assistÊncia de enfermagem aos pacientes com distÚrbios neurolÓgicos

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ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS NEUROLÓGICOS

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Page 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS ENFERMAGEM AOS

PACIENTES COM DISTÚRBIOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOSNEUROLÓGICOS

Page 2: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ObjetivosObjetivos

PRESERVAR E RESTAURAR A PRESERVAR E RESTAURAR A FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSOFUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

MANTER A OFERTA DE GLICOSE E MANTER A OFERTA DE GLICOSE E OXIGÊNIO ADEQUADAOXIGÊNIO ADEQUADA

Page 3: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
Page 4: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

EXAME NEUROLÓGICOEXAME NEUROLÓGICODeterminar Nível de ConsciênciaDeterminar Nível de Consciência Padrão RespiratórioPadrão Respiratório Avaliar Abalos e/ou Tremores Avaliar Abalos e/ou Tremores Avaliar Déficit MotorAvaliar Déficit Motor Freqüência e Ritmo CardíacosFreqüência e Ritmo Cardíacos Níveis TensionaisNíveis Tensionais História Pregressa História Pregressa (HAS/DM/COLAGENOSE/HEPATOPATIAS)(HAS/DM/COLAGENOSE/HEPATOPATIAS) Uso Habitual de Medicamentos Uso Habitual de Medicamentos (AAS/ANTICOAGULANTES/ANTICONVULSIVANT(AAS/ANTICOAGULANTES/ANTICONVULSIVANTES/ BENZODIAZEPNÍCOS)ES/ BENZODIAZEPNÍCOS)

Page 5: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais e sintomas mais comunsSinais e sintomas mais comunsCefaléia: Cefaléia: de tensão – dor compressiva – reg.frontal, de tensão – dor compressiva – reg.frontal,

têmporas e nuca. Estresse emocional ou físicotêmporas e nuca. Estresse emocional ou físico Hipertensiva- dor occipital insidiosa em fisgadasHipertensiva- dor occipital insidiosa em fisgadas vascular(enxaqueca)- complexo sintomático vascular(enxaqueca)- complexo sintomático Febril – dor latejante, frontal, occipital ou Febril – dor latejante, frontal, occipital ou

generalizadageneralizada das meningites –dor súbita generalizada + rigidez das meningites –dor súbita generalizada + rigidez

de nuca e fotofobiade nuca e fotofobia na hemorragia subaracnóide – súbita, na hemorragia subaracnóide – súbita,

reg.occipital – generalizada. Perda da reg.occipital – generalizada. Perda da consciência, võmitos e rigidez de nuca.consciência, võmitos e rigidez de nuca.

Page 6: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais e sintomas mais comunsSinais e sintomas mais comuns HipertermiaHipertermia Hipertensão intracraniana – emergência, Hipertensão intracraniana – emergência,

compressão da massa encefálica, compressão da massa encefálica, redução da circulação e edema. Causas: redução da circulação e edema. Causas: trauma, AVC, tumor, lesões inflamatórias trauma, AVC, tumor, lesões inflamatórias cervicais. SS: alt. nível de consciência, cervicais. SS: alt. nível de consciência, letargia, agitação, sonolência, náuseas e letargia, agitação, sonolência, náuseas e võmitos em jato, alt. pupilares, võmitos em jato, alt. pupilares, hipertensão arterial e bradicardia.hipertensão arterial e bradicardia.

Page 7: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais e sintomas mais comunsSinais e sintomas mais comuns

Alteração do padrão respiratório:Alteração do padrão respiratório: Respiração de Cheyne-stokes – ciclos de Respiração de Cheyne-stokes – ciclos de

períodos de hiperventilação c/ redução períodos de hiperventilação c/ redução progressiva da amplitude até apnéia.lesão progressiva da amplitude até apnéia.lesão porção alta do tronco, estruturas porção alta do tronco, estruturas hemisféricas profundas. hemisféricas profundas.

