apostila do curso enfermagem em saude do homem

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    ENFERMAGEM EM SAÚDE DOHOMEM

    1.  INTRODUÇÃO

    Todos nós já ouvimos falar que:

    “ Homem não chora... Homem não sente

    dor... Homem é forte!”.

    Desde criança, os homens são condicionadosa serem MACHOS, tanto pela sociedadecomo pelos próprios pais. Essa cultura é umdos principais motivos que fazem com queos homens fujam dos médicos como o diaboda cruz. Outro motivo é o medo! Medo dedescobrir alguma doença adormecida nocorpo considerado tão “forte”.

    Já os homens justificam a posição de provedor, como motivo para a não procura pelos serviços de saúde. Alegam que ohorário do funcionamento dos serviços

    coincide com a carga horária do trabalho. Não podemos negar que na preocupaçãomasculina a atividade laboral tem um lugardestacado, sobretudo em pessoas de baixacondição social, o que reforça o papelhistoricamente atribuído ao homem de serresponsável pelo sustento da família. Aindaque isso possa se constituir, em muitos casos,uma barreira importante, há de se destacarque grande parte das mulheres, de todas as

    categorias socioeconômicas, faz hoje parteda força produtiva, inseridas no mercado detrabalho, e nem por isso deixam de procuraros serviços de saúde.

    Outro ponto igualmente assinalado é adificuldade de acesso aos serviçosassistenciais, alegando-se que, para marcaçãode consultas, há de se enfrentar filasintermináveis que, muitas vezes, causam a

    “perda” de um dia inteiro de trabalho, sem

    que necessariamente tenham suas demandas

    resolvidas em uma única consulta.

    Entretanto, pesquisas do Ministério da Saúdemostram que, do total de pessoas entre 20 e59 anos que morrem no país, 68% são dosexo masculino. E mais, de acordo com oIBGE, os homens vivem, em média, 07 anosa menos do que as mulheres.

     Na tentativa de reverter esse quadro, oMinistério da Saúde lançou a PolíticaNacional de Saúde do Homem  que, entreoutras medidas, pretende levar 2,5 milhõesde brasileiros aos consultórios médicos e aoslaboratórios, com o objetivo é inserir ohomem na atenção básica.

    Assim, ao formular essa Política, oMinistério da Saúde visa estimular oautocuidado e, sobretudo, o reconhecimentode que a saúde é um direito social básico e de

    cidadania de todos os homens brasileiros.2.  POLÍTICA NACIONAL DE

    ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDEDO HOMEM (PNAISH)

    Em 2010, Municípios brasileiros e o DistritoFederal iniciaram o processo de adesão àPolítica Nacional de Atenção Integral àSaúde do Homem (PNAISH). Desde 2007,enquanto ocorria a 13ª Conferência Nacional

    de Saúde reivindicava-se a medida, masapenas em 2009, com a publicação daPortaria 1.944/2009, o projeto começou arender adesões. A política beneficia homensna faixa etária de 20 a 59 anos.

    A PNSH traduz um longo anseio dasociedade ao reconhecer que os agravos dosexo masculino constituem verdadeiros

     problemas de saúde pública.

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    Um dos principais objetivos desta Política é promover ações de saúde que contribuam

    significativamente para a compreensão darealidade singular masculina nos seusdiversos contextos socioculturais e político-econômicos. O outro é o respeito aosdiferentes níveis de desenvolvimento eorganização dos sistemas locais de saúde etipos de gestão.

    Este conjunto possibilita o aumento daexpectativa de vida e a redução dos índicesde morbimortalidade por causas preveníveise evitáveis nessa população.

    Para isso, a Política Nacional de AtençãoIntegral à Saúde do Homem está alinhadacom a Política Nacional de Atenção Básica,que é porta de entrada do Sistema Único deSaúde, com as estratégias de humanização, eem consonância com os princípios do SUS,fortalecendo ações e serviços em redes ecuidados da saúde.

    Espera-se que os homens passem a encararconsultas e exames preventivos como algonatural e corriqueiro. Isso diminuiria, emuito, futuros problemas de saúde, pois, na

     prática, o homem só vai ao médico depois deuma certa idade, quando as doenças não

     podem mais ser evitadas. Ao contrário dasmulheres, que desde a adolescência sãolevadas pela mãe ao ginecologista, osmeninos, depois que passam da fase de ir ao

     pediatra, só vão ao médico quando estãodoentes.

