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Baixa Idade Média Idade Média Central O renascimento do comércio Os mercadores A formação das cidades Elementos urbanos

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Aula i média baixa idade média

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Page 1: Aula i média baixa idade média

Baixa Idade MédiaIdade Média Central

O renascimento do comércio

Os mercadores

A formação das cidades

Elementos urbanos

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RESUMO INÍCIO DA IDADE MÉDIA

crise do século III estrutura pre medievalaspecto manifestação resultantedemográfico recrudescimneto de epidemias fixação de população no campo

migrações internas colonatoeconômico recuo de mão de obra escrava colonato

queda de produção auto sufuciênciamonetário inflação dirigismo estatalpolitico militarização divisão do Impérioinstitucional anarquia militar cristinianização do poder

autonomia das privíncias nova capital Constantinopla (330)militar pressão germânica contratação de bárbarossocial êxodo urbano ruralização

fim do assistencialismo aumento das distâncias sociaisenrijecimento da hierarquia

cultural esterilidade respeito excessivo à autoridadesimplificação dos padrões culturais

religioso aumento da descrença cristianismo ( permitido em 313cultos orientais e oficializado em 392)

psicológico fatalismo. Desânimo esperança de nova vida

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Renascimento comercial: agente motor

• Causas da dissolução das relações feudais? Sweezy, Pirenne agente motor da passagem do feudalismo para o capitalismo: força externa, ou seja, capital mercantil acumulado pelo comércio entre Mediterrâneo e Oriente Médio, injetado no sistema feudal por mercadores de origem desconhecida. Lógica da argumentação como o feudalismo era um modo de produção que se destinava ao uso e não à troca , o progresso da Europa Ocidental pós século XI deveu-se a fatores externosPERGUNTA DE SWEEZY QUAL TERIA SIDO O AGENTE MOTOR INTERNO?

Outros autores rejeitam o argumento que o sistema feudal era estático, não gerando as condições para a própria transformação. Hilton sugere que a pressão da camada dominante foi a causa fundamental de um progresso técnico, promovendo a expansão do excedente disponível, que serviu de base para o crescimento da produção de mercadorias

Historiadores não marxistas variantes demográficas da evolução medieval

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AS ESTRUTURAS DEMOGRÁFICAS

Idade Média regime demográfico típico das sociedades pré industriais: alta taxa de natalidade e alta taxa de mortalidade

Alta Idade Média 1ª fase medieval foi prolongamento da Império Romano: - desorganização do aparelho estatal romano - diminuição de importações de gêneros alimentícios - esvaziamento das cidades, cada região produzindo o necessário - insegurança alimentar ( má colheita mortalidade) - recrudescimento de epidemias: sec III ao sec V malária; sec VI ao VIII varíola e peste - taxa de masculinidade alta ( indicação de eliminação de crianças do sexo feminino) Idade Média Central expansão em meados do século X. Indícios: 1) acentuado movimento demográfico 2)arroteamentos para criação de novas áreas cultiváveis. Duby coloca 3 tipos de arroteamentos: alargamento de terrenos já cultivados; fundação de novas aldeias e povoamentos intercalados 3) aumento do preço da terra e do trigo 4) crescimento da população urbana 5) arquitetura religiosa

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paises/anos 200 400 600 800 1000 1100 1200 1300 1400 1500

Alemanha 3,5 4,5 3,0 3,25 3,5 4,0 6,0 9,0 6,5 9,0Bélgica/Luxemburgo 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,6 0,9 1,25 0,8 1,25Espanha 5,0 4,5 3,5 3,75 4,0 4,5 5,5 7,5 5,5 6,5França 6,5 5,0 4,5 5,0 6,5 7,8 10,5 16,0 11 15,0Paises Baixos 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 0,6 0,9Inglaterra e gales 0,7 0,8 0,6 0,8 1,5 1,75 2,5 3,75 2,5 3,75Itália 7,0 5,0 3,5 4,0 5,0 5,8 7,3 10,0 7,0 10,0Portugal 0,5 0,5 0,4 0,4 0,6 0,7 0,9 1,25 0,9 1,25Suiça 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5 0,8 0,6 0,8

totais 24,1 20,1 16,3 18,0 22,1 25,85 34,65 50,35 35,4 48,45

EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA OCIDENTAL, SEGUNDO FRONTIRAS ATUAIS,em milhões de habitantes

