arte e terapia

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Tivemos uma boa experiência no atelier! Agora, é preciso reflectirmos… 1. Comenta dois aspectos relevantes da arte e a terapia, apoiado/a na experiência e nas leituras fornecidas. 2. É importante tentar interpretar o teu trabalho… Auto-reflexão: - Porque pensas que elegeste determinada figura, imagem ou tema em particular? - Que associações descobres entre esta e a tua personalidade? - Qual foi a sensação predominante durante a experiência de pintura? - Sentes que as cores utilizadas podem deixar ver o teu estado de ânimo? 1. Dois dos vários aspectos mais importantes da arte como forma de terapia são, na minha opinião, o facto de a pessoa puder reflectir na tela o que lhe vai na alma, isto é, os seus sentimentos mais profundos, que por vezes nem ela própria tem consciência deles, por isso é uma forma de se expressar ao mundo e dar a conhecer aos outros (e por vezes a si própria) os seus sentimentos; isto aliado ao facto de ser uma forma de relaxar, pois quando a pessoa está a pensar não está a pensar em mais nada, só naquele quadro, naquele momento... 2. O quadro que inicialmente escolhi tinha tudo que ver

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Page 1: Arte E Terapia

Tivemos uma boa experiência no atelier! Agora, é preciso

reflectirmos…

 1. Comenta dois aspectos relevantes da arte e a terapia, apoiado/a na

experiência e nas leituras fornecidas.

2. É importante tentar interpretar o teu trabalho…

 Auto-reflexão:

- Porque pensas que elegeste determinada figura, imagem ou tema em

particular?

- Que associações descobres entre esta e a tua personalidade?

- Qual foi a sensação predominante durante a experiência de pintura?

- Sentes que as cores utilizadas podem deixar ver o teu estado de ânimo?

 1. Dois dos vários aspectos mais importantes da arte como forma de terapia

são, na minha opinião, o facto de a pessoa puder reflectir na tela o que lhe vai

na alma, isto é, os seus sentimentos mais profundos, que por vezes nem ela

própria tem consciência deles, por isso é uma forma de se expressar ao mundo

e dar a conhecer aos outros (e por vezes a si própria) os seus sentimentos; isto

aliado ao facto de ser uma forma de relaxar, pois quando a pessoa está a

pensar não está a pensar em mais nada, só naquele quadro, só naquele

momento...

2. O quadro que inicialmente escolhi tinha tudo que ver comigo: era cheio de

cor e de vida, e ao mesmo tempo tinha uns traços bem definidos que tinham de

ser respeitados. Ora, como a minha experiência em pintura era até à altura

nula, e como também não tenho um talento natural para a pintura, não

consegui reproduzir esses traços fixos, achando por bem (tanto eu como a

Maria), começar um novo quadro, onde não houvessem traços definidos,

permitindo-me deixar-me levar pelo desenho e apenas fazer por mim, e não por

cópia.

Esta nova experiência fez-me perceber que não posso levar na vida, assim

como na pintura, tudo à risca, e que por vezes, o melhor a fazer é apenas

deixar-se levar pelo que vier, e lidar com isso...

Page 2: Arte E Terapia

O meu quadro: