apostila - jiu - jitsu

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  • JIU-JITSU LOTUS GAVIES SENSEI EVANDRO MOROZINI DUREA

    Site: http://lotusclubjj.vilabol.uol.com.br/home.htm

    QUEM TEME PERDER J EST VENCIDO

    JIU JITSU

    UNIDADE LTUS GAVIES

    SENSEI EVANDRO MORZINI DUREA FAIXA PRETA 30530

    Elaborao: LUCIANE DE MELO E SILVA

  • JIU-JITSU LOTUS GAVIES SENSEI EVANDRO MOROZINI DUREA

    ELABORAO: Luciane de Melo e Silva - 2 -

    O Jiu-Jitsu

    De acordo com alguns historiadores, o jiu-jitsu, ou a Arte Suave, surgiu na ndia a mais de dois mil anos atrs e era praticado por monges budistas, que eram proibidos, pela religio, de se defender com armas. Por causa dos constantes ataques das tribos brbaras, os monges desenvolveram tcnicas que se baseavam nos princpios do equilbrio e das alavancas, que eram utilizadas contra o sistema de articulaes do corpo, evitando assim, o uso da fora e de armas. Quando o Budismo se expandiu pelo Sudoeste Asitico, o Jiu-Jitsu o acompanhou, chegando China e finalmente ao Japo, onde cresceu e se popularizou.

    O samurai do antigo Japo feudal, ao travar um combate corpo-a-corpo sem armas, estava pondo em prtica o Jiu-jitsu.

    Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japo, at o surgimento do Jud, em 1882. O Jiu-jitsu era tratado como jia das mais preciosas do Oriente. Era to importante na sociedade japonesa que chegou a ser por decreto imperial proibido de ser ensinado fora do Japo ou aos no japoneses, proibio que atravessou os sculos at a primeira metade do sculo XX.

    O termo Jiu-jitsu ou ju-jitsu (jujutsu ) composto por dois caracteres kanji: Jiu ou ju : Arte jitsu : Suave

    O Jiu-Jitsu, que significa "arte suave", uma arte marcial das mais sutis e requintadas por fazer uso do estudo da anatomia humana e seus pontos frgeis, o uso de alavancas, o princpio da fsica e flexibilidade harmonizados com a mente. considerada uma das lutas mais abrangentes que existe, pois nela h uma grande variedade de tcnicas, tais como golpes traumticos, golpes nas articulaes (como tores) e estrangulamentos.

    As bases fundamentais para um Jiu-Jitsumen a destreza, a rapidez e a flexibilidade. Sem requerer tanta fora bruta. Esta luta movimenta todos os msculos do corpo e lana ao jogo toda a ateno (mente) e sangue frio.

    uma luta que no necessita o uso de fora, pois utiliza sistemas de alavancas e desequilbrios, assim o lutador aproveita a fora e o movimento do prprio adversrio para executar seus golpes. Essa caracterstica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor ou mais fraco que o oponente, consiga se defender e vencer.

    Uma das vantagens prticas desta luta que ela auxilia o desenvolvimento da inteligncia, incute audcia, coragem, confiana na prpria fora, agilidade e resistncia dor.

    No Mundo, conhecido como "Brazilian Jiu-Jitsu". Um sistema desenvolvido pela famlia Gracie, que trouxe o Jiu-Jitsu para o Brasil, e aprimorou as tcnicas vindas do Jiu-Jitsu japons, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza tcnicas de solo do jud, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro, modificando alguns movimentos e tornando-os mais eficientes.

    O Jiu-Jitsu praticado em trs formas:

    Esportivo: sem golpes traumticos, apenas com projees, chaves (de brao, p etc.), estrangulamentos, imobilizaes, tores etc.

    Vale tudo: com golpes traumticos como socos, chutes, cotoveladas, cabeadas, joelhadas etc. Alm das tcnicas utilizadas no Jiu-Jitsu esportivo.

    Defesa pessoal: com tcnicas especficas para se defender de um agressor, como, por exemplo, um assaltante (mesmo que com mo armada). Podendo utilizar golpes traumticos.

    No Jiu-Jitsu que praticado em academia a roupa usada o Kimono.

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    No Brasil os lutadores de Jiu-Jitsu so classificados com a seguinte graduao (veja o quadro abaixo):

    Faixas Idades

    Branca (at 4 graus) Qualquer idade

    Amarela at 16

    Laranja at 16

    Verde at 16

    Azul (at 4 graus) Mais de 16

    Roxa (at 4 graus) Mais de 18

    Marrom (at 4 graus) Mais de 18

    Preta (at 6 graus) Mais de 18

    Vermelha e Preta (7 e 8 graus mestre) Mais de 18

    Vermelha (9 e 10 graus) Mais de 18

    A faixa preta que quando elevada de cinco a sete graus torna-se Vermelha e Preta. Se

    elevada de oito a dez graus torna-se ento faixa vermelha. Nas faixas branca at a marrom colocada uma tarja preta em uma das pontas, onde sero

    colocados os graus em listas brancas. Na faixa preta a tarja vermelha. De uns tempos para c, proliferam as academias de lutas orientais, sob as mais variadas

    denominaes: Jud, Karat, Kung-fu, Taekwondo, Aikido, Boxe Tailands, etc.