    A implementação da política deverá ocorrerde forma integrada às demais políticasexistentes, numa lógica hierarquizada deatenção à saúde, priorizando a atenção

     primária como porta de entrada de umsistema de saúde universal, integral eequânime.

    Essa política tem como princípios ahumanização e a qualidade, que implicam na

     promoção, reconhecimento e respeito à éticae aos direitos do homem, obedecendo às suas

     peculiaridades sócio culturais.

    A grande parte dos homens que frequentamos serviços de saúde, adentram por meio daatenção especializada. Essa atitude tem comoconsequência o agravo da morbidade peloretardamento na atenção e maior custo para oSistema Único de Saúde (SUS).

    É necessário fortalecer e qualificar a atenção primária garantindo, assim, a promoção dasaúde e a prevenção aos agravos evitáveis.

    Vários estudos comparativos, entre homens emulheres, têm comprovado o fato de que oshomens são mais vulneráveis às doenças,sobretudo às enfermidades graves e crônicas,e que morrem mais precocemente que asmulheres.

    Muitos agravos poderiam ser evitados casoos homens realizassem, com regularidade, asmedidas de prevenção primária. A resistênciamasculina à atenção primária aumenta nãosomente a sobrecarga financeira dasociedade, mas também, e, sobretudo, osofrimento físico e emocional do paciente ede sua família, na luta pela conservação dasaúde e da qualidade de vida dessas pessoas.

    Tratamentos crônicos ou de longa duraçãotêm, em geral, menor adesão, visto que osesquemas terapêuticos exigem um grandeempenho do paciente que, em algumascircunstâncias, necessita modificar seushábitos de vida para cumprir seu tratamento.Tal afirmação também é válida para ações de

     promoção e prevenção à saúde, querequerem, na maioria das vezes, mudançascomportamentais.

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    Mobilizar a população masculina brasileira pela luta e garantia de seu direito social à

    saúde é um dos desafios dessa Política. Ela pretende tornar os homens protagonistas desuas demandas, consolidando seus direitosde cidadania.

    2.1.  Princípios

    A presente Política enfatiza a necessidade demudanças de paradigmas no que concerne à

     percepção da população masculina emrelação ao cuidado com a sua saúde e a saúdede sua família. Considera essencial que, alémdos aspectos educacionais, entre outrasações, os serviços públicos de saúde sejamorganizados de modo a acolher e fazer comque o homem sinta-se integrado.

     I.  Universalidade e equidade nas ações

    e serviços de saúde voltados para a

     população masculina, abrangendo a

    disponibilidade de insumos,

    equipamentos e materiais educativos;

     II.   Humanização e qualificação da

    atenção à saúde do homem, com

    vistas à garantia, promoção e

     proteção dos direitos do homem, em

    conformidade com os preceitos éticos

    e suas peculiaridades socioculturais;

     III. 

    Co-responsabilidade quanto à saúde

    e à qualidade de vida da população

    masculina, implicando articulaçãocom as diversas áreas do governo e

    com a sociedade; e

     IV.  Orientação à população masculina,

    aos familiares e à comunidade sobre

    a promoção, a prevenção, a

     proteção, o tratamento e a

    recuperação dos agravos e das

    enfermidades do homem.

    2.2.  Diretrizes

    Como formulações que indicam as linhas deação a serem seguidas pelo setor saúde, asseguintes diretrizes devem reger a elaboraçãodos planos, programas, projetos e atividades.

     I. 

     Integralidade, que abrange:

    a)  Assistência à saúde do usuário emtodos os níveis da atenção, na

     perspectiva de uma linha de cuidadoque estabeleça uma dinâmica dereferência e de contrarreferência entrea atenção básica e as de média e altacomplexidade, assegurando acontinuidade no processo de atenção;

     b)  Compreensão sobre os agravos e acomplexidade dos modos de vida eda situação social do indivíduo, a fimde promover intervenções sistêmicasque envolvam, inclusive, as

    determinações sociais sobre a saúde ea doença;

     I.  Organização dos serviços públicos de

     saúde de modo a acolher e fazer com

    que o homem sinta-se integrado;

     II.   Implementação hierarquizada da

     política, priorizando a atenção

    básica;

     III. 

