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Escola Secundária de Arganil Curso de Ciências e Tecnologias Biologia e Geologia Professora: Helena Alves Actividade Prático-Laboratorial "Como se pode observar a organização de células eucarióticas (vegetais e animais)?" Realizado por: Carlos Oliveira Nº: 4 Turma : A Ano : 10! Ano Letivo: "014#"01$

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Escola Secundria de Arganil Curso de Cincias e Tecnologias Biologia e Geologia Professora: Helena Alves

Actividade Prtico-Laboratorial

"Como se pode observar a organizao de clulas eucariticas (vegetais e animais)?"

Realizado por:Carlos OliveiraN:4 Turma: A Ano: 10.Ano Letivo: 2014/2015

Introduo Terica: At ao incio do sc. XVII o conhecimento dos seres vivos limitava-se, fundamentalmente, a organismos microscpios. A descoberta da clula s foi possvel quando o avano tcnico permitiu o aperfeioamento das lentes e construo do Microscpio ptico Composto[footnoteRef:1] (MOC). [1: Denomina-se Microscpio ptico Composto porque constitudo por 2 pares de lentes, as oculares e as objetivas. ( no s e a parte tica?)]

Numerosos investigadores interessaram-se, pelo estudo de diversos materiais vivos; os pequenos avanos de uns constituam, para outros, pontos de partida para estudos mais alargados. Simultaneamente, as tcnicas de observao foram sendo melhoradas o que, por sua vez, tornou possveis observaes mais minuciosas e rigorosas. Foi longo o caminho que conduziu a uma das mais importantes generalizaes da biologia - a teoria celular. Na atualidade, a teoria celular assenta nas seguintes generalizaes: a clula a unida bsica de estrutura e funo dos seres vivos; todas as clulas provm de clulas preexistentes; a clula a unidade de reproduo, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos

A clula a unidade bsica da vida e pode ser classificada como eucaritica (animal ou vegetal) ou procaritica. As clulas eucariticas animais e vegetais so fundamentalmente semelhantes entre si e profundamente diferentes das clulas procariticas. Alm da presena de um ncleo nas clulas eucariticas, outra diferena bvia a variedade de estruturas que apresentam no citoplasma. Estas estruturas, juntamente com o ncleo, constituem os organelos e cada tipo destes componentes tem uma funo especfica na clula. Apesar de todas estas diferenas, as clulas procariticas e eucariticas apresentam assim alguns aspetos comuns na sua constituio como: membrana celular; citoplasma; ribossomas e material gentico.

A atividade prtica realizada na aula teve como objetivo conferir a estrutura de clulas eucariticas, vegetais e animais, ao Microscpio ptico Composto (MOC). Denominando-se, assim, a atividade por: "Como se pode observar a organizao de clulas eucariticas (vegetais e animais)?"Objetivos, problema?Este relatrio est dividido em partes, so elas:A - Observao ao MOC de clulas de uma folha de Lentilha de gua.B - Observao ao MOC de clulas da epiderme de uma tnica do bolbo de uma cebola.C - Observao ao MOC de clulas do epitlio lingual.

Material: Microscpio ptico Composto (MOC); Lminas; Lamelas; Vidro de relgio; Bisturi; Pina; Gobel; ????para que foi usado? Papel Absorvente; Pipetas; Palito; Cebola; Clulas do epitlio lingual; Lentilha de gua; gua Iodada; Azul de Metileno; gua do charco (de onde foi colhida a Lentilha de gua).

A - Observao ao MOC de clulas de uma folha de Lentilha de guaProcedimento: 1. Retirou-se gua do gobel, gua do meio, onde se encontrava a Lentilha de gua, com uma pipeta;2. Colocou-se uma gota dessa gua em cima da lmina;3. Destacou-se, com uma pina, ??? foi com a pipeta? uma folha de Lentilha de gua e colocou-se no meio de montagem;4. Cobriu-se o meio de montagem, cuidadosamente, com uma lamela, com a ajuda de uma pina ou agulha?;5. Colocou-se a preparao no MOC;6. Observou-se e desenhou-se o que se observava, ou seja, a estrutura das clulas de uma folha de Lentilha de gua, sendo elas clulas eucariticas vegetais. Isto no se coloca, j ests a interpretar....

