aula 03 - parte 01

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CURSO ON-LINE - INFORMÁTICA PARA ÁREA FISCAL (TEORIA E EXERCÍCIOS) PROFESSORA: PATRÍCIA LIMA QUINTÃO Aula 3 -Internet, intranet e tópicos relacionados. Ferramentas e aplicativos de grupos de discussão, de busca e pesquisa na Web, serviços da Web 2.0, fóruns, twitter, blogs, fotologs, feeds e wikis. (Parte I de II) Olá pessoal, tudo bem? "Depois de muito meditar, cheguei à conclusão de que um ser humano que estabelece um propósito deve cumpri-lo, e que nada pode resistir a um desejo, a uma vontade, mesmo quando para sua realização seja necessária uma existência inteira" Benjamin Disraeli." Jesse Owens Esta é a nossa terceira aula do curso, com a teoria e questões sobre internet e tópicos relacionados. Em alguns momentos são realçados os pontos de maior IMPORTÂNCIA para a prova que irão realizar. Com isso, os alunos que já sabem muito bem o assunto terão a oportunidade de revisar, de confirmar o seu conhecimento; e aqueles que ainda não sabem, conseguirão assimilar sem dificuldades a matéria. Grande abraço, Prof 3 Patrícia Lima Quintão [email protected] Twitter: http://www.twitter.com/pquintao Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao Conceitos Relacionados à Internet A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts ) ou sistemas terminais, que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar informações e oferecer serviços aos usuários da rede. Prof 25 Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 Roteiro da Aula - Tópicos - Internet, intranet e tópicos relacionados. - Revisão em tópicos e palavra-chave. - Questões de provas comentadas. - Lista das questões apresentadas na aula.

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CURSO ON-LINE - INFORMÁTICA PARA ÁREA FISCAL (TEORIA E EXERCÍCIOS) PROFESSORA: PATRÍCIA LIMA QUINTÃO

Aula 3 -Internet, intranet e tópicos relacionados. Ferramentas e aplicativos de grupos de discussão, de busca e pesquisa na Web,

serviços da Web 2.0, fóruns, twitter, blogs, fotologs, feeds e wikis. (Parte I de II)

Olá pessoal, tudo bem?

"Depois de muito meditar, cheguei à conclusão de que um ser humano que estabelece um propósito deve cumpri-lo, e que nada pode resistir a

um desejo, a uma vontade, mesmo quando para sua realização seja necessária uma existência inteira"

Benjamin Disraeli." Jesse Owens

Esta é a nossa terceira aula do curso, com a teoria e questões sobre internet e tópicos relacionados.

Em alguns momentos são realçados os pontos de maior IMPORTÂNCIA para a prova que irão realizar. Com isso, os alunos que já sabem muito bem o assunto terão a oportunidade de revisar, de confirmar o seu conhecimento; e aqueles que ainda não sabem, conseguirão assimilar sem dificuldades a matéria.

Grande abraço,

Prof3 Patrícia Lima Quintão [email protected] Twitter: http://www.twitter.com/pquintao Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao

Conceitos Relacionados à Internet

A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas terminais, que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar informações e oferecer serviços aos usuários da rede.

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Roteiro da Aula - Tópicos

- Internet, intranet e tópicos relacionados.

- Revisão em tópicos e palavra-chave.

- Questões de provas comentadas.

- Lista das questões apresentadas na aula.

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Em resumo, a Internet é um emaranhado de computadores que podem comunicar-se entre si. A ligação física entre eles é feita de várias formas, sendo que a principal forma é por meio de cabos. Por exemplo, há cabos de comunicação que atravessam o Oceano Atlântico!

Imagine a situação em que os comunicantes não falem a mesma linguagem ou não utilizem os mesmos protocolos. A comunicação poderia não ocorrer. No mundo das redes isto é fato: é preciso que o emissor e receptor da mensagem utilizem os mesmos protocolos para que a comunicação ocorra.

Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem utilizar tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de comunicação, já que poderiam "falar" línguas diferentes? Sim, as redes podem ser criadas com padrões de comunicação diferentes.

Com o meio físico disponível, resta aos computadores estabelecer algumas regras para que suas conversas sejam sempre entendidas. Eles precisam falar a mesma língua. O que resolveu o problema de comunicação entre elas, inclusive entre os computadores de fabricantes diferentes, foi o protocolo de comunicação.

Segundo Kurose: "um protocolo define o formato e a ordem das mensagens trocadas entre duas ou mais entidades comunicantes, bem como as ações realizadas na transmissão e/ou recebimento de uma mensagem ou outro evento".

Para que a comunicação entre os computadores seja possível é preciso, portanto, que todos os computadores "falem a mesma língua". Bem, já que eles possuem padrões bem diferentes (hardware diferente, sistemas operacionais diferentes, etc.) a solução encontrada foi criar um conjunto de regras de comunicação, como se fossem as regras de uma linguagem universal. A este conjunto de regras chamamos de protocolo.

Protocolos

Primeiramente, cabe lembrar que um protocolo é um regramento para realizar a comunicação. Já estamos acostumados a protocolos em nossa vida cotidiana. Quando telefonamos para alguém, por exemplo, devemos estabelecer a comunicação iniciando pelo tradicional "Alô". Geralmente quem recebe a ligação diz o primeiro "alô", indicando que atendeu e está pronto para iniciar a conversação. Em resposta, quem chamou diz "alô". Pronto, a comunicação está estabelecida.

Protocolo de comunicação é um conjunto de regras preestabelecidas para que os computadores possam

comunicar-se entre si.

É importante que você esteja bem familiarizado com os protocolos vistos na Aula 0, bastante cobrados em provas. Os principais estão listados a seguir: HTTP, HTTPS, SMTP, POP3, IMAP, Telnet, FTP, IP, TCP, UDP.

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No caso da Internet, o protocolo é, na verdade, um conjunto de protocolos chamado de TCP/IP. Este nome vem dos dois principais protocolos deste conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão).

Olhando a Internet mais detalhadamente, identificamos a periferia da rede, onde ficam os computadores que executam as aplicações, e o núcleo da rede formado pelo grupo de roteadores que interligam as diversas redes. Há o entendimento comum de que na periferia da rede estão os hospedeiros ou sistemas terminais (hosts). São assim chamados por hospedarem as aplicações. Podemos citar como programas de aplicação da Internet: o correio eletrônico, a World Wide Web, a transferência de arquivos, etc.

Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são transmitidas por meio de um caminho (rota) definido pelo protocolo IP. Este caminho passa pelos roteadores ou gateways que armazenam e encaminham as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma técnica conhecida como comutação (a comutação é o processo de interligar dois ou mais pontos entre si) por pacotes, diferente da técnica de telefonia -comutação por circuito.

A grande diferença entre estas tecnologias de comutação é que na comutação por pacotes, a mensagem é dividida em pacotes e cada pacote pode percorrer caminhos (rotas) distintas, de forma independente uns dos outros, enquanto na comutação por circuitos é criado um caminho dedicado entre a origem e o destino para que a comunicação ocorra. Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede telefônica. É preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) entre os dois pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da voz.

Comutação de circuitos: a alocação dos recursos envolvidos na comunicação (os recursos que farão a transferência dos dados) acontece de forma permanente durante toda a transmissão. Isto quer dizer que o canal de comunicação entre os comunicantes fica dedicado até que a comunicação termine.

É uma técnica interessante para aplicações que exigem um fluxo constante de dados, como as ligações telefônicas.

Comutação por pacotes: neste tipo de comutação, os recursos participantes não ficam reservados durante a comunicação. As mensagens a serem transmitidas são divididas conforme as regras do protocolo e são encaminhadas conforme a demanda.

Isto significa que um equipamento por onde o pedaço (pacote) da informação irá passar pode fazer com que a mensagem aguarde até que ele (equipamento) possa fazer a transmissão em uma fila de pacotes.

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Importante!

A Internet opera em um sistema cliente/servidor (ou modelo cliente-servidor), em que os hosts podem participar como clientes (solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo recursos). O protocolo da Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as aplicações sejam criadas de acordo com este princípio (cliente/servidor). Os programas trocam informações entre si, mesmo estando em hosts diferentes.

