aula 18 - autodepuracao dos corpos dagua
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Aula sobre autodepuração de corpos d'águaTRANSCRIPT
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CIV 227 SANEAMENTO
Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas
Departamento de Engenharia Civil
Prof. Carlos Eduardo F Mello Contato: [email protected] Sala 07 DECIV/EM
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Objetivos da aula
Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas
Departamento de Engenharia Civil
Apresentao dos principais conceitos de autodepurao dos cursos dgua
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Poluio por matria orgnica
Principal problema:
Consumo de O2 Estabilizao da matria orgnica
Importncia do conhecimento do fenmeno da autodepurao:
Determinar a qualidade permitida para o efluente a ser lanado
Utilizar a capacidade de assimilao dos cursos dgua
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Autodepurao
Restabelecimento do equilbrio no meio aqutico, por mecanismos essencialmente naturais, aps as alteraes induzidas pelos despejos afluentes.
Compostos orgnicos so convertidos a compostos inertes
gua depurada: quando suas caractersticas no mais sejam conflitantes com a sua utilizao em cada trecho
O ecossistema atinge o equilbrio, mas em condies diferentes das anteriores
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Aspectos Ecolgicos da Autodepurao
Antes do lanamento de efluentes - ecossistemas em equilbrio
Aps lanamento de efluentes equilbrio afetado tendncia reorganizao (fenmeno de sucesso ecolgica)
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Aspectos Ecolgicos da Autodepurao
A presena ou ausncia da poluio pode ser caracterizada
atravs da diversidade de espcies:
Ecossistema em condies naturais:
- elevada diversidade de espcies
- reduzido nmero de indivduos em cada espcie
Ecossistema em condies perturbadas:
- baixa diversidade de espcies
- elevado nmero de indivduos em cada espcies
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Zonas de autodepurao
So 4 as principais zonas de autodepurao:
Zona de degradao
Zona de decomposio ativa
Zona de recuperao
Zona de guas limpas
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Zona de degradao:
Ponto de lanamento do efluente
Elevada concentrao de matria orgnica
Elevada turbidez (formao de bancos de lodo)
Aps adaptao, inicia-se a proliferao bacteriana
Comea a decrescer os teores de MO e OD
CO2 e pH
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de degradao:
Lodo de fundo
- decomposio anaerbia
- gerao de H2S
Converso de N-orgnico em amnia
Diminuio do nmero de espcies, mas o nmero de indivduos por espcies ainda bem elevado
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de degradao:
Se esgotos domsticos concentrao de bactrias do grupo coliformes
Presena de protozorios
Presena de fungos
Quase ausncia de algas
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de decomposio ativa:
Qualidade da gua mais deteriorada
Ocorrncia do ponto crtico (ponto de menor concentrao de OD)
Diminuio da concentrao de matria orgnica e da turbidez
As bactrias decompositoras comeam a reduzir em nmero
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de decomposio ativa:
Ausncia de organismos superiores
Em condies de anaerobiose, h produo de CO2, CH4, H2O e H2S
Se eleva o nmero de protozorios
Diminui o nmero de bactrias patognicas
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de recuperao:
Aumento da concentrao de OD
Depsitos de lodo de fundo apresentam uma textura mais granulada e no h desprendimento de gases
Baixa concentrao de matria orgnica e microorganismos
A amnia convertida a nitrito e este a nitrato (fertilizao das guas)
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de recuperao:
Desenvolvimento de algas
Maior diversificao da cadeia alimentar
O nmero de bactrias e protozorios mais reduzido
Reaparecimento de peixes e outros organismos mais resistentes
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zona de guas limpas:
Condies ambientais equivalentes s existentes antes do lanamento do efluente, em termos de:
- Matria orgnica
- Oxignio dissolvido
- Bactrias
Autodepurao: processo de sucesso ecolgica (ecossistema resultante no final do processo diferente
do original)
As guas so mais ricas em nutrientes do que antes da poluio
Caractersticas das Zonas de autodepurao
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Zonas de autodepurao
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Fatores interagentes no balano de OD:
Concentrao de O2 no ar: 270 mg/l
Concentrao de O2 na gua: 9 mg/l
- OD = 4 5 mg/l morte de organismos aquticos mais exigentes
- OD = 2 mg/l mortalidade de todos os peixes
- OD = 0 mg/l anaerobiose
O OD tem sido utilizado para determinao do grau de poluio e de autodepurao em cursos dgua (medio simples e modelagem matemtica)
Balano de Oxignio Dissolvido
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Oxidao da matria Orgnica:
Matria orgnica + O2 + bactrias CO2 + H2O + bactrias + energia
Nitrificao: Amnia + O2 nitrito + H+ + H2O
Nitrito + O2 nitrato + energia
Balano de Oxignio Dissolvido
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Principais fenmenos interagentes no balano de OD
Consumo de Oxignio Produo de Oxignio
Oxidao da MO (respirao) Reaerao atmosfrica
Demanda bentnica (lodo de fundo) Fotossntese
Nitrificao (oxidao da amnia)
Balano de Oxignio Dissolvido
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Existem modelos matemticos que incorporam todos os fenmenos descritos anteriormente.
