arquitectura paisagista - catarina ferreira
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Portfolio académicoTRANSCRIPT
Portfolio Arquitetura Paisagista Faculdade de Ciências • Universidade do Porto • Portugal
Catarina Isabel da Silva Ferreira //
////Catarina Ferreira 91 109 39 62
//// Portfolio
Índice //
Parque da LevadaParque Eco-Agrícola
Jardim Terapêuticola
Cidade dos Vazios
Parque Urbano - Aveiro
Políticas da Paisagem
Ordenamento do Território
Corredores VerdesParque Urbano - Quires
FCUP Campus - Gestão
- workshop - Recuperação de Áreas Ardidas - desenho - posters
Lice
ncia
tura
Mes
trad
o
2008/2009 2009/2010 2010/2011
2011/2012
2012/2013
//Catarina Ferreira [email protected]
91 109 39 62
// //Workshop “MASTERCLASS - Public Speaking” - organizado pela Sociedade de Debates da Universidade do Porto (SdUP) ( FCUP, Porto 2012) FAPFORM 2012 - Formação para Dirigentes Associativos, organizado pela Federação Académica do Porto (Covilhã 2012)
Música Fotografia Design Gráfico SIG Comunicação e ImagemLeituraViajarDesporto
Congresso da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas sobre “Paisagem e Território” (Lisboa 2011)
Escola Secundária de Jacome Ratton - Tomar [Ciências e Tecnologias ]
Inglês First Certificate (Cambridge University)
Alemão A1.1 e Espanhol A1.1 e A1.2 Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto [Arquitectura Paisagista]
Licenciatura e Mestrado
DinamismoOrganização de Equipas
ComunicaçãoWorkshop de Arquitectura Paisagista organizado pela Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro sobre Recuperação de Áreas Ardidas (Vila Real 2011)
Participação na 8ª edição do “Prémio Jornal Arquitecturas / Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista” na categoria de estudante com o projecto “Jardim Terapêutico - Boavista”
“As Gentes da Proto-história Ocidental e os seus Santos Patriarcas” pelo Arq.Paisagista
Competências Informáticas
Outros Interesses
AutoCAD Civil 3D Adobe CS6Adobe Photoshop Adobe Illustrator Adobe Indesign Google Sketchup PRO Maxwell Render Corel Paintshop PRO ArcGIS 10 Windows OS Internet Microsoft Office
Participações
05
Educação
Competências linguísticas
Competências sociais
Levada Parque Ribeirinho [ PORTO // RIOTINTO ]
O objetivo desta proposta é minimizar e mitigar o impacto ambiental e visual da área de intervenção e sua envolvente, bem como a integração de es-truturas na paisagem através da aplicação de téc-nicas adequadas. Com este projeto, inspirado nas linhas marcantes do espaço como a linha de metro, desenhou-se um espaço mais coeso, mais aces-sível, interligando um conjunto de espaços abertos, modernos, combinando áreas de produção, rec-reio e envolvente. Outra decisao projetual foi o de-sentubamento do Rio Tinto que o devolve à cidade.
• Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem• Professora Isabel Silva
//07
• PLANO GERAL• NORTE
//09
VISTA A PARA A CLAREIRA DE RECREIO JUNTO ÀS LINHAS DE ÁGUA
VISTA PARA O TALUDE
//11
VISTA PARA OS CAMPOS AGRÍCOLAS PROPOSTOS
Após a consolidação dos conteúdos botânicos abordados nesta disci-plina, exerceu-se a sua aplicabilidade neste seguinte projecto. O “Jar-dim Terapêutico”, procurando responder às exigências e condições do espaço localizado na Boavista identificando uma clínica de apoio geriátrico e uma espaço público de convívio. O conceito desenvolvido basou-se na prática da terapêutica geriátrica, tendo em conta a tera-pia da remnisciência através de objectos (linha férrea) e da vegetação (explorando a cor, textura, altura e sazonalidade). Procurou-se tam-bém que este projecto desempenhasse uma boa função de acessii-lidade a todas as faixas etárias, inclusivamente deficientes visuais.No fundo ao explorar a vegetação, explorou-se a função desta para as necessidades evidenciadas.
7
JardimTerapêutico [ PORTO // BOAVISTA ] • Prof. Jorge Barbosa e Prof. Gonçalo Andrade • Projecto - Vegetação em Espaço Urbano
• PLANO GERAL• NORTE
//13
//15
A área de intervenção é uma área expectante sem fun-ção aparente que desqualifica a urbanização adjacente. A oportunidade neste projecto é trazer para o terreno - funções, estética, e integração com a malha urbana e isto resultar numa composição paisgistica funcional e esttética que encontre a harmonia entre o ambiente e o ecológico com o enquadramento social da área envol-vente. O desenho do Parque de Quires é feito por linhas biomórficas que estimulam sensorialmente os utilizadores.
QuiresParque Urbano [ MAIA // LIDADOR ]• Prof. José Lameiras e Prof. Gonçalo Andrade• Projecto Espaços Exteriores II
O termo “sustentabilidade” neste projecto é baseado na gestão da água: o sistema WADI desenvolve um papel muito importante para a acumulação/retenção de água, que pro-gressivamente se inflitra nas camadas mais inferiores do solo, potenciando melhorias na qualidade do solo; cri-ando zonas micro-climáticas atraindo mais biodiversidade.
• PLANO GERAL• NORTE
A
A’ //17
• ANTES
• DEPOIS
• ANTES A’
CORTE
A//19
Projecto seleccionado para submissão ao de concurso de faculdades na Bienal Europeia da Paisagem - Barcelona
Lourinha Parque Eco-Agrícola[ PORTO // RIOTINTO ] • Professor Paulo Parques • Projecto Espaço Público
84.35
Janeiro 2012Escala 1/1000
N
01
curvas de nível propostas
limite de intervenção
entradas para o parque
linha de água
linha do metro
talhões agrícolas
complexo multiusosmercado e cenro de interpretação ambientalestacionamento
escola básica
estádio desportivo
pavimento em estrado de madeira de 'pinho tratado'
pavimento pedonal e automóvel em asfalto betuminoso
ESTRUTURAS | EQUIPAMENTO E MOBILIÁRIO EXTERIOR
PAVIMENTOS
MODELAÇÃO E ALTIMETRIA
ZONAMENTO
rampa de acesso pedonal em estrado de madeira de 'pinho tratado'
compostor tipo “Almoverde Ecologia” ou equivalente
aparcador de bicicletas tipo “CityDesign” ou equivalente
banco de betão
poste de iluminação
banco de jardim tipo “CityDesign” ou equivalente
VEGETAÇÃO
C
B
A
B
AB
CD
parque de merendas
zona húmida
zona seca
E
F
G
FG
E
D
B
COBERTURA DO SOLO
estrato arbóreo proposto estrato arbóreo proposto para sebes
estrato arbustivo proposto
estrato sub-arbustivo e de revestimento herbáceo vivaz proposto
prado regado e cortado para recreio activo (e eventual pastoreio)
prado médio de sequeiro em crescimento semi-controlado
cobertura do solo em “mulch# tipo microplaquetas de madeira com traço de areia
ponto cotado
80.50
100.0098.00
96.00
94.00
92.00
90.00
88.00
86.00
84.00
82.00
80.00
80.00
79.00
78.00
79.00
87.00
85.00
83.00
81.00
76.00
77.00
80.50//21
• PLANO GERAL• NORTE
O parque da Lourinhã é um espaço que surge em uma área ru-ral, com tradição, mas ao mesmo tempo em uma zona que tem sido influenciada pela modernização e pressão humana da ci-dade. O conceito é fazer Lourinha um espaço que pode com-binar o prazer com a produtividade ea biodiversidade e onde a intervenção do usuário é a gestão adequada do espaço.É um projeto de dois fases, a primeira parte foi fei-to o desenho de toda a área e na segunda parte foi fei-ta toda a construção e os planos de pormenor da zona sul. //23
A par da projecção de um projecto, acresce a necessidade deste ser sustentável com metdologias próprias de gestão e manutenção do seu sistema vivo em constante dinâmica. A aprendizagem sobre como o Homem interage no meio, foi praticada e experimentada através de vários esquemas que incluem as escalas dos estratos de vegetação, do edificado e a do Homem. Deste modo, é perceptível o nível de conforto humano, e também se extraem ilações sobre qual o regime de gestão a aplicar de acordo com o sistema vegetal em questão.