Hiperventilação neurogênica central – Hiperventilação neurogênica central – respirações profundas, irregulares e respirações profundas, irregulares e rápidas, expiração forçada. Comas rápidas, expiração forçada. Comas profundos c/ lesões no mesencéfalo ou profundos c/ lesões no mesencéfalo ou ponteponte

Page 8: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais e sintomas mais comunsSinais e sintomas mais comuns

Alteração do padrão respiratório:Alteração do padrão respiratório: Respiração apnêustica- espasmos Respiração apnêustica- espasmos

inspiratórios prolongados seguidos de inspiratórios prolongados seguidos de apnéia, lesão do tronco cerebral ao nível apnéia, lesão do tronco cerebral ao nível da ponteda ponte

Respiração atáxica-ritmo caótico, dist. dos Respiração atáxica-ritmo caótico, dist. dos centros bulbares, precede a apnéiacentros bulbares, precede a apnéia

Depressão respiratória- freqüência e Depressão respiratória- freqüência e amplitude diminuídas, em geral por drogasamplitude diminuídas, em geral por drogas

Hiperventilação- comas metabólicas Hiperventilação- comas metabólicas +acidose+acidose

Page 9: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais e sintomas mais comunsSinais e sintomas mais comuns InconsciênciaInconsciência

Convulsão – forma mais freqüente da Convulsão – forma mais freqüente da manifestação epilética. Perda da manifestação epilética. Perda da consciência seguida de contrações consciência seguida de contrações musculares bruscas, repetidas e musculares bruscas, repetidas e simétricas. Pode haver micção e simétricas. Pode haver micção e evacuação involuntárias, trismo com evacuação involuntárias, trismo com mordedura da língua e sialorréia.mordedura da língua e sialorréia.

Page 10: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

AVALIAR CRISES CONVULSIVASAVALIAR CRISES CONVULSIVAS

Como podem ocorrer ???Como podem ocorrer ??? Trauma : Trauma : Edema cerebral e hemorragia Edema cerebral e hemorragia intracranianaintracraniana Doenças Infecciosas : Doenças Infecciosas : MeningiteMeningite Doença congênita : Doença congênita : EpilepsiaEpilepsia Intoxicação exógena : Intoxicação exógena : Uso inapropriado Uso inapropriado de medicamentos, álcool e drogasde medicamentos, álcool e drogas Distúrbios Hidroeletrolíticos : Distúrbios Hidroeletrolíticos : HiponatremiaHiponatremia

Page 11: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

DETERMINAR CONSCIÊNCIADETERMINAR CONSCIÊNCIA Testar ResponsividadeTestar Responsividade

Exame Primário através do Exame Primário através do método A.V.D.I.método A.V.D.I.

Avaliação Neurológica pela Avaliação Neurológica pela escala de Coma de Glasgow escala de Coma de Glasgow (trauma)(trauma)

Page 12: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

““D” A.V.D.I.D” A.V.D.I.

AA - ALERTA - ALERTA VV - RESPONDE A ESTÍMULOS - RESPONDE A ESTÍMULOS

VERBAISVERBAIS DD - RESPONDE A DOR - RESPONDE A DOR II - INCONSCIENTE - INCONSCIENTE

Page 13: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

ALERTA – atende prontamenteALERTA – atende prontamente LETÁRGICO – sonolento, responde devagar, LETÁRGICO – sonolento, responde devagar,

adequadamenteadequadamente OBNUBILADO – sonolento, desperta c/ estímulo OBNUBILADO – sonolento, desperta c/ estímulo

sonorosonoro TORPOR – acorda c/ dificuldade, agressivoTORPOR – acorda c/ dificuldade, agressivo SEMICOMATOSO – responde aos estímulos SEMICOMATOSO – responde aos estímulos

dolorososdolorosos COMA – não responde, hipotônicoCOMA – não responde, hipotônico

Page 14: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Coma Coma

Estado clínico de inconsciência no qual o Estado clínico de inconsciência no qual o paciente não está ciente de si mesmo ou paciente não está ciente de si mesmo ou do ambiente por períodos prolongadosdo ambiente por períodos prolongados

