arquitetura de informação e usabilidade na web

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Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima Treinamento em Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB Prof. Dr. Sergio Luis dos Santos Lima [email protected] 61 9286-8418

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Disciplina ministrada pelo Dr. Sergio Luis dos Santos Lima.Ao final o aluno deverá ser capaz de: 1. Compreender o processo de realização de uma Arquitetura de Informação fundamentada numa análise de Usabilidade 2. Identificar os métodos e técnicas de análise de usabilidade apropriados para uma avaliação3. Diagnosticar uma navegação na interface4. Compreender os processos cognitivos implicados em uma interação5. Compreender o Comportamento do Internauta6. Desenvolver uma Arquitetura de Informação

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Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Treinamento em Arquitetura de Informação e

Usabilidade na WEB

Prof. Dr. Sergio Luis dos Santos [email protected]

61 9286-8418

Page 2: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Objetivos da Disciplina Ao final o aluno deverá ser capaz de:

Compreender o processo de realização de uma Arquitetura de Informação

fundamentada numa análise de Usabilidade

Identificar os métodos e técnicas de análise de usabilidade apropriados

para uma avaliação

Diagnosticar uma navegação na interface

Compreender os processos cognitivos implicados em uma interação

Compreender o Comportamento do Internauta

Desenvolver uma Arquitetura de Informação

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

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é a capacidade que apresenta um sistema interativo de ser operado, de maneira eficaz,

eficiente e agradável, em um determinado contexto de operação, para realização das tarefas de seus

usuários1

Fonte: ISO de recomendações Ergonômicas para Sistemas Informatizados 92411) A preocupação com a conclusão das tarefas também é objeto de análise da acessibilidade, É o conceito de usabilidade voltado à inclusão social

Definindo Usabilidade

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UsabilidadeUsuárioDesigner

Interface

Usabilidade

6 Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

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Preocupação com usabilidade reflete em benefícios reais para sistemas interativos

É comum que esforços em usabilidade resultem em aumento de tráfego ou nas vendas de um canal eletrônico

Corrigindo problemas de usabilidade na fase inicial do projeto, a American Airlines reduziu o custos de reparos em 60-90% (Bias & Mayhew, 1994)

Aumento da eficácia Redução do custo operacional

Técnicas de usabilidade permitiram que uma companhia high-tech reduzisse em 40% o tempo gasto no desenvolvimento (Bias & Mayhew, 1994)

Depois do relançamento do site da IBM (fev/99), a audiência de sua loja on-line aumentou 120% e suas vendas 400% (Battey, 1999)

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Outras vantagens

Satisfação do Usuário final e do Cliente

Consequentemente fidelização do usuário e retenção do Cliente

Possibilidade de agregar valor ao projeto

Prospecção de novos Clientes

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Conceito de usabilidade pode ser aplicado em diversos meios

interativosWebsites

Celulares

Softwares

Caixas eletrônicos (ATMs)

Qualquer equipamento digital

Qualquer interface homem-máquina

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Utilizada para sites que já estão construídos e que,por problemas ou melhorias, necessitam passar poruma análise corretiva

Podem existir dois enfoques para análise da usabilidade em um projeto de Internet

Correção

Atualmente mercado dá mais ênfase à usabilidade de correção

Utilizada para projetos em fase de elaboração a fim de validar premissas de navegação e comportamento dos internautas, assumidas após estudo do público-alvo

Concepção

• ENFOQUES

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Usabilidade é analisada sob duas dimensões...

Dimensão Intrínseca

Refere-se às propriedades físicas e gráficas que

estruturam a organização e apresentação das

informações na interface

Dimensão Extrínseca

Ligada aos objetivos, experiências e

características dos usuários

O conflito entre estas duas dimensões evidencia os problemas de usabilidade

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...que se diferenciam pela ótica de diversas escolas mundiais

ESCOLA DE USABILIDADE BRASILEIRA

Santos-Lima

Silvino

Santos

Moraes

Cybis

Sarmet

Abrahão

Gontijo

Pehe Júdice

Cognição Situada

Hutchins, Suchman e Winograd

Escola Canadense

Kim Vincent

Escola Nórdica

Teoria da Atividade (3G)

Engeströn, Keinonen

Escola Anglosaxã

Avaliação Heurística

Norman & NielsenEscola

EspanholaModelo Mental

Cañas

Escola Grega

Análise Cognitiva da Tarefa (ACT )

Marmahas e Kontogiannis

Escola Francofônica

ErgonomiaAnálise da Atividade

Guérin, Pavard,Scapin, Bastien

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Atualmente, grandes destaques sãoescolas francesa e a anglosaxã

UTILIZABILIDADE

Usabilidades é a capacidadedo software em permitir que o usuário alcance suas metas de

interação com o sistema(INRIA, 1993)

•Abordagem Descritiva

TEORIA DA AÇÃO

Usabilidade depende da compatibilidade entre a

representação mental que a pessoa tem e sua tarefa

(Donald Norman,1983)

Abordagem Prescritiva e Simplista

X

Referencial teórico-metodológico utilizado no mercado eno governo eletrônico baseia-se na escola americana

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

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Análise Intrínseca

É utilizada a avaliação heurística, técnica na qual 5 avaliadores, com formações distintas, realizam um

julgamento de valor sobre as qualidades ergonômicas das interfaces, baseados em sua experiência e competência no

assunto

Dimensão Intrínseca

Dimensão Extrínseca

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Os Critérios de Usabilidade

Fonte: SCAPIN & BASTIEN, (1991)

Exceto pelo critério de Adaptabilidade, que é recomendável uma interface possuir, os outros 7 Critérios Ergonômicos de Usabilidade devem ser contemplados numa Interface

Em 1991, Bastien valida os critérios ergonômicos para avaliação na interface, identifica as categorias, define e justifica os critérios e as categorias dos critérios

Os Critérios ergonômicos de usabilidade foram propostos por Scapin em 1986

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1. Orientação – refere-se ao conjunto de meios disponíveis para aconselhar, informar e conduzir o usuário na interação (mensagens, alarmes, rótulos)

2. Carga de Trabalho – consiste no conjunto de elementos da interface que desempenham, para o usuário, um papel na redução de sua carga perceptiva ou mnemônica e no aumento da eficiência do diálogo

3. Controle Explícito – refere-se ao controle que o usuário tem sobre a interface e, também, ao caráter explícito de suas ações

A Análise Intrínseca possui os seguintes critérios para análise:

Os critérios comportam três níveis, o primeiro nível constitui-se de oito critérios principais decompondo-se em outros dois

níveis

Fonte: SCAPIN & BASTIEN, (1991)

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5. Gestão de Erros – refere-se às possibilidades de evitar ou diminuir a ocorrência de erros e de corrigi-los

