aula 6 epidemiologia vigilancia promocao sis 20142
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8/18/2019 Aula 6 Epidemiologia Vigilancia Promocao Sis 20142
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Concurso Público paraProvimento de Cargos da
Prefeitura do Natal
CONHECIMENTOS LEGISLAÇÃO DO SUS/SAÚDE PÚBLICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL/RN
AULA 6
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Epidemiologia Básica: vigilância,
Promoção da Saúde, prevenção de doenças e
agravos. Sistemas de Informação (SIS)
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
EpidemiologiaDo grego, Epedeméion (aquele que visita)
•
Epi (sobre)
•
Demós (povo)•
Logos (palavra, discurso, estudo)• Etimologicamente “epidemiologia” significa: “Ciência do que ocorre com o
povo”O que é Epidemiologia?
Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando adistribuição populacional e os fatores determinantes do risco de doenças,agravos à saúde e eventos associados à saúde, propondo medidasespecíficas de prevenção, controle ou erradicação de enfermidades, danosou problemas de saúde e de proteção, promoção e recuperação da saúdeindividual e coletiva, produzindo informação e conhecimento para apoiar atomada de decisão no planejamento, na administração e na avaliação desistemas, programas serviços e ações de saúde”
(Almeida Filho & Rouquayrol, 2002)
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
• Objetivos da Epidemiologia• • Descrever a
magnitude, a
tendência e a
distribuição dos problemas de saúde empopulações humanas
• • Descrever
características dos casos, formas clínicas, modo de transmissão,grupos de maior risco, curso da doença etc..., quando da ocorrência de um agravodesconhecido
• • Proporcionar dados essenciais para o
planejamento, e
avaliação das ações deprevenção, controle e tratamento das doenças, bem como estabelecer prioridades
• • Identificar
fatores de risco e
determinantes das enfermidades e outros agravos àsaúde
•
Aplicações da Epidemiologia• • Estudo da frequência (
QUANTO)
• • Estudo da distribuição dos óbitos segundo a cronologia(tempo –
QUANDO?)
• • Estudo dos locais de ocorrência (espaço –
ONDE?)
•
• Estudo sobre a população atingida (pessoas –
QUEM?)
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
Formas de Intervenção da Epidemiologia
• identificar o
agente causal ou fatores relacionados à causa dos agravos à saúde;
• entender a
causação dos agravos à saúde;
• definir os modos de
transmissão;
• definir e determinar os
fatores contribuintes aos agravos à saúde;
• identificar e explicar os padrões de
distribuição geográfica das doenças;
• estabelecer os métodos e estratégias de
controle dos agravos à saúde;
• estabelecer
medidas preventivas;
• auxiliar o
planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde;
• prover dados para a
administração e
avaliação de serviços de saúde.• Aplicações da Epidemiologia em Saúde Pública• As aplicações mais frequentes da epidemiologia em saúde pública são:• descrever o espectro clínico das doenças e sua história natural;• identificar fatores de risco de uma doença e grupos de indivíduos que apresentam maior risco
de serem tingidos por determinado agravo;• prever tendências;• avaliar o quanto os serviços de saúde respondem aos problemas e necessidades das populações;• testar a eficácia, a efetividade das estratégias de intervenção, assim como a qualidade, acesso e
disponibilidade dos serviços de saúde para controlar, prevenir e tratar os agravos de saúde nacomunidade.
•
saúde pública tem na epidemiologia o mais útil instrumento para o cumprimento de sua missãode proteger a saúde das populações.
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
• Elementos Básicos• Indicadores
• São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar ocumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo.
MEDIDAS
EM
SAÚDE
COLETIVA
Medidas de Morbidade• Coeficiente de Prevalência
• Coeficiente de Incidência
• Taxa de Ataque
2. Medidas de Mortalidade• Coeficiente Geral de Mortalidade
• Coeficiente de Mortalidade Infantil
• e outros
3. Medida de Gravidade• Letalidade
4. Distribuição Proporcional
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
• Elementos Básicos• Indicadores
• São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar ocumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo.
Principais Indicadores Epidemiológicos
IncidênciaÉ o número de
casos
novos de uma doença numa população, num determinado período de tempo,geralmente relacionado a uma base populacional: coeficiente ou taxa de incidência.