O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as aplicações por meio das chamadas "portas". Por exemplo, quando digitamos um endereço de um site em nosso programa navegador Internet (browser) - cliente - acionamos uma comunicação entre o navegador e o servidor Web indicado no endereço. Neste caso, uma porta de comunicação é indicada internamente para a solicitação e outra para a resposta. Geralmente, a porta de um servidor Web é a porta 80.

Atenção Aqui !

Quando uma conexão é estabelecida entre dois computadores, é selecionada uma porta de comunicação. Isto permite que um determinado computador possa se comunicar com vários outros utilizando o mesmo endereço global (endereço IP), bastando indicar uma porta diferente.

Os protocolos definem uma porta padrão para utilizar nas conexões, mas estas portas podem ser modificadas pelos usuários.

Por exemplo, o principal serviço da Internet, a navegação em documentos hipertexto (WWW), normalmente funciona na porta 80. Já o serviço de transferência de arquivos pelo protocolo FTP funciona nas portas 20 e 21. Isso mesmo: o FTP utiliza duas portas, mas a mais conhecida é a 21.

Neste prisma, os equipamentos que realizam a conexão entre o cliente e o servidor funcionam como caixas-pretas, transmitindo a mensagem entre os comunicantes. Vale observar que nem todas as aplicações da Internet funcionam exclusivamente como cliente ou como servidor. Existem programas que realizam os dois papéis, ora clientes, ora servidores.

Quem desejar criar uma aplicação distribuída na rede Internet, deverá escolher entre dois serviços disponíveis na Internet para suportar as aplicações: o serviço orientado à conexão e o serviço não orientado para conexão. O primeiro é um serviço chamado "confiável" pois garante a entrega dos dados transmitidos ao destinatário em ordem e completos, enquanto o último não garante a entrega nem, quando a entrega acontece, a ordem ou que os dados estejam completos. Pelas próprias características da comunicação na Internet, não há garantias quanto ao tempo de transmissão.

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Tenha sempre em mente que a Internet é uma infraestrutura na qual as aplicações são disponibilizadas. Para usufruir da rede Internet, os sistemas finais (hosts) devem conectar-se a uma rede fornecida por um Provedor de Serviços Internet (conhecido como Internet Service Provider - ISP -). Estes provedores - locais - conectam-se a provedores regionais e estes a provedores nacionais ou internacionais. Em suma, é uma arquitetura hierárquica, na qual o usuário conecta-se por meio de uma rede de acesso (linha telefônica discada, ADSL, rede corporativa, rede 3G, etc.).

Caiu em prova (Cespe/2011)!

Redes de acesso situadas na borda da Internet são conectadas ao restante da rede segundo uma hierarquia de níveis de ISPs (Internet service providers). Os ISPs de nível 1 estão no nível mais alto dessa hierarquia.

• Estão no nível mais alto da hierarquia os grandes provedores de acesso, conhecidos como ISPs de "nível 1" (Ex.: AT&T), com cobertura nacional/internacional.

• ISPs de nível 2, ISPs menores (geralmente regionais): conectam a um ou a mais ISPs de nível 1, também podem se conectar a outros ISPs de nível 2. O ISP de nível 2 é cliente do provedor de nível 1.

• ISPs de nível 3 e ISPs locais: rede do último salto ("acesso"), mais próxima dos sistemas finais.

Fonte: Material Professor (Kurose, 2010)

Um pacote, ao ser transmitido pela Internet, passa por muitas redes, conforme destaca a figura seguinte:

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Provedor de Acesso x Provedor de Hospedagem

...é uma outra diferenciação que pode vir em sua prova.

• Provedor de acesso (ou ISP - Internet Service Provider) é a empresa que provê uma conexão de nosso computador à rede da Internet. É o provedor de acesso que nos "empresta" um endereço IP dinâmico enquanto estamos conectados à Internet. A rigor, o que caracteriza um provedor de acesso é unicamente o fato de ele conectar nossos computadores à Internet. São exemplos de provedores de acesso: Uol, Globo, Terra, etc.

• Provedor de hospedagem: armazena as páginas de um site/sítio. Pode estar na sua cidade, em outro estado ou até mesmo no exterior!

Internet 2

É um projeto de rede de computadores de alta velocidade e performance. Sua criação tem um propósito educacional, unindo grandes centros universitários e de pesquisa ao redor do mundo (o Brasil já faz parte dessa rede).

Em princípio, de acordo com Wikipédia (2011), estão conectados na Internet 2 os computadores ligados às universidades públicas que participam do projeto, e apenas para fins de pesquisa. Já participam da rede a UFRJ, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, a PUC do Rio de Janeiro, a Fundação Osvaldo Cruz e a Telemar. Essas instituições estão interligadas por cabos de fibra óptica e operam a uma velocidade de 155 megabits por segundo (mbps). No estado de São Paulo foi criada a rede KyaTera, da qual participam atualmente mais de 500 pesquisadores e diversos laboratórios.

Intranet e Extranet

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Intranet: rede baseada em protocolos TCP/IP, pertencente a uma organização (normalmente uma empresa), acessível apenas por membros da organização, empregados ou terceiros com autorização. Um site Web da intranet permite a navegação como qualquer outro site, mas equipamentos especiais (como um firewall) instalados em torno de uma intranet irá dar um reforço à sua segurança.

Em outras palavras...

Intranet é uma rede restrita que utiliza os protocolos e tecnologias utilizados pela Internet para a troca e o processamento de dados internos. Consequentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também numa intranet, como por exemplo o modelo de comunicação cliente-servidor, em que diversas máquinas se conectam a um servidor que possui uma funcionalidade específica, como a de armazenamento de páginas web, a de correio eletrônico, a de transferência de arquivos, etc.

Importante

A Intranet pode ser definida como uma "miniatura" da Internet dentro da empresa, ou seja, uma rede

corporativa interna, baseada nos protocolos e serviços da Internet, de acesso restrito dos

funcionários.

A gama de serviços disponibilizados em uma intranet não é rígida, mas normalmente o que se tem é a utilização intensa de navegadores web como principal interface de trabalho. Serviços de e-mail também são comuns em uma intranet.

Extranet: é uma intranet que está parcialmente acessível a pessoas de fora do mundo interno. O servidor real (o computador que serve as páginas web) fica protegido por trás de um equipamento especial. Este equipamento especial (firewall) ajuda a controlar o acesso entre a intranet e a Internet, permitindo o acesso apenas às pessoas que estão devidamente autorizadas. Geralmente, as extranets conectam redes internas das organizações por meio da Internet. Imagine uma empresa que possui diversas filiais. Cada filial possui uma rede de computadores e a matriz possui uma rede do tipo intranet. É possível fornecer acesso à intranet da matriz para as filiais da empresa, formando, assim, uma extranet.

Contém informações restritas aos parceiros (fornecedores, franquias, distribuidores, etc.) de uma instituição. A interligação de duas intranets de duas empresas para manter a comunicação da cadeia de negócios (entre parceiros de negócios, por exemplo) pode ser considerada uma extranet.

Hipertexto e HTML

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Hipertexto ou hypertext é um conceito simples, trata-se de um texto que permite leitura não-linear, viabilizada pela utilização dos hiperlinks. Ou seja, se estamos visualizando um hipertexto na janela de um navegador e clicamos em um hiperlink, somos remetidos a outro conteúdo, geralmente associado ao anterior. Essa possibilidade sucede-se ao longo de toda a navegação possibilitando que façamos uma leitura não-linear.

Existe um tipo de arquivo que sintetiza esse conceito, o HTML. Os arquivos criados em HTML (Hyper Text Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto) são a base de navegação da Internet. Por isso, todos os navegadores web são capazes de interpretar um arquivo HTML. Navegadores web ou browsers são, portanto, softwares capazes de ler arquivos HTML.

Download/Upload - O que é, para que serve

• Download é o processo de transferir arquivos de um computador remoto (que pode estar próximo ou do outro lado do mundo) para o computador do usuário, através da rede. Você deverá informar o local em que os arquivos serão armazenados no seu computador.

Cuidado ao "baixar" arquivos desconhecidos: i. sempre executar o antivírus; ii. nunca executar programas ou arquivos "baixados" de e-mail de remetentes desconhecidos.