6. Homogeneidade/ Consistência – refere-se à forma nas quais as escolhas na concepção da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos, etc.) são conservadas idênticas, em contextos idênticos, e diferentes, em contextos diferentes

7. Significado dos Códigos – diz respeito à adequação semântica entre o objeto ou a informação apresentada e sua referência

8. Compatibilidade – refere-se ao acordo que possa existir entre as características do usuário e as tarefas, de uma parte, e a organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada aplicação, de outra

Dimensão Intrínseca Dimensão Extrínseca

4. Adaptabilidade – refere-se à capacidade da interface reagir segundo o contexto e segundo as necessidades e preferências dos usuários

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1.1.Condução1.2.Grupamento/ Distinção entre Itens

1.2.1.Grupamento/ Distinção por Localização1.2.2.Grupamento/ Distinção por Formato

1.3 Feedback Imediato1.4 Clareza (Legibilidade)

1.Orientação

2.1. Brevidade2.1.1. Concisão2.1.2. Ações Mínimas

2.2. Densidade Informacional (Carga Mental)

2. Carga de Trabalho

3.1. Ações Explícitas3.2. Controle do Usuário3. Controle Explícito

Que decompõe-se em outros dois níveis de Critérios Ergonômicos de Usabilidade:

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4.1. Flexibilidade4.2. Consideração a Experiência do Usuário4. Adaptabilidade

5.1. Proteção Contra os Erros5.2. Mensagens de Erros5.3. Correção de Erros

5. Gestão de Erros

6. Homogeneidade/ Consistência

8. Compatibilidade

7. Significado dos Códigos

Critérios Ergonômicos de Usabilidade

Dimensão Intrínseca Dimensão Extrínseca

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1. Critério Orientação

refere-se ao conjunto de meios disponíveis para aconselhar,informar e conduzir o usuário na interação (mensagens, alarmes, rótulos)

Este critério é subdividido em:

1.1.Condução1.2.Grupamento/ Distinção entre Itens

1.2.1.Grupamento/ Distinção por Localização1.2.2.Grupamento/ Distinção por Formato

1.3 Feedback Imediato1.4 Clareza (Legibilidade)

A seta verde representará exemplos positivos

A seta vermelha representará exemplos negativos

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Apresentação: Esse critério engloba os meios utilizados para levar o usuário a realizar determinadas ações. A condução diz respeito às informações que permitem ao usuário identificar o estado ou contexto no qual ele se encontra, bem como as ferramentas de ajuda e seu modo de acesso

Justificativa: Uma boa condução guia o usuário. Permite, também, que o usuário saiba em que modo ou em que estado ele está, onde ele se encontra no diálogo e o que ele fez para se encontrar nessa situação. Desta forma, facilita a navegação e diminui a ocorrência de erros

Exemplo:O usuário, ao utilizar o Powerpoint , sabe exatamente onde se encontra e quais opções de ação possui

Subcritério Condução 1. Orientação

A seta verde representará exemplos positivos

A seta vermelha representará exemplos negativos

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Apresentação: Diz respeito ao posicionamento relativo dos itens, estabelecido para indicar se eles pertencem ou não a uma dada classe, ou, ainda, para indicar diferenças entre classes. Esse critério também diz respeito ao posicionamento relativo dos itens dentro de uma classe

Justificativa: A compreensão de uma tela pelo usuário depende, entre outras coisas, da ordenação dos objetos (imagens, textos, comandos, etc.). Os usuários detectarão os diferentes itens mais facilmente se eles forem apresentados de uma forma organizada. Além disso, a aprendizagem e a recuperação de itens serão melhoradas

Exemplo:O pocisionamento dos elementos na tela da interface da Caixa Econômica Federal denotam a similaridade entre as classes de funcionalidade, facilitando o reconhecimento e a orientação do usuário

Subcritério Agrupamento/Distinção por localização

1. Orientação

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Apresentação: Diz respeito mais especificamente às características gráficas (formato, cor, etc.) que indicam se itens pertencem ou não a uma dada classe, ou que indicam ainda distinções entre classes diferentes ou distinções entre itens de uma dada classe

Justificativa: Será mais fácil para o usuário perceber relacionamento(s) entre itens ou classes de itens, se diferentes formatos ou diferentes códigos ilustrarem suas similaridades ou diferenças. Tais

relacionamentos serão mais fáceis de aprender e de lembrar

Exemplo: Os diferentes tipos de elementos na interface são visualmente distintos uns dos outros transmitindo associações e diferenças entre as funcionalidades

Subcritério Agrupamento/Distinção por Formato

1. Orientação

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Apresentação: Diz respeito às respostas do sistema às ações do usuário, as quais devem ser fornecidas, de forma rápida, com passo (timing) apropriado e consistente para cada tipo de transação solicitada e seu resultado

Justificativa: A qualidade e a rapidez do feedback são dois fatores importantes para o estabelecimento de satisfação e confiança do usuário, assim como para o entendimento do diálogo. Esses fatores possibilitam que o usuário tenha um melhor entendimento do funcionamento do sistema. A ausência de feedback ou sua demora podem ser desconcertantes para o usuário

Exemplo:Ao realizar um download é fornecido um feedback imediato da operação. No segundo exemplo é fornecido um bradcrumb da interação indicando a profundidade e a hierarquia do site da Caixa

Subcritério Feedback 1. Orientação

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Apresentação: Diz respeito às características lexicais das informações apresentadas na tela que possam dificultar ou facilitar a leitura dessa informação (brilho do caractere, contraste letra/fundo, tamanho da fonte, espaçamento entre palavras, espaçamento entre linhas, espaçamento de parágrafos, comprimento da linha, etc.)

Subcritério Legibilidade

Obs:Por definição, o critério Legibilidade não abrange mensagens de erro ou de feedback

1. Orientação

Justificativa: O desempenho melhora quando a apresentação da informação leva em conta as características cognitivas e perceptivas dos usuários. Uma boa legibilidade facilita a leitura da informação apresentada

Exemplo:O contraste negativo de letra/fundo prejudica a legibilidade na interface, em outras palavras, letras escuras em um fundo claro são mais fáceis de ler que letras claras em um fundo escuro

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2. Critério Carga de Trabalho

Consiste no conjunto de elementos da interface que desempenham, para o usuário, um papel na redução de sua carga perceptiva ou mnemônica e no aumento da eficiência do diálogo

Este critério é subdividido em:2.1. Brevidade

2.1.1. Concisão2.1.2. Ações Mínimas

2.2. Densidade Informacional (Carga Mental)

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Apresentação: O critério Concisão diz respeito à carga perceptiva e cognitiva de saídas e entradas individuais

