ações criativas e empreendedoras, sempre com a responsabilidade que compete a cada um;
• Estimular trabalhos em equipe visando melhorias no relacionamento entre todos os envolvidos no negócio, sejam eles: clientes, fornecedores ou colaboradores.
Para se obter sucesso no gerenciamento pela QUALIDADE, o empreendedor deverá observar rigorosamente o cumprimento de dez mandamentos que levarão sua empresa a uma posição de destaque:
1 – Total Satisfação do Cliente
Na estrutura tradicional da empresa, quase sempre os clientes são colocados como receptores passivos dos produtos e dos serviços oferecidos. Não raro, são vistos como aqueles que perturbam a rotina. Na gestão pela
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QUALIDADE, coloca-se o cliente como a pessoa mais importante para o seu negócio. Tudo que a ele se relaciona torna-se prioritário.
A total satisfação é a mola mestra da gestão pela QUALIDADE. Os clientes são a própria razão de existência de uma organização. A empresa que busca QUALIDADE estabelece um processo sistemático e permanente de troca de informações e mútuo aprendizado com seus clientes. Depois, transforma essas impressões em indicadores de seu grau de satisfação.
A empresa precisa prover as necessidades e superar as expectativas do cliente. A gestão pela QUALIDADE assegura a satisfação de todos os que fazem parte dos diversos processos da empresa: clientes externos e internos, diretos e indiretos, parceiros e empregados.
2 – Gerência Participativa
É preciso criar a cultura da participação e passar as informações necessárias aos empregados. A participação fortalece decisões, mobiliza forças e gera o compromisso de todos com os resultados. Ou seja: responsabilidade. O principal objetivo é conseguir o “efeito sinergia”, onde o todo é maior que a soma das partes.
Novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade aproveitada para o constante aperfeiçoa- mento e a solução dos problemas. Dar ordens e exigir obediência é restringir ao mínimo o potencial do ser humano. No processo de gestão pela QUALIDADE, gerenciar é sinônimo de liderar. E liderar significa mobilizar esforços, atribuir responsabilidades, delegar competências, motivar, debater, ouvir sugestões, compartilhar os objetivos, infor- mar, transformar grupos em verdadeiras equipes.
Todos devem estar comprometidos com a QUALIDADE em sua empresa.
A participação, muitas vezes, não ocorre porque:
• nunca foi priorizada;
• por desconhecimento dos processos da empresa, sua linha de negócios e seus clientes;
• faltam técnicas adequadas para a análise e solução de problemas.
É preciso eliminar o medo, e ouvir sempre os colaboradores e seus clientes.
3 – Desenvolvimento de Competências
É possível ter o máximo controle sobre os empregados, determinar normas rígidas, supervisionar, fiscalizar. Mas nada será tão eficaz quanto o espírito de colaboração e a iniciativa daqueles que acreditam no trabalho.
As pessoas são a matéria-prima mais importante na organização. Elas buscam não apenas remuneração adequada, mas espaço e oportunidade para demonstrar aptidões, participar, crescer profissionalmente e ver seus esforços reconhecidos. Satisfazer tais aspirações é multiplicar o potencial de iniciativa e trabalho. Ignorá-las é condenar os empregados à rotina, ao comodismo, ao “tanto faz como fez”, clima exatamente contrário ao espírito da gestão pela QUALIDADE.
Para que os colaboradores tenham uma nova postura em relação ao trabalho, primeiro é preciso que cada um conheça o negócio e as metas da empresa. O empreendedor também deve aproveitar os conhecimentos, as técnicas e as experiências deles e investir em educação, treinamento, formação e capacitação das pessoas.
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4 – Constância de Propósitos
A adoção de novos valores é um processo lento e gradual, que deve levar em conta a cultura existente na empresa. Os novos princípios devem ser repetidos e reforçados, estimulados em sua prática, até que a mudança desejada se torne irreversível. É preciso persistência e continuidade.
