atps estrutura 1 e 2 etapa finalizada

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ESTRUTURA E ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Vanderley Elisangela C. S. Ratto RA 7696759243 Francine Talita D. Cordeiro RA 8215842447 Lourdes Adriana S. Marchi RA 6892516586 Luciana dos Santos Pinto RA 6619341413 Mariana Sanches de Souza RA 6712317604 Mônica Aparecida Jeronimo RA 6453341357 ATPS – Etapas 01 e 02

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ATPS de análise de estrutura das demonstrações financeiras.

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Page 1: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

ESTRUTURA E ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA

Prof. Vanderley

Elisangela C. S. Ratto RA 7696759243Francine Talita D. Cordeiro RA 8215842447 Lourdes Adriana S. Marchi RA 6892516586Luciana dos Santos Pinto RA 6619341413Mariana Sanches de Souza RA 6712317604Mônica Aparecida Jeronimo RA 6453341357

ATPS – Etapas 01 e 02

Anhanguera-Bauru, Março.2015

Page 2: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................................03

ETAPA 01 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Análise horizontal no balanço patrimonial em 2007 e 2008...................................04

Análise horizontal na DRE em 2007 e 2008..........................................................06

Análise vertical no balanço patrimonial em 2007 e 2008.......................................07

Análise vertical na DRE em 2007 e 2008...............................................................09

Análise das possíveis causas das variações.........................................................10

ETAPA 02 – TÉCNICAS DE ANÁLISES POR ÍNDICES

Quadro resumo dos índices e análises..................................................................12

Conclusão..............................................................................................................19

Page 3: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

3

INTRODUÇÃO

Destacaremos nesta atividade complementar tudo o que nos leva a analisar

e tomar conclusões por inúmeras técnicas que nos possibilitam analisar uma

empresa, principalmente no que diz respeito a sua rentabilidade, ao seu fluxo

de caixa, a sua real permanência em lucratividade e crescimento no

mercado.

Relatando também que a junção das mais variadas técnicas nos permitem

avaliar com maior precisão o que de fato pode se tomar como medida

estratégica dentro de uma empresa, garantindo uma maior precisão dos

fatos.

Page 4: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

4

ETAPA 01 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

ANALISE HORIZONTAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.

CIRCULANTE 

     

Caixa e equivalentes de caixa 189.010,00 100% 135.224,00 71,54%

Títulos mantidos para negociação 111.512,00 100% 53.721,00 48,18%

Duplicatas a receber 62.888,00 100% 77.463,00 123,18%

Valores a receber-repasse Finame fabricante 223.221,00 100% 306.892,00 137,48%

Partes relacionadas - - - -

Estoques 183.044,00 100% 285.344,00 155,89%

Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00 100% 17.742,00 153,78%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149,00 100% 3.243,00 150,91%

Outros créditos 3.479,00 100% 7.247,00 208,31%

Total do Circulante 786.840,00 100% 886.876,00 112,71%

NÃO CIRCULANTE

Realizável à longo prazo - - - -

Duplicatas a receber 1.149,00 100% 1.686,00 146,74%

Valores a receber-repasse Finame fabricante 409.896,00 100% 479.371,00 116,95%

Partes relacionadas - - - -

Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00 100% 18.245,00 338,43%

Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00 100% 9.488,00 161,72%

Outros créditos 2.928,00 100% 5.405,00 184,60%

Investimentos em controlada, incluindo ágio e deságio - - - -

Outros investimentos 1.935,00 100% 3.163,00 163,46%

Imobilizado líquido 127.731,00 100% 252.171,00 197,42%

Intangível - - 6.574,00 -

Total do não circulante 554.897,00 100% 776.103,00 139,86%

Total do Ativo 1.341.737,00 100% 1.662.979,00 123,94%

       

Page 5: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

5

ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO 2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.

