apostila responsabilidade social 2014

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Responsabilidade Social

Responsabilidade Social

INTRODUONas ltimas dcadas tm crescido a mobilizao e a preocupao da sociedade com temas associados tica, cidadania, direitos humanos, desenvolvimento econmico, desenvolvimento sustentvel e incluso social.

Neste sentido, organizaes de todos os tipos esto cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar desempenhos ambientais, econmicos e sociais adequados, controlando os impactos de suas relaes, processos, produtos e servios na sociedade, de forma consistente com sua poltica e com seus objetivos de responsabilidade social.

Esse comportamento se insere no contexto de legislaes cada vez mais exigentes, de prticas de consumo e de investimentos cada vez mais conscientes, do desenvolvimento de polticas econmicas e de outras medidas destinadas a estimular o desenvolvimento sustentvel e de uma crescente preocupao manifestada pelas partes interessadas em relao s questes ambientais, econmicas e sociais.

Muitas organizaes tm conduzido programas de responsabilidade social e avaliaes do seu desempenho ambiental, econmico e social. No entanto, por si s, tais avaliaes podem no ser suficientes para proporcionar a uma organizao a garantia de que seu desempenho no apenas atende, mas continuar a atender, aos requisitos legais e aos de sua prpria poltica. Para que sejam eficazes, necessrio que esses procedimentos sejam conduzidos dentro de um sistema da gesto estruturado que esteja integrado na organizao.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

uma filosofia e uma prtica empresarial voltadas para a viabilizao de aes que levem a empresa ou instituio a comprometer-se com a comunidade em que se inserem. Isso significa respeitar seus funcionrios, oferecendo lhes um ambiente de trabalho favorvel, propiciando-lhes treinamento, possibilidade de ascenso profissional e remunerao adequada, valorizando sempre a sua participao no processo de tomada de decises. Significa, tambm, preservar o meio ambiente, praticar o consumo sustentvel, desenvolver projetos comunitrios e mobilizar os seus colaboradores para o trabalho voluntrio. Esta conscincia passa a ser gradativamente assumida pelas empresas modernas e hoje j se constitui num indicador importante para os profissionais que buscam trabalho e para os consumidores que anseiam por produtos e servios. Uma empresa, que no social responsvel, pelos critrios atuais (a vigilncia do consumidor e do cidado cada vez mais intensa) jamais poder ser considerada de excelncia, ainda que fabrique produtos e preste servios de qualidade. A sociedade questionar sempre, movida por esta nova conscincia, a empresa que aufere altos lucros, mas agride o meio ambiente, porque estes dois fatos so incompatveis e uma empresa lder no pode conviver com estas contradies.Podemos destacar alguns conceitos sobre Responsabilidade Social:

Relao tica e transparente de uma organizao com todas as suas partes interessadas visando ao desenvolvimento sustentvel (ABNT NBR 16001).A responsabilidade social no uma atividade separada do negcio da empresa. uma nova forma de gesto empresarial. E, para uma empresa ter sucesso, para conquistar e ampliar mercado, para ter competitividade, a responsabilidade social indispensvel. A empresa que no aumentar suas polticas e no for socialmente responsvel no ter espao no mercado. (Oded Grajew, 2000)A responsabilidade social de uma empresa consiste na sua deciso de participar mais diretamente das aes comunitrias na regio em que est presente e minorar possveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce (Bowen, 1957)Responsabilidade social a capacidade de a empresa colaborar com a sociedade, considerando seus valores, normas e expectativas para o alcance de seus objetivos.No entanto, o simples cumprimento das obrigaes legais, previamente determinadas pela sociedade, no ser considerado como comportamento socialmente responsvel, mas como obrigao contratual bvia. (Jos Arimats de Oliveira, UFRS) Responsabilidade social empresarial a forma de gesto que se define pela relao tica e transparente da empresa com todos os pblicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresarias que impulsionem o desenvolvimento sustentvel da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as geraes futuras, respeitando a diversidade e promovendo a reduo das desigualdades sociais (Instituto Ethos)ATIVIDADE

Disserte sobre o Tema: Responsabilidade Social O que significa para mim.BIBILIOGRAFIA

TENRIO, Fernando Guilherme - Responsabilidade Social Empresarial: Teoria e Prtica

GARCIA, Alessandra de Oliveira; CEBALLOS, Zenaide Homem de Mello Responsabilidade Social Corporativa, DRUCKER, PETER Administrao de Organizaes Sem Fins Lucrativos, 1994

Site Instituto Ethos disponvel em http://www3.ethos.org.br/ - acesso em Julho 2014

Responsabilidade Social Empresarial

A responsabilidade social uma forma de gesto que se define pela relao tica e transparente da empresa com todos os pblicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatveis com o desenvolvimento sustentvel da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para geraes futuras, respeitando a diversidade e promovendo a reduo das desigualdades sociais. Responsabilidade Social CorporativaA responsabilidade social j percebida como um diferencial pelos empresrios brasileiros que demonstram uma inteno de ampliar suas aes neste campo. Sua prtica se faz de uma ao conjunta onde as empresas desenvolvem programas de diferenciados temas e propsitos junto comunidade, muitas vezes contando com a participao de seus funcionrios.

Peter Drucker (1999) define que as organizaes tm a responsabilidade de encontrar uma abordagem reparadora para problemas sociais bsicos causados pelo seu impacto. Segundo ele, a Empresa lucra socialmente quando suas aes internas do bons resultados. Percebido pelo aumento da produtividade e, diminuio com os gastos com sade do empregado, a organizao desenvolve potencial, habilidades e talentos dos funcionrios, multiplicando as inovaes. A empresa lucra socialmente com a maior credibilidade e confiana que os clientes nela depositam, aumentando a venda de seus produtos com reforo da imagem e maior capacitao profissional da mo-de-obra local.

As aes sociais das empresas so uma oportunidade de diferenciao para uma melhor construo da sua imagem corporativa. Os consumidores passam a identificar empresas que apiam causas sociais e ambientais como sendo empresas srias e comprometidas e a preferirem seus produtos a outros. Segundo o Instituto Ethos (uma organizao sem fins lucrativos que busca disseminar ferramentas de gesto e prticas responsveis), a responsabilidade social de empresas um importante instrumento para a fidelizao dos consumidores e clientes, que tm cada vez mais acesso informao e educao. importante destacar que responsabilidade social significa compromisso social e no simplesmente filantropia. Segundo o Sebrae, a diferenciao entre uma ao e outra est no grau de envolvimento e de compromisso dos que atendem com os que so atendidos. Neste contexto, essas aes passam a demandar uma estrutura interna s empresas, a fim de gerar, desenhar, executar e desenvolver projetos sociais e no somente patrocin-los.

