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Aspectos do Modernismo: antropofagias
Por Núcleo de Ação Educativa
Atividade realizada em 27 de junho de 2020 | 14h30 às 17h30
Por Núcleo de Ação Educativa
A partir do Manifesto Antropófago, escrito por Oswald de Andrade em 1928, este curso,
voltado para professores e profissionais da área da educação, buscará discutir alguns
aspectos e valores do movimento modernista em São Paulo.
Ministrado por:
Ana Lídia Teberga é educadora da Casa Guilherme de Almeida. Licenciada em História pelo Centro
Universitário Salesiano de São Paulo e Técnica em Museologia. Já atuou como professora e, desde 2010,
trabalha com instituições museais. Já foi educadora do Museu da Casa Brasileira, Estação Pinacoteca,
entre outros. Foi selecionada no Novos Olhares 2018, do MIS, com o projeto “Quem são as Mulheres da
Biblioteca?”.
Maryangela Barbieri é graduada em História pela Unesp, e desenvolve projetos socioeducacionais
visando à arte-educação como ferramenta. Também atua na Rede de Museus-Casas Literários como
educadora, na Casa Guilherme de Almeida.
Rafael Veloso é bacharel e licenciado em Letras – Língua portuguesa e Linguística – pela FFLCH-USP,
atualmente cursa especialização em Libras pela Universidade Braz Cubas. Possui experiência em
mediação cultural, e em tradução-interpretação de Libras em espaços educacionais formais e não-
formais. É educador da Casa Guilherme de Almeida.
Oswald de Andrade
Oswald de Andrade, sem data. Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã.
O Pirralho, 1911
Hemeroteca digital da
Biblioteca Nacional
Mon Coeur Balancee Leur Âme, 1916Parceria com Guilherme deAlmeida
Manifesto Trianon, 1921
[...] a avalanche de obrinhas nacionais e estrangeiras que
entopem o mercado é desoladora. Exposições, edições... Mas,
senhores, é isso que vamos apresentar como expressão de
cem anos de independência! Mas independência não é
somente independência política, é acima de tudo independênciamental e independência moral. (Oswald,1920)
Semana de Arte Moderna, 1922
Foto conhecida como de 1922, mas foi tirada em
1924
Excursão de “redescoberta do Brasil”
Na foto, Dona Olívia Guedes Penteado, Blaise Cendrars, Tarsila, Oswald filho e Oswald pai
Primitivismo
Manifesto Pau Brasil, 1924
Capa do livro Pau Brasil com ilustração
de Tarsila do Amaral
Manifesto Regionalista, 1926
● A expressão de ressaltar uma necessidade em restituir a cultura tanto nacional, mas, sobretudo, regional e nordestina;
● Valorizar a cultura nacional e destacar os pontos altos do nordeste;
Verde-amarelismo ou Escola da Anta, 1929
● O Curupira e o Carão 1927
Plínio Salgado, Cassiano Ricardo e Menotti
del Picchia
● A revolução da anta 1927
(pela unidade e independência espiritual do
Brasil)
Plínio Salgado
● A anta e o carrapato 1927
Tasso da Silveira
● O significado da anta 1927
Plínio Salgado
● Antologia - 1927
João Miramar (Oswald de Andrade)
1927
● Porque Como 1929
Marxillar (Oswald de Andrade)
● Uma adesão que não nos interessa
1929
Poronominare (Oswald de Andrade)
Tensões ideológicas: Verde-Amarelismo versus Antropofagia
Primeiro uso da palavra
“O Pirralho Antropophago Os astrônomos europeus que vêm observar o eclipse solar desejam saber se aqui ainda há índios. (Dos Jornaes)”
Texto publicado n’O Pirralho em 1912
Manifesto Antropófago, 1928
Publicado na Revista Antropofagia
Primeiro Congresso Brasileiro de Antropofagia
Publicado na Revista de Antropofágia, 19 jul 1929
I - Divórcio.
II - Maternidade Consciente.
III - Impunidade do homicídio piedoso.
IV - Sentença indeterminada. Adaptação da pena ao delinquente.
V - Abolição do título de morto.
VI - Organização tribal do estado. Representação por classes. Divisão do
país em populações técnicas. Substituição do Senado e
Câmara por um conselho técnico de consulta do poder executivo.
VII - Arbitramento individual em todas as questões de direito privado.
VIII - Nacionalização da imprensa.
IX - Supressão das academias e sua substituição por laboratórios de
pesquisa.
Referências consultadasOSWALD de Andrade. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2794/oswald-de-andrade>. Acesso em: 02 de Jul. 2020. Verbete da Enciclopédia.
GUERRA, Abilio. Modernistas na estrada. In: Vitruvius, 2020. Disponível em:
<https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/01.008/1366>. Acesso em 02 de julho de 2020.
LIMA, Bruna D. T. C. Eles devoraram tudo: primitivismo, barbárie e as vanguardas. In: Scielo, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0020-38742016000200296&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#fn34> Acesso em 02 de julho
de 2020.
ANDRADE, Gênese. Oswald de Andrade em torno de 1922: Descompassos entre teoria e expressão estética. Campinas, 2013. Disponível em
<https://www.researchgate.net/publication/327275272_Oswald_de_Andrade_em_torno_de_1922_descompassos_entre_teoria_e_expressao_
estetica/fulltext/5b85fa06458
5151fd139392e/Oswald-de-Andrade-em-torno-de-1922-descompassos-entre-teoria-e-expressao-estetica.pdf> Acesso em 02 de julho de 2020.
VIANA, Ernani. Manifesto do Trianon. 2019. Disponível em: < http://ernaniviana.blogspot.com/2019/05/manifesto-do-trianon-1921.html> Acesso
em 02 de julho de 2020.