Fonte: McEvedy e Jones, apud Franco Junior, Hilário, 2005, p 24

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FATORES EXPLICATIVOS PARA O AUMENTO POPULACIONAL

ausência de epidemias recuo da peste e da malária; só a lepra ainda tinha certa intensidade ( fraca densidade populacional?)

guerra feudal feita por pequenos bandos de guerreiros de elite, a cavalo ( na invasão da Inglaterra Guilherme da Normandia contava com 4.000 cavaleiros; Felipe Augusto, em 1214, batalha de Bouvines, tinha 900 cavaleiros e 5.000 infantes). A guerra não objetivava a morte do adversário, mas sua captura e resgate

suavização do clima Na Europa Ocidental o clima se tornou mais seco e temperado entre 750 e 1215. Isso contribuiu para transformação de áreas em cultiváveis e habitáveis e para dificultar a difusão da peste ( pulga vive entre 15 e 20 graus, com 90 a 95% de umidade)

surgimento de inovações nas técnicas agrícolas: a nova atrelagem de animais, a charrua pesada e o sistema trienal : uma parte da terra era semeada com cereais de inverno ( trigo e centeio), uma parte com cereais de primavera (cevada e aveia- para cavalos) e leguminosas ( ervilhas, lentilhas, favas), que nitrogenavam a terra e suplementavam a alimentação humana menor anemia feminina, menor mortalidade, maior fertilidade; a terceira parte descançava.

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moinhos de vento e de água: ano 900 já haviam na Europa moinho a água; em 1050, moinhos a vento na França; em 1200, nos Países Baixos. Parte deste tecnologia se originou no Oriente, e foi trazida pelas Cruzadas.

facilidade européia para geração de energia - abundância de cursos ’água - muita madeira - existência de ventos

comércio - com Oriente especiarias, artigos de luxo ( Itália; entre as 5 cidades com mais de 100 mil habitantes no sec XIII, 3 são italianas: Veneza, Florença, Milão - entre norte e sul da Europa vinho e sal ao Sul, tecidos ao norte

melhoria nas técnicas de transporte: - marítimo bússola, a partir de 1090 - terrestre atrelagem, ferradura - canais; nos Países Baixos, a partir de 1560; na Itália, a partir de 1458

Feiras

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A depressão no fim da idade Média

Razões da crise?Estagnação tecnológica, excesso demográfico, peste, guerras, alterações climáticas

Enquanto houveram recursos naturais e mão de obra abundantes , tudo bem.Mas qualquer problema comprometia o equilíbrio.

Busca de terras novas aumentou a produção, mas não a produtividadeTerras arrancadas ao gado diminuíram adubo,desflorestaram em excesso, mudando o regime de chuvas.

Setor secundário se ressentiu. Idem o terciário lucratividade dos bancos italianos foi 1/3 no século XIV. Empréstimos não saldados

Inflação monarcas diminuíam proporção de metal precioso para maior quantidadede moeda

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O RESSURGIMENTO DA PESTE NA BAIXA IDADE MÉDIA

aumento populacional implicou na derrubada de grandes extensões florestais, já que a madeira era o principal combustível e material de construção mudanças climáticas chuvas torrenciais em 1315-1317; preço do trigo na Inglaterra foi de 5 s em 1313 para 20 em 1315 e para 40 no fim deste ano fome

migração de famintos, doenças

Ressurgimento da peste – bubônica, com letalidade de 60 a 80% - pneumônica, com letalidade de 100%

1348-1350, perdas humanas por peste variavam de 2/3 a 1/8 da população total. estima-se que a Europa Ocidental perdeu cerca de 30% da sua população, e só retornaria o nível populacional pré peste 200 anos depois; a peste matou mais em números absolutos que a Primeira Guerra Mundial e em números relativos, mas que a Segunda Grande Guerra

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Inchaços e feridas em 4 dias, 2 em cada 3 infectados morrem

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Bruegel : epidemia de peste

Monges com bulbos de peste

Judeus massacrados culpados pelapeste

Yersina pestis

Rattus rattus( rato preto)

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Guy de Chauliac“A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo. Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram”.