CIRCULANTE

Financiamentos 29.498,00 100% 26.375,00 89,41%

Financiamentos - Finame fabricante 192.884,00 100% 270.028,00 140,00%

Fornecedores 25.193,00 100% 31.136,00 123,59%

Salários e encargos sociais 35.934,00 100% 33.845,00 94,19%

Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 100% 7.357,00 91,81%

Adiantamentos de clientes 9.702,00 100% 14.082,00 145,15%

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375,00 100% 11.777,00 495,87%

Participações a pagar 4.400,00 100% 4.500,00 102,27%

Outras contas à pagar 4.524,00 100% 15.044,00 332,54%

Provisão para passivo descoberto – controlado - - - -

Partes relacionadas - - - -

Total do Circulante 312.523,00 100% 414.144,00 132,52%

NÃO CIRCULANTE

Exigível à longo prazo - - - -

Financiamentos 49.306,00 100% 68.943,00 139,83%

Financiamentos - Finame fabricante 348.710,00 100% 453.323,00 130,00%

Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 100% 3.578,00 188,71%

Provisão para passivos eventuais 1.659,00 100% 2.073,00 124,95%

Outras contas à pagar - - 9.626,00 -

Deságio em controladas 4.199,00 100% 29.513,00 702,86%

Total não Circulante 405.770,00 100% 567.056,00 139,75%

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 100% 2.536,00 135,54%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 489.973,00 100% 489.973,00 100,00%

Reserva de capital 2.052,00 100% 2.052,00 100,00%

Ajustes de avaliação patrimonial (968,00) 100% (349,00) 36,05%

Reserva de Lucros 130.516,00 100% 187.567,00 143,71%

Total do Patrimônio Líquido 621.573,00 100% 679.243,00 109,28%

Total do Passivo 1.341.737,00 100% 1.662.979,00 123,94%

Page 6: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

6

ANALISE HORIZONTAL NA DRE EM 2007 E 2008

ANALISE HORIZONTAL – DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100% 836.625,00 109,92%

Mercado Interno 679.099,00 100% 728.313,00 107,25%

Mercado Externo 82.057,00 100% 108.312,00 132,00%

Impostos incidentes sobre vendas

(129.168,00

) 100% (140.501,00) 108,77%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 100% 696.124,00 110,15%

Custo dos produtos e serviços vendidos

(359.903,00

) 100% (416.550,00) 115,74%

LUCRO BRUTO 272.085,00 100% 279.574,00 102,75%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (59.786,00) 100% (65.927,00) 110,27%

Gerais e Administrativas (45.428,00) 100% (63.800,00) 140,44%

Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00) 100% (28.766,00) 109,21%

Honorários de Administração (8.025,00) 100% (8.278,00) 103,15%

Tributarias (6.742,00) 100% (2.913,00) 43,21%

Resultado de equivalência patrimonial - -

Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 100% 1.673,00 162,27%

Total das despesas operacionais

(145.290,00

) 100% (168.011,00) 115,64%

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES. FIN. 126.795,00 100% 111.563,00 87,99%

RESULTADO FINANCEIRO

Receita Financeira 30.508,00 100% 36.950,00 121,12%

Despesa Financeira (5.048,00) 100% (5.061,00) 100,26%

Variação cambial ativa (3.796,00) 100% 10.752,00

(283,25)

%

Variação cambial passiva 6.258,00 100% (7.338,00)

(117,26)

%

Total do resultado financeiro 27.922,00 100% 35.303,00 126,43%

LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 100% 146.866,00 94,93%

Page 7: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

7

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB. SOCIAL

Corrente (27.457,00) 100% (33.324,00) 121,37%

Diferido 1.914,00 100% 4.715,00 246,34%

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIP. 129.174,00 100% 118.257,00 91,55%

Participação minoritária (555,00) 100% (881,00) 158,74%

Participação da administração (4.400,00) 100% (4.423,00) 100,52%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 100% 112.953,00 90,93%

ANALISE VERTICAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 189.010,00 14,09% 135.224,00 8,13%

Títulos mantidos para negociação 111.512,00 8,31% 53.721,00 3,23%

Duplicatas a receber 62.888,00 4,69% 77.463,00 4,66%

Valores a receber-repasse Finame fabricante 223.221,00 16,64% 306.892,00 18,45%

Partes relacionadas - - - -

Estoques 183.044,00 13,64% 285.344,00 17,16%

Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00 0,86% 17.742,00 1,07%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149,00 0,16% 3.243,00 0,20%