FCUP Campus Universitário[ PORTO // CAMPOALEGRE ] • Professor Paulo Parques • Gestão Espaços Exteriores
//25
• PLANO GERAL• NORTE
Para a reestruturação o espaço exterior dos departamentos FC1, FC2 e FC3 da Faculdade de Ciências, foi necessário o levantamento dos elementos ex-istentes no espaço, desde todos os estratos vegetais, aos postes de ilumi-nação, pavimentos, etc. O orçamento estipulado foi respeitado, conseguindo desta maneira reorganizar espaços com maiores indices de prioridade (zonas com maior fluxos de estudantes p.exemplo), melhorando zonas de estadia (zo-nas de bar) e promovendo a biodiversidade (Mata esparsa nas traseiras dos departamentos). O desenho da vegetação conciliado com as tipologias de gestão foi inspirado em volumes e texturas dos maciços, das trepadeiras, pra-dos, revestimentos herbáceos, jogos de “corte e não-corte” da vegetação, etc. //27
Sistemas de Informação geográfica aplicados ao orde-namento do territórioOs principais objectivos foram: consolidar a prática do ordenamento do território enfatizando as linhas ori-entadoras para a distribuição espacial de actividades económicas compatíveis com os princípios do de-senvolvimento sustentável e compatíveis com o ac-tual quadro legal dos instrumentos de Ordenamento do Território, em especial o Plano Director Municipal.
Bacia HidrográficaRio Tinto e Rio Torto Estratégias de Ordenamento[ PORTO // GONDOMAR // VALONGO // MAIA ]
• Prof. Maria José Curado e Prof. José Miguel Lameiras • Ordenamento do Território I
ANÁLISE1ª Etapa
biofísica• Geologia • Hipsometria• Declives • Hidrografia • Solos • Flora e fauna
antrópica • Uso de solo • Ocupação do solo • Rede viária• Património (Cultural e Natural) • Demografia• Edificado • Serviços
• Plano Director Municipal • REN (Reserva Ecológica Nacional) • RAN (Reserva Agrícola Nacional)
instrumentos de planeamento //29
SÍNTESE 2ª Etapa
UNIDADES DA PAISAGEMUNIDADES BIOFÍSICASAPTIDÃO FLORESTAL
APTIDÃO AGRÍCOLA RISCO DE INCÊNDIO RISCO DE CHEIAS
PROPOSTA3ª Etapa
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PROTEGENDO O TERRITÓRIO
PROTEGENDO OS RECURSOS NATURAIS
ESTRUTURA ECOLÓGICAESTRUTURANDO O TERRITÓRIO//31
Conectando Espaços
Porto e Rio Tinto são duas cidades que têm vindo a perder a sua permeabilidade ao longo do tempo a par da sua expansão urbana e industrial. O objectivo do trabalho foi identificar diferentes tipologias de espaços verdes nestas cidades e ligá-las pelas suas continuidades através de propostas, como:- parque- ruas arborizadas- pocket garden
Aplicação Material Vegetal Corredores Verdes [ Porto // Rio Tinto ]• Professores Paulo F. Marques e Claúdia Fernandes
SOLO + RECURSOS NATURAIS + REDE + INTERAÇÕES SOCIAIS
MOBILIDADE +SERVIÇOS ECOLÓGICOS + PATRIMÓNIO + ESPAÇOS VERDES //33
43
TIPOLOGIAS DE VEGETAÇÃOGALERIA RIPÍCOLA
RUAS E ÁREA ENVOLVENTE
EUCALIPTAL
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PARQUE CONCEPTUALUSO DE SOLO INTELIGENTE
SOLUÇÃO DE ARRUAMENTODRENAGEM DE ÁGUAS SUPERFICIAIS //35
Políticas da PaisagemUnião Europeia
Hoje em dia, a paisagem portuguesa – bem como a europeia – é basicamente humanizada quer no seu desenho quer na sua gestão. Desde que Portugal se tornou parte da União Europeia, fazemos parte de um território único sob um conjunto de políti-cas espaciais – Serão estas que fazem e mudam a paisagem? Quais são as políticas centrais responsáveis pela paisagem? Estas são algumas das perguntas que precederam a um trabalho teórico sobre “ Políticas da Paisagem” inspirado pela Con-venção Europeia da Paisagem, olhando para a Agenda Territorial da EU 2020. Como caso de estudo, estudou-se também pais-agem cultural da Região do Alto Douro Vinhateiro para explorar o impacto das políticas da paisagem durantes os últimos 40 anos.
[01] Introdução e Argumento
[02] A União Europeia: Políticas Regionais e Ambientais
- Breve História
- Tratados e Funcionamento da UE
- Políticas Regionais e Ambientais
- Políticas de Desenvolvimento Territorial e a Agenda Territorial 2020
[03] Biodiversidade and Política da Conservação da Natureza
- O que é a Biodiversidade?
- A Política EU para a Biodiversidade e Conservação e a sua Transposição para a Lei Portuguesa
- Por que a Política da Biodiversidade e Conservação da Natureza é uma Política da Paisagem?
[04] A Política Agrícola Comum /PAC - O que é?
- Principais Reformas e cenários para 2020
- Por que a PAC é uma Política da Paisagem?
[05] Conclusões
Índice
//37
Cidade dos VaziosGestão da Paisagem [ Aveiro // ]• Prof. Maria José Curado
A pensar numa nova integração da malha urbana em Aveiro, a propos-ta para a urbanização da cidade dos vazios centra-se na interligação de áreas habitacionais (como os bairros), os serviços (estação ferroviária) a área urbana consolidada (centro de Aveiro), etc. No começo do desenho centrou-se em duas vertentes: estrutura viária e estrutura verde. Estes com-ponentes, permitem desenhar a leitura do espaço em que se prevêem tipo-logias de mobilidade que vão conferindo carácter a determinadas áreas. A proposta visa também distribuir de forma lógica topologias habitacionais, serviços e outros para responder aos desafios actuais da cidade de Aveiro.