    HISTRIA

    Antigamente havia vrios estilos de Jiu-jitsu e cada lutador tinha seu estilo prprio. Por isso o Jiu-jitsu era conhecido por vrios nomes, tais como Kumiuchi, Aiki-ju-jitsu, Koppo, Tai-Jutsu, Gusoku, Koshi-no-mawari, Yawara, Hade, Jutai-Jutsu, Shubaku etc. No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de Jiu-jitsu. Cada estilo tinha caractersticas prprias. Alguns davam mais nfase s projees ao solo, tores, estrangulamentos e outros enfatizavam ainda, golpes traumticos como socos e chutes. A partir de ento, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas caractersticas de luta, entre elas o Jud, Karat e Aikido, por exemplo.

    A verdade, porm, que a base de praticamente todas as lutas o JIU-JITSU, que composto de 113 estilos, dos quais somente 64 so conhecidos em nossos dias, podendo ser praticado em p ou no cho e com qualquer tipo de vesturio, no se compreendendo a tentativa de comparao entre um todo e uma parte, como o caso do Jud, por exemplo, que nada mais do que parte do desequilbrio do JIU-JITSU, ou do Karat, Taekwondo e Kung-fu, que englobam os golpes traumticos (ATEMI) e o Aikido que parte das tores extradas do JIU-JITSU.

    Apesar das verses contraditrias, atribui-se a origem do JIU-JITSU ndia, bero de civilizaes e de cultura inigualvel. Monges budistas de longnquos monastrios, obrigados a percorrer longas caminhadas em estradas infestadas de bandidos para propagarem sua f, foram os

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    verdadeiros criadores e disseminadores da maior ARTE DE DEFESA PESSOAL do mundo, que inigualavelmente o JIU-JITSU.

    Ao norte da ndia, algumas milhas acima de Benares, a 2.500 anos, nascia o prncipe Sidartha Gauthama, membro da tribo SAKYA, conhecido como Saquia Muni (Prncipe Solitrio) e que mais tarde veio a ser Buda - o Iluminado. Homem culto e de grande inteligncia, que usava o dialeto Pali ou o Snscrito, lanou as bases da religio que traria o seu nome e logo se desenvolveu por toda a ndia. Uma das principais preocupaes de Buda ("O Iluminado") foi dotar seus seguidores monges de grande cultura e conhecimento gerais, para melhor propagarem a sua f.

    Com o nascimento do Budismo, surgiu tambm o JIU-JITSU em virtude da necessidade de defesa dos monges, que no podiam portar armas que seria atentatrio moral de sua religio e eram obrigados a percorrer pelo interior da ndia, em longas caminhadas, tendo de se defender contra assaltos de bandidos que infestavam a regio. Dotados de grande saber e perfeito conhecimento do corpo humano, eles criaram o JIU-JITSU, que tem na defesa pessoal a sua principal essncia e a aplicao de leis fsicas, tais como "sistema de alavanca, momento de fora, equilbrio, centro de gravidade e o estudo minucioso dos pontos vitais do corpo humano", propiciou aos seus criadores fazer do JIU-JITSU uma arte cientfica de luta.

    Propagao A disseminao do JIU-JITSU pela sia viria sculos mais tarde quando (a cerca de 250 AC.,

    ou seja, 2.250 anos passados), reinou na ndia DEVANAMPRIYA PRIYADARSIM, conhecido como rei ASOKA - 2 sculos depois de BUDA.

    Abraado ao Budismo, Asoka desenvolveu-o criando milhares de Monastrios dentro e fora da ndia. Desta maneira, o budismo e, com ele, o JIU-JITSU atingiram o Ceilo, a Birmnia e o Tibet. Depois, o Sio e todo o sudeste da sia. Posteriormente, a China, e, finalmente, o Japo - onde cresceu e tomou grande impulso, emigrando em seguida para o Ocidente. A entrada do JIU-JITSU no Japo anterior ao nascimento de Cristo.

    A morte do rei Asoka trouxe funesta conseqncia para o Budismo e, consequentemente para o JIU-JITSU. Os brmanes (adoradores da religio de Deus Brama, que florescia antes do Budismo), sentindo-se prejudicados pelo esprito da religio Budista, moveram pertinaz campanha at conseguir expulsar os monges budistas do solo indiano; razo da pouca influncia do JIU-JITSU na ndia.

    A filosofia ZEN (nascida do Budismo) , sem dvida, o trao marcante entre o Budismo e as antigas Seitas de JIU-JITSU.

    O JIU-JITSU um esporte intelectualizado, tendo em vista sua complexidade; seus movimentos obedecem a uma ordem crescente de controle e inteligncia; seu aprendizado recomendado por mdicos, psiclogos e educadores, como integrante da educao, paliativo de tenses psquicas e fator de desenvolvimento fsico; seus movimentos regulam o controle motor, atuando como efeito de psicomotricidade, autoconfiana e total controle de si mesmo condicionando os reflexos, induzindo as decises rpidas e seguras em situaes caticas e conseqentemente desprovendo de complexos seus praticantes.