Os graus mais profundos – comuns nas Os graus mais profundos – comuns nas lesões de ponte e tronco cerebral inferior lesões de ponte e tronco cerebral inferior c/ reflexos pupilares, corneanos e de c/ reflexos pupilares, corneanos e de deglutição abolidosdeglutição abolidos

Page 15: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ESCALA DE COMA GLASGOWESCALA DE COMA GLASGOW

Resposta OcularResposta Ocular

4- Espontânea4- Espontânea

3- Verbal3- Verbal

2- Dor2- Dor

1- Não responde1- Não responde

Page 16: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ESCALA DE COMA GLASGOWESCALA DE COMA GLASGOW

Resposta VerbalResposta Verbal

5- Orientado5- Orientado

4- Desorientado4- Desorientado

3- Palavras inapropriadas3- Palavras inapropriadas

2- Emissão de sons2- Emissão de sons

1- Não responde1- Não responde

Page 17: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ESCALA DE COMA GLASGOWESCALA DE COMA GLASGOW Resposta MotoraResposta Motora

6- Obedece a comando6- Obedece a comando

5- Localiza dor5- Localiza dor

4- Flexão em retirada4- Flexão em retirada

3- Flexão Anormal (decorticação)3- Flexão Anormal (decorticação)

2- Extensão Anormal (descerebração)2- Extensão Anormal (descerebração)

1- Não responde1- Não responde

Page 18: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

ESCALA DE COMA GLASGOWESCALA DE COMA GLASGOW

15 – normal15 – normal 13 a 15 – lesão cerebral mínima13 a 15 – lesão cerebral mínima 9 a 12 – lesão cerebral moderada9 a 12 – lesão cerebral moderada 3 a 8 – lesão cerebral grave3 a 8 – lesão cerebral grave 3 – coma profundo ou morte cerebral3 – coma profundo ou morte cerebral

Page 19: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DE DOENÇAS DE DOENÇAS

INFECTO- CONTAGIOSASINFECTO- CONTAGIOSAS Cefaléia holocraniana Cefaléia holocraniana FebreFebre Sinais de irritação meníngeaSinais de irritação meníngea Vômitos “em jato”Vômitos “em jato” Petéquias pelo corpoPetéquias pelo corpo MialgiaMialgia

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SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEASINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Rigidez de nucaRigidez de nucaBrudizinski IBrudizinski IBrudizinski IIBrudizinski IIKerning IKerning IKerning IIKerning II

Page 21: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Sinais de irritação meníngeaSinais de irritação meníngea

Page 22: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Meningite bacterianaMeningite bacteriana

Forma mais significativaForma mais significativa Agente etiológico: Neisseria meningitidis Agente etiológico: Neisseria meningitidis

(meningocócica), Streptococcus (meningocócica), Streptococcus pneumoniae e haemophilus influenzaepneumoniae e haemophilus influenzae

Endêmica no mundo, maior frequência no Endêmica no mundo, maior frequência no inverno e primaverainverno e primavera

Fatores predisponentes: infecção das Fatores predisponentes: infecção das VAS, otite média, mastoidite, anemia VAS, otite média, mastoidite, anemia falciforme, traumas cranianosfalciforme, traumas cranianos

Page 23: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Meningite bacterianaMeningite bacteriana Início como infecção orofaríngea – Início como infecção orofaríngea –

septicemia – meninges – porção superior septicemia – meninges – porção superior da medula espinhalda medula espinhal

Cefaléia severa, hipertermia, alterações Cefaléia severa, hipertermia, alterações do nível de consciência, rigidez de nuca, do nível de consciência, rigidez de nuca, fotofobia, exantema, convulsõesfotofobia, exantema, convulsões

Tratamento antibióticoTratamento antibiótico Isolamento respiratórioIsolamento respiratório

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DOENÇA CÉREBRO VASCULARDOENÇA CÉREBRO VASCULAR

PRINCIPAIS ETIOLOGIAS:PRINCIPAIS ETIOLOGIAS: Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica Hemorragia Sub-AracnóideHemorragia Sub-Aracnóide Ataque Isquêmico TransitórioAtaque Isquêmico Transitório Hemorragia CerebralHemorragia Cerebral Vasculite CerebralVasculite Cerebral NeoplasiasNeoplasias