• O upload é justamente o contrário, pois permite a transferência de arquivos do seu computador para um computador remoto na rede, utilizando qualquer protocolo de comunicação.

Tecnologias para Acesso à Internet

Os métodos mais comuns de conexão à Internet são:

• O acesso discado (dial-up) dá-se por intermédio de uma linha telefônica convencional com o uso de um equipamento conhecido como modem (modulador / demodulador), que é capaz de converter os sinais digitais do computador para os sinais analógicos da linha telefônica. É uma conexão ponto a ponto, em que o modem do usuário realiza uma conexão com o modem da operadora de telefone. A operadora, por sua vez, conecta o computador do usuário à rede de acesso.

Algumas desvantagens do dial up: baixa taxa de transmissão (a taxa máxima de transferência nesse sistema é de 56 Kbps - 56 Kilobits por segundo, que é o limite do modem); linha telefônica fica ocupada durante o acesso, ou seja, enquanto durar a conexão; linha sem qualidade de transmissão, projetada para transmitir voz; etc.

Preste atenção! Todas as taxas de velocidade de comunicação são expressas em bps (bits por segundo). Eventualmente alguma questão pode alterar a

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unidade para bytes, obrigando-nos a fazer alguma conversão. Nesse caso, basta dividir a taxa em bits por oito, para obter a taxa em bytes.

Caso você utilize qualquer conexão acima da velocidade padrão dos modems para conexões discadas (56 Kbps), tem-se uma conexão à Internet em alta velocidade (banda larga).

Importante!

Dentre os principais tipos de acesso banda larga merecem destaque:

1. ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimétrica para Assinante): trata-se de uma tecnologia (muito cobrada pelo CESPE!) que permite a transferência digital de dados em alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns. Esse sistema não deixa o telefone ocupado e, permite, portanto, a transmissão simultânea de voz e dados (É possível navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo!) em alta velocidade. O macete da tecnologia ADSL é usar frequências não utilizadas para a voz na linha telefônica. Assim, o modem do usuário pode ficar conectado ao modem da operadora em tempo integral sem a necessidade de ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos.

Nessa tecnologia, a velocidade (taxa de transferência) de download (que envolve o recebimento de dados ou como chamamos: downstream) é diferente da velocidade de envio de dados (upload ou upstream). A velocidade de download é sempre maior. A transmissão de voz utiliza uma faixa de freqüência, enquanto upload e download utilizam outras faixas de freqüência da linha telefônica.

A tecnologia ADSL permite velocidades de 64 Kbps a 8 Mbps, em média.

• ISDN/RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados - Integrated Services Digital Network): utiliza a linha telefônica convencional para tráfego de voz e dados ao mesmo tempo. Ela divide o par de fios em dois canais, um para voz e outro para dados. Cada um com 64 Kbps. São duas linhas telefônicas no mesmo fio de antigamente, mas agora oferecendo até 128 Kbps de conexão à Internet, via rede dial-up. Nesse caso, o usuário gasta impulsos durante a conexão: a operadora cobrará os pulsos de cada canal em separado, mais a segunda linha. Requer a compra da placa ISDN.

• Internet a Cabo: este sistema é oferecido pelas operadoras de TV por assinatura (TV a cabo, mais precisamente, não as TVs via satélite). Essas empresas aproveitam sua infraestrutura para oferecer conexão à Internet de boa qualidade.

Tal acesso exige um cable modem e um PC com placa de rede. Um aparelho chamado splitter separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem permite o acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens desse tipo

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de serviço é que a conexão com a web está permanentemente ativa; basta ligar o computador e sair navegando.

Pode ser de dois tipos:

• unidirecional (os dados chegam em alta velocidade, mas saem pela linha telefônica comum);

• bidirecional (os dados chegam e saem em alta velocidade, pelo cabo).

Em ambos os casos é preciso assinar um provedor de banda larga, instalar uma placa de rede e alugar ou comprar um cable modem (modem a cabo). A desvantagem deste tipo de acesso é só estar disponível em localidades que já contam com serviços de TV a Cabo. Um exemplo de serviço desse tipo é o Virtua, fornecido pela empresa NET.

• Satélite: nesse meio, o custo do serviço é muito maior que o de ADSL e cabo, o que acaba tornando essa tecnologia restrita a quem não tenha outra opção de conexão. Ainda, cabe destacar que nas conexões via satélite ocorre um atraso (delay) significativo entre o envio e a recepção dos dados, o que influencia diretamente o uso de aplicações como jogos eletrônicos on-line (podemos ter levado um gol em um jogo de futebol e ainda nem sabermos disso!). A qualidade da conexão também pode ser afetada pelas condições climáticas.

Normalmente utilizados em locais como zonas rurais, que não dispõem de outras formas de conexão, como ADSL ou cabo.

• Celular: é possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente era uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após a chegada da tecnologia chamada rede 3G.

• Rádio: o acesso à Internet por rádio é uma forma de acessar a rede sem precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com equipamentos adequados, como roteador sem fio e access point1, é possível construir uma rede sem fios para acessar a Internet.

• Rede elétrica (conhecida como PLC - Power Line Communication): já homologada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede elétrica. Importante

HomePage x Site

Site (também chamado de sítio da Web): é um conjunto de páginas web, acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet.

1 Access Point (AP): dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede tradicional.

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HomePage: é um termo utilizado para designar a página inicial de um site -a primeira página que é exibida quando acessamos o diretório raiz de um site, como www.pontodosconcursos.com.br. Nesse caso, a página inicial é definida no servidor web.

O termo também pode ser utilizado para se referir à primeira página exibida pelo navegador web quando ele é iniciado. Nesse caso, essa é uma propriedade configurável pelo usuário, no cliente web, conforme visto no exemplo seguinte.

Pode-se até configurar para que o seu browser (navegador Web) exiba mais de uma página ao mesmo tempo (em abas distintas, é claro!!), como configurado na tela seguinte retirada do Internet Explorer. Os sites configurados nesse exemplo são: http://www.pontodosconcursos.com.br e http://www.gmail.com.

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Tela do Mozilla Firefox, obtida ao clicar em

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Páginas estáticas X páginas dinâmicas

Chamamos de estática uma página web (arquivo .HTML) cujo conteúdo NÃO varia em função dos dados fornecidos pelo visitante. Ou seja, qualquer pessoa que acesse uma página estática visualiza o mesmo conteúdo. Para que o conteúdo de uma página estática mude, um novo arquivo deve ser carregado (upload) para o servidor web.

Uma página dinâmica, por outro lado, é sensível à interação com o visitante, como por exemplo, as páginas de transações bancárias. Quando recebem uma requisição, as páginas dinâmicas normalmente consultam dados armazenados em bancos de dados e enviam ao usuário um conteúdo de acordo com os dados consultados. Assim, uma página de uma loja virtual que exibe as promoções da hora, de acordo com o relógio do sistema, sem que tenha sido necessário alterar a página web armazenada no servidor, é uma página dinâmica.

Domínio

Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites (também conhecidos como sítios) na Internet. Uma vez que uma organização tenha sido designada com um domínio, este será atribuído somente para ela.

No exemplo <http://www.pontodosconcursos.com.br>, tem-se o domínio pontodosconcursos.com.br.

Domínios que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet. No Brasil os nomes de domínios são registrados e gerenciados pelo CGI.br -

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Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos sites http://registro.br, http://www.registro.br, dentre outros.

O Serviço World Wide Web - WWW

Dentre os serviços disponibilizados pela Internet, um dos mais importantes é a World Wide Web (Teia de Alcance Mundial ou WWW), sendo muitas vezes confundido com a própria Internet.

É importante entender que Internet não é um sinônimo para World Wide Web (WWW). Nada disso. A WWW é um sistema de servidores Internet que trabalham com tipos especiais de documentos. Estes documentos são construídos de uma forma especial, contendo itens que estes servidores são capazes de entender e manipular. Estes são alguns dos documentos que os navegadores Internet (browsers) conseguem decodificar e mostrar para os internautas. A WWW é uma das formas de comunicação existentes na Internet, mas não a única.

Já a Internet não é apenas um modo de acessar uma mídia na rede, mas, sim, uma massiva rede de redes que permite o compartilhamento de recursos e oferta de serviços. Ela, a Internet, conecta milhões de computadores no mundo, permitindo a troca de informação entre usuários distante milhares de quilômetros em uma fração de segundo.

Daí, podemos concluir que a World Wide Web e a Internet são termos distintos, embora relacionados. A confusão se dá por conta da grande difusão dos serviços WWW, já que foram eles que facilitaram a vida dos internautas, mostrando páginas com gráficos, som e textos com apenas a digitação do endereço onde a página procurada está armazenada.

A World Wide Web (também chamado de sistema WWW ou simplesmente de Web) é um sistema que usa o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) para comunicação. Este protocolo permite a transferência de arquivos hipertexto, criados via linguagem HTML (HyperText Markup Language). O hipertexto em conjunto com o Hyperlink, permite a navegação entre as diversas páginas da WWW contendo textos, imagens, sons e outros recursos. A facilidade de "saltar" de um documento para outro por meio do Hyperlink, aliada à hipermídia presente nestes documentos, talvez seja uma das chaves para o sucesso da WWW.

Observação

Para navegar na WWW é preciso estar conectado na Internet e possuir um programa capaz de traduzir os comandos existentes nos documentos em HTML para

uma forma visual.

Estes programas são os Navegadores Internet (Browsers), como o Microsoft Internet Explorer,

Mozilla Firefox e Google Chrome.

Já sabemos que um protocolo é um conjunto de regras de comunicação utilizado pelos computadores. É importante que exista um protocolo para que as pessoas possam desenvolver aplicativos, documentos e outros recursos que

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sejam "entendidos" por todos os demais. Podemos, então, afirmar que a WWW é uma aplicação em rede que utiliza o protocolo HTTP para comunicar-se por meio da Internet. Quando um navegador (browser) "pede" uma página a um servidor Web, uma ligação virtual entre os dois intervenientes é realizada obedecendo às regras do protocolo HTTP.

No caso do HTTP, primeiramente um cliente (geralmente um browser web) faz o pedido de um recurso a um servidor que hospeda o site. Depois, o servidor envia uma resposta ao solicitante e esta resposta engloba o recurso solicitado (por exemplo, um documento HTML ou uma imagem). Note que "servidor HTTP" é sinônimo para "servidor Web".

No processo de comunicação entre o servidor e o cliente são trocadas outras mensagens de controle do protocolo HTTP. Quando digitamos um endereço de um site no navegador, este enviará ao endereço digitado uma requisição de conexão. O servidor responderá aceitando a conexão e, então, o comando que executa a solicitação do recurso (no caso o que foi digitado no browser) é transmitido ao servidor. Tudo correndo bem, o servidor responderá a solicitação encaminhando o recurso. Quando o cliente recebe a mensagem a conexão é encerrada. Podem ser necessárias outras solicitações para concluir o documento a ser apresentado ao usuário (já percebeu que, algumas vezes, começamos a ver uma página antes de ela estar completa?).

O HTTP permite a transferência de conteúdo no formato hipertexto. O Hipertexto é um texto que contém elos com outros textos, chamados hyperlinks ou hiperlinks. Dessa forma, ao lermos um hipertexto, podemos saltar para outro documento apenas acionando o hiperlink. Essa é a ideia de "navegar" na Internet. Por meio dos hiperlinks, saltamos de um documento para outro, indefinidamente. Diz que temos aqui uma leitura não-linear dos documentos.

Pensando uma página web comum, ao solicitarmos um documento, o texto (hypertext) é recebido (como descrevemos acima) e interpretado pelo navegador. O browser pode, por sua vez, realizar novas requisições para complementar o documento: figuras, arquivos extras, hipertextos e outros recursos que fizerem parte da página. Pronto! O navegador já pode mostrar a página ao leitor, por meio de um processo chamado renderização.

Você mesmo pode criar seus documentos no formato hipertexto e disponibilizar na Internet! O modo mais difundido é o uso da linguagem para formatação de hipertextos: o HTML (HyperText Markup Language). Este formato aplica os conceitos de hyperText e é o padrão para construção de páginas Internet.

Quer ver o código HTML de uma página na internet? Basta utilizar a opção "Código Fonte" presente na maioria dos navegadores. No caso do Mozilla Firefox e Internet Explorer, basta clicar com o botão direito do mouse sobre uma página Web e acionar a opção "Código-Fonte" no Mozilla e "Exibir Código-Fonte" no Internet Explorer. Veja um exemplo a seguir.

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imi.i C l i 1

G w g l r ICIP í

Figura: Exemplo de Código-Fonte em HTML

Mudança de Paradigma Quanto ao Uso da Web

O número de usuários da Web aumentou consideravelmente em virtude do surgimento de novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como ambiente de aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de interação, comunicação e troca de informações entre os usuários, como destacado a seguir.

*** Geração 1,0 da Web (77ie World Wide Web) - (1990-2000)

Caracterizada por exibir páginas com a maioria dos conteúdos estáticos. Nessa fase apenas administradores eram responsáveis por inserir o conteúdo e as informações que seriam expostas aos usuários - as informações eram utilizadas de forma unidirecional, dos webmasters para os usuários, e o papel do usuário era de apenas espectador das ações e conteúdo disponibilizado na Web, não tinha autorização para reeditar, alterar e tão pouco compartilhar informações (RAVACHE, 2006). Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) destacam também que nessa fase uma gama de informação era disponibilizada a usuários que tinham poder de compra, por ser a maioria dos serviços pagos e controlados por licença, tornando o acesso às páginas e serviços da Web limitados.

Primo (2007) destaca que os principais fatores que contribuíram para que as páginas Web ficassem mais robustas, acessíveis e principalmente, cada vez mais interativas, tornando a Web um ambiente mais democrático, de fácil publicação e independente de software específico, linguagem de programação ou custos adicionais, estão relacionados com questões como: o avanço tecnológico; o aumento da quantidade de acessos à Internet; a expansão da velocidade de banda; a necessidade de rapidez e eficiência na comunicação e

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garantia da integridade da informação. Neste contexto, tem-se a transição da Web 1.0 para a segunda fase da Web, denominada Web 2.0, ou geração 2.0 da Web, no final da década de 90 e início dos anos 2000.

*** Geração 2.0 da Web (Web Social) - (2000- 2010)

Mas o que significa Web 2.0?

Bem, pessoal, este conceito é novo, e interessante para as provas, já que vem sendo cobrado bastante nos últimos certames.

A Web 2.0 pode ser entendida como sendo um conjunto de tecnologias associadas aos termos: Blog, Wiki, Podcast, RSS, Feeds, Twitter etc. que facilita uma conexão mais social da Web permitindo a seus usuários ter acesso a um conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, aproveitando a inteligência coletiva.

Este novo conceito é contextualizado numa nova geração de aplicações Web, em que tudo está acessível: as pessoas não mais precisam ter o

software instalado em seu computador porque ele está disponível on-line, facilitando a edição e

publicação imediatas.

Na Web 2.0, surge um conceito que "quase" a define, o conteúdo colaborativo!!!! Guardem isso!

O termo Web 2.0 refere-se a uma segunda geração de serviços disponíveis na Web que permite a

colaboração e o compartilhamento de informações on-line entre as pessoas.

Tomando-se como base as considerações de O'Reilly (2005) e Primo (2007), a geração 2.0 da Web caracteriza-se por apresentar:

• interfaces ricas, agradáveis e de fácil utilização;

• o sucesso da ferramenta depende do número de usuários, por se tratar de ferramentas de conteúdo colaborativo;

• baixo custo e gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados;

• crescente utilização e construção de páginas pessoais (blog);

• acesso e edição mútua das informações;

• rápidas transformações (quase instantâneas) das informações e conteúdo das páginas;

• "os softwares funcionam basicamente on-line ou podem utilizar sistemas off-line com opção para exportar informações de forma rápida e fácil para a Web" (COUTINHO e BOTTENTUIT JUNIOR, 2007);

• grande parte dos softwares da Web 2.0 permite a criação de comunidades de pessoas que se interessam por determinado assunto;

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• crescente utilização de aplicativos Web dentro de ambientes empresariais;

• facilidade de compra e acesso a produtos pela ascensão da utilização do comércio eletrônico, e-commerce;

• com a utilização de Tags2 em quase todos os aplicativos, ocorre um dos primeiros passos para a Web Semântica e a indexação correta dos conteúdos disponibilizados (COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007).