    No Brasil foi introduzido pelo Conde de Koma (Mitsuyo Maeda) e difundido pela famlia Gracie, que ainda hoje, o pratica e ensina. Tem por finalidade o desenvolvimento de todos os homens e visa, principalmente, a defesa do indivduo sem a prtica da violncia. Assim quem sabe JIU-JITSU, mesmo fisicamente fraco, est em condies de se defender de qualquer agresso atravs de movimentos que tm por base o princpio da alavanca, sem precisar necessariamente usar fora ou violncia. Visa tambm o JIU-JITSU, o desenvolvimento da personalidade do indivduo, estimulando as qualidades positivas e intelectuais do praticante, pois no se trata de uma luta e sim de um SISTEMA DE DEFESA que exige, antes de mais nada, o uso da inteligncia para consumao do golpe que se pretende aplicar. Um praticante de JIU-JITSU desenvolve-se fsica e mentalmente.

    No pretende o JIU-JITSU criar valentes, mas, evidentemente, seus praticantes se tornam pessoas confiantes, pois, eliminando do subconsciente o medo do golpe fsico, que todos tm naturalmente, o praticante de JIU-JITSU se torna apto a enfrentar qualquer agresso, e o que muito importante, a enfrentar qualquer situao difcil, em qualquer setor da atividade, pois, no teme sofrer agresses, inclusive psicolgica. Fcil verificar-se a utilidade do JIU-JITSU na

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    educao, j que a criana e o jovem, vtimas maiores da insegurana e dos temores, bem depressa aprendem a ter confiana em si mesmos e passam a ter maior desenvolvimento nos estudos, nos esportes em geral e mesmo no relacionamento familiar, pois a confiana que adquirem com a prtica do JIU-JITSU lhes permite at mesmo eliminar a agressividade prpria dos inseguros e lhes d desinibio indispensvel ao relacionamento com seus semelhantes.

    Isto vlido tambm para os adultos, pois a confiana em si prprio a mola-mestra do sucesso em qualquer ramo da atividade humana, notadamente naqueles setores em que se exige que o indivduo se exponha aos olhos e, conseqentemente, crtica dos que o rodeiam.

    Pode-se concluir que o JIU-JITSU, na forma tradicional e como ensinado, o maior auxiliar da formao moral e intelectual do praticante. Sua prtica recomendada a todos, pois os princpios de ordem moral e fsica que seu praticante adquire, trazem-lhe subsdios valiosos na formao de seu carter e de sua personalidade. FILOSOFIA

    O Jiu-Jitsu tem como filosofia tornar o indivduo mais seguro e auto-confiante. Para isso suas

    tcnicas de defesa sempre baseadas em foras de alavancas, possibilitando o praticante vencer adversrios mais fortes e pesados, trazendo uma sensao de invencibilidade, o que se estende para vrios setores da vida, fazendo tambm com que a energia do aluno seja sempre canalizada para o bem, colocando o mesmo em um ambiente saudvel, onde existem fortes laos de amizade e companheirismo, logo o tirando da vida improdutiva e das drogas, problemas que atingem grande parte da juventude nos dias de hoje.

    Ltus Club Brazilian Jiu-Jitsu

    No comeo, mais especificamente na Zona Norte de So Paulo, foi fundada uma das primeiras academias dedicadas aos ensinamentos de uma arte marcial, to antiga, mas totalmente desconhecida pela maioria da populao, o Jiu-Jitsu. Era apenas uma pequena academia, e, com poucos recursos e muita disposio.

    Fundada em 19 de Fevereiro de 1989 pelos irmos Moiss, Ali e Elias, a Ltus sempre manteve a tradio familiar de seus membros, onde a qualidade de vida, o respeito e a solidariedade so prioridades.

    A equipe de competio da Ltus reconhecidamente a melhor de So Paulo, ostentando o maior nmero de ttulos. Com cerca de 1.500 alunos espalhados em mais de 30 filiais na Capital, Grande SP e Interior. Hoje a Ltus Club rompeu fronteiras, sendo desenvolvida tambm em outros Estados e Pases como Estados Unidos e Nova Zelndia, o comprova definitivamente que a Lotus j faz parte da histria do Jiu-Jitsu brasileiro.

    O fundador e lder da equipe, Moiss Muradi que trabalha h mais 25 anos em prol da arte, considerado um dos profissionais do Jiu-Jitsu Paulista de maior prestgio no cenrio nacional e, possui em seu quadro de faixas-pretas professores conceituados.

    Entre os principais ttulos, Moiss Muradi conquistou o Penta-Campeonato Paulista (93 97) juntamente com seu amigo Waldomiro Perez Jnior e, formaram h 3 anos, a mais importante equipe paulista de competio: Equilbrio Team Competition.

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    JIU-JITSU

    JIU-JITSU uma perfeita arte cientfica marcial de defesa pessoal. Em combate real praticamente invencvel contra qualquer modalidade de luta, por possuir um estilo bem abrangente.

    O JIU-JITSU Japons dividi-se em: 1. Atemi Waza:

    1.1. Traumatismo / Percusso (Karat-Jitsu) socos, chutes, cotoveladas, joelhadas, etc; 1.2. Pontos de Presso (Do-in); 1.3. Tores (Aiki-Jitsu) punhos, ombros, cotovelos, joelhos e ps.

