aula 7 biomateriais ceramicos

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Biomateriais EN 3830 Aula 7 Biomateriais Cerâmicos

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aula sobre biomateriais ceramicos

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  • BiomateriaisEN 3830

    Aula 7

    Biomateriais Cermicos

  • OutlineBiomateriais cermicos

    Definio, Estrutura Cristalina

    Propriedades

    Classificao funcional, Aplicaes

    Processamento

    Microestrutura, Propriedades mecnicas

    Tipos de biocermicas: Usos, aplicaes, classificao

  • Cermica = material queimado

  • O que so materiais cermicos ???

  • Materiais cermicos

    Materiais inorgnicos, no metlicos,

    constitudos por tomos metlicos e no

    metlicos atravs de ligaes inicas e/ou

    covalentes, formando uma estrutura cristalina,

    vtrea ou mista

  • METLICAS

    INICASCOVALENTES

    SECUNDRIAS

    METAIS

    CERMICAS

    POLMEROS

  • CLASSIFICAO DOS MATERIAIS

    isolantes trmicos

    isolantes eltricos

    resistentes a abraso

    duros

    frgeis

    METAIS

    POLMEROS

    CERMICOS

    COMPSITOS

  • Estrutura cristalina

  • Ctions: interstcios do arranjo formado pelos nions

    NC de ons intersticiais

  • PROPRIEDADES

    dureza

    resistncia a abraso

    refratariedade

    isolamento trmico

    isolamento eltrico

    no magntico

    resistncia a oxidao

    quimicamente estvel

    frgil

  • Classificao funcional

  • Classificao funcional

  • Aplicaes de materiais cermicos

  • Aplicaes de materiais cermicos

  • Cermicas tradicionais x avanadas

  • LINHAS INDUSTRIAIS

    INDSTRIA PRODUTO MATRIAS PRIMAS

    Estrutural tijolos, telhas, vasos, argilas, quartzo, calcrio, gesso,

    manilhas, pisos, cimento feldspato, etc...

    Refratrios slico-aluminosos argilas refratrias

    aluminosos argilas refratrias, bauxita, alumina

    (Bayer e eletrofundida)

    silicosos quartzitos

    de magnesita, dolomita MgCO3, CaMg(CO3)2

    de carbeto de silcio obtido de carvo e areia

    tijolos isolantes argilas ou outras matrias refratrias

  • INDSTRIA PRODUTO MATRIAS PRIMAS

    Cermica azulejos, sanitrios, louas argilas, vidrados, filito, pirofilita,

    branca de mesa e de laboratrio talco, caulim, feldspato, quartzo

    Vidros vidros planos, garrafas, l de quartzito, areia, calcrio, caulim,

    vidro, cristais de mesa, pirex NaCO3 (barrilha), etc...

    Outros slica fundida quartzo de alta pureza

    refratrios especiais xidos puros (Al,Mg,Zr), SiC

    cermicas eltricas argila, quartzo, talco, xidos(Al,Ti,

    Zr, Zn, Be), BaTiO3, ferrita

    abrasivos SiC, Al2O3

    biocermicas fosfatos de clcio, Al2O3, ZrO2

    LINHAS INDUSTRIAIS

  • Processamento

  • PROCESSAMENTO

    MATRIA PRIMA

    CONFORMAO

    SINTERIZAO

  • Obteno da matria prima

    natural: no conformidade

    natural beneficiada ou industrializada: sofreremoo de impurezas e concentrao dos

    componentes minerais de interesse

  • Processamento qumico de ps

    vaporizao do solvente (direta do solvente, spraydrying, secagem de emulso, freeze drying)

    precipitao (qumica em soluo homognea,hidrotrmica, em um sal fundido)

    sol-gelsecagem por lquidosntese fase de vapordecomposio trmica de sais

  • Importncia das caractersticas do p no processamento cermico

    tamanho de partcula

    distribuio de tamanho de partcula

    forma de partcula

    estado de aglomerao

    pureza qumica

    homo/heterogeneidade

    dos dopantes

    homogeneidade partcula/partcula

    espcies absorvidas/adsorvidas

    Fatores fsicos

    Fatores qumicos

  • Prensagem uniaxial

    Prensagem a quente

    Prensagem isosttica

    Tcnicas de conformao a seco

  • Conformao a seco

  • Extruso

    Colagem de barbotina (slip casting)

    Colagem de fita (tape casting)