//39
Parque UrbanoQualificação Urbana[ Aveiro // ]• Prof. Maria José Curado
O Parque Urbano de Aveiro, é uma proposta para uma área expectante e agrícola, cuja envolvente está de-sprovida de qualidade visual e cénica. Limitações ao nível do desenho são impostas devido à atual conjuntura só-cio-económica, optando-se por projectar faseadamente, correspondendo o seguinte plano geral à fase 2 - onde ainda se encontram os campos agrícolas existentes, sendo os que não estão representanto expropriados.A intenção deste projecto é procurar que o parque seja um local amenizador do ambiente da cidade, uma transição en-tre o rural e o urbano e sobretudo que seja um local que sirva de elo ligante a toda a estrutura verde da cidade, fa-zendo aberturas no seu sistema que pocurem “veias” na malha urbana que liguem o parque a outros espaços verdes.
Reestruturação transversal das ruasExemplo
//41
• PLANO GERAL• NORTE
WS.
UTAD
//
2011
//43
Recuperação de áreas ardidas
uma oportunidadepara desenhar a paisagem
01 análise
Durante a participação neste workshop organizado pela UTAD, foi essencial a compreensão dos conceitos que abragem a gestão e manutenção da floresta portugue-sa, assimilação de padrões botânicos, compreensão de causas e efeitos dos incêndios em determinadas regiões do país (tendo em conta o seu relevo, precipitação, tem-peratura, etc.), bem como a reflexão sobre cartas de análise acerca da região de Ribeira de Pena. Após esta análise, realizou-se uma síntese de toda a informação.
//45
02 proposta
O facto de os grupos serem multidisciplinares (Arq.Pais-agista e Eng.Florestal) permitiu uma discussão mais ab-erta sobre a resolução de problemas existentes e sobre o desenho mais sustentável possível para a região, re-spondendo às exigências enquanto zona vulnerável a in-cêndios, através de metodologias de combate ao fogo, e com o ordenamento do território mais adequado às ativi-dades humanas, respitando e protegendo o território.
Competências de observação, conhecimentos no acto de desenhar e de-senhar no acto de conhecer. Valores sensitivos e aspetos estéticos foram desenvolvidos e apreendidos durantes estes trabalhos sob a disciplina de Desenho leccionada na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto , entre os demais estudantes de Arquitetura e Arquitetura Paisagista.
Desenho
//47
bairro santiago
bairro do liceu
bairro da forca
cidade consolidada
área urbanadispersa
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto QUALIFICAÇÃO URBANA
2012
/ 201
3
CATARINA ISABEL SILVA FERREIRA PROF. TERESA MARQUES
qualificar
E S T R U T U R A V E R D EC I R C U L A Ç Ã O
mata esparsaruas arborizadas
clareirasebes arbustivas
corredores ecológicos
percurso pedonalpercurso ciclável
circulação automóvel
HORTAS URBANASaluguer de terrenos dedicadosà agricultura biológica
CAMPOS AGRÍCOLASsalvaguarda dos campos agrícolasprivados em sistema de gestão e manutenção pelos proprietários.
CAMPOS AGRÍCOLAS
REQUALIFICAÇÃO
ENQUADRAMENTO
manutenção dos campos agrícolas privados nas fase 1 e 2
início da requalificação urbana em terrenos urbanos sem uso aparentecom efeitos diretos na leitura eintegração do parque
futura expropriação destes terrenos para efeitos de enquadramento e extensão do parque
E S TA C I O N A M E N T O
: : : E S T R AT É G I A S P R O J E T U A I SF A S E 0 1 F A S E 0 2 F A S E 0 3
A
C
D
LEGENDAA - GALITOSB - FABIO LUCCIC - CENTRO CULTURAL CONGRESSOSD - BAIRRO DA FORCA
B
simplificarreativarempreendersustentarcrescermelhorarinvestirdesenvolverviver
parquea v e i r ou r b a n o
plano geral1:2000N fase 2
C A M P O S A G R Í C O L A S
C L A R E I R A AT I V A
parque de estacionamento automóvel e de aparcamentode bicicletas - apoio àmobilidade no parque
com vista à promoção de segurança no parque, são criadas praças pavimentadas que asseguram ascondições visuais preferenciais para o atravessamento de massas. é tambémnestas praças que serão aglomeradosmaiores fluxos de visitantes, potenciando o convivio e eventuais atividades ao ar livre
continuidade da clareira ATIVA desenhada, dedicada ao recreio e ao desempenho de atividades relacionadas com o núcleo empresarial como:
feiras de emprego ao ar livre, mostra de empresas, etc.
nesta fase (2), são salvaguardados os campos agrícolas apontados, por constituirem ainda um espaço bastantepermeável e adaptáveis às intenções projetuais futuras.
na 3ª fase estes irão evoluir para uma continua leitura daclareira já desenhada com a inclusão de núcleos arbóreose arbustivos que poderão delinear uma mata esparsa em
forma de parque de merendas.
clareira linear com vista ao recreio ativo, tirando partidoda sua boa exposição solar e integração com as
entradas marcadas no parqueprado cortado com modelações de terreno de modo
a potenciar uma melhor vivência do espaço aberto
infra-estrutura de apoio à manutenção do parque : como?- recuperação de investimento do parque- empresas privadas “mecenas” - contrapartidas com publicidade- ações de teambuilding- workshops de agricultura
o parque estende-se àcidade de Aveiro atravésde ligações ecológicasnuma ótica de continuumnaturale, desenhando percursos que qualificam a urbee permitem o usufruto do espaço verde público, mantendo umamobilidade diversa e com qualidadevisual. a preocupação com adiversidade biológica na cidadeé patente nesta segunda fase que pretende alcançar uma amenidade ambiental nesteespaço fazendo a transiçãoentre duas realidades territoriais: a cidade e o campo
L I G A Ç Õ E S E C O L Ó G I C A S
P R A Ç A S D E R E C E Ç Ã O
N Ú C L E O E M P R E S A R I A L
C L A R E I R A P R O AT I V A
p a r a q u e m ?
pa
ra q
uê
?
POST
ERS/
/
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto - GESTÃO DA PAISAGEM
2012
/ 201
3
CATARINA ISABEL SILVA FERREIRA PROFESSORA MARIA JOSÉ CURADO
BAIRRO DA FORCA
BAIRRO DA ESGUEIRA
EN 109
AV. DR.VASCO BRANCO
LIN
HA
FERR
OVI
ÁRIA
DO
NO
RTE
AV. DA GRANJA
AV. DR. LOURENÇO PEIXINHO
LINHA FERROVIÁRIA DO VOUGUINHA
CENTRO URBANO CONSOLIDADO
ESCOLA
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
IPAM
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
CIDADE DOS VAZIOSAV E I R O2 0 1 2
PLANO DE URBANIZAÇÃO
desenvolvimentos u st e nt áv e l
estrutura verdequalidade de vida
av. dr. vasco branco - via principal
RUA - via TERCIÁRIA
biblioteca HABITAÇÃO COLETIVA ESPAÇO VERDE PÚBLICO ESPAÇO VERDE PÚBLICOESPAÇO CANAL15m
rede viária
diversidadegestão
pa i s a g e m
transição
economiaalternativa
co
nc
eito
APLICAÇÃO DA PORTARIA N.º216-B/2008
PERFIS EXEMPLIFICATIVOS
PLANO GERAL 1: 2000 norte
pólo de desenvolvimento económico localizado estratégicamente em pontos de fácil acesso, como a EN 109 e a proximidade com outros transportes públicos: comboio e autocarros.