Resultados:

Legenda:1- Parede Celular2- Membrana Celular 3- Cloroplasto4- Citoplasma

Fig. 1 - Observao ao MOC da estrutura da clula de uma folha de Lentilha de gua. AT: 400x

B - Observao ao MOC de clulas da epiderme de uma tnica do bolbo de uma cebolaProcedimento: 1. Colocou-se numa lmina duas gotas de gua Iodada;2. Com a ajuda de um bisturi e de uma pina, destacou-se um pequeno fragmento da epiderme da face cncava de uma tnica carnuda do bolbo de uma cebola;3. Colocou-se esse pequeno fragmento no meio de montagem, ou seja, na gua iodada;4. Cobriu-se o meio de montagem, cuidadosamente, com uma lamela, com a ajuda de uma pina;5. Colocou-se a preparao no MOC;6. Observou-se e desenhou-se o que se observava, ou seja, a estrutura das clulas da epiderme de uma tnica do bolbo de uma cebola, sendo elas clulas eucariticas vegetais.

Resultados:

Legenda:1- Parede Celular2- Membrana Celular 3- Ncleo4- Nclolos5- Citoplasma;

Fig. 2 - Observao ao MOC da estrutura das clulas da epiderme de uma tnica do bolbo de uma cebola. AT: 400x

C - Observao ao MOC de clulas do epitlio lingualProcedimento:1. Colocou-se numa lmina duas gotas de Azul Metileno;2. Com a ajuda um palito raspou-se levemente a face dorsal da lngua e colocou-se o produto obtido sobre a gota do corante (Azul Metileno);3. Cobriu-se o meio de montagem, cuidadosamente, com uma lamela, com a ajuda de uma pina;4. Colocou-se a preparao no MOC;5. Observou-se e desenhou-se o que se observava, ou seja, a estrutura das clulas do epitlio lingual, sendo elas clulas eucariticas animais.

Resultados:

Legenda:1- Membrana Celular 2- Ncleo3- Citoplasma4- Organitos Celulares

Fig. 3 - Observao ao MOC da estrutura das clulas do epitlio lingual. AT: 400x

Discusso/Concluso:Nesta actividade, observou-se ao Microscpio ptico Composto (MOC) clulas de uma planta aqutica denominada por Lentilha de gua (nome vulgar) e clulas da epiderme da face cncava de uma tnica carnuda do bolbo da cebola que so clulas de rgo de plantas e tambm clulas do nosso epitlio lingual, logo so clulas animais. Atravs da tcnica de colorao vital, tcnica de imerso, realizaram-se duas preparaes temporrias com diferentes solues, gua Iodada (para as clulas da face cncava do bolbo da cebola, clulas vegetais) e Azul Metileno (para as clulas do epitlio lingual, clulas animais). A tcnica de colorao vital foi necessria, porque ao MOC era praticamente impossvel observar alguns organitos das clulas. Porqu? Para as clulas da folha de Lentilha de gua utilizou-se gua do meio, ou seja, gua do local de onde a planta se encontrava (charco/lago/ribeiro), esta preparao tambm considerada uma preparao temporria. Entende-se por preparao temporria, quando o objeto se destina a ser observado e posteriormente desaproveitado. Para as preparaes utilizou-se meios de montagem diferentes para que as condies do material observado no se alterassem, pois as clulas observadas eram, e so, diferentes. (No se entende...tens de explicar o porqu)Na atividade, verificou-se notoriamente uma diferena s???? entre as clulas eucariticas vegetais e animais, a diferena observada a forma das clulas eucariticas animais, pois no tm uma forma definida (podem ser mais estreitas, mais curtas, mais alongadas), enquanto nas clulas eucariticas vegetais, da mesma planta, seguem o mesmo padro (como o caso das clulas da cebola, so todas alongadas e estreitas), este facto deve-se inexistncia de parede celular, nas clulas eucariticas animais. Uma outra diferena era a existncia de cloroplastos nas clulas das folhas da Lentilha de gua e a sua inexistncia nas clulas da epiderme da face cncava de uma tnica carnuda do bolbo da cebola. Apesar de serem ambas clulas eucariticas vegetais esta diferena deve-se ao facto da cebola ser um rgo subterrneo, logo no realiza a fotossntese e a Lentilha de gua estar em contacto com a luz e possui muitos cloroplastos que so organitos responsveis pela realizao da fotossntese pois neles que esto os pigmentos fotossintticos. Pelo contrrio, as clulas da cebola tm um vacolo grande...(deves aqui dizer o que se acumula l). Portanto, conclui-se que pequenas que sejam as diferenas entre as clulas consegue-se sempre diferenci-las (em eucariticas animais e vegetais). No pode ser s isto, tens de dizer mesmo o que se conclui com a atividade...Bibliografia:Livros: SILVA, A. D.; BALDAIA, L.; entre outros. Terra, Universo de Vida (1Parte). 1edio/9reimpresso, Porto, Porto Editora, 2013. DIAS, A.; GUIMARES, P.; ROCHA, P.. Geologia 10. 1edio/6reimpres- so, Porto , Areal Editores, 2012.Fichas Fornecidas pela Professora: "Microscopia e Estudo da Clula"