assistência de enfermagem no transoperaatório / intra- operatótio raquel de mendonça nepomuceno
TRANSCRIPT
Assistência de Assistência de Enfermagem no Enfermagem no
transoperaatório / intra-transoperaatório / intra-operatótiooperatótio
Raquel de Mendonça Raquel de Mendonça NepomucenoNepomuceno
Dianósticos de enfermagemDianósticos de enfermagem
Ansiedade relacionada às preocupações Ansiedade relacionada às preocupações expressas devido a cirurgia ou ambiente do CCexpressas devido a cirurgia ou ambiente do CC
Risco de lesão por posicionamento Risco de lesão por posicionamento perioperatório relacionado às condições perioperatório relacionado às condições ambientais da SOambientais da SO
Risco de lesão relacionado à anestesia e Risco de lesão relacionado à anestesia e cirurgiacirurgia
Sensopercepção alterada relacionada à Sensopercepção alterada relacionada à sedação ou anestesia geralsedação ou anestesia geral
Principais cuidados de Principais cuidados de enfermagem : enfermagem :
Tais atividades de enfermagem são freqüentemente descritas nos Tais atividades de enfermagem são freqüentemente descritas nos termos das atividades de circulação e instrumentação:termos das atividades de circulação e instrumentação:
Receber o paciente na Unidade de Centro Cirúrgico, registrar Receber o paciente na Unidade de Centro Cirúrgico, registrar horário de entrada e condições gerais na qual o paciente se horário de entrada e condições gerais na qual o paciente se encontra;encontra;
Verificar a presença de próteses e adornos;Verificar a presença de próteses e adornos; Verificar o prontuário, conferindo toda a documentação, Verificar o prontuário, conferindo toda a documentação,
principalmente folha de internação e consentimento informadoprincipalmente folha de internação e consentimento informado Encaminhá-lo para a sala de pré-anestesia ou diretamente para a Encaminhá-lo para a sala de pré-anestesia ou diretamente para a
SO, de acordo com rotina da unidade e se a sala já estiver pronta;SO, de acordo com rotina da unidade e se a sala já estiver pronta; Transferir o paciente da maca para a mesa de cirurgia, atentando a Transferir o paciente da maca para a mesa de cirurgia, atentando a
presença de drenos, cateteres e drenos;presença de drenos, cateteres e drenos; Colocá-lo na posição para a anestesia;Colocá-lo na posição para a anestesia; Colocá-lo na posição para a cirurgia;Colocá-lo na posição para a cirurgia;
Principais cuidados de Principais cuidados de enfermagem : enfermagem :
Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica;Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; Observar e zelar pela manutenção da assepsia;Observar e zelar pela manutenção da assepsia; Auxiliar ao anestesista no que for necessário;Auxiliar ao anestesista no que for necessário; Anotar e registrar o consumo de materiais e Anotar e registrar o consumo de materiais e
medicamentos em impresso próprio;medicamentos em impresso próprio; Auxiliar as equipes cirúrgica e de anestesia no que for Auxiliar as equipes cirúrgica e de anestesia no que for
necessário durante o ato operatório;necessário durante o ato operatório; Anotar e registrar em impresso próprio aspectos Anotar e registrar em impresso próprio aspectos
referentes ao trans-operatório, início e término da referentes ao trans-operatório, início e término da anestesia, início e término da cirurgia, drenagens, anestesia, início e término da cirurgia, drenagens, posição do paciente durante o ato operatório, posição do paciente durante o ato operatório, local/região de fixação da placa dispersiva e local/região de fixação da placa dispersiva e intercorrências;intercorrências;
Principais cuidados de Principais cuidados de enfermagem : enfermagem :
Identificação, registro e encaminhamento de peças Identificação, registro e encaminhamento de peças cirúrgicas, assim como secreções;cirúrgicas, assim como secreções;
Proceder auxílio na retirada dos campos cirúrgicos e Proceder auxílio na retirada dos campos cirúrgicos e materiais utilizados;materiais utilizados;
Auxiliar na confecção do curativo;Auxiliar na confecção do curativo; Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a maca, Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a maca,
atentando a inconsciência, presença de tubos, cateteres atentando a inconsciência, presença de tubos, cateteres e drenos, assim como fracos de drenagem;e drenos, assim como fracos de drenagem;
Auxiliar o anestesista no encaminhamento do paciente a Auxiliar o anestesista no encaminhamento do paciente a RA, informando a enfermeira da RA, todas as RA, informando a enfermeira da RA, todas as intercorrências referente ao período;intercorrências referente ao período;
Períodos Cirúrgicos:Períodos Cirúrgicos:
Todas as intervenções cirúrgicas são Todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos cirúrgicos realizadas em quatro tempos cirúrgicos básicos e fundamentais: básicos e fundamentais: a diérese, a a diérese, a hemostasia, a cirurgia propriamente dita hemostasia, a cirurgia propriamente dita ou exérese e a síntese ou exérese e a síntese
Períodos Cirúrgicos:Períodos Cirúrgicos:
DiéreseDiérese: É o rompimento da continuidade ou contigüidade dos : É o rompimento da continuidade ou contigüidade dos tecidos, dividir, separar, cortar, consiste na separação dos planos tecidos, dividir, separar, cortar, consiste na separação dos planos anatômicos ou tecidos orgânicos para possibilitar a abordagem anatômicos ou tecidos orgânicos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região.de um órgão ou região. Pode ser: Pode ser:
Mecânica : Mecânica : Punção – Introdução de uma agulha ou trocater nos tecidos.Punção – Introdução de uma agulha ou trocater nos tecidos. Corte – utilização de lâminas de bisturi.Corte – utilização de lâminas de bisturi. Secção – Segmentação dos tecidos com tesouras rombas ou Secção – Segmentação dos tecidos com tesouras rombas ou
afastadores.afastadores. Curetagem – Raspagem da superfície, de um órgão com auxilio de Curetagem – Raspagem da superfície, de um órgão com auxilio de
cureta.cureta. Dilatação – Processo através do qual se procura aumentar a luz de um Dilatação – Processo através do qual se procura aumentar a luz de um
órgão tubular.órgão tubular.Física: Física: Térmica – Uso de calor. Ex.: Bisturi ElétricoTérmica – Uso de calor. Ex.: Bisturi Elétrico Por CrioterapiaPor Crioterapia Com Raio LaserCom Raio Laser
Períodos Cirúrgicos:Períodos Cirúrgicos:
HemostasiaHemostasia: Processo no qual se : Processo no qual se impede, detém ou previne o impede, detém ou previne o sangramento.Realizada no decorrer da sangramento.Realizada no decorrer da intervenção cirúrgica.intervenção cirúrgica.
