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MEIO AMBIENTE

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Page 1: Atualidade meio ambiente

MEIO AMBIENTE

Page 2: Atualidade meio ambiente

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

● O desenvolvimento sustentável consiste em criar um modelo econômico capaz de gerar riqueza e bem-estar enquanto promove a coesão social e impede a destruição da natureza.

● Utilizar recursos naturais sem comprometer sua produção, fazer proveito da natureza sem devastá-la e buscar a melhoria da qualidade de vida.

● Por isso, o desenvolvimento sustentável coloca na berlinda o modelo de produção e consumo ocidentais, que ameaça o equilíbrio do planeta.

Page 3: Atualidade meio ambiente

● Além disso, se preocupa com os problemas a longo prazo, enquanto o atual modelo de desenvolvimento fundado em uma lógica puramente econômica se centra no "aqui e agora".

● Um desenvolvimento é duradouro quando "responde às necessidades do presente sem colocar me perigo as capacidades das gerações futuras para fazer o mesmo".

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● Em um extremo se situam os ecologistas radicais, que defendem o crescimento zero para pôr fim aos esgotamento dos recursos. Em outro lado, estão aqueles que acham que o progresso tecnológico permitirá resolver todos os problemas do ambiente.

Page 5: Atualidade meio ambiente

● Essa segunda visão é utilizada para explicar atitudes como a do presidente norte-americano, George W. Bush, que não ratificou o Protocolo de Kyoto, sobre a redução dos gases que produzem o efeito estufa.

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PROTOCOLO DE KYOTO Em 1992 aconteceu no Rio de

Janeiro um encontro chamado ECO-92.

Em 1997, em Kyoto no Japão os países chegaram a triste conclusão que os principais poluidores mundiais não estavam obedecendo às propostas e projetos da ECO-92; pelo contrário, os índices de degradação ambiental continuavam aumentando.

Com isto elaboraram o protocolo de Kyoto, que exigia uma redução de 5% na poluição atmosférica, tendo como base a poluição provocada em 1991. Com elevadas multas para quem descumprisse as

exigências.

Page 7: Atualidade meio ambiente

Os países-potência não concordaram com Kyoto.

Com a pressão internacional os principais países aceitaram assinar o protocolo, exceto os EUA, com a alegação de que o protocolo de Kyoto prejudicava seu crescimento econômico.

Em 2002, a União Européia assina o protocolo de Kyoto, com a proposta de reduzir a poluição em 5,8% .

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● Após O Protocolo de Kyoto, entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005 sem a participação dos Estados Unido.

● A partir desta data, os países signatários devem desenvolver projetos para diminuir a taxa de emissão poluidora aos níveis de 1990, ou seja, 5,2% abaixo dos níveis emitidos na época.

Page 9: Atualidade meio ambiente

ECOLOGIA?

● A economia mundial continua sendo uma das forças motrizes da degradação ambiental.

● Os governos de países se preocuparam unicamente com a econômica e política a curto prazo.

● A administração e conservação dos recursos ambientais ocuparam um lugar de pouco destaque nas listas de prioridades.

Page 10: Atualidade meio ambiente

● Quanto a esta questão, não confundir, por exemplo, efeito estufa (natural, conceito da Física) com efeito de estufa (aquele provocado pela ação do homem, conceito da geografia).

● Os EUA são responsáveis pela emissão de ¼ dos “gases de estufa” do globo. Os estadunidenses são 100 milhões de carros. Cada americano consome energia para: 3 suíços, 4 italianos, 160 tanzanianos e 1100 ruandeses.

Page 11: Atualidade meio ambiente

A questão ambiental ou ecológica é uma questão global, sendo necessária uma ação conjunta de todos os países do globo.

As energias carbonadas, petróleo e carvão, principalmente, as queimadas*, os gases emitidos pelas fábricas, são causas básicas do efeito de estufa, ilha de calor, chuva ácida e inversão térmica, problemas sérios dos tempos atuais e que reforçam uma de nossas principais contradições.

