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Aula Gratuita EBSERH

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Olá, concurseiros(as)!Neste Ebook-Aula GRATUITO, preparamos algo inovador. Abordamos exclusivamente a disciplina Língua Portuguesa com questões de concursos comentadas alternativa por alternativa (incluindo as falsas).

Acreditamos que esse recurso é um diferencial para o aprendizado e aprovação.

Este Ebook-Aula é composto por trechos do livro “Língua Portuguesa para Concursos (com foco na Saúde)”, lançado recentemente pela Editora Sanar. Para saber mais sobre o livro, clique na imagem abaixo.

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1. Morfologia – Aspectos gerais

É a parte da gramática que estuda a estrutura das palavras, ou seja, estuda as palavras em sua forma, em seus aspectos físicos. Ficará mais simples se entendermos primeiro a estrutura do vocábulo. A partir da observação de um vocábulo, verificaram-se nele pequenas unidades de sentido, ou seja, vários elementos mórficos, aos quais foi dado o nome de morfemas. Cada morfema fornece informações acerca dos vocábulos. Existem os morfemas lexicais (contêm a significação básica da palavra) e os gramaticais (possuem a informação do gênero, do número - no caso dos nomes -, e da pessoa, do número, do tempo, do modo - no caso dos verbos).

OS CONCURSOS COBRAM ASSIM... (ENFERMEIRO – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA FEDERAL DO MARANHÃO) Assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as palavras destacadas no período abaixo. Cultivamos nosso medo e ódio, mas, às vezes, pega mal expressá-los em público assim, tão abertamente. a) Pronome - advérbio b) Pronome - substantivo c) Pronome - substantivo d) Advérbio - adjetivo e) Advérbio – advérbio Nota: A morfologia é o estudo da forma. Divide as palavras em 10 classes gramaticais: substantivo (núcleo nominal), artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo (núcleo verbal), advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Existem classes que são variáveis e classes que são invariáveis. Reconhecer as classes facilita a feitura das questões de morfologia.

Grau de dificuldade: médio

Alternativa A: VERDADEIRA. Observe atentamente o período que serviu de base para a questão. O primeiro termo grifado acompanha o substantivo “medo”, atribuindo-lhe ideia de posse; é classificado, portanto, como pronome possessivo. Segundo termo grifado modifica o verbo, atribuindo-lhe circunstância de modo; é classificado, portanto, como advérbio. Cabe lembrar que “mal”, sendo advérbio, opõe-se a “bem”; “mau”, sendo adjetivo, opõe-se a “bom”.

Alternativa B: FALSA. A 1ª palavra está corretamente classificada, mas a 2ª está incorretamente classificada como substantivo: o substantivo dá nome aos

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seres e não modifica o verbo. O termo “mal” seria substantivo se estivesse precedido de artigo: “o mal”.

Alternativa C: FALSA. A 1ª palavra está corretamente classificada, mas a 2ª está incorretamente classificada como adjetivo. O adjetivo qualifica, caracteriza o substantivo. Seria o caso de “mau”: “homem mau”.

Alternativa D: FALSA. As duas palavras estão incorretamente classificadas: a 1ª não pode ser um advérbio, pois se relaciona com o substantivo; o advérbio se relaciona com o verbo, com o adjetivo ou com o próprio advérbio. A 2ª não pode ser um adjetivo conforme explicado no item anterior.

Alternativa E: FALSA. A 1ª palavra da lacuna está incorretamente classificada, como advérbio. A 2ª está corretamente classificada, conforme explicitado anteriormente.

1.1Elementos mórficos

1.1.1 Radical – concentra a significação do vocábulo: casa, casebre, casinha. Existe um grande número de radicais de origem latina e de origem grega que formam palavras em português.