Outros créditos 3.479,00 0,26% 7.247,00 0,44%

Total do Circulante 786.840,00 58,64% 886.876,00 53,33%

NÃO CIRCULANTE

Realizável à longo prazo - - - -

Duplicatas a receber 1.149,00 0,09% 1.686,00 0,10%

Valores a receber-repasse Finame fabricante 409.896,00 30,55% 479.371,00 28,83%

Partes relacionadas - - - -

Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00 0,40% 18.245,00 1,10%

Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00 0,44% 9.488,00 0,57%

Outros créditos 2.928,00 0,22% 5.405,00 0,33%

Investimentos em controlada, incluindo ágio e deságio - - - -

Outros investimentos 1.935,00 0,14% 3.163,00 0,19%

Imobilizado líquido 127.731,00 9,52% 252.171,00 15,16%

Page 8: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

8

Intangível - - 6.574,00 0,40%

Total do não circulante 554.897,00 41,36% 776.103,00 46,67%

Total do Ativo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00%

       

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE

Financiamentos 29.498,00 2,20% 26.375,00 1,59%

Financiamentos - Finame fabricante 192.884,00 14,38% 270.028,00 16,24%

Fornecedores 25.193,00 1,88% 31.136,00 1,87%

Salários e encargos sociais 35.934,00 2,68% 33.845,00 2,04%

Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 0,60% 7.357,00 0,44%

Adiantamentos de clientes 9.702,00 0,72% 14.082,00 0,85%

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375,00 0,18% 11.777,00 0,71%

Participações a pagar 4.400,00 0,33% 4.500,00 0,27%

Outras contas à pagar 4.524,00 0,34% 15.044,00 0,90%

Provisão para passivo descoberto - controlado - - - -

Total do Circulante 312.523,00 23,29% 414.144,00 24,90%

NÃO CIRCULANTE

Exigível à longo prazo - - - -

Financiamentos 49.306,00 3,67% 68.943,00 4,15%

Financiamentos - Finame fabricante 348.710,00 25,99% 453.323,00 27,26%

Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 0,14% 3.578,00 0,22%

Provisão para passivos eventuais 1.659,00 0,12% 2.073,00 0,12%

Outras contas à pagar - - 9.626,00 0,58%

Deságio em controladas 4.199,00 0,31% 29.513,00 1,77%

Total não Circulante 405.770,00 30,24% 567.056,00 34,10%

Page 9: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

9

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 0,14% 2.536,00 0,15%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 489.973,00 36,52% 489.973,00 29,46%

Reserva de capital 2.052,00 0,15% 2.052,00 0,12%

Ajustes de avaliação patrimonial (968,00) (0,07)% (349,00) (0,02)%

Reserva de Lucros 130.516,00 9,73% 187.567,00 11,28%

Total do Patrimônio Líquido 621.573,00 46,33% 679.243,00 40,84%

Total do Passivo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00%

ANALISE VERTICAL NA DRE EM 2007 E 2008

ANALISE VERTICAL - DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100,00% 836.625,00 100,00%

Mercado Interno 679.099,00 89,22% 728.313,00 87,05%

Mercado Externo 82.057,00 10,78% 108.312,00 12,95%

Impostos incidentes sobre vendas (129.168,00) (16,97)% (140.501,00) (16,79)%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 100,00% 696.124,00 100,00%

Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00) (56,95)% (416.550,00) (59,84)%

LUCRO BRUTO 272.085,00 43,05% 279.574,00 40,16%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (59.786,00) (9,46)% (65.927,00) (9,47)%

Gerais e Administrativas (45.428,00) (7,19)% (63.800,00) (9,17)%

Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00) (4,17)% (28.766,00) (4,13)%

Honorários de Administração (8.025,00) (1,27)% (8.278,00) (1,19)%

Tributarias (6.742,00) (1,07)% (2.913,00) (0,42)%

Resultado de equivalência patrimonial - - - -

Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 0,16% 1.673,00 0,24%

Total das despesas operacionais (145.290,00) (22,99)% (168.011,00) (24,14)%

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES.