complementar com o centro de exposição de negócios integrado num espaço verde de grande expressão
atração comercial polarizadora de atividades ruraismeio para o incentivo à continuidade de actividade agrícola na região
medida indireta com efeito na gestão da paisagem
atração comercial polarizadora de fluxos do centro urbano de aveiroavenida projetada com ambições de conforto visual, sem estacionamen-to associado suportado por rede ciclável
áreas de apoio à ocupação urbana de habitação unifamiliar e multifamiliarespaço público que possibilita uma melhor vivência da cidade
otimização direccionada aos habitantes pelo desenvolvimento de competências plataforma de apoio e receção a eventuais utilizadores da estação de comboioparque de merendas, campo desportivo, mais de 300 lugares de estacionamentoespaço público de receção por excelência
núcleo habitacional de lotes unifamiliares com moradias de elevada qualidade de construção
cluster funciona como método de desenho de baixa densidade dentro da integração urbana do espaço de intervenção
30m 7.0M 9.0M1.5M2.0M 1.5M 2.0M 25m 15m
HABITAÇÃO COLETIVA 15m4.0m4.0m 1.5m 1.5m 1.5m 1.5m7.0m
HABITAÇÃO COLETIVA 15m
7.0M
ESPAÇO VERDE E DE UTILIZAÇÃO COLETIVA
+ EQUIPAMENTO
HABITAÇÃO COLETIVA (PISOS 2,3,4) +
COMÉRCIO (PISO 0) +
SERVIÇOS (PISO 1)
HABITAÇÃO COLETIVA (PISOS 1 E 2)
+ BIBLIOTECA (PISO 0)
LOTEAMENTO UNIFAMILIAR 6 MORADIAS GEMINADAS
02
estaca de aço (2/2.5m)
muro de suporte vivo tipo “cribwall”
troncos
nível médio de estiagem
nível das águas em situação de cheiavegetação emersa/submersa
substrato original
RIO TINTO, GONDOMARDESTE MODO, A ÁREA DE INTERVENÇÃO TORNOU-SE COESA, MAIS ACESSÍVEL E COM UM TOQUE DE MODERNI-DADE ASSOCIADA À FUNCIONALIDADE DO ESPAÇO. RES-PEITANDO A OPINIÃO DOS HABITANTES E UTILIZADORES, FORAM PROJECTADAS SOLUÇÕES TÉCNICAS QUE VISAM MELHORAR A QUALIDADE AMBIENTAL DO ESPAÇO, DAS QUAIS SE DESTACAM O DESENTUBAMENTO DO RIO TINTO, A DESPOLUIÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA ATRAVÉS DA BACIA DE RETENÇÃO E RENATURALIZAÇÃO E REFLO-RESTAÇÃO DAS MARGENS ENTRE OUTRAS MEDIDAS QUE TENTAM RECUPERAR A QUALIDADE VISUAL DESEJADA.
PARQUE DA LEVADAQ U A L I D A D E V I S U A L
R E C U P E R A Ç Ã O
R I O
R E C R E I O
M E T R O
PA I S A G E M
.. .. .
Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar) Prof. Isabel Silva
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem
2011
/ 201
2
Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar) Prof. Isabel Silva
legen
da:
0,50
0,50
1,20
terra vegetalsubstrato original
solo compactadomassame de assentamento em betão
pedra em granito de dimensões variáveisargamassa de preenchimento
tubo de drenagemárea de drenagem em gravilha
conceito
FACHINA DE SOPÉ DE MARGEM BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
esc. 1:2000NORTE
infra-estrutura elétrica com vegetação trepadeira
SOLUÇÃO PARA A REDUÇÃO DO IMPACTO NEGATIVO
DEFLETOR DE TRONCOS
TÉCNICAS DE BIOENGENHARIACORREÇÃO DO TALUDEmuro de alvenaria de pedra
TÉCNICAS DE BIOENGENHARIAMUROS EM PEDRA SECA PLANTADOS COM VEGETAÇÃO
AMORIM, Luís. «Intervenções em Linhas de Água – contribuição para uma solução mais sustentável». CCDRNFERNANDES, João Paulo. «Engenharia Natural na Restauração e Reabilitação de Linhas de Água». Universidade de Évora, s/dMARTINHO, P.; SILVA, V.; FREITAS, A.; TELES R.; SOUSA, R.; RIBEIRO, A. «Contributo das Técnicas de Engenharia Natural na Recuperação de Ecossistemas». Castro Verde, 2006OLIVEIRA, Daniel. «Metodologia de Reabilitação Fluvial Integrada». UTAD: Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia Ambiental, 2006PEREIRA, Anabela Henriques. «Guia Requalificação e Limpeza de Linhas de Água». Lisboa: Instituto da Água, 2001United States Department of Agriculture. «Stream Corridor Restoration – principles, processes and practices». 2001
A
A
B
AÇUDE GALGÁVEL
TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
BACIA DE RETENÇÃO
CLAREIRA
RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM
VEGETAÇÃO
TALUDE
HORTAS
B
1
1’
1-1’
2-2’
2 2’
A
LI NHA A
/ / CONCEITO
LINEARIDADE
HARMONIA COM ENVOLVENTE
ESPAÇO DE LAZER
CIDADE & CAMPO
HORTAS PRO DUÇÃO
CONTINUUM NATURALE
PARQUE DE MERENDAS
BIODIVERSIDADE NA CIDADE DESPO RTO
SOLUÇÕES
c o n c e i t o
talhões agrícolas/hortas
prado
vegetação ripícola
vegetação arbórea
clareira relvada
ribeira da castanheirario tinto desentubado
clareira de apoio à escola
IMPACTO VISUAL NEGATIVOINFRA-ESTRUTURAS ELÉCTRICAS
DESCARACTERIZAÇÃO DA ZONA RIBEIRINHA
INSTABILIDADE DO TALUDE
OCUPAÇÃO INSUSTENTÁVEL DAS MARGENSRIO TINTO ENTUBADO
BAIXA QUALIDADE VISUAL DA RIBª DA CASTANHEIRA E DO RIO TINTO
PROVÁVEL CONTAMINAÇÃO DA ÁGUAFRACA EXPRESSÃO DA GALERIA RIPÍCOLA
86.0% DOS ENTREVISTADOS NÃO GOSTAM DA RIBª DA CASTANHEIRA
87.0% DOS ENTREVISTADOS GOSTARIAM QUE O RIO FOSSE DESENTUBADO
NINGUÉM GOSTA DA OCUPAÇÃO DAS MARGENS53% GOSTARIA DE VER ÁRVORES E ARBUSTOS GERIDOS
E PERCURSOS PEDONAIS NAS MARGENS83.0% DOS INQUIRIDOS CONSIDERA QUE A ÁGUA DO RIO
TINTO ESTÁ POLUÍDA
IMPACTE VISUAL NEGATIVOPERTURBAÇÃO VISUAL
ALTERAÇÃO DE ESCALA
IMPACTE VISUAL NEGATIVOPERTURBAÇÃO VISUAL
SITUADA EM LEITO DE CHEIA
EROSÃOESCASSES DE VEGETAÇÃO
EXCEDE INCLINAÇÃO 1:2
85% DOS ENTREVISTADOS COSTUMAM REPARAR NAS INFRA-ESTRUTURAS ELÉCTRICAS
22.7% SOLUCIONARIAM O PROBLEMA COM O SEU ENTER-RAMENTO OU 27.3% SOLUCUIONARIAMREVESTINDO COM
MATERIAIS CARACTERÍSTICOS DA REGIÃO
50% DOS ENTREVISTADOS ACHAM IMPORTANTE A PRE-SENÇA DAS HORTAS
87.5% DOS ENTREVISTADOS GOSTARIAM DE TER UM PAS-SEIO AO LONGO DO RIO
MÁ LOCALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
47% DOS ENTREVISTADOS CONCORDAM QUE A INDÚSTRIA SEJA RELOCALIZADA
INADEQUEAÇÃO PELA ESCALAPRESENÇA ESSENCIAL NA DINÂMICA
DA POPULAÇÃO NA REGIÃO
IMPACTO VISUAL NEGATIVOPARQUE NASCENTE
44.0% DOS ENTREVISTA-DOS ACHAM QUE AS TORRES E O PARQUE NASCENTE NÃO SÃO ADEQUADOS AO LOCAL PELA SUA FALTA DE ESCALA
COM A ENVOLVENTE + 50.0% DOS INQUIRIDOS SOLUCIONARIAM O PROB-LEMA ATRAVÉS DA APLI-CAÇÃO DA VEGETAÇÃO NOS
EDIFÍCIOS
análiselevantamento fotográficomaquete digitalbiofísicaantrópica - ocupação/uso do solo - evolução histórica/paisageminstrumentos de OTdemografia e fluxos
qualidade visual- escala- perturbação visual- diversidade visual- valor cénico- ordem da paisagem-etc.