    Injeo

    Gel casting

    Tcnicas de conformao a mido

  • Tcnicas de conformao a mido

  • Secagem das peas conformadas

  • Sinterizao

  • Sinterizao densificao a altas temperaturas

    (70 - 75% da temperatura de fuso)

    Conformao: corpo a verde (25 e 60% de porosidade)

    em funo do material usado e do mtodo de conformao

    sinterizao = processo que utiliza somente o calor para

    converter ps cermicos em slidos policristalinos densos

    Para algumas propriedades necessrio eliminar-se a porosidade

    tanto quanto possvel

    Resistencia, translucidez, etc

  • Sinterizao

  • Sinterizao

  • Microestruturas

    Tijolo refratrio Alumina 98%

    (Isolante eltrico)

  • Microestruturas

    Alumina 99,7% WC-Co

  • Material frgil: tem maior limite de escoamento

    e maior limite de resistncia, no entanto, menortenacidade, devido a falta de ductilidade

    Comportamento mecnico dos materiais

  • Caracterizao / Controle

    Variveis

    Anlise qumica

    Caracterizao fsica

    (rea superficial, distrib.

    granulomtrica)

    Aditivos de sinterizao

    (dopantes xidos e mistos)

    Proporo / -SiC

    Densidade a verde

    Presso de compactao

    Geometria do molde

    Homogeneidade

    microestrutural

    Tempo / Temperatura /

    Atmosfera

    Perda de massa

    Densidade

    Caracter. microestrutural

    Caracterizao mecnica

    Tempo / Temperatura /

    Atmosfera

    Caracterizao mecnica

    Caracter. microestrutural

    Tempo / Temperatura /

    Atmosfera

    Figura 2 Fluxograma geral do processamento dos materiais base de carbeto de silcio

    Matrias Primas

    (SiC, aditivos xidos e

    no xidos)

    Homogeneizao

    (Atritor)

    Tratamento trmico

    pr-sinterizao

    Estudos de densificao

    (fornos, dilatmetro,

    prensa a quente)

    Tratamentos trmicos

    ps-sinterizao

    (fornos, prensa isosttica a

    quente

    Secagem

    Roto-evaporadora, spray drier

    Ligantes,

    lubrificantes

    Conformao (prensagem

    uniaxial, isosttica a frio)

    Fluxograma geral de processamento dos

    materiais a base de carbeto de silcio

  • Biomateriais cermicos Definio, Estrutura Cristalina

    Propriedades

    Classificao funcional, Aplicaes

    Processamento

    Microestrutura, Propriedades mecnicas

    Tipos de biocermicas: Usos, aplicaes, classificao

  • Tipos de biocermicas

    xidos simples

    Covalentes

    Fosfatos de clcio

    Silicatos

    Vitro-cermicas

    Compsitos

    Tipo de resposta material/tecido

  • Produtos

  • BIOCERMICAS

  • USO CLNICO DAS BIOCERMICAS

    Reparo craniano vidros bioativos

    Reconstruo maxilofacial Al2O3, HA, HA-PLA, biovidro

    Implantes dentrios Al2O3, biovidro, HA, recobrimto HA,

    Aumento do rebordo alveolar Al2O3, HA, -TCP, HA+osso autgeno,HA-PLA, biovidro

    Dispositivos percutneos vitro-cermica bioativa, biovidro, HA,recobrimento de carbono

    piroltico

  • USO CLNICO DAS BIOCERMICAS

    Vlvulas cardacas recobrimento de carbono piroltico

    Cirurgia da coluna vitro-cermica bioativa, HA

    Reparo da crista ilaca vitro-cermica bioativa

    Preenchimentos sseos -TCP, sais de fosfatos de clcio,grnulos de biovidro

    Ortopedia Al2O3, zircnia, PE-HA, recobrimento deHA e de vitro-cermica

  • Biocermicas

    Densas

  • BiocermicasPorosas

  • BiocermicasRecobrimentos

  • FORMA, FASE E FUNO DAS BIOCERMICAS

    FORMA FASE FUNO

    p policristalina preenchimento, tratamento teraputico,

    vtrea regenerao de tecidos

    recobrimento policristalina ligao tecidual, tromboresistncia, pro

    vtrea teo contra corroso

    vitro-cermica

    slido cristalina substituio e aumento de tecido, substi

    policristalina tuio de partes de tecidos

    vtrea

    vitro-cermica

    compsito

  • Composies de Biocermicas

    Categoria Exemplo

    xidos simples Alumina, zircnia

    Covalentes Carbono LTI, TiN, SiC, Si3N4

    fosfatos de clcio Hidroxiapatita, tri-fosfato de clcio

    Silicatos Biovidros

    Vitro-cermicas Apatita/Wollastonita (A/W)