De acordo com O'Reilly (2005), um dos princípios de considerar a Web como uma plataforma é a viabilidade de se trabalhar o conteúdo e as informações das páginas on-line, que anteriormente eram engessadas por um software específico. Isso traz para o usuário autonomia e aperfeiçoamento da usabilidade, que agora passa a ser participativa, incorporando conceitos de interconexão e compartilhamento.

A geração 2.0 da Web tem repercussões sociais importantes, que enfatizam o trabalho colaborativo, a troca e circulação de informações, redes de relacionamento, construção social de conhecimento apoiados pela informática. Com isso, termos como Blog, Wikipédia, Orkut, YouTube, Hi5 ou Del.icio.us, Twitter, Facebook, MSN Messenger são apenas alguns exemplos de ferramentas que fazem parte da variedade de aplicativos disponíveis.

Conforme Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) as aplicações da Web 2.0 podem ser separadas de acordo com a maneira em que são utilizadas:

• aplicações que são executadas diretamente na Internet, ou seja, não necessitam de instalação, e a quantidade de usuários que as acessa influencia na sua eficácia. Como exemplos temos Google Does, Skype, YouTube, Wikipédia, Orkut;

• aplicações que podem funcionar off-line, porém trazem vantagens se forem utilizadas on-line, como no caso o Picasa Fotos, o Google Maps, Mapquest, iTunes.

Na primeira geração da Web, as páginas que antes eram trabalhadas como unidades isoladas têm agora uma estrutura de integridade e conteúdo muito mais interativo e dinâmico (PRIMO, 2007). A tabela seguinte mostra as principais diferenças entre as duas gerações Web e as ferramentas utilizadas em cada uma dessas fases.

Tabela - Principais características que diferenciam a Web 1.0 e a Web 2.0

Web 1.0 Web 2.0

Usuário é consumidor da informação

Usuário é consumidor e desenvolvedor da informação

2 Palavras-chaves com acesso (links) para outros sistemas ou páginas com temas relacionados.

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Dificuldades inerentes a programação e a aquisição de software específico para criação de páginas na Web.

Facilidades de criação e edição de páginas on-line

Para ter um espaço na rede é preciso pagar.

O usuário tem vários servidores para disponibilizar suas páginas de forma gratuita.

Menor número de ferramentas e possibilidades

Número de ferramentas e possibilidades ilimitadas

(COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007)

A figura seguinte ressalta o papel colaborativo do usuário na segunda fase da Web. O internauta3 deixa de lado a passividade de apenas receber as informações e conteúdos disponibilizados nos sites e passa a ser um requisito importante, junto aos webmasters, na criação de conteúdos, compartilhamento de arquivos, informação e conhecimento por meio das redes sociais que crescem exponencialmente.

Figura - Diferenças entre a Web 1.0 e a Web 2.0

Considerada uma das tecnologias que mais cresce atualmente, como já visto, a Web traz consigo uma ampla quantidade de opções e facilidades, além de comodidade ao usuário na realização de diversas tarefas. Como consequência disso, problemas relacionados à administração de documentos e à forma em que esses são dispostos aos usuários são fatores agravantes e que merecem atenção. Podem-se tomar como exemplo as informações retornadas ao pesquisar determinado assunto em qualquer site de pesquisa, muitas delas não correspondem àquilo que o usuário espera, ou seja, várias informações são inúteis se comparadas ao tema buscado pelo usuário.

3 Usuário de páginas e serviços da Internet.

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Visando solucionar tal problema, tem-se como objeto de solução a Web 3.0 ou Web Semântica (WS), considerada uma extensão da Web 2 . 0 ( 2005).

*** Geração 3.0 da Web (Web Semântica) - (2010-2020)

O conceito da Web Semântica (WS), ou Web 3.0, foi idealizado pelo inglês Tim Berners-Lee em 2001, criador da World Wide Web, sendo apelidada como Web inteligente. Tem como principal objetivo resolver problemas na recuperação de dados nas páginas disponíveis no ambiente WWW ( 2005).

Segundo Berners-Lee, "a Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual. Nela a informação é dada com um significado bem definido, permitindo melhor interação entre os computadores e as pessoas" ( 2005).

O maior desafio era simplificar as tarefas virtuais realizadas pelo ser humano, como por exemplo, além de interligar documentos, entender o significado das informações e as utilizar no processo de busca ( 2005), fazer que com a rede de documentos seja uma rede de dados e que a máquina se relacione com o homem de forma cooperativa.

Os mecanismos de busca da Web Semântica reúnem informações de diferentes bancos de dados, processa tais informações e produz novos conteúdos automaticamente, o que garante a associação de elementos que, a princípio, não estariam relacionados (SOUZA; ALVARENGA, 2010).

Para que tais buscas sejam realizadas nos padrões da Web Semântica é necessário o uso de metadados que, segundo Santos (2005), são a informação estruturada sobre recursos de informação, ou seja, associação de dados a objetos que auxiliam seus atributos.

A falta de homogeneidade semântica é considerada um dos problemas mais difíceis de resolver, devido à complexidade de integrar as informações. Para tanto, torna-se inevitável o uso de ontologias4, bem como uma linguagem única com o objetivo de representar e unificar tais recursos (SOUZA; ALVARENGA, 2010).

De acordo com a figura seguinte, a Web Semântica é considerada uma Web colaborativa em tempo real, em que os aplicativos e dispositivos especializados e personalizados interagem por meio da infraestrutura de dados da Internet trocando informações entre si, automatizando tarefas rotineiras dos usuários, caminhando em paralelo com as ferramentas disponibilizadas e caracterizadas pelos conceitos da Web 2.0.

4 Documento ou arquivo que define formalmente as relações entre termos e conceitos.

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Figura - As três gerações da Web (OLIVEIRA, 2010)

O número de usuários da Web aumentou de acordo com o surgimento de novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como ambiente de aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de interação, comunicação e troca de informações entre os usuários. De acordo com a figura anterior, o conceito de Web 3.0 começa a ser consolidado a partir de 2010. Um novo conceito ou também denominado a geração 4.0 da Web já é idealizado, como será visto no próximo tópico.

**** Caminhando para a Web 4.0 (WebOS) - (2020-2030)

Com as alternativas de navegação cada vez mais rápidas, já é pensado o conceito da quarta geração da Web - Web 4.0 ou WebOS (web operating system) - baseada em sistemas operacionais da Web. A Web 4.0 está ligada a "um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que irá suportar as interações dos indivíduos, utilizando os dados disponíveis, instantâneos ou históricos, para propor ou suportar a tomada de decisão", com base em um complexo sistema de inteligência artificial.

Figura. Evolução da Web - da Web 1.0 à Web 4.0 (SPIVACK, 2007)

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A figura anterior mostra, sob uma linha do tempo, as diversas fases da Web. As transformações tecnológicas, o aumento de largura de banda e a grande expansão na quantidade de acessos por parte dos usuários são fatores importantes que contribuem para o crescimento a aplicabilidade dessa quarta geração da Web.

O Serviço de Transferência de Arquivos

FTP (File Transfer Protocol)- o Protocolo de Transferência de Arquivos- é uma das várias formas de transferir arquivos via internet. Normalmente, são utilizados programas clientes especiais para o protocolo FTP, mas é possível realizar a transferência de arquivos por meio da maioria dos softwares do tipo navegador Internet existentes. A transferência dos arquivos ocorre entre um computador cliente (solicitante da conexão para transferência) e o computador servidor (aquele que recebe a solicitação de transferência).

O detalhe interessante é que esse protocolo utiliza duas portas de comunicação ao mesmo tempo: uma para controlar a conexão e outra para transmitir os arquivos. Isto, em tese, permite uma conexão mais rápida, já que a transferência do arquivo pode acontecer sem o constante controle da conexão (feita por outra porta). O FTP utiliza a porta 21 para o envio de comandos e a porta 20 para o envio dos dados.