Boccaccio“Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais”.

“Almoçou com seus amigos e jantou com seus ancestrais no paraíso”

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Explicações:

Repulsa da igreja aos gatos?

Declínio dos banhos públicos?

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Oscilações no abastecimentoagrícola?

Contatos comerciais?

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Primeiro surto de peste:• Império Bizantino – Constantinopla• Século VI Justiniano ( auge entre 541-544)• entre 5 a 10 mil casos por dia

Ao longo da Alta idade Média• declínio da peste•Declínio urbano•Declínio dos contatos comerciais

1315-1317 grande fome na Europa

1347 navios de Gênova chegam a Kaffa, na Criméia

Media de vida na Inglaterra : 1276 : 35,28 anos 1315: 29,84 anos 1348: 17,33 anosMortalidade entre 25% a 60% da população européia

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1300/1340 a 1470/1490 transtornos populacionais

1315-1317 colheitas medíocres, fome; Pirenne coloca que a cidade de Ypres, centro têxtil flamengo, viu morrer 12% de sua população entre maio e outubro de 1316

1317-1453 Guerra dos Cem Anos

1347 Peste negra, que atinge as regiões mais povoadas e desenvolvidas

Consequências econômicas: declínio da superfície cultivada, baixa no preço da terra, desvalorização da moeda, diminuição do volume de manufatura e comércio

Mas: alta do nível de vida média evolução dos salários, devido à queda brusca de população

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BRUEGEL, O VELHO, 1562

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Passagem do feudalismo para o renascimento comercial

Teorias de Henri Pirenne

• reinos bárbaros( franco merovíngeo) que se sucederam ao Império Romano do Ocidente não interromperam o fluxo do comércio. Este acabou com os islamitas• só com a restauração do comércio entre oriente e ocidente é que recomeçou a produção de de mercadorias na Europa Ocidental• os comerciantes do final da idade Média reinstauraram o comércio e a vida urbana

Criticas às teorias de Pirenne

• árabes favoreciam a continuação das relações comerciais• fim do século X já mercados locais se desenvolviam assim, no interior da sociedade feudal, e não com resultado externo• causas do desenvolvimento social sob o feudalismo? Empenho em aumentar a renda feudal contra rivais sobrecarga do camponês Aumento do excedente social total da produção parte poderia ser aplicada na troca expansão das cidades seria fundamentada na expansão da simples produção de mercadorias

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ORIGENS DAS CIDADES

1. cidades medievais como sobreviventes das antigas cidades romanas

2. Origem puramente rural aumento demográfico de núcleo rural; pergunta: porque alguma coletividade agrícola em sua origem devesse adotar o comércio?

3. Pirenne cidades se originaram de paradas de caravanas de mercadores castrum, burgo

4. Crescimento das cidades ligados ao direito de sauveté, ou abrigo concedido pela autoridade feudal

5. Cidades fundadas por senhores, tipo bastides

Lembrar que é engano pensar que o comércio e o dinheiro desapareceram totalmente na I Média. A igreja se interessava pelo comércio, entre outros

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Cidades da Baixa Idade Média: Principais funções urbanas

Econômica = centro de trocas/ comércio e artesanato

maior divisão técnica e social do trabalho

Religiosa = centro religioso

Política = centro político (sede de governo)

Cultural = centro de informação, de especialistas cultura urbana alfabetizada cálculos, moeda, pesos e medidas festas cívicas e religiosas

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Alta Idade Média x Baixa Idade Média

