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Introdução Para um bom funcionamento: •Manter a altura certa de líquido sobre a bandeja; •Determinação correta da distância entre as calotas; •Distâncias grandes: perde-se aproveitamento econômico; •Distâncias pequenas: Pressão de vapor – Elevação no nível de líquido. •Nivelamento das bandejas: evita passagem de vapor direta; •Prevenção de incrustações: na construção é prevista a desmontagem;

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Page 1: Apresentação Destilação

Introdução

Para um bom funcionamento:

•Manter a altura certa de líquido sobre a bandeja;

•Determinação correta da distância entre as calotas;

•Distâncias grandes: perde-se aproveitamento econômico;

•Distâncias pequenas: Pressão de vapor – Elevação no nível de líquido.

•Nivelamento das bandejas: evita passagem de vapor direta;

•Prevenção de incrustações: na construção é prevista a desmontagem;

Page 2: Apresentação Destilação

•Calotas de borbotagem: consiste na passagem dos vapores da bandeja inferior pelas ranhuras das calotas;

•Para uma perfeita borbotagem, os vapores devem se transformar em mais finas bolhas na sua passagem pelo líquido, para facilitar a sua absorção;

•Quantidades maiores das pequenas bolhas oferecem maior superfície do que menos número das grandes, considerando o mesmo volume total.

•A sua distribuição deve ser uniforme, permitindo a todas as parcelas do líquido a mesma intensidade de borbotagem, evitando formação de zonas sem movimento.

Page 3: Apresentação Destilação

Para evitar grandes bolhas (ocorre com poucas calotas):

•calculo meticuloso no número de calotas;

•Utilização de calotas com ranhuras relativamente estreitas Quanto maior o número das calotas e suas ranhuras, mais finas formam-se as bolhas.

•Nível do líquido: o que provoca a duração do contado;

•Correto nivelamento das bandejas Nível da camada do líquido sobre as calotas;

•Evitar que as calotas fiquem desigualmente submersas passagem de vapores sem efeito de enriquecimento.

•Gradiente Hidráulico: A diferença de nível de líquido entre a entrada e a saída do prato;

•Permitir ao líquido fluir através do prato.

Page 4: Apresentação Destilação

Coeficiente Hidráulico

Page 5: Apresentação Destilação

a) Operação Normal; b) aumento do Gradiente de Líquido; c) Borbulhamento do Líquido; d) esvaziamento

Page 6: Apresentação Destilação

Em resumo:• O vapor condensa-se na passagem pelo líquido, levando este

ao ponto de ebulição;

• Cada bolha do vapor na sua passagem pelo líquido e no seu contato com o mesmo, torna-se um ponto de rápida troca, emergindo o vapor mais enriquecido de álcool;

• No período de aproximadamente dez minutos da sua permanência na coluna, o vinho encontra-se totalmente sem álcool;

• O resultado da borbotagem é um tipo de “super ebulição”;

• No mesmo volume do líquido, as bolhas pequenas oferecem uma superfície maior do que as grandes;

• A borbotagem do vapor alcoólico dentro do líquido alcoólico resulta em vapores mais ricos do que se fosse produzido pelos vapores d’água.

Page 7: Apresentação Destilação

•Borbulhantes;

•Valvulados;

•Perfurados;

Page 8: Apresentação Destilação

•É o mais conhecido

Page 9: Apresentação Destilação
Page 10: Apresentação Destilação

Fluxo de Líquido ao redor das calotas

Page 11: Apresentação Destilação

Arranjo dos Borbulhantes: Triangular

Os borbulhadores são usualmente arranjados sobre o prato nos extremos de triângulos eqüiláteros, com a orientação em relação ao fluxo transversal;

Page 12: Apresentação Destilação

•É o tipo de bandeja mais barato;

•O vapor flui através dos orifícios no prato e expande o líquido em uma massa turbulenta, chamada de “massa aerada”.

•flexibilidade operacional limitada;• O fluxo de vapor evita que o líquido desça através dos furos do prato para o prato inferior, a bandeja é dimensionada para uma velocidade de vapor mínima operacional;

•O arranjo dos furos pode ser em passo triangular ou retangular, enquanto que o diâmetro dos furos varia com o tipo de serviço;

• Furos de maior dimensão facilitam a autolimpeza, porém um melhor contato vapor-líquido obtém com furos menores.

