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Ensino Fundamental Nível II – LÍNGUA PORTUGUESA

NOME: NÚMERO:

___/___/2012 F-6_______

ATIVIDADE PARA RECUPERAÇÃO ANUAL TEXTO 1

Cinderela indígena

Às margens de uma grande baía no litoral do Oceano Atlântico vivia, há muito tempo, um grande guerreiro indígena. Diziam que ele foi um dos melhores ajudantes e amigos do deus Glooskap, tendo sido o autor de muitos feitos extraordinários.

Além disso, ele tinha um estranho e maravilhoso poder: o de tornar-se invisível. Assim, conseguia entranhar-se em meio aos inimigos e ouvir seus planos. Era conhecido junto ao seu povo como Vento Forte, o Invisível. Morava com a irmã numa tenda perto do mar, e ela o ajudava bastante com seu trabalho. Muitas donzelas queriam desposá-lo, e era muito almejado por seus feitos; e todos sabiam que Vento Forte se casaria com a primeira que fosse capaz de vê-lo chegar em casa à noite. Quase todas tentaram, mas demorou muito até que uma delas conseguisse. Vento Forte usava de um inteligente artifício para testar a veracidade daquelas que tentavam conquistá-lo. Todos os dias, ao entardecer, a irmã passeava pela praia com uma das jovens que desejavam empreender a tentativa. A irmã conseguia vê-lo sempre, mas só ela e mais ninguém. Sob a luz do crepúsculo, ao vê-lo aproximar-se de casa, a irmã perguntava à pretendente: “Você está conseguindo vê-lo?” E todas mentiam: “Estou, sim!” A irmã, então, perguntava: “ Com o quê ele está puxando o trenó?” E elas respondiam: “Com uma pele de alce,” ou “ Com um cajado,” ou “ Com uma corda.” E a irmã logo via que era mentira, pois não passavam de simples tentativas de adivinhações. Muitas foram as que tentaram e muitas foram as que mentiram; e todas falharam, pois Vento Forte não se casaria com quem não dissesse a verdade. Vivia na aldeia um cacique com três filhas. A mãe das meninas morrera fazia muito tempo. Havia uma que era bem mais nova que as outras. Era linda, amável e todos gostavam dela; e logo as irmãs passaram a ter ciúmes dos seus encantos e a tratarem-na muito mal. Deram-lhe roupas esfarrapadas para que tivesse má aparência, cortaram-lhe os compridos cabelos negros e jogaram-lhe em cima as brasas da fogueira para deixá-la marcada e com o rosto desfigurado. E mentiram ao pai, dizendo-lhe que ela própria tomara tais atitudes. Mas a jovem teve paciência e manteve o bom coração, continuando a fazer seus trabalhos com alegria e disposição. Como outras jovens da tribo, as filhas mais velhas do chefe tentaram conquistar Vento Forte. Um dia, ao entardecer, foram passear pela praia com a irmã do guerreiro para esperar sua chegada. Ele não tardou a chegar, puxando o trenó. E a irmã, como sempre, perguntou:

─ Vocês estão conseguindo vê-lo? E cada uma, mentindo, respondeu: ─ Estou, sim! E ela perguntou: ─ De que é feita a alça? E cada uma, tentando adivinhar, respondeu: ─ De couro cru. ─ E entraram na tenda onde esperavam encontrar Vento Forte

preparando-se para jantar; e quando ele tirou o manto e os sapatos, as jovens os viram, mas

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foi tudo que conseguiram enxergar. E ficou claro que haviam mentido; e Vento Forte manteve-se invisível; e elas foram embora, desiludidas.

Um dia, a filha mais nova do chefe resolveu procurar Vento Forte. Remendou as roupas com pedaços de casca das árvores, colocou os poucos ornamentos que possuía e foi tentar ver o Guerreiro Invisível como todas as outras moças da aldeia. E as irmãs caçoaram dela, chamando-a de “boba”. E a caminho da praia, todos fizeram pilhéria da moça em frangalhos e de rosto marcado; mas ela prosseguiu em silêncio.