    2. Nague Waza Quedas: 2.1. Ashi Waza golpes de ps e pernas; 2.2. Koshi Waza golpes de quadril; 2.3. Te Waza golpes de braos; 2.4. Massutemi Waza golpes de sacrifcio.

    3. Ne Waza:

    3.1. Imobilizaes (Ossae Komi Waza) 3.2. Estrangulamentos (Shime Waza) 3.3. Luxao (Kansetsu Waza)

    4. Colocao (Posio de combate, Momento de Ataque e esquiva). praticado em p e no cho e com qualquer tipo de vesturio.

    JIU-JITSU, Pai de Todas As Lutas Orientais Cerca de 2.400 anos de existncia

    Na sua migrao da ndia para o Continente Asitico, o JIU-JITSU foi-se ramificando, dando origem a estilos e lutas oriundas de suas diversas partes. Desta forma nasceu, inicialmente, a mil anos atrs o SUM - sem kimono, com o uso das quedas e desequilbrio do JIU-JITSU, essencialmente um tradicional esporte, KENP-JITSU - arte de aplicar um golpe traumtico (ATEM) de JIU-JITSU (com brao). Do KENP originou-se o chamado "Box Chins". O KENP, nascido no sul da China, emigrou para diversas regies, inclusive a ilha de OKINOWA onde, a cerca de 300 anos, passou a se chamar pelo nome de KARAT-JITSU (arte de lutas com mos vazias). Tanto o KENP como o KARAT nasceram do ATEM (golpe traumtico) de JIU-JITSU. Foi, porm, no Japo que o JIU-JITSU cresceu e enriqueceu-se, transformando-se na mais completa e melhor forma de defesa pessoal que se conhece em nossos dias. Mais de 100 estilos foram criados, sobre forma de verdadeiras seitas da arte marcial de luta ( servio dos Senhores Feudais) nas guerras que apreendiam. Com o passar dos anos, tornou-se o JIU-JITSU a maior arte marcial japonesa e a sua maior riqueza. Sendo os japoneses homens de pequena estatura, o JIU-JITSU os tornava poderosos e invencveis perante os ocidentais apesar da grande envergadura que possuem.

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    O Nascimento do Jud Em meados do sculo passado, grave ameaa apresentou-se ao povo japons, acarretando

    srio perigo ao seu grande segredo: o JIU-JITSU. O Japo que, at esta poca, era um pas fechado cobia ocidental, recebeu a visita de uma esquadra norte-americana comandada pelo comodoro Perry, em 8 de julho de 1853, quando entregou ao Xogum uma carta intimando abertura dos portos. Em maro de 1854, o comodoro Perry retorna ao Japo com nova esquadra. O resultado foi a abertura dos portos de SHIMODA e HAKODATE, ambos pequenos e de pouca importncia. Em 1869, com a vitria do Imperador sobre o Xogum, novos portos foram abertos - iniciando-se a fase MEIJ. Em 1871, o Imperador MEIJ inicia grandes modificaes sociais, propiciando a penetrao dos ocidentais. A "ocidentalizao" do Japo e a conseqente penetrao estrangeira iniciada nesta fase - que at ento era um pas fechado cobia de europeus e americanos, trouxe srio e grave problema para os hipnicos.

    Um falso estilo de JIU-JITSU

    Os japoneses de pequena estatura com conhecimentos de JIU-JITSU, tinham condies de

    derrotar, numa luta real, os grandes e fortes ocidentais. Porm, a partir do momento em que estes aprendessem JIU-JITSU, a supremacia tcnica dos japoneses, em luta corpo-a-corpo, desapareceria. A curiosidade dos ocidentais, em aprender o famoso sistema de luta (o JIU-JITSU), passou a ser o problema de maior preocupao para os filhos do imprio do Sol Nascente. Resolveu ento, o governo japons, criar um falso estilo de JIU-JITSU para uso externo, sem eficincia como luta real. Assim sendo, por volta de 1880, um funcionrio do Ministrio de Cultura Japonesa (e professor de JIU-JITSU) escolhido para criar o JIU-JITSU falsificado "para ingls ver". Nasceu ento o sistema KANO de JIU-JITSU (que mais tarde foi batizado com o nome de Jud) criado pelo funcionrio do governo, professor Jigoro Kano que, em 1882, fundou a escola KODOKAN. Foi assim fechado aos olhos estranhos os segredos de sua arte marcial milenar. Os livros e publicaes sobre o verdadeiro JIU-JITSU foram recolhidos. Os cento e treze estilos de JIU-JITSU e milhares de escolas tiveram seus nomes mudados para Jud.

    O ensino de JIU-JITSU aos estrangeiros passou a ser crime de lesaptria. O jud esportivo que nada mais que um esporte das quedas do JIU-JITSU foi exportado para o ocidente, acompanhado de grande propaganda. Os japoneses passaram, ento, ao treino de JIU-JITSU, entre si, s escondidas. Recentemente, aps a morte de KANO, os prprios japoneses sentiram que o Jud estava lhes prejudicando em relao aos estudos do JIU-JITSU. E, sem a presena incmoda de KANO, trataram de introduzir secretamente, no Jud, um estilo de JIU-JITSU que servisse de defesa pessoal para os judocas.