    Compsitos A/W vitro-cermica com adio de zircnia tetragonal

  • CLASSIFICAO DE ACORDO COM

    A RESPOSTA DO ORGANISMO

    bioinerte biorreabsorvvel bioativo

    Al2O3, ZrO2 fosfatos de clcio

    fosfato triclcico

    hidroxiapatita

    biovidro

    vitrocermicas

  • BIOCERMICAS BIOINERTES

    pouca ou nenhuma variao qumica durante longos perodos deexposio ao meio fisiolgico

    a concentrao dos produtos de degradao facilmentecontrolada

    a formao do tecido fibroso (encapsulamento) em geral muitofino (< 5m)

    a unio entre o tecido e o implante em decorrncia deacoplamento mecnico ou em alguns casos, crescimento de tecido

    sobre superfcies onduladas.

  • Tipos de biocermicas

    xidos simples

    Covalentes

    Fosfatos de clcio

    Silicatos

    Vitro-cermicas

    Compsitos

    Tipo de resposta material/tecido

  • ALUMINA

    Composio - Al2O3 Processamento: prensagem e sinterizao

    (1600- 1800C)

    Aditivo de sinterizao: MgO (< 0,5%), para aumentar a densidade e obter uma microestrutura com gros mais finos

    Estrutura: policristalina, hexagonal Formas de aplicao: densa, como material estrutural

  • ALUMINA (Al2O3)

    excelente resistncia a corrosoalta resistncia mecnica

    alta resistncia ao desgasteboa resistncia a flexo, a compresso e a fadiga

    resiste ao impacto

    Propriedades

  • cabea e copo de prtese de fmurprtese de joelho com parte tibial de polmero (UHMWPE)em articulaes: tornozelo, cotovelo, ombro, pulsos, dedos

    implantes dentriossubstituio parcial ou total do ossculo do ouvido mdio

    anis de suporte para traquia liberao controlada de frmacos

    parafusosreconstruo alveolar

    reconstruo maxilofacial

    ALUMINA (Al2O3)

    Usos (forma densa, como material estrutural)

  • ALUMINA

    Durabilidade

    previso - menos de 1 em 100 componentessubmetidos a mxima tenso de trao ( 100 mil cabeas de fmur implantadas/ano- o primeiro registro de implante de 1971 (Boutin)

    vantagem - cabea e copo de alumina produzemmenos abraso do que cermica e polmero

    desvantagens - maior causa de falha est na perda deaderncia do copo acetabular

    - problemas para fixao

  • ZIRCNIA

    Composio - ZrO2

    Origem - a partir de terras raras, por processos sol-gel

    Estabilizao da fase - CaO, MgO, Y2O3

    Estrutura - policristalina

    Fases - tetragonal, monoclnica, cbica

    Formas de Aplicao - densa, como material estrutural

  • ZIRCNIA (ZrO2)

    boa tenacidade a fraturaboa resistncia a flexomenor mdulo elstico

    excelente resistncia a compresso, corroso e a fadiga

    Propriedades

    Usos (forma densa, como material estrutural)

    Os mesmos da alumina

  • Fase

    Monoclnica

    Tetragonal

    Cbica

    Temperatura de

    transformao (C)

    1000-2000

    2000-2280

    > 2280

    Densidade (g/cm3)

    5.56

    6.10 (calc); 5.72 (exp)

    6.09

    Transformao tetragonal-monoclnica no resfriamento(1000800C) gera tenses aumento de 5% vol,

    mudana de forma e quebra ao longo dos gros

    Estabilizao CaO, MgO, Y2O3 estabiliza a fase cbica(total) ou cbica-tetragonal (parcial) a T ambiente

    ZIRCNIA (ZrO2)

  • ZIRCNIA (ZrO2)

    baixa resistncia ao desgaste cermica - cermica

    taxa de desgaste 5.000 vezes maior do que da alumina

    problemas para fixao

    desvantagens

    alternativa : par zircnia/polmero

  • Tipos de biocermicas

    xidos simples

    Covalentes

    Fosfatos de clcio

    Silicatos

    Vitro-cermicas

    Compsitos

    Tipo de resposta material/tecido

  • vidros que desencadeiam respostas biolgicasespecficas na interface com o implante resultandona formao de uma ligao do tecido com o material

    vidros bioativos promovem reparao tecidual, noso txicos, no induzem respostas alrgicas oucarcinognicas, como confirmado por meio de testesin vitro e in vivo.