     Priorização da atenção básica, com foco na estratégia de Saúde da

     Família;

     IV.   Reorganização das ações de saúde,

     por meio de uma proposta inclusiva,

    na qual os homens considerem os

     serviços de saúde também como

    espaços masculinos e, por sua vez, os

     serviços de saúde reconheçam os

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    homens como sujeitos que necessitem

    de cuidados; e

    V.   Integração da execução da Política

     Nacional de Atenção Integral à

    Saúde do Homem às demais

     políticas, programas, estratégias e

    ações do Ministério da Saúde.

    2.3.  Objetivos

    São objetivos da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde do Homem:

     I. 

     Promover a mudança de paradigmas

    no que concerne à percepção da

     população masculina em relação ao

    cuidado com a sua saúde e a saúde

    de sua família;

     II.  Captar precocemente a população

    masculina nas atividades de

     prevenção primária relativa às

    doenças cardiovasculares e cânceres,entre outros agravos recorrentes;

     III.  Organizar, implantar, qualificar e

    humanizar, em todo o território

    brasileiro, a atenção integral à saúde

    do homem;

     IV.   Fortalecer a assistência básica no

    cuidado com o homem, facilitando e

     garantindo o acesso e a qualidade da

    atenção necessária ao enfrentamento

    dos fatores de risco das doenças edos agravos à saúde;

    V. 

    Capacitar e qualificar os

     profissionais da rede básica para o

    correto atendimento à saúde do

    homem;

    VI.   Implantar e implementar a atenção à

     saúde sexual e reprodutiva dos

    homens, incluindo as ações de

     planejamento e assistência às

    disfunções sexuais e reprodutivas,com enfoque na infertilidade;

    VII.   Ampliar e qualificar a atenção ao

     planejamento reprodutivo masculino;

    VIII.   Estimular a participação e a inclusão

    do homem nas ações de planejamento

    de sua vida sexual e reprodutiva,

    enfocando as ações educativas,

    inclusive no que toca à paternidade;

     IX. 

    Garantir a oferta da contracepção

    cirúrgica voluntária masculina nos

    termos da legislação específica;

     X.   Promover a prevenção e o controle

    das doenças sexualmente

    transmissíveis e da infecção pelo

     HIV;

     XI. 

    Garantir o acesso aos serviçosespecializados de atenção secundária

    e terciária;

     XII.   Promover a atenção integral à saúde

    do homem nas populações indígenas,

    negras, quilombolas, gays,

    bissexuais, travestis, transexuais,

    trabalhadores rurais, homens com

    deficiência, em situação de risco, e

    em situação carcerária, entre outros;

    XIII.   Estimular a articulação das ações governamentais com as da sociedade

    civil organizada, a fim de possibilitar

    o protagonismo social na enunciação

    das reais condições de saúde da

     população masculina, inclusive no

    tocante à ampla divulgação das

    medidas preventivas; 

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     XIV.   Ampliar o acesso às informações

     sobre as medidas preventivas contra

    os agravos e as enfermidades queatingem a população masculina;

     XV.   Incluir o enfoque de gênero,

    orientação sexual, identidade de

     gênero e condição étnico-racial nas

    ações socioeducativas;

     XVI.   Estimular, na população masculina,

    o cuidado com sua própria saúde,

    visando à realização de exames

     preventivos regulares e à adoção de

    hábitos saudáveis; e

     XVII. 

     Aperfeiçoar os sistemas de

    informação de maneira a possibilitar

    um melhor monitoramento que

     permita tomadas de decisão.

    3.  DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃODO HOMEM

    Estudos que sugerem ser necessária areflexão da especificidade da saúde da

     população masculina indicam linhastemáticas que estruturam o debate sobre asaúde do homem.

    A reflexão crítica em relação à univocidadeda masculinidade, no entanto, desdobrou-seno avanço das discussões, que passaram aincorporar as relações de gênero como

    determinantes do processo de saúde-doença ea resgatar os homens como sujeitos de direitoà saúde.

    O diagnóstico objetiva o conhecimento darealidade permitindo a tomada gerencial dedecisões racionais, bem como antever oresultado das decisões e contribuir para as

     prováveis modificações futuras.