Exérese ou cirurgia propriamente ditaExérese ou cirurgia propriamente dita: É : É o tempo cirúrgico fundamental, que o tempo cirúrgico fundamental, que consiste na realização do tratamento consiste na realização do tratamento cirúrgico, seja de caráter diagnóstico, cirúrgico, seja de caráter diagnóstico, corretivo, paliativo ou estético. corretivo, paliativo ou estético.
Períodos Cirúrgicos:Períodos Cirúrgicos:
A.A. SínteseSíntese: É a união, junção; sendo o : É a união, junção; sendo o procedimento utilizado para aproximar procedimento utilizado para aproximar ou coaptar as bordas de uma ferida, com ou coaptar as bordas de uma ferida, com a finalidade de estabelecer a a finalidade de estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar as continuidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de cicatrização.. Pode fases do processo de cicatrização.. Pode ser: Cruenta – Através da utilização de ser: Cruenta – Através da utilização de agulhas de sutura, fios cirúrgicos, etc.; agulhas de sutura, fios cirúrgicos, etc.; Incruenta – Através da utilização de Incruenta – Através da utilização de gesso, esparadrapo, etc...gesso, esparadrapo, etc...
Instrumental CirúrgicoInstrumental Cirúrgico
Instrumental de DiéreseInstrumental de Diérese:: Composto por instrumentos cortantes; Composto por instrumentos cortantes;
Bisturis, e Tesouras – Cirurgias GeraisBisturis, e Tesouras – Cirurgias Gerais Trépano e Rugina – Cirurgias EspeciaisTrépano e Rugina – Cirurgias Especiais
tesouras
bisturi
Instrumental CirúrgicoInstrumental Cirúrgico
• Instrumental de HemostasiaInstrumental de Hemostasia: : Composto por instrumentos destinados Composto por instrumentos destinados ao pinçamento de vasos e estruturas ao pinçamento de vasos e estruturas sangrantes; Pinças Hemostáticas retas sangrantes; Pinças Hemostáticas retas ou curvas, com ou sem dentes: Kelly, ou curvas, com ou sem dentes: Kelly, Rochester-Pean, Crile, Kocher, Mixter ...Rochester-Pean, Crile, Kocher, Mixter ...
Pinça Kelly
Pinça Kocher
Instrumental CirúrgicoInstrumental Cirúrgico
• Instrumental de SínteseInstrumental de Síntese: São instrumentos : São instrumentos de sutura; Agulhas de Sutura e Porta-Agulhas de sutura; Agulhas de Sutura e Porta-Agulhas (Hegar e Matieu – mais comuns). Agulhas – (Hegar e Matieu – mais comuns). Agulhas – Possuem 3 partes fundamentais: a ponta, o Possuem 3 partes fundamentais: a ponta, o corpo e o fundo.corpo e o fundo.
• Traumáticas – Montadas pelo Cirurgião ou Traumáticas – Montadas pelo Cirurgião ou Instrumentador.Instrumentador.
• Atraumáticas – Montadas pelo Atraumáticas – Montadas pelo fabricante.Quanto a ponta podem ser : De fabricante.Quanto a ponta podem ser : De ponta Cilíndrica; De ponta Romba; De ponta ponta Cilíndrica; De ponta Romba; De ponta Cortante; De ponta Espatular escleral;Cortante; De ponta Espatular escleral;
Porta agulhaPorta agulha
Instrumental CirúrgicoInstrumental Cirúrgico
• Instrumental EspecialInstrumental Especial: Instrumentos : Instrumentos cuja indicação é determinada pela cuja indicação é determinada pela cirurgia a ser realizada; são instrumentos cirurgia a ser realizada; são instrumentos específicos a cada tipo de cirurgia. Ex.: específicos a cada tipo de cirurgia. Ex.: Cirurgia Gastrointestinal – Pinças e Cirurgia Gastrointestinal – Pinças e Clamps intestinas de Doyen; e Cirurgia Clamps intestinas de Doyen; e Cirurgia Vascular – Satinshky.Vascular – Satinshky.
