apostila rio grande do sul
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É o Estado mais meridional do Brasil; está situado na fronteira com o Uruguai(Sul),Argentina
(Oeste), Santa Catarina(Norte)e banhado pelo Atlântico(Leste),
possuindo cerca de 10,2 milhões de habitantes e um Produto
Interno Bruto (PIB) de R$ 193.485 milhões.
Tchê!!
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Com pouco mais de 3% do território brasileiro (282 062 km2), o Rio Grande do Sul abriga 6% da
população (10.582.887). O PIB total gaúcho que em 2002 era
de 105.407 milhões de reais, passou para 193.485 milhões em 2008, o
que representa 6,82% do total brasileiro, conforme dados de 2007.
É o maior produtor de grãos, o segundo pólo comercial e o
segundo pólo da indústria de transformação nacional.
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Evolução do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil 2002 a 2008
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Evolução do PIB per capita do RS e Brasil - 2002 a 2008
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Rio Grande do SulEstados brasileiros mais populosos - 1940 a 2007
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Evolução do IDESE RS 1991, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005
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RELEVOO estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total.
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Divisão do Relevo
• Planalto Meridional: conhecido como Planalto Setentrional ou chama-se Planalto Gaúcho. É formado por rochas de arenito e por rochas vulcânicas, ígneas (basalto). A Serra Geral nada mais é do que a escarpa, a vertente, a cuesta do planalto arenítico-basáltico.
• Depressão Central: Fica exatamente no centro do Estado. Trata-se de uma planície que se estende de leste a oeste e nela corre o rio Jacuí, é formada por rochas sedimentares antigas.
• Cuesta do Haedo : Esta área é conhecida como Campanha Gaúcha. Localiza-se a oeste e a sudoeste do RS. É caracterizada esta região pela presença dos areais. Estes areais conhecidos como “deserto” de São João abrange os municípios de Alegrete, Quaraí, Itaqui e Cacequi.
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• Planalto Sul-Rio-Grandense: Conhecido como Serras de Sudeste. Quanto a origem trata-se de um Escudo Uruguaio-Sul-Rio-Grandense de formação antiga (Pré-Cambriano). A composição geológica do Escudo é principalmente formada por rochas ígneas (granito) e metamórfica. A forma mais comum do relevo desta área são as coxilhas.
• Planície Litorânea: A planície litorânea, de origem sedimentar recente, é a área mais baixa do Estado. Entremeada por lagoas constitui-se de depósitos arenosos pouco consolidados cuja planura só é quebrada pelo aparecimento de cordões de dunas, tanto móveis quanto fixas.
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CLIMA
Dos ventos que sopram no estado,dois têm
denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano,
vento frio e seco, originário dos contrafortes da
cordilheira dos Andes.
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CLIMA
• A posição geográfica do estado entre os paralelos 27º04’S e o 33º44’S lhe confere a rotulagem dos climas Subtropicais ou Mesotérmicos uma transição do clima Tropical paro o temperado.
• Ainda não são bem definidas as quatro estações do ano, mas sim os verões e os invernos, não pelas chuva ou estiagem mas pelas temperaturas.
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Fatores atuam no clima gaúcho• A latitude é responsável por diferenças locais de clima
do Rio Grande do Sul, principalmente no que se relaciona à temperatura. Santa Vitória do Palmar, no extremo sul do Estado, é, atingida com maior intensidade pelas frentes frias e pelas massas polares.
• Altitude é outro fator que influi no clima gaúcho. É ela que explica a ocorrência das médias térmicas mais baixa na porção nordeste, pois essa região é a que tem as maiores altitudes do Estado.
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VegetaçãoFormação Vegetal: Caracterizam-se pela presença de
gramíneas, ervas rentes ao solo. Os campos dominam a maior parte do território gaúcho (55%), enquanto que as florestas perfazem apenas 36,4%.
1. Formação Campestre: A região campestre por excelência é chamada Campanha, área onde predominam os latifúndios e a pecuária extensiva. A agricultura tem agido sobre os campos alterando a flora nativa. Isso acontece nas regiões das Missões e do Planalto Médio com o cultivo da soja, e nas várzeas e planícies aluviais da Depressão Central e vale do Uruguai, Campos de Cima da Serra com a rizicultura.
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2. Formações Florestais: Encontramos dois tipos principais de matas subtropicais: as exclusivamente latifoliadas (no alto Uruguai e na encosta meridional do planalto) e as que se alternam com a presença de araucárias (aparecem em áreas acima de 400 m de altitude, entremeadas com manchas campestres).
3. Vegetação Litorânea: A larga faixa costeira gaúcha, caracteriza-se pela presença alternada de dunas arenosas, lagos, charcos, campos e pequenos capões de árvores baixas. É uma das maiores áreas classificadas como “vegetação complexa litorânea” no Brasil, só superada pelo litoral dos “lençóis” maranhense.