Defesa x Comércio

portos marítimos Nápoles,Veneza, Genova

Marselha, Antuérpia Bruges, Lubeck, Riga

vias terrestres Montpellier, Chantilly

vias fluviais Paris, Avignon, Lyon, Rouen Bordeaux, Londres, Florença

Rede urbana: lógicas de implantação geográfica

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Lógica da defesa: sítio alto, muralhas

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Lógica da defesa: escolha de sítio e muros

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Toledo : escolha do sítio protegido por rio e elevação; muralha

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Constantinopla 1.000.000 habs. Paris 200.000 habs. Veneza 100.000 habs. Milão 100.000 habs. Florença 100.000 habs. Gand 60.000 habs. Rouen 40.000 habs. Montpellier 40.000 habs. Toulouse 35.000 habs. Bruges 30.000 habs. Orléans 25.000 habs. Bordeaux 20.000 habs. Lyon 10 a 20.000 habs. Marselha 10 a 20.000 habs.

Indices DemográficosEm 1300, menos de 20% da população do Ocidente

vivia em cidades (Le Goff)

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Elementos urbanos: externos

sistema de muralhas (muralhas, portas, torres, fosso)

estradas e caminhos

rio

pontes

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1a. muralha 2a. muralha (521-544)

3a. muralha (séc. X)

4a. Muralha

5a. muralha (1172-1175)

6a. muralha (1284-1333)

37 ha

97 ha

650 ha

(6 x maior que a 1ª)

8.500m de comprimento

41m de largura

(10m caminho de circunvalação externo, 20m fosso, 2m muro, 9m ronda interna)

73 torres

15 fortins

Sistema de muralhas

Florença: 6 muralhas

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Florença

Florença no século XIX Museo di Firenzi

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Muralha de Paris

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Crescimento urbano de Paris

1ª muralha século XII, Felipe AugustoSuperfície da cidade 273 hectares

2ª muralha 1200-1300, desenvolvimentoda margem direita

Superfície da cidade 439 hectares

Fonte: Le Goff, Apogeu da cidade medieval , pag 46

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Ávila, Espanha: muralha

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PORTAS DE CIDADES MEDIEVAIS

MALTA entrada por mar protegida

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PARIS –PLANO MEDIEVAL - muralhas de Felipe Augusto

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Rio Paris, rio Sena

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Ponte: Pont Neuf, Paris

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FUNÇÃO ECONÔMICA DA CIDADEQuestão: as novas atividades que desencadeiam o processo urbano são destruidoras do anterior, baseado na terra, ou são apenas elementos que modificam este sistema sem alteração profunda?

Séculos XII e XIII, modo de produção é feudal: exploração da terra por camponeses submetidos a um senhor, que vive da renda que lhe entregam, produto ou dinheiroCom a dinheiro dos censos dos camponeses e a venda dos produtos da terra, o senhor adquire os bens necessários, que aumentam em função dos custos do equipamento militar e das despesas da “vida nobre”

Para vender seus produtos e comprar o que precisa, o senhor necessita um mercado

O camponês , para pagar os censos e ter um mínimo de bens, também compra e vende no no mercado mercado urbano é necessário no mundo rural. E é fonte de outros lucros:taxas, pedágios, aluguéis.

Problema do senhor não pode perder integralmente sues direitos e lucros na cidadePreocupações dos burgueses:• direito de enriquecer• direito de administrar• possibilidade de dispor de mão de obra

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Preocupações dos burgueses

direito de enriquecer

direito de administrar

possibilidade de dispor de mão de obra

Burgueses devem ser livres para se dedicar aos seus negócios, ter direito de se reunir livremente, ter a possibilidade de controlar a vida administrativa e econômica da cidade; Todos os moradores da cidade devem ser livres como os burgueses, que assim terão mãode obra .

Acordo entre senhores e moradores urbanos, mas difícil com senhores eclesiásticos.

Cidade da Baixa idade Média tem lógica econômica mas fundada no dinheiro que na terra,Sistema de valores onde se valoriza o trabalho de certa forma, mina os valores feudais.