Ela reside no fato de não coordenamos desenvolvimento científico e questão ambiental.

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NAUFRÁGIO DA PLATAFORMA DEEP HORIZON

No dia 20 de abril de 2010, a explosão em uma plataforma de petróleo no Golfo do México (EUA) matou 11 pessoas.

Os 1.500 metros de profundidade do poço em relação à lâmina d’água dificultaram o controle do derramamento de petróleo.

A plataforma Deep Horizon era de propriedade da empresa Transocean, mas estava sendo operada pela BP – formalmente conhecida como British Petroleum.

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A princípio a BP estimou o vazamento em mil barris de petróleo por dia. Dias depois ela já admitia que a vazão pudesse ser de pelo menos 5 mil barris/dia, o equivalente a 800 mil litros. Valor que também foi adotado pelas autoridades americanas. À época outros cálculos indicavam valores para a vazão que variavam entre 12 mil e 95 mil barris/dia.

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● A explosão da plataforma Deepwater Horizon provocou a morte de 11 trabalhadores da BP e o vazamento, ao longo de 86 dias, de um total de 4,9 milhões de barris de petróleo no Golfo do México. O acidente teve um impacto colossal sobre o meio ambiente e a economia da região, agravado pelos métodos e produtos tóxicos usados nas semanas seguintes para a dispersão do óleo. Oito parques nacionais e quase 16 mil espécies de aves e de animais marinhos foram atingidos.

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No dia 7 de novembro começou o vazamento na bacia de campos no RJ uma forte pressão surgiu no poço quando o equipamento de perfuração atingiu o reservatório de óleo. Um equipamento de segurança, conhecido como BOP ("blow-out preventer"), foi acionado e fechou o fluxo, mas o óleo vazou por uma rachadura na parede do poço até o leito marinho, chegando depois à superfície.

Chevron deve sofrer acusação criminal além de ação de R$20 bilhões

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A polícia e os promotores dizem que a Chevron conhecia as condições de solo e pressão do local e deveria ter adotado ações para prevenir problemas.A Chevron nega que tenha subestimado riscos e afirma que autoridades brasileiras aprovaram os planos de perfuração.

O Ibama multou a empresa em 10 milhões

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Petrobras fecha poço após acidente na Bacia de Santos

A Petrobras informou em comunicado divulgado nesta terça-feira (31)  que fechou um poço depois de detectar por volta das 8h30 um rompimento na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, que está localizado na Bacia de Santos, a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo, a uma profundidade de 2.140 metros.

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RELATÓRIO DA OMS DIZ QUE GRANDE RIO TEM AR MAIS POLUÍDO QUE GRANDE SP

CONTAMINAÇÃO DO AR NAS GRANDES CIDADES, SEGUNDO A OMS

Região Metropolitana

do Rio de Janeiro (19 cidades)

64µg/m³

Região Metropolitana de São Paulo (39 cidades)

38 µg/m³

Paris (França) 38 µg/m³

Nova York (Estados Unidos)

21 µg/m³

Londres (Inglaterra)

14 µg/m³

 o ar da RM do Rio concentra 64 microgramas de material particulado por metro cúbico, a medição da RM de São Paulo apresentou 38 microgramas por metro cúbico.

A cidade mais poluída do estado de São Paulo é Cubatão com 48 microgramas por metro cúbico.

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• 18% de toda a Amazônia já foi desmatada

 A área de estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), abrange os nove estados da Amazônia Legal e analisa os dados do desmatamento entre os anos de 2007 e 2008.

O estudo refina dados já conhecidos, como a ocupação das pastagens dentro das áreas desmatadas. Até 2008, a floresta perdeu por desmatamento o total de 719. 210 km² (uma área quase três vezes o tamanho do estado de São Paulo).

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A Amazônia Legal é uma área que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e, consequentemente, possuem em seu território trechos da Floresta Amazônica.

Com base em análises estruturais e conjunturais, o governo brasileiro, reunindo regiões de idênticos problemas econômicos, políticos e sociais, com o intuito de melhor planejar o desenvolvimento social e econômico da região amazônica, instituiu o

conceito de Amazônia Legal.