FIN. 126.795,00 20,06% 111.563,00 16,03%

Page 10: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

10

RESULTADO FINANCEIRO

Receita Financeira 30.508,00 4,83% 36.950,00 5,31%

Despesa Financeira (5.048,00) (0,80)% (5.061,00) (0,73)%

Variação cambial ativa (3.796,00) (0,60)% 10.752,00 1,54%

Variação cambial passiva 6.258,00 0,99% (7.338,00) (1,05)%

Total do resultado financeiro 27.922,00 4,42% 35.303,00 5,07%

LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 24,48% 146.866,00 21,10%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB. SOCIAL

Corrente (27.457,00) (4,34)% (33.324,00) (4,79)%

Diferido 1.914,00 0,30% 4.715,00 0,68%

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIP. 129.174,00 20,44% 118.257,00 16,99%

Participação minoritária (555,00) (0,09)% (881,00) (0,13)%

Participação da administração (4.400,00) (0,70)% (4.423,00) (0,64)%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 19,66% 112.953,00 16,23%

ANÁLISE DAS POSSÍVEIS CAUSAS DAS VARIAÇÕES

Vendas

Pudemos observar que a Receita Operacional Líquida consolidada

apresentou um crescimento de 10,1%, em comparação a 2007. Este crescimento

deve-se ao desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo da

atividade industrial no Brasil nos nove primeiros meses de 2008.

Nos custos dos produtos vendidos

A análise horizontal feita no ano de 2007 o custo dos produtos vendidos

apresentou um valor de R$ 359.903,00, tendo um aumento de 15,73%, totalizando

R$ 416.550,00 no ano de 2008. Na análise vertical em 2008 o aumento foi de

2,89% comparado ao ano anterior. Conforme o aumento da Receita observamos o

aumento dos custos

Na margem bruta

Fórmula: Lucro Bruto x 100

Receita Líquida

Page 11: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

11

2008: 279.574,00 = 40,20%

696.124,00

2007: 272.085,00 = 43,10%

631.988,00

A margem bruta da Companhia no ano de 2008 apresentou redução em

relação a 2007, atingindo 40,2% contra 43,1% em 2007, conforme conjuntura

cambial e a instabilidade de preço de matérias-primas metálicas.

Nas Despesas Operacionais

Em 2007 o valor das despesas foi de R$145.290,00, segundo a análise

horizontal. No ano seguinte (2008) este valor de 168.011,00, ou seja 15,63%

de aumento e quanto na vertical este aumento foi de 1,15%.

As despesas gerais e administrativas foram a que tiveram uma maior

diferença de um ano pro outro.

Nas Contas Patrimoniais

Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo

de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do

exercício social de 2008, foram de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% do lucro

líquido do exercício.

Ao observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos”

aumentou para 108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos Mantidos para

Negociação, com redução de 51,82%.

O Ativo não circulante apresentou a conta Impostos e contribuições a

recuperar o de maior percentual com 238,43 % e o menor foi o de Valores a

receber-repasse Finame fabricante, com 16,95% de aumento,

No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros

sobre o capital próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução

de 10,59%.

Page 12: Atps Estrutura 1 e 2 Etapa Finalizada

12

No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de

602,86% e a “Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%.

No Patrimônio Líquido com 43,71% a “Reserva de lucros foi a mais alta e a

menor foi os Ajustes de avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%.

ETAPA 02 – TÉCNICAS DE ANÁLISES POR ÍNDICES

QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES

(BASEADOS NAS ANÁLISES HORIZONTAIS)

Participação de Capitais de Terceiros

Fórmula: Capitais de Terceiro x 100

Passivo Total

2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 53,53 %

1.341.737 1.341.737

2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 59 %

1.662.979 1.662.979

Aumentou 5,47% em 2008 com relação ao ano de 2007, observa-se uma

diminuição no Capital Próprio da empresa.Índice que mostra qual a participação de

capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do ativo,

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indica o quanto o capital de terceiros está financiando o ativo da empresa, ou seja,

quanto menor, melhor pra empresa.