Observe alguns radicais de origem grega

RADICAIS SIGNIFICADO Aero ar Aritmo número Baro peso Biblio livro Cali belo Cardio coração Cito célula Cosmo mundo Cracia poder Croma cor Deca dez Demo povo Derma pele Dínamo força Edro face Ergo trabalho Etno raça Fago que come

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Fito planta Fone som Gastro estômago Geo terra Glico doce Hidro água Hema sangue Hipno sono Homo igual Leuco branco Lipo gordura Macro grande Mania inclinação Meso meio Metro medida Micro pequeno Mono somente um Morfo forma Necro morto Nefro rim Neo novo Odonto dente Oftalmo olho Pan tudo Pato doença Penta cinco Piro fogo Pseudo falso Psico alma Sema sinal Sismo terremoto Tele longe Termo calor Topo lugar Xeno estrangeiro Zoo animal

Observe alguns radicais de origem latina

RADICAIS SIGNIFICADO Agri campo Api abelha Auri ouro Beli guerra Cida que mata Cruci cruz

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Doceo docente Fide fé Forme forma Gena nascido em Loco lugar Mater mãe Morti morte Multi muitos Oni todo Pater pai Pisci peixe Pluri vários Pluvi chuva Puer criança Radio raio Silva floresta Sui a si mesmo Tri três Uni um Vermi verme Vídeo que vê Vini vinho Você voz Voro que come

1.1.2 Vogal temática - une o radical às desinências: terra; parte.

1.1.3 Desinências – indicam as flexões de gênero, número, dos nomes: cachorro (s), cachorra(s); e modo, tempo, número e pessoa dos verbos: conhecêssemos, amaríamos.

1.1.4. Afixos – ligam-se ao radical para a formação de novas palavras. Quando eles aparecem antes da palavra, são chamados de prefixos. Quando aparecem depois da palavra, são chamados de sufixos.

Observe:

Infelizmente – possui prefixo (in) e sufixo (mente).

DETALHE RELEVANTE!!!

A maioria dos prefixos é de origem latina ou grega: ad-, ambi-,circum-, bis-,inter-, intra-, ob-, semi-, anfi-, anti-, endo-, ex-, hiper-, hipo-, poli-, pro- etc; a maioria dos sufixos é de origem latina. Os sufixos

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podem estar ligação aos nomes ou aos verbos, por isso podem ser nominais (formam substantivos, advérbios e adjetivos) ou verbais (formam os verbos).

1.1.5 Vogais ou consoantes de ligação – elementos, sem valor semântico, que aparecem entre um morfema e outro com o intuito de facilitar a pronúncia da palavra.

Observe: cacauicultor, gasoduto (vogais de ligação); cafeteira, cafezal (consoantes de ligação).

1.2 Morfologia - Processo de Formação de Palavras

O léxico nunca está totalmente fechado, completo. Há sempre possibilidades de serem criadas novas palavras, como já vem ocorrendo ao longo dos séculos. Imagine, por exemplo, que a palavra “gota” deu origem a palavras como “gotícula”, “gotejar”, “conta-gotas”. As duas primeiras (gotícula e gotejar) partiram apenas da existência da palavra “gota”; na terceira, entretanto, o termo “gotas” se uniu ao termo “conta”, formando uma palavra composta.

Há, portanto, dois processos mais importantes para a formação de novos vocábulos: a derivação e a composição.

1.2.1Derivação

A derivação é um processo de formação de palavras através do qual surgem novos vocábulos (chamados derivados) a partir de um único vocábulo já existente (chamado primitivo).

1.2.1.1 Derivação Prefixal

Ocorre quando surge um novo vocábulo a partir da colocação de um prefixo junto ao radical.

Observe:imoral, desleal, autoescola, reler, advir, sem-terra.

1.2.1.2 Derivação sufixal

Ocorre quando surge um novo vocábulo a partir da colocação de um sufixo junto ao radical.

Observe: plumagem, costeiro, risonho, lealdade, moralmente, pequenez.

1.2.1.3 Derivação prefixal-sufixal

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Ocorre quando surge um novo vocábulo a partir da colocação, simultânea, de um prefixo e de um sufixo junto ao radical.

Observe: infelizmente, deslealmente, desconectado, desmoralização.

OS CONCURSOS COBRAM ASSIM... (ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO CEARÁ) A palavra “equilibrista” apresenta em sua formação

(A) um prefixo com sentido de posição intermediária e umprefixo com sentido de ação.