AMAZÔNIA LEGAL

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País Área inserida no Bioma (milhares de km2)

Bolívia 357 Brasil 4.049 Colômbia 450 Equador 76 Guiana Francesa 70 Guiana 208 Peru 667 Suriname 145 Venezuela 390 Total 6.412

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Aprovado após três adiamentos e em meio a polêmica e bate-boca na Câmara, o novo Código Florestal será encaminhando nos próximos dias para o Senado. Há três possibilidades para a tramitação do projeto: o rito comum, no qual o projeto passa por várias comissões antes de ir a plenário; a união de todas as comissões para tratar do tema; ou a aprovação da urgência, para que o código seja tratado no Senado.No Senado, o governo espera alterar os itens polêmicos que passaram na Câmara dos Deputados

Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente.

Aldo Rebelo

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AS CHUVAS

● Em meio a chuvas que atingem a cidade de São Paulo desde o início do ano, somando 93% do esperado para todo o mês de janeiro, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta terça-feira (11) que os piscinões espalhados pela capital evitaram ainda mais prejuízos. Ele disse também que, apesar do momento difícil, a população precisa reconhecer investimentos feitos na área, o que é contestado por especialistas em arquitetura e urbanismo, críticos do modelo de planejamento da maior metrópole da América Latina.

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Para o arquiteto Benny Schavsberg, professor da UnB (Universidade de Brasília), os problemas em São Paulo, ao contrário do que diz o prefeito, não podem ser imputados à natureza. "A responsabilidade é do poder público, que, sabendo dos indicadores, dos mapeamentos de área de risco e de tudo mais, não tomou as medidas técnicas", disse ele "Em curto prazo as medidas são sempre de limpeza de bueiros e de galerias, prevenção nos pontos críticos de alagamento, de enxurrada. Essas providências de curto prazo deveriam ter sido tomadas."

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Os meteorologistas ainda não lançaram previsões completas sobre a primavera e o verão, mas estão recebendo dados de observatórios internacionais que indicam a ocorrência do fenômeno La Niña nos próximos meses. As águas do Oceano Pacífico, que estavam mais quentes que o normal durante o El Niño registrado no último ano, estão se resfriando lentamente. As mudanças devem inverter a tendência de chuvas em regiões como o Sul do Brasil – previsão que preocupa a agricultura.

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RIO DE JANEIRO 2011 Número de mortos passa de 870

As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro já mataram, no total, 876 pessoas desde o dia 11 de janeiro, segundo as prefeituras das cidades atingidas. Já o número de desabrigados e desalojados chega a quase 35 mil em toda a região.

Na lista, publicada no Diário Oficial, passam a constar Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Sapucaia, na Região Serrana; Italva e Cambuci, no Noroeste Fluminense; São Fidélis, no Norte Fluminense; e Trajano de Moraes e Macuco, nas Baixadas Litorâneas do estado.

Ainda estão em estado de calamidade pública, desde janeiro, os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal, na Região Serrana.

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Sobe para 217 o número de cidades em emergência em MG

No balanço divulgado em 31-01, um homem segue desaparecido em União de Minas, no Triângulo Mineiro. Desde outubro, 194 pessoas ficaram feridas e 18 morreram por causa das chuvas.

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E AS CONSEQUÊNCIAS...

Friburgo confirma primeira morte por leptospirose após enchentes

Prefeitura informou o óbito de um homem, mas não revelou nome da vítima.Nova Friburgo tem 40 casos confirmados e Teresópolis, cinco.

Page 35: Atualidade meio ambiente

PR TEM 582 CASOS CONFIRMADOS DE DENGUE, DIZ SECRETARIA DE SAÚDE

Boletim divulgado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) mostra que foram notificados 5.064 casos suspeitos de dengue e confirmados 582 casos da doença no estado, até a última sexta-feira (4).