A responsabilidade social das empresas est associada ao estabelecimento de um comportamento tico, transparente e socialmente responsvel com cada

stakeholder a fim de contribuir para a melhoria das condies e qualidade de vida da sociedade e do meio ambiente e, conseqentemente, promover a sustentabilidade dos negcios. (Instituto Ethos, 1998).Pelo imenso poder do setor empresarial, a responsabilidade social das empresas possui um grande poder de transformao social desde que assumida de forma sria, realista, coerente e consistente. Os administraes precisam ter a conscincia da necessidade e prtica desses conceitos nas empresas dos dias atuais. ATIVIDADE

Pesquise exemplos de Aes de Responsabilidade SocialBIBILIOGRAFIA

TENRIO, Fernando Guilherme - Responsabilidade Social Empresarial: Teoria e Prtica

GARCIA, Alessandra de Oliveira; CEBALLOS, Zenaide Homem de Mello Responsabilidade Social Corporativa, DRUCKER, PETER Administrao de Organizaes Sem Fins Lucrativos, 1994

Site Instituto Ethos disponvel em http://www3.ethos.org.br/ - acesso em Julho 2014

DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

Segundo a Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Naes Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: Desenvolvimento Sustentvel o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da gerao atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraes. o desenvolvimento que no esgota os recursos para o futuro. o que melhora a qualidade de vida do homem na Terra ao mesmo tempo em que respeita a capacidade de produo dos ecossistemas nos quais vivemos. Aplicado ao mundo das empresas, significa que estas se empenham a desenvolver prticas e processos baseados na Responsabilidade Social, nos domnios dos recursos humanos, do ambiente, das prticas comerciais e das implicaes sociais. Aquele que harmoniza o imperativo do crescimento econmico com a promoo da eqidade social e preservao do patrimnio natural, garantindo assim que as necessidades das atuais geraes sejam atendidas sem comprometer o atendimento das necessidades das geraes futuras. Padro de desenvolvimento, no qual o crescimento da economia e a gerao de riquezas esto integrados preservao do ambiente, ao manejo adequado dos recursos naturais, assim como ao direito dos indivduos cidadania e qualidade de vida. Tambm um tipo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades econmicas do presente sem comprometer a capacidade das futuras geraes. Leva em considerao, alm dos fatores econmicos, aqueles de carter social e ecolgico, assim como as disponibilidades dos recursos naturais a curto e a longo prazo. Forma socialmente justa e economicamente vivel de explorao do ambiente que garanta a perenidade dos recursos naturais renovveis e dos processos ecolgicos, mantendo a diversidade biolgica e os demais atributos ecolgicos em benefcio das geraes futuras e atendendo s necessidades do presente.Modelo de desenvolvimento que leva em considerao, alm dos fatores econmicos, aqueles de carter social e ecolgico; parte da constatao de que os recursos naturais tm uma oferta limitada e defende a idia de uso sem esgotamento nem degradao dos recursos do ambiente; tambm considera indispensvel uma poltica social compatvel, a fim de evitar a degradao humana. conceito de difcil implementao, diante das complexas exigncias econmicas e ecolgicas. O conceito de desenvolvimento sustentado ou sustentvel, tambm chamado eco-desenvolvimento, originou se em 1968, em Paris, na Biosphere Conference, e ganhou espao no mundo acadmico e na opinio pblica internacional a partir da Conferncia de Estocolmo, em 1972. O economista Ignacy Sachs, principal responsvel pelo desenvolvimento terico dessa proposta, costuma defini-la como resultado da combinao de trs conceitos: Justia social (critrios de solidariedade com a gerao presente);

Proteo ambiental (critrio de solidariedade com a gerao futura); e

Eficincia econmica. Habitualmente, expresso utilizada para designar atividade produtiva que no depaupera os recursos naturais. Desenvolvimento que atende necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as futuras geraes atenderem s suas prprias necessidades. Processo de transformao no qual a explorao dos recursos, as diretrizes de investimento, a orientao do desenvolvimento tecnolgico e as mudanas institucionais sejam consistentes com as necessidades atuais e futuras.SustentabilidadeQualidade, caracterstica ou requisito do que sustentvel. Num processo ou num sistema, a sustentabilidade pressupe o equilbrio entre 'entradas' e 'sadas', de modo que uma dada realidade possa manter-se continuadamente com suas caractersticas essenciais. Na abordagem ambiental, a sustentabilidade um requisito para que os ecossistemas permaneam iguais a si mesmos, assim como os recursos podem ser utilizados somente com reposio e/ou substituio, evitando-se a sua depleo, de maneira a manter o equilbrio ecolgico, uma relao adequada entre recursos e produo, e entre produo e consumo (Milar, 2009).Ter sustentabilidade significa assegurar o sucesso do negcio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econmico e social da comunidade, um meio ambiente saudvel e uma sociedade estvel. (...) A sustentabilidade tem trs amplos componentes, geralmente descritos como as pessoas, os lucros e o planeta, ou seja, os aspectos sociais, econmicos e ambientaisA necessidade de as empresas darem conta dessas trs dimenses tem sido resumida no conceito da triple bottom line. O trip da Sustentabilidade como conhecimento corresponde aos resultados de uma organizao medidos em termos sociais, ambientais e econmicos. So apresentados nos relatrios corporativos das empresas comprometidas com Desenvolvimento Sustentvel. Por enquanto, so medies de carter voluntrio.Esse conceito foi criado nos anos 1990 por John Elkington.A sustentabilidade s vezes chamada de responsabilidade social corporativa ou de cidadania corporativa. Embora usemos aqui a palavra sustentabilidade, reconhecemos que em muitos pontos os termos so sinnimos. E cobrem os mesmos amplos aspectos dos negcios: a gesto, o modo de tratar os empregados, o impacto sobre o meio ambiente e sobre a comunidade local e as relaes com os fornecedores e clientes.

Tecnicamente, a possibilidade de uma organizao garantir a sua continuidade. Conduo dos negcios e uso de recursos naturais considerando o direito vida das geraes futuras. Antoine Laurent de Lavoisier, qumicofrancs, considerado o pai daqumicamoderna, afirma que: na natureza nade se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Talvez seja esse o conceito mais simples de Sustentabilidade. Se olharmos para tudo na criao do Universo de forma sistmica e interligada de modo que cada ciclo de um subsistema gera subprodutos que so entrada ou alimentao para um outro subsistema. Com isso, temos o conceito de resduo zero; ou seja, tudo reaproveitado sem deixar vestgios para as prximas geraes e sem tirar delas o direito vida.Trs P's - Triple Bottom Line Trip da SustentabilidadeTriple bottom line ou Trip da Sustentabilidade refere-se aos trs Ps de pessoas, planeta e proveitos (lucro). O conceito foi criado nos anos 1990 por John Elkington, cofundador da organizao no governamental internacional SustainAbility; um "[...] termo criado, que representa a expanso do modelo de negcios tradicional [...] para um novo modelo que passa a considerar a performance ambiental e social da companhia, alm da financeira.

Segundo Luis Indriunas, devemos levar em conta o que significa cada um desses aspectos e verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira macro, para um pas ou prprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrria.