    Assim foi ocultamente introduzido no Jud o GOSHIN-JITSU. Dentro do mesmo esprito de raciocnio do incio deste sculo, o professor FUNAKOSHI transforma o Karat-Jitsu (um estilo de JIU-JITSU traumtico), num esporte ineficiente como luta verdadeira e cria o KARAT-DO - que, como o Jud, ganhou rapidamente o mundo ocidental com larga propaganda.

    No satisfeitos em desmembrarem o JIU-JITSU (num esporte de quedas e outro de traumatismos) os japoneses criaram um esporte de tores de JIU-JITSU, o AI-KI-D esportivo que oriundo do AI-KI-JITSU (arte de executar tores de JIU-JITSU) o que tambm ocorreu por volta deste incio de sculo.

    Introduo do Jiu-Jitsu no Brasil

    Por volta de 1917, chegava ao Brasil o professor e campeo mundial de JIU-JITSU, MITSUYO

    MAEDA, conhecido como CONDE KOMA - que obteve grandes vitrias, em todo mundo, sobre todas as formas de lutas. Em Belm do Par, o professor Koma passou a lecionar o verdadeiro JIU-JITSU, a seu dileto aluno Carlos Gracie, que chegando ao Rio de Janeiro (em 1920) acompanhado de seus irmos mais novos, fundou a primeira academia de JIU-JITSU (localizada Rua Marqus de

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    Abrantes, Praia do Flamengo). A partir da, o JIU-JITSU passou a ser difundido com sangue e suor. A luta de kimono, desconhecida para os brasileiros, foi-se impondo, atravs de vitrias , contra todas as formas de luta que aqui existiam como a Capoeira, a Greco-Romana, o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Jud Esportivo e (recentemente) o Karat-D esportivo. Lutas picas e memorveis de Hlio Gracie (contra adversrios fisicamente mais fortes) colocaram o JIU-JITSU brasileiro acima de todas as demais formas de lutas. As sucessivas vitrias de homens franzinos (contra gigantes musculosos) fizeram com que, bem cedo, os mais incrdulos acreditassem na invencibilidade do JIU-JITSU. Aps anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um verdadeiro Estilo Brasileiro de JIU-JITSU, com aprimoramento de luta de cho e o lanamento, pela primeira vez, da luta de JIU-JITSU sem kimono valendo, inclusive, golpes traumticos. Atualmente o JIU-JITSU Brasileiro encontra-se em plena expanso nvel mundial, conseqncia de um trabalho que teve seu incio na dcada de 20, atravs de Carlos Gracie, que repassou aos seus irmos os conhecimentos recebidos de Conde Koma. Mais adiante, em fase posterior, Hlio Gracie, discpulo e seguidor fiel das idias de seu irmo mais velho, manteve a tradio, ao tempo em que aguardava a vinda de novas geraes, com nomes notveis como: Carlson Gracie, Rolls Gracie, Rickson Gracie, e tantos outros nomes de projeo nem tanto repercussiva, porm dignos de toda a admirao e respeito.

    Fica, portanto, o compromisso de uma nova abordagem (com enfoque aos grandes nomes, tanto do passado quanto atuais), do nosso JIU-JITSU Brasileiro.

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    VOCABULRIO

    Agura Sentados de pernas cruzadas Ashi P, perna Atemi Golpe Aka Vermelho Ayumi Passos alterados Dojo Lugar onde se pratica o Jud Gari Ao de ceifar Gatame Ao de segurar Gueiko Treino Fusegui Defesa, esquiva Hai Sim, pronto Hajime Comear o combate Hantai Adversrio Hantei Julgamento Hara Estmago / abdmen Harai Varrer Hari-soke-gueiko Ataque combinado Hidari Esquerda Hizo Joelho Hyappon-gueiko Treino com queda Jigotai Posio de defesa Kake Projeo com finalizao (ippon)/ finalizao perfeita Kami Acima / Cabea Kan-gueiko Treino de inverno Kata Forma Katame Controle Kessa Quadril de lado (perpendicular ao solo) Kiai Unio do esprito, grito de competio Kihon-gueiko Treino bsico Kiken Abandono Kiken-gachi Abandono do seu oponente Kodansha 6 Dan (Coral) Koshi Quadril Kumi Pegada Kusushi Desequilbrio Mae Frente Make Derrota por abandono Massutemi Sacrifcio

    Mate Parar Migui Direita Mitategueiko Treino com auxlio Moro-te Com as duas mos Mukso Meditao Nidan 2 Dan Obi Faixa Randori Exerccio livre, treino Rei Saudao Ritsu-rei Saudao em p Ron Pescoo Sandan 3 Dan Sensei Professor Sempai Superior Shiai Competio Shize-hontai Posio natural (shizentai) Shisei Postura Shodan 1 Dan Shotsu-gueiko Treino de vero Showmani Criador Soromade Final de luta com golpe perfeito (ippon) Suri-ashi Caminhada natural Sutemi Sacrifcio Tatami Acolchoado (piso para o jud) Tate Levantar Te Mo, brao Toketa Voltar na mesma posio Tori Lutador ativo (que ataca) Tsugui-ashi Caminhada intermitente Uchi-komi Golpes repetidos, aperfeioamento de tcnicas Uke Lutador passivo (que atacado) Ukemi Queda com amortecimento Ushiro Atrs / costas Waza Tcnica Yoko Lado / lateral Yoshi Cessar meditao Yudansha Faixa Preta Za-rei Saudao de joelhos