Page 25: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Patologias cerebro vascularesPatologias cerebro vascularesDoenças agudas:Doenças agudas: Acidente vascular cerebral: isquêmico e Acidente vascular cerebral: isquêmico e

hemorrágicohemorrágico TCETCEDoenças degenerativas crônicas:Doenças degenerativas crônicas: Esclerose múltiplaEsclerose múltipla Doença de ParkinsonDoença de Parkinson Doença de AlzeheimerDoença de Alzeheimer Síndrome de Guillain-BarréSíndrome de Guillain-Barré

Page 26: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

DOENÇA CÉREBRO VASCULAR DOENÇA CÉREBRO VASCULAR SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS

Desvio de comissura labialDesvio de comissura labial ParestesiasParestesias Perda de força muscularPerda de força muscular DislaliaDislalia Acusia auditivaAcusia auditiva Alteração pupilarAlteração pupilar Alteração da marchaAlteração da marcha CefaléiaCefaléia VômitosVômitos

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DOENÇA CÉREBRO VASCULAR DOENÇA CÉREBRO VASCULAR SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS

Confusão MentalConfusão Mental ParesiaParesia Plegia de membros e facePlegia de membros e face Crise ConvulsivaCrise Convulsiva Perda da visãoPerda da visão Afasia, DisartriaAfasia, Disartria Diplopia, DisfagiaDiplopia, Disfagia Ataxia Ataxia Reflexos patológicosReflexos patológicos

Page 28: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Esclerose MúltiplaEsclerose Múltipla Degenerativa crônica progressiva do SNC Degenerativa crônica progressiva do SNC

caracterizada por pequenas placas de caracterizada por pequenas placas de desmielinização cerebral e medular resultando desmielinização cerebral e medular resultando em distúrbio de transmissão dos impulsos em distúrbio de transmissão dos impulsos nervosos.nervosos.

Causa desconhecidaCausa desconhecida Pesquisas – evento primário : lesão da mielina Pesquisas – evento primário : lesão da mielina

causada por infecção viral no início da vida. causada por infecção viral no início da vida. Ocorrência entre 20 e 40 anos e duas vezes Ocorrência entre 20 e 40 anos e duas vezes

mais nas mulheres que nos homens.mais nas mulheres que nos homens.

Page 29: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Esclerose MúltiplaEsclerose Múltipla

Manifestações mais comuns são: fadiga, Manifestações mais comuns são: fadiga, debilidade, torpor, dificuldade de coordenação e debilidade, torpor, dificuldade de coordenação e perda de equilíbrio e alterações visuais como: perda de equilíbrio e alterações visuais como: borramento de visão, cegueira em placas borramento de visão, cegueira em placas (escotoma) ou cegueira total. Sua evolução pode (escotoma) ou cegueira total. Sua evolução pode produzir ataxia e tremor. Como conseqüência da produzir ataxia e tremor. Como conseqüência da doença pode ocorrer problemas emocionais, doença pode ocorrer problemas emocionais, sociais, maritais, econômicos e vocacionais. A EM sociais, maritais, econômicos e vocacionais. A EM é caracterizada por: exacerbações e remissões.é caracterizada por: exacerbações e remissões.

Tratamento: atualmente não existe cura para EM. Tratamento: atualmente não existe cura para EM. Indica-se um programa de tratamento Indica-se um programa de tratamento individualizado, organizado e racional.individualizado, organizado e racional.

Page 30: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Doença de ParkinsonDoença de Parkinson É um distúrbio neurológico progressivo É um distúrbio neurológico progressivo

afetando os centros cerebrais responsáveis afetando os centros cerebrais responsáveis pelo controle da regulação dos movimentos, pelo controle da regulação dos movimentos, pela redução dos níveis de dopamina. pela redução dos níveis de dopamina.