Modelo simplificado que leva em considerao apenas:
consumo de oxignio: oxidao da matria orgnica (respirao)
produo de oxignio: reaerao atmosfrica
O modelo Streeter-Phelps (1925)
Modelo clssico de OD e DBO
Restrito s condies aerbicas no corpo d`gua.
Considera rios regime fluxo em pisto.
Modelos de Qualidade das guas
Modelos simplificado contribui: GRH Alocao de cargas poluidoras EIA para licenciamento
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O Modelo Simplificado de Streeter-Phelps
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Aplicao do modelo de Streeter Phelps
Dados de entrada do modelo
coeficiente de desoxigenao (K1)
coeficiente de reaerao (K2)
velocidade de percurso do rio (v)
tempo de percurso (t)
concentrao de saturao de OD (Cs)
oxignio dissolvido mnimo permissvel (ODmin)
vazo do rio, a montante do lanamento (Qr)
vazo de esgotos (Qe)
oxignio dissolvido no rio, a montante do lanamento (ODr)
oxignio dissolvido no esgoto (ODe)
DBO5 no rio, a montante do lanamento (DBOr)
DBO5 do esgoto (DBOe)
Velocidade v e morfometria (H e B) - Medio direta no curso dgua - Dados de estaes fluviomtricas - Frmulas hidrulicas para canais - Correlao com a vazo
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Demanda bioqumica de oxignio
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Cintica da Desoxigenao
Representa a Matria Orgnica remanescente na massa lquida em um dado instante.
Representa o oxignio consumido para estabilizar a matria orgnica at este instante
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Cintica da Desoxigenao
Formulao Matemtica:
- Reao de primeira ordem
- Taxa de oxidao da M.O. (dL/dt) proporcional matria
orgnica ainda remanescente (L), em um tempo t qualquer
- O sinal negativo indica remoo da matria orgnica
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Cintica da Desoxigenao
Formulao Matemtica:
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Cintica da Desoxigenao
Exerccio:
A interpretao de anlises de laboratrio de uma amostra de gua de um rio a jusante de um lanamento de esgotos conduziu aos seguintes valores: (a) Coeficiente de desoxigenao: K1 = 0,25 d
-1; (b) demanda ltima L0 = 100 mg/L. Calcular a DBO exercida a 1, 5 e 20 dias.
27
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Cintica da Desoxigenao
Exerccio:
28
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de Desoxigenao (K1):
O coeficiente de desoxigenao funo de:
- Caractersticas da M.O.
- Temperatura
- Presena de substncias inibidoras
K1 base e = ln(10)x K1.base 10
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de Desoxigenao (K1):
30
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Cintica da Desoxigenao
Influncia da Temperatura:
= 1,047 (EPA, 1987)
K 1 aumenta 4,7% a cada 1 C de acrscimo
A temperatura influencia no metabolismo bacteriano.
31
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Cintica da aerao
Formulao Matemtica
- Reao de primeira ordem
- Taxa de absoro de oxignio. (dD/dt) proporcional ao
dficit existente (D).
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Cintica da aerao
Formulao Matemtica
Progresso temporal da concentrao e do dficit de oxignio dissolvido
33
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de reaerao (K2):
Mtodos para estimativa do coeficiente K2, caso no se
empreendam estudos experimentais no curso dgua:
Valores mdios tabelados
Valores em funo das caractersticas hidrulicas do corpo dgua
Valores correlacionados com a vazo do curso dgua.
