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Luciana Rosenbaum
Pós Graduanda do curso de EngenhariaAmbiental
Faculdade Moura Lacerda – RibeirãoPreto/São Paulo Julho de !"#
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$emit%rios como &otenciais 'ontes &oluidoras
dos len(óis 're)ticos$ontamina(ão *u+mica e Microbiológica no
Meio Ambiente
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O ser humano está habituado a conviver com a morte e seusignifcado varia com a cultura e época ocorrida.
O Mundo antigo está cheio de exemplos de costumes unerários que
parecemestranhos hoje, desde a mumifcaço eg!pcia e corpos desovados emp"ntanos a navios cremat#rios.
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Antigamente, era um costume os cor&os serementerradas no interior de igre-as.
Este com&ortamento come(ou a ser criticado &or
membros da comunidade ue se incomoda0am com oodor gerado &ela decom&osi(ão dos cad)0eres 1auela%&oca,descon2a0a3se ue os ga4es liberados &eladecom&osi(ão dos cor&os se inalados &oderiam
acometer as &essoas da mesma doen(a ue hou0eracausado a morte do 'alecido.
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Por 2m,no s%culo55 a igre-a &roibiu
os enterros nassuas de&end6ncias
e reconheceu ueesta &r)tica nãoera higi6nica e
saud)0el &ara os2%is.
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$ o que vem pela rente...< Es&a(o urbano brasileiro 'oi então crescendo em
ritmo acelerado e 'orma desordenada.< re=e:o disto% uma s%rie &roblemas sociais e ambientais ueassolam a sociedade e com&rometem a ualidade de0ida da &o&ula(ão,dentre esses &roblemas um dos&rinci&ais % a degrada(ão dos recursos h+dricos
&ró:imos das cidades ,como lagos,rios,riachos e)guas subterr>neas.
As 'ontes de &olui(ão são di0ersas,desde o descarteinadeuado do li:o e esgotos,at% a 'alta de mane-odos cemit%rios.
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< cor&o humano de&ois de morto % decom&osto, assimcomo ualuer outro ser 0i0o.
Passa então a ser0ir de ecossistema &ara outrosorganismos como artró&odes, bact%rias,
microorganismos &atog6nicos e destruidores demat%ria org>nica e outros, &odendo &?r em risco omeio ambiente e a sa9de &9blica.
@urante o &rocesso de decom&osi(ão do cor&o %liberado um l+uido &roduto da coliBa(ãoC,
conhecido tamb%m como necrochorume. Este l+uido %o res&ons)0el &ela contamina(ão do solo e aB+'erossubterr>neos
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Mas o que é o%ecrochorume&
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$om&osi(ão *u+mica
do1ecrochorume
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@urante o &rocesso de decom&osi(ão org>nica, al%mdos l+uidos liberados h) emissão tamb%m de alguns
ti&os de gases, entre eles &rinci&almente oscaracter+sticos da decom&osi(ão anaeróbica, como o
g)s sul'+drico D8S, identi2cados &o&ularmente comocheiro de o0o &odreC, incluindo dió:ido de carbono,g)s carb?nico D$<, metano D$8, am?nia D18 e
hidrato de 'ós'oro, a 'os2na DP8.
$ssas subst"ncias podem se prolierar em um raio superior a'(( metros de dist"ncia do cemitério, a depender da geologia
da regio.
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Mobilidade do %ecrochorume no Meio )mbienteO contaminante, de uma maneira geral, ao entrar no solo sore
algumas reaç*es que podem ret+lo, deixálo passar livremente ouatenuálo no meio s#lido. O comportamento do contaminantedepende de suas propriedades !sicoqu!micas e do meio onde oi
derramado
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Hm&actos do 1ecrochorume ao Meio Ambiente e Sa9deP9blica
O risco de contaminaço microbiol#gica com a construço decemitérios em meio urbano é previs!vel.
Más, limitaç*es de espaço e preocupaç*es ambientais esto a-endocom que o homem com moderno explore novas opç*es para lidar
com os mortos.
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Iratamento do 1ecrochorume
) legislaço vigente /0O%)M) 1123 que normali-a cemitérios fxa regras quevisam reter o necrochorume dentro da sepultura para que o mesmo no atinja aparte externa colocando desta orma em risco o meio ambiente, tendo em vistasua alta concentraço de microorganismos e subst"ncias nocivas 4 sa5dehumana.
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Iratamento direto com o cor&o
. Manta )bsorvente de %ecrochorume também é umrecurso efciente. ) manta é abricada com um plásticoresistente e possui uma camada de celulose e um p# queem contato com l!quido se transorma num gel. %as bordastem um fo de náilon que na ocasio da exumaço ele é
puxado transormando a manta num saco de ossos.
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6ratamento no 0emitério
Impermeabilização do solo por
inumação,com utilização de placas préfabricadas ou alvenaria.
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0remaço
processo c ama o essomaç o ou ocremaç o u -a gua
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processo, c ama o essomaç o ou ocremaç o , u -a guaaquecida e
hidr#xido de potássio para liquea-er o corpo, deixando apenas osossos para trás.
Os ossos so ento pulveri-ados como na cremaço regular, e osragmentos
#sseos so devolvidos 4 am!lia numa urna.Muitas am!lias interessadas em cremaço também querem redu-ir o
carbono lançado na atmosera, e este processo é ecologicamentecorreto.
