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Imunoterapia: Tumores gastrointestinais altos
Claudia Ottaiano Rodrigues FrotaOncologista Clínica do Grupo Santa Lúcia
Brasília-DF
MSI-HHipermutação
(10-100x) Expressão de neoantígenos pelo
tumor
Resposta Inflamatóriainduzida pela
tumor PD-1 e PD-L1nas células
inflamatórias
PD-L1nas células tumorais
PD-L1 CPS: Pontuação positiva combinada
Dung T. Le et al. Science 2017;357:409-413
Presença de dMMR nos vários tipos de tumores
n: 12019
Dung T. Le et al. Science 2017;357:409-413
Resposta e sobrevida em 12 tumores com dMMR
Aprovação agnóstica do Pembrolizumabpara tumores sólidos com dMMR
KEYNOTE-016
KEYNOTE-164
KEYNOTE-012
KEYNOTE-028
KEYNOTE-158
n=149 15 tumores
RR 39,6% (95% CI 31,7-47,9)
Duração resposta maior que 6 meses: 78%
n= 59 respondedores
Estudos discutidos
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
KEYNOTE-059
KEYNOTE-061
KEYNOTE-062
KEYNOTE-181ONO/ATTRACTION-2
Aprovação de Pembro em estômago politratado
KEYNOTE-059
Fuchs CS, et al. JAMA Oncol. 2018;4(5):e180013
Pembrolizumabe200 mg Q3W
Estômago ou TGE
- metastático ou irressecável
- após duas ou mais linhas(platina e FU)
Desfecho primário: RR (ITT e PD-L1 CPS ≥ 1) e segurançaDesfecho secundário: Tempo de duração de resposta no PD-L1 CPS ≥ 1
Fase 2, Coorte 1, n=259
PD-L1 CPS ≥ 1(pharm Dx IHC 22C3)
- 148 PD-L1 positivo- 109 PD-L1 negativo
- 2 desconhecido
* Dados de analise interina interromperam inclusão de PD-L1 CPS<1
KEYNOTE-059
Fuchs CS, et al. JAMA Oncol. 2018;4(5):e180013
Fase 2, Coorte 1, n=259
Resposta completa: 2,3%
Resposta parcial: 9,3%
Doença estável: 16,2%
7 pct MSI-H com RR 57%
PD-L1 CPS ≥ 1 RR 15%PD-L1 CPS < 1 RR 6%
KEYNOTE-059
Fuchs CS, et al. JAMA Oncol. 2018;4(5):e180013
Fase 2, Coorte 1, n=259
Resposta completa: 2,3%
Resposta parcial: 9,3%
Doença estável: 16,2%
7 pct MSI-H com RR 57%
PD-L1 CPS ≥ 1 RR 15%PD-L1 CPS < 1 RR 6%
Estudo de aprovação no Brasil
Imunoterapia após uma linha de tratamento
KEYNOTE-061
Pembrolizumab200 mg Q3W (n = 296)
* Analise PDL-1 CPS >=1
Estratificado pela região, ECOG PS (0 vs 1), TTP (< 6 vs ≥ 6 m), PD-L1 CPS (< 1 vs ≥ 1)
Data cutoff after median f/u of 7.9 mos: October 26, 2017 Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
PD-L1 CPS ≥ 1
Pembro: 196/ 296
Paclitaxel: 199/296
Desfecho Primário
OS no CPS ≥ 1
PFS no CPS ≥ 1Primary endpoints: OS and PFS in CPS ≥ 1 populationSecondary endpoints: ORR and DoR in CPS ≥ 1 population, safety in all treated patients
Estômago ou TGE
- metastático ou irressecável
- após uma linha(platina e FU) Paclitaxel 80 mg/m2 D1,
8, 15 Q4W (n = 296)
Fase 3, n= 592
1/3 dos pacientes eram asiáticos2/3 dos pacientes era PD-L1 CPS ≥ 1
KEYNOTE-061
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
Ausência de ganho de SG ou SLD na pop CPS >1
KEYNOTE-061
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
RR 16% vs 14%
Sobrevida Global Sobrevida Livre Progressão
SG de acordo com PD-L1 (análise de subgrupo)
Efeito deletério no CPS <1 e benefício para CPS>10KEYNOTE-061
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
Análise de subgrupo: MSI-H com RR 46%
KEYNOTE-061
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
Interpretando o Keynote 061
KEYNOTE-061
Fuchs CS, et al. ASCO 2018. Abstract 4062. Shitara K, et al. Lancet. 2018
- Não houve diferença na sobrevida global para o grupo CPS ≥ 1
- No grupo CPS < 1 houve efeito deletério na sobrevida global
(4,8 m para pembro vs 8,2 m para paclitaxel) (HR: 1.20)
- Análise de subgrupo mostrou ganho de sobrevida global para
pacientes CPS ≥ 10 (10.4 vs 8.0 meses) e para os pacientes
com dMMR).