Instrumental CirúrgicoInstrumental Cirúrgico
• Instrumental de Apoio ou AuxiliarInstrumental de Apoio ou Auxiliar: : Destinam a auxiliar o uso de outros Destinam a auxiliar o uso de outros instrumentais. Ex.: Pinças de campo, instrumentais. Ex.: Pinças de campo, afastadores, pinças anatômicas, pinça afastadores, pinças anatômicas, pinça dente de rato... dente de rato...
Farabeauf
Afast. mama
Pinça anatômica
Pinça dente de rato
Fios de Sutura: Fios de Sutura:
Existem descrições do uso de suturas Existem descrições do uso de suturas desde 2000 a.C., com extensão limitada desde 2000 a.C., com extensão limitada de materiais utilizados.de materiais utilizados.
Os principais materiais utilizados eram: Os principais materiais utilizados eram: tendões de animais, crinas de cavalo, tiras tendões de animais, crinas de cavalo, tiras de couro e fibras vegetais (Índia Antiga); de couro e fibras vegetais (Índia Antiga); Intestino de ovelhas, seda e cânhamo Intestino de ovelhas, seda e cânhamo (Era Cristã - Roma Antiga); Camurça e (Era Cristã - Roma Antiga); Camurça e pelica (Séc. XVIII). pelica (Séc. XVIII).
Fios de Sutura: Fios de Sutura:
Sutura e LigaduraSutura e Ligadura:: Sutura:Sutura: é o termo genérico para todos os materiais é o termo genérico para todos os materiais
usados para “unir” ou “juntar” os bordos dos tecidos do usados para “unir” ou “juntar” os bordos dos tecidos do corpo seccionados e mantê-los nas suas posições até corpo seccionados e mantê-los nas suas posições até que ocorra a cicatrização. que ocorra a cicatrização.
LigaduraLigadura: é um pedaço de material de sutura usado para : é um pedaço de material de sutura usado para interromper (vedar) os vasos sanguíneos e evitar interromper (vedar) os vasos sanguíneos e evitar hemorragia, ou simples sangramento, ou isolar uma hemorragia, ou simples sangramento, ou isolar uma massa de tecido que deve ser retirada (excisão). massa de tecido que deve ser retirada (excisão).
FinalidadesFinalidades: Ligaduras de vasos sangüíneos e : Ligaduras de vasos sangüíneos e estruturas orgânicas e Sutura de tecidos orgânicos.estruturas orgânicas e Sutura de tecidos orgânicos.
Fios de Sutura: Fios de Sutura:
Origem dos Fios de SuturaOrigem dos Fios de Sutura:: - Biológicos (ou naturais): de origem - Biológicos (ou naturais): de origem
animal ou vegetal: Catgut Simples e animal ou vegetal: Catgut Simples e Cromado, Seda, Algodão, Linho Cromado, Seda, Algodão, Linho
- Sintéticos: Poliglactina,Poliglecaprone e - Sintéticos: Poliglactina,Poliglecaprone e Polidioxanona,Poliamida, Poliéster, Polidioxanona,Poliamida, Poliéster, Polipropileno Polipropileno
- Metálicos - Aço inoxidável- Metálicos - Aço inoxidável
Fios de Sutura: Fios de Sutura: Características ideais para utilização de um Fio de SuturaCaracterísticas ideais para utilização de um Fio de Sutura: : - - Ser flexível;Ser flexível; - Ser resistente à tração, quanto à torção;- Ser resistente à tração, quanto à torção; - Ser de fácil manuseio;- Ser de fácil manuseio; - Apresentar calibre fino e ser regular; - Apresentar calibre fino e ser regular; - Apresentar facilidade para o nó cirúrgico;- Apresentar facilidade para o nó cirúrgico; - Desencadear pouca reação tecidual;- Desencadear pouca reação tecidual; - Ser facilmente esterilizável;- Ser facilmente esterilizável; - Não servir de nicho para assentamento de infecções; - Não servir de nicho para assentamento de infecções; - Ser de baixo custo;- Ser de baixo custo; alta resistência à ruptura permitindo o uso de diâmetros menores;alta resistência à ruptura permitindo o uso de diâmetros menores; manutenção das bordas da incisãomanutenção das bordas da incisão aproximadas até a fase proliferativa daaproximadas até a fase proliferativa da cicatrização;cicatrização; boa visualização no campo operatório;boa visualização no campo operatório; desaparecer do tecido onde foi implantado,quando não for mais desaparecer do tecido onde foi implantado,quando não for mais
necessário.necessário.
Características dos FiosCaracterísticas dos Fios::
Configuração físicaConfiguração física:: Monofilamentar (ex.: categut simples e cromado, náilon, Monofilamentar (ex.: categut simples e cromado, náilon,
polipropileno, seda, poliéster, poliglecaprone, polipropileno, seda, poliéster, poliglecaprone, politetrafluoroetileno, polidioxanona, poligliconato e aço.politetrafluoroetileno, polidioxanona, poligliconato e aço.