    Ele se concentra nos determinantessocioculturais, biológicos e

    comportamentais, examinando asnecessidades de ações de promoção,

     prevenção, tratamento e recuperação.

    O diagnóstico também inclui a análise dosgrupos da população masculina cujascaracterísticas e peculiaridades demandamações específicas de saúde. E, identifica as

     principais causas de morbimortalidade.

    Entre os determinantes, estão:

      Violência

       Alcoolismo e Tabagismo

       Pessoa com deficiência

       Adolescência e velhice

       Direitos sexuais e direitos

    reprodutivos

       Indicadores de mortalidade

       Indicadores de morbidade

    3.1. 

    Violência

    A violência é um fenômeno difuso,complexo, multicausal, com raízes emfatores sociais, culturais, políticos,econômicos e psicobiológicos, que envolve

     práticas em diferentes níveis.

    O homem é mais vulnerável à violência, sejacomo autor, seja como vítima. Homensadolescentes e jovens são os que mais sofrem

    lesões e traumas devido a agressões, e asagressões sofridas são mais graves edemandam maior tempo de internação, emrelação às sofridas pelas mulheres.

    A agressividade está biologicamenteassociada ao sexo masculino e, em grande

     parte, vinculada ao uso abusivo de álcool, dedrogas ilícitas e ao acesso as armas de fogo.

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    Sob o ponto de vista sociocultural, aviolência é uma forma social de poder que

    fragiliza a própria pessoa que a pratica.

    A integralidade na atenção à saúde dohomem implica na visão sistêmica sobre o

     processo da violência, requerendo adesessencialização de seu papel de agressor,

     por meio da consideração crítica dos fatoresque vulnerabilizam o homem à autoria daviolência, a fim de intervir preventivamentesobre as suas causas, e não apenas em suareparação.

    Segundo o CONASS (2007), “saúde e

    violência tem uma relação pouco exploradaaté hoje. Não só pelas vítimas que aviolência produz, mas também pelas suascausas. Seu crescimento avassalador tem tidocaracterísticas de uma epidemia, e como tal

     pode e deve ser enfrentado”. 

    Violência são um comportamento que causa

    intencionalmente dano ou intimidação morala outra pessoa ou ser vivo. Talcomportamento pode invadir a autonomia,integridade física ou psicológica e até mesmoa vida de outro. É o uso excessivo de força,além do necessário ou esperado.

    Assim, a violência no sentido amplo deve sercompreendida como determinante dosindicadores de morbimortalidade por causasexternas em todas as suas dimensões, tais

    como:

       Acidentes por transporte;

       Agressões;

       Lesões autoprovocadasvoluntariamente e/ou suicídios.

    Como consequência da maiorvulnerabilidade dos homens à autoria da

    violência, grande parte da populaçãocarcerária no Brasil é formada por homens.

    Embora não existam informaçõessistematizadas sobre a morbimortalidade nosambientes prisionais, a atenção para doençase agravos nesse contexto deve primar pelofomento a estudos que venham a evidenciaras condições de saúde da população privadade liberdade, seja nos presídios, seja nasinstituições de cumprimento de medidassocioeducativas para menores infratores emsituação de semiliberdade ou de internação.

    Vale lembrar que o Plano Nacional de Saúdeno Sistema Penitenciário, instituído pelaPortaria Interministerial nº 1777, de 9 desetembro de 2003, prevê o cumprimento dodireito à saúde para as pessoas privadas deliberdade, garantindo ações de saúde emtodos os níveis de complexidade.

    3.2.  Alcoolismo e Tabagismo

    De acordo com dados da OrganizaçãoMundial de Saúde, cerca de 2 bilhões de

     pessoas consomem bebidas alcoólicas nomundo. (BRASIL, 2008)

    O uso abusivo do álcool é responsável por3,2% de todas as mortes e por 4% de todosos anos perdidos de vida útil. Na AméricaLatina, cerca de 16% dos anos de vida útil

     perdidos estão relacionados ao uso abusivo

    dessa substância.

    Este índice é quatro vezes maior do que amédia mundial e torna o problema da

     prevenção e do tratamento dos transtornosassociados ao consumo de álcool, um grande

     problema de saúde pública.Homens e mulheres bebem com frequênciasdiferentes. Os homens iniciam precocementeo consumo de álcool, tendem a beber mais e

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    a ter mais prejuízos em relação à saúde doque as mulheres.