A irmã de Vento Forte recebeu a jovem com amabilidade e, ao baixar o crepúsculo, levou-a para a praia. O guerreiro não tardou a chegar em casa, puxando o trenó. E a irmã perguntou:

─ Você está conseguindo vê-lo? E ela respondeu: ─ Não! A irmã se surpreendeu muito, pois ela dissera a verdade. E tornou a perguntar: ─ Você está conseguindo vê-lo agora? ─ Estou, sim ! E ele é maravilhoso! ─ Com o que ele está puxando o trenó? ─ Com o Arco-Íris ─ respondeu a jovem, bastante assustada. ─ De que é feito o arco? ─ Da Via Láctea. A irmã de Vento Forte sabia que, por ter a jovem respondido a verdade da primeira vez,

o irmão se deixara ver. E ela disse: ─ É verdade, você o viu. E levou, então, a jovem filha do cacique para casa, preparou-lhe um banho, e todas as

cicatrizes do rosto e do corpo desapareceram; e os cabelos cresceram novamente, negros como as asas dos corvos; e deu-lhe bonitas roupas para vestir e ricos adereços. Convidou-a em seguida a tomar o lugar da esposa na tenda. E logo Vento Forte entrou, indo sentar-se ao seu lado, e disse-lhe que era agora sua noiva.

No dia seguinte, ela se tornou sua esposa, e passou a ajudá-lo nos grandes feitos. Suas irmãs mais velhas ficaram furiosas e nunca chegaram a saber o que aconteceu. Mas Vento Forte, que sabia da crueldade das duas, resolveu castigá-las. Utilizando seu enorme poder, transformou-as em álamos e prendeu suas raízes bem no fundo na terra. E desde então, as folhas dos álamos tremem sempre, com medo do Vento Forte chegar, mesmo que ele venha tranquilo, pois ainda recordam toda sua força e ira nos castigos recebidos pelas mentiras que contaram e pelas maldades que faziam com a irmã muito tempo atrás.

(O livro das virtudes II. Bennett, William J. – editora Nova Fronteira. Com adaptações para fins didáticos)

ENTENDIMENTO DE TEXTO

Vocabulário:

Álamos: árvores de madeira macia. Amabilidade: de maneira amável, carinhosamente. Pilhéria: gozação, deboche. Almejado: desejado. Ira: raiva.

Artifício: recurso. Veracidade: verdade.

1- Durante o primeiro período, estudamos o gênero conto maravilhoso. Assinale as alternativas que não indiquem características desse gênero presentes no texto. ( ) Apresenta narrador personagem. ( ) Apresenta situações mágicas. ( ) Acontece em lugares mágicos, como florestas e castelos. ( ) Apresenta um ensinamento implícito.

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2- Ao estudar as características do gênero conto maravilhoso, vimos que, diferentemente das

fábulas, a moral, o ensinamento vem implícito. Escreva um ensinamento que pode se aplicar a

esse texto. Explique. (1,0)

3- Escreva dois motivos que faziam com que o índio fosse considerado um grande guerreiro.

4- Muitas donzelas desejavam casar-se com o guerreiro. Que era necessário para que elas conseguissem realizar esse desejo?

5- Para Vento Forte havia uma característica que era mais importante sua futura esposa ter. Qual era?

6- Por que as irmãs tratavam mal a “Cinderela indígena”?

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GRAMÁTICA: TIPOS DE FRASES

7 - Releia o trecho abaixo:

“A irmã de Vento Forte recebeu a jovem com amabilidade e, ao baixar o crepúsculo, levou-a para a praia. O guerreiro não tardou a chegar em casa, puxando o trenó. E a irmã perguntou:

─ Você está conseguindo vê-lo?” Identifique e transcreva do trecho: Uma frase interrogativa: ________________________________________________________ Uma frase declarativa negativa: __________________________________________________ Leia as tirinhas abaixo para responder às questões 8 e 9:

8 - Observe o primeiro quadrinho da 1ª tira.

A frase:“PRU QUE, FIO?” é:

( )frase exclamativa. ( ) frase interrogativa. ( ) frase declarativa afirmativa. ( ) frase imperativa. 9 – Considerando a 2ª tira, observe a frase:

“MELHOR VOCÊ SE APRESSAR COM ESSE QUADRO!”

Trata-se de:

( ) frase declarativa negativa. ( ) frase interrogativa. ( ) frase exclamativa. ( ) frase declarativa afirmativa.

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TEXTO 2

No dia do terremoto, os funcionários do hotel onde eu me refugiava colocaram uma televisão no saguão para a gente assistir. Pessoas que estavam dormindo no chão reuniram-se em torno do aparelho e eu também fui atrás, rastejando para fora do cobertor embaixo do qual estava bem agasalhada. Sete horas após o abalo, às 14h46 - esta era a primeira vez que entrava em contato com notícias reais sobre o terremoto.