Page 13: Apresentação Destilação
Page 14: Apresentação Destilação
Page 15: Apresentação Destilação

Observação dos Efeitos das Variáveis Sobre a Eficiência

Page 16: Apresentação Destilação

Vertedouros (Downcomers ):•Presentes em todas as bandejas; conduz o líquido do prato superior para o inferior;

•Dimensionados de modo a prover adequada capacidade de manuseio de líquido e ao mesmo tempo ocupar mínima área de seção transversal da bandeja;

Page 17: Apresentação Destilação

Diques de saída

•Represas de saída; mantêm uma predeterminada carga de líquido sobre o prato;

•o vapor ascendente desde o prato inferior deve borbulhar ou fluir através do líquido no prato antes de escapar para o prato superior;

•extensão da borda de entrada do vertedouro;

•A altura do dique é geralmente determinada pela altura de líquido requerida no prato, a qual é controlada pela profundidade do selo sobre a passagem de vapor.

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Page 19: Apresentação Destilação

Diques de Entrada

•Em algumas ocasiões são providenciados diques de entrada ou distribuição;

•Distribuição uniforme do líquido que desce pelo vertedouro ao prato.

Page 20: Apresentação Destilação

Selo Tipo Nicho

•Distribuição do líquido recebido no prato sem usar diques de

entrada, prevenindo contato direto do líquido sobre as calotas;

•Insatisfatório quando se destila líquidos sujos ou quando há

possibilidade de acumulação de sólidos atrás do dique ou dentro do

selo tipo nicho.

•Mais custosos e difíceis de fabricar que pratos planos com diques,

e conseqüentemente, não são amplamente usados.

Page 21: Apresentação Destilação

Espaçamento Entre Pratos

•150 a 1350 mm; (efeito importante sobre inundação e arraste na coluna);

• No projeto da coluna no ponto de inundação, qualquer redução no espaço entre bandejas deveria ser compensada por um aumento do diâmetro da coluna de modo a evitar inundação;

•Existe um espaçamento teórico ótimo entre as bandejas que dá o custo mínimo da coluna.

•Segundo Balles, o ótimo ocorre para um espaçamento de perto de 600 mm.

•Na prática: fatores mecânicos que definem a distância entre as bandejas. É necessário prever espaço suficiente entre as bandejas de modo a facilitar inspeção e reparos.

Page 22: Apresentação Destilação

Arranjo de Fluxo

A bandeja de fracionamento deve ser dimensionada para atender alguns requisitos.

-Deve promover um alto grau de contato entre as fases vapor e líquido de forma que haja aproximação do equilíbrio vapor líquido;

-Deve provocar uma mínima perda de carga através da coluna;

-Deve produzir uma trajetória adequada do fluxo líquido sobre o prato e os vertedouros tal que a capacidade de processamento de líquido na coluna esteja dentro dos limites requeridos;

-Dentre os arranjos, os mais comuns são apresentados a seguir

Page 23: Apresentação Destilação

•Fluxo Cruzado: uso mais comum, construção mais simples e custo de fabricação mais baixo;

•Fluxo inverso: os vertedouros são colocados de um lado da coluna e o líquido é forçado a fluir em volta de uma chicana central, aumentando o percurso do Líquido. aumento da eficiência, mas conduz a maiores gradientes líquidos ao longo do prato (vantajoso para pequenas relações L/V ).

•Passo Duplo: o fluxo líquido é dividido em duas partes, cada uma fluindo da metade do prato. Vantajoso para altas relações L/V ou diâmetros grandes. As suas desvantagens são: um custo de fabricação maior e,menor eficiência( menor percurso líquido).

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Uma orientação para a tentativa de escolha de prato é sugerida por Bollers:

Page 26: Apresentação Destilação

Condições de fluxo e instabilidade operacional

Inundação:

•Vazões excessivas (L ou V), resultando em um rápido aumento na perda de carga da bandeja, provocando um aumento no nível de líquido no vertedouro;

•Neste ponto ocorrerá o arraste de líquido ou retrocesso de líquido para o vertedouro.

•É usual dimensionar a coluna de modo que a velocidade de projeto para o vapor não exceda 85% da velocidade do vapor na condição de inundação.