O papel do empreendedor é fundamental para a prática dos mandamentos da gestão pela QUALIDADE. É preciso ter coerência nas idéias e transparência nas realizações. Além disso, planejamento estratégico é fundamental e denota constância de propósito.
5 – Aperfeiçoamento Contínuo
O avanço tecnológico, a renovação dos costumes e do comportamento, leva a mudanças rápidas nas reais necessidades dos clientes.
Acompanhar e até mesmo antecipar as mudanças que ocorrem na sociedade – com o contínuo aperfeiçoamento – é uma forma de garantir mercado e descobrir novas oportunidades de negócios. Além disso, não se pode ignorar a crescente organização da sociedade civil, que vem conquistando novas leis e regulamentos para a garantia dos produtos e serviços.
Não há mais espaço para acomodação, passividade, submissão. O sucesso empresarial está comprometido com a implantação de uma cultura de mudança, de contínuo aperfeiçoamento. É o que acontece quando a empresa oferece mais pelo que é cobrado, superando as expectativas e ganhando a admiração dos clientes.
QUALIDADE é a ausência de defeitos.
A empresa deve estar atenta: • à busca de inovações nos produtos, serviços e processos;
• à criatividade e flexibilidade de atuação;
• à análise de desempenho com a concorrência;
• à ousadia de propor e assumir novos desafios;
• à capacidade de incorporar novas tecnologias.
São esses os caminhos para a excelência. Mas é bom lembrar que é mais fácil melhorar o que
pode ser medido. Deve-se criar um conjunto de indicadores que retrate a situação existente para depois compará-la com outras situações onde as melhorias e inovações introduzidas possam ser avaliadas.
6 – Gerência de Processos
A gerência de processos faz com que se economize tempo e dinheiro quando se está realizando algo. Sempre que dividimos uma ação em partes, torna-se mais fácil controlar e garantir o resultado final. Todas as empresas têm seus processos, sejam de atendimento, compras, vendas, fabricação ou entrega. Entretanto poucas conhecem bem como eles se relacionam entre si. A falta de QUALIDADE de um pode comprometer todos os demais.
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Garantir a QUALIDADE em cada fase significa preocupar-se com a garantia de toda a operação, exigindo menores esforços e causando menos atritos, pois muitas vezes não dá para fazer mais nada a não ser xingar e jogar fora um produto ou serviço mal executado.
7– Delegação
O melhor controle é aquele que resulta da responsabilidade atribuída a cada um. Só com os três atributos divinos – onipresença, onisciência e onipotência – seria fácil ao empresário desempenhar a mais importante missão dentro da organização: relacionar-se diretamente com todos os clientes, em todas as situações. A saída é delegar pela competência.
Mas é necessário saber delegar: transferir poder e responsabilidade a pessoas que tenham condições técnicas e emocionais para bem assumir o que lhes for delegado. É preciso contar ainda com um ágil sistema de comunicação, capaz de proporcionar respostas rápidas. Assim, é possível vencer medos, barreiras, preconceitos associados à divisão de poder e responsabilidade.
Delegar significa colocar o poder de decisão o mais próximo da ação, o que quase sempre é feito baseado em procedimentos escritos. O regulamento não pode ser embaraço à solução das situações imprevistas: o bom senso deve prevalecer. A presteza com que o cliente é atendido determina a aproximação ou a rejeição à empresa.
8 – Disseminação da Informação
A implantação da gestão pela QUALIDADE tem como pré-requisito, transparência no fluxo de informações dentro da empresa. Todos devem entender qual é o negócio, a missão, os grandes propósitos e os planos empresariais.
Busque sempre estabelecer metas e controlar resultados.
A participação coletiva na definição dos objetivos é a melhor forma de assegurar o compromisso de todos com sua execução. Serve também para promover maior conhecimento do papel que a atividade de cada um representa. A comunicação com os clientes, efetivos ou potenciais, é imprescindível. É importante transmitir a eles a idéia de missão da empresa, seus objetivos, produtos e serviços.