Imagens inacreditáveis apareciam na tela. Cidades foram arrastadas pelo tsunami, literalmente, dentro de um instante. As pessoas assistiam à televisão sem dizer uma palavra sequer. Todas permaneciam em silêncio enquanto olhavam para a tela.

Enquanto eu via cidades inteiras sendo engolidas pelo tsunami na televisão, lembrei-me do terremoto de Kobe [em 1995]. Eu também estava assistindo à televisão na época. Quando o terremoto atingiu Kobe, pela manhã, eu estava em Tóquio.

Desta vez, eu estava em Ibaraki quando aconteceu o terremoto. O tremor deve ter sido mais forte do que em Tóquio. Felizmente, não fiquei ferida. Soube imediatamente que não se tratava de um terremoto comum porque tremeu por um longo tempo e as luzes se apagaram imediatamente. A reunião da qual eu participava foi prontamente encerrada, e descemos as escadas do 7º andar, para buscar refúgio do lado de fora do edifício.

Agora que penso nisso, algumas cidades ao longo do litoral já haviam sido engolidas pelo tsunami naquele momento. Nem uma hora tinha passado desde o primeiro terremoto, e as pessoas lutavam para tomar decisões adequadas. Eu também só sabia que o epicentro foi em Touhoku, e que era um terremoto muito grave. Meu celular estava morto.

Todos as formas de transporte de massa na estação foram suspensas e muitas pessoas estavam fazendo filas. Apenas os ônibus urbanos estavam funcionando, mas isso não me ajudou porque eu não conhecia bem a área. Procurei informações sobre como voltar para Tóquio.

Havia uma máquina que ainda estava funcionando, então comprei um pouco de suco e chá. Queria ter um pouco de comida também, mas todas as lojas estavam com as portas fechadas. Eu entendi: os caixas registradores não estavam funcionando devido à falta de energia, e seria perigoso deixar clientes dentro de uma loja durante um terremoto. Mas pensei que pelo menos as lojas que vendem comida deveriam estar abertas aos clientes.

Havia também uma longa fila para usar o banheiro e não tinha água corrente, mas as pessoas usavam as instalações com humildade. De alguma forma, criou-se uma rotina para a pessoa que saía do banheiro aconselhar o próximo usuário a não jogar papel usado no vaso sanitário.

Fiquei na estação de trem por cerca de quatro horas, até anoitecer. Estava claro que não havia nada a ser feito. A maior dificuldade para mim foi o fato de eu não conhecer nada na área. Eu não sabia que tipo de hotéis, com que tipo de capacidade havia na cidade, nem com quais outras formas de transporte eu poderia contar para chegar em casa, ou que distância poderia alcançar a pé. Sem saber dessas coisas, ficou difícil tomar decisões apropriadas.

Texto de introdução

Testemunhos pessoais de sobrevivência começam a ser contados por blogueiros no rescaldo do terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira, 11 de março de 2011.

Um exemplo é o de Chikirin, que compartilhou sua experiência de passar pelo terremoto no post “Sobre catástrofes e milagres”. Ela havia saído de casa, na capital Tóquio, para uma viagem de negócios na província de Ibaraki, no Nordeste, que fica a 250 quilômetros do epicentro.

Chikirin é blogueira e escritora em tempo integral, e publica observações astutas sobre assuntos sociais no popular blog Diário de Chikirin .

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Aprendi uma lição: aprender a geografia básica de um lugar antes de me aventurar muito longe de casa.

De manhã, ganhei um bolinho de arroz do hotel. Do momento do terremoto [na sexta-feira 11 março] até 20h [no sábado, 12 de março], quando voltei para Ueno [em Tóquio], as únicas coisas que tinha comido foram os dois bolinhos de arroz do hotel, então eu estava muito grata por eles. Estava tudo fechado, incluindo as lojas de conveniência e restaurantes ao redor da estação, então eu não teria conseguido comer nada se não fosse assim.

O que eu achei incrível foi que nenhuma loja, incluindo fornecedoras de comida, foi saqueada. Quando estive na Califórnia, na época de incêndios florestais, fiquei surpresa com os ataques repentinos contra as vitrines das lojas do centro. Em Nova Orleans, assolada por um grande furacão, a Guarda Nacional tomou as ruas com fuzis logo após o desastre.