Prevalência
É o número de
casos novos e antigos (casos
totais) de uma doença numa população, numdeterminado período de tempo, geralmente, relacionado a uma base populacional: coeficiente ou taxa
de prevalência.Mortalidade
É o número de
óbitos numa população, num determinado período de tempo, geralmente é utilizadoem relação a uma base populacional: coeficiente ou taxa de mortalidade.
Letalidade
É o maior ou menor
poder
que
uma
doença
tem
de
provocar
a
morte. É expressa pela relação entre o
número de óbitos devidos a determinada doença e o número total de pessoas realmente acometidasor essa doen a, com o resultado ex resso em ercentuais - coeficiente de letalidade
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
• O risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de vir amorrer, em decorrência de uma doença, é calculado pela TAXA OU COEFICIENTE DEMORTALIDADE.
• PRINCIPAIS INDICADORES DE MORTALIDADE:
– Mortalidade Geral por Grupo de Causa – Mortalidade Geral por Sexo
– Mortalidade Geral por Faixa Etária
– Mortalidade Materna
– Mortalidade infantil – Mortalidade Infantil Neonatal
– Mortalidade Infantil Neonatal Precoce
– Mortalidade Infantil Neonatal Tardia
– Mortalidade Infantil Pós-neonatal
– Mortalidade Infantil Perinatal
– Taxa de Letalidade
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
Indicadores de mortalidade (FONTE: RIPSA - http://fichas.ripsa.org.br/2010/):
MORTALIDADE INFANTIL• COEFICIENTES OU TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL:
• Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI): mede o risco de morte para criançasmenores de um ano (de 0 a 364 dias) de um dado local e período.
- Método de Cálculo:
Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade x 1.000Número de nascidos vivos de mães residentes no local por ano
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Precoce (CMIP ou Neonatal): mede o risco demorte para crianças menores de 28 dias (de 0 a 27 dias).
- Método de Cálculo:
Número de óbitos de residentes de 0 a 28 dias de idade x 1.000Número de nascidos vivos de mães residentes no local por ano
http://fichas.ripsa.org.br/2010/http://fichas.ripsa.org.br/2010/http://fichas.ripsa.org.br/2010/
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
Indicadores de mortalidade (FONTE: RIPSA - http://fichas.ripsa.org.br/2010/):
MORTALIDADE INFANTIL• COEFICIENTES OU TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL:
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Neonatal Precoce (CMINP – NeonatalPrecoce): mede o risco de morte para crianças menores de 07 dias ( 0 a 06 dias).
- Método de Cálculo:
Número de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade x 1.000Número de nascidos vivos de mães residentes no local por ano
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Neonatal Tardia (CMNT): mede o risco demorte para crianças com idade entre 07 dias 27 dias (menores de 28 dias).
- Método de Cálculo:
Número de óbitos de residentes de 7 a 27 dias de idade x 1.000Número de nascidos vivos de mães residentes no local por ano
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
Indicadores de mortalidade (FONTE: RIPSA - http://fichas.ripsa.org.br/2010/):
MORTALIDADE INFANTIL• COEFICIENTES OU TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL:
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Pós-neonatal (CMPN): mede o risco de óbitos em
crianças de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na populaçãoresidente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
- Método de Cálculo:
Número de óbitos de residentes de 28 a 364 dias de idade x 1.000Número de nascidos vivos de mães residentes no local por ano
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal: mede o risco de óbitos em crianças noperíodo da gestação e nascimento, contando desde 22 semanas completas (154 dias) degestação (época em que o peso de nascimento é normalmente de 500g) e termina com
sete dias (168 horas).- Método de Cálculo:
Número de óbitos de natimortos (22 semanas) + óbitos até 7 dias x 1.000Número de nascidos vivos e mortos de mães residentes no local por ano
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Subtema 1: Epidemiologia básicae perfil epidemiológico no país
Indicadores de mortalidade (FONTE: RIPSA - http://fichas.ripsa.org.br/2010/):
MORTALIDADE MATERNA• COEFICIENTES OU TAXAS DE MORTALIDADE MATERNA:
• Taxa ou Coeficiente de Mortalidade Materna (CMM) ou Razão de Morte Materna:
óbito de toda mulher que esteja grávida ou durante um ano após o fim completo dagravidez. Contam-se os óbitos femininos, ocorridos até 42 dias após o término da
gravidez (puerpério), atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, emrelação ao total de nascidos vivos. O número de nascidos vivos é adotado como uma
aproximação do total de mulheres grávidas.- Métodos de Cálculo:
Número de óbitos de mulheres residentes, por causas e condições consideradas de morte materna x 100.000
Número de nascidos vivos de mães residentes no local por período
IMPORTANTE:Para facilitar e permitir a comparação entre os coeficientes, tanto os de mortalidade quanto os demorbidade, calculados para diferentes locais ou para o mesmo local em diferentes períodos de
tempo, utiliza-se sempre uma base comum (100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000) que representauma potência de 10 (10n).