O ogo natural da cremaço atinge temperaturas de :;< a =:> graus0elsius,
e libera di#xido de carbono, bem como produtos qu!micos.
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?ara aqueles que preerem nutrir um ambiente mais aquático ap#s amorte,
há também a opço 8$ternal 7ees9 /7ecies $ternos3.O @A$ternal 7eesAA cria material de recie artifcial a partir de uma
mistura de
concreto e restos humanos cremados /os ossos esmagados quesobraram de
cremaç*es3. $ssas ormaç*es so colocadas em áreas onde osrecies
precisam de restauraço, atraindo peixes e outros organismos quetransormam os restos humanos em habitat submarino
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B o processo de congelamento do corpo de uma pessoa, naesperança de que a ci+ncia médica mais tarde torne poss!vel
reanimála, compersonalidade e mem#ria intacta.
)pesar das in5meras barreiras para isso, incluindo a toxicidade dosprodutos
qu!micos utili-ados na tentativa de prevenir danos 4s células docongelamento.
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Ceus restos mortais cremados pegam uma carona em um oguete
indo paraas estrelas, numa viagem que é mais simb#lica do que práticaD
devido ao alto custo
do vEo espacial, apenas < a ; gramas de seus restos so lançados.
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%o mais é s# coisa dos antigos eg!pcios. Fma organi-aço religiosachamada Cummum, undada em <=;2, oerece serviços de
mumifcaço parapessoas e animais de estimaço.
mumifcados t+m esperança de que seu G%) preservado permita aosuturos
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Muito parecido com a mumifcaço, a ?lastinaço consiste empreservar o
corpo em uma orma semireconhec!vel.Hnventada pelo anatomista Iunther von Jagens, a ?lastinaço é
usada emescolas de medicina e laborat#rios de anatomia para preservar
amostras dos #rgospara a educaço.
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B um processo que envolve a imerso do cadáver em nitrog+niol!quido,o que o torna muito rágil.
Kibraç*es ento agitam o corpo e a água é evaporada em umac"mara de
vácuo especial. $m seguida, fltros separam qualquer enchimento demerc5rio ou cir5rgicos e os tornam p#,os restos so separados em
uma cova rasa.0om um enterro raso, o oxig+nio e a água podem se misturar com os
restos em p#,transormando os em adubo.
IHP<S @E $EMHI RH<SK A1IAGE1S 5
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IHP<S @E $EMHI RH<SK A1IAGE1S 5@ESA1IAGE1S
$emit%rios e:istentes no rasil
$emit%rios IradicionaisK so compostos por alamedas
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$emit%rios IradicionaisK so compostos por alamedaspavimentadas,
t5mulos semienterramos, mausoléus, capelas com altar,crucifxos e imagens,
monumentos unerários revestidos de mármores e granitos,
com pouca ou nenhuma arbori-aço,geralmente os corpos soenterrados diretamente no solo.
L Vantagens: em unço do contato do corpo inumado com o
solo,
acilitada a decomposiço. N Desvantagens: possibilidade de contaminaço de águas
superfciais esubterr"neas, ocupaço de grandes áreas, alto
custo,manutenço reqente, necessidade de solo adequadopara esta fnalidade,requer monitoramento.%o existe tratamento para necrochorume.
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$emit%rios Parue ou JardimK sãocom&ostos &or ga0etas no solo,
cobertos &or gramados e )r0ores,
isentos de constru(Oestumulares. <sse&ultamentos são 'eitos emse&ulturas concretadas, são
identi2cadas &or uma l)&ide de&euenas dimensOes,ao n+0el do
solo.
N Vantagens: Lugar ecumênico , aa&resenta(ão das
se&ulturas % uni'orme, comas&ecto menos austero ue as
necró&olestradicionais, na maioria das 0e4es
com belos gramados e muitasar0ores.
N @es0antagensK Altocusto,manuten(ãoconstante,lugar geralmentea'astado
! l d
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n!vel dosolo, sem contato com a terraN os corpos so sepultados
separadamente emgavetas, um do lado do outro, ormando andares, a circulaço devisitantes e eita por meio de escadas ou elevadores e corredores.
N Vantagens: a utili-aço do espaço !sico menor, aus+ncia de
interer+ncia do necrochorume e res!duos nas águas subterr"neas,baixa exig+ncia quanto ao tipo de solo, acilidade de sepultamento e
visitas em dias chuvosos.
N Desvantagens: a liberaço de gás sem tratamento e anecessidade de
maiores cuidados na construço, para evitar va-amento denecrochorume e eventual emisso de odor.
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$onsidera(Oes Finais• São os $emit%rios a melhor solu(ão &ara a @estina(ão
dos Mortos
uscase atentar 4 import"ncia da mudança nas ormas detratar estes empreendimentos, seja na legislaço, ?lanosGiretores, operaço ou ainda fscali-aço destas atividades.Mas o que a-er diante da morte& Já de se pensar noenrentamento dos mais diversos impactos que estes
empreendimentos, espaços p5blicos, /... ou privados&3 noscausam. ?oderiamse discutir, incansavelmente, diversosaspectos de inPu+ncia dos cemitérios nas cidades. Cerá que oscemitérios no mereceriam uma pol!tica p5blica espec!fca,uma equipe multidisciplinar que pudesse levantar, avaliar,diagnosticar, planejar e propor alternativas para oenrentamento destes diversos impactos do seu uso e para abusca de uma sustentabilidade ambiental&
B parar e pensar QQQ