Neste país, o fato dessas coisas não acontecerem é, verdadeiramente, um milagre. Ninguém foi pedir outro bolo de arroz no hotel mesmo quando havia alguns sobrando (os funcionários do hotel levaram os restantes e foram verificar se havia alguém nos outros andares que não tinha comido ainda). Nestas 24 horas, não sei quantas vezes eu pensei, “este país é surreal”.

(Com adaptações para fins didáticos)

ENTENDIMENTO DE TEXTO

Vocabulário Astutas: espertas Usuário: que usa Repentino: de repente Surreal: diferente, absurdo.

10. A. Preencha o quadro com o que se pede:

PERGUNTAS RESPOSTAS

Em que pessoa verbal o texto foi escrito?

Classifique os indicadores de tempo e espaço usando os códigos:

A. Marcador de tempo B. Marcador de espaço

( ) Neste país.

( ) Nestas 24 horas.

( ) De manhã.

( ) Em Tóquio.

( ) No dia do terremoto.

B. Releia os trechos:

I. “Testemunhos pessoais de sobrevivência começam a ser contados por blogueiros no rescaldo do terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira, 11 de março de 2011.”

II. “Enquanto eu via cidades inteiras sendo engolidas pelo tsunami na televisão, lembrei-me do terremoto de Kobe [em 1995]. Eu também estava assistindo à televisão na época. Quando o terremoto atingiu Kobe, pela manhã, eu estava em Tóquio.”

Assinale a alternativa que apresenta qual texto é um relato e, corretamente, justifica a opção. a. ( ) Texto I, pois apresenta tempo e espaço bem marcados, além do relator. b. ( ) Textos I e II, pois os dois apresentam o tempo, espaço e o relator. c. ( ) Texto II, pois os verbos estão na 3ª pessoa e apresenta o tempo e espaço bem marcados. d. ( ) Texto II, pois os verbos estão na 1ª pessoa, apresenta o tempo e impressões do autor sobre o fato.

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11. Leia o trecho retirado do texto:

“O que eu achei incrível foi que nenhuma loja, incluindo fornecedoras de comida, foi saqueada. Quando estive na Califórnia, na época de incêndios florestais, fiquei surpresa com os ataques repentinos contra as vitrines das lojas do centro.” A. Nos relatos pessoais, é comum o narrador destacar algumas impressões e sensações sobre o que narra. Transcreva duas palavras que deixam clara a impressão que ele apresenta sobre a diferença de comportamento de pessoas em situações parecidas.

B. Considere os trechos:

I - Imagens inacreditáveis apareciam na tela. II - Desta vez, eu estava em Ibaraki quando aconteceu o terremoto. III - Havia também uma longa fila para usar o banheiro e não tinha água corrente.

IV - De manhã, ganhei um bolinho de arroz do hotel. Assinale a alternativa que apresenta os textos que descrevem as sensações e impressões de Chikirin. a. ( ) Textos I e III. b. ( ) Textos III e IV.

c. ( ) Textos II e III. d. ( ) Textos II e IV.

12. Segundo Chikirin, logo ela soube não se tratar de um terremoto comum. Assinale a(s) alternativa(s) que indiquem os motivos apresentados para justificar essa impressão. ( ) Havia também uma longa fila para usar o banheiro e não tinha água corrente. ( ) Tudo tremeu por um longo tempo e as luzes se apagaram imediatamente. ( ) Todos as formas de transporte de massa na estação foram suspensas e muitas pessoas estavam fazendo filas. 13. Chikirin diz que, com a situação do terremoto, aprendeu que deveria conhecer a geografia básica de um lugar antes de se aventurar longe de casa. Para que teria sido útil esse conhecimento naquele momento? ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

14. Escreva dois exemplos que comprovem serem os japoneses um povo solidário e educado. ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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INTENCIONALIDADE DO DISCURSO 15. Leia a tira:

a. Todo discurso tem uma intencionalidade e, para captá-la, é necessário observar não apenas o que é dito, mas o conjunto dos elementos que envolvem a situação comunicativa: quem diz, o que diz, para quem, com que intenção, os papéis sociais dos interlocutores, o momento e o lugar etc. Qual a intenção de Cebolinha ao gritar quando Mônica passa com uma maleta de primeiros socorros? ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

b. Baseando-se no que sabemos de Cebolinha e da relação social que ele tem com Mônica, o desfecho do quadrinho foi coerente? Justifique.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