Multifilamentar - torcido, trançado simples e trançado Multifilamentar - torcido, trançado simples e trançado revestido (ex.: algodão, linho, seda, colágeno, categut revestido (ex.: algodão, linho, seda, colágeno, categut simples e cromado, poliéster, ácido poliglicólico, simples e cromado, poliéster, ácido poliglicólico, poliglactina e poliglactina revestida. poliglactina e poliglactina revestida.
--CapilaridadeCapilaridade: Capacidade de absorver líquidos ao longo : Capacidade de absorver líquidos ao longo do fio. do fio.
--Diâmetro (calibreDiâmetro (calibre): Partindo-se de um padrão mundial ): Partindo-se de um padrão mundial “0”, que apresenta aproximadamente 3,5 milímetros de “0”, que apresenta aproximadamente 3,5 milímetros de diâmetro, quanto menor o diâmetro transversal, maior o diâmetro, quanto menor o diâmetro transversal, maior o número de zeros. Os tamanhos variam de 1 (> cal.), até número de zeros. Os tamanhos variam de 1 (> cal.), até 11-0 (< cal.). 11-0 (< cal.).
Características dos FiosCaracterísticas dos Fios::
--Força de TensãoForça de Tensão: Quantidade de peso (sobrecarga de : Quantidade de peso (sobrecarga de rompimento) necessária para a ruptura da sutura (força de rompimento) necessária para a ruptura da sutura (força de rompimento); varia de acordo com o tipo de material da sutura. rompimento); varia de acordo com o tipo de material da sutura.
-Força do Nó-Força do Nó::Força necessária para fazer com que um determinado tipo de nó não Força necessária para fazer com que um determinado tipo de nó não
sofra o processo de deslizamento. Se menor o coeficiente de sofra o processo de deslizamento. Se menor o coeficiente de fricção, maior a possibilidade de deslizamento. fricção, maior a possibilidade de deslizamento.
- - ElasticidadeElasticidade::Capacidade de recuperação da forma e do comprimento originais Capacidade de recuperação da forma e do comprimento originais
após a ação de estiramento. após a ação de estiramento. - - MemóriaMemória::Capacidade de uma sutura de retornar à sua forma original após ser Capacidade de uma sutura de retornar à sua forma original após ser
deformada, como após um nó; alta memória oferece menor deformada, como após um nó; alta memória oferece menor segurança do nó. segurança do nó.
Características dos FiosCaracterísticas dos Fios::
Características de ManuseioCaracterísticas de Manuseio:: --FlexibilidadeFlexibilidade::Diretamente relacionado com a rigidez do material Diretamente relacionado com a rigidez do material
de sutura. de sutura. --Coeficiente de fricçãoCoeficiente de fricção::Relacionado com a capacidade de deslizamento Relacionado com a capacidade de deslizamento
do fio através dos tecidos e dos nós. do fio através dos tecidos e dos nós. --Visibilidade do FioVisibilidade do Fio::Quando possui cores (verde, preto, lilás), maior Quando possui cores (verde, preto, lilás), maior
visibilidade no campo operatório. visibilidade no campo operatório.
Características dos FiosCaracterísticas dos Fios::Características da Reação TecidualCaracterísticas da Reação Tecidual:: --Intensidade da reação inflamatória tecidual desencadeadaIntensidade da reação inflamatória tecidual desencadeada:Os fios :Os fios
multifilamentares apresentam maior reação tecidual até o processo multifilamentares apresentam maior reação tecidual até o processo de encapsulamento.Infiltração de Leucócitos - macrófagos e os de encapsulamento.Infiltração de Leucócitos - macrófagos e os fibroblastos - tec. Fibroso - inflamação crônica - reação até que a fibroblastos - tec. Fibroso - inflamação crônica - reação até que a matéria seja encapsulada ou absorvida.matéria seja encapsulada ou absorvida.
--Absorção e InabsorçãoAbsorção e Inabsorção: O fio absorvível se degrada no tecido que : O fio absorvível se degrada no tecido que foi implantado por hidrólise ou atividade enzimática, os fios foi implantado por hidrólise ou atividade enzimática, os fios inabsorvíveis devem manter a força tensil, pois muitas vezes estão inabsorvíveis devem manter a força tensil, pois muitas vezes estão relacionados aos implantes, onde as próteses não se incorporam relacionados aos implantes, onde as próteses não se incorporam aos tecidos, sob o ponto de vista cicatricial. aos tecidos, sob o ponto de vista cicatricial.
Ser Não-antigênico e não alergênicoSer Não-antigênico e não alergênico:: Os fios de ácido poliglicólico, poliglactina, polidioxanona e Os fios de ácido poliglicólico, poliglactina, polidioxanona e
poligliconato não apresentam ptns do colágeno, antígenos e poligliconato não apresentam ptns do colágeno, antígenos e pirógenos, junto com os inabsorvíveis polipropileno, náilon e aço. pirógenos, junto com os inabsorvíveis polipropileno, náilon e aço. Categut simples e cromado, são os que + apresentam reações Categut simples e cromado, são os que + apresentam reações
Características dos FiosCaracterísticas dos Fios::
Não absorvívelNão absorvível AbsorvívelAbsorvível
MM
A A
II
OO
R R
LinhoLinho
AlgodãoAlgodão
SedaSeda
Poliéster revest.Poliéster revest.