Outros Serviços

Acesso Remoto: serviço que permite acessar uma máquina a partir de outra via rede, como se o acesso fosse realizado presencialmente. É possível, até, acessar um computador da rede com segurança, por meio de login e senha. A transmissão, neste caso, é criptografada. Aparece aqui o conceito de VPN (Virtual Private Network - Rede Virtual Privada) que nos permite criar uma espécie de túnel em que a conexão realizada entre dois computadores, embora ambos estejam conectados à Internet, é criada de forma que somente os computadores envolvidos consigam entender o que trafega na conexão (como se os dados enviados estivessem em um túnel).

Voz sobre IP (VoIP): permite a transmissão de voz utilizando o protocolo IP para a conexão. Muito utilizado hoje, este serviço permite usar a Internet para realizar chamadas telefônicas com custo reduzido. A ideia básica é, ao invés de estabelecer uma conexão direta e dedicada entre o emissor e o receptor (telefone), o VoIP realiza uma conexão via Internet por meio do protocolo TCP/IP. Basta que o usuário possua um modo de converter o sinal enviado via Internet para um sinal sonoro. É possível utilizar o computador para fazer esta conversão e já existem no mercado aparelhos que fazem a conversão da voz em sinal digitalizado sem a necessidade de computadores.

Importante

Voice over Internet Protocol (VoIP) é a tecnologia que torna possível a comunicação de voz sobre a rede

IP permitindo, assim, a realização de chamadas telefônicas pela Internet.

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Diversos alunos já me questionaram se a tecnologia VoIP permite a comunicação entre computador e celular. A resposta é SIM!!

Com a evolução das tecnologias e a convergência/adaptação de centrais telefônicas para suportar o protocolo da Internet, surgiu a possibilidade de, através de um programa de computador, efetuar uma ligação para uma linha telefônica convencional, em qualquer lugar do mundo, conforme visto na figura.

Você, usando um software de VoIP, consegue efetuar uma ligação para um amigo que está no Japão. O programa, usando a Internet, se conecta com a central telefônica do seu amigo lá no Japão e essa, por sua vez, completa a ligação para o celular dele. E pronto! Vocês estão conversando via VoIP.

O programa mais utilizado para esse acesso é o Skype. Você pode efetuar ligações de Skype para Skype sem custos. Se quiser efetuar ligações para telefones fixos e celulares, basta preencher o código do país, código de área, número do telefone e apertar o botão de discar. Nesse momento entra o grande diferencial do VoIP: o custo! A ligação via VoIP é bem mais barata que ligações originadas por telefones convencionais. A diferença fica mais gritante quando observamos ligações interurbanas e internacionais, e isso acontece por um motivo bem simples.

Como mostra a figura anterior, sua ligação vai até a central telefônica do seu amigo lá no Japão, sendo que a transmissão de dados até aquele momento foi totalmente via internet. Para isso, o custo é baixíssimo. A partir do momento que a ligação cai na rede telefônica japonesa, você passa a pagar um custo normal de ligação para fixo/celular, com tarifas normais lá do Japão. Daí o custo bem mais baixo do que uma ligação originada por um telefone normal, aqui do Brasil.

Compartilhamento de Arquivos: muitas aplicações utilizam os recursos de comunicação disponíveis na Internet para a troca de arquivos. O que chamamos aqui de compartilhamento de arquivos refere-se ao serviço de disponibilização de arquivos em uma rede P2P (Peer-to-Peer - ponto-a-ponto). P2P é um tipo de sistema distribuído onde cada computador da rede faz as funções de servidor e de cliente. Assim, ao utilizar este serviço para realizar o download de arquivos para nosso computador, estamos, ao mesmo

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tempo, permitindo que outros computadores copiem os arquivos compartilhados. Exemplos: Napster, eMule, torrent.

Figura. Interface do eMule

Rede Privada Virtual (VPN): é uma rede que utiliza uma infraestrutura pública de telecomunicações, como a Internet, para fornecer acesso seguro à rede de uma organização. O objetivo de uma VPN consiste em fornecer à organização acesso à rede com segurança, mas a um custo menor do que quando são utilizadas linhas de comunicação dedicada. Os dados trafegam em uma rede pública, porém podem ser criptografados pela VPN formando uma espécie de túnel entre os comunicantes.

Algumas formas de comunicação

Com o uso e crescimento vertiginoso da Internet surgem, a cada dia, novas formas de comunicação que possibilitam às pessoas criarem informações que podem ser acessadas por um público global. Alguns exemplos:

Envio de mensagem instantânea (IM)

Trata-se de uma forma de comunicação em tempo real entre duas ou mais pessoas com base em um texto escrito. O texto é transmitido via computadores conectados em uma rede interna privada ou pública, como a Internet. Também possibilita a transferência de arquivos e comunicação por voz e vídeo.

Obs.: Assim como o e-mail, o envio de mensagem instantânea encaminha um registro escrito da comunicação. Entretanto, enquanto o envio de e-mails às vezes demora, as mensagens instantâneas são recebidas imediatamente. A forma de comunicação usada pelo envio de mensagem instantânea chama-se comunicação em tempo real.

Grupo de Discussão

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Trata-se de um serviço disponibilizado na Internet que permite aos usuários participantes do grupo discutirem assuntos de interesse em comum. Na Internet, podemos utilizar esses serviços pelos ambientes: Grupos.com.br, Yahoo Groups, Meu Grupo, etc.

Figura. Tela do Yahoo Grupos, ilustrando interface do grupo de discussão que criei na pós graduação em Segurança da Informação

Os grupos criados podem ser utilizados para as mais diversas finalidades, como:

• discutir assuntos profissionais com colegas de trabalho;

• como facilitador da comunicação, encurtando a distância entre as pessoas, etc.

Esses grupos podem ser classificados em:

• Moderados: quando as mensagens passam por um moderador antes de serem enviadas aos membros da lista;

• Não moderados: as mensagens são enviadas automaticamente a todos os membros do grupo;

• Aberto: nesse caso, qualquer pessoa pode participar, desde que solicite a inscrição por intermédio do envio de um e-mail ao responsável pelo grupo.

• Fechado: constituído por pessoas que atendam determinadas características.

Blogs

Blogs são páginas fáceis de atualizar e editar, cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas cronologicamente de forma inversa (como um diário).

Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter sido escritos pela mesma pessoa. A palavra blog vem de Web e Log. O blog é um diário na web, um registro na web!!

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Diferentemente das páginas comerciais, criadas por profissionais especializados em comunicação, os blogs oferecem a qualquer pessoa uma maneira de comunicar suas ideias a um público global sem conhecimento técnico de web design. Existem blogs sobre praticamente qualquer assunto que se possa pensar e, freqüentemente, comunidades de pessoas se formam em torno de autores de blogs populares.

Fotologs

Fotologs são blogs de fotos, ou seja, sites que permitem que você coloque fotos na Internet com facilidade e rapidez.

Wikis

São páginas comunitárias que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso.

o Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipédia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores.

o Usadas em empresas, Wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar ideias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

o O que mais diferencia os Wikis de outros fóruns na Web é a sua capacidade para múltiplos autores.

o Ao contrário de um blog, por exemplo, que tem um autor principal, uma página Wiki pode ter vários autores e ser editada por várias pessoas.

• É possível editar seu próprio texto ou o texto escrito por outros, desde que se tenha as permissões apropriadas!

• Pode-se dizer que uma página Wiki nunca está pronta, está sempre sendo editada, revista e expandida.

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Diferentemente das práticas de edição centralizada das páginas da Web, um Wiki é um site que permite a edição colaborativa, ou seja, vários usuários podem criar e editar seu conteúdo (textos, hiperlinks entre páginas) de modo simplificado, sem a necessidade de um programa de edição de páginas Web, sendo realizado no próprio navegador (CONTE, 2007).

Google Apps

Uma ferramenta que permite comunicação, colaboração e publicação de documentos é o Google Apps. Nas versões Standards (usuários comuns), Premier Edition (para empresas e organizações) e Education (para instituições educacionais), constituem um conjunto de softwares com serviços de correio eletrônico, serviço de mensagem instantânea, editor de textos, planilhas eletrônicas e aplicativo de apresentação, além de agendas digitais compartilhadas e um editor de página Web.