GRAMÁTICA: SUBSTANTIVOS 16. A. O trecho abaixo também faz parte do mesmo relato feito por Chikirin. Após ler o quadro de palavras e o trecho com lacunas, transcreva do quadro para o trecho as palavras que o completam coerentemente.

cobertores – celulares – estava – seus - homens - tecido – carneiro - refúgio

“Muitos ___________________ que também encontraram ____________________ no

saguão de entrada passaram a noite nas cadeiras sem sequer um cobertor. Os

__________________ de emergência eram feitos de _________________ grosso de lã de

_____________________ e nos mantiveram bem aquecidos. A cidade inteira

____________________ às escuras, mas o hotel ainda tinha energia elétrica, por isso algumas

pessoas vieram para recarregar lá as baterias de ___________________ telefones

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______________________ (algumas pessoas pareciam não ter água, eletricidade ou gás em

suas casas).”

B. Transcreva apenas os substantivos do quadro da questão 16 A.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

17. Observe as frases:

I. O desespero de Chikirin foi enorme ao ver o rastro de destruição deixado pelo terremoto.

II. Chikirin ficou desesperada ao ver o rastro de destruição.

Responda: a. Indique à qual classe gramatical pertencem as palavras em negrito e classifique a primeira. ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

b. Escreva um substantivo primitivo para a palavra terremoto.

18. Leia o classificado:

Aluga-se chácara em Valinhos Condomínio Girassol .Casa, 2 quartos com guarda-roupas, piscina e churrasqueira.

Ampla área de lazer, decorada com vasos de girassol, onde beija-flores vêm pousar todos os dias. Contato: Marcelo. Tel. (0xx13) 3232-0000

A. Sobre os substantivos próprios, podemos afirmar que foram utilizados para: (Assinale apenas a alternativa correta.)

a. ( ) identificarmos as características do imóvel. b. ( ) identificarmos quem devemos contatar. c. ( ) identificarmos onde fica localizado o imóvel e a quem se deve procurar. d. ( ) identificarmos onde está localizado o imóvel.

B. Transcreva os substantivos compostos do classificado.

____________________________________________________________________________

C. Compare a escrita da palavra girassol, assim como os contextos em que foi empregada.

Classifique como próprio ou comum o substantivo em ambos os casos.

Situação 1: Situação 2:

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19. Transcreva as palavras destacadas na tabela, fazendo a classificação correta:

“Havia também uma longa fila para usar o banheiro e não tinha água corrente, mas as pessoas usavam as instalações com humildade.”

“Desta vez, eu estava em Ibaraki quando aconteceu o terremoto.”

Tabela de classificação Palavras

Substantivo: próprio, simples, primitivo, concreto

Substantivo: comum, simples, derivado, abstrato.

Substantivo: comum, simples, derivado, concreto.

Substantivo: comum, simples, derivado, concreto.

20. A. Considerando o que você sabe sobre substantivo coletivo, relacione as colunas:

1. Agrupamento de professores 2. Agrupamento de pássaros em voo 3. Agrupamento de insetos 4. Agrupamento de animais de uma região 5. Agrupamento de viajantes

( ) revoada ( ) nuvem ( ) conselho ( ) fauna ( ) caravana

B. Considerando o que você sabe sobre substantivo primitivo e derivado, relacione as colunas:

1. Substantivo primitivo 2. Substantivo derivado

( ) floricultura ( ) ferro ( ) jardineiro ( ) terremoto ( ) estudantes

TEXTO 3

Leia a resposta do médico psiquiatra paulistano Jairo Bouer publicada numa coluna de jornal, à pergunta de um leitor adolescente. Quando o assunto é cigarro, é preciso ser radical e dizer não Se você acompanha esta coluna, já percebeu que, em geral, temos respostas bastante ponderadas para

nossos leitores. Incentivamos sempre a autonomia de cada um, desde que administrada com

responsabilidade, e evitamos o tradicional “faça isso ou não faça aquilo”. Mas, desta vez, vamos ser

categóricos: caia fora dessa e não compre seu primeiro maço de cigarros.

