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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Master Degree
in Finance from the NOVA – School of Business and Economics.
APPENDICES
Economic and Financial Performance Model for Private
Social Solidarity Institutions
Pedro Miguel Correia Robalo
# 2341
A Project carried out on the Master in Finance Program, under the supervision of:
Prof. Fábio Santos
6th January 2017
2
Table of Contents
Appendix A: Social Security´s Financial Statements Layout ..................................... 3
Figure 1 - Gross Value Added by Sector ...................................................................... 3
Figure 2 - Paid Employment by Sector ......................................................................... 3
Figure 3 - IPSS Distribution by Type of Organization ................................................. 3
Figure 4 - IPSS Distribution by Area of Action ........................................................... 3
Appendix B: Social Security´s Financial Statements Layout ..................................... 4
Figure 5 - Front Page .................................................................................................... 4
Figure 6 - Income Statement by Social Activity ........................................................... 5
Figure 7 - Consolidated Income Statement ................................................................... 6
Figure 8 - Balance Sheet (1/2) ...................................................................................... 7
Figure 9 - Balance Sheet (2/2) ...................................................................................... 8
Figure 10 - Cash Flow Statement.................................................................................. 9
Appendix C: Weight Assignment’s Enquiry .............................................................. 10
Figure 11 - Steps 1 to 4: Sort and Weighting of dimensions and Ratios .................... 10
Figure 12 - Steps 3 and 4: Sort and Weighting of Ratios within Profitability and
Activity Dimensions ................................................................................................... 11
Figure 13 - Step 5: Checking the Final Weights ......................................................... 12
Appendix D: Final Model’s Layout ............................................................................ 13
Figure 14 - Sheet 1: Index ........................................................................................... 13
Figure 15 - Sheet 2: Instructions ................................................................................. 13
Figure 16 - Sheet 3: Qualitative Indicators, Income Statement, Balance Sheet and
Quantitative Indicators (I/II) ....................................................................................... 14
Figure 17 - Sheet 3: Qualitative Indicators, Income Statement, Balance Sheet and
Quantitative Indicators (II/II) ...................................................................................... 15
Figure 18 - Sheet 4: Final Score, Quantitative and Qualitative Scoring ..................... 16
Appendix E: Quantitative Indicators’ User’s Guide ................................................. 17
3
Appendix A: Social Security´s Financial Statements Layout
Figure 1 - Gross Value Added by Sector1
Figure 2 - Paid Employment by Sector1
Figure 3 - IPSS Distribution by Type of Organization1
Figure 4 - IPSS Distribution by Area of Action1
1 Source: Instituto Nacional de Estatística; Cooperativa António Sérgio para a Economia Social. 2013.
Conta Satélite da Economia Social 2010. Lisbon.
6.9%
6.3%
4.9%
4.7%
2.8%
2.7%
2.3%
2.1%
2.0%
2.0%
1.5%
Insurance and financial assets
Construction
Transport and storage
Healthcare
Social economy
Electricity, gas, steam and cold air
Agriculture, forestry and fishing
Agrobusiness
Telecommunications
Textile industry
Wood, paper pulp and paper
9.9%
5.5%
4.8%
4.3%
4.0%
2.6%
2.3%
2.2%
1.5%
0.4%
0.2%
Construction
Social economy
Healthcare
Textil industry
Transport and storage
Agrobusiness
Agriculture, forestry and fishing
Insurance and financial assets
Wood, paper pulp and paper
Telecommunications
Electricity, gas, steam and cold air
84.3%
6.8%
4.2%2.4% 2.3%
Associations and other
organizations
Misericórdias
Foundations
Mutual associations
Cooperatives
64.4%
19.5%
5.9%
3.9%3.3% 3.0%Social Action
Cults and other religious
bodies
Culture, sport and leisure
Healthcare
Development, housing
and environment
Other
4
Appendix B: Social Security´s Financial Statements Layout
Figure 5 - Front Page
5
Figure 6 - Income Statement by Social Activity
6
Figure 7 - Consolidated Income Statement
7
Figure 8 - Balance Sheet (1/2)
8
Figure 9 - Balance Sheet (2/2)
9
Figure 10 - Cash Flow Statement
10
Appendix C: Weight Assignment’s Enquiry
Figure 11 - Steps 1 to 4: Sort and Weighting of dimensions and Ratios
Passo 1: Ordene as seguintes dimensões de 1 a 4 de acordo com a importância que lhe atribuí (sendo 1 a mais importante e 4 a menos importante)
Passo 2: Depois de ordenadas as dimensões atribua-lhes um peso de acordo com a importância relativa que dá a cada uma delas (deverão somar 100%)
Dimensão Ordenação Peso
0%
Passo 3: Para cada dimensão ordene os seguintes rácios de acordo com a importância que lhe atribuí (sendo 1 a mais importante)
Passo 4: Depois de ordenados os indicadores atribua-lhes um peso de acordo com a importância relativa que dá a cada uma deles dento da sua dimensão (deverão somar 100% por dimensão)
Dimensão Indicador Ordenação Peso
0%
Dimensão Indicador Ordenação Peso
0%
Mede a capacidade da instituição resistir a um corte nas receitas de subsídios através do uso dos
ativos com maior liquidez mantendo as suas operações.
Endividamento
Autonomia FinanceiraMedo a estrutura de capital da empresa.
Cobertura de Encargos FinanceirosMede a capacidade de gerar rendimentos suficientes para cumprir com os encargos financeiros.
Formula Descrição
Descrição
Liquidez
Liquidez GeralMede a capacidade da instituição cumprir as suas obrigações de curto prazo.