A causa da doença é desconhecida.A causa da doença é desconhecida. É caracterizado por É caracterizado por bradicinesiabradicinesia (lentidão (lentidão

dos movimentos), dos movimentos), tremortremor e contração ou e contração ou rigidez muscularrigidez muscular. .

O fluxo sangüíneo cerebral é reduzido e há O fluxo sangüíneo cerebral é reduzido e há uma alta prevalência de demência. uma alta prevalência de demência. Manifestações psicológicas: depressão, Manifestações psicológicas: depressão, hostilidade, déficits de percepção e memóriahostilidade, déficits de percepção e memória

Page 31: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Doença de ParkinsonDoença de Parkinson Os dados bioquímicos e patológicos sugerem que Os dados bioquímicos e patológicos sugerem que

os pacientes dementes e os com doença de os pacientes dementes e os com doença de Parkinson podem apresentar coexistente doença de Parkinson podem apresentar coexistente doença de Alzheimer. Alzheimer.

Complicações: invalidez total, desnutrição, Complicações: invalidez total, desnutrição, pneumonia aspirativapneumonia aspirativa

A doença é mais prevalente em pessoas na sexta A doença é mais prevalente em pessoas na sexta década e é o segundo e mais comum distúrbio década e é o segundo e mais comum distúrbio neurológico do idoso. neurológico do idoso.

Tratamento: medicamentos antiparkinsonianos Tratamento: medicamentos antiparkinsonianos (levodopa, prolopa, sinemet, parlodel), (levodopa, prolopa, sinemet, parlodel), anticolinérgicos (atropina, artane), anti-histamínicos anticolinérgicos (atropina, artane), anti-histamínicos e antidepressivose antidepressivos

Page 32: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Miastenia graveMiastenia grave Doença auto-imune caracterizada pela presença Doença auto-imune caracterizada pela presença

de anticorppos circulantes que atacam os de anticorppos circulantes que atacam os receptores da acetilcolona da placa mioneuralreceptores da acetilcolona da placa mioneural

Associada a tumoresAssociada a tumores Carateriza-se por debilidade muscular, Carateriza-se por debilidade muscular,

chegando à paralisia. Inicialmente surge chegando à paralisia. Inicialmente surge fraqueza muscular e fadiga que piora aos fraqueza muscular e fadiga que piora aos esforços.esforços.

Diplopia, ptose palpebral, disartriaDiplopia, ptose palpebral, disartria Expressão sonolentaExpressão sonolenta Fraqueza muscular - diafragmaFraqueza muscular - diafragma

Page 33: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Miastenia graveMiastenia grave Complicações: parada respiratória, crise Complicações: parada respiratória, crise

colinérgicacolinérgicaTratamento, assistência de enfermagem:Tratamento, assistência de enfermagem: Suporte respiratórioSuporte respiratório Identificação e tratamento de fatores Identificação e tratamento de fatores

precipitantesprecipitantes medicamentos: anticolinérgicos aumentam a medicamentos: anticolinérgicos aumentam a

resposta muscular aos impulsos nervosos e resposta muscular aos impulsos nervosos e melhoram a força muscular (prostigmine), melhoram a força muscular (prostigmine), corticóide.corticóide.

timectomiatimectomia

Page 34: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer

Também chamada demência senil. Também chamada demência senil. É crônica, progressiva e deteriorante É crônica, progressiva e deteriorante

cerebral, acompanhada de profundos cerebral, acompanhada de profundos efeitos sobre a memória, a cognição e a efeitos sobre a memória, a cognição e a capacidade de alto cuidado. capacidade de alto cuidado.

A causa do doença persiste A causa do doença persiste desconhecida.desconhecida.

Page 35: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer Aproximadamente 4% da população acima da Aproximadamente 4% da população acima da

idade dos 65 anos são acometidos, cuja idade dos 65 anos são acometidos, cuja prevalência atinge 20% aos 80 anos. prevalência atinge 20% aos 80 anos.

É um dos mais temidos distúrbios dos tempos É um dos mais temidos distúrbios dos tempos modernos, pois produz catastróficas modernos, pois produz catastróficas conseqüências para a vítima e para a família, conseqüências para a vítima e para a família, que tem sido designada como “interminável que tem sido designada como “interminável funeral”. funeral”.