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Principais indicadores de mortalidade
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Principais indicadores de mortalidade
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
PROCESSO SAÚDE-DOENÇAVigilância à saúde x Vigilância em saúde
• História Natural da Doença (HND)
• A HND tem seu desenvolvimento em 2 períodos:• Período epidemiológico ou pré-patogênico: o interesse é dirigido paraas relações suscetível-ambiente; Envolve , de um lado, os condicionantes sociais eambientais e, do outro, os fatores próprios do suscetível.
• Período patológico ou patogênico: interessam as modificações que se
passam no organismo vivo. História natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativoscompreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente queafetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam oestímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela
resposta do homem ao estímulo, até às alteração que levam a um defeito, invalidez,recuperação ou morte”. (Leavell & Clark, 1976). TAMBÉM CONHECIDA COMO T. SISTÊMICA.
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúdeHISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND)
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO /EPIDEMIOLÓGICO
• 1º NÍVEL: PREVENÇÃO PRIMÁRIA
•Medida ou ações visando o não adoecimento, bem-estar e a qualidade de vida
• Promoção da saúde:
• Educação sanitária;
• alimentação e nutrição adequadas;
• habitação adequada;
• Emprego e renda adequados;
• Condições para satisfação da necessidades básicas do indivíduo.• Proteção específica:
• Vacinação;
• Exame pré-natal
• Quimioprofilaxia (prevenção (profilaxia) por meio de medicamentos (quimio);
• Fluoretação da água;• Eliminação de exposição de agentes carcinogênicos.
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND)PERÍODO PATOGÊNICO / PATOLÓGICO
• 2º NÍVEL: PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
•Medida ou ações de saúde para reduzir riscos e danos.• Diagnóstico e tratamento precoce:• Rastreamento;• Exame periódico de saúde;• Procura de casos entre os contatos;
• Auto-exame;• Intervenções médicas ou cirúrgica precoces.• Limitação do dano:• Acesso facilitado aos serviços de saúde;
• Tratamento médico ou cirúrgico adequados;• Hospitalização em função das necessidades.
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND)PERÍODO PATOGÊNICO / PATOLÓGICO
• 3º NÍVEL: PREVENÇÃO TERCIÁRIA
•Medida ou ações de saúde para reduzir incapacidades.
• Reabilitação:
• Terapia ocupacional;
• Treinamento do deficiente
• Melhores condições de trabalho para a pessoa comdeficiência ou limitação;
• Educação do público para acolhimento da situação dedeficiência e limitação;
• Próteses e órteses.
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
EVENTOS EPDIEMIOLÓGICOS (FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO)
• Endemia
• Presença contínua de uma enfermidade, ou agente infeccioso, em uma zonageográfica determinada. EX.: Dengue, Esquistossomose, Chagas e Malária.
• Epidemia
• É uma enfermidade/agravo que ocorre numa comunidade ou região e pode seespalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surtoepidêmico. Pode gerar grande desequilíbrio (mutação) do agente transmissor
da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido).• Ex.: A gripe aviária, por exemplo, é uma doença “nova” que se iniciou como surto
epidêmico.
• Pandemia
• É uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um
ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes oudestruindo cidades e regiões inteiras. Ex.: Aids, câncer de pulmão, H1N1, (...)
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
EVENTOS EPDIEMIOLÓGICOS (FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO)
• Epizootia
• ocorrência de casos, de natureza similar, em população animal de
uma área geográfica particular, que se apresenta clara mente emexcesso em relação à incidência normal.
•Ex: casos de morte em macacos hospedeiros do vírus da febre amarela silvestre
• Surto
• Ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamenterelacionados. Pode estar restritos a espaços comunitáriosfechados, tais como: asilos, quartéis, escolas etc. Também podeestar relacionado a um pequeno aumento do número de casos
em uma área onde não havia a doença.