Corte nos recursos
Formula
Actividade
Rentabilidade
Endividamento
LiquidezConjunto de indicadores alusivos à capacidade cumprir as suas obrigações de curto prazo ou desepesas operacionais através dos
ativos de curto prazo
Conjunto de indicadores que mede a estrutura de capitais e a capacidade de cumprir serviços de dívida
Conjunto de indicadores que medem a capacidade de gerar rendimentos positivos e suficientes para deixar uma margem de
segurança
Conjunto de indicadores que premitem medir a eficiência das operações, através de relações entre custos, receitas, colaboradores
e utentes
Descrição
11
Figure 12 - Steps 3 and 4: Sort and Weighting of Ratios within Profitability and Activity Dimensions
Dimensão Indicador Ordenação Peso
0%
Dimensão Indicador Ordenação Peso
0%
Receitas de Vendas por UtenteMede o contributo "direto" de cada utente nas receitas das instituições .
Utentes por ColaboradorMede a eficência da instituição no que diz respeito a alocação do pessoal (maior fonte de custos).
Custo por ColaboradorMede a efeciência da gestão dos gastos com pessoal que representam a maior fonte de gastos da
instituição
Custo por Utente
Peso de Gastos com PessoalMede o consumo de receitas operacionais por parte dos gastos com o pessoal.
Cobertura de Gastos com PessoalMede o grau de cobertura dos subsídios recebidos em relação aos gastos com o pessoal (na maioria
dos casos a maior fonte de gastos).Actividade
Dependência de SubsídiosMede o grau de dependência de instituições terceiras (designadamente do Estado) no que diz
respeito às receitas operacionais.
Peso de Gastos com MercadoriasMede o consumo de receitas operacionais por parte dos gastos com mercadorias e matérias primas.
Peso de FSEMede o consumo de receitas operacionais por parte dos gastos com fornecimentos e serviços
externos.
Mede a eficiência operacional da instituição, premitindo perceber os recursos que estão a consumir
por cada utente.
Formula Descrição
Formula Descrição
Rentabilidade
Meios Libertos LíquidosMede a capacidade de gerar rendimentos "reais", independentemente da dimensão da instituição.
Rentabilidade OperacionalMede a eficiência da exploração em termos de rentabilidade das operações da instituição, na
prespectiva de não deixar défices e possívelmente uma margem de segurança (não lucrativo).
12
Figure 13 - Step 5: Checking the Final Weights
Passo 5: Verifique se a distribuição global dos pesos está do seu agrado
Dimensão Indicador Peso
0%
Sugestões (outros indicadores, temas a abordar...)
Muito obrigado pela sua ajuda!
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Utentes por Colaborador
Custo por Colaborador
Custo por Utente
Receita por Utente
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Actividade
Dependência de Subsídios
Peso de Gastos com Mercadorias
Peso de FSE
Peso de Gastos com Pessoal
Cobertura de Gastos com Pessoal
Endividamento
Autonomia Financeira
Cobertura de Encargos Financeiros
Rentabilidade
Meios Libertos Líquidos
Rentabilidade Operacional
Formula
Liquidez
Liquidez Geral
Corte nos recursos
13
Appendix D: Final Model’s Layout
Figure 14 - Sheet 1: Index
Figure 15 - Sheet 2: Instructions
Modelo de Avaliação de IPSS
1)
2)
3)
Índice
Resultados da Avaliação
Inputs do Modelo
Instruções de Utilização
Modelo de Avaliação de IPSS
InstruçõesO presente modelo visa a fornecer uma classificação acerca da performance economico-financeira
da IPSS em estudo.
1) Na página "Resultados da Avaliação" pode encontrar:
a) A classificação atribuida à instituição para o ano em análise;
b) A classificação que dos indicadores da componente quantitativa para o ano em análise e
para os nove anos anteriores ao mesmo;
c) A classificação dos indicadores qualitativos para o ano em análise;
d) As grelhas de classificação tanto dos indicadores quantitativos como dos qualitativos.
2) Na página "Inputs do Modelo" pode encontrar:
a) Uma tabela para definir o valor para os indicadores qualitativos;
b) Uma tabela onde deve inserir a demonstração de resultados (estrutura da Segurança Social)
para os dez anos a serem analisados;
c) Uma tabela onde deve inserir o balanço (estrutura da Segurança Social) para os mesmos
anos inseridos na demonstração de resultados;
d) O valor dos indicadores quantitativos calculados com base na informação inserida nas
demonstrações financeiras anteriores.