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Hidrografia• Bacia do Uruguai: O principal rio desta bacia é o rio Uruguai,
é o mais extenso do Estado, e é formado pelo rio Canoas e Pelotas. Ele serve de limite com SC e com Rep. Da Argentina e vai desembocar no estuário do Prata.. Seu potencial hidrelétrico é aumentado pelos numerosos trechos encachoeirados que possui.
• Bacia do Sudeste: O rio Jacui é o mais importante rio dessa bacia e também de todo o Estado uma vez que é o mais utilizado do Rio Grande do Sul. O curso principal e seus afluentes drenam as encostas das colônias mais antigas do Estado e a planície conhecida regionalmente como Depressão Central, que foi uma das principais áreas do Estado a ser ocupada.
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POPULAÇÃO
A população do Rio Grande do Sul é de origem predominantemente européia, ali fixada sobretudo a partir do século XVIII e reforçada, no século XIX, por imigrantes alemães e italianos.
A área de povoamento mais denso do estado é a de Porto Alegre, que inclui 21 municípios próximos. As regiões vizinhas do litoral norte e do rebordo do planalto basáltico figuram também entre as mais povoadas. Seguem-se a elas, na porção ocidental do estado, as áreas de Passo Fundo e Iraí.
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Grupo de municípios do RS por número de habitantes - 1980 a 2007
A partir de 2004 o Estado passou a contar com 496 municípios. Destes, 333 estão na faixa de menos de 10 mil habitantes, o que corresponde a 67% do total, quase duplicando em relação a 1980. A população neste grupo de municípios, no entanto, teve apenas um pequeno acréscimo,
passando de 12% para 13%, no mesmo período.
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O Estado possui alguns títulos importantes, dentre os Estados do Brasil: 4º melhor
Índice de Desenvolvimento Humano, pela Organização das Nações Unidas (ONU); um dos cinco menores Estados nos índices de analfabetismo, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); população
mais longeva do Brasil, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
(Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade)
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Municípios do Rio Grande do Sul com taxa de crescimento maior que 5% - 1991 a 2000
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Crescimento Demográfico absoluto
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Evolução da Taxa de Crescimento Anual do BR e RS
1950 - 2000
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Mortalidade Infantil
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Expectativa de Vida
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As mulheres são maioria da população.
Os grandes centros como Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria têm proporcionalmente os maiores contingentes do sexo feminino.
Nos pequenos municípios onde a população rural é maioria, há predominância do sexo masculino.
No período 1940-2000 observa-se o crescimento da participação feminina na população.
Em 1940 para cada 100 mulheres existiam 100,4 homens. Em 2000 este número passou para 96,18, com expressivo predomínio de mulheres.
É também um fenômeno recente o aumento do número de mulheres que assumem o papel de provedoras de seus lares.
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Processo de Urbanização
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URBANIZAÇÃO
FLAGRANTEMENTE URBANO
DE 1940 1980
DE CADA 5 GAÚCHOS APENAS UM TÁ NO MEIO RURAL
DE ESSENCIALMENTE RURAL
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Porto Alegre
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Formação do povo
A população do Rio Grande do Sul é de origem predominantemente européia, ali fixada sobretudo a
partir do século XVIII e reforçada, no século XIX, por imigrantes
alemães e italianos.
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ALEMÃES
• O primeiro núcleo de alemães a se fixar no Brasil chegou em 1824 e fundaram Nova Petrópolis na serra Gaúcha, no portal de entrada para Gramado e Canela que também têm a mesma influência germânica, visível na arquitetura, tipo físico, artesanato rebuscado, festas típicas com culinária própria.
• Ficou marcante pela cultura alemã a região hoje calçadista do Vale do Rio dos Sinos com as cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo.
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ITALIANOS
• A partir de 1871 o sul do país começa a receber grupos de italianos na região serrana do RS, vão formar núcleos familiares que se dedicarão na plantação de uvas e produção de vinhos que hoje em dia se destacam pela qualidade e quantidade produzida.
• Nascerão nesse espaço as cidades vitivinicultoras de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi e Flores da Cunha.
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Movimentos Migratórios
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O gaúcho se “esparrama” pelo resto do
Brasil
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População não nascida no Rio Grande do Sul que vive no estado - 2001
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Áreas e população no RS por grupos indígenas
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Áreas Indígenas por Grupo Étnico
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MISSÕES
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Grupo de municípios do RS por número de habitantes -
1980 a 2000
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DUAS REALIDADES:
NORTE RICO
SUL POBRE
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Metade Sul e metade Norte
• A metade Sul, dominada pela grande propriedade em mãos de umas 500 famílias, continuará sendo a mais ameaçada de vir a petrificar-se, de consumir-se numa estagnação.