Por quê? O cigarro é composto por uma droga (nicotina) que tem o poder de tornar as pessoas

dependentes com muita facilidade. Além dela, o cigarro tem centenas de compostos químicos que, com o

passar dos anos, vão atacando seu corpo. Só para citar algumas consequências do hábito de fumar:

enfisema pulmonar, câncer de pulmão e de bexiga, alteração dos vasos sanguíneos, infartos, derrames e

impotência sexual.

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As pesquisas mostram que, quanto mais nova a pessoa é quando começa a fumar, mais chances ela

tem de se tornar dependente. A nicotina faz com que o corpo sinta falta do cigarro. Quando passa uma ou

duas horas sem dar uma tragada, a pessoa começa a passar mal: sua, sente dor de cabeça, ansiedade,

nervosismo, dificuldade de concentração etc. Esses são sinais de abstinência. É como se o seu corpo

desses sinais de que precisa de mais nicotina. Daí a vontade incontrolável de acender mais um.

A moçada começa a fumar porque acha que pega bem. O garoto que fuma acha que parece mais

maduro. Pode até se sentir mais controlado e seguro (efeito da nicotina). Na verdade, ele está fazendo

uma grande bobagem. Está entrando em uma história que, para ser superada, pode levar, em média, uma

década – tempo suficiente para produzir belos estragos em sua saúde.

Só para terminar: em raras ocasiões a gente diz aqui que a pessoa deve ou não fazer. Se a gente disse

isso hoje para você, é por convicção absoluta de que você não precisa comprar seu primeiro maço de

cigarros para se sentir mais “legal”. Muito pelo contrário, esse é o passo para anos de muita dor cabeça. É

isso! BOUER,Jairo.Folha de S.Paulo

São Paulo,7 mar.2003 – folhateen p.2

ENTENDIMENTO DE TEXTO

VOCABULÁRIO:

autonomia: responsabilidade pelas atitudes

ponderadas: pensadas; refletidas; sensatas

categóricos: claros; explícitos; bem definidos

enfisema: inchaço causado por introdução de ar em órgão ou

tecido do corpo

derrames: acidentes causados por derramamento de muito

sangue para dentro do cérebro ou crânio

impotência: problema

tragada: engolida de fumaça do cigarro e depois, saída da

mesma pela boca ou nariz

abstinência: falta da ação costumeira

convicção: certeza; convencimento

21- Observe a fonte e a autoria dessa coluna. O texto merece credibilidade? Assinale a

alternativa que melhor responda à pergunta:

( ) Merece credibilidade, pois é escrito por um médico, ou seja, um especialista no assunto

e publicado em um jornal de grande circulação nacional.

( ) Merece credibilidade, pois o autor conhece bem os efeitos do cigarro e o texto foi

publicado em um jornal para jovens.

( ) Não merece credibilidade, pois é apenas a opinião dele e o texto foi publicado em um

jornal de circulação somente no estado de São Paulo.

22- O texto deixa bem claro a posição do autor em relação ao assunto discutido.

a) Qual é o assunto abordado no texto?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

b) Qual a posição do autor em relação ao assunto? Transcreva um trecho, comprovando a

posição defendida.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

23- Que recursos são usados no texto para desenvolver a argumentação?

Assinale a(s) estratégia (s) de argumentação empregada(s) pelo autor:

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( ) Para convencer o adolescente a não comprar seu primeiro maço de cigarros, mostra as vantagens e desvantagens. ( ) Para convencer o adolescente a não comprar seu primeiro maço de cigarros, justifica sua posição mostrando as consequências do ato de fumar. ( ) Para convencer o adolescente a não comprar seu primeiro maço de cigarros, apresenta contra-argumentos para rebater os argumentos do leitor, contrapondo suas opiniões às do adolescente.

24- Por exercer uma profissão que lhe atribui poder para falar sobre o assunto, o autor

menciona alguns problemas decorrentes do hábito de fumar. Cite duas consequências desse

hábito.

1 - _________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2 - _________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

25- Transcreva três sintomas de abstinência apontados no texto.

1º__________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2º__________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

3º__________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

26- Nos textos de opinião, a linguagem empregada geralmente é direta e clara e de acordo com a norma-padrão. Às vezes, dependendo do veículo de comunicação e do perfil do público que o autor pretende atingir, a variedade linguística pode ser informal. Observe atentamente a linguagem do texto para responder:

Releia o trecho:

“Só para terminar: em raras ocasiões a gente diz aqui que a pessoa deve ou não fazer.”