3) Instruções de introdução de dados:
a) Deverá alterar a opção mostrada para cada indicador qualitativo, selecionando a opção que
melhor caracteriza a instituição clicando na dropdown list que aparece ao clicar na célula de cada
indicador;
b) Poderá alterar os anos a serem analisados na tabela da demosntração de resultados (em
todas as outras tabelas os valores alteram automaticamente);
c) Nas tabelas das demonstrações financeiras apenas devem ser inseridos valores nas células
em branco;
d) Para os anos em análise é necessecário preencher todas as células (inclusivamente o
número de colaboradores e de utentes), colocar sempre 0 e não deixar a célula em branco, caso
contrário o modelo não poderá calcular a classificação da instistituição
14
Figure 16 - Sheet 3: Qualitative Indicators, Income Statement, Balance Sheet and Quantitative Indicators (I/II)
Modelo de Avaliação de IPSS
2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 200512.403.343,30 11.887.900,36 664.724,53 375.147,20 664.724,53 375.147,20 664.724,53 375.147,20 664.724,53 375.147,20 664.724,53
1.259.488,32 1.328.272,89 534.209,04 441.271,95 534.209,04 441.271,95 534.209,04 441.271,95 534.209,04 441.271,95 534.209,04
957.671,48 960.183,51 433.121,06 416.270,30 433.121,06 416.270,30 433.121,06 416.270,30 433.121,06 416.270,30 433.121,06
301.671,84 368.089,38 101.087,98 25.001,65 101.087,98 25.001,65 101.087,98 25.001,65 101.087,98 25.001,65 101.087,98
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
-1.426.127,37 -1.389.076,39 -222.137,19 -169.223,92 -222.137,19 -169.223,92 -222.137,19 -169.223,92 -222.137,19 -169.223,92 -222.137,19
-7.841.897,50 -7.474.274,64 -189.934,41 -149.415,48 -189.934,41 -149.415,48 -189.934,41 -149.415,48 -189.934,41 -149.415,48 -189.934,41
-2.404.661,47 -2.355.636,60 -745.614,91 -532.399,05 -745.614,91 -532.399,05 -745.614,91 -532.399,05 -745.614,91 -532.399,05 -745.614,91
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
183.873,51 226.288,61 78.935,67 55.101,84 78.935,67 55.101,84 78.935,67 55.101,84 78.935,67 55.101,84 78.935,67
-54.548,47 -85.513,91 -4.920,81 -1.217,02 -4.920,81 -1.217,02 -4.920,81 -1.217,02 -4.920,81 -1.217,02 -4.920,81
2.119.470,32 2.137.960,32 115.261,92 19.265,52 115.261,92 19.265,52 115.261,92 19.265,52 115.261,92 19.265,52 115.261,92
-637.424,56 -512.717,51 -94.736,76 -42.187,39 -94.736,76 -42.187,39 -94.736,76 -42.187,39 -94.736,76 -42.187,39 -94.736,76
1.482.045,76 1.625.242,81 20.525,16 -22.921,87 20.525,16 -22.921,87 20.525,16 -22.921,87 20.525,16 -22.921,87 20.525,16
20.321,04 877,97 167,91 209,93 167,91 209,93 167,91 209,93 167,91 209,93 167,91
-66.017,24 -113.663,91 -13.491,25 -10.194,28 -13.491,25 -10.194,28 -13.491,25 -10.194,28 -13.491,25 -10.194,28 -13.491,25
1.436.349,56 1.512.456,87 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.436.349,56 1.512.456,87 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82 -32.906,22 7.201,82
240 240 240 240 240 240 240 240 240 240 240
201 201 201 201 201 201 201 201 201 201 201
2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005
11.357.941,93 11.685.993,25 11.357.941,93 11.685.993,25 11.357.941,93 11.685.993,25 11.357.941,93 11.685.993,25 11.357.941,93 11.685.993,25 11.357.941,93
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6.039,01 7.094,49 6.039,01 7.094,49 6.039,01 7.094,49 6.039,01 7.094,49 6.039,01 7.094,49 6.039,01
67,22 0,00 67,22 0,00 67,22 0,00 67,22 0,00 67,22 0,00 67,22
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
162.240,14 54.578,50 162.240,14 54.578,50 162.240,14 54.578,50 162.240,14 54.578,50 162.240,14 54.578,50 162.240,14
11.526.288,30 11.747.666,24 11.526.288,30 11.747.666,24 11.526.288,30 11.747.666,24 11.526.288,30 11.747.666,24 11.526.288,30 11.747.666,24 11.526.288,30
Imposto sobre rendimento do período
Resultado Líquido do período
Número médio de utentes
Número médio de funcionários
Balanço
Demonstração de Resultados
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Resultado Operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Ajustamentos de inventário (perdas/reversões)
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões)
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados
Subsídios, doações e legados à exploração
ISS, IP - Centros Distritais
Outros
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Provisões (aumentos/reversões)
Provisões específicas (aumentos/reversões)
Outras imparidades (perdas/reversões)
Aumentos/Reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Variação nos inventários de produção
Rúbricas
Ativo
Ativo não correnteAtivos fixos tangíveis
Bens do património histórico e cultural
Propriedades de Investimento
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Outros
Formação dos membros do órgão de adinistração
Experiência dos membros do órgão de adinistração
Qualidade dos relatórios e contas
Certificação de Qualidade
Indicadores QualitativosPelo menos 50% dos administardores tem formação em economia, gestão, finanças, conatbilidade ou relacionada
Pelo menos 50% dos administradores já foi ou é administrador executivo ou não executivo de uma empresa ou outra organização
Disponibiliza a informação financeira e operacional exigida pela Segurança Social, auditada externamente, nos prazos estabelecidos
Tem pelo menos uma certificação de qualidade nas valências com sistema de certificação de qualidade
15
Figure 17 - Sheet 3: Qualitative Indicators, Income Statement, Balance Sheet and Quantitative Indicators (II/II)
255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34 255.099,34
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95 74.884,95
5.993.824,89 4.481.368,02 5.993.824,89 4.481.368,02 5.993.824,89 4.481.368,02 5.993.824,89 4.481.368,02 5.993.824,89 4.481.368,02 5.993.824,89