(B) um sufixo com sentido de ocupação/ofício. (C) um prefixo com sentido de negação. (D) um prefixo com sentido de ocupação/ofício. (E) um prefixo com sentido de ação ou movimento e umsufixo com sentido

de ocupação/ofício

Grau de dificuldade: fácil Nota: São frequentes as questões que fazem alusão aos prefixos e aos sufixos. Nesse modelo, é sempre importante saber o significado de cada prefixo e de alguns sufixos. Alternativa A – Falsa: O termo “equilibrista” não apresenta prefixo. Alternativa B – Verdadeira: O termo “equilibrista” apresenta um sufixo (como o termo “maquinista” ou “jornalista”), indicando ocupação/profissão/ofício. Alternativa C – Falsa: Se não há um prefixo no termo destacado, não há como tal prefixo indicar negação. Alternativa D – Falsa: O sentido de ofício/ocupação está no sufixo, e não no prefixo, como sugere a alternativa. Alternativa E – Falsa: Não há no termo destacado prefixo e sufixo: há apenas sufixo.

1.2.1.4Derivação parassintética

Ocorre quando oprefixo e osufixo são colocados, simultaneamente, em uma palavra. Para não confundir com a derivação anterior, basta perceber que, quando a derivação é parassintética, a palavra só existe com os dois afixos. Quando a derivação é prefixal e sufixal, a palavra pode existe somente com o prefixo ou somente com o prefixo (infeliz, felizmente, infelizmente).

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Observe: amanhecer, entardecer, apreçar, amolecer, empalidecer.

DICA DE CONCURSO!!!

Os concursos cobram muito a derivação parassintética. Tal derivação se fará presente, principalmente, na formação de alguns verbos a partir de substantivos.

Perceba:

Substantivo:noite / verbo: anoitecer

Substantivo: pedra / verbo: apedrejar

Substantivo: tarde / verbo: entardecer

1.2.1.5Derivação Regressiva

A supressão de um segmento final da palavra primitiva traz como consequência o aparecimento de um vocábulo derivado reduzido. Essa redução caracteriza a derivação regressiva. Costuma acontecer com verbos, por isso, nesse caso, é chamada de regressiva deverbal. Pode, entretanto, ocorrer com alguns substantivos.

Observe: ataque (atacar), janta (jantar), debate (debater), encontro (encontrar), avanço (avançar).

Observe algumas derivações regressivas nominas

Nomes primitivos Exemplos de regressão Botequim O boteco está aberto. Chinês Conheci umchina. Japonês Você é um japona

legal. Comunista Eu sou um comuna.

ATENÇÃO!

Os substantivos deverbais são sempre abstratos, pois nomeiam ações. Isso implica dizer que vocábulos como arquivo não advém de derivação regressiva, pois é concreto. Na verdade, o vocábulo “arquivar” deriva por sufixação de “arquivo”; diferente de “ataque”, que deriva, por regressão, de “atacar”.

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1.2.1.6 Derivação Imprópria

Esse processo consiste na mudança de classe gramatical de um vocábulo. Não há alteração alguma na estrutura da palavra. Como não há mudanças de ordem mórfica ou semântica, não se constitui um típico caso de derivação.

Observe:

Olho azul (adj.) – o azul dos olhos (substantivo) Cantar (adj.) – o cantar (substantivo) Festejo monstro. (substantivo adjetivado)

DETALHE RELEVANTE!!! Há algumas adaptações que não constituem mudança de classe que também são consideradas derivação imprópria. É o caso, por exemplo, de substantivos comuns que se tornam próprios. Observe: neves (comum) – Neves (próprio) Há também marcas de produtos (substantivos próprios) que acabam se transformando em substantivos comuns, ou seja, sinônimos dos produtos. Observe: Xerox (empresa) – xérox (cópia)

1.2.2 Composição

Processo através do qual surgem novas palavras a partir da junção de dois ou mais radicais. Quando o processo é por composição, ele pode ocorrer por justaposição ou aglutinação.

1.2.2.1 Composição por justaposição

Caracterizado pela junção de elementos sem que ocorra perda nem ganho de som, ou seja, não há mudança fonética. Observe, inclusive, que pode aparecer uma letra, mas, caso não haja mudança de som, a palavra será formada por justaposição.

Observe:

Rodapé, guarda-civil, girassol, minissaia, pé-de-moleque.

1.2.2.2 Aglutinação

Caracterizado pela junção de elementos com ocorrência de perda ou ganho de som ou de letra, ou seja, há mudança gráfica e fonética.

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Observe:

Embora (em+boa+hora), aguardente (água+ardente), planalto (plano+alto), vinagre (vinho+acre).