9 – Garantia da QUALIDADE
A base da garantia da QUALIDADE está no planejamento e na sistematização (formalização) de processos. Essa formalização estrutura-se na documentação escrita, que deve ser de fácil acesso, permitindo identificar o caminho percorrido. O registro e o controle de todas as etapas relativas à garantia proporcionam maior confiabilidade ao produto. Em qualquer atividade produtiva, fazer certo da primeira vez é o desejável. No setor de serviços, especialmente em consumo instantâneo, acertar de primeira é fundamental. A garantia de QUALIDADE desses serviços é assegurada pela utilização das técnicas de gerência de processos.
10 – Não Aceitação de Erros
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Se errar é humano, acreditamos que acertar também é! Entretanto, quando erramos, apenas corrigimos a falha sem nos preocuparmos com sua repetição.
Todos na empresa devem ter clara noção do que é estabelecido como “o certo”. Essa noção deve nascer de um acordo entre empresa e clientes, com a conseqüente formalização dos processos correspondentes dentro do princípio da garantia da QUALIDADE.
Desvios podem e devem ser medidos para localizar a causa principal do problema e planejar ações corretivas. O custo de prevenir erros é sempre menor do que o de corrigi-los. O erro é mais oneroso quanto mais cedo aparece no processo e mais tarde é percebido. Um erro na concepção do projeto pode colocar a perder todo o empreendimento. Desta forma, a gestão pela QUALIDADE deverá sempre focar uma mudança de cultura buscando subsídios nos pontos abaixo:
• racionalização de custos;
• padronização e formalização de rotinas e processos;
• busca da melhoria continuada da QUALIDADE;
• valorização do ambiente de trabalho.
Racionalização dos Custos
Se considerarmos que o objetivo de uma empresa é a satisfação das pessoas com ela envolvida (clientes, empregados e sócios), temos que desmembrar este objetivo em objetivos secundários, quais sejam: QUALIDADE intrínseca (do produto ou serviço), custo (envolvendo preço e lucro) e atendimento (prazo de entrega e quantidade). São os objetivos secundários que norteiam o gerenciamento da empresa.
Assim, se o custo é um fator importante na obtenção da QUALIDADE de um produto ou serviço, é importante o conhecimento do “custo agregado” em cada uma das etapas do processo.
Existem algumas maneiras de se abordar os custos envolvidos. Em princípio, podemos classificá-los em “Custos Diretos” e “Custos Indiretos”.
Como “Custos Diretos”, podemos dizer que são os custos envolvidos com os controles (ou falhas nos
controles), isto é, são os custos envolvidos com as averiguações e análises para que se atinjam
melhores níveis de QUALIDADE; são os custos incorridos com o objetivo de se garantir uma conformidade com
a QUALIDADE; são custos incorridos com as inspeções de matérias-primas e materiais, inspeções e
testes durante o processo de fabricação e inspeções e testes no produto final; também são considerados aqui os
custos incorridos com as falhas, que são as perdas resultantes da rejeição de produtos considerados como
refugo, as perdas decorrentes de materiais recebidos com defeito, bem como os retrabalhos com os
produtos defeituosos; são ainda considerados como diretos os custos gerados pelas falhas dos produtos
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após a entrega aos clientes, isto é, são custos incorridos com atendimento a reclamações, com a
reposição e reparo dos produtos.
Combata toda e qualquer forma de desperdício.
Como “Custos Indiretos”, podemos dizer que são aqueles custos praticamente imensuráveis. Mas se possível devem ser de alguma forma estimados, por exemplo, custo com a perda de reputação, conseqüência da insatisfação dos clientes.
Em um processo de “gerenciamento da QUALIDADE” são necessárias informações que indi- quem, para diversas áreas da empresa, a necessidade de introdução de melhorias nos processos e nos procedimentos, com o objetivo de eliminar desperdícios e reduzir custos.
Quanto se deve investir em QUALIDADE para se ter menores custos?