Pessoas (People) Refere-se ao tratamento docapital humanode uma empresa ou sociedade. Alm de salrios justos e estar adequado legislao trabalhista, preciso pensar em outros aspectos como o bem estar dos seus funcionrios, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradvel, pensando na sade do trabalhador e da sua famlia. Alm disso, imprescindvel ver como a atividade econmica afeta as comunidades ao redor. No adianta, por exemplo, uma mineradora pagar bem seus funcionrios, se ela no presta nenhuma assistncia para as pessoas que so afetadas indiretamente com a explorao como uma comunidade indgena que vizinha do empreendimento e que afetada social, econmica e culturalmente pela presena do empreendimento. Nesse item, est contido tambm problemas gerais da sociedade como educao, violncia e at o lazer. Planeta (Planet) Refere-se aocapital naturalde uma empresa ou sociedade. a perna ambiental do trip. Aqui assim como nos outros itens, importante pensar no pequeno, mdio e longo prazo. A princpio, praticamente toda atividade econmica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que no possvel amenizar. Assim uma empresa que usa determinada matria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se no possvel, diminuir o mximo possvel o uso desse material, assim como saber medir apegada de carbonodo seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de CO2 emitido pelas suas aes. Alm disso, deve ser levado em conta a adequao legislao ambiental. Proveitos (Profit) Trata-se do lucro. No muito difcil entender o que o conceito. resultado econmico positivo de uma empresa. Quando se leva em conta o triple bottom line, essa perna do trip deve levar em conta os outros dois aspectos. Ou seja, no adianta lucrar devastando, por exemplo.

Alm dos aspectos listados nos trs Ps, o desenvolvimento sustentvel deve ser pensando por meio de outros aspectos, digamos, mais subjetivos. Trata-se das questes polticas e culturais. Eles so importantes para qualquer tipo de anlise do trip j que leva em conta a premissa de que tudo est interligado. Osaspectos polticostm a ver com a coerncia entre o que esperado do desenvolvimento sustentvel e a prtica adotada atravs das polticas adotadas seja por uma empresa ou por uma determinada sociedade. Assim, no d para falar em adotar o trip se a empresa, por exemplo, adota uma poltica inflexvel de negociao com os funcionrios ou no acompanha a legislao ambiental condizente.

Osaspectos culturaisdevem ser levadas em conta o tempo todo. Quando a empresa est inserida em uma determinada sociedade, ela deve saber as limitaes e vantagens culturais da sociedade que a envolve. O exemplo mais gritante o da empresa que no se relaciona harmoniosamente com a comunidade ao redor de sua rea. Se ao lado de uma planta industrial existe uma favela, por exemplo, por que no absorver seus moradores na fbrica, ao invs de aumentar investimentos em segurana particular? Alm disso, a cultura de determinada localidade pode ser til para entender melhor a dinmica da biodiversidade local, por exemplo.

Esta expresso foi utilizada pela primeira vez pela Shell no seu Relatrio de Responsabilidade Social. Designa a idia de que a performance de uma empresa deve ser medida baseando-se na sua contribuio para a prosperidade econmica, qualidade ambiental e capital social.

Isto envolve transparncia no propsito da empresa e ter em conta e considerao as necessidades de todos os stakeholders da empresa acionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negcios, governos, comunidade local e o pblico.

Stakeholders (Partes Interessadas)

Termo em ingls amplamente utilizado para designar as partes interessadas, ou seja, qualquer indivduo ou grupo que possa afetar a empresa por meio de suas opinies ou aes, ou ser por ela afetado. Frequentemente utilizado num contexto de Responsabilidade Social, representa todas as partes envolvidas, todos os intervenientes na produo da empresa e todos aqueles sobre os quais ela tem de alguma forma uma repercusso. So todos os atores da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas, administradores) e os observadores (o Estado, os sindicados, as instituies) e a sociedade civil (coletividades e associaes da regio onde est implantada a empresa).Accountability (Prestao de Contas)A obrigao de prestar contas sobre algo e explicar ou justificar atos e omisses pelos quais algum responsvel por pessoas com um interesse legtimo. Para impulsionar sua accountability, uma organizao se responsabiliza pelos seus atos e omisses. Entretanto, adicionalmente a este requerimento de transparncia, accountability tambm implica em uma obrigao mais ampla de pr-atividade e abertura pblica. Isto inclui: transparncia, pr-atividade e conformidade.Accountability 1000 (AA1000)

uma norma de desempenho social criada em 1999 pelo Institute for Social and Ethical Accountability (uma ONG britnica), especializada na Responsabilidade Social e tica. Oferece um quadro de referncias (ou benchmark) na base do qual as empresas podem definir os seus prprios valores e objetivos em matria de desempenho social e tico e promover o dilogo com as partes interessadas.

So trs os Princpios AA1000 da AccountAbility, sendo que um deles um princpio base.

O Princpio base da Incluso

O Princpio da Relevncia

O Princpio da Responsabilidade

O princpio base da Incluso necessrio para se alcanar a Relevncia e a Responsabilidade. Em conjunto, os trs princpios servem de base realizao da prestao de contas.

A Incluso o ponto de partida para se determinar a Relevncia. O processo de relevncia determina os assuntos de maior relevo para uma organizao e respectivas partes interessadas. A Responsabilidade constituda pelas decises, aes e desempenho em relao aos assuntos relevantes.

SOCIEDADE SUSTENTVELO desenvolvimento de uma sociedade sustentvel depende das condies de sustentabilidade em diversas reas: Sustentabilidade Ecolgica: refere-se base fsica (natural) e tem como objetivos a conservao e o uso racional do estoque de recursos naturais incorporados s atividades produtivas; Sustentabilidade Ambiental: refere-se capacidade de suporte dos ecossistemas, em particular, capacidade de absorver ou se recuperar das agresses derivadas das atividades humanas e alcanar um novo equilbrio entre as taxas de emisso ou produo de resduos e as taxas de absoro ou regenerao da base natural de recursos;Sustentabilidade Demogrfica: refere-se relao entre as condies demogrficas (taxa de crescimento populacional e outros dados demogrficos) e o crescimento econmico; indica os limites da capacidade de suporte de determinado territrio e de sua base de recursos para uma dada populao;Sustentabilidade Cultural: refere-se necessidade de manter a diversidade cultural, os valores e as prticas sociais que compem ao longo do tempo as identidades dos povos; Sustentabilidade Social: refere-se melhoria da qualidade de vida, reduo das desigualdades e injustias sociais e incluso social por meio de polticas de justia redistributivas; Sustentabilidade Poltica: refere-se promoo da cidadania plena dos indivduos por meio do fortalecimento dos mecanismos democrticos de formulao e implementao de polticas pblicas, do mbito local ao global;Sustentabilidade Institucional: refere-se incluso de critrios de sustentabilidade nos aparatos e nas prticas das instituies; Sustentabilidade Econmica: refere-se s condies de viabilidade econmica de uma sociedade sustentvel, condio necessria para sua sobrevivncia. A relao entre custo e benefcio das prticas produtivas e de consumo deve ser equilibrada para alcanar padres sustentveis.BIBILIOGRAFIA

Site WWF Questes Ambientais disponvel em http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/ - acesso em Julho 2014INDRIUNAS, Lus disponvel em http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel2.htm - acesso em Julho 2014Norma Accountability disponvel em PT(print).pdf" http://www.accountability.org/images/content/5/7/573/AA1000APS-2008

PT(print).pdf acesso em Julho 2014Agenda 21 - disponvel em http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21 - acesso em Julho 2014Site WWF Questes Ambientais disponvel em http://planetasustentavel.abril.com.br/ acesso em Julho 2014MATERIAL COMPLEMENTAR

A Carta da Terra disponvel em http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/carta-da-terraA QUESTO AMBIENTAL A superfcie da Terra est em constante processo de transformao e, ao longo de seus 4,5 bilhes de anos, o planeta registra drsticas alteraes ambientais. H milhes de anos, a rea do atual deserto do Saara, por exemplo, era ocupada por uma grande floresta e os terrenos que hoje abrigam a floresta amaznica pertenciam ao fundo do mar. As rupturas na crosta terrestre e a deriva dos continentes mudam a posio destes ao longo de milnios.