inquéritos ao público- questionários- simulações
método especialista método psico-físico
centro de saúde
Quinta das Freiras
“Torres”
Ribª castanheira
Metro
Rio Tintoentubado
Parque Nascente
igreja matriz de Rio Tinto
junta de freguesia
escola
indústria em leito de cheia
infra-estruturas elétricas
01
paragemde autocarro
moinho
zona agrícola/hortaszona florestallogradourosincultosárea expectante
ribª castanheirario tintorio tintoentubado
indústria
legenda:
DIAG
RAM
AAN
ÁLIS
E
RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM
IMPACTEE
A ZONA DE INTERVENÇÃO LOCALIZA-SE NO CORAÇÃO DE RIO TINTO, NUMA ZONA FORTEMENTE MARCADA PELA PRESENÇA DE ELEMEN-TOS HISTÓRICOS E NOTAVELMENTE INFLUENCIADA PELA EVOLUÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DA FREGUESIA TÃO MARCADA PELA PRESENÇA DO CENTRO COMERCIAL “PARQUE NASCENTE”, METRO DO PORTO E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS ELÉTRICAS QUE RETIRAM A ESCALA DA ÁREA. A PRESENÇA DE INDÚSTRIAS CONTRASTA COM OS PEQUENOS CAMPOS AGRÍCOLAS DE SUBSISTÊNCIA E OS BLOCOS HABITACIONAIS COM AS CASAS UNIFAMILIARES E MOINHOS - CENÁRIOS ESTES QUE RESULTAM NUM CONFLITO DE INTERESSES E NECESSIDADES, ONDE O VER-DADEIRO CARÁCTER DO RIO QUE DEU NOME À CIDADE FOI ESQUECIDO AO SER ENTUBADO. COM O OBJETIVO DE CRIAR HARMONIA ENTRE ELEMENTOS TÃO HETEROGÉNEOS E DE CONCILIAR A CIDADE COM A IDENTIDADE RURAL FOI PROPOSTO O PARQUE LEVADA.
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto - Impacte e Recuperação da Paisagem
2011
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Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar) Prof. Isabel Silva
Mestrado em Arquitectura Paisagista
Proposta de recuperação paisagística (Levada, Gondomar) Prof. Isabel Silva
A V A L I A Ç Ã O D A Q U A L I D A D E V I S U A L
C A R Á C T E R PA I S A G E MP O L U I Ç Ã O
...
RIO TINTO, GONDOMARPARQUE DA LEVADA..
PROBLEMAS
metodologia
localização
84.35
C
B
A
B
F
G
E
D
B
3555555535535353535353535353535
80.50
100.0098.00
96.00
94.00
92.00
90.00
88.00
86.00
84.00
82.00
80.00
80.00
79.00
78.00
79.00
87.00
85.00
83.00
81.00
76.00
77.00
parque eco agrícolalourinha
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto de Espaço Público
2011
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Catarina Isabel da Silva Ferreira Docente : Paulo Farinha Marques
Localizado na freguesia de Rio Tinto, na Quinta da Lourinha, o Parque Eco-Agrícola proposto neste projecto tem como programa transfor-mar este espaço num ambiente comunitário, de produção, de estimulação ecológica e de valorização ambiental. Tem também como premissas a mitigação da presença fragmenta-dora da linha do metro, a gestão sustentável e responsável, a integração na malha urbana, etc.
1/2 norte
escala 1/1000
limite de intervenção
entradas para o parque
linha de águalinha do metrotalhões agrícolas
complexo multiusosmercado e cenro de interpretação ambiental
estacionamento
escola básica
estádio desportivo
ZONAMENTO
ABCD
parque de merendaszona húmidazona seca
EFG
C
curvas de nível propostas
ponto cotado80.50
VEGETAÇÃOestrato arbóreo proposto estrato arbóreo proposto para sebes
estrato arbustivo proposto
estrato sub-arbustivo e de revestimento herbáceo vivaz proposto
prado regado e cortado para recreio activo (e eventual pastoreio)
prado médio de sequeiro em crescimento semi-controlado
pavimento em estrado de madeira de 'pinho tratado'
pavimento pedonal e automóvel em asfalto betuminoso
PAVIMENTOS
Mestrado em Arquitectura Paisagista Projecto - Paisagens Culturais
2011
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Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa Prof. Teresa Marques
EVOLUÇÃO DO LUGAR
CARTA TELLES FERREIRAFOTO AÉREA 1939
LEVANTAMENTO B.BARREIROS 1940
2007
1892
1899
1901
1902traçado regular
jardins formais
hortas/produção
aleração da rua do
campo alegre
ampliação da casa
cavalariças
vedação e portões
concluídos
terraçoescadas e marquise
morre Pedro
Araújo
traçado irregular
estruturas ferro e vidro
incêndio Faculdade
de Ciências
temporal
imóvel interesse municipal
(PDM Porto)
intervenção
AP F.C.Cabral
inauguração
prémio João
Almada
tendalevantamento Arq.Paisagista
F.Caldeira Cabralmorre Jacintho de Mattos1918
1922
1939
19481978
19741982
1983
1986
1989
1990
2002
perdeu a relação com os diver-sos estratos vegetativos
perda de escala, de abertura e eixos visu-ais devido à actual altura da vegetação
entrada e saída de automóveis que degradam o pavimento
impacto negativo da tenda
vandalismo no exterior dos muros
presença de vegetação infestante
desordem na plantação
Localizada na Rua do Campo Alegre, no Porto, a Casa Primo Madeira insere-se no século 19 no núcleo rural de quintas do Campo Alegre pert-ences a famílias de elite como Andresen e Burmester. Sendo uma pro-priedade privada, da família Araújo, marcada pelos seus muros altos, ela acompanha uma evolução do carácter desde o mais agrícola com pomares e talhões hortícolas (carta Telles Ferreira de 1892), até ao jardim de recreio com espécies exóticas, estufas e estufins, simbólica de um período de estímulo ao conhecimento científico e do progresso carac-terístico dos finais do século 19 e inicios do século 20, passando pelo pro-prietário Primo Madeira (uma personalidade da indústria) até hoje ao Círculo Universitário do Porto - sendo este um estabelecimento de prestígio e de renome pelos seus eventos e serviços prestados.