• A metade Norte, por sua vez, continuará a se distinguir por sua prosperidade e pelo seu acelerado industrialismo. Se nada se fizer, o que hoje separa ambas metades irá converter-se num abismo nos decênios que nos aguardam.
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O Rio Grande do Sul possui cinco grandes regiões:
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1. Região metropolitana de Porto Alegre
• Voltada à produção de bens como calçados, petroquímica, componentes e montagem de carros e computadores, bem como serviços, principalmente na área da informática, da saúde, do turismo e da educação; abrange cerca de 40% da população do Estado, e produz cerca de 50% do seu PIB.
• Dentre as suas cidades mais representativas, citam-se, além de Porto Alegre: Canoas, Novo Hamburgo, Gravataí e São Leopoldo. Todo o território do Rio Grande do Sul se encontra na área de influência da cidade de Porto Alegre.
• A ação da capital gaúcha alcança ainda uma pequena faixa meridional do estado de Santa Catarina.
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2. Região da serra gaúcha
• Voltada à produção de móveis, malhas, equipamentos de cozinha, uvas e vinhos, maçãs, ônibus e caminhões, bem como serviços, principalmente o turismo; abrange cerca de 15% da sua população e 25% do seu PIB.
• Dentre as suas cidades mais representativas e conhecidas, citam-se: Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Gramado e Canela;
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3. Região do "noroeste colonial"• Voltada à produção de milho, soja, leite, frutas e outros
produtos coloniais, bem como industriais (principalmente equipamentos agrícolas); detém cerca de 20% da população do Estado e 10% do seu PIB.
• Dentre suas cidades mais representativas e conhecidas, citam-se: Passo Fundo, Carazinho, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Panambi, Santo Ângelo, Santa Rosa, Três Passos e Horizontina (terra da indústria de equipamentos agrícolas SLC/John Deere e da "top model" Gisele Bundchen);
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4. Região da campanha
• Também denominada "metade sul do Estado", mais voltada à pecuária extensiva e produção de arroz em larga escala; detém cerca de 25% da população do Estado e 15% do seu PIB.
• Dentre as suas cidades mais conhecidas e representativas, citam-se: Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Bagé, São Gabriel, Alegrete, Uruguaiana e Santana do Livramento.
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A degradação do solo na região da Campanha Gaúcha se manifesta com vastas áreas apresentando a forma de areais. Damos o nome de desertificação ou arenização. Tchê!
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5. Litoral sul• É uma área de planície com dunas, solo
arenoso e vegetação rasteira. Os rios são pequenos e existem muitas lagoas.
• O porto do Rio Grande é um diferencial dessa região.
• Principais cidades: Rio Grande , São José do Norte, Pelotas e Mostarda.
• Fraca densidade demográfica e solos pobres.
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PIB
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Taxas médias anuais de crescimento do PIB setorial
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ESTRUTURA FUNDIÁRIA • No que se refere à estrutura fundiária, a situação do Rio
Grande do Sul não é tão séria quanto a do Brasil, um dos países de maior concentração de terras do mundo. Assim, enquanto o índice de Gini (indicador de concentração que vai de 0 a 1 - respectivamente, da distribuição absolutamente igualitária à concentração total) no Brasil é de 0,82, no Rio Grande do Sul ele é pouco superior a 0,7.
• No quadro comparativo entre o estado e o país, verifica-se que, no Brasil, as terras improdutivas correspondem a 62% da área total dos imóveis rurais, reunindo pequenas, médias e grandes propriedades.
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• No Rio Grande do Sul essa porcentagem é de 43%. Por outro lado, 42% da mesma área constitui terras produtivas no estado, enquanto no país a porcentagem caí para 29%.
• Ao contrário do que acontece no Brasil, particularmente nas regiões Centro-Oeste e sobretudo Norte, onde a concentração de terras é muito acentuada, o maior problema fundiário do Rio Grande do Sul é o minifúndio.
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Agricultura• Com uma expansão vertiginosa de sua cultura na
década de 1970, a soja se tornou o principal produto agrícola do Rio Grande do Sul.
• A área de produção se encontra difundida por todo o quadrante noroeste do estado e compreende algumas porções da depressão central e sobretudo do planalto basáltico.
• O trigo, cultivado em condições ecológicas muito diferentes, é plantado quer em zonas de campo, quer em áreas florestais. Nas primeiras, assume o caráter de monocultura extensiva e mecanizada.
• Nas zonas de floresta surge como pequena lavoura integrada no sistema de rotação de cultura praticado por pequenos lavradores. A principal região produtora é o planalto basáltico, sobretudo sua porção ocidental.