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de reaerao (K2):
Valores mdios tabelados
35
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de reaerao (K2):
Valores em funo das caractersticas hidrulicas do corpo
dgua
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de reaerao (K2):
Valores em funo das caractersticas hidrulicas do corpo dgua
Faixas de Aplicabilidade das Frmulas Hidrulicas para Determinao de K2
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39
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Cintica da Desoxigenao
Coeficiente de reaerao (K2):
Valores correlacionados com a vazo do curso dgua.
-Correlaciona K2 com a vazo (H e v, intimamente associados vazo.
- Determina K2 para cada par de v e H da srie fluviomtrica
- Anlise de regresso entre os valores de K2 e os correspondentes valores da vazo.
40
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Cintica da Reaerao
Influncia da Temperatura:
= 1,024
K2 aumenta 2,4% a cada 1 C de acrscimo
Fatores que atuam em sentidos opostos:
- Aumento de temperatura diminui solubilidade (Cs) do OD no
lquido
- Aumento de temperatura acelera os processos de absoro
de O2, aumentando o K2
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Cintica da Reaerao
Influncia da Temperatura:
Concentrao de saturao de oxignio em gua limpa (mg/L)
Temperatura
(C)
Altitude (m)
0 500 1000 1500
10 11,3 10,7 10,1 9,5
11 11,1 10,5 9,9 9,3
12 10,8 10,2 9,7 9,1
13 10,6 10,0 9,5 8,9
14 10,4 9,8 9,3 8,7
15 10,2 9,7 9,1 8,6
16 10,0 9,5 8,9 8,4
17 9,7 9,2 8,7 8,2
18 9,5 9,0 8,5 8,0
19 9,4 8,9 8,4 7,9
42
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Cintica da Reaerao
Influncia da Temperatura:
Concentrao de saturao de oxignio em gua limpa (mg/L)
Temperatur
a (C)
Altitude (m)
0 500 1000 1500
20 9,2 8,7 8,2 7,7
21 9,0 8,5 8,0 7,6
22 8,8 8,3 7,9 7,4
23 8,7 8,2 7,8 7,3
24 8,5 8,1 7,6 7,2
25 8,4 8,0 7,5 7,1
26 8,2 7,8 7,3 6,9
27 8,1 7,7 7,2 6,8
28 7,9 7,5 7,1 6,6
29 7,8 7,4 7,0 6,6
30 7,6 7,2 6,8 6,4 43
-
Equaes da Mistura
44
-
Equaes da Mistura
45
-
Equaes da Mistura
46
-
Equaes da Mistura
47
-
Equaes da Mistura
48
-
Equaes da Mistura
49
-
Equaes da Mistura
50
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Curva de depleo de oxignio dissolvido
Taxa de variao do dficit de OD = Consumo de OD Produo de OD
51
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Curva de depleo de oxignio dissolvido
Clculo do perfil de oxignio dissolvido em funo do tempo
52
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Curva de depleo de oxignio dissolvido
Clculo do perfil de oxignio dissolvido em funo do tempo
53
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Equaes da Mistura
54
-
Equaes da Mistura
55
-
Exerccio sobre Autodepurao
56
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Uma cidade possui atualmente uma populao de 40.000 habitantes. Com base em dados dos ltimos censos, realizados pelo IBGE, estimou-se a sua populao para daqui a 20 anos como sendo igual a 62.000 habitantes. A cidade possui ainda uma indstria de laticnios, com produo de leite, queijo e manteiga, que processa atualmente cerca de 5.000 litros de leite por dia. H previses de expanso para daqui a 10 anos, quando a capacidade ser duplicada. A extenso da rede coletora de esgotos de aproximadamente 50 km, com um crescimento vegetativo de aproximadamente 1 km por ano. Atualmente os esgotos coletados so lanados sem tratamento em um curso dgua que apresenta as seguintes caractersticas: classe do corpo dgua : classe 2 vazo crtica : Q7,10 = 0,710 m
3/s extenso at a confluncia com o rio principal : 50 km altitude mdia : 1000 m temperatura da gua : 25 C profundidade mdia : 1,00 m velocidade mdia : 0,35 m/s DBO natural do curso dgua : 2,0 mg/l Considerando-se a situao daqui a 20 anos, pede-se : Calcular a eficincia de um sistema de tratamento dos esgotos da cidade para atender as
condies de DBO e OD permitidos para o curso dgua de acordo com a legislao vigente. Obs.: Assumir os dados que forem necessrios
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1) Caracterizao do esgoto-situao futura
a) Clculo das vazes
Da Populao
De Infiltrao
620001016080,0 33.