Composição do endividamento

Fórmula: Passivo Circulante x 100

Capital Terceiros

2007: 312.523 = 312.523 = 43,50 %

312.523 + 405.770 718.293

2008: 414.144 = 414.144 = 42,21 %

414.144 + 567.056 981.200

A queda de 1,29% no ano de 2008 em relação ao ano de 2007, fez com que

aumentasse o tempo para a busca de recursos para saldar as dívidas de curto

prazo. Este índice mostra, do total de capital de terceiros, qual é o percentual das

dívidas à curto prazo, que estão representadas pelo passivo circulante

Imobilização do Patrimônio Líquido

Fórmula: Invest. + Imob. + Intang. x 100

Patrimônio Líquido

2007: 1.935 + 127.731 + 0 = 129.666 = 20,86 %

621.573 621.573

2008: 3.163 + 252.171 + 6.574 = 261.908 = 38,56 %

679.243 679.243

A situação da empresa teve uma piora, pois houve um aumento de 17,7% no

ano de 2008 em relação a 2007. Todo o PL, o capital de terceiros à longo prazo e

uma parte do capital de terceiros à curto prazo no ativo não circulante estavam

sendo investidos, não restando recursos para o ativo circulante.Este índice mostra

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qual o percentual de comprometimento do capital próprio no ativo não circulante

Quanto menor ele for, melhor para a empresa.

Imobilização dos recursos não correntes

Fórmula: Invest. + Imob. + Intang. X 100

PL + PCN

2007: 1.935 + 127.731 + 0 = 129.666 = 12,62 %

621.573 + 405.770 1.027.343

2008: 3.163 + 252.171 + 6.574 = 261.908 = 21,01 %

679.243 + 567.056 1.246.299

A empresa ainda não tem recursos restantes para o Ativo Circulante. Em

2007 para 2008 houve um aumento de 8,39%. Este índice mostra a utilização de

recursos não correntes na aquisição do ativo não circulante (investimentos,

imobilizado e intangível). Recursos não correntes são recursos à longo prazo, que

por meio do capital próprio (PL) , quer por meio de capital de terceiros (PNC), assim

quanto menor for esse índice, melhor.

Liquidez Geral:

Fórmula: AC + ARLP

PC + PNC

2007: 786.840 + 0 = 786.840 = 1,10

312.523 + 405.770 718.293

2008: 886.876 + 0 = 886.876 = 0,90

414.144 + 567.056 981.200

Em 2007 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa tinha o valor de R$ 1,10

para paga-lá, já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa passou à ter

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apenas R$ 0,90 para paga-lá, vemos um recuo no poder de pagamento de dívida

da empresa.

O índice de liquidez geral indica a capacidade de pagamento dos

financiamentos e dívidas à longo prazo. O resultado apurado mostra quanto a

empresa tem de bens e direitos para cada R$ 1,00 de dívida. Então é melhor

quando esse indicador é maior.

Liquidez Corrente:

Fórmula: AC

PC

2007: 786.840 = 1,42

554.897

2008: 886.876= 1,14

776.103

Assim: Apesar do recuo, as dívidas à curto prazo estão sendo pagas, pois

em 2007 para cada R$ 1,00 de dividas à curto prazo a empresa tinha R$ 1,42 de

recursos disponíveis, já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida à curto prazo a

empresa tinha R$ 1,14 de recursos disponíveis.

Este índice é considerado por muitos como o melhor indicador da capacidade

de pagamento da empresa, pois mostra a capacidade de satisfazer suas obrigações

à médio prazo de vencimento.

Liquidez Seca:

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Fórmula: AC – Estoque

PC

2007: 786.840 – 183.044= 603.796= 1,09

554.897 554.897

2008: 886.876 – 285.344= 601.532 = 0,78

776.103 776.103

E para cada R$ 1,00 de dívida à curto prazo os recursos disponíveis são de

R$ 1,09 em 2007, já em 2008 para cada R$ 1,00 de dívida os recursos disponíveis

são de R$ 0,78, houve uma queda na capacidade da empresa.