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PECUÁRIA
• O gado bovino criado na região do planalto destina-se sobretudo à produção de leite, enquanto que o criado no sul do estado, nos grandes estabelecimentos localizados na região da Campanha, ou estâncias, destina-se ao corte.
• A criação de ovinos concentra-se sobretudo na porção mais meridional da Campanha enquanto a de suínos, que absorve parte significativa da produção de milho e mandioca é típica das regiões florestais.
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O Rio Grande do Sul é um dos estados com maior grau de industrialização no país
• O principal gênero de indústria é o de produtos alimentícios, responsável por substancial parcela do valor da produção fabril.
• Seguem-se a metalurgia e as indústrias mecânica, química, farmacêutica, de vestuário e calçado e de madeira e mobiliário.
• A área industrial da região de Porto Alegre é a mais desenvolvida do estado.
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• Os principais produtos são carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja.
• A indústria de calçados e artefatos de couro destaca-se particularmente em São Leopoldo e Novo Hamburgo.
• A indústria mecânica e metalúrgica alcança também considerável expressão, sobretudo em Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo.
• A esses centros junta-se São Jerônimo, que abriga a usina siderúrgica de Charqueadas.
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Área industrial da região de colonização antiga
• Formada pelos municípios de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz.
• A atividade fabril é marcada pela produção de vinho e beneficiamento de produtos agropastoris, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo.
• No restante do estado encontram-se diversos centros industriais dispersos, todos ligados ao processamento de matérias-primas agropastoris. Destacam-se nesse grupo Erexim, Passo Fundo, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bajé.
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Sistema de transporte
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Rodovias
• As rodovias federais formam um leque de estradas que convergem para a capital estadual. Ao longo do litoral norte corre a BR-101, que, partindo de Osório, chega até Natal RN.
• Ainda para o norte desenvolve-se a BR-116, que em demanda de Curitiba passa por Caxias do Sul e Vacaria. Para noroeste, a BR-386 passa por Lajeado e Carazinho.
• Para sudoeste, a BR-290 corre em direção a São Gabriel e Rosário do Sul. Finalmente, para o sul traça-se a ligação Porto Alegre-Pelotas-Chuí (BR-116 e BR-471).
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Ferrovias
• O sistema ferroviário se desenvolve em torno do eixo central formado pela linha que, partindo de Porto Alegre, se dirige para oeste através da depressão central, indo alcançar a fronteira com a Argentina, em Uruguaiana.
• Desse tronco longitudinal se desprendem diversos ramos. De grande significação para o estado são as linhas que o ligam ao resto do país.
• Uma delas parte de Santa Maria, no eixo longitudinal, dirige-se para o norte e atravessa os estados de Santa Catarina e Paraná.
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• Mais para leste, desenvolve-se outra linha no sentido norte-sul, passando por Monte Negro, Bento Gonçalves e Vacaria, cortando em seguida o leste de Santa Catarina e Paraná.
• Outros ramos do eixo central se desenvolvem na porção sul do estado.
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Dois sistemas de navegação interior
O primeiro compreende, na parte leste do estado, as lagoas Mirim e dos Patos, o estuário do rio Guaíba e os rios Jacuí e Taquari.
O segundo sistema compreende os rios Uruguai e seu afluente Ibicuí. Destacam-se no estado os portos de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas e São Borja.
No porto de Rio Grande, reaparelhado em 1981, estão instalados terminais de granéis líquidos, sal, fertilizantes, trigo, soja, contêineres, carnes, carga geral, minérios e pescado.
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Balança Comercial Gaúcha
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Vendas para o MERCOSUL
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Principais clientes do Rio Grande do Sul
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As maiores do Rio Grande do Sul
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Exportações por fator agregado
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Principais produtos exportados
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Corredor de exportações
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Potência instalada por tipo de unidade de geração
em 2002
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Atividade Mineradora
• Entre os produtos minerais do estado destacam-se as ocorrências de jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.
• O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um pólo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de destaque na petroquímica nacional.
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O RIO GRANDE DO SUL É CONSIDERADO PIONEIRO NA LUTA PELA PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL
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Principais Problemas Ambientais
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![Page 116: Apostila Rio Grande Do Sul](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020218/5571f38b49795947648e365b/html5/thumbnails/116.jpg)
![Page 117: Apostila Rio Grande Do Sul](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020218/5571f38b49795947648e365b/html5/thumbnails/117.jpg)
![Page 118: Apostila Rio Grande Do Sul](https://reader031.vdocuments.net/reader031/viewer/2022020218/5571f38b49795947648e365b/html5/thumbnails/118.jpg)
A ÁREA DE COBERTURA FLORESTAL DO ESTADO TEM APRESENTADO UM AUMENTO SIGNIFICATIVO NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS, PASSANDO DE 5,6% EM 1983 PARA 17,5%
EM 2001
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