    Avaliar os determinantes sociais devulnerabilidade do homem para os

     problemas com o álcool torna-se, assim,imperioso para a construção de açõesefetivas de prevenção e promoção da saúdemental deste segmento. Na medida em que ouso do álcool, como apontam diversosestudos, está sendo iniciado cada vez mais

     precocemente por homens e mulheres, asações de promoção e prevenção para jovense adolescentes também merecem maisinvestimento e monitoramento.

    Em relação ao tabagismo, os homens usamcigarros também com maior frequência queas mulheres, o que acarreta maiorvulnerabilidade às doenças cardiovasculares,cânceres, doenças pulmonares obstrutivascrônicas, doenças bucais e outras.

    Homens e mulheres devem serconscientizados sobre os malefícios dessas práticas por meio da promoção da saúde, deações preventivas e de hábitos saudáveis.

    O uso de álcool e do tabaco está diretamenterelacionado aos indicadores demorbimortalidade a serem apresentadoscomo requerentes de ações enérgicas naatenção integral à saúde.

    3.3. 

    Pessoa com deficiência

    A pessoa com deficiência é muitas vezesinfantilizada e inferiorizada, encontrando-seem situação de vulnerabilidade social que aexpõe a riscos à saúde. A crença nainvulnerabilidade masculina é dissonante emrelação à deficiência física e/ou cognitiva, oque o leva a ser mais vulnerável à violência eexclusão.

    De acordo com o CENSO/2000, 25 milhõesde brasileiros declararam-se como pessoas

    com deficiência, com graus diferentes dedificuldade ou de incapacidade de enxergar,ouvir, locomover-se e/ou com deficiênciaintelectual.

    Do total das pessoas com deficiência,aproximadamente, 11 milhões são homens,dos quais 1,5 milhões têm deficiênciaintelectual e 900 mil são deficientes físicos(falta de membro ou parte dele).

    O maior número absoluto de pessoas comdeficiência encontra-se na população de 40 a49 anos de idade. Existem, no Brasil, quase4,5 milhões de pessoas de 40 a 49 anos com

     pelo menos uma deficiência ou incapacidade,sendo 2,1 milhões de homens. Predomina ogrupo de pessoas com pelo menos algumadificuldade para enxergar.

     No caso da deficiência intelectual, auditiva e

    física o maior contingente é de homens. Oresultado é compatível com o tipo deatividade desenvolvida por eles e com o riscode acidentes por diversas causas.

    3.4.  Adolescência e velhice

     Na adolescência, há uma predisposição aosagravos à saúde pela NÃO adoção de

     práticas preventivas. Desses agravos, podemos citar, principalmente: a gravidez

    indesejável e Doenças SexualmenteTransmissíveis (DST), além de uma maiorexposição a situações de risco, como uso dedrogas, situações de violência.

    Os adolescentes e adultos jovens são o principal grupo de risco para mortalidade porhomicídio na população brasileira.

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     Na velhice, os homens são levados a seconfrontar com a própria vulnerabilidade,

    sobretudo porque nessa etapa do ciclo devida muitos homens são levados a procurarajuda médica diante de quadros irreversíveisde adoecimento, por não terem lançado mãode ações de prevenção ou de tratamento

     precoce para as enfermidades.

    3.5.  Direitos sexuais e direitosreprodutivos

    É necessário conscientizar os homens dodever e do direito à participação no

     planejamento reprodutivo.

    A paternidade não deve ser vista apenas do ponto de vista da obrigação legal, mas,sobretudo, como um direito do homem a

     participar de todo o processo, desde adecisão de ter ou não filhos, como e quandotê-los, bem como do acompanhamento dagravidez, do parto, do pós-parto e da

    educação da criança. Na adolescência, a paternidade não deve servista apenas como algo a ser evitado. Devemser conscientizados da responsabilidade deassumir seus deveres de estudante, das suasnecessidades e projetos de vida.

    A eles devem ser disponibilizadasinformações e métodos contraceptivos. Naeventualidade de uma gravidez, o importante

    é assegurar condições para que a paternidadeseja vivenciada de modo responsável.