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
CONHEÇA MAIS SOBRE O MODELO DA VIGILÃNCIA À SAÚDE
• Vigilância da saúde – Vigilância à saúde (P2R2)• Modelo assistencial entendido como um processo amplo e complexo
voltado para o enfrentamento dos inúmeros problemas que comprometem aqualidade de vida dos diferentes segmentos populacionais.
• Modelo capaz de reverter a lógica de atender somente doenças, visandoa articulação entre as ações preventivas e curativas, de caráter individual ecoletivo, e o reconhecimento das dimensões biológica, ambiental e social dosproblemas de saúde. Incorpora ações interdisciplinares e intersetoriais.
Pilares da Vigilância à Saúde
– Território
– Orientação por problemas (Planejamento e programação local)
– Intersetorialidade
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
VIGILÂNCIA EM SAÚDE: incorpora as ações e intervenções docampo da PROTEÇÃO e PROMOÇÃO da saúde.
É a área de atuação das “VIGILÂNCIAS”!
• VIGILÂNCIA EM SAÚDE
• A vigilância em saúde abrange as seguintes ações:• – a vigilância das doenças transmissíveis,
• – a vigilância das doenças e agravos não-transmissíveis e dosseus fatores de risco;
• – a vigilância da saúde do trabalhador;• – a vigilância ambiental em saúde
• – Controle das zoonoses;
• – vigilância sanitária.
• – Promoção da saúde.
S btema 2 Saúde Pública igilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA AMBIENTAL• Conjunto de ações e serviços que objetiva o conhecimento, a
detecção ou a prevenção de qualquer mudança em fatores determinantes econdicionantes do meio ambiente, que possam interferir na saúde humana,no sentido de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos
fatores de riscos relacionados às doenças e aos outros agravos à saúde.• Para FATORES NÃO BIOLÓGICOS as prioridades incluem:
– Vigilância da Qualidade da Água pra Consumo Humano (VIGIAGUA);
– Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado(VIGISOLO);
– Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar (VIGIAR);
– Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às Substâncias Químicas(VIGIQUIM);
– Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Fatores Físicos (VIGIFIS);
– Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes dos DesastresNaturais (VIGIDESASTRES).
Subtema 2 Saúde Pública vigilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA DAS ZOONOSES (FATORES BIOLÓGICOS)• articulação de ações que se destinam à vigilância dos fatores de risco
relativos às doenças, perturbações e incômodos causados por animais, eainda, acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, derelevância para a saúde pública, bem como o controle de animais vetores,
hospedeiros, reservatórios, amplificadores e portadores, visando garantir aprevenção, promoção e proteção à saúde humana e subsidiando os gestoresno processo de planejamento e de tomada de decisão em tempo oportuno.(NOTA TÉCNICA CONASS Nº 02 /2014)
• Zoonoses mais comuns:
• leishmaniose
• febre amarela silvestre
• hantavírus
• leptospirose
• raiva
• peste bubônica
• sarna
• toxoplasmose
• tuberculose
• esquistossomose
Subtema 2: Saúde Pública: vigilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA• Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantesde saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças e agravos.
• Funções da VE• Coleta de dados
• Processamento de dados das UBS
• Análise e interpretação dos dados coletados VER SIS
• Recomendação das medidas de controle
• Promoção das ações de controle indicadas
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas
• Divulgação de informações pertinentes
Subtema 2: Saúde Pública: vigilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICANOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (Portaria GM/MS Nº 1.271 de 06 de junho de 2014 - ListaNacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nosserviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Acidente de trabalho com exposição a material biológico; Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças eadolescentes; acidente por animal peçonhento; Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva;
Botulismo; Cólera; Coqueluche; Dengue; Difteria; Doença de Chagas Aguda; Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ);Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" ; Doença Meningocócica; Doenças com suspeita de disseminaçãointencional; Antraz pneumônico; Tularemia; Varíola; Doenças febris hemorrágicasemergentes/reemergentes; Arenavírus; Ebola; Marburg; Lassa e Febre purpúrica brasileira; EsquistossomoseX; Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria);Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação; Febre Amarela; Febre de Chikungunya; Febre do Nilo Ocidental eoutras arboviroses de importância em saúde pública; Febre Maculosa e outras Riquetisioses; Febre Tifoide;