A experiência tem mostrado que com o investimento em QUALIDADE, há uma sensível redução nos custos, além de aumento na produtividade, como conseqüência da redução das perdas, dos retrabalhos e das devoluções.
Sabemos que quanto mais investimentos forem feitos em controles (maior custo de controle), menores serão as falhas (menor custo das falhas) e vice-versa. Na prática, devem ser feitas análises dos custos e avaliações dos investimentos e feitas correlações com alguns indicadores de desempenho.
Análise dos resultados de investimentos em QUALIDADE
Devem ser escolhidos alguns indicadores para quantificação dos custos envolvidos com a QUALIDADE antes e depois dos investimentos. Esses indicadores vão depender do tipo de empresa e do tipo de informação que se deseja obter.
Alguns exemplos:
• quantidade e custo de produtos refugados; • quantidade e custo dos retrabalhos;
• quantidade e custo de matérias-primas refugados em relação ao total consumido;
• percentual de entregas fora do prazo, resultantes de problemas de QUALIDADE; • quantidade e custo das devoluções para reparo;
• quantidade e custo das reposições;
• perdas de faturamento pela reclassificação como produto de 2a linha.
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Se possível, é interessante determinar, através de pesquisas, a quantidade de clientes insatisfeitos. Segundo alguns indicadores, o número de clientes insatisfeitos pode chegar a ser de 10 a 20 vezes o número de clientes que reclamam.
Padronização e formalização de rotinas e processos
O futuro de uma empresa depende de sua capacidade de atender os requisitos de QUALIDADE que o mundo externo lhe solicita. Ela precisa produzir e entregar bens e serviços que satisfaçam as demandas e expectativas de clientes e usuários. Para tanto, é fundamental que se conheça e domine o seu processo operacional.
Cuide de seu ambiente de trabalho; o layout ajuda na QUALIDADE e produtividade.
Abuse de sua criatividade e a estimule em seu grupo de colaboradores.
Busca da melhoria continuada da QUALIDADE
Como manter o meu negócio competitivo? Esta é umas das perguntas que todos os empresários deveriam fazer sempre. Entretanto, a maioria pensa que para isto são necessárias grandes soluções com investimentos altos ou implementação de tecnologias avançadas que estão fora de seu alcance. Felizmente isto não é verdade. Na realidade, muitas pequenas empresas têm mostrado que podem ser competitivas com criatividade e pequenas melhorias sem grandes investimentos.
Muito se questiona sobre pequenas melhorias nos resultados da empresa. Algumas pessoas em sua descrença exclamam: Imagine se uma pequena mudança pode melhorar os resultados da minha empresa!!! Com certeza uma melhoria só, dificilmente resultará no esperado, mas não devemos esquecer que o resultado de muitas melhorias, será grande. Esta descrença ainda enraizada no meio dos empresários, sem dúvida, é a primeira barreira a ser derrubada. Se isto não ocorrer, toda e qualquer melhoria, por mais criativa que seja, dificilmente será implementada.
Agregue mais valor a seus produtos e serviços; seja um cliente de seu próprio negócio.
O que podemos entender como melhorias em uma empresa?
Tudo que agrega mais QUALIDADE e valor aos produtos, aos serviços e ao atendimento a clientes.
Como e onde elas podem ser implantadas?
• no produto: pequenas alterações funcionais, introdução de inovações, melhoria de processos, substituição de materiais.
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• nos serviços: clareza de descrição dos serviços executados, melhoria na conformidade, padrões da QUALIDADE, padrões de execução dos serviços. • no atendimento a clientes: rapidez no atendimento, eficácia nas informações, melhoria na efetividade do atendimento, atenção ao cliente.
Nas empresas onde existe a preocupação da busca contínua de melhorias, destacam-se das demais empresas por estarem sempre apresentando algo a mais do que os concorrentes. É dentro desta visão que pequenas empresas poderão sempre se manter competitivas.