Subcritério Concisão 2. Carga de Trabalho

Justificativa: A capacidade da memória de trabalho (ou de curto termo - MCT) é limitada. Conseqüentemente, quanto menos entradas, menor a probabilidade de cometer erros. Além disso, quanto mais sucintos forem os itens, menor será o tempo de leitura

Exemplo:A tela do terminal de auto atendimento do Banco do Brasil fornece um feedback em português e outro em inglês. A tradução além de desnecessária constrange os usuáriosque não possuem o domínio em língua inglesa

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Apresentação: Diz respeito à carga de trabalho em relação ao número de ações necessárias à realização de uma tarefa. O que temos aqui é uma questão de limitar tanto quanto possível o número de passos que o usuário deve empregar

Subcritério Ações Mínimas 2. Carga de Trabalho

Justificativa: Quanto mais numerosas e complexas forem as ações necessárias para se chegar a uma meta, a carga de trabalho aumentará e, com ela, a probabilidade de ocorrência de erros

Exemplo:Ao digitar a primeira letra do nome, o software minimiza as ações do usuário fornecendo uma lista com os nomes de seus contatos

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Apresentação: Este critério diz respeito à carga de trabalho do usuário de um ponto de vista perceptivo e cognitivo, com relação ao conjunto total de itens de informação apresentados aos usuários

Subcritério Densidade Informacional2. Carga de Trabalho

Justificativa: Na maioria das tarefas, o desempenho dos usuários piora quando a densidade de informação é muito alta ou muito baixa. Nesses casos, é mais provável a ocorrência de erros. A carga de memorização dos usuários deve ser minimizada

Exemplo:o site do MSN a densidade da informação é muito alta, exigindo do usuário uma elevada carga percepto-cognitiva

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3. Critério Controle Explícito

Refere-se ao controle que o usuário tem sobre a interfacee, também, ao caráter explícito de suas ações

Este critério é subdividido em:

3.1. Ações Explícitas3.2. Controle do Usuário

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Apresentação: Refere-se às relações entre o processamento pelo computador e as ações do usuário. Essa relação deve ser explícita, isto é, o computador deve processar somente aquelas ações solicitadas pelo usuário e apenas quando solicitado a fazê-lo

Justificativa: Quando o processamento pelo computador resulta de ações explícitas dos usuários, estes aprendem e entendem melhor o funcionamento da aplicação e menos erros são observados

Exemplo:A interface solicita autorização do usuário para acrescentar um cookie para diminuir os passos necessários à interação numa conseqüente navegação

Subcritério Ações Explícitas 3. Controle Explícito

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Apresentação: Refere-se ao fato de que os usuários deveriam estar sempre no controle do processamento do sistema (por exemplo, interromper, cancelar, suspender e continuar). Cada ação possível do usuário deve ser antecipada e opções apropriadas devem ser oferecidas

Subcritério Controle do Usuário

Justificativa: O controle sobre as interações favorece a aprendizagem e, assim, diminui a probabilidade de erros. Como conseqüência, o computador se torna mais previsível

Exemplo:O usuário ao desligar o sistema Microsoft Windows vislumbra quais possibilidades possui para sua tomada de decisão

3. Controle Explícito

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4. Critério Adaptabilidade

Refere-se à capacidade da interface reagir segundo o contextoe segundo as necessidades e preferências dos usuários

Este critério é subdividido em:

4.1. Flexibilidade4.2. Consideração a Experiência do Usuário

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Apresentação: Refere-se aos meios colocados à disposição do usuário que lhe permitem personalizar a interface, a fim de levar em conta as exigências da tarefa, de suas estratégias ou seus hábitos de uso. Trata-se, em outros termos, da capacidade da interface de se adaptar as variadas ações do usuário

Subcritério Flexibilidade 4. Adaptabilidade

Justificativa: Quanto mais formas de efetuar uma tarefa existirem, maiores serão as chances de que o usuário possa escolher e dominar uma delas no curso de sua aprendizagem

Exemplo:O Powerpoint fornece ao usuário possibilidades de personalizar sua área e trabalho. A mesma opção é fornecida pelo site da Google, que coloca a disposição do usuário meios que o permitam personalizar sua interface

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Apresentação: Diz respeito aos meios implementados que permitem que o sistema respeite o nível de experiência do usuário

Subcritério Experiência do usuário

Justificativa: A interface deve ser concebida para lidar com as variações de nível de experiência. Usuários experientes não têm as mesmas necessidades informacionais que os novatos. Portanto meios diferenciados devem ser previstos para lidar com diferenças de experiência, permitindo que o usuário delegue ou se aproprie da iniciativa do diálogo

Exemplo:A interface da BrasilTelecom considera o nível de experiência de seu usuário ao fornecer um tour pelo site

4. Adaptabilidade

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5. Critério Gestão de Erros

refere-se às possibilidades de evitar ou diminuir aocorrência de erros e de corrigi-los

Este critério é subdividido em:5.1. Proteção Contra os Erros5.2. Mensagens de Erros5.3. Correção de Erros

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Apresentação: Diz respeito aos mecanismos empregados para detectar e prevenir os erros de entradas de dados, comandos, possíveis ações de conseqüências desagradáveis

Subcritério Proteção contra erros 5. Gestão de Erros

Justificativa: É preferível detectar os erros no momento da digitação, do que no momento da validação

Exemplo:A interface, ilustrada ao lado, emprega meios para detectar e prevenir erros na entradas de dados

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Apresentação: Refere-se à pertinência, à legibilidade e à exatidão da informação dada ao usuário, sobre a natureza do erro cometido (sintaxe, formato, etc.) e sobre as ações a executar para corrigi-lo

Subcritério Mensagens de erros

Justificativa: A qualidade das mensagens favorece o aprendizado da interface, indicando ao usuário a razão ou a natureza do erro cometido, o que ele fez de errado, o que ele deveria ter feito e

o que ele deve fazer

Exemplo:O usuário é informado da natureza do erro cometido

5. Gestão de Erros

Page 40: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Apresentação: Diz respeito aos meios colocados à disposição do usuário com o objetivo de permitir a correção de seus erros

Justificativa: Os erros são bem menos aversivos quando eles são fáceis de

corrigir

Exemplo:A interface disponibiliza meios a fim de que o usuário realize a correção de seus erros ao fornecer um link a todos os campos onde há erros

Subcritério Correção de erros 5. Gestão de Erros

Page 41: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Apresentação: Refere-se à forma nas quais as escolhas na concepção da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos, etc.) são conservadas idênticas, em contextos idênticos, e diferentes, em contextos diferentes

Justificativa: Os procedimentos, rótulos, comandos, etc., são melhor reconhecidos, localizados e utilizados, quando seu formato, localização ou sintaxe são estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra. Nessas condições, o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais generalizável; os erros são diminuídos