_
mPqRQ fpop
dmQpop
/ 7936 3.
_
slkmkmslLTIQ / 21 )2050(./ 3,0.inf
_
dmQ / 4,1814 3.inf
_
58
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Da Indstria
Adotando-se o valor de 7m3 de esgoto/1000l de leite processado (Tabela 2.28 de M.v. Sperling)
Vazo total
leitedemmdleitedemQind
/7/ 25 333.
_
dmQind
/ 70 3.
_
704,18147936_
T
Q
smdmQT
/ 114,0/ 4,9820 33_
59
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b) Carga Orgnica e DBO
Carga de DBO (G)
Da Populao
Da Infiltrao
. 6200010./ 50 3. habkgdhabgGpop
dDBOdekgGpop / 3100.
0,0.inf G
60
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Da Indstria
Adotando-se 25 kg DBO/1000 l de leite processado
Carga Total
dleitedemleitedemDBOkgGind / 10 / 2533
.
dDBOkgGind / 250.
2503100TG
dDBOkgGT / 3350
61
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Concentrao de DBO (Lo)
2) Determinao dos dados de entrada
a) Qr = 0,710 m3/s vazo do rio
b) Qe= 0,114 m3/s vazo do esgoto
c) ODr = Oxignio Dissolvido no rio
dm
dDBOkg
Q
GL
T
To
/ 4,9820
/ 33503
lmgmkgLo / 341/ 341,03
62
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Admitindo-se que o curso d`gua no apresente descargas poluidoras a montante do lanamento do esgoto, adotou-se a concentrao de OD no rio antes do lanamento, como 90% do valor da concentrao de saturao (Cs)
SperlingvMdeQuadroaltitudedemeClmgCs .. 10.3 ) 1000 25( / 5,7
5,790,090,0 sr COD
lmgODr / 8,6
63
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Temperatura
(C)
Altitude (m)
0 500 1000 1500
10 11,3 10,7 10,1 9,5
11 11,1 10,5 9,9 9,3
12 10,8 10,2 9,7 9,1
13 10,6 10,0 9,5 8,9
14 10,4 9,8 9,3 8,7
15 10,2 9,7 9,1 8,6
16 10,0 9,5 8,9 8,4
17 9,7 9,2 8,7 8,2
18 9,5 9,0 8,5 8,0
19 9,4 8,9 8,4 7,9
Quadro 3.10. Concentrao de saturao de oxignio em gua limpa (mg/L)
64
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Temperatura
(C)
Altitude (m)
0 500 1000 1500
20 9,2 8,7 8,2 7,7
21 9,0 8,5 8,0 7,6
22 8,8 8,3 7,9 7,4
23 8,7 8,2 7,8 7,3
24 8,5 8,1 7,6 7,2
25 8,4 8,0 7,5 7,1
26 8,2 7,8 7,3 6,9
27 8,1 7,7 7,2 6,8
28 7,9 7,5 7,1 6,6
29 7,8 7,4 7,0 6,6
30 7,6 7,2 6,8 6,4
65
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d) Oxignio Dissolvido do Esgoto (ODe)
e) DBO do rio (DBOr)
f) DBO do esgoto (DBOe)
)( / 0,0 adotadolmgODe
lmgDBOr / 0,2
lmgDBOe / 341
66
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g) Coeficiente de desoxigenao (K1)
Correo de K1 a temperatura de 25 C
)( 2.3 ) , 20( 38,0 11 IdemQuadroebaseCdK
)2025()20(
20 11 047,138,0 TCT KK
1
25 ,1 48,0 dK C
67
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Origem K1 (dia-1)
Esgoto bruto concentrado 0,35 0,45
Esgoto bruto de baixa concentrao 0,30 0,40