Valorização do ambiente de trabalho
Quando se inicia uma empresa, imagina-se produzir com QUALIDADE. Seus empreendedores acreditam piamente que os seus clientes irão reconhecer esta QUALIDADE na hora da compra e até mais, acreditam que a fidelidade do cliente, artigo caro hoje em dia, estará garantido ao se efetuar uma venda. Mas nem sempre é assim...
Mas, como podemos iniciar essa mudança?
Começamos admitindo que QUALIDADE só acontece em ambientes limpos, organizados e saudáveis. Se a sua empresa ainda não é assim, por que não começar a transformação a partir de agora? Lembre-se que toda mudança começa sempre pelo primeiro passo!
Em primeiro lugar, é dentro de seu ambiente de trabalho, junto com seus colaboradores, que você passa a maior parte de seu tempo útil e, assim sendo, esse ambiente merece ser organizado e harmonioso. Faça uma pequena reunião com eles e relacione o que está desorganizado, como pode ser arrumado e quando isso deverá ser feito!
Esteja sempre atento às críticas, sugestões e comentários dos clientes sobre seus produtos e serviços sendo flexível às mudanças sugeridas.
Além disso, utilize as seguintes frases para iniciar essas mudanças:
• O que não serve, só atrapalha!
Queremos dizer que se você jogar fora, vender ou doar o que não serve para nada, acabará conseguindo mais espaço útil para suas atividades. Tomamos como exemplo, um galpão, seu espaço é nobre, caro demais para o empreendedor, não podendo ser desperdiçado para guardar lixo que um dia poderá ser utilizado.
Ao se remover prateleiras e pilhas mal organizadas de sobras de materiais, equipamentos fora de uso ou de utilização esporádica, libera-se um espaço precioso, onde pode ser insta- lado um equipamento ou uma bancada produtiva. Além disso, o fluxo de movimentação torna-se mais ágil, quando se eliminam os obstáculos ao transporte de materiais, produtos etc.
O ganho de espaço ocioso pode evitar as despesas de aluguel de um novo galpão para a ampliação da capacidade
produtiva, influindo diretamente nos seus gastos, ou melhor, no seu bolso.
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• Uma coisa em cada lugar e um lugar para cada coisa!
Queremos dizer, QUALIDADE, disciplina e organização sempre andam juntas. Ensine seus colaboradores a manterem a organização da empresa, guardando o que já foi usado, sempre no lugar determinado logo após a utilização.Vale lembrar que ensinar exige dedicação e persistência, logo não espere mudanças de comportamento do dia para a noite.
• A primeira impressão é a que fica!
Enxergue sua empresa com os olhos de seu cliente; qual seria a reação dele ao ver o que você está vendo? A limpeza e conservação das instalações e equipamentos, bem como a higiene pessoal dos colaboradores sempre se reflete na QUALIDADE de seus produtos e serviços.
Seus funcionários são o primeiro contato que seus clientes têm com sua empresa e a razão pela qual continuarão a realizar negócios com você.
• Saúde é fundamental!
Tenha sempre em mente os cuidados com a sua própria integridade física e a de seus colaboradores. Condições de iluminação, ventilação, postura física, entre outros, alteram tanto a QUALIDADE do trabalho bem como a produtividade.
Esteja sempre atento às críticas, sugestões e comentários dos clientes sobre seus produtos e serviços, sendo flexível às mudanças sugeridas. Vale sempre lembrar que são os clientes que garantem a perenidade do nosso negócio.
QUALIDADE sempre foi um grande diferencial competitivo. Hoje, além disso, é uma exigência de mercado e uma obrigação da empresa!
• Seus funcionários fazem a diferença!
Atualmente as empresas têm dispensado pouquíssima atenção à QUALIDADE de seus funcionários cujos esforços são cruciais, tanto para a QUALIDADE do produto quanto do serviço. Os esforços e desempenho destes funcionários determinam a percepção que o cliente tem sobre a QUALIDADE de sua empresa, uma empresa de QUALIDADE tem clientes e ambientes satisfeitos. Clientes satisfeitos se traduzem em melhores resultados financeiros e em aprimoramento da imagem, propiciando um futuro brilhante e sustentável.