RUA DO CAMPO ALEGRE
CASA PRIMO MADEIRAPORTOJARDINS HISTÓRICOSPROJETO PAISAGENS CULTURAIS
METODOLOGIAANÁLISE
levantamentoinvestigação
históriafatores
avaliaçãocarácter
crítica estudo préviorecuperação
SÍNTESEPROPOSTA
VALOR DO LUGAR
LEGENDA
VEGETAÇÃO
ESTRUTURANTE
MEDIDAS
DE INTERVENÇÃO
ESTRUTURAS
VEGETAÇÃO REMOVID
A
E/OU A TRANSPLANTAR
ALTERAÇÃO DO TRAÇADO
AMEAÇAS
INSPIRAÇÃO
intervenção do arquiteto paisagista
Francisco C.Cabral
respeito pelo carácter do lugar
introdução de espécies de
baixa manutençãopresença de vestigíos da sua intervenção
SIMULAÇÕES
estrato arbóreo
estrato arbustivoestrato herbáceorelvadosebes de buxos
pavimento em saibro
elementos de água
pavimento em calçada
1 2
7
6
8
tenda
roseiral
caramanchão
estufa
casa
cocheiras
1
2
4
5
6
7 lago
8 poço
9 escultura
3
1
2 4
5
6
7
8
9
3
ESCALA 1:400
NORTETRASEIRAS DAS COCHEIRAS
CLAREIRA RELVADA E POÇO
LAGO MUROS
LIMPEZA DOS MUROS PINTURA NO EXTERIOR
REBOCO CAPEAMENTO
Camellia japonica
Buxus sempervirens
Platanus hispanica Liriodendron tulipifera
Acanthus mollis
Fatsia japonica
Rhododendron indicaForsythia intermedia
Rhododendron ponticum
REFORÇO DA CAMADA DE DESGASTE
CONDICIONAR EN-TRADA DE VEÍCULOS RECUPERAÇÃO DE
LANCIS
APROVEITAMENTO DO DESENHO DE REGA
SUBSTITUIÇÃO DE EL-EMENTOS DE REGA
(CAIXAS, BICOS, ETC.)
ENTERRO DAS CAIXAS DE ILUMI-NAÇÃO OU NOVA
LOCALIZAÇÃO CEN-TRALIZADA
LIMPEZA DA PEDRA DO LAGO
PAVIMENTOSILUMINAÇÃO REGA
ROSEIRAL E TENDA
LAGO
Mestrado em Arquitectura Paisagista Políticas de Paisagem
2011
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Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa Docente : Teresa Andresen
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEMALTO DOURO VINHATEIRO
A área de intervenção está inserida no Alto Douro Vinhateiro, que por sua vez faz parte da Região Demarcada do Douro - a mais antiga região vitícola de-marcada e regulamentada do mundo. A RDD pode ser subdividida em Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, sendo que a área de estudo situa-se numa zona de transição entre o Baixo Corgo e o Cima Corgo, com ainda forte influência atlântica e com predominancia de Quercus pyrenaica na sua flora e presença de oliveiras, amendoeiras, cerejeiras e pessegueiros.A grande alteração no elemento estruturante desta área - o rio Douro - deu-se em 1973, com a construção da barragem do Bagaúste, ainda em funciona-mento. Na encosta podem-se observar propriedades e edifícios intimamente ligados à actividade vitivinícola.
xxxxistos e grauvaquesxxxxgranitoxxxxx
0-8%9-15%16-20%21-30%>31%
norteestesuloeste
curva de nível(100 em 100m)
[750-800]m[700-750[m[650-700[m[600-650[m[550-600[m[500-550[m[450-500[m[400-450[m[350-400[m[300-350[m[250-300[m[200-250[m[150-200[m[100-150[m[0-100[m
laranjalmatasmatosolivalpovoamentos florestaisoutras culturas
70-75%76-80%
2101-2200 horas2201-2300 horas2301-2400 horas2401-2500 horas2501-2600 horas2601-2700 horas
A ousadia de cultivar vinha em declives tão acentuados, numa região climateri-camente hostil, com escassez de água e solo foi um desafio que esta região superou. Dos ataques da filoxera à construção da barragem foram muitas as alter-ações que foram criando o carácter único da paisagem desta área, resul-tado do contorno das dificuldades vividas ao longo dos tempos.
vinhasamendoaláreas sociaisculturas de regadiogaleria ripícola
construídos entre finais do século XIX e anos 30 (socalcos com paredes sólidas, altas e rec-tilíneas, com quatro ou mais fiadas de vinha).
BAIXO CORGO
CIMA CORGO
DOURO SUPERIOR
CARÁCTER DA PAISAGEM
ANÁLISE BIOFÍSICAHIDROGRAFIA
PATRIMÓNIO
ALTIMETRIA E HIPSOMETRIA
USO DO SOLODEMOGRAFIA
DECLIVESEXPOSIÇÃO SOLAR
EDIFICADOACTIVIDADES ECONÓMICAS
GEOLOGIA E SOLOSOCUPAÇÃO DO SOLO
CLIMATEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO
INSOLAÇÃO
ANÁLISE ANTRÓPICA
OCUPAÇÃO DO SOLO
REDE ViÁRIA HUMIDADE INSOLAÇÃO
07
08 09 10
05
04
03
02
01
01carácter da
paisagem
carácter da
00
06 GEOLOGIA EXPOSIÇÃO SOLAR
HIPSOMETRIA
DECLIVES
ALTIMETRIA
HIDROGRAFIA
LIMITES ADMINISTRATIVOS
LIMITE DE INTERVENÇÃO
paisagem
rio
encosta
socalcos
vinha
vinho
vinho
patamares
Douro
rio corgo
rio pinhão
rio douro
DESAFIO AUTÊNTICO
HISTÓRIA NA PAISAGEM
feitos na década de 70 e 80 sobre mortórios e terraços pré-filoxera. A construção de pata-mares envolveu uma vasta modelação de ter-reno e destruição de muros, passando a existir taludes com uma plataforma horizontal com capacidade para suportar dois bardos de vin-ha e com maior aptidão para a mecanização.