Efluente primrio 0,30 0,40
Efluente secundrio 0,12 0,24
Curso d`gua com guas limpas 0,08 0,20
Quadro 3.2. Valores tpicos de K1 (base e, 20 C)
Corpo d`gua K2 (dia
-1)
Profundo Raso
Pequenas lagoas 0,12 0,23
Rios vagarosos, grandes lagos 0,23 0,37
Grandes rios com baixa velocidade 0,37 0,46
Grandes rios com velocidade normal 0,46 0,69
Rios rpidos 0,69 1,15
Corredeiras e quedas d`gua > 1,15 > 1,61
Quadro 3.3. Valores tpicos de K2 (base e, 20 C)
68
-
h) Coeficiente de reaerao (K2)
Frmula de OConnor e Dobbins Quadro 3.3 (Idem)
5,1
5,0
2 73,3H
vK
mHesmv rr 00,1 / 35,0
5,1
5,0
2)5,1(
)35,0(73,3 K
1
2 21,2 dK
69
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Correo de K2 para a temperatura de 25 C
i) Tempo de percurso (t)
Considerando-se o rio como um reator de fluxo em pisto:
)2025()20(
20 .2 .2 )024,1(21,2 TCT KK
1
25 .2 49,2 dK C
percorridadistnciadv
dt ;
70
-
j) Concentrao de saturao de Oxignio Dissolvido (Cs)
l) Concentrao de OD mnimo permissvel (ODmin.). Considerando-se o rio como Classe 2, tem-se da Resoluo CONAMA n. 357:
dssm
mt
/ 86400/ 35,0
50000
dt 65,1
lmgCs / 5,7
lmgOD / 0,5.min
71
-
Resumo dos dados de entrada
Qe= 0,114 m3/s
ODe= 0,0 mg/l
DBOe= 341 mg/l
Qr= 0,710 m3/s
ODr= 6,8 mg/l
DBOr= 2,0 mg/l
v = 0,35 m/s
H = 1,00 m
D = 50.000 m
t = 1,65 d
K1= 0,48 d-1
K2= 2,49 d-1
Cs= 7,5 mg/l
ODmin.= 5,0 mg/l
72
-
3) Determinao dos dados de sada
a) Concentrao de Oxignio da mistura (Co)
O dficit inicial de Oxignio :
114,0710,0
0,0114,08,6710,0
er
eerro
QQ
ODQODQC
lmgCo / 9,5
9,55,7 oso CCD
lmgDo / 6,1
73
-
b) Concentrao de DBOltima da mistura (Lo)
DBO5 da mistura - DBO5o
mas,
114,0710,0
341114,00,2710,05
er
eerr
QQ
DBOQDBOQDBO
o
lmgDBOo
/ 495
)1( 1tK
o eLy
qualquerttempoemexercidaDBOy
74
-
Para a DBO5 , t = 5d e y = DBO5
c) tempo crtico (tc) e distncia crtica (dc)
O tempo e a distncia crticas so definidas para a concentrao crtica de Oxignio Dissolvido (ODc)
)1(
49
)1( 48,055
5
1
ee
DBOL
Ko
lmgLo / 54
75
-
Clculo do tempo crtico (tc)
1
12
1
2
12
)(1ln
1
KL
KKD
K
K
KKt
o
oc
48,054
)48,049,2( 6,11
48,0
49,2ln
48,049,2
1ct
dtc 75,0
76
-
Clculo da distncia crtica (dc)
d) Concentrao crtica de Oxignio Dissolvido (ODc)
O dficit crtico dado por:
dssmdvtd cc / 86400/ 35,0 75,0
kmmdc 7,22 22680
)( 1
2
1 ctK
oc eLK
KD
)54(49,2
48,0 75,048,0 eDc
77
-
A concentrao crtica dada por:
lmgDc / 2,7
2,75,7 csc DCOD
lmgODc / 3,0
78
-
e) Perfil de oxignio dissolvido ao longo do tempo e da distncia (Ct, d)
Considerando-se que as contribuies jusante do ponto de lanamento sejam pouco significativas, assume-se que a diluio por contribuies naturais (drenagem direta) seja controlada pela DBO distribuda ao longo do percurso.