    NUMERAIS

    01 Itchi 02 Ni 03 San 04 Shi 05 Go 06 Roku 07 Shitchi 08 Hatchi 09 Kyu 10 Dyu

    11 Dyu-itchi 12 Dyu-ni 13 Dyu-san 14 Dyu-shi 15 Dyu-go 16 Dyu-roku 17 Dyu-Shitchi 18 Dyu-hatchi 19 Dyu-kyu 20 Ni dyu

    30 San-dyu 40 Chi-dyu (Yon-dyu) 50 Go - dyu 60 Roku-dyu 70 Shitchi-dyu 80 Hatchi-dyu 90 Kyu-dyu 100 - Hyaku

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    REGRAS DE COMPETIO E CARACTERIZAO DE POSIO

    DECISO DA LUTA TEMPO DE LUTA: As lutas so determinadas por um perodo de tempo e separadas por categoria:

    - Adulto Branca: 05minutos; - Adulto Azul: 06 minutos; - Adulto Roxa: 07 minutos; - Adulto Marrom: 08 minutos; - Adulto Preta: 10 minutos.

    DESISTNCIA: TERMINA A LUTA Quando um adversrio bater com a mo consecutivamente no tatame, termina a luta, pois ser considerada a desistncia, geralmente ocorrida quando um golpe aplicado com perfeio no adversrio. DECISO POR PONTOS: Quando no h desistncia, o rbitro somar os pontos obtidos pelos competidores para definir o vencedor. DECISO POR VANTAGEM: Quando no houver pontuao entre os competidores, ou estiver empatado, a vitria ser decidida por vantagens DECISO POR JUZ: Quando a luta terminar empatada em todos os critrios, o juiz decide quem o vitorioso. Neste caso, ser usado o critrio de maior combatividade. PONTUAO

    MONTADA: 4 PONTOS Montada quando voc senta na barriga do adversrio que est com as costas e a cabea no cho (o adversrio deve tenta sair da montada e se proteger), pois esta a posio onde a maior parte dos golpes pode ser aplicada. MONTADA PELAS COSTAS: 4 PONTOS Parecido com a montada, s que oponente est de barriga para o cho. PEGADA PELAS COSTAS: 4 PONTOS quando o voc pega o adversrio por trs enganchando o gancho com os dois ps, parecido com uma montada por trs. PASSAGEM DE GUARDA: 3 PONTOS Guarda a posio onde um adversrio est ajoelhado e voc o prende entre as suas pernas (dizemos que o adversrio est na sua guarda). Passar a guarda quando voc sai da guarda do adversrio e ir para uma imobilizao ou para a montada usando vrias tcnicas para isto. QUEDA : 2 PONTOS Quando em posio inicial ou os dois se levantam, voc derruba o adversrio com uma das muitas quedas existentes. JOELHO NO ABDMEN: 2 PONTOS (3 PONTOS PELA FEDERAO CARIOCA) Quando voc est imobilizando o adversrio lateralmente e estiver com dificuldades de montar, use o joelho no abdmen ou no estmago segurando o adversrio e fazendo postura (por trs segundos para ganhar os pontos).

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    ELABORAO: Luciane de Melo e Silva - 11 -

    RASPAGEM: 2 PONTOS Usando as pernas para reverter o oponente em sua guarda para uma posio melhor nisto voc acaba ficando por cima. Golpes Proibidos (Especificaes da F.E.S.P.) Proibio do bate estaca: A - Esta execuo ser terminantemente proibida em todas as categorias, com exceo das categorias marrom e preta. B - No ato da execuo deste recurso o atleta ser desclassificado. C - Devido ao histrico, desta aplicao causar leses gravssimas, no queremos colocar em risco nosso atletas. D - Conforme a regra, no mundial 2000, ser vlido ao nossos classificados, deveremos trein-los para este detalhe. Para faixa branca A - Bate estaca B - Chave de pulso (mo de vaca) C - Chaves de p (qualquer espcie) D - Chave de cervical E - Nunca um judoca marrom ou preta poder participar na faixa branca F - Qualquer atleta que se enquadrar nestes tens, ser sumariamente desclassificado. Os casos omissos sero resolvidos pela diretoria no ato do problema A - O arbitro autoridade mxima no quadriltero da disputa B - Qualquer ato de indisciplina do competidor o representante da equipe, ser sujeito desclassificao ou advertncia. C - Em todo evento haver membros do corpo de disciplina e tica. F - Qualquer atleta que se enquadrar nestes tens, ser sumariamente desclassificado. Para crianas No valer nenhum golpe acima citados. O arbitro intervir no combate.

    EM COMPETIO DE JUD

    Shiai-j - rea de competio Uke - Judoca passivo (aquele que atacado) Tori - Judoca ativo (aquele que ataca) Ippon - ponto completo, o nocaute do jud, finaliza o combate no momento deste golpe. Um Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no cho, ao trmino de um movimento perfeito. Wazari - meio ponto. Dois wazari valem um ippon e termina o combate logo aps o segundo wazari. Um Wazari um "Ippon" que no foi realizado com perfeio. Yuko 1/3 de um ponto. Um Yuko se realiza quando o oponente cai de lado. Koka 1/4 de um ponto inteiro, mesmo sendo acumulativos no significam o final da luta ao se completar 4 kokas. Um koka se realiza quando o oponente cai sentado.