    Em relação à terceira idade, as pessoasdevem ser consideradas como sujeitos dedireitos sexuais, reconhecendo que oexercício da sexualidade não énecessariamente interrompido com o avançoda idade. A sexualidade é uma importante

    dimensão da vida subjetiva, afetiva erelacional das pessoas.

    3.6.  Indicadores de mortalidade

    Ao ano de 2005, as causas de mortalidade na população masculina dos 15-59 anos,observou-se observou que em 78% dos casosos óbitos incidem em 5 (cinco) grupos

     principais de entidades mórbidas. São eles:

    A maior porcentagem de óbitos deve-se à:

     

    Causas Externas (CID 10 - Cap. XX);

       Doenças do Aparelho Circulatório

    (CID 10 –  Cap. IX);

      Tumores (CID 10 –  Cap. II);

       Doenças do Aparelho Digestivo (CID

    10 –  Cap. XI); e

       Doenças do Aparelho Respiratório(CID 10 –  Cap. X).

    Há de se chamar atenção que, as causas

    externas de mortalidade, embora apresentemuma alta incidência nas faixas etárias mais jovens, dos 15 aos 40 anos, sãoquantitativamente superadas pelas doençasdo aparelho circulatório a partir dos 45 anose pelos tumores a partir dos 50 anos.

    Os tumores que incidem com maiorfrequência na população masculina sãooriundos dos aparelhos digestivo,respiratório e urinário.

    O câncer da próstata é uma neoplasia quegeralmente apresenta evolução muito lenta,de modo que a mortalidade poderá serevitada quando o processo é diagnosticado etratado com precocidade.

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    Uma estimativa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) para oaparecimento de novos casos de cânceres noano de 2008 aponta o câncer de próstatacomo sendo o mais frequente, só superado

     pelo câncer de pele não-melanoma.

    Ao se falar de neoplasias malignas doaparelho urinário, não se pode deixar demencionar o câncer de pênis. Trata-se de umtumor raro, relacionado com as baixascondições socioeconômicas e a má higieneíntima. No Brasil, este câncer representacerca de 2% de todas as neoplasias queatingem o homem.

    Além das causas externas e dos tumores, hámuitas outras causas de mortalidade que

     podem ser assinaladas. Dentre as doenças doaparelho digestivo, por exemplo, podem-sedestacar as doenças do fígado que, em 2005,foram responsáveis por 70% das causas demorte de homens de 25-59 anos. Destas,46% deve-se a doença alcoólica, 36% afibrose e cirrose, e 18% a outras doenças dofígado.

    3.7.  Indicadores de morbidade

    Algumas doenças são características dacondição masculina ou possuem umaincidência maior em homens. Portanto,enumeramos os principais problemas que

     podem colocar em risco a saúde do homem.

    3.7.1.  Andropausa

    A Andropausa não é uma doença, mas simuma fase onde surgem alterações na vida dohomem, na faixa etária dos 50 aos 70 anos deidade. Devem-se ao fato de uma redução na

     produção dos hormônios masculinos, provocando alterações sexuais e físicas,como diminuição do desejo sexual e flacidez

    muscular.

    Para atravessar melhor esta fase, o homemdeve ter uma boa alimentação, praticaresportes, ter um repouso adequado e, emalguns casos, um apoio psicoterápico.

    3.7.2.  Balanopostite

    Balanopostite é uma inflamação conjunta daglande e prepúcio, desencadeada pordiversos fatores. Os tipos mais comuns sãoconsequências de fenômenos irritativoscomo hábitos higiênicos inadequados dos

    genitais, principalmente quando o pacientefor portador de fimose.

    3.7.3.  Câncer de próstata

    O câncer de próstata atinge grande parcelado sexo masculino acima dos 50 anos.

    A consulta com o urologista, a partir dos 40anos, é de extrema importância e deve serfeito o acompanhamento contínuo,

    anualmente. As taxas de PSA total devem serinferiores a 2,5ng/dl. Valores superioresdevem ser analisados pelo seu médico.

    Alguns fatores podem contribuir para a prevenção do câncer de próstata e de outrostipos de câncer, como não fumar; manteruma dieta saudável, rica em frutas, legumes ecereais; evitar o consumo de carne vermelha

    Maiores informações sobre o Câncer dePróstata estão dispostas na unidade de

    Estudo: CUIDADOS DA ENFERMAGEM NOCÂNCER DE PRÓSTATA.