    Vidros Bioativos(Larry L. Hench 1968)

    bioatividade = habilidade de ligao com os tecidos moles e duros

  • Diagrama dos Vidros Bioativos

    SiO2

    CaO

    45S5 Bioglass

    Ceravital

    A-W Glass Ceramic

    Na2O

    Resorbable

    Inert

    Soft tissue bonding

    Bioactive

    ~6wt% P2O5

  • Reticulado dos Vidros Slica forma um reticulado molecular de baixa

    solubilidade liberando ons (Na+, Ca2+, P5+, K+, etc) que estimulam a bioqumica do meio

  • BIOVIDRO

    Composio - SiO2, Na2O, CaO, P2O5, CaF2

    Processamento - vidros fundidos

    - vidros por sol-gel

  • Aplicaes

    raiz dentria, para minimizar absoro alveolar

    espaadores da vrtebra

    reconstruo maxilofacial

    reconstruo do ouvido mdio

    preenchimento de defeitos sseos

    recobrimento

    BIOVIDRO

  • Formas de aplicao

    densa de tamanho reduzido (fuso), como material de baixa solicitao mecnica

    partculas ou grnulos (20-700m)

    compsito polmero-vidro

    sistemas injetveis com veculo solvel

    recobrimentos

    vidros por sol-gel dopados com Ag (bactericida), protenas e fatores de crescimento

  • Composies Tpicas

    SiO2 Na2O CaO P2O5 CaF2

    45S5.4F 46.1 24.4 16.2 2.6 10.8

    45S5 46.1 24.4 26.9 2.6 0

    58S 60.0 0 36.0 4.0 0

    77S 80.0 0 16.0 4.0 0

    Vidros fundidos: bioativos at 60% slica

    Vidros por sol-gel: bioativos at 85% slica

  • Tipos de biocermicas

    xidos simples

    Covalentes

    Fosfatos de clcio

    Silicatos

    Vitro-cermicas

    Compsitos

    Tipo de resposta material/tecido

  • Vitro-Cermicas

    micro-cristais precipitam-se sobre a matrizvtrea durante tratamento trmico, de formaespontnea ou germinada (adies de Pt, ZrO2)

    resistncia mecnica aumenta de 34.5 MPapara 60-100 MPa ou mais

    vitro-cermicas (Ceravital, A/W) apresentamsolubilidade mais baixa devido ao menor teorde lcali, favorecendo a formao de tecidocartilaginoso.

  • Vitro-Cermicas - Composies

    Cerabona A/W: (Ca10(PO4)6(O,F2) + wolastonita3CaO-P2O5-CaO.SiO2-MgO-CaO.2SiO2 tratados a 1050C (5C/min) formando oxiapatita granulada e -wolastonita fibrosa

    Ceravital: SiO2-CaO-P2O5

    Bioverit: Tipo I SiO2-Al2O3-MgO-Na2O-K2O-F-CaO-P2O5; Tipo II SiO2-Al2O3-MgO-Na2O-K2O-F; Tipo III CaO-Al2O3-P2O5-Na2O (ZrO2-FeO/Fe2O3)

  • Tipos de biocermicas

    xidos simples

    Covalentes

    Fosfatos de clcio

    Silicatos

    Vitro-cermicas

    Compsitos

    Tipo de resposta material/tecido

    INTERFACE

  • Ligao Bioativa

    em gua destilada, solues tris-buffer,solues fisiolgicas simuladas, e em contatocom tecidos vivos, ocorre a troca inica entre asuperfcie dos vidros bioativos e o meio (Na+ eCa+ por H3O

    + )

    o processo de dissoluo estimula a deposiode uma camada de Ca e P (HA-CO3

    2-) sobre asuperfcie dos vidros, similar fase mineral deapatita biolgica do osso

  • Ensaios de Bioatividade In Vitro

    Imersos em soluo fisiolgica simulada (SimulatedBody Fluid - SBF) ou em meio de cultura a 37C porvrios perodos.