Hanseníase; Hantavirose; Hepatites virais; HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndromeda Imunodeficiência Adquirida; Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao riscode transmissão vertical do HIV; Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV); Influenza humana produzidapor novo subtipo viral; Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metaispesados); Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Leptospirose; Malária na regiãoamazônica; Malária na região extra Amazônica; Óbito Infantil; Poliomielite por pólio virus selvagem; Peste; Raivahumana; Síndrome da Rubéola Congênita; Doenças Exantemáticas: Sarampo, Rubéola; Sífilis: Adquirida, Congênitaem gestante; síndrome da Paralisia Flácida Aguda; Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Corona vírus;
Tétano: Acidental, Neonatal; Tuberculose; Varicela - Caso grave internado ou óbito; Violência: doméstica e/ououtras violências; Violência: sexual e tentativa de suicídio;
Subtema 2: Saúde Pública: vigilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICANOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (Portaria GM/MS Nº 1.271 de 06 de junho de 2014 - ListaNacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nosserviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Subtema 2: Saúde Pública: vigilância e
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Subtema 2: Saúde Pública: vigilância emedidas de prevenção e controle de
doenças e agravos à saúde
•
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICANOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (Portaria GM/MS Nº 1.271 de 06 de junho de 2014 - ListaNacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nosserviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Subtema 3: O ser humano e a saúde:
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Subtema 3: O ser humano e a saúde:as defesas do organismo e princípios
da imunização
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As defesas do organismo• O sistema imunitário tem a função de nos manter saudáveis e livres dosagentes agressores. Saiba que tipo de defesas nos podem proteger.
• Barreiras/mecanismos naturais• Pele, mucosas, pelos, tosse, espirro, flora intestinal, febre, anticorpos...
•
Mecanismos de defesa específicos• Fármacos (antibióticos) e imunobiológicos (vacinas, soros)
IMUNIZAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL – ATIVA E PASSIVA
IMUNIDADE PASSIVA ATIVANATURAL
(Imunização passiva natural e
Imunização ativa natural)
Adquirida por via
transplacentária
(RN imune às doenças)
Adquirida como
consequência da infecção
por agente etiológico
ARTIFICIAL
(Imunização passiva artificial e
Imunização ativa artificia)
Adquirida por
administração do soro
específico
Induzida pela aplicação da
vacina contra agentes
causadores de doenças
Subtema 3: O ser humano e a saúde:
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Subtema 3: O ser humano e a saúde:as defesas do organismo e princípios
da imunização•
IMUNIZAÇÃO:• O objetivo principal do PNI é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas ascrianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinaisde 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros.
• Sistema de Informações do PNI (FONTE: PNI) O objetivo fundamental do SI-PNI épossibilitar aos gestores uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou
epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado• Avaliação do Programa de Imunizações - API.
• Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por
unidade básica, município, regional da Secretaria Estadual de Saúde, estado e país.
• Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI.
•
Gerencia o estoque e a distribuição dos imunos no âmbito federal, estadual, regional e municipal.• Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV.
• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS. (supervisão sala vacina)
• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV.
• Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU. (doses e descartes)
•
Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais -SICRIE.(eventos adversos)
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
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Promoção da saúde• Contribui na construção de ações que possibilitem responder as necessidades
sociais em saúde.
• Estratégia de articulação transversal na qual se confere visibilidade aosfatores que colocam a saúde da população em risco, visando à criação de
mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, e que defendamradicalmente a equidade e incorporem a participação e o controle sociais nagestão das políticas públicas. Reunião de SABERES & FAZERES! INTERSETORIAL
• Ações específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde -PNPS (Portaria GM/MS nº 687 de 30 de março de 2006.