Organização de corporações controle de matéria prima, de produto, de expansão do mercado de trabalho. Mudança de paradigma em relação ao trabalho

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Siena : praça

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Bruges : praça

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Bruges: praça do mercado

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Bruges: mercado de peixe

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Bruges: praça principal

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Bruges

Pontes intra -urbanas

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Bruxelas: casas de corporações

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Bruxelas: Grand Place

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Veneza – Gentille Bellini – Procissão na Piazza di San Marco, 1496 – Veneza – Galeria dell'Accademia.

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Mercado anima as praças urbanas

Metz - mercado. Praça da Comédia

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MERCADO MEDIEVAL UTILIZADO ATUALMENTE

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Bruges canais com ruas comerciais: facilidade de transporte de mercadorias

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Bruges: portas para transporte de mercadorias, abrindo para canal

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Casario medieval: Bruges

Notar celeiros ao nível da rua

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Veneza, cidadecomercial

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EQUIPAMENTOS RELIGIOSOS: PARÓQUIAS E ORDENS MENDICANTES

Fenômeno ligado ao urbano implantação eclesiástica

Expansão da rede urbana compara-se à extensão da rede paroquial

Século XIII implantação das ordens medicantes

Origem das ordens mendicantes Percepeção, sobretudo de Domingos de Osma e Francisco de Assis, da inadequação das estruturas de igreja.

Motivações:

• luta contra a heresia• luta contra o dinheiro

Rompimento com a tradição monástica do isolamento: implantaram seus conventosno meio dos homens novos, os burgueses, cujos desvios queriam combater

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ESTRATÉGIAS DE LOCALIZAÇÃO DOS CONVENTOS MENDICANTES

como não dispunham de rendas dominiais, necessitavam um mínimo de população; graças ao artesanato e ao comércio, pessoal com renda para doações

Dominicanos, franciscanos, carmelitas e agostinhos sistema dividindo a rede urbana:

• cidades pequenas, franciscanos; século XII, agostinhos e carmelitas se juntaram , produzindo cidades com 2 e mais conventos mendicantes; chegou a existir uma bula papal ( 1268) ordenando distância de 500 metros entre conventos• cidades grandes, dominicanos

Implantação de conventos evoluiu ao longo do século XIII. No Início, na periferia, extra muros; mais tarde, local mais central. Na França, 423 conventos entre 1210-1220; 215 fundados entre 1275 e 1350; entre 1350 e 1450, 110. Em 1330 há 226 cidades com conventos, das quais 28 com 4 conventos e 24com 3 conventos. Dá para estimar a população urbana francesa.

Estima-se 1500 habitantes para um convento na Provence e 3000 habitantes na Bretanha

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VANTAGENS DOS MONGES SOBRE O CLERO SECULAR

não estavam ligados a uma paróquia, trabalhavam com toda a cidade, com a comunidade

3 preocupações essenciais: a comunicação pela palavra, pela confissão , pela morte

paradoxalmente, no local da economia monetária, ofereciam o ideal da pobreza

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características críticas proposições

economia ambição e avareza prodigalidade e desprendimneto

caridade escola formal pobreza evangélica

política feudalismo reino de Deus

sociedade hierarquia fraternidade

sexualidade misoginia valorização da mulher

cultura valor da erudição simplicidade, humildade

catequização cruzada missionarismo

monasticismo fuga do mundo atuação dentro do mundo

misticismo auto renúnica e amor a Deus unição e identificação com Deus

Ordens mendicantes: visão de mundo ( ênfase nos franciscanos)

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Paróquias de Paris(1150)

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San Geminiano : praça e casario

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mercadores

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Banqueiros italianos

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A moeda e o medievoImportante transformação na Idade Média Central foi a acentuada monetarização.