Exemplo:É mantida a homogeneidade no header nas interfaces do site do Exército Brasileiro facilitando o aprendizado e a navegação pelo site

6. Critério Consistência

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Apresentação: Diz respeito à adequação entre o objeto ou a informação apresentada e sua referência. Códigos e denominações significativas possuem uma forte relação semântica com seu referente. Termos pouco expressivos para o usuário podem ocasionar problemas de condução, podendo levá-lo a selecionar uma opção errada

Justificativa: Quando a codificação é significativa, a recordação e o reconhecimento são melhores. Códigos e denominações não significativos para os usuários podem sugerir operações inadequadas para o contexto, levando a cometer erros

Exemplo:Alguns ícones da interface da rede governo possuem uma fraca relação semântica com seu referente

7. Critério Significados

Page 43: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Apresentação: Refere-se ao acordo que possa existir entre as características do usuário (memória, percepção, hábitos, competências, idade, expectativas, etc.) e as tarefas, de uma parte, e a organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada aplicação, de outra

Justificativa: A eficiência é aumentada quando: (a) os procedimentos necessários ao cumprimento da tarefa são compatíveis com as características psicológicas do usuário; (b) os procedimentos e as tarefas são organizadas de maneira a respeitar as expectativas ou costumes do usuário; (c) quando as traduções, as transposições, as interpretações, ou referências a documentação são minimizadas (d) O desempenho é melhor quando a informação é apresentada de uma forma diretamente utilizável

8. Critério Compatibilidade

Obs:Do total de recomendações da cartilha de usabilidade do E-Gov (n=53) – Versão 1.4:

54,72% estão relacionadas à Compatibilidade

13,2% dizem respeito à Presteza

11,3% referem-se ao Controle Explícito

7,55% estão relacionadas à Adaptabilidade

24,17% = outros

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Exemplo de resultado gerado pela Análise Intrínseca

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Outros exemplos

Page 46: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

Page 47: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Análise Extrínseca

Consiste numa simulação de uso do sistema da qual participam pessoas representativas da população-

alvo, tentando fazer tarefas típicas de interação, com uma versão do sistema pretendido

Dimensão Intrínseca

Dimensão Extrínseca

Page 48: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Montagem para o ensaio de interação possui três etapas:

Reconhecimento da interfacePré-diagnóstico Ergonômico

1. Análise Preliminar

Montagem de um roteiro de tarefas, que passará pelo crivo de pré-testes internos e a aprovação pelo cliente

2. Definição dos cenários e amostra

Realização do ensaioAnálise do ensaioDiagnóstico Geral

3. Realização dos ensaios

Análise Extrínseca

Page 49: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Exemplo do produto gerado pela Análise Extrínseca

Page 50: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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OBJETIVO

Prospectar o usuário a fim de orientar o especialista para a análise de pontos

críticos na interface

Dependendo da demanda, a Análise Extrínseca pode ser agregada a técnicas prospectivas

TécnicasProspectivas

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

Page 52: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Será que existe um padrão de leitura em tela?

Page 53: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Acreditava-se o comportamento das pessoas em relação à

visualização de uma tela na Internet era o mesmo que na TV, na qual a atenção é dirigida para o centro da

tela

Page 54: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Análises dos resultados do teste revelam comportamentos variados

3

2

5

11

4

1

7

11

14

9

6

7

16

15

13

16

5

1

6

11

10

2

9

12

16

4

3

7

14

8

15

13

8

6

5

13

2

3

9

10

15

1

7

12

14

4

11

16

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3Áreas de Prioridade:

Page 55: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Contudo, pode-se definir um mapa genéricoda atenção dos leitores on-line

Prioridade 1 Prioridade 2 Prioridade 3

Page 56: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Nota-se também um padrão aleatório de leitura

Observação do movimentos dos

olhos revela que a maioria vai primeiro

para o canto esquerdo no alto da

página

Depois, passa pela tela em zigue-zague sem uma seqüência

lógica

Page 57: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Canto superior direito funciona como ponto de referênciapara orientação dos leitores

Não existe um padrão de leitura da tela,apenas uma tendência de se fazer uma varredura

Uso de elementos, como títulos convincentes, é capaz deconduzir varredura de leitura do usuário

PADRÃO DE LEITURA EM TELA

Page 58: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

Page 59: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Sensação – Percepção – CogniçãoObjeto

Características:- cor- textura- tamanho- formato- profundidade

Captação

pelo

Sistema

Sensorial

Cérebro

Estruturascorticais

Sistema Cognitivo

Processo Perceptivo Processos Cognitivos

Interpretação e Integração das características do objeto aos conhecimentos do sujeito

RESPOSTAS

MemóriaCategorizaçãoAtençãoResolução de

Problemas: tipos de raciocínio

Linguagem

Fonte: ABRAHÃO (2003)

Page 60: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Sensação – Percepção – Cognição

Page 61: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Sensação – Percepção – Cognição

Page 62: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Percepção …“ refere-se aos meios pelos quais a

informação adquirida do ambiente, via órgãos dos

sentidos, é transformada em experiências de objetos,

eventos, sons, gostos, etc...”

Sensação – Percepção – Cognição

Fonte: ROTH (1986)

Page 63: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Sensação – Percepção – Cognição

Sensação

Processo de detecção e de decodificação da energia de um estímulo do mundo exterior

A sensação se refere às informações que são apresentadas aos órgãos dos sentidos

A visão mais aceita é que os processos cognitivos são tão complexos que é muito difícil estabelecer uma nítida diferença entre sensação e percepção

Percepção

Os processos perceptivos são inconscientes

A percepção é direta ou imediata

A percepção é discriminativa e constante (ou altamente condicionada)

Atenção

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Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Limitações da Tomada de DecisãoSensação – Percepção – Cognição

ProcessoCognitivo

Informação recebida (BIT/seg)

Recepção sensorial 1.000.000.000

Conexões nervosas 3.000.000

Consciência 16

Armazenamento permanente 0,7

Fonte: Velásquez, Losano e Escalante (1995)

Page 65: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Representação Mental do Conhecimento

Esquematização (Categorização)

Antecipação

Memorização e Evocação

Sua elaboração e desenvolvimento supõe pelo menostrês tipos de processos cognitivos

Fonte: TEIGER (1993)

Page 66: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Memória

• Componentes fundamentais

Características da memória A memória é associativa - fazemos constantemente ligações entre

representações A memória de curto termo tem uma capacidade muito limitada

CodificaçãoPercepção

(entrada)

Processo de memorização

AçãoUtilização(saída)

Armazenamento Recuperação

Page 67: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Memória

Memória Sensorial

Memória de CurtoTermo - MCT

Memória de LongoTermo - MCT

Buffer

RAM

Disco Rígido

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Memória

Estrutura que guarda a informação sensorial (ex som, luz, odor,…), muitas vezes sem que sejamos conscientes