PoliésterPoliéster
NylonNylon
PolipropilenoPolipropileno
AçoAço
CategutesCategutes
PoliglactinaPoliglactina
Ác. PoliglicólicoÁc. Poliglicólico
PoliglecapronePoliglecaprone
polidioxanonapolidioxanona
poligliconatopoligliconato
Fios Cirúrgicos / Perda da resistência / AbsorçãoFios Cirúrgicos / Perda da resistência / Absorção
Fios CirúrgicosFios Cirúrgicos Perda de Perda de resistênciaresistência
AbsorçãoAbsorção
Categut SimplesCategut Simples 07 a 10 dias07 a 10 dias 70 dias70 dias
Categut Categut CromadoCromado
21 a 28 dias21 a 28 dias 90 dias90 dias
PoliglactinaPoliglactina 35 dias35 dias 56 a 70 dias56 a 70 dias
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
O bisturi elétrico e um aparelho eletrônico que O bisturi elétrico e um aparelho eletrônico que tem a propriedade de transformar a corrente tem a propriedade de transformar a corrente elétrica alternada comum em corrente elétrica elétrica alternada comum em corrente elétrica de alta freqüência, sem causar lesão orgânica de alta freqüência, sem causar lesão orgânica nem excitação nervosa.nem excitação nervosa.
O efeito físico da eletrocirurgia se baseia na O efeito físico da eletrocirurgia se baseia na Lei de Joule, ou seja, na energia térmica Lei de Joule, ou seja, na energia térmica produzida de alta freqüência aquece a ponta produzida de alta freqüência aquece a ponta metálica do eletrodo positivo, passa através metálica do eletrodo positivo, passa através do corpo do paciente e é eliminada através do corpo do paciente e é eliminada através da placa dispersiva que está direta ou da placa dispersiva que está direta ou indiretamente ligada ao fio-terraindiretamente ligada ao fio-terra
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
FinalidadesFinalidades:: EletrocoagulaçãoEletrocoagulação: Oclusão de vasos : Oclusão de vasos
sangüíneos e linfáticos, através da coagulação sangüíneos e linfáticos, através da coagulação das substâncias protéicas ou retração dos das substâncias protéicas ou retração dos tecidos.tecidos.
DissecçãoDissecção: Consiste na secção dos tecidos.: Consiste na secção dos tecidos. FulguraçãoFulguração: Coagulação superficial, sendo : Coagulação superficial, sendo
indicado para remoção de proliferações indicado para remoção de proliferações celulares cutâneas e remover manchas.celulares cutâneas e remover manchas.
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
Tipos de BisturiTipos de Bisturi:: Bisturi elétrico aterradoBisturi elétrico aterrado: ocorre o retorno da : ocorre o retorno da
corrente elétrica após ter atravessado o corpo corrente elétrica após ter atravessado o corpo do paciente, sendo dispersada após o retorno do paciente, sendo dispersada após o retorno pelo fio terra. pelo fio terra.
Bisturi elétrico com sistema REMBisturi elétrico com sistema REM: A corrente : A corrente elétrica retorna ao gerador. Neste tipo de bisturi, elétrica retorna ao gerador. Neste tipo de bisturi, se a placa desconectar durante o uso do se a placa desconectar durante o uso do aparelho, o gerador deixa de produzir corrente aparelho, o gerador deixa de produzir corrente elétrica, evitando-se assim queimaduras. elétrica, evitando-se assim queimaduras. Possuem placas dispersivas apropriadas Possuem placas dispersivas apropriadas indicativas de sistema REM.indicativas de sistema REM.
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
Cuidados na colocação da PlacaCuidados na colocação da Placa:: Contato regular e homogêneo da placa Contato regular e homogêneo da placa
com o corpo do paciente. com o corpo do paciente. Os locais mais utilizados para este fim são Os locais mais utilizados para este fim são
a panturrilha, a face posterior da coxa e a a panturrilha, a face posterior da coxa e a região glútea. região glútea.
Deve-se evitar colocar a placa dispersiva Deve-se evitar colocar a placa dispersiva sobre saliências ósseas, áreas muito sobre saliências ósseas, áreas muito pilosas ou de tecido escarificado.pilosas ou de tecido escarificado.
Unidade de Eletrocirurgia:Unidade de Eletrocirurgia:
ComplicaçãoComplicação::A queimadura é uma complicação do uso A queimadura é uma complicação do uso
inadequado do bisturi elétrico e que pode se dar inadequado do bisturi elétrico e que pode se dar nos seguintes casos:nos seguintes casos:
Quando há contato insatisfatório entre a placa Quando há contato insatisfatório entre a placa dispersiva e o paciente;dispersiva e o paciente;
Quando há conexão inadequada entre aparelho Quando há conexão inadequada entre aparelho e a placa dispersiva e/ou a unidade de e a placa dispersiva e/ou a unidade de eletrocirurgia e o fio-terra sala de cirurgia;eletrocirurgia e o fio-terra sala de cirurgia;
Quando há contato do paciente com partes Quando há contato do paciente com partes metálicas da mesa cirúrgica.metálicas da mesa cirúrgica.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
O posicionamento do paciente para a cirurgia é O posicionamento do paciente para a cirurgia é um um fator-chave fator-chave para um procedimento seguro para um procedimento seguro e eficiente. e eficiente.