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.495.699,98 4.554.971,55 4.495.699,98 4.554.971,55 4.495.699,98 4.554.971,55 4.495.699,98 4.554.971,55 4.495.699,98 4.554.971,55 4.495.699,98
1.436.349,56 1.512.456,87 1.436.349,56 1.512.456,87 1.436.349,56 1.512.456,87 1.436.349,56 1.512.456,87 1.436.349,56 1.512.456,87 1.436.349,56
12.255.858,72 10.878.780,73 12.255.858,72 10.878.780,73 12.255.858,72 10.878.780,73 12.255.858,72 10.878.780,73 12.255.858,72 10.878.780,73 12.255.858,72
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38 3.214.790,15 2.894.224,38
2.654.504,23 3.227.386,91 2.654.504,23 3.227.386,91 2.654.504,23 3.227.386,91 2.654.504,23 3.227.386,91 2.654.504,23 3.227.386,91 2.654.504,23
0,00 5.159,18 0,00 5.159,18 0,00 5.159,18 0,00 5.159,18 0,00 5.159,18 0,00
113.583,47 74.584,63 113.583,47 74.584,63 113.583,47 74.584,63 113.583,47 74.584,63 113.583,47 74.584,63 113.583,47
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
81.756,20 81.310,52 81.756,20 81.310,52 81.756,20 81.310,52 81.756,20 81.310,52 81.756,20 81.310,52 81.756,20
534.972,29 519.265,99 534.972,29 519.265,99 534.972,29 519.265,99 534.972,29 519.265,99 534.972,29 519.265,99 534.972,29
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.384.816,19 3.907.707,23 3.384.816,19 3.907.707,23 3.384.816,19 3.907.707,23 3.384.816,19 3.907.707,23 3.384.816,19 3.907.707,23 3.384.816,19
6.279.040,57 7.122.497,38 6.279.040,57 7.122.497,38 6.279.040,57 7.122.497,38 6.279.040,57 7.122.497,38 6.279.040,57 7.122.497,38 6.279.040,57
18.534.899,29 18.001.278,11 18.534.899,29 18.001.278,11 18.534.899,29 18.001.278,11 18.534.899,29 18.001.278,11 18.534.899,29 18.001.278,11 18.534.899,29
2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005
2,07 1,60 2,07 1,60 2,07 1,60 2,07 1,60 2,07 1,60 2,07
33 25 335 325 335 325 335 325 335 325 335
66,1% 60,4% 66,1% 60,4% 66,1% 60,4% 66,1% 60,4% 66,1% 60,4% 66,1%
32,1 18,8 8,5 1,9 8,5 1,9 8,5 1,9 8,5 1,9 8,5
15,2% 15,3% 8,5% 1,1% 8,5% 1,1% 8,5% 1,1% 8,5% 1,1% 8,5%
15,5% 16,2% 9,6% 2,4% 9,6% 2,4% 9,6% 2,4% 9,6% 2,4% 9,6%
9,2% 10,1% 44,6% 54,0% 44,6% 54,0% 44,6% 54,0% 44,6% 54,0% 44,6%
12,2% 12,4% 19,2% 19,9% 19,2% 19,9% 19,2% 19,9% 19,2% 19,9% 19,2%
67,2% 66,6% 16,4% 17,6% 16,4% 17,6% 16,4% 17,6% 16,4% 17,6% 16,4%
20,6% 21,0% 64,4% 62,6% 64,4% 62,6% 64,4% 62,6% 64,4% 62,6% 64,4%
52,4% 56,4% 71,6% 82,9% 71,6% 82,9% 71,6% 82,9% 71,6% 82,9% 71,6%
11.963 11.720 3.710 2.649 3.710 2.649 3.710 2.649 3.710 2.649 3.710
48.636 46.746 4.824 3.546 4.824 3.546 4.824 3.546 4.824 3.546 4.824
51.681 49.533 2.770 1.563 2.770 1.563 2.770 1.563 2.770 1.563 2.770
1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2
Fundos Patrimoniais e Passivo
Fundos Patrimoniais Fundos
Excedentes técnicos
Reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Outras variações nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do exercício
Total do fundo de capital
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Passivo
Passivo não correnteProvisões
Provisões específicas
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Indicadores
Liquidez Geral
Dias sem rendimento
Autonomia Financeira
Cobertura de Encargos Financeiros
Outros
Total do Passivo
Total dos fundos patrimoniais e do passivo
Accionistas/sócios
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outras contas a pagar
Outros passivos financeiros
Outros
Passivo corrente
Utentes por Colaborador
Peso do Gastos com o Pessoal
Cobertura dos Gastos com o Pessoal
Custos por Colaborador
Custos por Utente
Vendas por Utente
Meios Libertos Líquidos
Rendibilidade Operacional
Dependência de Subsídios
Peso dos Custos das Matérias-Primas
Peso dos Fornecimentos e Serviços Externos
16
Figure 18 - Sheet 4: Final Score, Quantitative and Qualitative Scoring
17
Appendix E: Quantitative Indicators’ User’s Guide
Modelo de Avaliação de IPSS
Indicadores Quantitativos do Modelo
Janeiro de 2017
18
Índice
Liquidez Geral…………………………………………………………………………………………………………………………. 3
Dias sem Rendimentos……………………………………………………………………………………………………………..4
Autonomia Financeira………………………………………………………………………………………………………………5
Cobertura de Encargos Financeiros…………………………………………………………………………………………..6
Meios Libertos Líquidos……………………………………………………………………………………………………………7
Rendibilidade Operacional………………………………………………………………………………………………………..8
Dependência de Subsídios………………………………………………………………………………………………………..9
Peso dos Gastos Operacionais………………………………………………………………………………………………..10
Cobertura dos Gastos com o Pessoal………………………………………………………………………………………11
Custos por Colaborador ………………………………………………………………………………………………………….12
Custos por Utente…………………………………………………………………………………………………………………..13
Vendas por Utente………………………………………………………………………………………………………………….14
Utentes por Colaborador………………………………………………………………………………………………………..15
19
Liquidez Geral
Finalidade:
Medir a capacidade da instituição em cumprir as suas obrigações de curto prazo (prazo
inferior a 1 ano) através dos activos com maior liquidez.
Métrica:
=
Variáveis:
Activo Corrente: composto maioritariamente por dinheiro em caixa e depósitos bancários,
inventários, contas a receber (clientes, estado e outros entes públicos e outras),
investimentos financeiros de curto prazo, diferimentos e adiantamentos a fornecedores.
Passivo Corrente: composto maioritariamente por passivo financeiro de curto prazo,
contas a pagar (fornecedores, estado e outros entes públicos e outras), adiantamentos de
clientes e diferimentos, entre outros.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de dízima finita com duas casas decimais (Ex: 1,05).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 1, tal quererá dizer que a instituição não tem
capacidade para cumprir os prazos de pagamento da sua dívida, podendo ficar em
incumprimento no espaço de um ano.