Persistência da informação: 0,1 à 0,5 s

Memória Sensorial

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Memória

Também denominada de Memória de Trabalho (Working Memory) ou Memória Operativa

Capacidade limitada de 7 +/- 2 itens (MILLER, 1956) para objetos sem significado

Atribui significado às informações

Coordena a execução da tarefa para resolução de problemas

Perdemos, em alguns segundos, a informação estocada se, logo após a atividade de memorização, formos levados a realizar uma atividade ou tratar uma informação que nos distraia (HINTCH, 1987)

A lembrança de nomes de itens é, geralmente, melhor quando esses itens estão presentes na forma de imagens e não na forma de palavras (BADDELEY, 1986)

Quanto mais envelhecemos (sobretudo após os 55 anos), menos podemos reter informações na MCT (GARDINER, 1987)

O uso de palavras chave melhora a recuperação (BADDELEY, 1986)

Memória de Curto Termo - MCT

Page 70: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Memória

•Suporta o conjunto dos conhecimentos permanentes

•A interação das informações ocorre por associação, a partir de índices presentes na memória de trabalho que chamamos sondadores (WALKER & KINTCH, 1985)

•A lembrança da MLT é melhor para imagens do que para palavras, e melhor para palavras visualizadas do que para aquelas que não o são (GARDINER, 1987)

Memória de Longo Termo

Page 71: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Categorização

Organiza a realidade segundo uma lógica que se apóia em crenças, valores e normas

é a forma como reconhecemos padrões entre diferentes estímulos e os agrupamos de maneira a elaborar modelos ou identificar características de um dado contexto ou situação

Page 72: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Categorização

Identificação e definição do problema

Construção de uma estratégia de resolução

Organização das informações

Alocação de recursos cognitivos, a monitoração e a avaliação da resolução

Processo cognitivo fundamental que simplifica a interação do indivíduo com o ambiente

Page 73: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Atenção Seletiva – Rota Cortical

Vermelho Amarelo Azul Verde

Azul Vermelho Verde Amarelo

Amarelo Verde Vermelho Azul

(1) Leia esta lista de nomes de cores o mais rápido possível. Leia da direita para a esquerda em cada linha

Realize o conjunto de tarefas a seguir e perceba que a tarefa (3) será a mais difícil

AtençãoTambém é dirigida pela experiência e conhecimentos, logo é seletiva e determina

aspectos da realidade que serão descartados ou retidos

Ver a palavra que designa uma cor ativa uma rota cortical

Page 74: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Vermelho Azul Verde Amarelo

Amarelo Vermelho Azul Verde

Azul Amarelo Verde Vermelho

(2) Nomeie estas etiquetas coloridas o mais rápido possível.Nomeie da esquerda para direita em cada linha

(3) Nomeie mais rápido possível a cor de tinta com a qual cada palavra foi impressa. Nomeie da esquerda para direita em cada linha

Tentar identificar o nome da cor da tinta ativa uma rota cortical diferente, e a primeira interfere na segunda

Efeito Stroop (John Ridley Stroop – 1935) Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Page 75: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

EstratégiasOperatórias

Antecipação

Resolução de problemas

Processo Decisório

Tipos de RaciocínioHeurísticas

Page 76: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Estratégia Operatória

A estratégia operatória é compreendida como o processo cognitivo de categorização, resolução de problemas e tomada de decisão que resulta em um modo operatório adotado pela pessoa

Fonte: SILVINO & ABRAHAO (2003)

Page 77: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Identificação do Problema1

Definição do Problema2

Construindo uma estratégia3

Alocação de recursos5

Organizando a informação4

Monitorando a resolução de problemas6

Avaliando aresolução de problemas7

Ciclo de Resolução de Problemas

Fonte: STERNBERG (2001)

Page 78: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Arquiteturas Cognitivas

SOARRegras de ProduçãoResolução de Problemas

a) espaço inicial,b) espaço do problemac) estado final desejado

Fonte: NEWELL, A. Unified theories of cognition. Harvard University Press, Cambridge MA, 1990

Estado inicial

Estado final

Solução Problematransformações – estados intermediários

51 2 3 4

Page 79: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Tomada de Decisão

A pessoa como um ser limitado e racional

Introduz o conceito de satisfação que consiste em fazer uma escolha em um grupo de opções quando não se sabe muito sobre as probabilidades adiante. Implica em se tomar um atalho (Heurísticas), baseado no nível de aspiração

Herbert SimonPrêmio Nobel - 1978

Page 80: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Processo Decisório

1. Inteligência - identificação de um problema ou oportunidade

2. Projeto - identificação das soluções alternativas

3. Escolha - seleção de uma alternativa ou uma combinação de alternativas)

H. Simon (1960)Categorização do processo da Tomada de Decisão:

1. Observação – ou seja, antes de tomar uma decisão é necessário que a pessoa tenha toda a informação que precisa

2. Avaliação – com a informação obtida deve-se avaliar a situação. Neste sentido a informação deve combinar com os conhecimentos que a pessoa tem

3. Seleção de uma resposta – uma vez avaliada a situação, é necessário tomar uma decisão

Para Cañas e Waerns (2001) as atividades que uma pessoa realiza quando está tomando decisões são as seguintes:

Page 81: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Heurísticas

•Heurísticas são “Atalhos” Cognitivos para reduzir a complexidade dos processos de tomada de decisão e fazer julgamentos de forma mais simples e imediata

•Tais atalhos tornam mais leve a carga cognitiva de tomar decisões, mas possibilitam uma chance maior de erro

•Heurística de representatividade - Heurística de disponibilidade

Page 82: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos LimaFonte: LE-NY (1994)

Análise Cognitiva: construir representações (no sentido técnico) acerca das representações (no sentido psicológico e semiológico)

Sentido Psicológicorepresentação é como um conjunto de propriedades, relações e valores ligados a um objeto do pensamento

é a expressão de um conhecimento por meio de um sistema de signos

Sentido Técnico

a representação é a relação entre o significante de um signo e seu objeto

Sentido Semiológico

Page 83: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Modelo Mental

Modelo Mental como uma representação dinâmica criada na Memória de Trabalho pela combinação de informações estocadas na Memória de Longo Termo e as características extraídas do ambiente

Fonte: CAÑAS, ANTOLI E WAERNS (2001)

Page 84: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Modelo Mental

•A mais importante característica do Modelo Mental é a função de simular a realidade na memória da trabalho

(Cañas, Salméron e Gomez, 2004)

um modelo mental da interação deve servir para especificar como as variáveis psicológicas se relacionam com as variáveis do sistema

Norman (1986)

Page 85: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Modelos

Um modelo é sempre uma redução intencional e empobrecida da realidade, “nessa dimensão, a perda ocasionada pela simplificação é compensada pela inteligibilidade que resulta da maior clareza assim expressa entre seus componentes

Page 86: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Modelo CognitivoNorman

Objetivo

intenção avaliação

interpretaçãoAção de especificação

execução percepção

Expectativa

Atividade física............