     

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    e de alimentos gordurosos; e não ingerir bebidas alcoólicas.

    3.7.4.  Ejaculação Precoce

    A ejaculação precoce é caracterizada pelaincapacidade do homem em manter ereção

     por tempo suficiente para satisfazer -se a si eà companheira. Pode ser primária ousecundária e também por período longo outemporário.

    Esse problema afeta, principalmente, homensna adolescência e na melhor idade. Noadolescente, ela é influenciada pela

    inexperiência, grande ansiedade ehiperexcitação. Já no homem acima dos 60anos, a ejaculação precoce vemassociada, muitas vezes, à disfunção erétil.

    O tratamento baseia-se em ansiolíticos, ou psicoterapia, exercícios de controle erelaxamento.

    4.  ATUAÇÃO DO ENFERMEIRONA PROMOÇÃO DE SAÚDE DOHOMEM

    A Consulta de Enfermagem é um processointerativo entre enfermeiro e o cliente, sendouma atividade independente que proporcionamelhoria da qualidade de vida, por meio deuma abordagem contextualizada e

     participativa. Essa interação busca promover

    à saúde, prevenir doenças e limitar danos.

     Na Consulta de Enfermagem o profissionaldeve desenvolver suas habilidades decomunicação, saber ouvir e dialogar, além dedemonstrar interesse pelo ser humano, seuestilo de vida e sua relação com a família e acomunidade.

    Uma das práticas desenvolvidas pelosenfermeiros durante o cuidado com o homem

    são as visitas domiciliares, sendofundamentais por aproximarem o

     profissional com a realidade de vida dosujeito do cuidado.

    A visita permite ao visitador oreconhecimento do espaço físico, dasnecessidades reais apresentadas e possíveissoluções que a comunidade pode oferecer.

    Durante a visita, o enfermeiro poderá avaliara situação de moradia e estilo de vida docliente e ter a oportunidade de convidá-lo a

     participar de forma mais ativa das atividadesrealizadas pela Estratégia de Saúde daFamília. 

    O enfermeiro, como membro da EstratégiaSaúde da Família (ESF), tem a função deconhecer e executar as propostas de

     promoção da saúde masculina emanadas pela

    PNAISH, possuindo o papel de executarações que atendam os problemas de saúdedos homens, contribuindo para promover oseu bem-estar físico e mental.

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    ENFERMAGEM EM SAÚDE DOHOMEM

    Avaliação

    1)  Ao ano de 2010, municípiosbrasileiros e o Distrito Federaliniciaram o processo de adesão aque programa?

    a)  Política Municipal de Sáude doHomem;

    b)  Política Nacional de Saúde doHomem;

    c)  Política Nacional de Atenção Integrala Saúde do Homem;

    d)  Política Brasileira de Adesão a Saúdedo Homem

    2)  A violência deve ser compreendidacomo determinante dos indicadoresde morbimortalidade. Sãoexemplos de causas externas,

    EXCETO:a)  Tumores;

     b)  Acidentes por transporte;c)  Agressões;d)  Lesões autoprovocadas

    voluntariamente e/ou suicídios.

    3)  A PNAISH beneficia homens nafaixa etária de:

    a)  20 a 59 anos.

     b) 

    19 a 59 anos.c)  20 a 50 anos.d)  19 a 60 anos.

    4)  Em relação à PNAISH, responda:

    Espera-se que os homens passem a encararconsultas e exames preventivos como algonatural e corriqueiro.

    I.  Ao contrário das mulheres, que desdea adolescência são levadas pela mãe

    ao ginecologista, os meninos, depoisque passam da fase de ir ao pediatra,só vão ao médico quando estãodoentes.

    II.  Com a implantação do programa, será possível o aumento da expectativa devida e a redução dos índices demorbimortalidade por causas

     preveníveis e evitáveis entre oshomens.

    III. 

    A PNAISH está alinhada com aPolítica Nacional de Atenção Básica,que é porta de entrada do SistemaÚnico de Saúde, com as estratégiasde humanização, e em consonânciacom os princípios do SUS,fortalecendo ações e serviços emredes e cuidados da saúde.