Tratamento: Tratamento:

Page 36: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Síndrome de Guillan-BarréSíndrome de Guillan-Barré É uma síndrome clínica de causa desconhecida, É uma síndrome clínica de causa desconhecida,

envolvendo nervos periféricos e cranianos. envolvendo nervos periféricos e cranianos. Na maioria dos pacientes, é precedida por uma Na maioria dos pacientes, é precedida por uma

infecção respiratória ou gastrointestinal, em uma a infecção respiratória ou gastrointestinal, em uma a quatro semanas antes do início do déficit quatro semanas antes do início do déficit neurológico. neurológico.

Em alguns casos após vacinação ou cirurgia, Em alguns casos após vacinação ou cirurgia, podendo ser devida a infecção viral, a reação imune podendo ser devida a infecção viral, a reação imune ou algum outro processo, ou a uma combinação de ou algum outro processo, ou a uma combinação de processos. processos.

Uma das hipóteses é que a infecção viral induza a Uma das hipóteses é que a infecção viral induza a uma reação auto imune que ataca a mielina dos uma reação auto imune que ataca a mielina dos nervos periféricos, reduzindo a transmissão dos nervos periféricos, reduzindo a transmissão dos impulsos nervosos.impulsos nervosos.

Page 37: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Síndrome de Guillan-BarréSíndrome de Guillan-Barré Manifestações clínicas: parestesia (formigamento e Manifestações clínicas: parestesia (formigamento e

dormência) e debilidade muscular dos membros dormência) e debilidade muscular dos membros inferiores, progressiva para as extremidades inferiores, progressiva para as extremidades superiores, troncos e músculos faciais. superiores, troncos e músculos faciais.

A debilidade muscular pode ser rapidamente seguida A debilidade muscular pode ser rapidamente seguida pela paralisia completa. Hipertensão transitória, pela paralisia completa. Hipertensão transitória, hipotensão ortostática podem seguir as hipotensão ortostática podem seguir as manifestações, bem como alterações da freqüência e manifestações, bem como alterações da freqüência e do ritmo cardíaco.do ritmo cardíaco.

A maioria dos pacientes alcança recuperação A maioria dos pacientes alcança recuperação completa durante vários meses a um ano, porém completa durante vários meses a um ano, porém cerca de 10% permanecem com incapacidade cerca de 10% permanecem com incapacidade residual.residual.

Tratamento sintomático.Tratamento sintomático.

Page 38: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem Prover nutrição e hidratação adequadas;Prover nutrição e hidratação adequadas; Monitorar sinais vitais e neurológicos;Monitorar sinais vitais e neurológicos; Prevenir as complicações associadas à imobilidade;Prevenir as complicações associadas à imobilidade; Falar claramente sem gritar;Falar claramente sem gritar; Criar meios que facilitem a comunicação;Criar meios que facilitem a comunicação; Minimizar a confusão, o barulho, o tráfego e os Minimizar a confusão, o barulho, o tráfego e os

distúrbios ambientais;distúrbios ambientais; Prevenir acidentes;Prevenir acidentes; Estimular atividades rotineiras e o autocuidado;Estimular atividades rotineiras e o autocuidado; Utilizar objetos familiares ao idoso;Utilizar objetos familiares ao idoso; Manter um calendário ou relógio no quarto indicando o Manter um calendário ou relógio no quarto indicando o

dia e a data;dia e a data; Fornecer estímulos sensoriais pela conversação, rádio, Fornecer estímulos sensoriais pela conversação, rádio,

TV e objetos que possam ser manuseados pelo idoso;TV e objetos que possam ser manuseados pelo idoso; Mencionar sempre os progressos alcançados;Mencionar sempre os progressos alcançados; Esperar e aceitar os erros e fracassos.Esperar e aceitar os erros e fracassos.