Se o indicador for muito superior a 1, significa que a instituição tem demasiado dinheiro
“parado” tendo em conta as suas necessidades de liquidez. Neste caso este dinheiro
poderia ter outros fins como por exemplo ser investido com vista à obtenção de retorno
para ajudar a suportar as operações, ou ser investido com vista à expansão ou melhoria
dos serviços e/ou instalações, permitindo uma melhoria do serviço prestado e/ou cobrir
uma maior número de benificiários.
Ressalvas à Utilização:
Alguns dos activos de curto prazo como inventários e algumas contas a receber não são,
por vezes, imediatamente convertíveis, não podendo, desta forma, contribuir para o
pagamento de compromissos mais urgentes.
Dependendo do serviço prestado pela instituição, uma elevada dimensão relativa das
disponibilidades pode servir como “balão de oxigénio” para a mesma, como forma de
poder resistir a tempos mais difíceis, permitindo-lhes fazer face a possíveis quedas de
receitas (nomeadamente os apoios do estado) sem que estas afectem as operações. É
importante considerar este facto, pois estas necessidades podem ser mais acentuadas em
algumas instituições.
20
Dias sem Rendimentos
Finalidade:
Medir a capacidade da instituição para prosseguir a sua actividade sem alterações, perante
utilizando apenas os seus activos mais líquidos.
Métrica:
=
Variáveis:
Custos Operacionais: composto por custos das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas, fornecimentos e serviços externos e gastos com o pessoal.
Outros Activos Financeiros: são activos financeiros de curto prazo (elevada liquidez).
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de número inteiro pois representa o número de dias
(Ex: 30 dias).
Interpretação:
Este indicador pretende medir a liquidez da instituição, analisando a cobertura dos custos
operacionais através dos activos de curto prazo com maior liquidez. Assim sendo, é um
rácio que representa o pior cenário possível em termos de receitas operacionais (serem
igual a zero).
Quanto maior o valor deste rácio, isto é, maior o número de dias que a instituição poderia
resistir na ausência total de subsídios, melhor a liquidez da instituição.
Ressalvas à Utilização:
É importante perceber a possibilidade de a instituição recorrer a outras estratégias para
além do recurso às suas disponibilidades. A instituição pode sobreviver através de por
exemplo uma melhoria dos processos operacionais (reduzir despesas sem afectar o nível
e qualidade do serviço) ou através da sua capacidade de endividamento.
É importante ter em conta que o cenário aqui apresentado (receitas iguais a zero) é
altamente improvável sendo apenas uma medida de análise da robustez e liquidez
financeira.
21
Autonomia Financeira
Finalidade:
Medir a estrutura de capitais da instituição, isto é, qual a porção dos activos que é
financiada por fundos patrimoniais e por capitais alheios.
Métrica:
=
Variáveis:
Fundos Patrimoniais: composto essencialmente por fundos, reservas, resultado líquido do
período, resultados transitados e outras variações nos fundos patrimoniais (mais
conhecido como Capitais Próprios no mundo corporativo).
Activo Total: composto pelo activo corrente e pelo activo não corrente. Das principais
rúbricas constam inventários, contas a receber (clientes, estado e outros entes públicos e
outras), caixa e depósitos bancários, investimentos financeiros, activos fixos tangíveis e
activos intangíveis.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 67,5%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 50%, tal quererá dizer que a instituição se financia
maioritariamente através capitais alheios à instituição. Assim, visto que as
responsabilidades face aos seus credores são superiores aos capitais da própria instituição,
esta tem um maior grau de risco inerente. No entanto, os capitais alheios não deverão ser
completamente inexistentes, pois poderão servir para expandir as actividades, dando
resposta a um maior número de benificiários ou oferecendo uma resposta com melhor
qualidade.
Se, por outro lado, o indicador for superior a 50%, significa que a instituição tem os seus
fundos patrimoniais como principal fonte de financiamento dos seus activos, usando
essencialmente excedentes de produção e possíveis reservas, fundos ou donativos. Com
uma menor exposição a capitais alheios e como menores obrigações para cumprir prazos
de pagamento de dívida, o risco financeiro da instituição é menor.
Ressalvas à Utilização:
Visto que apenas mede a relação entre os fundos patrimoniais e o activo total, este não
tem em atenção a estrutura nem dos activos nem do passivo, isto é, qual a proporção de
ambas correspondente a curto prazo e a longo prazo.
Apesar de mostrar claramente a decomposição do activo por tipo de financiamento, este
não revela claramente a dimensão relativa entre os fundos patrimoniais e os capitais
alheios.
22
Cobertura de Encargos Financeiros
Finalidade:
Medir a capacidade de cobrir os encargos com juros da dívida pelos lucros operacionais
antes de depreciações da instituição.
Métrica:
=
Variáveis:
EBITDA: corresponde ao lucro operacional antes de serem descontadas as depreciações,
os encargos e rendimentos financeiros e os impostos
Juros Suportados: são os juros da dívida existente a serem pagos no respectivo período.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de dízima finita com uma casa decimal, representando
o número de vezes que os encargos são cobertos (Ex: 2,4).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 0, tal quererá dizer que a instituição teve um
resultado operacional antes de depreciações negativo, significando que as receitas
operacionais não foram suficientes para cobrir os custos da actividade.
Se o indicador for inferior a 1, significa que, apesar de os resultados antes de depreciações
serem positivos, estes são insuficientes para cumprir o pagamento dos juros da dívida,
revelando a fragilidade operacional da instituição.
Se o indicador for muito superior a 1, apesar de a instituição estar a gerar rendimentos
operacionais mais que suficientes para pagar o serviço da dívida (o que é um ponto
francamente positivo), pode significar que o resultado é demasiado elevado, o que
contraria a sua natureza não-lucrativa, pondo em causa o excessivamente elevado fluxo
de receitas relativamente os custos operacionais.