Caso haja tributrios ou lanamentos de esgotos significativos a jusante, o curso d`gua dever ser subdividido em novos trechos.
uma condio essencial do modelo de Streeter Phelps que cada trecho seja constante e homogneo.
tKo
tKtKost eDee
KK
LKCC 221 )(
12
1
tttt eeeC
49,249,248,0 6,1)(48,049,2
5448,05,7
79
-
5,5
5,9
5,4
5,6
5,4
5,4
5,4
5,7
5,6
5,5
5,5
3,5
5,9
3,0
4,3
2,8
2,8
3,0
3,8
3,6
3,4
3,1
1,5
5,9
0,6
3,1
0,3
0,3
0,5
1,9
1,5
1,1
0,8
0,33 10,0
0,00 0,0
E = 65% E = 35% E = 0%
concentrao de OD (mg/l) tempo
(d)
distncia
(km)
0,50 15,0
0,17 5,0
0,83 25,0
0,66 20,0
0,99 30,0
1,65 50,0
1,49 45,0
1,32 40,0
1,16 35,0
Para diversos valores de t e d, tem-se:
80
-
Verificada a necessidade de algum de tipo de controle ambiental, deve-se definir qual tipo de controle dever ser adotado.
O controle clssico o tratamento da gua residuria (no caso, o esgoto) antes do seu lanamento no rio.
Outras alternativas, porm, podero ser adotadas como:
regularizao da vazo do curso d`gua
aerao do curso d`gua
aerao dos esgotos tratados
alocao de outro usos para o curso d`gua
Adotando-se a alternativa de tratamento do esgoto, deve-se investigar diferentes alternativas de nveis e eficincias de tratamento na remoo da DBO.
81
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a) Alternativa 1: Tratamento Primrio Eficincia de 35% (Quadro 3.8)
100
bruto
tratadobruto
e
ee
DBO
DBODBOE
100341
34135
tratado
eDBO
lmgDBOtratadoe
/ 222
82
-
Tipo de
tratamento Sistema de tratamento
Eficincia
na remoo
de DBO
(%)
Primrio Tratamento primrio 25 40
Lagoas de
estabilizao
Lagoa facultativa
Lagoa anaerbia-lagoa facultativa
Lagoa aerada facultativa
Lagoa aerada de mistura completa-lagoa de
decantao
Lagoa + lagoa de maturao
Lagoa + lagoa de alta taxa
Lagoa + remoo de algas
75 85
75 85
75 85
75 85
75 85
75 - 85
80 - 90
Lodos
ativados
Lodos ativados convencional
Aerao prolongada
Lodos ativados convencional com remoo biolgica
de N
Lodos ativados convencional com remoo biolgica
de N/P
Lodos ativados + filtrao terciria
85 93
93 97
85 93
85 93
95 - 98
Quadro 3.8 Eficincias tpicas de diversos sistemas na remoo da DBO
83
-
Tipo de
tratamento Sistema de tratamento
Eficincia
na remoo
de DBO
(%)
Reatores
aerbios com
biofilmes
Filtro biolgico percolador (baixa carga)
Filtro biolgico percolador (alta carga)
Biodisco
Biofiltro aerado submerso
Biofiltro aerado submerso com remoo biolgica de N
Reator com biofilme + filtrao terciria
85 93
80 90
85 93
85 93
85 93
95 98
Reatores
anaerbios
Reator anaerbio de manta de lodo (reator UASB)
Fossa sptica-filtro anaerbio
Reator anaerbio de manta de lodo + ps-tratamento
60 80
70 90
varivel (*)
Disposio
controlada no
solo
Infiltrao lenta no solo
Infiltrao rpida no solo
Infiltrao subperficial no solo
Escoamento superficial no solo
Banhados artificiais (wetlands)
**
**
**
80 90
80 90
84
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O novo coeficiente K1 (esgoto tratado a nvel primrio) pode ser obtido do Quadro 3.2, e adotado como:
Os demais dados de entrada permanecem os mesmos. A seqncia de clculo , tambm, a mesma. Encontra-se ODc = 2,8 mg/l para dc = 22,1 km.
Isto mostra que o tratamento a nvel primrio com E = 35% de remoo de DBO no eficiente.
) 20( 35,0 11 CTdK
) 25( 44,0 11 CTdK
85
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b) Alternativa 2: Tratamento secundrio Eficincia de 65%
Encontra-se OD em todo o percurso superior a ODmin. = 5 mg/l.
Esta seria a soluo do problema.
lmgDBOtratadoe
/ 119
)20( 18,0 11 CTdK
)25( 23,0 11 CTdK
86
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Perfis de OD - Diversas Alternativas
0
2
4
6
8
0 20 40 60
distncia (km)
OD
(m
g/l)
E = 0% E = 35% E = 65% OD mn = 5,0 mg/l
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Obrigado!
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Bibliografia Recomendada
Von Sperling, Marcos. Introduo qualidade das
guas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2005.
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