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Primavera Árabe Por que Primavera? Referência a primavera dos povos (1848) - despertardo mundo árabe Causas: Altos índices de desemprego na região Crise Econômica Pouca representação política e pouca liberdade de expressão (ditaduras) Caraterísticas: movimento laico; democratizante; popular. Revolução 2.0 ???!!! Uso de redes sociais/celulares Onda de democratização???

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Primavera Árabe

Por que Primavera? Referência a primavera dos povos (1848) - “despertar” do mundo árabe

Causas: Altos índices de desemprego na região

Crise Econômica

Pouca representação política e pouca liberdade de expressão (ditaduras)

Caraterísticas: movimento laico; democratizante; popular.

Revolução 2.0 ???!!! Uso de redes sociais/celulares

Onda de democratização???

Tunísia:

“Revolução do Jasmim” manifestações populares contra o desemprego e a corrupção contra o governo de Zine el-Abidine Ben Ali no poder desde 1987.

Estopim: suicídio de Mohamed Bouazizi

Causas: elevados índices de desemprego e pobreza.

Adoção de nova carta constitucional em Jan/2014

Egito:

Queda do ditador Hosni Mubarak, inspira-

da no movimento tunisiano.

Causas:

Violência policial; Leis do estado de exceção,

desemprego, inflação, corrupção

Egito

Derrubada do presidente Mohamed Morsi, em 3 de julho de 2013, em um golpe militar.

Eleito democraticamente em 2012, Morsi se tornou impopular após suas ações contra o Exército, seu acúmulo de poderes, seu autoritarismo e pela influência política da Irmandade Muçulmana no país.

Após a derrubada de Morsi, os militares voltaram ao poder e colocaram a Irmandade Muçulmana como terrorista.

Morsi responde por espionagem por dar informações ao Irã

Irmandade Muçulmana X Exército (apoiados pelos civis)

Aprovação em janeiro de 2014 de uma nova constituição que fortalece os poderes do executivo

Em fevereiro de 2014, meses antes da realização de novas eleições, o governo interino do Egito renunciou.

Primeiro Ministro Hazem Al Beblawi renunciou, juntamento com todo gabinete, abrindo caminho para Al Sisi

O marechal Abdel Fattah Al-Sisi, homem forte do Exército e candidato presidencial, também fazia parte do gabinete interino, como ministro da Defesa.

O ministro egípcio da Habitação, Ibrahim Mahlab, foi convocado para assumir o governo como premiê.

Líbia

Protestos populares com reivindicações sociais e políticas

Causas:

corrupção, opressão aos oposicionistas, Concentração das riquezas

Resultado:

Guerra Civíl, deposição e morte de Muammar Gaddafi que estava no poder desde 1969; intervenção da OTAN através de operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente

Avanço do Estado Islâmico na Líbia/Itália pede a retirada de seus cidadãos (Jan/Fev 2015)

Ameação de atentados do ISIS na Itália Fev/2015

Outros focos de grande instabilidade:

Iêmen:

Causas: questões econômicas, desemprego e corrupcão

Resultado: Renúncia de Ali Abdullah Saleh

Síria: ( mais longo dos casos da primavera árabe)

Protestos populares e revolta armada

Ditadura Bashar Al-Assad

Tentativas de intervenção da Liga Árabe e da ONU/Veto da Rússia e China

Rebeldes se aproximam de Damasco

Refugiados concentram-se em Damasco e dependem da ajuda da UNRWA (Agencia da ONU de Assistência aos refugiados da Palestina e no Oriente Próximo) – agencia de desenvolvimento e assistência humanitária que proporciona cuidados com saúde, educação, e ajuda de emergência a mais de 4 milhões de pessoas que vivem na faixa de gaza, cisjordânia, jordânia, libano e síria.

Guerra Civil na Síria

Fuga de + 4 milhões de pessoas segundo orgão da ONU para o oriente médio

Reeleição de Bashar al Assad

Questão Síria "Para os russos, Assad é um bastião contra os extremistas (do

autodenominado "Estado Islâmico", o "EI"); já para os americanos, Assad é um elemento que inflama as chamas de um conflito sectário“

Putin apoia diretamente as forças governamentais sírias. Já Washington, além de participar de bombardeios contra o EI, já apoiou opositores mais moderados ao governo de Damasco.