• Alimentação saudável• Prática corporal/Atividade física Programa Academia da Saúde
• Prevenção e Controle do tabagismo
• Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas
• Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito
• Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz
• Promoção do desenvolvimento sustentável
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
• PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014• Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
• Considerando a necessidade de atualizar a Política Nacional de Promoção da Saúde e incrementaras ações de promoção da saúde no território, bem como garantir sua consonância com osprincípios e diretrizes do SUS, resolve:
• Art. 1º Esta Portaria redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
Art. 3º São VALORES fundantes no processo de efetivação da PNPS:
I - a solidariedade, [...] apoiando a resolução das diferenças, contribuindo para melhorar a vida das pessoase para formar redes e parcerias;
II - a felicidade, enquanto auto-percepção de satisfação, construída nas relações entre sujeitos e coletivos,
III - a ética, a qual pressupõe condutas, ações e intervenções sustentadas pela valorização e defesa da vida,sendo pautadas para o bem comum, com dignidade e solidariedade;
IV - o respeito às diversidades, [...] étnicas, etárias, de capacidade, de gênero, de orientação sexual, entre
territórios e regiões geográficas, dentre outras formas e tipos de diferenças que influenciam ou interferemnas condições e determinações da saúde;
V - a humanização, enquanto elemento para a evolução do homem, [...];
VI - a corresponsabilidade, enquanto responsabilidades partilhadas entre pessoas ou coletivo, onde duas oumais pessoas compartilham obrigações e/ou compromissos;
VII - a justiça social, enquanto necessidade de alcançar repartição equitativa dos bens sociais, [...]; e
VIII - a inclusão social, que pressupõe ações que garantam o acesso aos benefícios da vida em sociedadepara todas as pessoas, de forma equânime e participativa, visando à redução das iniquidades.
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
• PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014• Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
• Considerando a necessidade de atualizar a Política Nacional de Promoção daSaúde e incrementar as ações de promoção da saúde no território, bem comogarantir sua consonância com os princípios e diretrizes do SUS, resolve:
Art. 4º A PNPS adota como PRINCÍPIOS:
I - a equidade, quando baseia as práticas e as ações de promoção de saúde, na distribuição igualitária [...];
II - a participação social, quando as intervenções consideram a visão de diferentes atores, grupos e coletivos [...]atuando como corresponsáveis no processo de planejamento, de execução e de avaliação das ações;
III - a autonomia, que se refere à identificação de potencialidades e ao desenvolvimento de capacidades,possibilitando escolhas conscientes de sujeitos e comunidades sobre suas ações e trajetórias;
IV - o empoderamento, [...] que estimula os sujeitos e coletivos a adquirirem o controle das decisões e das escolhas;
V - a intersetorialidade, que se refere ao processo de articulação de saberes, potencialidades e experiências desujeitos, grupos e setores na construção de intervenções compartilhadas, estabelecendo vínculos,corresponsabilidade e cogestão para objetivos comuns;
VI - a intrassetorialidade, que diz respeito ao exercício permanente da desfragmentação das ações e serviçosofertados por um setor, visando à construção e articulação de redes cooperativas e resolutivas;
VII - a sustentabilidade, [...] dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental;
VIII - a integralidade, quando as intervenções são pautadas no reconhecimento da complexidade, [...]; e
IX - a territorialidade , que diz respeito à atuação que considera as singularidades e especificidades dos diferentesterritórios no planejamento e desenvolvimento de ações intra e intersetoriais [...] de forma equânime.
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
• PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014• Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
• Considerando a necessidade de atualizar a Política Nacional de Promoção daSaúde e incrementar as ações de promoção da saúde no território, bem comogarantir sua consonância com os princípios e diretrizes do SUS, resolve:
Art. 5º São DIRETRIZES da PNPS:
I - o estímulo à cooperação e à articulação intra e intersetorial (determinantes/condicionantes) [...];
II - o fomento ao planejamento de ações territorializadas [...] espaços de produção social, ambientessaudáveis e a busca da equidade, da garantia dos direitos humanos e da justiça social;
III - incentivo à gestão democrática, participativa e transparente, [...];
IV - ampliação da governança [...] nas dimensões política, social, cultural, econômica e ambiental;
V - estimulo à pesquisa, à produção e à difusão de experiências, conhecimentos e evidências que apoiem a
tomada de decisão, a autonomia, o empoderamento coletivo e a construção compartilhada [...];VI - apoio à formação e à educação permanente [...] crítica e reflexiva dos gestores e trabalhadores desaúde, bem como o incentivo ao aperfeiçoamento de habilidades individuais e coletivas, para fortalecer odesenvolvimento humano sustentável;
VII - incorporação das intervenções de promoção da saúde no modelo de atenção à saúde, especialmenteno cotidiano dos serviços de atenção básica em saúde, por meio de ações intersetoriais; e
VIII - organização dos processos de gestão e planejamento das variadas ações intersetoriais [...].
