aula 11 drij
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Doenças Reumáticas da Infância e
da Juventude
Curso de Fisioterapia
Maria Manuela Costa
Universidade atlântica
Criança e adolescente
Sintomas músculo-esquelético
Diagnóstico
Plano terapêutico
Artrite Idiopática Juvenil
A Artrite Idiopática Juvenil é um grupo heterogéneo de doenças inflamatórias que afectam crianças com idade inferior a 16 anos.
É a doença músculo-esquelética crónica mais frequente na criança e uma importante causa de incapacidade
e cegueira.
Idade de início
Sexo feminino 2-3:10
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
AIJ
fem
masc
Artrite Idiopática Juvenil
A menina 2-3 anos, com artrite de 1 a 4 articulações “oligoarticular”
A forma de início “poliarticular” caracteriza-se pelo envolvimento de 5 ou mais articulações. A presença de factor reumatóide permite distinguir dois subgrupos
A AIJ pode iniciar-se com febre em associação a artrite em 1 ou mais articulações “sistémica” – exantema, linfadenopatia, hepatoesplenomegália, pericardite, leucocitose, trombocitose
AIJ – oligoarticular
Epidemiologia
55-75%
F:M = 4 a 7,5 : 1
Início 1 e 3 anos de idade
Modo de apresentação
artrite joelho / artrite tibiotársica
distúrbio da marcha
tumefacção articular
é raro dor articular
AIJ – oligoarticular
meninas em idade pré-escolar
joelho, tibiotársica e cotovelo
uveíte crónica assintomática
anticorpos antinucleares no soro
AIJ – oligoarticular
sexo masculino após
os 9 anos de idade
joelho, tibiotársica,
coxofemoral
entesite
s/ lombalgia
s/ sacroileíte
Espondilite Anquilosante
AIJ – oligoarticular
artrite joelho ou tibiotársica
dactilite
história familiar de psoríase
ponteado ungueal
Artrite Psoriática
AIJ – oligoarticular
Exames complementares diagnóstico
VS e PCR- NAAN-40-75%FR- <5%
Tumefacção partes molesOsteopeniaDiminuição entrelinhaErosõesDistúrbios crescimento
Liquido sinovialMembrana sinovial- inflamatória
AIJ – oligoarticular
Diagnóstico diferencial
Art. sépticaTuberculoseBruceloseArt. ViralArt. reactivaOsteomielite
Tumor ósseo ou sinovial
Leucemia
Sinovite transitória anca
D Legg-Calvé-Perthes
Epifisiólise Cabeça Fémur
D. Osgood Schlatter
Condromalacea rótulaHemofiliaHemangiomaS. Vilonodular PigmentadaTraumatismoHipermobilidade articularAlgoneurodistrofia
D. Osgood Schlatter
Adolescente que
pratica desporto
Dor no tubérculo tibial
Dor agrava-se com a
prática de exercício
Bom prognóstico
D. Legg-Calvé-Perthes
Necrose asséptica da
cabeça do fémur
Rapazes dos 4-8
anos
Dor na r. Inguinal ou
referida ao joelho
Claudicação da
marcha
Algoneurodistrofia
S.Hipermobilidade Articular Benigno
Uveíte crónica assintomática
Menina c/ artrite iniciada < 2 anos
Anticorpos antinucleares
Observação oftalmológica periódica
Evolução recidivante – 60%Bilateral – 66%
Sinéquias posterioresQueratopatia em bandaCatarata GlaucomaCegueira
AIJ – poliarticular
Epidemiologia
Cerca de 20%
Dois subgrupos
1. S/ FR – corresponde a 15% dos casos e inicia-
se durante toda a infância
2. C/ FR- é mais rara e afecta preferencial/
meninas, 12 e 16 anos
AIJ – poliarticular
Modo de apresentação
Poliartrite de instalação rapidamente progressiva
Artrite >5 artic., padrão simétrico, rigidez matinal
prolongada
Joelhos, punhos, tibiotársicas, mãos,
pés
Coluna cervical (torcicolo)
AIJ – poliarticular
VS e PCR- Anemia FR- +
Erosões c/ destruiçãoanquilose carpo e tarsoDistúrbios crescimento
AIJ – poliarticular
Artrite Viral
Neisseria gonorreia
Mycoplasma
D.Lyme
F. Reumática Aguda
LES
Dermatomiosite
D. Mista
Polimiosite
Kawasaki
Poliarterite nodosa
P. Henoch-Schönlein
Vasc hipocomplementemia
Behçet
Sarcoidose
An cél falciformes
Leucemia
Neuroblastoma
Lupus Eritematoso Sistémico
Vasculite
Paquidermodactilia
Distúrbios crescimento ósseo-30%
dismetria
braquidactilia
encurtamento cúbito
micrognátia
AIJ – sistémica
Epidemiologia
10-20%
Início + 4 anos, toda infância
F=M
Modo de apresentação
Manifestações extra-articulares dominam o QC
Febre >39ºC de predomínio vespertino
AIJ – sistémica
Febre
Exantema
Poliartrite
Linfadenopatia
Hepatomegália
Esplenomegália
Pericardite
Sintomas clássicos
AIJ – sistémica
AIJ – sistémica
Anemia 5-6g/dl
Leucocitose 75000/mm3
Trombocitose 450000/mm3
VS, PCR, Ferritina, δ glob
A destruição articular é frequente e precoce.
Cerca de um terço dos doentes têm destruição
articular dois anos após o diagnóstico
Punhos, tibiotársicas joelhos, tarso, MCF,
coxofemurais, col. cervical
Viral: Parvovirus B19, Epstein Barr, citomegalovirus,
Coxsackie, Hepatite B, Rubeola, Varicela, Parotidite VIH
Bacteriana
Artrite reactiva
Febre Reumática Aguda
Leucemia, linfoma,
neuroblastoma
LES, Dermatomiosite
Poliarterite Nodosa
Kawasaki
D..inflam. Intestino,
Sarcoidose, febre familiar
mediterrânea
Diagnóstico diferencial
Poliarterite Nodosa
Purpura Henoch-Schonlein
D.Kawasaki
Febre
Conjuntivite
Linfadenopatia
Exantema
Eritema lingua
orofaringe lábios
Descamação dedos
AIJ – sistémica
• Atraso crescimento linear
• Atraso puberdade
• Osteoporose
• Má-nutrição
• Falência muscular
• Amiloidose
• S. Activação Macrofágica
complicações
AIJ - prognóstico
AIJ-
oligoarticul
AIJ-
poliarticul
AIJ-
sistémica
evolução 15-33%
poliarticular
p. activa 10-
15%
p. activa
44%
remissão 50% 10% 11%
prognóstico 15% grave
limitação f.
10-15%
grave lim f
T. Mortalid.
14%