Segundo estimativas da ONU, mais de 200 mil pessoas já morreram nos mais de quatro anos de conflito e há pelo menos 4 milhões de pessoas deslocadas internamente, com alguns milhares chegando diariamente à Europa em busca de refúgio.

EUA

Opõem-se a Assad e ao "EI" e apoiam grupos rebeldes moderados. Em setembro do ano passado, o presidente Barack Obama fez um discurso em que prometeu destruir o grupo radical islâmico.

Após vários esforços diplomáticos, foi formada uma coalizão anti-EI, que, liderada pelos EUA, começou uma campanha aérea no Iraque e na Síria. Participam Canadá, Austrália, França, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Turquia e vários países árabes.

Em pronunciamento recente, Obama defendeu a saída do presidente sírio como medida imprescindível para derrotar o "EI".

Rússia

Os ataques aéreos russos na Síria pegaram de surpresa os países ocidentais envolvidos. E ainda que Moscou insista que seus ataques têm como alvo "os mesmos terroristas" visados pelos americanos, há suspeitas de que os russos também estejam atacando posições rebeldes. Segundo a Casa Branca, os ataques russos tem sido "indiscriminados".

Russos buscam o fim das sanções devido a questão ucraniana

Após classificar a derrubada do avião de ato terrorista, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.

Irã

Opõe-se ao "Estado Islâmico" e a militantes islâmicos de orientação sunita. Apoia o governo de Assad.

Uma das potências da Região, o Irã também tem um histórico de aliança com o regime sírio, a quem já deu apoio militar e financeiro. O Irã tem na Síria um aliado para frear a influência de seu principal rival no Oriente Médio, a Arábia Saudita. Mas o país, que segue a tradição xiita do Islã, tem um inimigo comum com EUA e Rússia: o "EI" na Síria e no Iraque, que vê xiitas como hereges.

Arábia Saudita Grande rival do Irã no Oriente Médio, a Arábia Saudita é parte da coalizão

liderada pelos EUA para atacar o "EI". Em recente encontro de líderes em Nova York, o governo saudita reiterou seu desejo de ver Assad deposto. O ministro das Relações Exteriores, Adel Al-Jubeir, defendeu uma intervenção militar na Síria ou um armamento mais ostensivo dos rebeldes.

A Arábia Saudita é um dos principais financiadores de rebeldes de orientação sunita, incluindo alguns mais radicais. Porém, rechaçou acusações do Irã de que também teria dado dinheiro e armas para o "EI". Autoridades sauditas até expressaram publicamente preocupação com a possibilidade de as atividades do grupo extremista inspirarem movimentos rebeldes em solo saudita.

No entanto, diversos sauditas mais ricos já doaram dinheiro à causa jihadista do "EI" e se estima que 2.500 homens do país tenham viajado para Síria e Iraque e se juntado às fileiras do grupo extremista.

• Outros países árabes que fazem parte da coalizão liderada pelos EUA são Catar, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Jordânia.

Turquia Apoia a coalizão liderada pelos EUA e também grupos rebeldes. Opõe-

se ao regime de Assad e a separatistas curdos.

Turquia, país muçulmano também de maioria sunita, é outra potência regional envolvida no conflito sírio. Inicialmente, financiou as atividades do Exército Livre Sírio, o então principal movimento rebelde.

O país também deu asilo a ativistas da oposição ao governo de Assad. Também atacou posições curdas na Síria, o que provocou polêmica diante do fato de os curdos estarem lutando contra o "Estado Islâmico".

Crise Imigratória para a Europa

De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 2,5 mil imigrantes se afogaram no mar Mediterrâneo neste ano vítimas dos muitos barcos superlotados que tentam chegar à costa da Itália e da Grécia

O fluxo de pessoas desesperadas que parte da Síria e do norte da África na tentativa de alcançar a Europa já é muito maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

Números recentes mostram que milhares de pessoas estão usando uma rota perigosa através dos Bálcãs para chegar à Alemanha e a outros países do norte da União Europeia (UE).