Ressalvas à Utilização:
É importante ter em conta as condições de crédito a que a instituição está sujeita. Devido
ao possível menor poder negocial que esta possa ter, poderá ter de aceitar condições mais
adversas quando necessita deste tipo de capital (como juros elevados).
Por outro lado, o facto de este rácio ser extremamente elevado pode não significar que os
rendimentos são demasiado elevados, poderão ser os juros muito reduzidos ou mesmo
inexistentes, levando a que o rácio tome valores muito elevados.
23
Meios Libertos Líquidos
Finalidade:
Medir a capacidade real da instituição em geral rendimentos líquidos, servindo também
para medir a capacidade de cumprir com os pagamentos da dívida, descontado ao factor
dimensão através da divisão pelas receitas operacionais.
Métrica:
=
( à ã )
Variáveis:
Resultado Líquido: Rendimentos líquidos de todo o tipo de gastos (operacionais,
financeiros e impostos).
Depreciações: corresponde à desvalorização dos activos da instituição, contribuindo para
a redução do resultado líquido do exercício (resultando num beneficio fiscal) embora não
represente um cash outflow.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 15,2%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 0%, tal quererá dizer que a instituição está a incorrer
em prejuízos não só ao nível contabilístico (o que ainda será maior pois contabiliza a
dedução das depreciações) mas também ao nível de tesouraria, pois este representa os
prejuízos líquidos de depreciações.
Se o indicador for superior a 0%, significa que, ainda que haja a possibilidade de o
resultado líquido do exercício ser negativo, a instituição é capaz de gerar rendimentos
reais positivos. Este indicador torna-se importante pois muitas vezes as instituições detém
patrimónios muito grandes (no que diz respeito sobretudo a activos fixos tangíveis)
comparativamente com a sua actividade, fazendo com que os seus resultados sejam
extremamente prejudicados pelas depreciações. Assim é possível verificar a capacidade
real de instituição em ter resultados positivos suficientes para cumprir possíveis
pagamentos de dívida.
Ressalvas à Utilização:
Apesar de as depreciações não serem um fluxo financeiro, estas representam uma
desvalorização dos activos. Assim sendo, no longo prazo, a acumulação de depreciações
pode significar gastos significativos quer em reparações de equipamentos ou edifícios
como até na sua substituição.
24
Rendibilidade Operacional
Finalidade:
Medir o retorno operacional da instituição, comparando o resultado operacional que as
receitas operacionais.
Métrica:
=
( à ã )
Variáveis:
EBITDA: corresponde ao lucro operacional antes de serem descontadas as depreciações,
os encargos e rendimentos financeiros e os impostos
Subsídios à exploração: composto essencialmente pelos subsídios provenientes do Estado
através da Segurança Social, mas ainda possíveis subsídios provenientes de outras
instituições públicas e apoios/doações provenientes de privados e/ou particulares.
Vendas: compostas por mensalidades pagas por utentes ou seus familiares, quotas, jóias
de inscrição e venda de materiais de consumo relativos à actividade.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 8,1%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 0%, tal quererá dizer que a instituição teve um défice
operacional, já contabilizando com outras fontes de rendimento alternativas. Mais
importante do que o retorno ser muito positivo, é que este não seja negativo, sobretudo
em múltiplos períodos consecutivos, de modo a não deixar possíveis encargos a gerações
futuras.
Se o indicador for muito superior a 0%, significa que a instituição está a gerar grandes
retornos operacionais. Desta forma, pode estar em causa o cariz não lucrativo da
instituição.
Ressalvas à Utilização:
No que diz respeito a possíveis retornos excessivos, é necessário ter em conta que existem
outros encargos não operacionais que não são tidos em conta neste rácio mas que
precisam de ser cobertos pelas receitas operacionais, como por exemplo pagamentos do
serviço da dívida ou mesmo impostos.
Adicionalmente, é necessário ter em conta que algumas valências podem apresentar
retornos mais elevados como forma de subsidiar outras valências que tenham maior
carência de receitas, sendo sempre importante ter sempre em conta o panorama geral da
instituição.
25
Dependência de Subsídios
Finalidade:
Medir o grau de dependência da instituição relativa aos subsídios recebidos em
comparação com o total das receitas operacionais.
Métrica:
ê = à ã
à ã
Variáveis:
Subsídios à exploração: composto essencialmente pelos subsídios provenientes do Estado
através da Segurança Social, mas ainda possíveis subsídios provenientes de outras
instituições públicas e apoios/doações provenientes de privados e/ou particulares.
Vendas: compostas por mensalidades pagas por utentes ou seus familiares, quotas, jóias
de inscrição e venda de materiais de consumo relativos à actividade.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 48,9%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for inferior a 50%, tal quererá dizer que a instituição tem como
principal fonte de receitas as vendas e prestação de serviços, indicando que não está muito
dependente de fontes de receitas externas.
Se o indicador for superior a 50%, significa que a instituição tem com principal fonte de
receitas os subsídios e donativos recebidos por agentes externos à própria instituição.
Assim sendo, visto que a maioria das receitas não dependem única e exclusivamente da
sua actividade, o risco operacional da instituição é superior, e tanto maior quanto maior
for o peso dos subsídios nas suas receitas.
Ressalvas à Utilização:
É importante ter em consideração o tipo de respostas socias às quais a instituição responde
pois a necessidade destes subsídios podem variar muito de valência para valência. Por
exemplo um lar de infância e juventude, pela sua natureza, não terá as vendas e serviços
prestados como uma grande fatia das suas receitas pois os jovens e crianças não têm como
pagar o serviço que lhes está a ser prestado, assim é natural que a dependência de
subsídios seja grande.
Adicionalmente, a instituição poderá recorrer a actividades secundárias que visem o lucro
de forma a financiar as suas actividades primárias, não sendo estas contabilizadas neste
indicador. Este tipo de receita pode, por vezes, ser bastante significativa nas receitas totais
da instituição.
