aula 1-história da enfermagem

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  • Prof.: Evelcia S. P. Carioca.

    Biolga; Enfermeira; Esp em Docncia Do Ensino

    Superior

    ENFERMAGEM E CINCIA - AULA 1

  • ARTE E CINCIA!!!!!

  • A Enfermagem uma arte; e para realiz-la como arte, requer uma devoo to exclusiva, um preparo to rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que tratar da tela morta ou do frio mrmore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do esprito de Deus? uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!

    Florence Nightingale

  • O enfermeiro um profissional humanista, crtico e reflexivo com um slido conhecimento terico-cientfico. Por ser uma rea ampla e em constante crescimento, ele atua em conjunto com outros profissionais no planejamento e gesto do setor de sade, organizando e executando a assistncia de enfermagem em diferentes situaes de trabalho como a preveno e promoo da sade.

  • Entre as opes de atuao do profissional da rea esto: escolas, creches, empresas, hospitais, atendimentos pr-hospitalar e domiciliar, e programas do Ministrio da Sade (PSF, Diabetes, Sade da Mulher, do Idoso, e outros).

  • Ser enfermeiro(...)

    tudo aquilo que eu mais ambiciono na vida

    (...) e uma maneira de estar, de se apresentar ao mundo de braos

    abertos, um olhar atento ao promenor que foge a vista do senso

    comum

    (...) uma forma de viver com e para o proximo, sem nuca deixar-

    mos de ser ns prsprios

    (...)

    Ser Enfermeiro:

    * estar presente, mesmo quando se est ausente;

    * a palavra dita no hora certa a Pessoa certa;

    * reparar em tudo, e em mais alguma coisa que ninguem mais

    repara no utente;

    * acordar e saber que til hoje e sempre;

    * o utente sentir-se protegido, como se de um anjo se trata-se;

    * querer o melhor, afastando o pior;

    Ser Enfermeiro um mito... mgico...!

  • Perodo Pr-Cristo

    Neste perodo as doenas eram tidas como um

    castigo de Deus ou resultavam do poder do demnio.

    Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam

    funes de mdicos e enfermeiros. O tratamento

    consistia em aplacar as divindades, afastando os

    maus espritos por meio de sacrifcios. Usavam-se:

    massagens, banho de gua fria ou quente,

    purgativos, substncias provocadoras de nuseas.

  • -Egito

    Pratica-se o hipnotismo, a interpretao de sonhos;

    acreditava-se na influncia de algumas pessoas

    sobre a sade de outras.

  • -ndia

    Os hindus conheciam: ligamentos, msculos, nervos,

    plexos, vasos linfticos, antdotos para alguns tipos de

    envenenamento e o processo digestivo. Realizavam

    alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas,

    amputaes, e corrigiam fraturas.

    Neste aspecto o budismo contribui para o

    desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Os

    hindus tornaram-se conhecidos pela construo de

    hospitais. Foram os nicos, na poca, que citaram

    enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e

    conhecimentos cientficos.

  • -Assria e Babilnia

    Entre os assrios e babilnios existiam penalidades

    para mdicos incompetentes, tais como: amputao

    das mos, indenizao, etc. A medicina era baseada

    na magia - acreditava-se que sete demnios eram os

    causadores das doenas. Os sacerdotes-mdicos

    vendiam talisms com oraes usadas contra

    ataques dos demnios.

    -Japo

    -

    Os japoneses aprovaram e estimularam a eutansia.

    A medicina era fetichista e a nica teraputica era o

    uso de guas termais.

  • -China

    Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes.

    As doenas eram classificadas da seguinte maneira:

    benignas, mdias e graves. Os sacerdotes eram

    divididos em trs categorias que correspondiam ao

    grau da doena da qual se ocupava. Os templos

    eram rodeados de plantas medicinais.

    Os chineses conheciam algumas doenas: varola e

    sfilis. Procedimentos: operaes de lbio.

    Tratamento: anemias, indicavam ferro e fgado;

    doenas da pele, aplicavam o arsnico. Anestesia:

    pio. Construram alguns hospitais de isolamento e

    casas de repouso. A cirurgia no evoluiu devido

    proibio da dissecao de cadveres.

  • -Grcia

    A medicina tornou-se cientfica, graas a Hipcrates,

    que deixou de lado a crena de que as doenas eram

    causadas por maus espritos. Hipcrates considerado o

    Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnstico,

    prognstico e a teraputica. Reconheceu doenas como:

    tuberculose, malria, histeria, neurose, luxaes e

    fraturas.

    Seu princpio fundamental na teraputica consistia em

    "no contrariar a natureza, porm auxili-la a reagir".

    Tratamentos usados: massagens, banhos, ginsticas,

    dietas, sangrias, ventosas, vomitrios, purgativos e

    calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.

  • - Roma

    A medicina no teve prestgio em Roma. Durante

    muito tempo era exercida por escravos ou

    estrangeiros. Os romanos eram um povo,

    essencialmente guerreiro.

  • A profisso surgiu do desenvolvimento e evoluo

    das prticas de sade no decorrer dos perodos

    histricos. As prticas de sade instintivas foram

    as primeiras formas de prestao de assistncia.

    Mas, como o domnio dos meios de cura passaram a

    significar poder, o homem, aliando este

    conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e

    apoderou-se dele.