Tumores de ESÔFAGO na segunda linha
KEYNOTE-181
Pembrolizumab200 mg Q3W (n = 314)
Kojima T et al. J Clin Oncol 2019, 37 (Suppl) Abst 2
Esôfago ou TGE
Metastático, Adeno ou SCC
Após uma linha tton=628
Quimioterapia a escolhado investigador * (n = 314)
Três desfechos primáriosOS ITT (p< 0,0085)
OS no Carcinoma Escamoso (p< 0,0077)OS no CPS ≥ 10 (p< 0,0077)
* Paclitaxel, docetaxel, irinotecan
1/3 Adeno2/3 Escamoso
1. Ausência de beneficio na OS de população total
KEYNOTE-181
Kojima T et al. J Clin Oncol 2019, 37 (Suppl) Abst 2
OS 7,1m vs 7,1m
HR 0,89 (0,75-1,05)
p= 0,056 (negativo)
KEYNOTE-181
Kojima T et al. J Clin Oncol 2019, 37 (Suppl) Abst 2
OS 8,2m vs 7,1m
HR 0,78 (0,63-0,96)
p= 0,0095 (negativo)
2. Ausência de benefício nos carcinomas escamosos
Pacientes vivos aos 12 meses
Pembro Quimio
CPS >10 21% 7%
Escamoso 15% 9%
ITT 12% 10%
* Positivo p=0,0077
3. Benefício de sobrevida global para PD-L1 CPS ≥ 10
KEYNOTE-181
Kojima T et al. J Clin Oncol 2019, 37 (Suppl) Abst 2
OS 9,3m vs 6,7m
HR 0,69 (0,52-0,93)
p= 0,0074 (positivo)
RR 21,5m vs 7,4m
p= 0,0022 (positivo)
3. Benefício de sobrevida global para PD-L1 CPS ≥ 10
KEYNOTE-181
Kojima T et al. J Clin Oncol 2019, 37 (Suppl) Abst 2
OS 9,3m vs 6,7m
HR 0,69 (0,52-0,93)
p= 0,0074 (positivo)
RR 21,5m vs 7,4m
p= 0,0022 (positivo)
Novo padrão de tratamento em
Câncer de esôfago *
Imunoterapia em tumores GÁSTRICOS na 1 linhaKEYNOTE-062
Estratificado pela região; estadio localmante avançado vs M1; 5FU vs Capecitabina
Desfechos primários: OS e PFSDesfechos secundario: ORR e Segurança
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
Pembrolizumab + Quimioterapia
Pembrolizumab
Quimioterapia + Placebo
Estômago ou TGE M1Em primeira linha
Her 2negCPS ≥ 1
FU 11,3 mSet/15 a Mai/17
Fase 3, n= 763
KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
Imunoterapia em tumores gástricos na 1 linha
Imunoterapia em tumores gástricos na 1 linhaKEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
PD-L1 CPS ≥ 10 em37% dos pacientes
MSI-H em 5 a 8%
Não inferioridade: Pembro não inferior a Quimioterapia
KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
Sobrevida Global (CPS ≥ 1)
OS 10,6 vs 11,1 m
HR 0,91 (0,69-1,18*)
Dado positivo para
não inferioridade
Dado negativo para
superioridade
Análise de subgrupo com CPS ≥ 10
Pembrolizumab teve ganho de OS KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
OS 17,4 vs 10,8 m
HR 0,69 (0,49-0,97)
Dado positivo para
superioridade
Ausência de diferença na PFS entre Pembro e quimio
KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
Perfil de toxicidade
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
KEYNOTE-062
A associação de pembro à quimioterapia não mostrou benefício de OS independente do CPS
KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
KEYNOTE-062
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
A associação de pembro à quimioterapia não mostrou benefício de PFS independente do CPS
E no Oriente...
ONO/ ATTRACTION-2
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
Nivolumabe3mg/kg Q2W (n = 330)
Placebo (n = 163)
Gástrico ou TGE metastáticoAdenocarcinoma
2 ou mais linhas
Desfecho primário: OSDesfecho secundário: PFS, RR, TTR, DOR, segurança
Fase 3, Japão/ Coréia Sul/Taiwan
PD-L1 independente
Maior resposta e ganho de PFS
ONO/ ATTRACTION-2
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
RR: 11,2% vs zero p< 0,0001
Duração de resposta: 9,53 m
PFS: 1,61 m vs 1,45
HR 0,60 (0,49-0,75) p< 0,0001
Ganho de sobrevida global com nivolumabe em pacientes politratados independente do PD-L1
Tarbenero J, et al. ASCO 2018. Abstract LBA 4007
OS: 5,32 m vs 4,14
HR 0,63 (0,50-0,78) p< 0,0001
ONO/ ATTRACTION-2
Imunoterapia: Tumores gastrointestinais altos
Em que momento do tratamento
Quando ?
Quem ?
Associado? Monodroga?Primeira? Segunda? Politratado?
Como ?
Biomarcadores
Conclusões ...
1) Em pacientes com Câncer de esôfago ou TGE Siewert tipo 1,metastático ou irressecável, independente do tipo histológico, que sejam PD-L1 CPS ≥ 10, pembrolizumab é o novo padrão de tratamento (não aprovado no Brasil) ???
2) Em pacientes com Câncer de estômago politratados (mais de duas linhas de tratamento, com PD-L1 positivo CPS ≥ 1, pembrolizumab é o padrão de tratamento(aprovado no Brasil)
3) Em pacientes com Câncer de estômago metastático, em primeira linha, pembrolizumab é não inferior ao uso de quimioterapia (não aprovado no Brasil)
4) Na Asia, nivolumabe está aprovado para uso em Câncer de estômago politratados(mais de duas linhas de tratamento)