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
• PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014• Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
• Considerando a necessidade de atualizar a Política Nacional de Promoção daSaúde e incrementar as ações de promoção da saúde no território, bem comogarantir sua consonância com os princípios e diretrizes do SUS, resolve:
Art. 8º São TEMAS TRANSVERSAIS da PNPS, entendidos como referências para a formação de agendas de
promoção da saúde, para adoção de estratégias e temas prioritários, operando em consonância com osprincípios e valores do SUS e da PNPS:
I - Determinantes Sociais da Saúde (DSS), [...] diálogo entre os saberes técnicos e populares;
II - desenvolvimento sustentável, [...] mapeando possibilidades de intervir naqueles que sejam deletérios àsaúde, adequando tecnologias e potencialidades de acordo com especificidades locais, sem comprometer asnecessidades futuras;
III - produção de saúde e cuidado, que representa a incorporação do tema na lógica de redes [...] de formaintegrada e articulada por meio de objetivos comuns, atuem na promoção da saúde;
IV - ambientes e territórios saudáveis, que significa relacionar [...] os territórios de vida e de trabalho daspessoas e das coletividades, [...] de maneira participativa e dialógica;
V - vida no trabalho, que compreende [...] o trabalho formal e não formal e com os setores primário,secundário e terciário da economia, [...] os espaços urbano e rural[...]; e
VI - cultura da paz e direitos humanos, que consiste em criar oportunidades de convivência, desolidariedade, de respeito à vida e de fortalecimento de vínculos, [...] construindo práticas solidárias [...].
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Subtema 4: Promoção da saúde:conceitos e estratégias
• PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014• Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
• Considerando a necessidade de atualizar a Política Nacional de Promoção daSaúde e incrementar as ações de promoção da saúde no território, bem comogarantir sua consonância com os princípios e diretrizes do SUS, resolve:
Art. 10. São TEMAS PRIORITÁRIOS da PNPS [...]:
I - formação e educação permanente[...];
II - alimentação adequada e saudável, [...];
III - práticas corporais e atividades físicas, [...] incorporando brincadeiras, jogos, danças populares, dentreoutras práticas;
IV - enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados, [...];
V - enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas, [...] incluindo ações educativas, legislativas,
econômicas, ambientais, culturais e sociais;VI - promoção da mobilidade segura, que compreende:
a) buscar avançar na articulação intersetorial e intrasetorial, [...];
b) orientar ações integradas e intersetoriais nos territórios, incluindo saúde, educação, trânsito, fiscalização, ambiente e demais setoresenvolvidos, além da sociedade, [...]; e
c) avançar na promoção de ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e sociais[...];
VII - promoção da cultura da paz e de direitos humanos, [...]; e
VIII - promoção do desenvolvimento sustentável, [...], nos diferentes cenários, como cidades, campo,floresta, águas, bairros, territórios, comunidades, habitações, escolas, igrejas, empresas e outros [...].
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Subtema 5: Estudos Epidemiológicos
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Tipos de estudos epidemiológicos• Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais e
experimentais. De uma maneira geral, os estudos epidemiológicosobservacionais podem ser classificados em descritivos e analíticos.
Estudos descritivos
Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde,segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos. Ou seja, responder à pergunta: quando, onde equem adoece? A epidemiologia descritiva pode fazer uso de dados secundários (dados pré-existentes demortalidade e hospitalizações, por exemplo) e primários (dados coletados para o desenvolvimento do estudo).
A epidemiologia descritiva examina como a incidência (casos novos) ou a prevalência (casos existentes) de umadoença ou condição relacionada à saúde varia de acordo com determinadas características, como sexo, idade,escolaridade e renda, entre outras. Quando a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde difere segundo o
tempo, lugar ou pessoa, o epidemiologista é capaz não apenas de identificar grupos de alto risco para fins deprevenção.
Estudos ecológicos
Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição deinteresse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo) para verificar apossível existência de associação entre elas. Em um estudo ecológico típico, medidas de agregados da exposição eda doença são comparadas. Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do
indivíduo, mas do grupo populacional como um todo. Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinarassociações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade.
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Subtema 5: Estudos Epidemiológicos
• Tipos de estudos epidemiológicos
• Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais eexperimentais. Os estudos experimentais fogem ao escopo deste trabalho enão serão comentados. De uma maneira geral, os estudos epidemiológicosobservacionais podem ser classificados em descritivos e analíticos.
Estudos de coorte
Nos estudos de coorte, primeiramente, identifica-se a população de estudo e os participantes sãoclassificados em expostos e não expostos a um determinado fator de interesse. Depois, os indivíduosdos dois grupos são acompanhados para verificar a incidência da doença/condição relacionada àsaúde entre expostos e não expostos.