Um sentimento de orgulho em relação às conquistas da empresa cria o espírito de equipe que motiva e encoraja o desenvolvimento de um ambiente mais criativo. Dessa forma, um ciclo positivo de desenvolvimento tem continuidade e se fortalece. Esforços e desempenho com QUALIDADE de seus funcionários determinam o futuro de sua empresa!
Seus funcionários são o primeiro contato que seus clientes têm com sua empresa e a razão pela qual continuarão a realizar negócios com você.
Então lembre-se: é difícil de se imaginar que uma empresa atenda com freqüência às necessidades de QUALIDADE de seus clientes sem que seus bens e serviços sejam produzidos e entregues por pessoas que executam seus serviços com responsabilidade, esmero e QUALIDADE.
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Os esforços e o desempenho de seus funcionários, determinam a percepção que o cliente tem sobre a QUALIDADE de sua empresa. Uma empresa de QUALIDADE tem clientes e ambientes satisfeitos. Clientes satisfeitos se traduzem em melhores resultados financeiros.
Saúde Social e Ambiental
1- INTRODUÇÃO
Os principais agentes do desenvolvimento econômico de um país são as empresas, onde seus avanços
tecnológicos e a grande capacidade de geração de recursos fazem com que cada vez mais precisem de ações
cooperativas e integradas onde possam desenvolver processos que tem por objetivo a Gestão Ambiental e a
Responsabilidade Social.
As empresas socialmente responsáveis, têm uma postura ética onde o respeito da comunidade passa a ser um
grande diferencial. O reconhecimento destes fatores pelos consumidores e o apoio de seus colaboradores faz
com que se criem vantagens competitivas e, conseqüentemente, atinja maiores níveis de sucesso.
A responsabilidade empresarial frente ao meio ambiente é centrada na análise de como as empresas interagem
com o meio em que habitam e praticam suas atividades, dessa forma, uma empresa que possua um modelo de
Gestão Ambiental já está correlacionada à responsabilidade social. Tais eventos irão, de certa forma, interagir
com as tomadas de decisões da empresa, tendo total importância na estratégia empresarial.
Assim, a Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social são atualmente condicionadas pela pressão de
regulamentações e pela busca de melhor reputação perante a sociedade. A sociedade atual está reconhecendo
a responsabilidade ambiental e social como valor permanente, consideradas fatores de avaliação e indicadores
de preferência para investidores e consumidores. Os investimentos destinados a Gestão Ambiental e a
consciência da Responsabilidade Social pelas empresas são aspectos que fortalecem a imagem positiva das
organizações diante dos mercados em que atuam, dos seus colaboradores, concorrentes e fornecedores.
O mundo Global, a despeito de todos os males causados aos mais fracos, trouxe uma inovação interessante: A
responsabilidade Social e Ambiental como diferenciais de mercado.
2- RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
A Responsabilidade Social em uma corporação representa o compromisso contínuo da empresa com seu
comportamento ético e com o desenvolvimento econômico, promovendo ao mesmo tempo a melhoria da
qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um
todo, sendo hoje um fator tão importante para as empresas como a qualidade do produto ou do serviço, a
competitividade nos preços, marca comercialmente forte etc. Estudos mostram que atualmente mais de 70% dos
consumidores preferem marcas e produtos envolvidos em algum tipo de ação social.
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A Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira
e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a
capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço,
fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento
de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários.
A atuação baseada em princípios éticos elevados e a busca de qualidade nas relações são manifestações da
responsabilidade social empresarial. Numa época em que os negócios não podem mais se dar em segredo
absoluto, à transparência passou ser a alma do negócio: tornou-se um fator de legitimidade social e um
importante atributo positivo para a imagem pública e reputação das empresas. Empresas socialmente
responsáveis estão mais bem preparadas para assegurar a sustentabilidade em longo prazo dos negócios, por
estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.