O relaxamento muscular fundamental para o ato O relaxamento muscular fundamental para o ato cirúrgico, impede o paciente de se proteger dos cirúrgico, impede o paciente de se proteger dos danos articulares, estiramentos e compressão danos articulares, estiramentos e compressão medular, provocados pelo posicionamento medular, provocados pelo posicionamento cirúrgico.cirúrgico.
A posição na qual o paciente será colocado na A posição na qual o paciente será colocado na mesa cirúrgica dependerá do procedimento mesa cirúrgica dependerá do procedimento operatório a ser realizado.operatório a ser realizado.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
O posicionamento adequado deve favorecer a monitorização O posicionamento adequado deve favorecer a monitorização constante dos parâmetros clínicos dos pacientes, a exposição e constante dos parâmetros clínicos dos pacientes, a exposição e acesso ótimo ao local operatório;acesso ótimo ao local operatório;
Manter o alinhamento corporal;Manter o alinhamento corporal; O paciente deve estar na posição mais confortável possível;O paciente deve estar na posição mais confortável possível; A área a ser operada deve estar adequadamente exposta;A área a ser operada deve estar adequadamente exposta; O suprimento vascular não deve estar obstruído por posição ou O suprimento vascular não deve estar obstruído por posição ou
pressão indevida sobre uma região;pressão indevida sobre uma região; Não deve haver interferência com a respiração do paciente;Não deve haver interferência com a respiração do paciente; Os nervos devem estar protegidos de pressões e estiramentos Os nervos devem estar protegidos de pressões e estiramentos
indevidos;indevidos; Precauções quanto à segurança do paciente;Precauções quanto à segurança do paciente; proporcionar acesso para a administração de fármacos.proporcionar acesso para a administração de fármacos. Prevenir Prevenir traumas e desconforto;traumas e desconforto; --AtentarAtentar para os procedimentos cirúrgicos longos – para os procedimentos cirúrgicos longos – 2 horas ou 2 horas ou
mais, integridade da pele;mais, integridade da pele;
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
Pacientes vulneráveis ao rompimento da Pacientes vulneráveis ao rompimento da integridade da pele:integridade da pele:
geriátricos, pediátricos desnutridos, geriátricos, pediátricos desnutridos, anêmicos, obesos, paraplégicos, anêmicos, obesos, paraplégicos, diabéticos e portadores de próteses, diabéticos e portadores de próteses, pacientes com edema, infecção , câncer...pacientes com edema, infecção , câncer...
Para o paciente estar confortável Para o paciente estar confortável na mesa cirúrgica:na mesa cirúrgica:
Colocar um travesseiro sob os joelhos, para aliviar a Colocar um travesseiro sob os joelhos, para aliviar a pressão na região lombar inferior;pressão na região lombar inferior;
Imobilizá-lo com faixa ajustada 5 cm acima dos joelhos Imobilizá-lo com faixa ajustada 5 cm acima dos joelhos para não comprometer a circulação venosa ou a para não comprometer a circulação venosa ou a pressão nas proeminências;pressão nas proeminências;
Colocação de coxins em região occipitalColocação de coxins em região occipital Observar a pressão prolongada em região occipital; e Observar a pressão prolongada em região occipital; e
sobre as regiões do corpo escondidas pelos braços, sobre as regiões do corpo escondidas pelos braços, antebraços, cotovelos, a fim de evitar úlceras.antebraços, cotovelos, a fim de evitar úlceras.
Manter olhos fechados;Manter olhos fechados; Orelhas sem dobrasOrelhas sem dobras Nariz sem pontos de pressão.Nariz sem pontos de pressão.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
DECÚBITO DORSAL OU SUPINA.DECÚBITO DORSAL OU SUPINA. ( ( Braço com ângulo menor que 90º (ou ao Braço com ângulo menor que 90º (ou ao
longo do corpo)longo do corpo) Área de pressão: occiptal, escapular, Área de pressão: occiptal, escapular,
sacral, coccígea, calcâneos.sacral, coccígea, calcâneos. Usar gel, espuma, ar, para reduzir a Usar gel, espuma, ar, para reduzir a
pressão sobre as veiaspressão sobre as veias Maioria das cirurgias Maioria das cirurgias abdominais.abdominais.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
TRENDELEMBURGTRENDELEMBURG Decúbito dorsal, parte superior do dorso Decúbito dorsal, parte superior do dorso
abaixada e pés elevados.abaixada e pés elevados. Permite a vizualização dos órgãos pélvicos Permite a vizualização dos órgãos pélvicos
e abdome inferior.e abdome inferior.TRENDELEMBURG REVERSOTRENDELEMBURG REVERSO Cabeceira elevada e pés abaixadosCabeceira elevada e pés abaixados Oferece melhor acesso às cirurgias de Oferece melhor acesso às cirurgias de
cabeça e pescoço.cabeça e pescoço.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
LITOTÔMICA OU GINECOLÓGICALITOTÔMICA OU GINECOLÓGICA Pernas elevadas para expor a região Pernas elevadas para expor a região
perineal. Permanecer mais de 2 horas perineal. Permanecer mais de 2 horas nesta posição exige a utilização de nesta posição exige a utilização de bandagens ou meias anti-embolíticas.bandagens ou meias anti-embolíticas.