Page 36: Atualidade meio ambiente

CHUVAS PROVOCAM FORTE AUMENTO DA CESTA BÁSICA EM 17 CAPITAIS

● O custo da cesta básica subiu, em março, em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado foi influenciado pelo aumento no preço do tomate, do leite e, novamente, do açúcar.

● Os avanços mais expressivos no mês passado aconteceram nas cidades de São Paulo (10,49%), Recife (9,74%), João Pessoa (9,49%) e Brasília (9%). Já as menores variações ocorreram em Natal (2,91%), Fortaleza (3,13%), Manaus (3,31%) e Vitória (3,33%).

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SECAS

● Grande estiagem prolongada no interior do Paraná já afetou um dos mais conhecidos cartões-postais do Brasil.

● O volume de água que descia nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), era cinco vezes menor que o habitual, segundo informações do jornal “Gazeta do Povo”.

● Segundo informação da administração do Parque Nacional do Iguaçu, as Cataratas também ficaram com esta pouca vazão de água em 2007, quando índice de

chuva foi abaixo do normal.

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CHEGA A 16 O NÚMERO DE CIDADES NO RS EM EMERGÊNCIA POR SECA

Dezesseis cidades no Rio Grande do Sul decretaram, até esta segunda-feira (7), situação de emergência devido à estiagem que atinge o estado desde o fim do ano passado. Em todo o estado, mais de 420 mil pessoas foram afetadas.

De acordo com a Defesa Civil Estadual, estão em situação de emergência as cidades de Tavares, São Pedro da Serra, Aceguá, Dom Pedrito, Bagé, Pinheiro Machado, Pedro Osório, Lavras do Sul, Cerrito, Piratini, Santana do Livramento, Hulha Negra, Herval, Pedras Altas, Candiota e Rosário do Sul.

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● Os últimos dias foram extremamente críticos para a saúde de milhões de brasileiros em razão do clima seco agravado pelas queimadas e pela poluição nas grandes cidades. Na sexta-feira (27/08), 70% do território nacional ficou sob risco de fogo, e São Paulo, a maior cidade do país, viveu o segundo dia mais seco de sua história.

● O ar seco e com grande concentração de monóxido de carbono (devido às queimadas) ou de ozônio (causada pela poluição dos carros) faz a população sofrer com problemas respiratórios, irritação nos olhos, alergias e aumento da pressão e, além disso, intensifica o risco de enfartes e derrames. As crianças e idosos são as vítimas mais freqüentes da poluição do ar.

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INCÊNDIO ATINGIU O PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ROLA MOÇA,

O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça é uma área de preservação localizada nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho e possui 3.941,09 hectares. Está situado em uma zona de transição de cerrado para mata atlântica, rico nos tipos de formação vegetais chamadas de campos ferruginosos e de altitude.

o fogo é combatido,  e cerca 80% da área de vegetação foi queimada.

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QUEIMADA DEVASTA MAIS DE 200 HECTARES DE MATA NO NORTE DE MG

Região enfrenta quase quatro meses de estiagem, segundo meteorologistas.Bombeiros também combatem incêndios em Montes Claros e Janaúba.

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TRANSGÊNICOS

Transgênicos são organismos que possuem em seu genoma um ou mais genes provenientes de outra espécie, inseridos por

processo natural ou por métodos de engenharia genética. Eles têm sua estrutura geneticamente modificada para obter novas

características. Essa alteração, feita em laboratório, pode buscar tanto a melhora nutricional do alimento como tornar uma planta mais resistente a agrotóxicos.

A polêmica que cerca os transgênicos tem fundo econômico, social e ambiental. Seus defensores argumentam que a

biotecnologia aumenta a produção de alimentos a ponto de ser uma das alternativas para resolver a fome mundial. Entidades que são contra dizem que não há provas de que os produtos sejam benéficos ou nocivos. Eles defendem que é preciso aprofundar os estudos antes de se permitir o plantio em larga escala.