  • Este perodo considerado pela medicina grega

    como perodo hipocrtico, props uma nova

    concepo em sade, dissociando a arte de curar dos

    preceitos msticos e sacerdotais, atravs da

    utilizao do mtodo indutivo, da inspeo e da

    observao. No h caracterizao ntida da prtica

    de Enfermagem nesta poca.

  • As prticas de sade no mundo moderno analisam as

    aes de sade e , em especial, as de Enfermagem, sob

    a tica do sistema poltico-econmico da sociedade

    capitalista.

    Ressaltam o surgimento da Enfermagem como

    atividade profissional institucionalizada. Esta anlise

    inicia-se com a Revoluo Industrial no sculo XVI e

    culmina com o surgimento da Enfermagem moderna

    na Inglaterra, no sculo XIX

  • Nascida a 12 de maio de 1820,

    em Florena, Itlia, era filha

    de ingleses. Possua

    inteligncia incomum,

    tenacidade de propsitos,

    determinao e perseverana -

    o que lhe permitia dialogar

    com polticos e oficiais do

    Exrcito, fazendo prevalecer

    suas idias.

  • Decidida a seguir sua vocao, procura completar

    seus conhecimentos que julga ainda insuficientes.

    Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irms de

    Misericrdia, Ordem Catlica de Enfermeiras,

    fundada 20 anos antes. Conhece as Irms de

    Caridade de So Vicente de Paulo, na Maison de la

    Providence em Paris.

  • Florence partiu para Scutari com 38 voluntrias entre

    religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais.

    Algumas enfermeiras foram despedidas por

    incapacidade de adaptao e principalmente por

    indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%.

    Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela

    ser imortalizada como a "Dama da Lmpada"

    porque, de lanterna na mo, percorre as enfermarias,

    atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e

    ao retornar da Crimia, em 1856, leva uma vida de

    invlida.

  • Dedica-se porm, com ardor, a trabalhos intelectuais.

    Pelos trabalhos na Crimia, recebe um prmio do

    Governo Ingls e, graas a este prmio, consegue

    iniciar o que para ela a nica maneira de mudar os

    destinos da Enfermagem - uma Escola de

    Enfermagem em 1859.

    Nas primeiras escolas de Enfermagem, o mdico foi

    de fato a nica pessoa qualificada para ensinar. A ele

    cabia ento decidir quais das suas funes poderiam

    colocar nas mos das enfermeiras. Florence morre em

    13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de

    Enfermagem.

  • No que diz respeito sade do povo brasileiro,

    merece destaque o trabalho do Padre Jos de

    Anchieta. Ele no se limitou ao ensino de cincias e

    catequeses. Foi alm. Atendia aos necessitados,

    exercendo atividades de mdico e enfermeiro. Em

    seus escritos encontramos estudos de valor sobre o

    Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenas

    mais comuns.

  • A teraputica empregada era base de ervas

    medicinais minuncioasamente descritas. Supe-se

    que os Jesutas faziam a superviso do servio que

    era prestado por pessoas treinadas por eles. No h

    registro a respeito.

    Outra figura de destaque Frei Fabiano Cristo, que

    durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no

    Convento de Santo Antnio do Rio de Janeiro

  • Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana

    Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira,

    na Provncia da Bahia. Casou-se com Isidoro

    Antonio Nery, enviuvando aos 30 anos.

    Seus dois filhos, um mdico militar e um

    oficial do exrcito, so convocados a servir a

    Ptria durante a Guerra do Paraguai (1864-

    1870), sob a presidncia de Solano Lopes. O

    mais jovem, aluno do 6 ano de Medicina,

    oferece seus servios mdicos em prol dos

    brasileiros.

    Anna Nery no resiste separao da

    famlia e escreve ao Presidente da Provncia,

    colocando-se disposio de sua Ptria. Em

    15 de agosto parte para os campos de

    batalha, onde dois de seus irmos tambm

    lutavam. Improvisa hospitais e no mede

    esforos no atendimento aos feridos.

  • Aps cinco anos, retorna ao Brasil, acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que colocada no edifcio do Pao Municipal. O governo imperial lhe concede uma penso, alm de medalhas humanitrias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da poca que faziam da mulher prisioneira do lar.

  • Resoluo COFEN-218

    Regulamento aprovado pela Resoluo 280/00 1 Simbologia Aplicada Enfermagem

    Os significados dados aos smbolos utilizados na Enfermagem, so os

    seguintes:

    Lmpada: caminho, ambiente

    Cobra: magia, alquimia Cobra + cruz: cincia

    Seringa: tcnica Cor verde: paz, tranqilidade, cura, sade

    Pedra smbolo da Enfermagem: esmeralda

    Cor que representa a Enfermagem: verde esmeralda

  • Juramento: Solenemente, na presena de Deus e desta assemblia, juro: Dedicar minha vida profissional a servio da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com conscincia e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; respeitar o ser humano desde a concepo at depois da morte; no praticar atos que coloquem em risco a integridade fsica ou psquica do ser humano; atuar junto equipe de sade para o alcance da melhoria do nvel de vida da populao; manter elevados os ideais de minha profisso, obedecendo os preceitos da tica, da legalidade e da mora, honrando seu prestgio e suas tradies.