Page 39: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Pacientes comatososPacientes comatosos

Acompanhar a evoluçãoAcompanhar a evolução

Manter redizida a PICManter redizida a PIC

Reduzir as complicações: insuf. Reduzir as complicações: insuf. respiratória, pneumonia, úlceras por respiratória, pneumonia, úlceras por pressão, aspiraçãopressão, aspiração

Page 40: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Assistência de enfermagemAssistência de enfermagem Avaliar nível de consciênciaAvaliar nível de consciência Evitar aumenta da PIC: manter cabeceira à 30 e Evitar aumenta da PIC: manter cabeceira à 30 e

45 °, evitar a flexão do quadril, atentar p/ 45 °, evitar a flexão do quadril, atentar p/ distensão abdominal, evitar tração/rotação do distensão abdominal, evitar tração/rotação do pescoço, evitar aspirar prolongadamente, evitar pescoço, evitar aspirar prolongadamente, evitar espasmos de tosse, não infundir hemoderivados espasmos de tosse, não infundir hemoderivados rápido.rápido.

Avaliar padrão respiratório, curva térmica, Avaliar padrão respiratório, curva térmica, balanço hídricobalanço hídrico

Atentar p/ crises convulsivasAtentar p/ crises convulsivas Fazer mudança de decúbitoFazer mudança de decúbito Fazer higiene oralFazer higiene oral

Page 41: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Medidas de proteção Medidas de proteção neurológicaneurológica

Evitar temperaturas acima de 36,5º CEvitar temperaturas acima de 36,5º C Manter glicemia entre 80 e 110mg/dlManter glicemia entre 80 e 110mg/dl Manter PAM em torno de 100mmHgManter PAM em torno de 100mmHg Manter sódio e CO2 em níveis normaisManter sódio e CO2 em níveis normais

Obs. PaCOObs. PaCO22 baixa = vasoconstricção baixa = vasoconstricção cerebralcerebral

Page 42: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

Exames diagnósticosExames diagnósticos Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada TomografiaTomografia TomografiaTomografia Ressonância magnéticaRessonância magnética Angiografia cerebralAngiografia cerebral Mielograma ou mielografiaMielograma ou mielografia EletroencefalogramaEletroencefalograma Punção lombarPunção lombar Cintilografia cerebralCintilografia cerebral Doppler ultra-sônicoDoppler ultra-sônico

Page 43: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

PUNÇÃO LOMBARPUNÇÃO LOMBAR

PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO: PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO: AMOSTRA DO LÍQUIDO CEREBRO-AMOSTRA DO LÍQUIDO CEREBRO-ESPINHAL.ESPINHAL.

INDICAÇÕES: HEMORRAGIA INDICAÇÕES: HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE, TUMOR, INFECÇÃO SUBARACNÓIDE, TUMOR, INFECÇÃO OU DESORDENS AUTOIMUNESOU DESORDENS AUTOIMUNES

CONTRAINDICAÇÕES: HIPERTENSÃO CONTRAINDICAÇÕES: HIPERTENSÃO INTRACRANIANAINTRACRANIANA

Page 44: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

PUNÇÃO LOMBARPUNÇÃO LOMBAR TÉCNICA ASSÉPTICATÉCNICA ASSÉPTICA LOCAL DE PUNÇÃO: L3-L4 OU L4-L5LOCAL DE PUNÇÃO: L3-L4 OU L4-L5 POSIÇÃO FETALPOSIÇÃO FETAL

Nível da crista ilíaca

Sítio de punção

Page 45: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

PUNÇÃO LOMBARPUNÇÃO LOMBAR

CUIDADOS:CUIDADOS: Monitorar o estado hemodinâmico, Monitorar o estado hemodinâmico,

respiratório e neurológico do pacienterespiratório e neurológico do paciente Monitorar sinais de depressão respiratória Monitorar sinais de depressão respiratória

e alterações do nível de consciênciae alterações do nível de consciência Repouso no leito por 6 – 24h p/ minimizar Repouso no leito por 6 – 24h p/ minimizar

a cefaléiaa cefaléia Curativo compressivo no sítio de punçãoCurativo compressivo no sítio de punção

Page 46: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
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