Em consequncia, o clima passam por grandes transformaes. As quatro glaciaes j registradas - quando as calotas polares avanam sobre as regies temperadas - fazem a temperatura mdia do planeta cair vrios graus. Essas mudanas, no entanto, so provocadas por fenmenos geolgicos e climticos e podem ser medidas em milhes e at centenas de milhes de anos. Com o surgimento do homem na face da Terra, o ritmo de mudanas acelera-se.

Agentes do Desequilbrio

A escalada do progresso tcnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rpido o desenvolvimento tecnolgico, maior o ritmo de alteraes provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilbrio ecolgico e de poluio. A inveno da mquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvo e acelera o ritmo de desmatamento. A destilao do petrleo multiplica a emisso de gs carbnico e outros gases na atmosfera. Com a petroqumica, surgem novas matrias-primas e substncias no-biodegradveis, como alguns plsticos. Abaixo alguns dos principais temas responsveis pelo desequilbrio no Planeta Terra:

Crescimento populacional

O aumento da populao mundial ao longo da histria exige reas cada vez

maiores para a produo de alimentos e tcnicas de cultivo que aumentem a

produtividade da terra. Florestas cedem lugar a lavouras e criaes, espcies

animais e vegetais so domesticadas, muitas extintas e outras, ao perderem seus predadores naturais, multiplicam-se aceleradamente. Produtos qumicos no biodegradveis, usados para aumentar a produtividade e evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e guas subterrneas e contaminam os alimentos. A urbanizao multiplica esses fatores de desequilbrio. A grande cidade usa os recursos naturais em escala concentrada, quebra as cadeias naturais de reproduo desses recursos e reduz a capacidade da natureza de construir novas situaes de equilbrio.

Economia do desperdcio

O estilo de desenvolvimento econmico atual estimula o desperdcio. Automveis, eletrodomsticos, roupas e demais utilidades so planejados para durar pouco. O apelo ao consumo multiplica a extrao de recursos naturais: embalagens sofisticadas e produtos descartveis no-reciclveis nem biodegradveis aumentam a quantidade de lixo no meio ambiente. A diferena de riqueza entre as naes contribui para o desequilbrio ambiental.

Nos pases pobres, o ritmo de crescimento demogrfico e de urbanizao no acompanhado pela expanso da infra-estrutura, principalmente da rede de saneamento bsico. Uma boa parcela dos dejetos humanos e do lixo urbano e

industrial lanada sem tratamento na atmosfera, nas guas ou no solo. A necessidade de aumentar as exportaes para sustentar o desenvolvimento interno estimula tanto a extrao dos recursos minerais como a expanso da agricultura sobre novas reas. Cresce o desmatamento e a superexplorao da

terra. Lixo

Acmulo de detritos domsticos e industriais no-biodegradveis na atmosfera, no solo, subsolo e nas guas continentais e martimas provoca danos ao meio ambiente e doenas nos seres humanos. As substncias no-biodegradveis esto presentes em plsticos, produtos de limpeza, tintas e solventes, pesticidas e componentes de produtos eletroeletrnicos. As fraldas descartveis demoram mais de cinqenta anos para se decompor, e os plsticos levam de quatro a cinco sculos. Ao longo do tempo, os mares, oceanos e manguezais vm servindo de depsito para esses resduos.

Resduos radiativos

Entre todas as formas de lixo, os resduos radiativos so os mais perigosos. Substncias radiativas so usadas como combustvel em usinas atmicas de gerao de energia eltrica, em motores de submarinos nucleares e em equipamentos mdico-hospitalares. Mesmo depois de esgotarem sua capacidade como combustvel, no podem ser destrudas e permanecem em atividade durante milhares e at milhes de anos. Despejos no mar e na atmosfera so proibidos desde 1983, mas at hoje no existem formas absolutamente seguras de armazenar essas substncias. As mais recomendadas so tambores ou recipientes impermeveis de concreto, prova de radiao, que devem ser enterrados em reas geologicamente estveis. Essas precaues, no entanto, nem sempre so cumpridas e os vazamentos so freqentes. Em contato com o meio ambiente, as substncias radiativas interferem diretamente nos tomos e molculas que formam os tecidos vivos, provocam alteraes genticas e cncer.

Ameaa nuclear

Atualmente existem mais de quatrocentas usinas nucleares em operao no mundo - a maioria no Reino Unido, EUA, Frana e Leste europeu. Vazamentos ou exploses nos reatores por falhas em seus sistemas de segurana provocam graves acidentes nucleares. O primeiro deles, na usina russa de Tcheliabnski, setembro de 1957, contamina cerca de 270 mil pessoas.

O mais grave, em Chernobyl, na Ucrnia, em 1986, deixa mais de trinta mortos,

centenas de feridos e forma uma nuvem radiativa que se espalha por toda a Europa. O nmero de pessoas contaminadas incalculvel. No Brasil, um vazamento na Usina de Angra I, no Rio de Janeiro, contamina dois tcnicos. Mas o pior acidente com substncias radiativas registrado no pas ocorre em Goinia, em 1987: o Instituto Goiano de Radioterapia abandona uma cpsula com istopo de csio-137, usada em equipamento radiolgico.

Encontrada e aberta por sucateiros, em pouco tempo provoca a morte de quatro pessoas e a contaminao de duzentas. Submarinos nucleares afundados durante a Segunda Guerra Mundial tambm constituem grave ameaa.O mar Bltico uma das regies do planeta que mais concentram esse tipo de sucata. Aquecimento global

Fenmeno causado, segundo alguns cientistas, por uma mudana no efeito estufa, que estaria aumentando a temperatura da Terra, devido s emisses excessivas de gases txicos, como o dixido de carbono. O termo "aquecimento global" refere-se a mudana climtica em escala global. Em linguagem coloquial o termo se refere ao aquecimento ocorrido nas dcadas recentes e sobre influncia humana.

O aquecimento global tem provocado efeitos potenciais sobre a sade humana,

economia e meio ambiente, assim o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupao.

O aquecimento global tem gerado um aumento no nmero de mortos, desabrigados e perdas econmicas devido ao clima severo.

O fenmeno do aquecimento global tem provocado aumento na intensidade e freqncia de furaces, baixa do pH do oceano e propagao de doenas como malria e dengue. Um estudo prev que 18% a 35% de 1103 espcies de plantas e animais sero extintas at 2050, baseado nas projees do clima no futuro.As conseqncias mais graves seriam o derretimento de parte das calotas polares, mudana do clima e grandes inundaes. O aquecimento global vem gerando uma sria de graves conseqncias, tais como a elevao do nvel dos oceanos; o derretimento de geleiras, glaciares e calotas polares; mudanas nos regimes de chuvas e ventos; intensificao do processo de desertificao e perda de reas agricultveis; pode tambm tornar mais intensos fenmenos extremos, tais como: furaces, tufes, ciclones, tempestades tropicais e inundaes.