Utilizada em cirurgias ginecológicas Utilizada em cirurgias ginecológicas (vaginais) e proctológicas.(vaginais) e proctológicas.
Posicionamento do paciente na Posicionamento do paciente na Mesa cirúrgicaMesa cirúrgica
DECÚBITO LATERAL / SIMSDECÚBITO LATERAL / SIMS O braço inferior pode estar esticado e O braço inferior pode estar esticado e
apoiado em suporte protegido.apoiado em suporte protegido. Coxins- separam as pernas. Na linha da Coxins- separam as pernas. Na linha da
cintura, fixar o paciente com uma faixa cintura, fixar o paciente com uma faixa larga de esparadrapo, sobre o quadril.larga de esparadrapo, sobre o quadril.
Acesso para cirurgias renais.Acesso para cirurgias renais.
Assepsia cirúrgicaAssepsia cirúrgica
Procedimentos para a Montagem da Sala de Procedimentos para a Montagem da Sala de Operações.Operações.
Limpeza da sala de cirurgia, assoalhos e superfícies Limpeza da sala de cirurgia, assoalhos e superfícies horizontais; revisão periódica dos equipamentos, quanto horizontais; revisão periódica dos equipamentos, quanto a limpeza e funcionamento; sistemas de fluxo de ar com a limpeza e funcionamento; sistemas de fluxo de ar com filtros HEPA de alta eficiência – 99%.filtros HEPA de alta eficiência – 99%.
Testar equipamentos, tomadas, fazer desinfecção do Testar equipamentos, tomadas, fazer desinfecção do mobiliário 3 minutos antes da arrumação da sala, com mobiliário 3 minutos antes da arrumação da sala, com álcool a 70%;álcool a 70%;
Superfícies e material estéril – manipuladas por pessoal Superfícies e material estéril – manipuladas por pessoal paramentado;paramentado;
Se há duvida sobre material ou área, este é considerado Se há duvida sobre material ou área, este é considerado contaminado; contaminado;
Material aberto para um paciente, não deve ser Material aberto para um paciente, não deve ser reaproveitado na próxima cirurgia.reaproveitado na próxima cirurgia.
Assepsia cirúrgica Assepsia cirúrgica Equipe cirúrgica - degermação e Equipe cirúrgica - degermação e
paramentaçãoparamentação Campos cirúrgicos Campos cirúrgicos Entrega dos materiais estéreisEntrega dos materiais estéreis Fase Pré-operatório - Banho, degermação Fase Pré-operatório - Banho, degermação
das mãos e braços, paramentação cirúrgica, das mãos e braços, paramentação cirúrgica, preparo da pele com antissépticopreparo da pele com antisséptico
Fase Pós-operatórioFase Pós-operatório Curativos cirúrgicos utilizando técnica Curativos cirúrgicos utilizando técnica
asséptica.asséptica.
Centro cirúrgicoCentro cirúrgico
Centro cirúrgico Centro cirúrgico
Sala cirúrgicaSala cirúrgica
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Náuseas e vômitosNáuseas e vômitos AnafilaxiaAnafilaxia HipóxiaHipóxia HipotermiaHipotermia Hipertermia malignaHipertermia maligna Coagulação intravascular disseminadaCoagulação intravascular disseminada
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Náuseas e vômitosNáuseas e vômitos Virar o paciente de ladoVirar o paciente de lado Aspirar a saliva e o conteúdo gástrico Aspirar a saliva e o conteúdo gástrico
eliminadoeliminado AntieméticosAntieméticos Caso haja broncoaspiração: pneumonite, Caso haja broncoaspiração: pneumonite,
edema pulmonar - hipóxiaedema pulmonar - hipóxia
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Anafilaxia: reação alérgica aguda com risco Anafilaxia: reação alérgica aguda com risco de vida que provoca vasodilatação, de vida que provoca vasodilatação, hipotensão e constricção brônquicahipotensão e constricção brônquica
Medicamentos são as causas + comunsMedicamentos são as causas + comuns Alergia ao látexAlergia ao látex Reação pode ser imediata ou retardadaReação pode ser imediata ou retardada
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Hipóxia e complicações respiratóriasHipóxia e complicações respiratórias Na anestesia geral: risco de ventilação Na anestesia geral: risco de ventilação
inadequada,oclusão da via áerea, intubação inadequada,oclusão da via áerea, intubação esofagiana e hipóxiaesofagiana e hipóxia
Depressão respiratória pelos anestésicosDepressão respiratória pelos anestésicos Asfixia por corpo estranho,espasmo das cordas Asfixia por corpo estranho,espasmo das cordas
vocais, relaxamento da língua, aspiração de vocais, relaxamento da língua, aspiração de vômito, saliva ou sanguevômito, saliva ou sangue
Monitorar saturação de oxigênio e perfusão Monitorar saturação de oxigênio e perfusão periféricaperiférica
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Hipotermia: temperatura central menor de 36°Hipotermia: temperatura central menor de 36° Causas: temperatura da sala de cirurgia, infusão Causas: temperatura da sala de cirurgia, infusão