26
Peso dos Gastos Operacionais
Finalidade:
Medir qual o consumo das receitas da instituição por parte de cada um dos diferentes
gastos operacionais (gastos com mercadorias, FSE e com o Pessoal).
Métrica:
2 =
à ã
Variáveis:
Fornecimentos e Serviços Externos: corresponde a todos os serviços como electricidade,
serviço de limpezas, segurança, subcontratados pela instituição a outras entidades.
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: corresponde aos custos de
todos os materiais necessários para o serviço prestado.
Gastos com Pessoal: corresponde a todos os encargos necessários para empregar
colaboradores: salários, subsídios (férias, natal, refeição), seguros, trabalho
extraordinário, entre outros.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 14,7%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for superior a 100%, tal quererá dizer que um único tipo de gasto
está a consumir mais receitas que aquelas que e empresa está a gerar através das vendas
e dos subsídios recebidos. Quanto maior o valor do indicador maior será o consumo de
um único tipo de gasto, podendo estar a consumir demasiados recursos da instituição.
Se o indicador for inferior a 100%, significa que o tipo gasto em estudo não consome a
totalidade das receitas operacionais da instituição, deixando espaço margem para que as
receita cubram os outros tipos de gastos. Quanto mais reduzido for o valor do mesmo,
menor será o consumo de recurso desse tipo de gasto.
Ressalvas à Utilização:
Apesar de ser um indicador que dá a entender muito bem como estão a ser as receitas da
instituição é importante perceber que podem existir outras fontes de receitas não
contabilizadas neste indicador, mas importantes para a instituição, provenientes de
actividades secundárias com o objectivo de fazer lucro para financiar as actividades que
cariz solidário.
Adicionalmente, é importante ter em consideração as necessidades da instituição e que
estas podem variar de valência para valência. Visto que, na grande maioria, estas
instituições são muito intensivas em termos de mão-de-obra, é natural que esta tenha um
peso significativo e que o valor do rácio seja algo elevado.
2 Do mesmo modo, calcula-se o peso dos gastos com mercadorias e dos gastos com o pessoal, apenas
substituindo o numerador pela respectiva rúbrica da demonstração de resultados.
27
Cobertura dos Gastos com o Pessoal
Finalidade:
Medir a capacidade da instituição em cobrir os gastos com o pessoal através das receitas
provenientes dos subsídios à exploração.
Métrica:
= à ã
Variáveis:
Subsídios à exploração: composto essencialmente pelos subsídios provenientes do Estado
através da Segurança Social, mas ainda possíveis subsídios provenientes de outras
instituições públicas e apoios/doações provenientes de privados e/ou particulares.
Gastos com Pessoal: corresponde a todos os encargos necessários para empregar
colaboradores: salários, subsídios (férias, natal, refeição), seguros, trabalho
extraordinário, entre outros.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de percentagem com uma casa decimal (Ex: 106,9%).
Interpretação:
Se o valor do indicador for superior a 100%, tal quererá dizer que os subsídios recebidos
pela instituição são suficientes para cobrir os custos com pessoal, que são, na maioria das
instituições e das valências a maior fonte de gastos da mesma. Assim, não só este tipo de
custo fica coberto com ainda pode sobrar deste tipo de receita para cumprir outros
encargos.
Se o indicador for inferior a 100%, significa que os subsídios recebidos não são
suficientes para fazer face a este encargo, mostrando uma possível debilidade no que diz
respeito à actividade da instituição.
Ressalvas à Utilização:
Este indicador tem por base a suposição de que os gastos com o pessoal são os de maior
dimensão quando comparados com os restantes custos operacionais, no entanto, este
pressuposto pode não ser sempre verdade e, assim, este indicador perde um pouco de sua
significância.
Adicionalmente, o lado das receitas tem também ela de ser analisada com atenção, pois
os subsídios recebidos podem ser parte pouco significante da totalidade das receitas,
reduzindo a importância do resultado deste indicador.
É por isso muito importante analisar cuidadosamente este indicador em simultâneo com
a análise da estrutura tanto das receitas como dos custos.
28
Custos por Colaborador
Finalidade:
Medir os custos médios que a instituição está a incorrer por cada colaborador que emprega
(independentemente da função que desempenha) em termos anuais.
Métrica:
=
é
Variáveis:
Gastos com Pessoal: corresponde a todos os encargos necessários para empregar
colaboradores: salários, subsídios (férias, natal, refeição), seguros, trabalho
extraordinário, entre outros.
Número médio de Colaboradores: corresponde ao número médio anual de colaboradores
remunerados da instituição.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de número inteiro, representando um valor em euros
(Ex: 12 427 €).
Interpretação:
Este rácio é de extrema importância para perceber se a gestão dos gastos com o pessoal
está a ser eficiente, tendo em conta que este é o maior tipo de gastos da maioria das
instituições.
No caso de ser um valor muito baixo, tal poderá querer dizer que os colaboradores se
encontram em situação um pouco precária ao nível das condições financeiras.
Por outro lado, se este for muito elevado, implica que ou a instituição está a incorrer em
gastos muito acima das suas possibilidades, não sendo obviamente sustentável, ou está a
obter recursos e consequentemente a gastá-los de forma que não vai de encontro com a
sua missão, a de dar uma resposta social aos que mais precisam.
Ressalvas à Utilização:
É importante ter cuidado na interpretação dos resultados deste indicador pois os
rendimentos dos colaboradores podem variar muito de acordo com a resposta social,
sendo o leque de possíveis profissões muito vasto (médicos, enfermeiros, educadores,
cozinheiros, assistentes sociais, entre outros).