BIBILIOGRAFIA

Site Grupo de Agroecologia - http://www.dag.uem.br/gaama/agrcvn.htm - acesso em Julho 2014MATERIAL COMPLEMENTAR

Filme Documentrio: Uma verdade Inconveniente Al Gore

Filme Documentrio: Greenpeace Mudanas no Clima, Mudanas de Vidas

Vdeo: O aquecimento Global no existe - professor de climatologia na USP Ricardo Augusto Felcio

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL CORPORATIVAAgir para a manuteno e melhoria das condies ambientais, minimizando aes prprias potencialmente agressivas ao meio ambiente e disseminando para outras empresas as prticas e conhecimentos adquiridos neste sentido.Importante ressaltar que a Responsabilidade Ambiental um conjunto de atitudes individuais ou empresariais, focando o Desenvolvimento Sustentvel. Essas atitudes precisam levar em conta todos o crescimento econmico ajustado a proteo do Meio Ambiente na atualidade e para as geraes futuras, garantido a sustentabilidade.Podemos minorar os efeitos dos agentes do desequilbrio se melhorarmos a cada dia as nossas atitudes, como por exemplo:

Realizando a reciclagem de lixo (resduos slidos). No jogando o leo de cozinha no sistema de esgoto. Armazenando de forma correta e destinando aos lugares que produzem o Bio Combustvel (Biodiesel)

Utilizando gua de forma racional e economizando sempre que possvel.

Buscando consumir produtos com certificao ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos. Utilizando o transporte coletivo ou bicicletas. Comprando eletrodomsticos com baixo consumo de energia. Economizando a energia eltrica nas atividades domsticas cotidianas. Evitando o uso de sacos plsticas nos supermercados.Dentro das organizaes, tambm podemos contribuir atravs da:

Criao e implantao de um sistema de gesto ambiental na empresa. Tratar e reutilizar a gua dentro do processo produtivo. Criao de produtos que provoquem o mnimo possvel de impacto ambiental. Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte no poluentes ou com baixo ndice de poluio. Exemplos: transporte ferrovirio e martimo. Criar sistema de reciclagem de resduos slidos dentro da empresa. Treinar e informar os funcionrios sobre a importncia da sustentabilidade. Dar preferncia para a compra de matria-prima de empresas que tambm sigam os princpios da responsabilidade ambiental. Dar preferncia, sempre que possvel, para o uso de fontes de energia limpas e renovveis no processo produtivo. Nunca adotar aes que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluio de rios e desmatamento.CERTIFICAO AMBIENTALProcesso por meio do qual entidade certificadora outorga certificado, por escrito, de que um empreendimento est em conformidade com exigncias tcnicas de natureza ambiental. a comprovao documentada do cumprimento dos compromissos assumidos por uma organizao em respeito ao meio ambiente atravs de sua poltica ambiental e de seu sistema de gesto ambiental. Garantia escrita concedida a empresas cujo produto, processo ou servio est em conformidade com os requisitos ambientais estabelecidos em lei. Normalmente tem como meio de representao selos de qualidade ambiental.SISTEMA DE GESTO AMBIENTALSistema que define as etapas de avaliao, planejamento, implementao, monitoramento e reviso, conforme previstos pelas normas internacionais ISO 14000, com perspectiva de melhoria contnua progressiva.ISO 14000Norma da International Organization for Standardization que prev a existncia de um sistema de gesto ambiental que reduza o impacto provocado pela empresa ao meio ambiente. A srie ISO 14000 rene normas internacionais que estabelecem regras para que as empresas possam implantar Sistemas de Gesto Ambiental, com a finalidade de reduzir desperdcios, quantidade de matria-prima, de gua, de energia e de resduos usados e obtidos durante o processo de produo, tentando dessa forma minimizar os impactos ambientais e estar de acordo com a legislao ambiental. Um Sistema de Gesto Ambiental (SGA) uma estrutura desenvolvida para que uma organizao possa consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as operaes e negcios.No s uma norma no papel ela requer um comprometimento de toda a organizao. Se os benefcios ambientais e seus lucros aumentam, as partes interessadas vero os benefcios.

A norma ISO 14000 estabelece procedimentos padres para as empresas identificarem, priorizarem e gerenciarem seus riscos ambientais como parte de suas prticas usuais.

A ISO 14000 exige que as empresas se comprometam com a preveno da poluio e com melhorias contnuas, como parte do ciclo normal de gesto empresarial.

ATIVIDADE

Pesquise empresas que possuam o Certificao ISO 14.000BIBILIOGRAFIA

Artigo disponvel em http://www.internethos.org.br/_Uniethos/Documents/RESPONSABILIDADE%20SOCIAL%20CORPORATIVA%20PARA%20QUEM_.pdf acesso Julho 2014Interpretao da Norma ISO 14001 disponvel em http://www.crq4.org.br/sms/files/file/apostila_iso14001_2013_site.pdf - acesso Julho 2014

LEGISLAO AMBIENTALAs leis que tratam do meio ambiente no Brasil esto entre as mais completas e avanadas do mundo. So 17 Leis Ambientais que ajudam a garantir a preservao Ambiental em nosso pais: 1. Lei da Ao Civil Pblica nmero 7.347 de 24/07/1985.Lei de interesses difusos, trata da ao civil pblica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimnio artstico, turstico ou paisagstico.

2. Lei dos Agrotxicos nmero 7.802 de 10/07/1989.A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricao dos agrotxicos at sua comercializao, aplicao, controle, fiscalizao e tambm o destino da embalagem. Algumas exigncias impostas:

a. obrigatoriedade do receiturio agronmico para venda de agrotxicos ao consumidor.b. registro de produtos nos Ministrios da Agricultura e da Sade.c. registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMAd. o descumprimento desta lei pode acarretar multas e recluso.3. Lei da rea de Proteo Ambiental nmero 6.902 de 27/04/1981.Lei que criou as Estaes Ecolgicas , reas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alteraes para fins cientficos. Foram criadas tambm as reas de Proteo Ambiental ou APAS, reas que podem conter propriedades privadas e onde o poder pblico limita as atividades econmicas para fins de proteo ambiental.4. Lei das Atividades Nucleares nmero 6.453 de 17/10/1977.Dispe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituio autorizada a operar a instalao tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existncia de culpa. Em caso de acidente nuclear no relacionado a qualquer operador, os danos sero assumidos pela Unio. Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorizao legal, extrair e comercializar ilegalmente minrio nuclear, transmitir informaes sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurana relativas instalao nuclear.5. Lei de Crimes Ambientais nmero 9.605 de 12/02/1998.Reordena a legislao ambiental brasileira no que se refere s infraes e punies. A pessoa jurdica, autora ou co-autora da infrao ambiental, pode ser penalizada, chegando liquidao da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punio pode ser extinta caso se comprove a recuperao do dano ambiental. As multas variam de R$50,00 a R$50 milhes de reais.6. Lei da Engenharia Gentica nmero 8.974 de 05/01/1995.Esta lei estabelece normas para aplicao da engenharia gentica, desde o cultivo, manipulao e transporte de organismos modificados (OGM) , at sua comercializao, consumo e liberao no meio ambiente. A autorizao e fiscalizao do funcionamento das atividades na rea e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no pas, de responsabilidade dos Ministrios do Meio Ambiente , da Sade e da Agricultura. Toda entidade que usar tcnicas de engenharia gentica obrigada a criar sua Comisso Interna de Biossegurana, que dever, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questes relacionadas sade e segurana nesta atividade.