Problemas:• diversidade de moedas, circulando em áreas restritas• baixo valor das espécies, pela reforma carolíngea ( monometalismo em prata)

Soluções:• fortalecimento de poder central Na França, as 300 oficinas de cunhagem do século XI se reduziram para 30 no século XIV• expansão mercantil trouxe outro muçulmano. Bimetalismo, 1º na Itália

Atividade bancária câmbio, banca banqueiros. Desenvolvem instrumentos de crédito, para se capitalizar pagam juros sobre depósitos

Teoria econômica dominada pela Igreja, com os seguintes princípios:

• distributivo: bens criado para usufruto, propriedade privada como natural

• equilíbrio : relações justas, preocupação com usura e com preço justo. Condenação da usura teoria aristotélica que “ dinheiro não gera dinheiro”. O que se paga é o tempo, e o tempo é de Deus; preço justo seria o de mercado, daí a censura às guildas

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Especialização dos espaçosruas de mercadores e artesanatoParis – séc. XIII

Page 79: Aula i média baixa idade média

Sociotopografia urbanaFortunas e bairros em Paris (1297)Áreas e terrenos mais e menos

valorizados

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Novos espaços urbanos : hospitais

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Novos espaços urbanos: universidades

Page 82: Aula i média baixa idade média

ANTECEDENTES: ACADEMIA DE PLATÃO

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LICEU DE ARISTÓTELES

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IDADE MÉDIA

ESCOLAS MONÁSTICAS

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ESCOLAS DAS CATEDRAIS ( URBANAS)

MODELO : ESCOLA DA PARIS

• ABELARDO E HELOISA

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1088 SURGE UMA ASSOCIAÇÃO DE ALUNOS E PROFESSORES EM BOLONHABAIXA IDADE MÉDIA ( XI ao VV)• fim das invasões• crescimento urbano e populacional• comércio

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CURSOS:• TEOLOGIA• MEDICINA• DIREITO

PRIMEIRO PASSO TRIVIUM• gramática• retórica• lógica

SEGUNDO PASSO QUADRIVIUM

• aritmética • geometria • astronomia• música

SETE ARTES LIBERAIS

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AULA CLÁSSICA MAGISTER DIXIT

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AS PRIMEIRAS APÓS BOLONHA

Fim do século XI: OXFORDSéculo XII : PARIS

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Século XIII: a explosão universitária

Vicenza, Montpelier,Cambridge, Arezzo, Salamanca,Pádua, Nápoles, Toulouse,Orleans, Valladolid, Coimbra etc

Século XIV e XVI: o fenômeno continua

Cracóvia (1364), Viena (1365), Glasgow(1451), Upsala (1477)

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SALAMANCA -. BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE

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Expansão pelo Novo Mundo

• Mundo hispânico: universidades precoces• Século XVI: Santo Domingo (1538) ,Peru(1551) , México (1553) , Bogotá (1662), Cuzco(1692) e Cuba (1727)

América Inglesa

• Harvard (1636)• Yale (1701)

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América Portuguesa

• Política da coroa: não dar autonomia jurídica ou universitária para a colônia

• 1808: escola de medicina de Salvador• 1827: curso de Direito em SP• 1920: Universidade do Rio de Janeiro• 1927: Universidade de Minas Gerais• 1934: Universidade de São Paulo

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Fase Fim do Alta Idade Média Baixa Império Romano Idade Média Central Idade Média

data princípios sec IV a meados sec VII início sec XI inicio sec XIV ameadso sec VIII a fins sec X a fins do sec XIII meados sec XVI

demografia retração relativa acentuado fomes, pesterecuperação incremento

economia escassez agrícola crescimento agrícola depressãoauto suficiente artesanal e comercial

sociedade enrijecimeto da polarização entre comerciantes, guildas passagem para hierarquia terratenentes e sociedade estamental

despossuídos

religiosidade pagã clero e nobreza evangelismo angústia coletiva

arte clássica românica românica e gótica gótica flamboyant

eduação monopólio clerical nascimento das elitização das universidadesuniversidades

urbanização queda no indice " ausência " de cidades renascimento urbano perda populacional nas cidadesde urbanização

Sinopse da civilização medieval