A área de estudo é um importante documento histórico que re-trata a mudança da paisagem mediante certos períodos de tem-po. Um marco importantíssimo na evolução desta paisagem foi o ataque da filoxera. Em proliferação deste insecto no último ter-ço do século XIX provocou uma doença que danificou as raízes das videiras, chegando mesmo a consumar vastas áreas de vinha. Assim, actualmente é possível observar e distinguir as difer-entes armações de terreno de cultivo tendo esse marco como referência. Poucos são os socalcos pré-filoxéricos, e, actual-mente, a grande parte deles são considerados mortórios (vin-ha morta) ocupados por vegetação espontânea. Na área de intervenção predominam os socalcos pós-filoxéricos e os pata-mares. Existem ainda algumas zonas cultivadas com vinha ao alto.
PATAMARES
SOCALCOS PRÉ-FILOXÉRICOS
Políticas de Paisagem
2011
/ 201
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Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa Docente : Teresa Andresen
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEMALTO DOURO VINHATEIRO
03o novo
paradigma
PROPOSTA
BAIXO CORGO
CIMA CORGODOURO SUPERIORcarácter da
LIMITE DE INTERVENÇÃO
paisagem
rio socalcos
vinha
vinho
vinhopatamares
Douro
filoxeraPDRITM
‘70 ‘80 ‘80
‘90 2009 2009
PRÉ -F PÓS -F
-+_ importância histórica no país e no mundo pelo seu carácter e produto únicos (vinho do Porto)_ grande parte da paisagem foi modificada pelo PDRITM e por isso há aptidão para mecanização das culturas da vinha_ vinhas ao alto proporcionam uma maior eficá-cia nos tratamentos e manutenção, aumentam a densidade de plantação , e previnem a propa-gação de doenças dado que o arejamento das videiras é melhor conseguido_ a introdução de micropatamares reduziu a erosão dos solos nesses locais
PRÉMIO BESBIODIVERSIDADE
da chuva ao longo do patamar sem haver erosão. Nas entrelinhas das videiras é feito relvamento semeado temporário, deste modo o revestimen-to herbáceo substitui a vinha em repouso vegetativo (entre Nov. e Março) e depois é removido para não competir com a vinha. O talude é revestido com ervas autóctones espontâneas que crescem e secam naturalmente, e que,no fim da Primavera, são controladas mecânicamente (limpa-bermas). Não são utilizados herbicidas , é feito um controlo das castas plantadas e nas bordaduras são plantadas oliveiras que buscam fazer a divisão tradicional dos terrenos do Douro.Nos taludes marginais e nas encostas com mais de 50% de declive, bem como noutras zonas consideradas desfavoráveis para a cultu-ra da vinha, é feita a conservação da floresta e do mato mediterrânico. Este modelo garante uma manutenção mais fácil e um menor impacto na paisagem.
Com o objectivo de superar o desastre ecológico desencadeado pelo PDRITM, a empresa “Fonseca” decidiu imple-mentar em 2002 um inovador modelo de vinha na sua exploração. Valeu-lhe o Prémio BES Biodiversidade em 2009.Consiste na plantação de uma linha de videiras em patamares estreitos (2,3m de largura) com talude em terra (1,5m). Tem declive longitudinal de 3% (feito a partir da tecnologia laser) para facilitar a infiltração e o escoamento
Forças visuais: conceito de forças visuais é baseado na prem-issa de que, quando observamos uma paisagem, os nos-sos olhos seguem os vales (verde) de forma ascendente e as linhas de cumeada (vermelho) de forma descendente.
PROPOSTA
VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
EXISTENTE
EXISTENTE
PROPOSTA 1
PROPOSTA 2
VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA 2
VISUALIZAÇÃO 03VISUALIZAÇÃO 01 VISUALIZAÇÃO 02
LEGENDA
valescumeada
patamares | PDRITM
plataformas pós-filoxéricas
socalcos pré-filoxéricos (olival)
CENÁRIO EXISTENTE CENÁRIO PROPOSTO
micropatamares
prémio BES Biodiversidade
olival ou
galeria ripícola galeria ripícola
matos
vinha ao alto | PDRITM
matos
vinha ao alto | PDRITM
PROPOSTA
VISUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
EXISTENTE
EXISTENTE
EXISTENTE
EXISTENTE
_ declives acentuados_ erosão do solo (provocada essencial-mente pelas vinhas ao alto e patamares do PDRITM)_ excedentes de produção_ paisagem que perdeu grande parte do património pela ação do PDRITM_os taludes dos patamares do PDRITM necessitam de constante limpeza e ma-nutenção
O território do Douro é um exemplo extraordinário de Viticultura de Montanha, em que cerca de 28 mil hectares de vinha (62% da área vitícola da região) cobrem encostas com declives superiores a 30%. Actualmente, no ADV, é interdita a destruição de valores vernacu-lares (muros, edifícios, calçadas, núcleos de vegetação arbórea, galerias ripícolas), obstrução das linhas de água e alteração da morfolo-gia das margens dos cursos de água, no entanto essa proibição nem sempre existiu o que levou, principalmente na década de 80 a que muitos desses valores fossem destruídos ao abrigo das replantações e novas plantações do PDRITM - Programa de Desenvolvimento Rural Integrado de Trás-os-Montes. Este programa que visava aumentar a quantidade e qualidade das culturas de vinha no Douro veio a revelar-se com grande impacto negativo a nível ecológico e paisagístico.Desde a crise da filoxera, em meados do séc. XIX até início do séc. XX, aos programas governamentais de recuperação das vinhas, muitos foram os modelos de plantação e armação do terreno que desenharam a paisagem singular da RDD que hoje pode ser observada.Actualmente estão a ser desenvolvidas novas estratégias para melhorar esta paisagem, e inclusivamente já foram feitas experiências de sucesso de plantação de leguminosas nas entrelinhas da vinha, revestimentos herbáceos e consiliação com pomares e olivais, nomeada-mente nas bordaduras de modo a recuperar a tradicional forma de repartição dos terrenos do Douro.
OPORTUNIDADES CONSTRANGIMENTOS
matos
Mestrado em Arquitetura Paisagista
PATAMARES DE GRANDES PLATAFORMAS
PATAMARES PDRITM
VINHA AO ALTO PDRITM
MICROPATAMARES MODELO PRÉMIO BESBIODIVERSIDADE
MODELO PRÉMIO BESBIODIVERSIDADE
Mestrado em Arquitectura Paisagista Políticas de Paisagem
2011
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Catarina Ferreira | Daniel Oliveira | Iolanda Araújo | José Costa Docente : Teresa Andresen
AS POLÍTICAS DESENHAM PAISAGEMALTO DOURO VINHATEIRO
O território do Douro é um exemplo extraordinário de Viticultura de Montanha, em que cerca de 28 mil hectares de vinha (62% da área vitícola da região) cobrem encostas com declives superiores a 30%. Actualmente, no ADV, é interdita a destruição de valores vernaculares (muros, edifícios, calçadas, núcleos de vegetação arbórea, galerias ripícolas), obstrução das linhas de água e alteração da morfologia das margens dos cursos de água, no entanto essa proibição nem sempre existiu o que levou, principalmente na década de 80 a que muitos desses valores fossem destruídos ao abrigo das replantações e novas plantações do PDRITM - Programa de Desen-volvimento Rural Integrado de Trás-os-Montes. Este programa que visava aumentar a quantidade e qualidade das culturas de vinha no Douro veio a revelar-se com grande impacto negativo a nível ecológico e paisagístico.Desde a crise da filoxera, em meados do séc. XIX até início do séc. XX, aos programas governamentais de recu-peração das vinhas, muitos foram os modelos de plantação e armação do terreno que desenharam a paisagem singular da RDD que hoje pode ser observada.Actualmente estão a ser desenvolvidas novas estratégias para melhorar esta paisagem, e inclusivamente já foram feitas experiências de sucesso de plantação de leguminosas nas entrelinhas da vinha, revestimentos her-báceos e consiliação com pomares e olivais, nomeadamente nas bordaduras de modo a recuperar a tradicional forma de repartição dos terrenos do Douro.