Page 27: Apresentação Destilação

Arraste:•É o líquido transportado com o vapor desde uma bandeja a bandeja superior.

•Diminui a eficiência do prato (carrega líquido de um prato de volatilidade menor para o prato superior contendo líquido de maior volatilidade, diluindo desta forma o efeito de fracionamento)

•Pode transportar componentes não voláteis para os pratos superiores, podendo alcançar o condensador de topo contaminando o destilado.

Solução: Este efeito pode-se eliminar providenciando um espaço de separação de líquido, acima do prato de topo, de duas vezes o espaçamento entre bandejas;

Page 28: Apresentação Destilação

Choro

•Quando a carga de líquido sobre o prato chega a ser igual a pressão exercida pelo vapor sobre o líquido do prato;

•O líquido começa a fluir através dos furos até o prato inferior.

se a vazão é reduzida, a passagem de líquido pode-se tornar mais acentuada até que o ponto de “choro” seja atingido.

Espumação:

•Altura da espuma é grande o suficiente para passar através do rasgo do prato ou do riser do borbulhador;

•Pode haver a mistura com o liquido de cima;

Page 29: Apresentação Destilação

•As fábricas de açúcar são mais agredidas pela corrosão do que as destilarias de álcool.

• O aço carbono é suscetível ao problema, caso não seja tratado adequadamente.

• A presença de substâncias no processo de produto, como o próprio açúcar, a umidade, e as lavagens constantes para desinfecção de determinadas áreas, são fortes agentes corrosivos.

Page 30: Apresentação Destilação

•Evitar ou racionalizar nutrientes e/ou outros insumos que possuam em sua composição compostos clorados na área da fermentação ou destilação;

•Evitar usar produtos clorados (íons ‘agressivos’) para fins de tratamento de águas de resfriamento nos sistemas de recirculação;

•A corrosividade está associada a outros fatores inerentes às unidades produtoras de etanol: Dificuldade em se manter uma limpeza adequada dos equipamentos e acessórios.

•Recomenda-se manter limpos, isentos de depósitos e/ou incrustações os tubos condensadores e de trocadores de calor (parte interna) cujos materiais são em aços inoxidáveis.

•A manutenção da limpeza dos equipamentos poderá reduzir a corrosão nos mesmos;

Page 31: Apresentação Destilação

Nas interrupções longas ou programadas:

•Recomenda-se lavar a coluna destiladora e epuradora com água limpa, inclusive os equipamentos e acessórios periféricos tais como trocadores de calor, condensadores e tubulações que ficam em contato com vinho e/ou vinhaça.

•realizar limpeza nos tubos dos trocadores de calor e dos condensadores, se possível interna ou externamente;

•Os fluidos estagnados em diversos pontos dos equipamentos constituirão fatores que irão contribuir direta ou indiretamente para a evolução de corrosão nos mesmo.

Page 32: Apresentação Destilação

•Se forem executadas soldas nas das bandejas ou em qualquer outra parte das colunas e acessórios periféricos, não esmerilhar após a execução das mesmas;

•O esmerilhamento provoca acúmulo de tensões no material, que em contato com meios líquidos e/ou gasosos do processo de fabricação de etanol, poderá acelerar a evolução da corrosão;

•Se possível, realizar substituições de materiais de tubulações principalmente por outros mais resistentes a corrosões.

•Diminuir velocidade de fluidos nas tubulações.

•Usar raios longos em curvas nas tubulações.

•Usar equipamentos, tais como hidrociclones para retirar a máxima quantidade de sólidos em suspensão.

Page 33: Apresentação Destilação

•Centro de Tecnologia Copersucar divisão industrial, Destilação, 1° edição, 1987, São Paulo;

•Milan Rasovsky E. - Álcool Destilarias, Coleção Canavieira n°12, 1973 - Rio de Janeiro;•Muss, M.H.R.; Lima, U.A. – Instalações de Destilação e Retificação , 1955, Piracicaba – São Paulo

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•http://otl.curtin.edu.au/tlf/tlf2007/refereed/cameron7.jpg

•http://www.editoravalete.com.br/site_alcoolbras/edicoes/ed_107/mc_2.html

•http://motorsa.com.br/labs/wp-content/uploads/2008/02/foto_gde_corrosao_arref.jpg