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    ELABORAO: Luciane de Melo e Silva - 12 -

    REQUISITOS BSICOS PARA A GRADUAO (APRESENTAO)

    CRIANAS AT 16 ANOS Para crianas com at 7 anos (DIVISAS):

    Imobilizaes do Kata I e suas alternncias Cambanhota frontal Amortecimentos (Ukemi) de quedas bsicos no solo:

    - Frontal (Mae-ukemi); - Lateral (Yoko-ukemi); - Dorsal (Ushiro-ukemi).

    Brincadeiras do crculo (cabo de guerra, etc) Para crianas com at 8 anos (DIVISAS ou AMARELA):

    Posies do Kata I e seus primeiros golpes (1 de cada): - 1. Amassa; 2. Gravata; 3. Americana; 4. Gravata; 5. Chave de brao; 6. Armlock; 7.

    Shime; 8. Raspagem; 9. Ponte; 10. Passando e montando; 11. O Soto Gari Rolamentos

    Para crianas com mais de 9 anos:

    Amortecimentos em suspenso Rolamentos com impulso Pode ser iniciada no Kata I

    - At a 6 posio completa (AMARELA); - Kata I completo (AMARELA COM GRAUS OU LARANJA); - Kata I e III (VERDE)

    ADULTOS E MAIORES DE 16 ANOS Para promoo at faixa BRANCA I E II GRAUS:

    Amortecimentos (Ukemi) de quedas bsicos no solo: - Frontal (Mae-ukemi); - Lateral (Yoko-ukemi); - Dorsal (Ushiro-ukemi).

    Rolamentos Seqncia da Primeira Forma (Kata I) at 6 posio

    Para promoo at faixa BRANCA III E IV GRAUS:

    Amortecimentos (Ukemi) de quedas bsicos iniciando em p: - Frontal (Mae-ukemi); - Lateral (Yoko-ukemi); - Dorsal (Ushiro-ukemi).

    Seqncia da Primeira Forma (Kata I) completo Regras de competio

    Para promoo faixa AZUL:

    Kata I completo Defesa do Kata I

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    ELABORAO: Luciane de Melo e Silva - 13 -

    Kata III Regras

    Para promoo faixa AZUL COM GRAUS:

    Kata I completo Defesa do Kata I Contra ataques do Kata III Inicio do Kata II (at joelho no abdome) Regras de competio Tendncias tcnicas em competio

    Para promoo faixa ROXA:

    Kata II Regras de competio e suas tendncias Caminho das costas Defesa Pessoal Primeiros socorros Histrico da Artes tica do Doj Princpio filosfico

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    ELABORAO: Luciane de Melo e Silva - 14 -

    JIU-JITSU KATA

    PRIMEIRA FORMA KATA I 1. Joelho no abdmen (Hizo Hara)

    a. Amassa b. Estrangulamento em cruz c. Chave de brao (Armlock / Juji gatame)

    2. Montada (Tate shiro gatame)

    a. Gravata b. Complemento de gravata (Ezequiel) c. Quebra-nozes d. Estrangulamento sem uma gola e. Chave de brao estendida (Ude gatame) f. Chave de brao (Armlock / Juji gatame)

    3. Imobilizao lateral (100 Kg / Yoko shiro gatame)

    a. Chave de brao (Americana / Ude garame) b. Chave de brao (Americana invertida / Ude gatame) c. Chave de brao (Americana estendida)

    4. Imobilizao lateral

    a. Gravata com peso do corpo (Ushiro ron kessa gatame)

    5. Imobilizao lateral fundamental pelo brao (Ron Kessa gatame)

    a. Gravata com chave de brao estendida b. Gravata com auxlio do brao do oponente (Kata gatame) c. Tringulo invertido (Sankaku-jime)

    6. Imobilizao pela cabea (Kami shiro gatame)

    a. Chave de brao invertida (Americana / Ude garame) b. Chave de brao (Armlock / Juji gatame) c. Gravata com peso do corpo d. Complemento da gravata (Ezequiel)

    7. Cadeado a. Estrangulamentos b. Carretilha c. Gravata frontal d. Gravata com um brao e. Chave de brao com joelho f. Armlock meio lateral g. Armlock invertido h. Tringulo i. Raspagem lateral j. Raspagem frontal

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    8. Guarda (deitado)

    a. Chave no joelho b. Raspagem lateral c. Raspagem frontal (puxando) d. Raspagem frontal com gancho e. Balo

    9. Montado

    a. Ponte b. Quadril c. Gancho

    10. Preso no cadeado

    a. Passagem elevando b. Estendendo uma e outra perna apoiando no adversrio c. Levantando girando o quadril e completando com gancho

    11. Projees com ganchos

    a. Gancho externo (O Soto gari) b. Gancho em duas pernas (O Soto guruma) c. Rasteira lateral (De ashi harai) d. Rasteira com rotao (Sassae tsuri kumiashi) e. Trava no joelho com rotao (Hiza guruma) f. Gancho interno (pelos artelhos) (Outi gari) g. Gancho interno (pelo calcanhar) (Kouti gari)