02o PDRITM e o desenho da paisagem
Estreitos socalcos ou geios construídos segundo as curvas de nível com muros de pedra posta (xisto) com buracos que as-seguram a drenagem, denominados por pilheiros. Este modelo de armação do terreno contém poucas linhas de plantação e os acessos são feitos através de escadas embutidas e rampas. Densidade de plantação: 3000-3500 plantas/ha.Depois da filoxera uma parte foi replantada com videiras enxer-tadas e outra foi abandonada, constituindo os mortórios.
SOCALCOSPRÉ-FILOXERA
Plataformas inclinadas com várias linhas de plan-tação e muros altos de pedra posta (xisto) com acessos caiados para fa-cilitar a localização das escadas e rampas. Este modelo segue a orien-tação das curvas de nível. Densidade de plantação: 5000 plantas/ha.
PLATAFORMAS PÓS-FILOXERA
PATAMARES DE GRANDES PLATA-FORMAS
Surgiram na década de 90.Este modelo propõe a construção de mi-cropatamares entre muros com uma lin-ha de plantação/cada.Com programas comunitários de apoio à reestruturação da vitícola, como o Pro-grama Operacional e PAMAF, o Douro re-converteu 4700 hectares para este tipo de armação de terreno.
MICROPATAMARES
PDRITM
PRÉMIO BES - BIODIVERSIDADE // 2009
Armação utilizada em declives su-periores a 40%. Este modelo apre-senta limitações à mecanização e contribui consid-eravelmente para a erosão dos so-los.Densidade de plantação: 4000 plantas/ha.
VINHA AO ALTOPDRITM
Executados sobre mortórios, terraços pré-filoxera e em novas plantações (déc. 80). A construção de patamares envolveu uma vasta modelação de terreno e destruição de muros, passando a existir taludes (2,4m) com uma plataforma horizontal (3,6m) com capacidade para supor-tar duas linhas de plantação e com maior aptidão para a mecanização.O controlo é feito quimicamente através de herbicidas de acção residual.Mais tarde verificou-se erosão dos solos e heterogeneidade no de-senvolvimento vegetativo da linha exterior e interior do patamar. Densidade de plantação: 3000-3500 plantas/ha.
PATAMARES | PDRITM
Na década de 80, o PDRITM teve como objectivos o aumento da produção (quantidade de terrenos cultivados com vinha), e da qualidade. Assim, foram implementados novos sis-temas de armação do terreno com menores densidades de plantação que permitiram a motorização das culturas, reduzindo a quantidade de trabalho e os custos de produção e selecionadas 8 castas que permitissem um aumento da qualidade dos mostos produzi-dos1. Foi imposto o requesito de cada plantação ter área mínima de 3ha e máxima de 10ha por associação de produtores com parcelas adjacentes. Este facto levou a um conjunto de transacções de terras pelas 3 sub-regiões da RDD (a procura de terra iniciou-se em 1982 e intensificou-se em 1985), sendo que a maioria dos terrenos transacionados dizia respeito a terrenos incultos cobertos de matos (terrenos de 3$50/m2 atingiram preços de 100$00/m2). Foram criados 2500ha de novas vinhas.As candidaturas às acções do PDRITM e respectivo financiamento deviam ser apresentados ao CEVD (Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro) tutelado pelo MAFA (Ministério da Agri-cultura, Florestas e Alimentação).O financiamento das acções foi regulamentado pelo Despacho MFP nº55/83-IX que incluíu a taxa de juro anual líquida a cobrar aos beneficiários.Em 1985, a Portaria nº863/85, de 14 de Novembro, levou à recuperação e replantação de 1000 hectares de vinha. O período de maior intensidade de execução do PDRITM coincidiu com a adesão de Portugal à CEE e o acesso aos fundos comunitários o que levou aos pro-prietários investissem nos seus campos através da restruturação das vinhas mais antigas e plantassem em maiores áreas. Pelas vantagens que o PDRITM trouxe aos viticultores, estes começaram a engarrafar com uma marca própria e as adegas cooperativas renovaram os seus equipamentos, técnicas de vinificação e de comercialização, oferencendo vinhos de qualidade reconhecida e consequente aumento da exportação.
1 - castas tintas (Touriga nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão) e brancas (Vios-inho, Rabigato e Arinto).
Cada patamar possui várias linhas de plantação. Neste modelo os taludes são muito altos (superiores a 4 metros), o que pro-voca grande instabilidade nas encostas, tanto a nível de erosão dos solos como de heterogeneidade no desenvolvimento vege-tativo da vinha, uma vez que existe frequentemente movimen-tação de terras cascalhentas e pobres.Densidade de plantação: 3000 plantas/ha.
Com o objectivo de superar o desastre ecológico desencadeado pelo PDRITM, a empresa “Fonseca” decidiu implementar em 2002 um inovador modelo de vinha na sua exploração. Valeu-lhe o Prémio BES - Biodiversidade em 2009.Consiste na plantação de uma linha de videiras em patama-res estreitos (2,3m de largura) com talude em terra (1,5m). Tem declive longitudinal de 3% (feito a partir da tecnologia laser) para facilitar a infiltração e o escoamento da chuva ao longo do patamar sem haver erosão.Nas entrelinhas das videiras é feito relvamento semeado temporário, deste modo o revestimento herbáceo substitui a vinha em repouso vegetativo (entre Nov. e Março) e depois é removido para não competir com a vinha. O talude é reves-tido com ervas autóctones espontâneas que crescem e secam naturalmente, e que,no fim da Primavera, são controladas mecânicamente (limpa-bermas). Não são utilizados herbicidas , é feito um contro-lo das castas plantadas e nas bordaduras são plantadas olivei-ras que buscam fazer a divisão tradicional dos terrenos do Douro.Nos taludes marginais e nas encostas com mais de 50% de declive, bem como noutras zonas consideradas desfavoráveis para a cultu-ra da vinha, é feita a conservação da floresta e do mato mediterrânico. Este modelo garante uma manutenção mais fácil e um menor impacto na paisagem.
Primavera à vindima repouso vegetativo
meter a plantação da vinha à necessidade de autorização prévia bem como os proprietários passaram a ser obrigados e declarar as suas col-heitas mediante determinadas datas limite. As licenças de plantação pas-saram a vigorar no prazo de 3 anos após as suas conclusões.
Na década de 70, a Lei nº 48/79 impôs as primeiras condições ao plantio da vinha. As-sim, Portugal tornou-se o primeiro país a sub-
DESENHO DA PAISAGEM
‘70
‘80
‘80
‘90
BAIXO CORGOfuturo
CIMA CORGOfuturo
DOURO SUPERIORfuturo
Catarina Isabel da Silva Ferreira 91 109 39 62 [email protected] //