As enormes carências e desigualdades sociais existentes em nosso país dão à responsabilidade social
empresarial relevância ainda maior. A sociedade brasileira espera que as empresas cumpram um novo papel no
processo de desenvolvimento: sejam agentes de uma nova cultura, sejam atores de mudança social, sejam
construtores de uma sociedade melhor.
A empresa é sócio-ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar
impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por
acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais
justa, agregando valor à imagem da empresa.
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de
empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem
cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder,
vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e
humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social e ambiental.
A responsabilidade social e ambiental nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não
somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse
comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como
consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de
ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude
responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também
amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas
por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao
crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos
futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
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A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis.
Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas
atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas
serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades
possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-
ambientais serão compulsórios num futuro próximo.
3- EMPRESAS BRASILEIRAS
No Brasil, o movimento de valorização da responsabilidade social empresarial ganhou forte impulso na década
de 90, através da ação de entidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas para
a questão.
A obtenção de certificados de padrão de qualidade e de adequação ambiental, como as normas ISO, por
centenas de empresas brasileiras, também é outro símbolo dos avanços que têm sido obtidos em alguns
aspectos importantes da responsabilidade sócio-ambiental.
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem
dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social
através do setor privado.
O Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI) foi criado em 1999 e, neste ano, 81 empresas mundiais
do setor de petróleo e gás e 20 brasileiras tentaram seu ingresso O questionário aborda questões de
sustentabilidade, como governança corporativa, gestão da marca e de risco, até as mais específicas para a
indústria de petróleo e gás, como mudança climática, padrões para fornecedores e gestão de projetos sociais.
A Petrobrás conquistou o direito de compor, o Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI), o mais
importante índice internacional de sustentabilidade, usado como parâmetro para análise dos investidores sócios
e ambientalmente responsáveis.
No Brasil integram Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI): Aracruz Celulose, Banco Bradesco,
Banco Itaú, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). No setor de petróleo e gás estão incluídas: BG
Group, BP PLC, EnCana, Nexen Inc, Repsol YPF, Royal Dutch Shell, Shell Canada Ltd., Statoil, Suncor Energy
Inc., Total S.A.
O levantamento da Market Analysis de 2007 aponta as dez melhores corporações em Responsabilidade Social
atuantes no Brasil. Entre as melhores avaliadas estão Petrobras, Nestlé, Coca-Cola, Rede Globo, Unilever,
Natura, Vale do Rio Doce, AmBev, Bom Preço e Azaléia.
4- CONCLUSÃO
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É fundamental uma conscientização de mudança cultural no ambiente da célula social em relação ao seu
entorno e a comunidade precisa de uma transformação cultural para que a vida possa ser de melhor qualidade.
Urgente se faz, também, o cuidado com a natureza.
E sobre isto ensina o Prof. Lopes de Sá: "Pouco adianta, para fins humanos, que estejamos a apenas
demonstrar que se investiu tanto ou quanto na solução de problemas ecológicos ou em interesses sociais, se
não conhecemos, pela reflexão, as bases lógicas de uma interação entre a célula social e os seus estornos,
entre a empresa e o meio em que vive, entre a instituição e a sociedade."
Autora: Cecília de Assis Garnier
BIBLIOGRAFIA
http:/www.gestãoambiental.com.br/artigos
http:/www.fides.org.br/artigos
PETROBRÁS, Responsabilidade Social e Ambiental, www.petrobras.com.br, abril de 2007.
SÁ, Antônio Lopes de. Recursos naturais e empresa, www.apotec.pt, outubro de 1999.
SUCUPIRA, João. A responsabilidade social empresas, www.balançosocial.org.br, agosto de 2001
ATIVIDADE EXTRA-CLASSE :
Estudo Dirigido :
Pesquisar no site “ Olhar Digital “ , o que as empresas estão desenvolvendo para a chamada “T.I. VERDE” . Escolha um tema e faça um resumo do assunto escolhido .
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Estudo Dirigido - Material
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