Page 43: Atualidade meio ambiente

Prós e contras: CTNBio Embrapa dizem que a produção dos alimentos transgênicos pode provocar redução no uso de agrotóxicos. Greenpeace afirma que houve aumento do uso de inseticidas nos EUA. Embrapa defende que produção de alimentos transgênicos pode amenizar o problema da fome no país. Greenpeace diz que produção de transgênicos favorece a agricultura mecanizada, aumenta o desemprego e piora o quadro social do país. Representante da Embrapa afirma que são gastos US$ 40 bilhões anuais em agrotóxicos no mundo, Greenpeace rebate com a informação de que o consumo de agrotóxicos cresceu nos EUA, ao contrário das previsões anteriores. Embrapa diz que há uma melhoria na qualidade do óleo, vitaminas e proteínas das plantas, que seria similar à do produto convencional, mas o Greenpeace questiona se tais melhoramentos genéticos deveriam trazer substâncias novas, em vez de apenas as mesmas informações genéticas do original. Órgãos de biossegurança têm como ponto de semelhança a incerteza sobre o sobre reações e efeitos sobre a saúde e impacto ambiental.

Page 44: Atualidade meio ambiente

LEI DE BIOSEGURANÇAA novela em torno da liberação ou não de

alimentos transgênicos no Brasil começou em 1995, ano em que o Congresso

Nacional aprovou a Lei de Biossegurança. Foi ela que estabeleceu a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio),

ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que se encarregou de formular uma política para o setor.

Dois anos depois, a comissão aprovou o cultivo comercial da soja transgênica Roundup ready, da empresa multinacional

Monsanto. Em seguida, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) entrou com uma ação na justiça e conseguiu barrar

a liberação, com o argumento de que o plantio de produtos transgênicos só poderia ser liberado depois da realização de estudos de

impacto ambiental.

Page 45: Atualidade meio ambiente

A sanção presidencial da nova Lei de Biossegurança, LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005 que permite a pesquisa com células-tronco embrionárias humanas, foi comemorada por muitos cientistas. Mas, o consenso está longe de ser atingido. Por um lado, o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), que há quase três anos trabalha no Brasil difundindo informações

técnico-científicas sobre essa ciência, manifestou sua satisfação diante da Lei. De outro, por uma série de razões técnicas ou até filosóficas, parte da comunidade científica é reticente com relação ao uso das células-tronco. Alguns grupos chegam a ser contrários à prática. A sanção da Lei de Biossegurança provocou a reação de organizações contrárias ao plantio e à comercialização de sementes transgênicas no país. Em uma carta conjunta, entidades como o Greenpeace, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) criticaram duramente a sanção da lei sem vetos à autorização para que as pesquisas com organismos geneticamente modificados sejam

realizadas sem estudos de impacto ambiental pelo Ministério do Meio Ambiente.

Page 46: Atualidade meio ambiente

OS 5 PRINCIPAIS TIPOS DE DESASTRES NATURAIS QUE ACONTECERAM NO ÚLTIMO ANO

Em janeiro, um terremoto atingiu Porto Príncipe, Haiti, responsável pela morte de mais de 200.000 pessoas e 1,5 milhões de desabrigados.

Em 27 de fevereiro, um terremoto de magnitude 8,8 atingiu o centro-sul do Chile. O tremor maciço mudou a paisagem do país, aumentando o solo mais de 2,4 metros perto da costa e afundando a terra.

Terremotos

Page 47: Atualidade meio ambiente

No início de setembro, um terremoto de magnitude 7,1 ocorreu na Nova Zelândia, em uma cidade com uma população de aproximadamente 400.000 pessoas. O terremoto causou milhões de reais de danos, e os esforços de recuperação foram derrubados por outro terremoto de magnitude 4,9 em 28 de dezembro.

Na acostumada Indonésia, um terremoto de 7,7 graus de magnitude ocorreu em 25 de outubro, desencadeando um tsunami de 3 metros e matando pelo menos 113 pessoas.

Embora não tenha sido devastador, Nova York teve o maior terremoto em 18 anos, quando um de magnitude 3,9 sacudiu a região em 30 de novembro

Page 48: Atualidade meio ambiente

O TERREMOTO QUE ATINGIU O JAPÃO

Às 14h46 (horário local; 2h46 em Brasília) do dia 11-03 um terremoto de 8,9 graus de magnitude atingiu o arquipélago do Japão. Foi o mais forte terremoto registrado no Japão e o sétimo na história do mundo.