1.2.3 Hibridismo

Os elementos que se unem para a formação do vocábulo pertencem a origens linguísticas diferentes.

Observe: Bígamo (latim+grego) Burocracia (francês+grego) Decímetro (latim+grego) Sambódromo (quimbundo+grego)

1.2.4 Sigla

Combinação de duas ou mais palavras, em geral representadas por iniciais ou por iniciais e segmentos. É possível, ainda, conter uma palavra inteira.

Observe: ONU (Organização das Nações Unidas) NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) 1.2.5 Abreviação

Consiste em usar parte do vocábulo no lugar de sua totalidade.

Observe: Pneu (pneumático) Foto (fotografia) Moto (motocicleta)

DETALHERELEVANTE!!! Abreviação é diferente de abreviatura. Abreviatura é redução na grafia de alguns vocábulos, deixando as letras iniciais. Observe exemplos de abreviatura: Apto., ap. = apartamento; Créd. = crédito; Desc. = desconto; Tel. = telefone;

OUTROS PROCESSOS

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Res. = residência.

1.2.6 Onomatopeia

Formação das palavras pela tentativa de transcrever o som, vozes de animais, ruídos de pessoas.A tentativa de transcrever uma risada, por exemplo, constitui onomatopeia (kkk, hahaha, hehehe).

Observe: bláblá, zunzum, psiu.

OS CONCURSOS COBRAM ASSIM... (Dentista Cirurgia e Traumatologia Buco – CADAR – AERONÁUTICA) A formação da expressão destacada no segmento “... eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornavauma menina feliz.” é a) derivação sufixal. b) derivação imprópria. c) derivação regressiva. d) composição por justaposição. Grau de dificuldade: médio Nota: Embora esta seja considerada uma questão mediana, ela exige uma base teórica que a maioria dos candidatos não possui. Além disso, é um assunto pouco conhecido, de forma que muitos candidatos bem preparados não dão a ele muita importância. Fique atento!!! Alternativa A – Falsa: a derivação sufixal ocorre quando uma palavra primitiva “ganha” o acréscimo de um sufixo. Observe: o termo “calma” forma o vocábulo “calmaria”. Alternativa B – Verdadeira: a derivação imprópria ocorre quando o vocábulo ou a expressão muda(m) de classe gramatical. Observe: o termo “nada” é um pronome indefinido; quando se constrói “um quase nada”, o mesmo termo passa a ser um substantivo. Alternativa C – Falsa: a derivação regressiva ocorre quando um determinado vocábulo adquire uma forma menor. Observe que o vocábulo “jantar” passou a ser utilizado também como “janta”. Na expressão grifada, isso não ocorre. Alternativa D – Falsa: a composição por justaposição acontece quanto dois ou mais vocábulo se juntam formando uma única palavra, sem que haja mudança

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de som. Obrigatoriamente, há formação de uma palavra composta, com ou sem hífen. Observe: guarda-chuva ou girassol.

1.3 Morfologia - Classes de palavras – visão geral

Como já vimos, a morfologia estuda a estrutura, a forma das palavras. Agora veremos como tudo isso gerou as classes gramaticais. Muitos consideram esse estudo extremamente complexo, complicado em sua totalidade, por isso faremos uma breve introdução.

Imaginemos que todas as palavras estavam dentro de um só compartimento e houve a necessidade de agrupá-las separadamente, considerando as suas características, formas e funções. A cada um desses grupos, com características semelhantes, deu-se o nome de CLASSE GRAMATICAL ou CLASSE DE PALAVRAS. A língua portuguesa possui dez classes gramaticais, das quais seis são variáveis e quatro são invariáveis. Cada uma tem sua finalidade, de modo que, se compreendermos tal finalidade, dificilmente seremos capazes de confundi-las.

No quadro a seguir, observe a visão geral das classes gramaticais.

Classe Definição Flexão Substantivo Nomeia seres em geral. Gênero, número, grau. Artigo Determinante do

substantivo, indicando-lhe gênero e número.

Gênero, número.

Adjetivo Caracteriza o substantivo, atribuindo-lhe estado ou qualidade.

Gênero, número, grau.

Numeral Indica quantidade de substantivos ou a ordem na qual eles se encontram numa série.

Gênero, número.

Pronome Representa ou acompanha o substantivo, relacionando-o com as pessoas do discurso.