Estudos caso-controle
Os estudos caso-controle e os estudos de coorte podem ser utilizados para investigar a etiologia de
doenças ou de condições relacionadas à saúde e seus determinantes; e para avaliar ações e serviçosde saúde. Os estudos de caso-controle também podem ser utilizados para investigar a histórianatural das doenças. identificam-se indivíduos com a doença (casos) e, para efeito de comparação,indivíduos sem a doença (controles)
Estudos experimentais
Tem como objetivo testar a eficácia de uma intervenção terapêutica ou preventiva sobre
determinada doença. A randomização possibilita diminuir a variação ocorrida por fatores externosque possam afetar a comparação.
S b 7 SISTEMAS DE
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Subtema 7: SISTEMAS DEINFORMAÇÃO EM SAÚDE
• IMPORTÂNCIA
• TRÍADE: INFORMAÇÃO – DECISÃO - AÇÃO
CONCEITO SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE – SIS
Um SIS é um conjunto de componentes que atuam de forma integrada, atravésde mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação
necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema deSaúde. Seu propósito é selecionar dados pertinentes e transformá-los eminformações para aqueles que planejam, financiam, provêm e avaliam osserviços de saúde. (OPAS)
É essencial conceber o SIS como um instrumento para o processo de tomada de
decisões, seja na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a seremformuladas e implementadas; o sistema deve ser concebido, pois, naqualificação de suas ações, como produtor de conhecimentos e como descritorde uma realidade... Um SIS deve assegurar a avaliação permanente da situaçãode saúde da população e dos resultados das ações de saúde executadas,fornecendo elementos para, continuamente, adequar essas ações aos objetivosdo SUS. (BRASIL/MS, 1996).
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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à Ú
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FLUXO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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INTEGRAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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INTEGRAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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MULTIPLICIDADE
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MULTIPLICIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
QUESTÕES CONHECIMENTOS
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QUESTÕES CONHECIMENTOSESPECÍFICOS AGENTES DE ENDEMIAS
AULA 3
01. (PREFEITURA MUNICIPAL DE TANQUE DO PIAUÍ-PI – AGENTEDE ENDEMIAS – CAJUÍNA – 2009). Baseando-se no fato de aepidemiologia estudar, por meio de dados, a distribuição dosfenômenos envolvidos no processo saúde/doença, ela se utilizados seguintes recursos, EXCETO:
a) Índices e indicadores, como o da mortalidade infantil
b) Estudos de caso-controle
c) Dados provenientes do senso-comumd) Coeficientes e taxas
e) Estudos experimentais
QUESTÕES CONHECIMENTOS
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QUESTÕES CONHECIMENTOSESPECÍFICOS AGENTES DE ENDEMIAS
AULA 3
02. (PREFEITURA MUNICIPAL DE TANQUE DO PIAUÍ-PI – AGENTE DE ENDEMIAS – CAJUÍNA – 2009). Sobre as medidas de prevenção da esquistossomose,analise as afirmativa:
I. O saneamento básico é importante, já que a transmissão envolve a presençade fezes, contendo ovos do Schistossoma, próximas à água.
II. Não se deve banhar em lagos ou lagoas desconhecidos, se neles houver apresença de caramujos.
III. O tratamento dos doentes não é importante para evitar a transmissão, poisa eliminação de ovos só ocorre no início da infecção.
a) As alternativas I e II são corretas
b) As alternativas I e III são corretas
c) Todas as alternativas são corretas
d) Apenas as alternativas II e III são corretas
e) Apenas a alternativa I está correta
QUESTÕES CONHECIMENTOS
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QUESTÕES CONHECIMENTOSESPECÍFICOS AGENTES DE ENDEMIAS
AULA 3
03. (PREFEITURA MUNICIPAL DE TANQUE DO PIAUÍ-PI –AGENTE DE ENDEMIAS – CAJUÍNA – 2009). No combate àdengue não se deve deixar água limpa e paradaprincipalmente por que:
a) o ambiente úmido é o local onde os insetos vivem.
b) os insetos precisam beber água para a sua reprodução.
c) o vírus causador da doença se prolifera rapidamente na água.
d) a água é o local de depósito dos ovos, sendo essencial para areprodução dos mosquitos
e) as pessoas contaminam a água com o uso em banhos edespejos e assim contaminam as outras pessoas