O balanço ainda provisório registra 12.009 mortes confirmados e 15.472 desaparecidos.

Page 49: Atualidade meio ambiente

Um conselheiro do primeiro-ministro japonês reconheceu que serão necessários meses para deter o vazamento radioativo da central de Fukushima

A central Fukushima Daiichi (N°1), próxima do Oceano Pacífico e a 250 km ao norte de Tóquio, foi concebida para resistir a ondas de seis metros, mas não de 14, como foi o caso.O maremoto posterior ao tremor de 9 graus afogou os circuitos elétricos e o sistema de resfriamento da central.Quatro reatores registraram um aquecimento perigoso, provocando explosões e liberando fumaça radioativa.

Page 50: Atualidade meio ambiente
Page 51: Atualidade meio ambiente

TERREMOTO NA ESPANHA

O terremoto, de 5,1 graus na escala Richter que sucedeu a outro de menor intensidade, provocou danos em prédios e infraestruturas públicas, bens do patrimônio cultural e inúmeras casas e levou pânico à população da cidade de Lorca com 92 mil habitantes, dos quais 18 mil são estrangeiros.

Page 52: Atualidade meio ambiente

As erupções se intensificaram no vulcão localizado sob a geleira Eyjafjallajoekull, na Islândia, e os distúrbios causados pela fumaça ao tráfego aéreo em diversos países da Europa, impactando conexões em todo o mundo.

A erupção, que já lançou uma coluna de fumaça de seis quilômetros de altura

O material expelido pelo vulcão já tinha derretido um terço do gelo que cobre a cratera, causando a inundação de um rio próximo à área, e explosões frequentes no solo sob a região pareciam bombas

Vulcões

Page 53: Atualidade meio ambiente
Page 54: Atualidade meio ambiente

NOVO VULCÃO NA ISLÂNDIA

A erupção do vulcão Grimsvotn, no sábado, provocou muito menos caos do que a erupção do ano passado em outro vulcão islandês,

A fumaça atingiu uma altura de 20 quilômetros, mas não desencadeou o tipo de caos no tráfego causado pelo vulcão Eyjafjallajokull

Page 55: Atualidade meio ambiente

VULCÃO NO CHILE

 mais de 4 mil pessoas tiveram que ser evacuadas no sul do Chile após a erupção do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, em 4 de junho

As cinzas do vulcão chileno chegaram a provocar a suspensão de voos comerciais da América do Sul para Austrália e Nova Zelândia.

Page 56: Atualidade meio ambiente

Furacões

A estação de registrada mais movimentada de furacões ainda é 2005, ano que teve 28 tempestades nomeadas, incluindo o furacão Katrina.

Ao contrário da temporada de furacões do Atlântico, a temporada 2010 de furacões no Pacífico foi a menos ativa da história em termos de tempestades e furacões, com 13 tempestades. O furacão Célia, uma tempestade de categoria 5 que atingiu Acapulco, no México, foi a mais forte no Pacífico.

Page 57: Atualidade meio ambiente

FURACÃO IRENE

No final do mês de agosto o furacão Irene causou mais de US$ 10 bilhões em danos nos Estados Unidos depois de sua passagem pela costa leste do país

Mais de 43 mortes foram atribuídas à passagem de Irene, e milhares de pessoas ficaram isoladas pelas graves inundações na cidade de Vermont, Nova Jersey e no estado de Nova York.

Page 58: Atualidade meio ambiente

PASSAGEM DO TUFÃO ROKE MATA QUATRO E MANTÉM JAPÃO EM ALERTA

Pelo menos quatro pessoas morreram e duas estão desaparecidas no Japão  em (21/09) por causa dos ventos e chuvas torrenciais provocados pelo tufão 'Roke'. Cerca de seis mil pessoas foram forçadas a sair de casa e mais de oito mil residências estão sem eletricidade.