7. Lei da Explorao Mineral numero 7.805 de 18/07/1989.Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades obrigatria a licena ambiental prvia, que deve ser concedida pelo rgo ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente so passveis de suspenso, sendo o titular da autorizao de explorao dos minrios responsvel pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permisso ou licenciamento crime.

8. Lei da Fauna Silvestre nmero 5.197 de 03/01/1967.A lei classifica como crime o uso, perseguio, apanha de animais silvestres, caa profissional, comrcio de espcies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caa, alm de proibir a introduo de espcie extica (importada ) e a caa amadorstica sem autorizao do Ibama. Criminaliza tambm a exportao de peles e couros de anfbios e rpteis em bruto. 9. Lei das Florestas nmero 4.771 de 15/09/1965.Determina a proteo de florestas nativas e define como reas de preservao permanente (onde a conservao da vegetao obrigatria) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatrios, alm de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Tambm exige que propriedades rurais da regio Sudeste do pas preservem 20 % da cobertura arbrea, devendo tal reserva ser averbada em cartrio de registro de imveis.

10. Lei do Gerenciamento Costeiro nmero 7.661 de 16/05/1988.Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que zona costeira como espao geogrfico da interao do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa martima e outra terrestre. Permite aos estados e municpios costeiros institurem seus prprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

11. Lei da criao do IBAMA nmero 7.735 de 22/02/1989.Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agncias federais na rea de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a poltica nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.

12. Lei do Parcelamento do Solo Urbano nmero 6.766 de 19/12/1979.Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em reas de preservao ecolgicas, naquelas onde a poluio representa perigo sade e em terrenos alagadios

13. Lei Patrimnio Cultural decreto-lei nmero 25 de 30/11/1937.Lei que organiza a Proteo do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional, incluindo como patrimnio nacional os bens de valor etnogrfico, arqueolgico, os monumentos naturais, alm dos stios e paisagens de valor notvel pela natureza ou a partir de uma interveno humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolio, destruio ou mutilao sem prvia autorizao do Instituto de Patrimnio Histrico e Artstico Nacional, IPHAN.

14. Lei da Poltica Agrcola nmero 8.171 de 17/01/1991.Coloca a proteo do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder pblico deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da gua, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agro ecolgicos para ordenar a ocupao de diversas atividades produtivas, desenvolver programas de educao ambiental, fomentar a produo de mudas de espcies nativas, entre outros.

15. Lei da Poltica Nacional do Meio Ambiente nmero 6.938 de 17/01/1981. a lei ambiental mais importante e define que o poluidor obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministrio Pblico pode propor aes de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigao de recuperar e/ou indenizar prejuzos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatrios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).

16. Lei de Recursos Hdricos nmero 9.433 de 08/01/1997.Institui a Poltica Nacional de Recursos Hdricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hdricos. Define a gua como recurso natural limitado, dotado de valor econmico, que pode ter usos mltiplos (consumo humano, produo de energia, transporte, lanamento de esgotos). A lei prev tambm a criao do Sistema Nacional de Informao sobre Recursos Hdricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperao de informaes sobre recursos hdricos e fatores intervenientes em sua gesto.

17. Lei do Zoneamento Industrial nas reas Crticas de Poluio nmero 6.803 de 02/07/1980.Atribui aos estados e municpios o poder de estabelecer limites e padres ambientais para a instalao e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental.

BIBILIOGRAFIA

Site Planeta Orgnico disponvel em http://planetaorganico.com.br/site/index.php/meio-ambiente-as-17-leis-ambientais-do-brasil/ - acesso em Julho 2014COLETA SELETIVA DE MATERIAIS

A coleta seletiva e a reciclagem de lixo tm um papel muito importante para o meio ambiente. Por meio delas, recuperam-se matrias-primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. A ameaa de exausto dos recursos naturais no-renovveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais reciclveis, que so separados na coleta seletiva de lixo.Coleta Seletiva um sistema de recolhimento de materiais reciclveis: papis, plsticos, vidros, metais e orgnicos, previamente separados na fonte geradora

e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, tambm, como um processo de educao ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdcio de recursos naturais e da poluio causada pelo lixo.Reciclagem o processo de transformao de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto. Por exemplo: transformar o plstico da garrafa PET em cerdas de vassoura ou fibras para moletom. A reciclagem gera economia de matrias-primas, gua e energia, menos poluente e alivia os aterros sanitrios, cuja vida til aumentada, poupando espaos preciosos da cidade que poderiam ser usados para outros fins como parques, casas, hospitais, etc.Reciclvel indica que o material pode ser transformado em outro novo material. Reciclado indica que o material j foi transformado. Algumas vezes, o material que foi reciclado pode sofrer o processo de reciclagem novamente. Certos materiais, embora reciclveis, no so aproveitados devido ao custo do processo ou falta de mercado para o produto resultante.

Reciclar diferente de separar, pois reciclar consiste em transformar materiais j usados em outros novos, por meio de processo industrial ou artesanal. Separar deixar fora do lixo tudo que pode ser reaproveitado ou reciclado. A separao ou triagem do lixo pode ser feita em casa, na escola ou na empresa. importante lembrar que a separao dos materiais de nada adianta se eles no forem coletados separadamente e encaminhados para a reciclagem.Principio dos 3 Rs

A gesto sustentvel dos resduos slidos pressupe uma abordagem que tenha como referncia oprincpio dos 3Rs, apresentado na Agenda 21: reduo (do uso de matrias-primas e energia e do desperdcio nas fontes geradoras), reutilizao direta dos produtos, e reciclagem de materiais.A hierarquia dos 3Rs segue o princpio de que causa menor impacto evitar a gerao do lixo do que reciclar os materiais aps seu descarte.

A reciclagem de materiais polui menos o ambiente e envolve menor uso de recursos naturais, mas raramente questiona o atual padro de produo, no levando diminuio do desperdcio nem da produo desenfreada de lixo. Reduo

Reutilizao

Reciclagem

Reduo

Areduo a primeira etapa do princpio dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), e consiste em aes que visem diminuio da gerao de resduos, seja por meio da minimizao na fonte ou por meio da reduo do desperdcio a etapa principal, pois sua contribuio promove a minimizao de gastos com o gerenciamento e tratamento, e vlido para aplicao a qualquer grupo de resduos.Algumas aes para a reduo na gerao: Substituir copos descartveis por canecas lavveis;

Racionalizar o consumo de papel;

Evitar empacotamentos desnecessrios, levando ao supermercado ou feira a prpria bolsa de compras;

Recusar folhetos de propaganda que no forem de seu interesse;

Planejar bem as compras para no haver desperdcio;

Comprar sempre produtos durveis e resistentes;

Utilizar pilhas recarregveis ou alcalinas, que poluem menos;

Preferir comprar produtos que tenha embalagens retornveis ou refil;

Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoasReutilizao

Areutilizao a segunda etapa que pode ser implantada atravs de aes que possibilitem sua utilizao para vrias finalidades, otimizar o mximo seu uso antes de descarte final, ou, ainda seu reenvio ao processo produtivo, visando a sua recolocao para o mesmo fim ou recolocao no mercado.