Atividade mental

Page 87: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Modelo CognitivoWinckens

Memória

Estím

ulo

Recursosde atenção

Memória deTrabalho

Memória deLongo-termo

Memória Sensorial Perceptio

nPercepção

Decisão e Seleção de Resposta

Resposta de Execução

Resp

osta

s

Feedback

Page 88: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Modelo Cognitivo - Processo Decisório Dinâmico Endsley

Page 89: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Modelo Cognitivo – Consciência da SituaçãoEndsley

Page 90: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Identificação

Associaçãoestado/tarefa

Decisão da tarefa Planejamento

Estoque de regras para tarefa

Formação Padrões sensórios motores automatizados

Comportamento baseado na Habilidade

Comportamento baseado em Regras

Comportamento baseado em Conhecimentos

Objetivos

Reconhecimento

Entrada sensorialSinais Ações

Sinais

Signos

Simbólica

Modelo Cognitivo SRK - Rasmussen

Page 91: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

Page 92: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Avaliar o modo operatório e as atitudes adotadas pelos

usuários

Analisar utilizando conhecimento

técnico e referenciado de especialistas em Usabilidade

Existem 15 principais técnicas na literatura para assegurar a usabilidade

em um projeto

Avaliação Heurística

Análise Hierárquica da Tarefa

Inspeção Ergonômica via checklist

Cognitive Walkthrought

Inspeção Cognitiva

Avaliação Heurística

Análise Hierárquica da Tarefa

Inspeção Ergonômica via checklist

Cognitive Walkthrought

Inspeção Cognitiva

TécnicasAnalíticas

Observação Global

Entrevistas

Questionário (survey)

Grupo Focal

Avaliação Cooperativa

Verbalizações

Observação Global

Entrevistas

Questionário (survey)

Grupo Focal

Avaliação Cooperativa

Verbalizações

Ensaios de Interação (Teste de Usabilidade)

Observações Sistemáticas

Análise da Atividade

Sessões com sistema espião

Ensaios de Interação (Teste de Usabilidade)

Observações Sistemáticas

Análise da Atividade

Sessões com sistema espião

TécnicasObjetivas

Avaliar conhecendo o público-alvo, o que aumenta a efetividade das avaliações

TécnicasProspectivas

Page 93: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Técnicas Analíticas

OBJETIVO

Analisar e inspecionar a

interface

Avaliação Heurística

Análise Hierárquica da Tarefa (Wireframe)

Inspeção Ergonômica via checklist

Cognitive Walkthrought

Inspeção Cognitiva

Dimensão Intrínseca Dimensão Extrínseca

Page 94: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Avaliação Heurística

Técnica inicialmente proposta por Nielsen e Molich (1990)na qual avaliadores (3 a 5 especialistas), com formações distintas,

realizam um julgamento de valor sobre as qualidades ergonômicas das interfaces, baseados em sua experiência e competência no

assunto

TÉCNICAANALÍTICA

Trata-se de uma técnica imprescindível para qualquer trabalho

Page 95: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Análise Hierárquica da Tarefa TÉCNICA

ANALÍTICA

A Análise Hierárquica da Tarefa é uma descrição pormenorizada da seqüência das ações necessárias para realizar uma tarefa específica

de navegabilidade

= Wireframe

Page 96: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Inspeção Ergonômica via Checklist

Fundamentado nos critérios ergonômicos de Scapin e Bastien (1986), o Checklist é uma ferramenta que se caracteriza pela

verificação da conformidade da interface de um sistema interativo com normas ou recomendações ergonômicas

Ao contrário das avaliações heurísticas, são as qualidades da ferramenta (checklist) e não dos avaliadores, que determinam a qualidade da avaliação

TÉCNICAANALÍTICA

Page 97: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Trata-se de uma técnica comprovadamente ineficaz

Cognitive Walkthrought

Análise do processo cognitivo requerido para usar a interface, onde o arquiteto de informação propõe uma tarefa hipotética para um usuário, especificando as ações a serem realizadas para completar a tarefa e o efeito que cada ação

tem na apresentação das respostas na tela

Fonte: MONK (1993)

TÉCNICAANALÍTICA

Page 98: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Inspeção Cognitiva

Visa inspecionar os processos cognitivos que se estabelecem quando o usuário realiza a tarefa:

percepções, tomada de decisão e outros mecanismos cognitivos pertinentes

Fonte: KIERAS E POLSON (1991)

TÉCNICAANALÍTICA

Page 99: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Técnicas Prospectivas

OBJETIVO

Prospectar o usuário a fim de orientar o especialista para a análise de pontos

críticos na interface

Questionário (survey)

Observação Global

Grupo Focal

Avaliação Cooperativa

Dimensão Extrínseca

Entrevistas

Verbalizações

Page 100: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Observação Global

É empregada em estudos exploratórios e não tem planejamento e controle previamente elaborados

Consiste em recolher e registrar os dados da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais

Fonte: LAKATUS e MARCONI, (1997)

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 101: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Entrevistas

Sonda atitudes e experiências dos usuários

Pode ser utilizada entrevistas abertas,semi-estruturadas e estruturadas

Fonte: LAKATUS e MARCONI, (1997)

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 102: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Questionário (survey)

O questionário é um conjunto de perguntas sobre um determinado tópico que não testa a habilidade do respondente,

mas mede sua opinião, seus interesses, aspectos de personalidade e outras informações

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 103: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Grupo Focal

O principal objetivo desta técnica é identificarpercepções subjetivas, grau de satisfação, atitudes e opiniões

dos usuários envolvidos

A técnica é realizada por meio de discussões entre seis e nove usuários, orientadas por um moderador, que pode

interferir ou não na troca de idéias e comentários

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 104: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Grupo Focal

Para preparação desta técnica, é necessário que o moderador prepare uma lista de questões para serem discutidas. Além disto é necessário que o moderador tenha a habilidade de manter a discussão do grupo sem inibir o livre desenvolvimento das idéias, bem como, controlar para que as idéias de um único participante domine indevidamente as discussões

Fonte: NIELSEN (1993)

TÉCNICAPROSPECTIVA

Esta técnica pode ser adotada também na elaboração de novas idéias, novos conceitos. Neste caso, os usuários são convidados a fornecer opiniões sobre

uma interface existente e sugerir modificações para a sua melhoria

Page 105: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Avaliação Cooperativa