Assinale a alternativa que apresenta a expressão informal do trecho e que, corretamente, transforma-a em linguagem formal. a. ( ) “...em raras ocasiões...” = em ocasiões muito especiais b. ( ) “...Só para terminar...” = Só para finalizar c. ( ) “ ... a gente diz aqui...” = nós dizemos aqui

27- Pensando no público leitor da coluna e a quem ela é direcionada, pode-se afirmar que a linguagem empregada é coerente? Justifique sua resposta com um trecho do texto. ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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GRAMÁTICA – CLASSES GRAMATICAIS: ADJETIVO E LOCUÇÃO ADJETIVA, ARTIGO, NUMERAL, PRONOME E VERBO. 28- A. Assinale a alternativa que apresente a classe gramatical adequada dos termos destacados. “É como se o seu corpo desses sinais de que precisa de mais nicotina. Daí a vontade incontrolável de acender mais um.”

a. ( ) seu (pronome oblíquo); vontade (adjetivo); um (artigo) b. ( ) seu (pronome possessivo);vontade (substantivo); um (numeral) c. ( ) seu (pronome possessivo); vontade (substantivo); um (artigo) d. ( ) seu (pronome demonstrativo); vontade (substantivo); um (artigo) 29- Observe o texto a seguir para responder ao que se pede:

a) Transcreva do quadrinho um numeral. Depois, classifique-o em cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário.

Numeral:

Classificação:

b) Transcreva do quadrinho a locução adjetiva. ____________________________________________________________________________ 30- Leia os quadrinhos para responder ao que se pede:

Sobre a classificação dos pronomes empregados nos quadrinhos: nenhuma, eu, você, me, é correto afirmar que são, respectivamente: a) ( ) indefinido, pessoal do caso reto, tratamento, pessoal do caso oblíquo b) ( ) definido, pessoal do caso reto, pessoal do caso reto, pessoal do caso oblíquo c) ( ) possessivo, pessoal do caso oblíquo, tratamento, pessoal do caso oblíquo

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31- Reescreva a frase a seguir, flexionando-a em gênero. Faça as adaptações necessárias para que fique coerente. “Não sou feiticeira nenhuma! Eu...” ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

32- Na frase a seguir o substantivo jogo aparece duas vezes, em cada uma delas precedida de artigos diferentes. Explique a diferença de sentido entre o jogo e um jogo. “O que era para ser o jogo acabou sendo apenas um jogo.”

(KFOURI, Juca. Folha de S. Paulo, 18 set. 2006. p. D3)

O jogo:______________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Um jogo:_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

33- Explique a diferença de significado das expressões em destaque.

I. Ele leu todo o livro. II. Todo livro deve ser bem conservado.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

34- Leia o enunciado abaixo sobre a Turma da Mônica para responder ao que se pede:

Turma da Mônica Jovem – Na primeira parte de O Aniversário da Marina, no aniversário de 15 anos da Marina, a galera toda é convidada para a festa… Menos uma pessoa! O que desperta a ira de uma poderosa inimiga! Ninguém imagina o que pode acontecer… Nem pense em perder essa sensacional aventura em três partes.

a) Transcreva para o quadro abaixo os numerais que aparecem no enunciado, depois classifique-os.

Numeral Classificação

b) Escreva por extenso cada numeral empregado no enunciado abaixo.

A 26ª edição da Turma da Mônica será lançada em 2013.

___________________________________________________________________________

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Leia o texto abaixo para responder ao que se pede:

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35- Classifique, de acordo com a classe gramatical, as palavras empregadas nos quadrinhos 5 e 6:

PALAVRA CLASSIFICAÇÃO

ouvi

Chico

fala

Hein

Roarrrr

PRODUÇÃO DE TEXTO – ARTIGO DE OPINIÃO Após ler a história de Chico Bento e Rosinha, posicione-se a favor de um dos dois quanto ao modo como se tratam. Pensando na estrutura do gênero Artigo de Opinião, elabore uma introdução, um argumento a favor de quem você escolheu e conclusão de seu raciocínio. Introdução: ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Argumento:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Conclusão:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Análise de sua Produção

Você se posiciona

claramente sobre

o tema?

A ideia é fundamentada em

argumentos fortes e bem

desenvolvidos?

A linguagem está

adequada ao tipo de

texto?

O texto apresenta título

conclusão adequada à

ideia defendida?

O texto como

um todo é

persuasivo?