Podemos adotar algumas aes como:

Reutilizar embalagens, potes de vidro e envelopes de plstico ou de papel;

Usar o outro lado das folhas de papel j utilizadas para rascunhos e blocos de anotao;

Reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereo do remetente e do destinatrio;

Aproveitar embalagens descartveis para artesanato;

Restaurar mveis antigos ao invs de comprar um novo;

Doar roupas, mveis, aparelhos domsticos, brinquedos etc;

Vender no ferro-velho os aparelhos quebrados, ou desmont-los, reaproveitando-se as peas;

Guardar, mesmo que no tenham uso imediato, caixas de papelo ou de plstico, pois so sempre necessrias;

Usar o outro lado das folhas de papel j utilizadas para rascunhos e blocos de anotao.

Reciclagem

um conjunto de tcnicas que tem por finalidade aproveitar os resduos, e reutiliz-los no ciclo de produo de que saram. Materiais que se tornariam lixo, ou esto no lixo, so separados, coletados e processados para serem usados como matria-prima na manufatura de novos produtos. Reciclar usar um material para fazer outro.

O termo "reciclagem" surgiu na dcada de 1970, quando as preocupaes ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente aps o primeiro choque do petrleo, quando reciclar ganhou importncia estratgica. As indstrias recicladoras so tambm chamadas secundrias, por processarem matria-prima de recuperao. Na maior parte dos processos, o produto reciclado completamente diferente do produto inicial.

Figura 1: Smbolo Internacional da ReciclagemBenefcios da reciclagem

Econmicos: A reciclagem de papel economiza matria-prima (celulose).

A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matrias-primas (minrios).

A cada 10% de utilizao de cacos, h uma economia de 2,9% de energia.

A reciclagem de alumnio economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumnio primrio.

A reciclagem de lixo orgnico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura.

Uma nica latinha de alumnio reciclada economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante trs horas.

Ambientais:

50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma rvore de 7 anos.

Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de at 350 m2 de monocultura de eucalipto.

Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de gua e 1.200 litros de leo combustvel.

A reciclagem de vidro diminui a emisso de gases poluidores pelas fbricas.

A reciclagem do plstico impede um enorme prejuzo ao meio ambiente, pois o material muito resistente a radiaes, calor, ar e gua.

A cada quilo de alumnio reciclado, 5 kg de bauxita (minrio com que se produz o alumnio) so poupados.

A reciclagem de vidro aumenta a vida til dos aterros sanitrios e poupa a extrado de minrios como areia, barrilha, calcrio, feldspato etc.

A reciclagem do plstico impede um enorme prejuzo ao meio ambiente, pois o material muito resistente a radiaes, calor, ar e gua.

Sociais:

A reciclagem contribui para a diminuio do volume de lixo: o Brasil produz atualmente 240 mil toneladas de lixo por dia.

Recoloca no ciclo de produo um material que pode contaminar o solo, a gua e o ar.

A reciclagem de papel gera milhares de empregos: dos catadores de papel aos empregados em empresas de intermediao e recicladoras.

A reciclagem de plstico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em 300 indstrias de reciclagem.

Consumo Consciente

Hbitos de consumo que consideram o impacto do prprio consumo no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas, inclusive geraes futuras. Consumir conscientemente ou ser um(a) consumidor(a) consciente, fazer do ato de consumo um ato de cidadania, ao considerar o impacto da compra e do uso de produtos e servios sobre a sociedade e o meio ambiente. O consumo consciente , portanto, um processo de transformao cultural pelo qual se procura estimular os cidados a satisfazer suas necessidades, expectativas e desejos de consumo sem, contudo, gerar impactos negativos para a comunidade, a sociedade em geral e o meio ambiente. BIBILIOGRAFIA

Agenda 21 - disponvel em http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21 - acesso em Julho 2014

Site Eco Unifesp disponvel em http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=10&Itemid=8 acesso em Julho 2014Site Morada da Floresta disponvel em http://www.moradadafloresta.org.br acesso em Julho 2014

MATERIAL COMPLEMENTAR

Filme Documentrio: O Lixo Extraordinrio Vik MunizTERCEIRO SETOR

Alm do Primeiro Setor (composto por instituies do Estado) e do Segundo Setor (constitudo pelas empresas privadas que objetivam lucro), h na sociedade um Terceiro Setor.O termo Terceiro Setor O termo, criado por pesquisadores norte-americanos nos anos 70, parte da idia de que, alm do Estado e do setor privado, haveria uma terceira via, que reuniria atividades privadas voltadas para o atendimento das necessidades coletivas da sociedade. o conjunto de organizaes da sociedade civil de direito privado e sem fins lucrativos que realizam atividades em prol do bem comum. Integram o terceiro setor instituies como as ONGs (organizaes no governamentais) e as Oscips (organizaes da sociedade civil de interesse pblico). O termo, criado por pesquisadores norte-americanos nos anos 70, parte da idia de que, alm do Estado e do setor privado, haveria uma terceira via, que reuniria atividades privadas voltadas para o atendimento das necessidades coletivas da sociedade. Como podemos observar fica fcil de perceber que, definido pelos seus fins, o terceiro setor composto por agentes privados (por cidados organizados) que buscam a realizao de objetivos pblicos Desta forma, quanto s finalidades h uma clara coincidncia com os objetivos do Estado (Primeiro Setor), instituio pblica que se pauta pelos interesses universais, o bem estar pblico. O Segundo Setor organicamente composto por agentes que buscam objetivos privados, ou seja, orienta-se pelos interesses do mercado, os lucros. Se o Estado estiver comprometido com estes objetivos ser entendido como uma instituio corrompida e corruptora, isto , estar muito distante dos interesses pblicos e universais. Quando os atores que participam do Primeiro Setor no separam os interesses pblicos dos privados podemos dizer que o Estado, enquanto instituio, no superou o comportamento patrimonialista, o clientelismo e o nepotismo. O Terceiro Setor denota de um conjunto de organizaes e iniciativas privadas que visam produo de bens e servios pblicos. Este o sentido positivo da expresso. Bens e servios pblicos, neste caso, implicam uma dupla qualificao: no geram lucros e respondem a necessidades coletivas. O conceito certamente amplo e passvel de qualificaes sob diversos aspectos. As Organizaes No-Governamentais (ONGs) so importantes elementos de ativao da sociedade em geral quando fazem o trabalho de passagem das carncias para os direitos. O Terceiro Setor no pretende substituir a ao do Estado e nem a do mercado, sua dinmica deve ser complementar. fruto das insuficincias e dos limites da atuao desses setores e exerce, muitas vezes, um papel crtico. Para alguns analistas o Terceiro Setor tem crescido com o desenvolvimento da ideologia neoliberal, com a crise do Estado de Bem Estar Social e do Estado desenvolvimentista, com o aumento do desemprego e da precarizao do trabalho. Seu crescimento fruto do progresso do exrcito industrial de reserva no mundo que resulta da prpria natureza do modo de produo capitalista. Tambm um espao institucional que abriga um conjunto de aes de carter privado, associativo e voluntarista, em geral estruturadas informalmente, voltadas para a gerao de bens e servios pblicos de consumo coletivo; se houver lucro, deve ser reinvestido nos meios para se chegar aos fins definidos.ONG - Organizao No-Governamental uma associao sem fins lucrativos que se dedica a aes relacionadas com a solidariedade social, a cooperao e o desenvolvimento, a defesa do patrimnio, a defesa do ambiente, a defesa dos direitos da mulher, o auxlio a refugiados, a alfabetizao e o planejamento familiar. Na rea da Responsabilidade Social, as ONGs tomam crescente peso na cena internacional, mobilizando a opinio pblica para as questes da responsabilidade das empresas nas suas atividades e prticas.Genericamente, define qualquer organizao sem fins lucrativos no estatal; a denominao passou a ser usada nos anos 80 para designar as entidades que, nascidas dos vrios movimentos sociais da dcada anterior, atuavam com tendncias ideolgicas diversas, como o marxismo e o cristianismo, e passaram a contar com estreita cooperao de entidades no-governamentais internacionais. Associaes formadas por indivduos pertencentes a qualquer pas e, desejavelmente, dotados de competncias especializadas. Constituem personalidades jurdicas titulares de direitos e obrigaes segundo o Direito Internacional e que visam defesa e promoo de interesses supranacionais em qualquer dos sectores da vida pblica, nomeadamente, ambiental, patrimonial, dos direitos humanos, da assistncia, da solidariedade e outros.