Visa obter dados sobre problemas experimentadosao se trabalhar com um protótipo de um software,

de modo que realize mudanças para melhorá-lo

O que distingue este tipo de avaliação é a cooperaçãoque ocorre à medida que usuários e designers

avaliam o sistema juntos

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 106: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Verbalizações

Esta técnica é utilizada com freqüência durante testes de usabilidade, quando os usuários são solicitados a

verbalizar seus pensamentos, sentimentos e opiniões enquanto realizam uma ou mais tarefa no sistema em

avaliação

TÉCNICAPROSPECTIVA

Trata-se de uma boa técnica de coleta de informações subjetivas

Page 107: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Verbalizações

O objetivo é compreender as principais características da atividade, os constrangimentos sob as quais ela se realiza

No decorrer dos períodos de observação mais sistemática, as verbalizações vão permitir compreender melhor o desenvolvimento da

atividade observada

Em função do perfil do usuário e do tipo de dado que se deseja coletar, a verbalização pode ocorrer simultaneamente, no momento em que o usuário interage com o sistema (thinking aloud), ou em entrevista logo

após a realização da interação (verbalização consecutiva)

TÉCNICAPROSPECTIVA

Page 108: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Técnicas Objetivas

OBJETIVO

Coletar dados quantitativos e/ou

qualitativos da interação do usuário

com a interface

Ensaios de Interação (Teste de Usabilidade)

Observações Sistemáticas

Análise da Atividade

Sessões com sistema espião

Dimensão Extrínseca

Page 109: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Ensaio de Interação

Consiste numa simulação de uso do sistema da qual participam pessoas representativas da população-alvo,

tentando fazer tarefas típicas de interação, com uma versão do sistema pretendido

TÉCNICAOBJETIVA

Page 110: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Montagem para ensaio de interação possui três etapas:

Ensaio de Interação

Reconhecimento da interfacePré-diagnóstico Ergonômico

1. Análise Preliminar

Reconhecimento do perfil do usuárioColeta de informações sobre o usuário e sua tarefa

Definição de tarefas para o usuário

2. Definição dos cenários e amostra

Obtenção da amostra de usuáriosAjuste nos scripts e cenários

Preparação dos ensaiosRealização dos ensaios

Coleta e análise dos dadosDiagnóstico e relatório final

3. Realização dos ensaios

TÉCNICAOBJETIVA

Page 111: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Observações Sistemáticas

A observação sistemática realiza-se em condições controladas, para responder propósitos pré-estabelecidos. O

observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; é objetivo,

reconhece possíveis erros e elimina sua influência sobre o que vê ou recolhe

Fonte: LAKATUS e MARCONI, (1997)

TÉCNICAOBJETIVA

Page 112: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Análise da Atividade

Esta etapa considera o comportamento em situação real, as estratégias operatórias que a pessoa

efetivamente utiliza para executar uma tarefa

Fonte: LAKATUS e MARCONI, (1997)

TÉCNICAOBJETIVA

Presença do avaliador na situação da interação constitui o diferencialfundamental e fator determinante no teste de interação

Page 113: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Sessões com sistema “espião”

Sistemas de monitoramento ou “espiões” são utilitários de software que permanecem residentes. Estes sistemas são

concebidos de maneira a capturar e registrar todos os aspectos das interações em situação real de utilização

Esta técnica permite contornar dois inconvenientes dos ensaios de interação: os constrangimentos ao usuário ao saber que está sendo monitorado e a captura das

interferências causadas por sua realidade do trabalho

Por outro lado, não há como incentivar ou registraras verbalizações dos usuários

TÉCNICAOBJETIVA

Page 114: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Indica-se

Deve-se utilizar tanto abordagens extrínsecas como intrínsecas para validar as recomendações

Objetivo é construir esta vantagem competitiva por meio da criação de um padrão próprio de análise

visando um serviço de alta qualidade

“A avaliação não está limitada a

apenas um único método,

pois considera-se que a conjunção das potencialidades de

vários métodos pode gerar resultados mais confiáveis”

Moraes (1999, p 18)

Page 115: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Avaliar o modo operatório e as atitudes adotadas pelos

usuários

Analisar utilizando conhecimento

técnico e referenciado de especialistas em Usabilidade

Indica-se associar uso de técnicasintrínsecas e extrínsecas

Avaliação Heurística

Análise Hierárquica da Tarefa

Inspeção Ergonômica via checklist

Cognitive Walkthrought

Inspeção Cognitiva

Avaliação Heurística

Análise Hierárquica da Tarefa

Inspeção Ergonômica via checklist

Cognitive Walkthrought

Inspeção Cognitiva

TécnicasAnalíticas

Observação Global

Entrevistas

Questionário (survey)

Grupo Focal

Avaliação Cooperativa

Verbalizações

Observação Global

Entrevistas

Questionário (survey)

Grupo Focal

Avaliação Cooperativa

Verbalizações

Ensaios de Interação (Teste de Usabilidade)

Observações Sistemáticas

Análise da Atividade

Sessões com sistema espião

Ensaios de Interação (Teste de Usabilidade)

Observações Sistemáticas

Análise da Atividade

Sessões com sistema espião

TécnicasObjetivas

Avaliar conhecendo o público-alvo, o que aumenta a efetividade das avaliações

TécnicasProspectivas

Page 116: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

novas técnicas em usabilidade a serem validadas

TestesPsicográficos

Diagrama

Biblioteca deelementos e

componentesWireframeNavegável

Data Intelligence

Card Sorting

TécnicasAnalíticas

TécnicasObjetivas

TécnicasProspectivas

Page 117: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Usabilidade

Análise Intrínseca

Análise Extrínseca

Comportamento do Internauta

Cognição

Técnicas de Avaliação

Arquitetura da Informação

Agenda

Treinamento:

Arquitetura de Informação e Usabilidade

Page 118: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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É Necessário Compreender o Processo de Confecção de um Sítio Eletrônico

Planejamento Criação Sistemas

Page 119: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

OBJETIVO:Formulação de uma

estratégiade presença on-line

OBJETIVO:Captar as melhores

práticas governamentais

Planejamento

Estratégia de Presença

RECEPTIVA

Estudo de Benchmark

ATIVA

Planejamento Criação Sistemas

Page 120: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Estratégia de Presença é um estudo que determina como a Internet pode ajudar

nossos clientes a alcançarem seus objetivos de negócio

Planejamento Criação Sistemas

Page 121: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Primeiro passo é a elaboração de um roteiro

São levantadas as melhores práticas em

e-Gov

Sites a serem estudados

Aspectos relevantes a

serem estudados são destacados no

roteiro

Pontos a serem

considerados

Roteiro de Benchmark

Planejamento Criação Sistemas

Page 122: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Sugerir ações de evolução para presença on-line