A liquidez seca, leva em consideração todas as contas que podem ser

convertidas em dinheiro com relativa facilidade antes do prazo normal.

Giro do ativo:

Fórmula: Vendas Líquidas

Ativo Total

2007: 631.988 = 0,47

1.341.737

2008: 696.124 = 0,42

1.662.979

A empresa piorou seu desempenho, em 2007 para cada R$ 1,00 de ativo a

empresa vendeu apenas R$ 0,47, e em 2008 apenas R$ 0,42, entende-se que a

empresa investiu mais do que teve de retorno.

Esse ativo total é considerado a soma dos investimentos da empresa. Assim

esse indicador mede a eficiência com a qual a empresa usa seus ativos para gerar

vendas; quantas vezes o Ativo total se renovou por meio destas; pelas vendas, e se

a empresa está gerando um volume suficiente de atividade, tendo em vista seu

investimento total do Ativo.

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E com o resultado maior obtido nesse indicador, mais eficientemente os

ativos da empresa têm sido usados.

Margem líquida:

Fórmula: Lucro Líquido x 100

Vendas Líquidas

2007: 124.219 = 19,66 %

631.988

2008: 112.953 = 16,23 %

696.124

E consideravelmente houve uma queda, em 2007 o valor foi de R$ 19,66 e

em 2008 de R$ 16,23.

Pois esse índice demonstra quanto a empresa obteve de lucro líquido em

relação à receita líquida, indicando também a capacidade da empresa em gerar

lucro.

Conforme o indicador, o resultado sendo maior, melhor pra empresa.

Rentabilidade do ativo:

Fórmula: Lucro Líquido x 100

Ativo Total

2007: 124.219 = 9,26 %

1.341.737

2008: 112.953 = 6,79 %

1.662.979

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A rentabilidade de 2007 foi de 9,26% e de 2008 de 6,79%, havendo um recuo

no que se diz a evolução na rentabilidade do ativo.

Índice que demonstra o quanto a empresa conseguiu rentabilizar o seu ativo,

qual foi o lucro líquido em relação ao ativo total. É um indicador de desempenho

que mostra o quanto a empresa foi rentável em relação ao total dos seus recursos

ativo. Indicador, que revela quanto maior o resultado, melhor.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido:

Fórmula: Lucro Líquido x 100

PL Médio

PL Médio = PL inicial + PL final

2

2008: 621.573 + 679.243 = 1.300.816 = 650.408

2 2

2007 : 124.219

não temos o valor

2008: 112.953 = 17,37 %

650.408

A empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37% no ano de

2008.

Este índice mostra a rentabilidade do capital aplicado na empresa pelos

sócios, a taxa de rendimento do capital próprio.Verifica-se aqui a rentabilidade do

capital, que não é o mesmo que lucratividade, pois a rentabilidade é quanto o

capital está sendo remunerado pelo lucro, quanto está se ganhando sobre ele, e a

lucratividade é quanto à empresa está tendo de lucro sobre suas operações de

venda. Portanto quanto maior o resultado melhor.

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CONCLUSÃO

O artigo publicado por Stephen Kanitz descreve que o lucro médio das 500

maiores empresas do país nos últimos dez anos, foi de 2,3% sobre as receitas,

revelando a grande maioria da população não tem conhecimento dos balanços

publicados pelas empresas, achando assim que chega a 50% a margem de lucro.

A partir desse raciocínio conclui-se que no Brasil, as empresas não lucrando

e não investindo por consequência, não há um crescimento generalizado.

De acordo com o que os índices apresentaram, observa-se que o que está

relatado no artigo é realmente verdade, onde concluímos que as empresas

investem mas nem sempre chegam a resultados que esperavam.

É claro que há muito pra se fazer pra que haja um maior incentivo para que

as empresas invistam na produção, invistam na contratação, gerando mais

emprego, podemos citar uma medida que podem funcionar para que realmente o

Brasil volte a crescer, a tão esperada Reforma Tributária.

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