Gênero, número, pessoa.

Verbo Indica ação ou estado dos seres; indica, ainda,

Número, pessoa, tempo, modo, voz.

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fenômenos da natureza ou passagem do tempo.

Advérbio Modifica o verbo, o adjetivo ou o advérbio, expressando circunstância em geral.

Embora seja INVARIÁVEL, pode ocorrer flexão de grau.

Preposição Liga dois termos, criando dependência.

Invariável.

Conjunção Liga, normalmente, orações. Invariável. Interjeição Expressa sentimento ou

emoção. Invariável.

OS CONCURSOS COBRAM ASSIM... (PREFEITURA DE PROTO VELHO /RO) TEXTO: Pai patrão Quando a democracia surgiu na Grécia, por volta de 500 a.C., os atenienses fizeram questão de traçar uma linha nítida entre as esferas públicas e privadas. O poder do estado terminava onde começava a privacidade do lar. No âmbito doméstico, reinava a vontade do patriarca que tinha o poder de determinar os direitos e deveres de seus filhos, mulher e escravos. Para os gregos não havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da condução da polis. A política era a maneira civilizada de decidir os destinos da nação por meio do diálogo e da persuasão. O cidadão revelava sua grandeza de espírito e sua importância para a comunidade no debate de ideias, na defesa de proposições e nas vitórias no âmbito público. Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um insignificante animal doméstico, incapaz de participar da elaboração das decisões políticas que afetavam os destinos da nação. Se Aristóteles ressuscitasse no final do século XX, ficaria horrorizado com a interferência do Estado na privacidade do cidadão. A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivíduo. É inimaginável uma atividade pública ou privada que não seja regulamentada por lei, por estatuto ou por norma. Se o governo não cria regras, a universidade as inventa ou o grêmio esportivo as impõe. A maioria das organizações privadas atua como uma grande estatal, que determina como seus membros devem agir, pensar e se comportar. O estado moderno erradicou a fronteira entre o público e o privado. Os assuntos públicos são tratados como questões privadas, e a privacidade passou a ser encarada como algo de interesse público. (D’ávila, Luiz Felipe. In: República) Relacione as colunas de acordo com a classificação gramatical dos vocábulos sublinhados.

1. “O poder do estado...”

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2. “Não passava de um insignificante animal...” 3. “Reinava a vontade do patriarca, que tinha o poder...” 4. “Se Aristóteles ressuscitasse...” 5. “Ficaria horrorizado com a interferência...”

( ) Pronome relativo. ( ) Adjetivo. ( ) Conjunção. ( ) Substantivo. ( ) Preposição. A sequência está correta em A) 5, 2, 4, 1, 3 B) 4, 1, 5, 3, 2 C) 3, 2, 4, 1, 5 D) 3, 1, 4, 2, 5 E) 4, 2, 3, 1, 5 Grau de dificuldade: fácil Nota: As questões que cobram os aspectos morfológicos exigem o conhecimento do papel de cada classe gramatical. O candidato precisa identificar as características de cada classe, sem que tenha de decorar. O substantivo é o núcleo nominal e dá nome aos seres do mundo concreto e do mundo abstrato; os adjetivos são qualificadores do substantivo; e assim por diante. Item I:A palavra destacada (poder) na primeira sentença é um substantivo abstrato, pois nomina um ser que só existe a partir da existência de outro ser. Exemplo: frustração, respeito, angústia. Os substantivos variam em gênero e número. Item II: O termo destacado (insignificante) na segunda sentença é um adjetivo, pois caracteriza o substantivo “animal”. Vale ressaltar que os adjetivos concordam em gênero e número com os substantivos. Item III: O elemento destacado (que) na terceira sentença é um pronome relativo. Os pronomes relativos referem-se ao substantivo antecedente, projetando-o na oração consequente. Todo pronome relativo substitui o substantivo antecedente e é elemento de coesão textual. Item IV: O termo destacado (se) é uma conjunção condicional, pois liga duas orações introduzindo ideia circunstancial de condição. As conjunções ligam orações e não exercem função sintática. Item V: O vocábulo destacado (com) é uma preposição, pois liga dois termos independentes, produzindo uma dependência entre eles. As preposições também não exercem função sintática. Comentário final: a sequência correta é 3 2 4 1 5; alternativa B.

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