São levantadas as melhores práticas em

e-Gov

Sites a serem estudados

Aspectos relevantes a

serem estudados são destacados no

roteiro

Pontos a serem

considerados

Estudo de BenchmarkRoteiro de Benchmark

Estudo é feito após aprovação do roteiro e algumas sugestões de

evolução são sugeridas

Visão Geral

Planejamento Criação Sistemas

Page 123: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Durante essa fase é elaborada uma Matriz de Escopo, que descreve conteúdos e

funcionalidades do site

Planejamento Criação Sistemas

Conteúdo Funcionalidade Descrição Priorização

Navegação x da questão Oferta de produtos e serviços de acordo com as necessidades e expectativas do usuário.Nas páginas internas servirá como suporte à decisão trazendo depoimentos de usuários que já adquiriram/usaram o serviço ou produto.

x

Navegação Home Page Página que apresenta todas as necessidades e acesso aos produtos e serviços . Destaques e mecanismos de auxílio de navegação estarão evidenciados.A página terá uma opção maximizada que mostrará todos os menus abertos

Posteriormente ela é validada e priorizada junto ao cliente pois

matriz subsidiará trabalho de desenho e

construção

Page 124: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Uma Segunda Etapa é a Criação

Design Conteúdo

Responsável pela organização da

informação em um projeto, bem como a preocupação com o comportamento do

internauta na solução construída

Arquitetura de Informação Propaganda

Responsável pela concepção visual

dos projetos

Responsável pela parte de conteúdo,

seja redação de arquitetura ou

textos completos

Responsável pelas campanhas on-line e

ações demarketing na web

Planejamento Criação Sistemas

Page 125: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

A Arquitetura de Informação é o primeiro processo da Criação

Design Conteúdo

Responsável pela organização da

informação em um projeto, bem como a preocupação com o comportamento do

internauta na solução construída

Arquitetura de Informação Propaganda

Responsável pela concepção visual

dos projetos

Responsável pela parte de conteúdo,

seja redação de arquitetura ou

textos completos

Responsável pelas campanhas on-line e

ações demarketing na web

Page 126: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Dimensões de AI

Usuário

ContextoConteúdo

Page 127: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Dimensões de AI

Usuário

ContextoConteúdo

Objetivos da Organização; Políticas;

Cultura, plano de negócios

Documentos, ferramentas e

serviços, tipos e volumes de dados

Comportamento, tarefas, experiência

necessidades, expectativas, modelos

mentais

Page 128: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Componentes da AI segundo Rosenfeld & Morville (2002)

Organização Navegação

Rotulação Busca

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Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Componentes da AI segundo Rosenfeld & Morville (2002)

Organização Navegação

Rotulação Busca

Determina o agrupamento e a categorização do

conteúdo informacional

Estabelece as formas de representação da

informação, definindo signos para cada elemento

Determina as formas de navegar pelo hipertexto

Determina as perguntas que o usuário pode fazer e

o conjunto de respostas que irá obter

Page 130: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

AI - Função

O AI para ser efetivo deve atuar como mediador dos interesses dos usuários, dos stakeholders, do departamento de TI, do departamento de Marketing, do departamento de Comunicação da Organização. No centro desta complexa rede orgânica de diferentes pontos de vista está o Arquiteto de Informação, quem deve traduzir as necessidades, expectativas e objetivos dos usuários finais aos demais atores deste processo

Page 131: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

A Arquitetura de Informação tem como primeiro procedimento a realização de

um Diagrama de hierarquização do conteúdo

Planejamento Criação Sistemas

Design Conteúdo

Responsável pela organização da

informação em um projeto, bem como

a preocupação com o

comportamento do internauta na

solução construída

Arquitetura de Informação Propaganda

Responsável pela concepção visual

dos projetos

Responsável pela parte de conteúdo,

seja redação de arquitetura ou

textos completos

Responsável pelas campanhas on-line

e ações demarketing na web

Page 132: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

A Arquitetura de Informação tem como primeiro procedimento a realização de

um Diagrama de hierarquização do conteúdo (Diagrama de Vasconcellos)

Planejamento Criação Sistemas

Design Conteúdo

Responsável pela organização da

informação em um projeto, bem como

a preocupação com o

comportamento do internauta na

solução construída

Arquitetura de Informação Propaganda

Responsável pela concepção visual

dos projetos

Responsável pela parte de conteúdo,

seja redação de arquitetura ou

textos completos

Responsável pelas campanhas on-line

e ações demarketing na web

Page 133: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Importância da informação érefletida pelo diagrama

Quanto maior a bola, maior o peso da informação

Uma bola ligada à outra significa uma relação deinterdependência entre os conteúdos

Uma bola dentro da outra significa que o conteúdo está inseridoem um determinado contexto

Quanto maior o contraste, maior a priorizaçãoda informação

Planejamento Criação Sistemas

Page 134: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Lopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem laurem

.

Lopsem laurem

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Lopsem lauremLopsem lauremLopsem lauremLopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem lauremLopsem lauremLopsem lauremLopsem laurem

implícita

Lopsem laurem

Lopsem aurelm

Lopsem laurem

O “X” DAQUESTÃO

Lopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem lauremLopsem

laurem

Lopsem lauremLopsem

lauremLopsem lauremLopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem laurem

Lopsem laurem

CRÉDITO

Lopsem laurem

Lopsem laurem

Planejamento Criação Sistemas

Diagrama de Hierarquização

Page 135: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Segundo Passo – Mapa MentalMostra a estrutura

do site a fim de mapear as

principais telas e fluxos do site. O diagrama deve

traduzir visualmente as

principais interações possíveis

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Terceiro Passo: Protótipo em Papel

Representação do Wireframe no papel

Page 137: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Exemplo de Wireframe

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Outubro de 2008

Dr. Sergio Luis dos Santos Lima

Ministério da Ciência e

Tecnologia

EXEMPLO:

Para:

Page 139: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Planejamento Criação SistemasDesenho

Macroarquitetura

Page 140: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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1. Proposta de Macroarquitetura para a Home

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Page 142: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima

Objetivos da Disciplina Ao final o aluno deverá ser capaz de:

Compreender o processo de realização de uma Arquitetura de Informação

fundamentada numa análise de Usabilidade

Identificar os métodos e técnicas de análise de usabilidade apropriados

para uma avaliação

Diagnosticar uma navegação na interface

Compreender os processos cognitivos implicados em uma interação

Compreender o Comportamento do Internauta

Desenvolver uma Arquitetura de Informação

Page 143: Arquitetura de Informação e Usabilidade na WEB

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Treinamento em Arquitetura de Informação e

Usabilidade na WEB

Prof. Dr. Sergio Luis dos Santos [email protected]

61 9286-8418