    IV.  Espera-se diminuir drasticamentefuturos problemas de saúde, uma vez

    que, o homem só vai ao médicodepois de uma certa idade, quando asdoenças não podem mais serevitadas.

    Estão corretas:

    a)  Apenas I, II e III. b)  Apenas II, III e IV.c)  Todas as alternativas acima.d)   Nenhuma das alternativas acima.

    5)  A Consulta de Enfermagem é umprocesso interativo entreenfermeiro e o homem, sendo umaatividade independente queproporciona melhoria da qualidadede vida, por meio de umaabordagem contextualizada eparticipativa. Nesse momento, oenfermeiro deve:

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    a)  Informar-se inicialmente da rendafamiliar e averiguar a faixa etária que

    tem que ser entre 19 e 59 anos. b)  Desenvolver suas habilidades de

    comunicação, saber ouvir e dialogar,além de demonstrar interesse pelo serhumano, seu estilo de vida e suarelação com a família e acomunidade.

    c)  Obrigar o homem a frequentar àunidade de saúde, no mínimo, duasvezes mais que a sua esposa.

    d)  Todas as opções acima.

    6)  Algumas doenças sãocaracterísticas da condiçãomasculina ou possuem umaincidência maior em homens.Portanto, enumeramos osprincipais problemas que podemcolocar em risco a saúde dohomem. Fazem parte dosindicadores de morbidade:

    a)  Violência; b)  Alcoolismo;c)  Câncer de próstata;d)  Tabagismo.

    7)  Direitos sexuais e direitosreprodutivos também fazem parteda estratégia de atuação doPNAISH. Assinale a incorreta:

    a) 

    A paternidade não deve ser vistaapenas do ponto de vista daobrigação legal, mas, sobretudo,como um direito do homem a

     participar de todo o processo, desde adecisão de ter ou não filhos, como equando tê-los, bem como doacompanhamento da gravidez, do

     parto, do pós-parto e da educação dacriança.

     b)  É necessário conscientizar os homensdo dever e do direito à participação

    no planejamento reprodutivo.c)   Na adolescência, a paternidade deve

    ser algo a ser evitado.d)  Os idosos devem ser considerados

    como sujeitos de direitos sexuais,reconhecendo que o exercício dasexualidade não é necessariamenteinterrompido com o avanço da idade.A sexualidade é uma importantedimensão da vida subjetiva, afetiva erelacional das pessoas.

    8)  São objetivos da PNAISH,EXCETO:

    a)  Capacitar e qualificar os profissionaisapenas de municípios do interior,integrantes da rede básica para ocorreto atendimento à saúde dohomem;

     b)  Promover a mudança de paradigmas

    no que concerne à percepção da população masculina em relação aocuidado com a sua saúde e a saúde desua família;

    c)  Captar precocemente a populaçãomasculina nas atividades de

     prevenção primária relativa àsdoenças cardiovasculares e cânceres,entre outros agravos recorrentes;

    d)  Fortalecer a assistência básica nocuidado com o homem, facilitando e

    garantindo o acesso e a qualidade daatenção necessária ao enfrentamentodos fatores de risco das doenças e dosagravos à saúde;

    9)  O diagnóstico da situação de saúdedo homem inclui a análise dosgrupos da população masculinacujas características epeculiaridades demandam ações

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    específicas de saúde. Fazem partedos determinantes de

    morbimortalidade:

    a)  Violência b)  Alcoolismo e Tabagismoc)  Direitos sexuais e direitos

    reprodutivosd)  Todas as alternativas acima.

    10) São Princípios da PNAISH:

    a)  Universalidade e equidade nas açõese serviços de saúde voltados para a

     população masculina; b)  Humanização e qualificação da

    atenção à saúde do homem, comvistas à garantia, promoção e

     proteção dos direitos do homem, emconformidade com os preceitos éticose suas peculiaridades socioculturais;

    c)  Orientação à população masculina,aos familiares e à comunidade sobre a

     promoção, a prevenção, a proteção, otratamento e a recuperação dosagravos e das enfermidades dohomem.

    d)  Todas as alternativas acima.

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    5-  CONSELHO NACIONAL DESECRETÁRIOS DE SAÚDE - CONASS.Violência: uma epidemia silenciosa, nº 15.Brasília, 2007.

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