Quantas pessoas estão migrando?

Mais de 300 mil imigrantes já arriscaram suas vidas tentando atravessar o Mediterrâneo neste ano, segundo as Nações Unidas. Em todo o ano passado, foram 219 mil pessoas.

Cerca de 200 mil pessoas desembarcaram na Grécia desde janeiro, enquanto outras 110 mil chegaram à Itália.

A maioria dos que chegam às terras gregas optam pela viagem relativamente curta entre a Turquia e as ilhas de Kos, Chios, Lesvos e Samos – em frágeis botes de borracha ou em pequenos barcos de madeira.

A viagem entre a Líbia e a Itália é mais longa e arriscada.

Sobreviventes frequentemente relatam violência e abusos cometidos por traficantes de pessoas. Muitos imigrantes pagam milhares de dólares aos criminosos, e também é comum que sejam alvos de roubos.

O caos na Líbia têm deixado os traficantes de pessoas livres para explorar os imigrantes.

De onde eles vêm?

O maior grupo de imigrantes é de sírios, que fogem da violenta guerra civil em curso no país.

Afegãos e eritreus vêm em seguida, geralmente tentando escapar da pobreza e de violações aos direitos humanos.

Os grupos originários da Nigéria e do Kosovo também são grandes – pobres e marginalizados integrantes do povo romà (cigano) são boa parte dos imigrantes vindos do último país.

Na Itália, pessoas que chegam da Eritreia formam o maior grupo, seguidas por aquelas que vêm da Nigéria.

Na Grécia, porém, os sírios formam a maior população, seguidos pelos afegãos.

AHungria está construindo uma barreira de 175 km para impedir a entrada de imigrantes. E instou seus parceiros de União Europeia a não enviarem de volta os migrantes que chegam por meio de seu território.

A Convenção de Dublin, princípio central para lidar com pedidos de asilo na União Europeia, diz que a responsabilidade de examinar uma solicitação é do primeiro país do bloco em que a pessoa em questão pisou.

Outros países enfrentam problemas com o aumento da chegada de imigrantes. A Áustria, por exemplo, espera receber 80 mil pedidos de asilo neste ano.

Enquanto isso, milhares estão acampados no entorno de Calais, no norte da França. Muitos deles arriscam suas vidas tentando atravessar o canal da Mancha clandestinamente em direção ao Reino Unido.

No ano passado, a Itália pôs fim à sua missão de procura e resgate, chamada Mare Nostrum (do latim “Nosso Mar”) após alguns países do bloco – incluindo o Reino Unido – afirmarem não ter como mantê-la financeiramente. Essa decisão foi duramente criticada por grupos de direitos humanos.

Defender os direitos dos imigrantes pobres está difícil em um ambiente econômico sombrio. Muitos europeus estão desempregados e temem a concorrência com os trabalhadores estrangeiros, e os países da União Europeia não se entendem sobre como dividir o problema dos refugiados.

Como os imigrantes obtêm asilo na União Europeia?

Eles devem provar às autoridades que são alvo de perseguição e poderiam ser feridos ou até mesmo mortos se devolvidos para seu país de origem.

De acordo com as regras da União Europeia, pessoas em busca de asilo têm direito a alimentação, a primeiros socorros e a serem abrigadas em um centro de recepção. Também deve ter suas necessidades avaliadas individualmente.

As autoridades podem conceder o asilo em primeira instância. Se isso não ocorre, o solicitante pode apelar contra a decisão na Justiça, com chances de ganhar.

A pessoa em busca de asilo deve receber o direito de trabalhar em até nove meses após sua chegada.

Para onde eles vão depois?

País da União Europeia que mais recebe pedidos de asilo, a Alemanha espera a chegada de cerca de 800 mil refugiados neste ano.

Rastreamentos recentes mostram milhares de pessoas tentando alcançar a Alemanha e outros países da UE por meio da Grécia e pelo oeste dos Bálcãs.

Espera-se que cerca de 3 mil pessoas atravessem a Macedônia todos os dias nos próximos meses, segundo a ONU.

