artigo para juliele
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“ OS DIFERENTES OLHARES SOBRE A TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR DA REDE MUNICIPALDE SÃO GONÇALO”.
- TECNOLOGIA E APROPRIAÇÃO DOCENTE: ENTRE IMIGRANTES E NATIVOS DIGITAIS.
- Apresentação
Iniciar com a experiência vivenciada no curso, passar para a definição e a problematização do tema e apresentar como será
trabalhado o tema no decorrer do artigo.
A ideia do vídeo surgiu da curiosidade de saber como a relação dos alunos e dos professores com as novas tecnologias dentro da escola. Quando falamos em tecnologia na educação uma pergunta fica no ar: A TIC ajuda ou atrapalha no dia a dia da escola? Como? A partir deste questionamento buscaremos um “retrato” do que pensa os professores e o que pensa os alunos das escolas Municipais no momento atual.O documentário será dentro das escolas focando o comportamento de alunos e professores no momento de recreio, explorando e documentando o que eles realmente fazem na presença da câmera, gravando em filme colorido e com som sincronizado, captando imagens deles usando tablets, celulares, mp4 e tirando fotos. Além disso, gravar momentos de entrevistas sobre o que eles acham da Tecnologia. A partir da filmagem, através de análise dos discursos tentaremos concluir respondendo a pergunta inicial. Tecnologia Ajuda ou Atrapalha?
- Desenvolvimento
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EQUIPE: Angela Maria de SousaJuliele Maria Ferreira
Discussão do campo teórico articulada com a revisão de bibliografia já existente sobre o tema escolhido, apresentação do
posicionamento do autor dentro da discussão conceitual. Apresentação do campo empírico. Desafios, propostas, impedimentos e
realizações
Apresento o pensamento de Fernandes (2007, p. 16), que versa sobre o avanço nos modelos de EaD com o uso das
tecnologias da informação e comunicação:
As TIC foram e são grandes aliadas no que tange à Educação a Distância, passando por evoluções na maneira de
transmitir e gerar conhecimento. Tempos atrás, a educação a distância era feita por módulos impressos enviados por
correspondência, ou por vídeo aula, ou por televisão, ou cd rom etc. Ou seja, o princípio da EAD estava mantido, pois,
os sujeitos podiam estudar em tempos e lugares distintos, todavia, não havia interação entre os pares. Por exemplo: em
um curso por correspondência, qual era a inter-relação estabelecida entre os indivíduos que faziam o mesmo curso?
Praticamente nula.
Segundo os ensinamentos de Levy (1999), a distinção entre as ações educativas do modelo presencial e da EaD é cada vez menos pertinente, já que as Tecnologias da Informação e Comunicação permitem a intensa interatividade e comunicação entre os envolvidos no processo de aprendizagem, superando, desse modo, a necessidade da enganosa sensação de que a educação somente é possível entre quatro paredes, com professor, lousa, giz e alunos receptores passivos.
A conceituação de sujeitos da aprendizagem na perspectiva de meros receptores passivos da informação e caçadores ativos do conhecimento é apresentada pela criação de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida por Valente (2000)
Já Kenski (2005, p. 75) indica que:
(...) o grande salto nas relações entre educação e tecnologias dá-se, no entanto, em um terceiro momento, com as
possibilidades de comunicação entre computadores e o surgimento da internet, possibilitando o acesso à informação
em qualquer lugar do mundo.
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- Considerações finais
Avaliação do processo/ produto. Retorno as contribuições trazidas pelas vivencias na oficina de vídeo. Possibilidades de projetos e
parcerias futuras.
O documentário, visou conhecer o que pensam os professores e alunos da Rede Municipal de São Gonçalo sobre o uso da tecnologia no cotidiano escolar. Através de entrevistas com os professores e da filmagem de como as crianças utilizam os aparelhos eletrônicos no espaço escolar, percebemos os diferentes olhares sobre as TICs, entrelaçando esses dois olhares, refletimos sobre como alunos e professores se relacionam com as novas tecnologias dentro da escola.
A formação tecnológica dos professores ainda é um ponto suscetível à discussão, assim como o valor de investimento
em novas tecnologias. Hoje, sabemos que, se usada adequadamente, a tecnologia torna-se grande aliada dos
educadores. Todavia, quando colocada em mãos despreparadas, torna-se um ônus às aulas. Assim, as escolas
precisam garantir rapidamente que os docentes absorvam práticas tecnológicas de qualidade para aplicação
pedagógica.
O grande problema enfrentado por gestores de escolas está em como a formação em tecnologia é vista pelo
professores. Mais do que uma exigência ou um trabalho a mais, é preciso demonstrar como o uso das novas
tecnologias pode, acima de tudo, facilitar o trabalho, gerando resultados em provas, notas e, principalmente, no
aprendizado dos alunos. E isso, comprovadamente, só acontece com um projeto pedagógico estruturado que trabalhe
com múltiplas linguagens e que tenha à frente um professor que domine a forma de abordar cada conteúdo.
As chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) ganharam o mundo em forma de tablets, celulares,
notebook, smartphones etc. Mas antes de colocar tudo isso dentro do ambiente escolar é de extrema importância
entender o projeto pedagógico da escola e o perfil dos alunos.
As experiências bem-sucedidas demonstram que simplesmente fazer o aluno escolher com qual tecnologia possui mais
afinidade não é o ideal, mas sim garantir que ele tenha acesso a múltiplas visões de um mesmo tema.
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Há de se considerar que, ao virem para o contexto escolar, crianças, jovens e adultos trazem consigo inúmeras
experiências que precisam ser valorizadas de modo que as práticas dos professores abarquem as suas expectativas e
desenvolvam suas potencialidades. Para buscarmos uma aproximação às culturas contemporâneas dos alunos,
precisamos igualmente levar em consideração as suas singularidades, assim, é preciso reconhecer que, no mundo
contemporâneo, as mídias e tecnologias (como um todo) representam papel importante na constituição dos sujeitos
assim como os contextos da escola e da família.
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