A ferramenta Google Apps possui os seguintes aplicativos que podem contribuir para o aprendizado tanto nos ambientes organizacionais quanto em instituições de ensino, principalmente à distância:

• Gmail: e-mail com grande capacidade de armazenamento de mensagens e arquivos, inclui ferramentas de pesquisa que auxilia a busca de informações, mensagens instantâneas, agenda e interoperabilidade com o BlackBerry e com o Outlook.

• Google Calendar: agenda online que possibilita a organização de eventos e compromissos com grande facilidade. Integrado com o sistema de email, permite publicação e compartilhamento de agendas com outros usuários.

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• Google Docs: permite criação de documentos de texto, planilhas eletrônicas, apresentações na Web, a partir de um navegador, permitindo que o mesmo documento seja editado por vários usuários simultaneamente.

• Google Sites: permite a edição de páginas Web para intranets e projetos de equipes de forma fácil e ágil, não precisando o usuário possuir conhecimento de HTML ou qualquer linguagem de programação Web.

• Google Vídeos: hospeda e transmite vídeos de modo confiável, evitando que o usuário compartilhe tais arquivos por meio de email, mantendo-os em um ambiente seguro e privado.

• APIs (Application Programming Interfaces): ferramenta que une a interface de um aplicativo Google com qualquer outro aplicativo Web.

Segundo Dias e Leite (2010), esses aplicativos não necessitam de instalação e são compatíveis com o Microsoft Office e o OpenOffice, além de permitirem publicação em .PDF, apresentações em slides e em texto, bem como a publicação por vários usuários simultaneamente e recursos de publicação direta em um Blog.

Feeds

Os feeds são listas de atualização de conteúdo publicadas por determinados Websites que podem ser recebidas por você diretamente. O serviço de feeds permite a distribuição de conteúdo na Internet. Iremos tratar os feeds como um termo genérico!!

Podemos receber atualizações de conteúdo através de tecnologias como RSS, Atom ou Podcast.

• Uma das formas de se receber as atualizações de conteúdo mais conhecida faz uso do RSS (Really Simple Syndication), em que o usuário cria uma página XML com atualizações de texto e a disponibiliza em um servidor da Web, os usuários com programas agregadores como Internet Explorer 7, Outlook 2007, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird se inscrevem em tais páginas e passam a receber os feeds contendo as novidades do site.

• O Atom é uma espécie de feed, também baseado em XML como o RSS. RSS e Atom são tecnologias concorrentes, mas RSS se popularizou!!

• Um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para reprodução via Web, como no caso das rádios on-line). Assim como as publicações de texto e imagem, o podcast também pode ser "assinado" via RSS (que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para obter seu conteúdo).

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Os feeds incluem links, manchetes, e resumos de novas informações disponibilizadas no site. O usuário solicita as informações que deseja, e, após assinar o feed, sempre que o site for atualizado o usuário receberá a informação (as atualizações lhe serão enviadas automaticamente!!).

O Internet Explorer 7.0 por exemplo já disponibiliza recurso para acessar o leitor de RSS on-line. Caso você queira fazer um teste, a seguir darei algumas dicas na prática:

-Acesse o site http://www.concursosfcc.com.br/. Na tela que irá aparecer,

clique em L à â L J .

-Na tela seguinte, clique em - - ^- ^ , por exemplo, para que você receba informações sobre divulgação de provas e/ou gabaritos da Fundação Carlos Chagas, SEM necessidade de ter que acessar o site da FCC para se informar sobre este assunto!

-Na próxima tela, clique em Assinar este Feed

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-Nesse momento, irá aparecer a seguinte tela:

Na tela à esquerda, clique em

Na tela acima, clique em •vV Exibir os meus feeds

para ter acesso aos feeds, e pronto!!! Agora ficou fácil, não é mesmo, e não tem mais como esquecer o conceito de feeds!!

Visualização do resultado

• Pelo botão Favoritos do Internet Explorer 9.0, você também

pode clicar em browser.

para ter acesso diretamente aos Feeds por esse

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Esse tipo de questão ainda é pouco explorada, mas vamos listar algumas dicas para a sua prova,já que esse tema já veio em alguns editais do Cespe/UnB.

Trata-se de um editor de áudio digital livre e gratuito (http://audacity.sourceforge.net/download/), de código fonte aberto, muito fácil de se usar, cuja última versão é a 1.3.12 (beta). Como esta versão é um trabalho ainda em progresso que não contém documentação ou traduções completas, ela é recomendada apenas para usuários avançados do sistema.

A versão 1.2.6, é a mais estável, completa e documentada deste programa, disponível tanto para o sistema operacional Mac OS X, quanto para o Windows e o Linux/Unix

O que pode ser gravado?

O Audacity® é um excelente editor de áudio digital apesar de possuir algumas limitações. Basicamente, ele grava qualquer coisa que passar pelo microfone com uma captação muito boa. E o melhor de tudo é que para tal não é preciso nenhuma configuração especial ou abrir abas diferentes. Gravar sons no Audacity® é a tarefa mais fácil que se pode fazer no programa.

Dentro das características do Audacity® estão as operações simples de edição e gravação de áudio, auxiliando o usuário final a capturar, cortar, montar e dar saída em arquivos sonoros. Com ele, podemos, por exemplo, criar um podcast.

O que é um podcast?

Simplificando, um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para reprodução via Web, como no caso das rádios online). Se você fizer o download do podcast você poderá ouvi-lo em seu aparelho mp3 ou como preferir.

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Aplicativos de Áudio/ Vídeo, Multimídia

Nesse momento, basta clicar em para que receba as informações diretamente no seu browser. Bom proveito!!

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Assim como as publicações de texto e imagem, o podcast também pode ser "assinado" via RSS (que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para obter seu conteúdo).

A grande diferença entre um podcast e uma rádio comum é que nele cada usuário pode personalizar a sua programação. O novo meio permite que o ouvinte faça, escolha e ouça a programação, como e quando bem entender.

O que é o YouTube™?

O YouTube™ é um website público que permite aos seus usuários, uma vez cadastrados, carregarem e compartilharem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 e já em 2006 foi considerado pela revista americana Time como a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". O YouTube™ é desde então o mais popular website do seu tipo devido à possibilidade de hospedar uma grande variedade de filmes, de videoclipes e de materiais caseiros.

E o que é broadcast/screencast?

Broadcast é um termo da língua inglesa formado por duas palavras distintas, nbroad" (largo, ou em larga escala) e "cast" (enviar, projetar, transmitir). Há algumas décadas, quando o rádio e a televisão chegavam no país, o termo foi traduzido como "radiodifusão". Entretanto, como a transmissão de imagem e som não se dá mais exclusivamente por ondas de rádio e atingiu outros tipos de dispositivos eletrônicos, a palavra radiodifusão se tornou obsoleta para se referenciar o termo broadcast.

Hoje, com a popularização de inúmeros meios de comunicação diferentes, poderíamos considerar que broadcast é o ato de transmitir algo, utilizando qualquer tipo de mídia, seja ela via ondas de rádio, satélite, cabos, fibras ópticas, linhas telefônicas, etc. Na Internet/Web, fazer broadcast é fazer essa transmissão — geralmente de vídeos e músicas — e, como estamos em uma fase em que todos querem compartilhar tudo o que gostam, com todos os outros, os serviços que oferecem meios para tornar isso possível estão cada vez mais populares e, por isso, o lugar mais provável onde hoje vemos a palavra "broadcast" é no YouTube™.

Numa situação particular, os screencasts são broadcasts largamente utilizados em forma de video-tutoriais ou video-aulas, para ensinar iniciantes ou até usuários mais experientes o funcionamento de uma determinada coisa, por exemplo, um determinado software. Enquanto que os áudios que produzimos, uma vez publicados se tornaram podcasts, os vídeos que produzimos e publicamos aqui até agora são, na sua maioria, screencasts porque ensinaram algo, como utilizar o Audacity etc.

Por fim, broadcasting ou screencasting é o ato de produzir broadcasts ou screencasts, assim como podcasting é o ato de produzir podcasts.

**Camtasia Studio®

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O Camtasia Studio® é um aplicativo completo para a criação e edição de vídeos a partir do ambiente de trabalho do Windows. Com ele você pode criar diversos tipos de vídeos explicativos sem dificuldades, como tutoriais de programas, apresentações e atividades comuns no computador. Ou seja, o Camtasia é um software próprio para a produção de screencasts, em particular.

