aula 04 - estudos de estabilidade de seps

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Prof. Edson A. R. Theodoro UTFPR – Cornélio Procópio

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Aula 04 - Estudos de Estabilidade de SEPs

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  • Prof. Edson A. R. Theodoro UTFPR Cornlio Procpio

  • Estabilidade implica que o estado atual do sistema no se altera muito com a aplicao de uma perturbao moderada ou com o passar do tempo.

    No estudo de movimento de corpos rgidos, o conceito de ponto (posio) de equilbrio se tornou importante para definir estabilidade.

    2

  • Considere o pndulo simples:

    3

    d

    w = 0 w = 0

    d = 0

    w = 0

    d = 0

    Posio no um equilbrio

    Posio de equilbrio estvel

    Posio de equilbrio instvel

  • A fora tarefa IEEE/CIGR definiu em 2004:

    Estabilidade de um SEP a habilidade do mesmo, para uma dada condio inicial, restaurar um estado de operao (equilbrio) depois de sujeito a uma perturbao fsica, mantendo a maioria de suas variveis limitadas de modo que praticamente todo o sistema permanea intacto.

    4

  • 5

    Varivel de interesse

    Tipo de perturbao

    Horizonte de tempo

  • Diviso segundo a varivel de interesse:

    Estabilidade de ngulo (de rotor): capacidade dos geradores sncronos em manter o sincronismo entre todas as mquinas conectadas ao SEP;

    Estabilidade de tenso: capacidade do SEP em manter os perfis de tenso adequados nas barras;

    Estabilidade de frequncia: capacidade do SEP em manter (restaurar) a frequncia de operao do sistema.

    6

  • Diviso segundo a magnitude da perturbao:

    Pequena perturbao (pequenos sinais): a anlise utiliza-se de tcnicas de linearizao;

    Grande perturbao: a anlise necessita de tcnicas no lineares.

    7

  • Diviso segundo o horizonte de tempo da anlise:

    Curto prazo: alguns segundos (tipicamente 0 a 20 segundos na anlise transitria);

    Mdio prazo: alguns segudos a vrios minutos;

    Longo prazo: vrios minutos a horas.

    8

  • Sistema massa-mola:

    9

    k

    m

    g

    =

    =

    ( )

    x

    1 = 2 =

    1 = 2

    2 =

    (1 )

  • Pndulo simples:

    10

    d

    g

    L

    mg

    d

    = =

    =

    ()

    1 =

    2 =

    1 = 2

    2 =

    (1)

  • Modelos de um sistema fsico devem sempre garantir:

    Existncia de soluo para as condies iniciais;

    Unicidade da soluo para uma condio inicial;

    Continuidade da soluo com relaes s condies iniciais.

    11

  • Todo ponto de equilbrio deve satisfazer:

    = = 0

    As derivadas se anulam nos pontos de equilbrio, ou seja, a dinmica perece e um estado estacionrio se estabelece no ponto de equilbrio.

    12

  • Sistema massa-mola:

    13

    1 = 2 = 0

    2 =

    1 = 0

    1 2

    =

    2

    1

    =00

    = 2 = 01 =

    NO A ORIGEM!

  • Pndulo simples:

    14

    1 = 2 = 0

    2 =

    1 = 0

    1 2

    =2

    1

    =00

    = 2 = 0

    1 = n , n

    NO A ORIGEM!

  • Seja: = , = 0.

    Faa: =

    Derivando: = = = ( + )

    Ou seja: = () e claramente quando = 0

    = 0 + = 0 equilbrio a origem!

    (exemplo pndulo simples)

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  • Faa a modelagem do sistema massa-mola como demonstrado em aula e translade o equilbrio deste sistema para a origem. Por fim, identifique fisicamente o que resultou da translao do equilbrio no sistema fsico (Houve mudana na posio do referencial? Onde ele se encontra agora?).

    Entrega: prxima semana pode ser manuscrito!

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