    SEGUNDA FORMA KATA II 1. Pegada

    a. Toro no punho para fora b. Toro no punho para dentro c. Trava ascendente no cotovelo d. Chave de brao estendido e. Complemento com armlock f. Chave de brao invertida (Ude garame)

    2. Gravatas

    a. Gravata frontal b. Gravata lateral c. Gravata meio-lateral d. Gravata dorsal

    3. Projees Alternncia de Braos

    a. Projeo abraando a cintura (Ogoshi) b. Abraando o pescoo (Koshi-guruma) c. Gancho duplo nos braos d. Envolvendo o brao em V (Ippon seoi nague) e. Brao fletido por baixo (Morote seoi nague) f. Defesa, indo para Juji-gatame (Armlock)

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    4. Projees Alternncia de pernas

    a. Tai otoshi, com pernas e braos semi-estendidos b. Harai goshi , projeo com a perna estendida c. Hane goshi, projeo com a perna fletida d. Uchimata, com uma perna entre as do adversrio e. Defesa, indo para Juji-gatame (Armlock) f. Defesa, elevando o adversrio com o quadril Tanden

    5. Joelho no Abdmen - Invertido

    a. Chave no p mais prximo Ashi garami b. Armlock de perna

    6. Joelho no Abdmen

    a. Chave de brao estendido b. Juji gatame (Armlock), com transferncia pela cabea c. Juji gatame (Armlock), com transferncia pelo tronco e trava d. Shime, com transferncia para a cabea e vice-versa

    7. Montada

    a. Trava nos braos para cima com cabea no centro b. Entrelao no pescoo e trava nos braos do adversrio c. Chave lateral de perna d. Trava nas pernas, montada baixa e Eri jime

    8. Encaixe por trs

    a. Estrangulamento invertido, lanando o brao e indo lateral b. Tesoura c. Puxada para as costas, pelas axilas

    9. Encaixe por trs

    a. Gravata b. Juji shime uma mo por baixo c. Shime travando um brao e nuca d. Juji gatame e. Juji shime f. Entrelao de punhos atrs da cabea g. Sankaku jime e Juji gatame h. Shime com auxlio da perna

    10. Cadeado

    a. Shime, partindo da mesma gola b. Shime, como se fosse gravata c. Shime, pegando inverso outra gola d. Ude garame, completar com trava e. Sankaku e Juji gatame f. Transferncia de Sankaku para Juji gatame g. Guarda alta, pressionando a cabea h. Guarda alta, passando uma perna e aplicando chave nos cotovelos i. Raspagem com uma perna por debaixo da avanada do adversrio

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    j. Raspagem com chave de cervical k. Raspagem enviesada inversa l. Giro pelas costas, empurrando o joelho interno trava nos braos

    11.Em Guarda

    a. Chave de brao estendido b. Chave de brao com auxlio da perna quando o adversrio faz gancho c. Juji gatame com canivete e inclinado d. Tomoe nague e Juji gatame e. Tomoe nague e Shime no ar f. Chave de perna, complemento com trava

    12. Na Guarda

    a. Chave de perna com giro b. Chave de perna dupla c. Chave no joelho d. Passagem com salto

    13. Imobilizao nas costas

    a. Gravata b. Shime e complemento na nuca c. Chave de cervical

    14. Condies para abrir

    a. Gancho no p, faixa e axila b. Puxada de brao e perna c. Crucifixo com estrangulamento

    TERCEIRA FORMA KATA III 1. Shime, entrada de quadril e joelho no abdmen 2. Tai otoshi e Juji gatame 3. Harai goshi e Ude garame 4. Soto makikomi e gravata lateral com pescoo 5. Outi gari com puxada e chave de perna 6. Escalada e gravata frontal com complemento 7. Puxada de pernas (baiana) e Kata gatame 8. Tesoura e Ude garami 9. Cruzada de pernas, montada e gravata 10. Uki waza (raspagem) e gravata com chave de brao 11. Tomoe nague, montada e Juji gatame 12. Tomoe nague (salto) e quebra nozes 13. Deitando e Juji gatame 14. Salto para Juji gatame 15. Impulso para Juji gatame 16. Queda em lua e crucifixo

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    IMOBILIZAES (OSSAE KOMI WAZA)

    Hiza Hara / Hara Hiza Joelho no abdmen; Tate Shiro Gatame Montada; Yoko Shiro Gatame Imobilizao lateral / 100kg; Kami Shiro Gatame Imobilizao pela cabea (alinhado ao oponente); Kami Yoko Shiro Gatame Imobilizao pela cabea (diagonal ao oponente); Kessa Gatame Imobilizao lateral com a base cada, segurando os braos do oponente; Ron Kessa Gatame Imobilizao lateral com base cada, segurando a cabea e um brao do

    oponente (posio fundamental); Ushiro Kessa Gatame Imobilizao lateral com base cada, de costas para o oponente,

    segurando-o pelas pernas; Ushiro Ron Kessa Gatame Imobilizao lateral com base cada, de costas para o oponente,

    segurando-o pela cabea.