Page 59: Atualidade meio ambiente

Chuvas fortes que atingiram partes da Colômbia durante quatro décadas causaram alagamentos e provocaram deslizamentos de terra mortíferos no início de dezembro. O deslizamento atingiu as proximidades da periferia de Medellín, esmagou cerca de 50 casas e matou centenas de pessoas. Embora a causa do deslizamento e o número exato de mortes não sejam claros

o fenômeno climático La Niña, um resfriamento na região central e leste do Oceano Pacífico tropical, foi responsabilizado pelas chuvas torrenciais.

Deslizamentos de terra

Page 60: Atualidade meio ambiente

Tempestades severas de neve ocorreram no sul da Califórnia, com início em 16 de dezembro. As tempestades estão entre as piores da última década para a região. O governador declarou estado de emergência em meia dúzia de municípios conforme as chuvas torrenciais causaram evacuações e deslizamentos de terra. Na costa leste, quando o Natal estava terminando, uma tempestade de dois dias trouxe neve na altura do joelho em várias partes da região. O trabalho árduo de escavar neve deve durar até o Ano Novo.

Nevascas

Page 61: Atualidade meio ambiente

BELO MONTE

A usinaBelo Monte será a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, atrás apenas da binacional Itaipu, e custará pelo menos R$ 19 bilhões, segundo o governo federal. A usina está prevista para começar a operar em 2015.Apesar de ter capacidade para gerar 11,2 mil MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de mil MW. Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa

Page 62: Atualidade meio ambiente

70% DAS OBRAS PARA REDUZIR IMPACTOS DE BELO MONTE AINDA NÃO COMEÇARAM

Norte Energia, formado por estatais e construtoras, venceu leilão há 1 ano. Das 67 primeiras obras socioambientais previstas, 44 ainda não começaram.

Norte Energia, formado por estatais e construtoras, venceu leilão há 1 ano. Das 67 primeiras obras socioambientais previstas, 44 ainda não começaram.

A demora para instalação de novas escolas e postos de saúde, que representam a maioria das obras, preocupa lideranças locais porque a população vem crescendo desde o leilão, 

A expectativa é que a construção da hidrelétrica atraia 100 mil pessoas para Altamira, sede administrativa da obra, o que fará dobrar a população local.

Page 63: Atualidade meio ambiente

Os principais motivos descritos pelo consórcio para as obras ainda não terem se iniciado estão a falta de aprovação de projetos e liberação de terrenos por parte de prefeituras, além da indefinição sobre quem fará o projeto ou a construção.

Ao conceder a licença ambiental que permitiu o leilão da hidrelétrica, o Ibama exigiu que o consórcio vencedor cumprisse uma série de condicionantes para reduzir os impactos socioambientais com a instalação da usina. Essas obras emergenciais previstas para o entorno da hidrelétrica estão entre as exigências do Ibama.

"Está atrasado e muito o cronograma das obras. Estamos cobrando direto. Temos projeto, temos terreno. Criamos uma secretaria específica para tratar as questões da barragem. O emergencial não está sendo feito e isso nos preocupa. Eles têm ajudado na questão do trânsito, que tem se complicado em Altamira, mas em saúde e educação, está bem devagar.“ Prefeita de Altamira

Page 64: Atualidade meio ambiente

Rios que alimentam o Pantanal podem ganhar 62 novashidrelétricas

Esse é o número de projetos em construção ou estudo.Quase todas são pequenas centrais que produzem pouca energia.

Queimadas, exploração agropecuária desordenada, pesca predatória - essas ameaças ao ecossistema do Pantanal são conhecidas. Hoje, no entanto, ambientalistas apontam para um problema novo: a construção de hidrelétricas na região.As usinas tiram proveito da queda natural entre o Planalto Central do Brasil e a planície onde fica o Pantanal. Hoje já existem 37 barragens em rios que alimentam a região e mais 62 hidrelétricas estão em construção ou em estudos. Quase todas são pequenas centrais que produzem pouca energia.