    o pH estabilizado por adio de um tampo (tris-aminometano) 7.2-7.4

    anlise qumica da soluo determina a concentraoe taxa de liberao dos elementos

    anlise da superfcie do vidro por FTIR indica otempo para a formao de HA-CO32-

  • Mecanismo de Formaoda Interface

    (1) troca inica Na+, Ca2+ com H+ , H3O+

    (2) perda da slica solvel quebra das ligaes Si-O-Si formao de Si-OH

    (3) camada rica em SiO2 sobre condensao dos silanoisa superfcie

    (4) filme amorfo rico em CaO-P2O5 precipitao de Ca2+ e PO43-

    solveis

    (5) cristalizao da HA-CO32- incorporao de OH-, CO32-

    incorporao de fibras de colgeno sobre a camada de HA-CO32-

    prolifera a produo de clulas sseas

  • Formao de HA-CO32- em SBF

    Na+

    Ca2+OH- K+

    HCO3-

    PO42-

    SO42-

    Mg2+

    Cl-

    Si

    Na+

    Si

    OH

    Si

    O

    OH

    O

    Si

    O

    Si

    OH

    Si

    O

    OH OHOH

    Si

    Si

    O

    OH

    Si

    Si

    O

    OHOH

    Ca2+ ONa+O

    grupos SiOH

    Na+

    H3O+

    SBF

    Ca2+

    Si

    OH

    Si

    O

    OH

    O

    Na+

    Ca2+

    OH- K+

    HCO3-

    PO42-

    SO42-

    Mg2+

    Cl-

    Si

    Si

    O

    Si

    OH

    Si

    O

    OH OHOH

    Si

    Si

    O

    OH

    Si

    Si

    O

    OHOH

    Na+

    Ca2+ ONa+O

    Apatita

    Ca2+

    PO42-

    SBF

  • Osteoconduo e osteoinduo

    junto (in vivo) ou sobre a (in vitro) camada de Ca-P ocorre o crescimento perifrico de tecido sseo,

    formando uma ligao contnua sem ndulos fibrosos:

    a camada Ca-P atrai colnias de clulas parareconstruo do tecido, favorecida pela elevao do pH

    este mecanismo verificado tanto em tecidos durosonde existem osteoblastos (osteoconduo) quanto emtecidos moles (osteoinduo), dependendo dacomposio do vidro

  • Camada HA-CO32- sobre Silica Gel

    A formao da camada de slica gel sobre os vidros em meio aquoso, pela condensao de grupos

    SiOH na superfcie, estimula a nucleao de apatita

  • Taxa da Resposta Biolgica

    a resposta biolgica no deve ser muito rpida

    ocorre formao catica de tecido, calosidades, cavidades, estrutura pouco conectada

    infeces, enfraquecimento da estruturareduzindo a capacidade de regenerao

  • Controle da Bioatividade

    Composio qumica: teor de SiO2, CaO, CaF2, P2O5Na2O, K2O, MgO

    Fase: cristalina, mista ou amorfa

    Concentrao de lcalis (Ca, Na) solubilidade

    Porosidade da estrutura

    rea superficial especfica

    Tamanho de partcula

    Relao rea de superfcie/volume de soluo

  • Relembrando...

    Regenerao tecidual ssea

    Osteognese: presena de clulas capazes de formar novo tecido sseo

    Osteoconduo: as clulas devem ser capazes de aderir, crescer e atravessar todo o material

    Osteoinduo: diferenciao fenotpica em osteoblastos a partir da presena de fatores que o estimulem

  • Processos Biomimticos materiais bioinertes e/ou biotolerveis podem ter

    camadas de HA-CO32- depositadas em suassuperfcies por meios in vitro

    a deposio se faz pela imerso dos materiais emSBF na presena de vidros bioativos

    dissoluo dos vidros causa supersaturao dasoluo, estimulando a nucleao de apatita sobre osmateriais inertes

    crescimento dos cristais ocorre espontaneamenteat o consumo Ca e P da soluo

    a interface possui boa aderncia e resiste a flexo

  • Culture Implant

    Harvest cells

    Engenharia de Tecidos

    tecidos crescem in vitro a partir de clulas do paciente, usando uma estrutura porosa

    (scaffolds) como suporte alm da adio de fatores de crescimento e protenas.

  • Requisitos dos Substratos

    biocompatibilidade

    mesoporosidade para adeso celular

    macroporosidade para crescimento e direcionamentode tecido no interior

    osteocondutividade e osteoindutividade

    propriedades mecnicas adequadas

    fcil conformao

    degradao controlada

  • 3 cm

    Espumas Bioativas

  • 500 m

    1 m

    estrutura macroporosa

    textura mesoporosa

    Espumas Bioativas