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Disfunção Sexual
“É a incapacidade persistente em atingir e manter erecção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório” (Wespes et al., 2009: 101).
Disfunção Erétil Ejaculação Prematura
Quem é afetado?
É uma situação comum, verificando-se que a sua frequência tende a aumentar com a idade.
A função erétil normal exige um bom funcionamento dos vasos sanguíneos dos nervos genitais e a integração de todo o processo de ereção a nível cerebral.
Fatores Psicológicos (stress, ansiedade, depressão)
Ou ambos
Porque razão ocorre?
Contribuem Fatores Físicos (hipertensão, diabetes, insuficiência renal ou hepática, alterações hormonais, medicamentos como antidepressivos e antihipertensores, bebidas alcoólicas, tabaco, entre outros)
Como se avalia o doente com Disfunção Erétil?
Os doentes com sintomas sugestivos de disfunção erétil devem ser sempre avaliados por um urologista ou andrologista, que irá proceder a:
Colheita da informação
clínica
Exame físico completo
(avaliação dos genitais externos)
Análises sanguíneas (doseamentos
hormonais) e exames específicos (exemplo, ecodoppler peniano)
Quais são os tratamentos disponíveis?
Os tratamentos dependem da causa e gravidade da disfunção. Quando a disfunção erétil é de origem física, estes podem ser farmacológicos, mecânicos (dispositivos de ereção por vácuo) ou cirúrgicos.
Recomendações para os indivíduos que sofrem de Disfunção Erétil
1. Faça exercício físico
2. Limite o consumo de álcool
3. Elimine o uso de tabaco
4. Controle os fatores de risco cardiovascular como a hipertensão, a diabetes ou o colesterol
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5 5. A medicação para a disfunção erétil deve ser prescrita pelo médico
Bibliografia: - Disfunção Erétil (2013). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Andrologia/Medicina Sexual e Reprodução/Associação Portuguesa de Urologia. Disponível em: http://www.spandrologia.pt/pdfs/Folhetos/Folheto_Disfuncao_Eretil.pdf. Acedido a 26 de maio de 2016. - Ejaculação Prematura (2013). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Andrologia/Medicina Sexual e Reprodução/Associação Portuguesa de Urologia. Disponível em: http://www.spandrologia.pt/pdfs/Folhetos/ZOLADEX-Prematura(1036_v4)PT1.pdf. Acedido a 26 de maio de 2016. - Parada, B. (2010). Ejaculação Prematura. In J. S. Dias (2010). Urologia Fundamental na prática clínica (166-178). Lisboa: Lidel. - Wespes, E.; Amar, E.; Eardley, I.; Giuliano, F.; Hatzichristou, D.; Hatzimouratidis, K.; Montorsi, F. & Vardi, Y. (2009). Orientações sobre Disfunção Sexual Masculina: Disfunção Erétil e Ejaculação Prematura (101-127).Disponível em http://uroweb.org/wp-content/uploads/Male-Sexual-Dysfunction-2012-pocket.pdf. Acedido a 24 de fevereiro de 2016.
A II International Consultation on Sexual and Erectile Dysfunction define Ejaculação Prematura como uma “ejaculação com estímulo mínimo e antes ou pouco após a penetração, que causa incómodo ou angústia, e sobre a qual o paciente tem pouco ou nenhum controlo voluntário” (Parada,
2010: 180).
Tipos de Ejaculação Prematura
Ejaculação prematura adquirida - disfunção ejaculatória que se inicia gradual ou subitamente após um período de experiências ejaculatórias normais
Ejaculação prematura primária - disfunção ejaculatória que persiste desde a primeira experiência sexual
Fatores de risco e Consequências
Alcoolismo
Redução dos níveis de autoconfiança, stress mental, ansiedade, vergonha, angústia, irritabilidade e depressão.
Experiências sexuais prévias negativas
Ansioso ou vulnerável à ansiedade
Instabilidade emocional e sentimentos de culpa Sujeito a pressão e stress diário
Predisposição genética e obesidade Hipertiroidismo e diabetes Inflamação prostática
Fa
tore
s d
e
Ris
co
Deterioração do relacionamento conjugal, redução da satisfação global nas relações sexuais, dificuldade no relaxamento durante o coito, relações sexuais menos frequentes e insatisfação da companheira.
Qual o tratamento para a Ejaculação Prematura?
O tratamento antes de ser iniciado deve ser discutido com o doente ou com o casal, tendo em conta as suas expectativas e os resultados esperados, explicando todo o problema e tranquilizando o doente sobre toda a situação. Para o tratamento, temos então a terapia comportamental, a psicoterapia e o tratamento farmacológico.
Consultas de Andrologia no Serviço de Urologia do Hospital Amato Lusitano, 8º piso
Contacto: 272000244
Aluna do 4ª ano da Licenciatura em Enfermagem: Liliana Vaz
Supervisores Clínicos: Enfermeiro André Mendes e Enfermeira Lucinda Batista e Supervisor Pedagógico: Professor João Ventura