O programa não se limita em apenas gravar, com ele também é possível editar as gravações. Mixar, cortar e dividir são algumas das ações que podem ser aplicadas. Além disso, nos vídeos em que haja mais de um capítulo, por exemplo, é possível adicionar telas gráficas com textos ilustrativos para indicar o início ou a transição entre eles. Já na parte de áudio, você pode facilmente adicionar uma efeito sonoro de fundo para dar aquele toque especial na apresentação.

Ferramentas de Grupos de Discussão

• Usenet (do inglês Unix User Network): é um sistema DISTRIBUÍDO de discussão no mundo Internet. Trata-se de um meio de comunicação em que usuários postam mensagens de texto (artigos ou posts) em fóruns que são agrupados por assunto (chamados de newsgroups ou grupos de notícias). Ao contrário das mensagens de e-mail, que são transmitidas quase que diretamente do remetente para o destinatário, os artigos postados nos newsgroups são retransmitidos através de uma extensa rede de servidores interligados.

Quando um usuário envia um artigo, inicialmente este artigo fica disponível apenas no servidor de notícias do usuário. Cada servidor de notícias, no entanto, troca informações e artigos com um ou mais servidores (os seus "newsfeeds"). Desta forma, o artigo é copiado do servidor original para outro servidor e (se tudo correr bem), eventualmente, atinge todos os servidores na rede. As redes ponto-a-ponto (troca de arquivos) operam em um princípio semelhante, mas para a Usenet é normalmente o remetente, ao invés do receptor, que inicia transferências.

Cabe ressalvar que o Usenet é pouco usado hoje em dia: estamos na era da abundância de acesso à rede de alta velocidade. Usenet foi concebido para os tempos em que as redes eram muito lentas e nem sempre disponíveis.

• O usuário pode assinar uma lista de distribuição, e, nesse caso, os e-mails enviados à lista são encaminhados aos assinantes da lista.

• Fórum é um sistema que armazena as mensagens em um ambiente centralizado. Após a criação das contas dos usuários no fórum, eles poderão entrar e ler as mensagens que serão trocadas no ambiente. Depois, podem responder aquelas que desejarem. É possível realizar uma configuração no ambiente do fórum para que as mensagens trocadas na plataforma sejam enviadas aos e-mails dos usuários. Cabe destacar também que nos fóruns a troca de informações acontece no tempo de cada usuário, e não em TEMPO REAL (como o CHAT, bate papo).

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• Por fim, cabe mencionar as inúmeras aplicações que facilitam uma conexão mais social da Web (Fique ligado neste assunto, que já até foi cobrado em várias questões de provas! ) permitindo a seus usuários ter acesso a um conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, aproveitando a inteligência coletiva, como:

• sites de Redes Sociais, como o Facebook, lançado em 2004, em que os usuários conectam para compartilhar informações com amigos;

Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao

• outros sites de REDES SOCIAIS, como Linkedin, em que os usuários podem compartilhar informações profissionais ou de interesses específicos, além de realizar a busca por profissionais, novas vagas de trabalho, ou até mesmo colaborar profissionalmente em assuntos de seu conhecimento;

• blogs, como: Blogger, WeBlogger, BlogSpot, WordPress, em que os usuários podem criar seus próprios posts (atualizações) ou interagir

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com outros usuários, para construção coletiva de projetos que envolvam a divulgação de opiniões de grupos ou pessoas; espaço de discussões e divulgação de textos e imagens, dentre outros;

sites para compartilhamentos diversos, como Flickr, Youtube, 4shared, SlideShare, eMule, em que as pessoas podem realizar a criação, publicação e compartilhamento de textos, planilhas, apresentações de slides, fotos, mapas mentais, linhas do tempo e vídeos sobre temas específicos;

sites colaborativos, como Wikipedia, Pbwiki, Wikilog, TWiki, PHPWiki, que permitem construção coletiva de documentos;

ambientes de comunicação, como Skype, Messenger, GoogleTalk, que possibilitam discussão de temas com um grupo de pessoas mais restrito;

redes sociais móveis e aplicações de microblogging, como Twitter, em que os usuários disponibilizam suas mensagens em tempo real para os interessados etc. O Twitter é uma rede social, na qual os usuários publicam e trocam mensagens de até 140 caracteres. No Twitter os participantes escrevem pequenas mensagens respondendo à pergunta: "O que você está fazendo?". Quem se inscreve como "seguidor" de outro integrante passa a receber os comentários do "seguido" pelo celular ou pelo computador. Para efetuar o seu cadastro no Twitter, acesse o site: <http://twitter.com>.

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As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las.

• Orkut é uma comunidade on-line criada para tornar a sua vida social e a de seus amigos mais ativa e estimulante. A rede social do Orkut pode ajudá-lo a manter contato com seus amigos atuais por meio de fotos e mensagens, e a conhecer mais pessoas.

Com o Orkut é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies e interesses que você, que estejam procurando um relacionamento afetivo ou contatos profissionais. Você também pode criar comunidades on-line ou participar de várias delas para discutir temas atuais, reencontrar antigos amigos da escola ou até mesmo trocar receitas favoritas.

Você decide com quem quer interagir. Antes de conhecer uma pessoa no Orkut, você pode ler seu perfil e ver como ela está conectada a você através da rede de amigos.

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Nota: importante ressaltar a popularização do uso das redes sociais, que já atraíram milhões de usuários em todo o mundo. O Twitter, por exemplo, já tem mais de 300 milhões de usuários no mundo (Terra, 2011), o Facebook já atingiu os 750 milhões de usuários, etc.

Revisão em tópicos e palavra-chave

• Intranet: site que contém informações restritas aos funcionários de uma instituição.

• Extranet: a parte de uma intranet que pode ser acessada pela Internet. Trata-se de uma extensão das redes privadas de uma empresa, que permite a seus clientes, parceiros ou fornecedores se comunicarem e fazer negócios por meio do acesso à Intranet corporativa.

• URL: é o endereço da página (como http://www.pontodosconcursos.com.br), que permite aos computadores encontrarem o que o usuário busca, de maneira uniforme.

• Internet: conjunto de redes de computadores (não é somente uma!).

• Servidor: computador que serve informações (fornece). Na verdade, servidor é o nome dado aos programas, localizados nos computadores dos provedores, que fornecem informações aos programas localizados em nossos micros (clientes).

• Site: pasta (diretório) em que as páginas (documentos) são armazenadas. Também chamado de sítio da Web.

• Cada computador na Internet tem um endereço único chamado: Endereço IP (200.247.233.2)

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• Download: descarregar, baixar um arquivo (textos, imagens, músicas, filmes). Fazer o download de algo significa fazer uma cópia de um arquivo ou de um programa em seu próprio computador.

• Hipertexto ou hypertext: é um texto que contém hiperlinks, apresenta vínculos (atalhos) com outros documentos.

• Hipermídia: páginas com interatividade, som, vídeo, imagem, e hipertexto, que seriam textos com interligações (links).

• Provedor de acesso (ou ISP - Internet Service Provider): empresa que provê uma conexão de nosso computador à rede da Internet.

• HTML (Hyper Text Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto): uma das linguagens utilizadas para se criar páginas da Internet.

• HTTP = protocolo da Web, trabalha com hipertextos

• WWW = World Wide Web - Web - Sistema de documentos hipertexto

• O TCP/IP trabalha com o conceito de pacotes. Assim, seja qual for a informação que irá ser transferida por este protocolo, será dividida em partes e cada parte receberá um acréscimo de informações controladas pelas camadas de protocolos. Ao final, teremos vários pacotes que trafegarão pela Internet, cada qual por uma rota independente que levará em consideração diversos fatores na escolha do melhor caminho (como o congestionamento, por exemplo). Assim, mesmo sendo possível que os pacotes percorram o mesmo caminho, não se pode afirmar que a rota será a mesma em qualquer situação.

• TCP e UDP são protocolos da camada de Transporte do modelo TCP/IP. A diferença entre eles é que o TCP é orientado a conexão, ou seja, possui mecanismos como controle de fluxo e erros e o UDP NÃO é orientado a conexão!!

Vamos praticar agora :-)!

Segue na Parte II da aula

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