de líquidos frios, inalação de gases frios, de líquidos frios, inalação de gases frios, cavidades ou feridas abertas, atividade cavidades ou feridas abertas, atividade muscular reduzida, idade avançada, ação muscular reduzida, idade avançada, ação vasodilatadora das medicações, e indução vasodilatadora das medicações, e indução eletivaeletiva
Reduz o metabolismo da glicose, risco de Reduz o metabolismo da glicose, risco de acidose metabólica acidose metabólica
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Hipotermia – cuidados:Hipotermia – cuidados: Minimizar ou reverter o processoMinimizar ou reverter o processo Controlar a temperatura da sala, das Controlar a temperatura da sala, das
infusõesinfusões Manter o campo cirúrgico secoManter o campo cirúrgico seco Aquecimento gradualAquecimento gradual Monitorar temperatura central, diurese, Monitorar temperatura central, diurese,
ECG, PA, gasometria e eletrólitosECG, PA, gasometria e eletrólitos
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Hipertermia maligna:Hipertermia maligna: Distúrbio muscular hereditário, quimicamente Distúrbio muscular hereditário, quimicamente
induzido por anestésicosinduzido por anestésicos Taxa de mortalidade de 50%Taxa de mortalidade de 50% Pacientes suscetíveis: músculos fortes e Pacientes suscetíveis: músculos fortes e
volumosos, história de cãibras musculares ou volumosos, história de cãibras musculares ou fraqueza muscular e morte inexplicada de fraqueza muscular e morte inexplicada de familiar acompanhada de resposta febril.familiar acompanhada de resposta febril.
Lesão do SNC – aumento do metabolismo, Lesão do SNC – aumento do metabolismo, aumento da contração muscular e hipertermiaaumento da contração muscular e hipertermia
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Hipertermia malignaHipertermia maligna Manifestações: taquicardia (sinal + precoce), Manifestações: taquicardia (sinal + precoce),
arritmia ventricular, hipotensão, redução do DC, arritmia ventricular, hipotensão, redução do DC, oligúria e PCR. Rigidez e movimentos tetânicos oligúria e PCR. Rigidez e movimentos tetânicos (mandíbula)(mandíbula)
Tratamento: suspender a anestesia, reverter a Tratamento: suspender a anestesia, reverter a acidose metabólica e respiratória (bicarbonato, acidose metabólica e respiratória (bicarbonato, oxigenar), reduzir a temperatura, administrar oxigenar), reduzir a temperatura, administrar relaxante muscularrelaxante muscular
Pode ocorrer nos primeiros 20’ após indução Pode ocorrer nos primeiros 20’ após indução anestésica até 24h após a cirurgiaanestésica até 24h após a cirurgia
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Coagulação intravascular disseminada (CID)Coagulação intravascular disseminada (CID) Condição de risco de vida caracterizada pela Condição de risco de vida caracterizada pela
formação de trombos e depleção de formação de trombos e depleção de determinadas ptns da coagulação.determinadas ptns da coagulação.
Causa desconhecidaCausa desconhecida Fatores predisponentes: trauma maciço, trauma Fatores predisponentes: trauma maciço, trauma
de crânio, transfusão maciça,envolvimento de crânio, transfusão maciça,envolvimento hepático ou renal, eventos embólicos ou hepático ou renal, eventos embólicos ou choque, descolamento de placenta, sepse, choque, descolamento de placenta, sepse, reações alérgicasreações alérgicas
Complicações intra-operatórias Complicações intra-operatórias potenciaispotenciais
Coagulação intravascular disseminada Coagulação intravascular disseminada (CID)(CID)
Plaquetas e fatores de coagulação são Plaquetas e fatores de coagulação são consumidos na formação de trombos até consumidos na formação de trombos até que o sistema falha e o paciente evolui que o sistema falha e o paciente evolui com hemorragiacom hemorragia
Taxa de mortalidade de 80%Taxa de mortalidade de 80% Tratar a condição que deflagrou a CIDTratar a condição que deflagrou a CID Corrigir os efeitosCorrigir os efeitos
Ao término da cirurgia:Ao término da cirurgia: Nesta fase, o objetivo da sistematização da Nesta fase, o objetivo da sistematização da
assistência de enfermagem, consiste no assistência de enfermagem, consiste no restabelecimento da homeostase do paciente, restabelecimento da homeostase do paciente, alívio da dor e prevenção de complicações:alívio da dor e prevenção de complicações:
Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a maca, atentando para sua inconsciência, maca, atentando para sua inconsciência,
Atentar para presença de tubos, cateteres e Atentar para presença de tubos, cateteres e drenos, drenos,
Encaminhar o paciente para a RPA, informando Encaminhar o paciente para a RPA, informando a enfermeira da RPA, de todas as a enfermeira da RPA, de todas as intercorrências. intercorrências.