OSCIP (Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico)

Forma jurdica definida pela Lei 9790/99; so organizaes sem fins lucrativos que se destacam pelo interesse pblico de suas atividades e objetivos; somente so qualificadas como OSCIPs as organizaes que tm por objetivo social, pelo menos uma das finalidades previstas no artigo 3 da Lei 9790/99 e que prestem servios gratuitos; podem celebrar Termos de Parceria com o setor pblico. Qualificao concedida pelo Poder Executivo s entidades privadas sem fins lucrativos. Entre as principais inovaes est a possibilidade de remunerar os diretores da entidade. Outro diferencial o estabelecimento de parcerias entre o poder pblico e as Oscips, possibilitando que estas recebam recursos de rgos ligados s trs esferas de governo para a realizao de projetos sociais. Formada por pessoas jurdicas de direito privado, sem fins lucrativos, com a finalidade de: promoo da assistncia social; promoo da cultura, defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico; promoo da educao, promoo gratuita da sade, da segurana alimentar e nutricional; defesa, preservao e conservao do meio ambiente e promoo do desenvolvimento sustentvel; promoo do desenvolvimento econmico e social e combate pobreza; experimentao de novos modelos scio produtivos e de sistemas alternativos de produo, comrcio, emprego e crdito; promoo de direitos estabelecidos, construo de novos direitos e assessoria jurdica gratuita de interesse suplementar; promoo da tica, da paz, da cidadania e de outros valores universais; estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produo e divulgao de informaes e conhecimentos tcnicos e cientficos que digam respeito s atividades acima mencionadas.Para que uma entidade possa se qualificar como organizao social, alm da natureza social e coletiva de seus objetivos, bem como a finalidade no lucrativa, dever tambm prever no estatuto a participao, em seu rgo de deliberao superior (denominado na lei de "Conselho de Administrao"), de representantes do Poder Pblico e membros da comunidade, de notria capacidade profissional e idoneidade moral (a somatria destes deve corresponder a mais de 50% dos membros do rgo).

A remunerao aos conselheiros vedada, com a ressalva de eventual ajuda de custo por reunio da qual participem. Est autorizada, no entanto, a remunerao a dirigentes, a ser estipulada no contrato de gesto. A entidade assim qualificada poder celebrar o chamado "contrato de gesto" junto ao Poder Pblico, para um melhor fomento e desenvolvimento de suas atividades.A aprovao e concesso desta qualificao fica a cargo do Ministrio ou rgo Supervisor ou Regulador da rea da atividade correspondente atuao da organizao social, segundo critrios de convenincia e oportunidade. As entidades que obtenham a qualificao so automaticamente consideradas como de interesse social e utilidade pblica.Entidade Beneficente - aquela que atua em benefcio de outros que no o da prpria entidade ou dos seus integrantes, podendo ou no estabelecer contrapartida.Entidade Filantrpica - Atua no interesse ou benefcio de terceiros, mas sem qualquer contrapartida por parte destes, ou seja, os benefcios so gerados por meio do patrimnio da entidade, sem nus direto dos beneficiados. Pode ser considerada uma "espcie" do gnero "entidade sem fins lucrativos". O conceito de entidade filantrpica est intimamente ligado ao de assistncia social, a qual prestada sem qualquer cobranas de taxas, mensalidade ou contraprestao.Entidade Sem Fins Lucrativos - Aquela que no distribui eventuais excedentes operacionais, brutos ou lquidos, dividendos, bonificaes, participaes ou parcelas do seu patrimnio auferidos mediante o exerccio de suas atividades, entre os seus scios e associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores e que os aplica integralmente na consecuo do respectivo objeto social.

VOLUNTARIADOAo de auxlio desenvolvida basicamente sem visar ganho financeiro ou por obrigao; pode ir alm da ao individual e tornar-se atividade grupal. Conjunto de aes que so realizadas por empresas para incentivar e apoiar o envolvimento de seus colaboradores em atividades voluntrias na comunidade.VoluntrioQue no forado, que depende da vontade ou controlado por ela; espontneo, que se pode optar por fazer ou no; que age apenas segundo sua prpria vontade. O indivduo que levado pela vontade, assume livremente a atitude responsvel, criativa, comprometida, prazerosa e transformadora perante o mundo.

Segundo a ONU, voluntrio(a) o(a) jovem ou adulto(a) que, devido ao seu interesse pessoal e esprito cvico, dedica parte do seu tempo, sem remunerao alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou no, relativas ao bem-estar social ou outras reas do desenvolvimento humano sustentvel. Trata-se, ento, de um trabalho motivado pela solidariedade, comprometido com a transformao social e alicerado na liberdade de escolha e esprito de cidadania. O voluntrio um agente de mudana social, um cidado que vislumbra um futuro coletivamente melhor e investe parte do seu tempo, conhecimentos e habilidades na busca de solues aos problemas que afetam sua comunidade e a sociedade em geral. A legislao brasileira, por sua vez, define voluntrio como pessoa fsica que realiza atividade no remunerada junto a entidade pblica de qualquer natureza ou a instituio privada de fins no-lucrativos, que tenha objetivos cvicos, culturais, cientficos, educacionais, recreativos ou de assistncia social, inclusive mutualidade (Lei N. 9.608/98, que regulamenta o trabalho voluntrio no Brasil).BIBILIOGRAFIA

Site Filantropia disponvel em http://www.filantropia.org/OqueeTerceiroSetor.htm - acesso em Julho 2014Site Terceiro Setor on Line disponvel em http://www.terceirosetoronline.com.br/ong-os-oscip/ - acesso em Julho 2014Blog Steven Kanitz disponvel em http://blog.kanitz.com.br/ - acesso em Julho 2014Site Voluntariado disponvel em http://www.voluntariado.org.br/cvsp/seja_voluntario/legislacao.htm - acesso em Julho 2014DRUCKER, PETER Administrao de Organizaes Sem Fins Lucrativos, 1994MATERIAL COMPLEMENTAR

Filme: Corrente do Bem ou,

Filme: Doutores da Alegria, o filme

Camada de Oznio

Stakeholder parte interessada e impactada pelo negcio

Ecossistema - Relao entre uma comunidade de espcies vivas e de um ambiente fsico que fornece gua, ar e outros elementos necessrios para viver.

Triple Bottom Line Trip da Sustentabilidade

Benchmark medida de referncia melhores resultados

Agenda 21: um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentvel de um pas.

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