Adicionalmente, a linha entre o razoável, o excessivo e o precário pode ser muito difícil
de desenhar, sendo da preocupação das instituições não apenas servir os seus utentes mas
também criar condições para os seus colaboradores, evitando duplamente a injustiça
social.
29
Custos por Utente
Finalidade:
Medir os custos médios incorridos pela instituição por cada utente ao qual preste serviço
em termos anuais.
Métrica:
=
é
Variáveis:
Custos Operacionais: composto pelos custos de mercadorias vendidas e matérias-primas
consumidas (todos os produtos necessários para a prestação do serviço), fornecimentos e
serviços externos (como electricidade, limpezas, segurança) e gastos com o pessoal.
Número médio de Utentes: corresponde ao número médio anual de utentes que são
abrangidos pelos serviços da instituição.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de número inteiro, representando um valor em euros
(Ex: 5 141 €).
Interpretação:
Este rácio é de extrema importância para perceber os recursos que estão a ser consumidos
por cada utente que a instituição presta o serviço, sendo uma valor com grande oscilação
no que diz respeito às várias valências.
No caso de ser um valor baixo, tal poderá indicar que a instituição tem uma operação
muito eficiente ou até que tira proveito de economias de escala. No entanto, se for
excessivamente reduzido, poderá querer dizer que a instituição não está a prestar um
serviço de boa qualidade.
Por outro lado, se este for muito elevado, implica que a instituição possuiu uma reduzida
eficiência operacional, sendo que cada um dos seus utentes está a “custar” demasiado à
instituição. Adicionalmente, no caso de ser de pequena dimensão, a instituição pode estar
a sofrer pelo facto de não ser capaz de diluir os custos fixos pelos seus utentes.
Ressalvas à Utilização:
Este indicador é aplicado às respostas sociais em separado, pois os valores podem variar
muito de valência para valência. No entanto certos custos, os custos indirectos, estão a
ser contabilizados e imputados aos diferentes utentes, não sendo directamente incorridos
pelos mesmos. Esta locação pode ser feita de forma diferente entre instituições,
dificultando a análise do indicador por comparação.
Assim sendo, é importante ter em conta a estrutura de custos da resposta social em análise,
entre custos fixos e variáveis, directos e indirectos, bem como a sua natureza.
30
Vendas por Utente
Finalidade:
Medir o contributo de cada utente (em média) para as receitas da instituição em termos
anuais.
Métrica:
=
é
Variáveis:
Vendas: compostas por mensalidades pagas por utentes ou seus familiares, quotas, jóias
de inscrição e venda de materiais de consumo relativos à actividade.
Número médio de Utentes: corresponde ao número médio anual de utentes que são
abrangidos pelos serviços da instituição.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de número inteiro, representando um valor em euros
(Ex: 1 701 €).
Interpretação:
No caso de ser um valor baixo, tal poderá indicar ou que a instituição está a cobrar pouco
pelos serviços prestados, ou que os beneficiários não terão possibilidade para um maior
contributo para as receitas. De qualquer forma, isto poderá indicar que a instituição está
demasiado dependente de subsídios ou apoios externos ou que não é capaz de gerar receita
suficiente para acolher cada um dos utentes.
Por outro lado, se este for muito elevado, implica que a instituição tem nos seus utentes
uma grande fonte de receitas. No entanto, pode indicar que estará a cobrar demasiado aos
seus utentes pelo serviço que lhes presta.
Este indicador poderá ser comparado com o de custos por utente para ter uma melhor
noção da sustentabilidade da instituição. Poderá igualmente ser adequado, para a própria
instituição, de comparar este valor com uma estimativa média dos rendimentos dos seus
utentes, como forma de garantir que este valor não é nem demasiado elevado nem
demasiado reduzido.
Ressalvas à Utilização:
A análise do indicador deve ter em consideração os rendimentos disponíveis dos utentes,
sendo que este varia e muito entre diferentes respostas sociais.
Apesar de este indicador apenas considerar as receitas directamente provenientes dos
utentes, outras receitas como os subsídios provenientes da Segurança Social dependem
do número de utentes, sendo de alguma também uma fonte de receita imputável aos
utentes.
31
Utentes por Colaborador
Finalidade:
Medir o número médio de utentes servidos por cada colaborador da instituição.
Métrica:
= é
é
Variáveis:
Número médio de Utentes: corresponde ao número médio anual de utentes que são
abrangidos pelos serviços da instituição.
Número médio de Colaboradores: corresponde ao número médio anual de colaboradores
remunerados da instituição.
Modo de Expressão:
Deve ser apresentado sob a forma de dízima finita com uma casa decimal (Ex: 1,2).
Interpretação:
No caso de o valor do rácio ser inferior a 1, tal quererá dizer que, em média, cada
colaborador assiste menos de um utente. Assim, um utente consome, em média, a
totalidade de um colaborador sendo necessário que outro colaborador ainda dedique
algum do seu tempo ao mesmo.
Se o indicador for superior a 1, significa que cada colaborador da instituição consegue
alocar o seu tempo a mais de um utente. Assim, cada utente não consume por inteiro o
tempo de trabalho de um colaborador, sendo possível que um colaborador se consiga
repartir por mais de um utente. Quanto menor o valor, mais eficiente será o serviço sendo
necessário menos pessoal, significando uma menor despesa, podendo no entanto
significar um serviço de menor qualidade.
Ressalvas à Utilização:
Este indicador varia muito não só entre diferentes respostas sociais, mas também
dependendo do grau de dependência dos utentes dentro da mesma valência. Assim, é
expectável que por exemplo, idosos acamados ou com mobilidade muito reduzida
consumam mais mão-de-obra do que idosos que são independes do ponto de vista motriz.
Adicionalmente, em algumas repostas sociais poderão existir requisitos legais a cumprir
como um número mínimo de colaboradores por utente, que terão, obviamente, de ser tidos
em conta aquando da análise deste indicador.