Muitos então chegam à Sérvia, que diz já ter registrado a presença de 90 mil imigrantes neste ano. Eles seguem para a Hungria e outros países signatários Tratado de Schengen, entre os quais é mais fácil cruzar fronteiras sem ter de mostrar um passaporte ou outro documento.

Só em julho, 34 mil pessoas foram detectadas tentando atravessar a fronteira entre a Sérvia e a Hungria.

Noticiário Sobre a Crise Imigratória EUA: Câmara dos Representantes vota contra acolhimento de

refugiados (20/11/2015)

No rescaldo dos atentados de Paris, a Câmara dos Representantes nos Estados Unidos, dominada pelos republicanos, adotou um projeto de lei que prevê a suspensão do acolhimento de refugiados sírios e iraquianos.

Um desafio direto ao presidente democrata, Barack Obama, que prometeu vetar a medida, caso passe também no Senado.

Crise: Centenas de imigrantes impedidos de entrar na Europa (25/11/2015)

Centenas de migrantes provenientes de Marrocos, Irão, Paquistão e Bangladeche estão há uma semana bloqueados na fronteira entre a Grécia e a Macedónia.

Impedidos de prosseguirem viagem para a Europa Ocidental, continuam com os protestos.

A situação agravou-se desde que os países dos Balcãs decidiram restringir a passagem de imigrantes, permitindo apenas a passagem de sírios, afegãos e iraquianos, considerados refugiados.

’Europa tem “dois meses” para controlar a crise migratória

(19/01/2016)

A União Europeia tem, “no máximo, dois meses” para controlar a crise migratória ou irá “enfrentar graves consequências, como o colapso do (Espaço) Schengen”. O alerta foi lançado, esta terça-feira, por Donald Tusk, no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

O presidente do Conselho Europeu foi mais longe ao afirmar que a Europa irá “falhar como projeto político” se não conseguir controlar adequadamente as suas fronteiras externas”

Migrantes: ONU diz que situação nas fronteiras gregas caminha rapidamente para desastre humanitário (02/03/2016)

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados diz que a acumulação de milhares de pessoas nas fronteiras do norte da Grécia está a tornar-se rapidamente num desastre humanitário “auto-induzido” pela Europa.

A chanceler alemã frisou, por seu lado, que os confrontos na fronteira com a Macedónia sublinham a urgência com a qual a União Europeia precisa de atuar face à crise.

Líderes europeus apresentam "posição comum" sobre refugiados à Turquia (18/03/2016)

Os líderes da União Europeia (UE) vão apresentar uma “posição comum”, acordada e que esperam que permita selar um acordo com Turquia relativamente ao atual fluxo de migrantes na Europa

Para a chanceler alemã, Angela Merkel, um acordo entre a Turquia e a UE será uma “boa oportunidade para pôr fim ao tráfico de seres humanos”. Já o Presidente francês, François Hollande, avisa que não existem garantias de um “final feliz”.

A UE compromete-se a receber o mesmo número de pessoas que seriam reenviadas para a Turquia, apesar de só assegurar o acolhimento de 72 mil pessoas. Contudo, a legalidade e viabilidade deste acordo é posta em causa, uma vez que as Nações Unidas alertam para a ilegalidade de “possíveis expulsões colectivas arbitrárias”, algo que a Comissão Europeia desmente.

Refugiados sírios são 4,8 mi em países vizinhos e 900 mil na Europa, diz ONU

(14/03/2016)

O número de sírios que buscaram refúgio em países vizinhos desde o início do conflito no país é de mais de 4,8 milhões, enquanto os que fugiram para a Europa chegam a quase 900 mil, segundo divulga nesta segunda-feira (14) o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur). Os dados foram divulgados por ocasião do aniversário da guerra civil na Síria, que completará cinco anos nesta terça-feira (15). De acordo com o órgão, desde 2011 até o dia 3 de março deste ano, 4.815.868 sírios deixaram o país para pedir refúgio em países como Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia. Além disso, entre abril de 2011 e dezembro de 2015, quase 900 mil sírios, mais precisamente 897.645, pediram asilo em 37 países da Europa.