aula parasito
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Doença
Qualquer perturbação ou anormalidade observada no funcionamento orgânico do indivíduo ou no seu comportamento
Classificações
• Infestação
▫ Parasitismo de artrópodes na superfície do hospedeiro
• Infecção
▫ Penetração e desenvolvimento de um agente etiológico em um organismo hospedeiro
Classificações
• Vetor▫ Indivíduo ou estrutura que transmite a
doença, pode ser animado ou inanimado
• Reservatório▫ Local de acúmulo de agente etiológicos
• Hospedeiro▫ Intermediário▫ Definitivo
Classificação - Origem
• Adquiridas▫ Aquelas contraídas no/através do meio
• Congênitas▫ Decorrentes de desvios do desenvolvimento
embrionário e aquelas que são transmitidas de mãe para filho por via placentária
• Hereditárias▫ Transmitidas de uma geração a outra unicamente
através dos genes ou em decorrência de alterações cromossômicas
Classificação - Epidemiologia
• Contágio Direto
▫ Ocorre o contato direto entre os indivíduos contaminados
• Contágio Indireto
▫ Transmitida através de um vetor ou hospedeiro intermediário
Classificação - Epidemiologia• Zoonoses
▫ Atingem vários tipos de animais (incluindo humanos)
• Antroponose
▫ Exclusiva dos humanos
• Zoose
▫ Exclusiva dos animais
• Antropozoonose
▫ Doença tipicamente humana e transmissível a outros animais
• Zooantroponose
▫ Doença tipicamente animal e transmissível aos humanos
Classificação - Epidemiologia
• Taxa de incidência
▫ Número de casos novos (recentes) de uma doença
• Taxa de prevalência
▫ Nmero de pessoas afetadas por uma determinada doença
Classificação - Abrangência
• Endemias
▫ Média quantidade de casos em uma determinada região
▫ Diretamente relacionado ao ambiente
▫ Não ocorrem picos de contaminação
• De Casos Esporádicos
▫ Pequeno número de casos, naturais e em uma pequena região
Classificação - Abrangência
• Epidemia
▫ Aumento súbito no número de indivíduos contaminados
▫ Grande número de contaminados em um curto espaço de tempo
▫ Região de contaminação relativamente restrita
Classificação - Abrangência
• Pandemia
▫ Aumento rápido do número de indivíduos contaminados
▫ Grande abrangência territorial (bem grande mesmo)
Prevenção
• Primária – Redução de casos novos
• Secundária – Impedir a evolução da doenças
• Terciária – Impedir a incapacidade ou promover a reabilitação
Fatores de risco
• Fatores que aumentas as chances de que algo ocorra
• Fatores de Infecção
• Fatores de desenvolvimento da doença
Principais Parasitoses - Leishmanioses
• Tipo: Zoonose
• Parasitose: Leishmaniose Tegumentar Americana e Visceral
• Vetor: Mosquito Phlebotomus intermedius sp. eLutzomya Longipalpis (mosquito palha)
• Reservatórios/hospedeiros: Mamíferos
• Ciclo Heteroxênico▫ Fase de multiplicação intracelular: Amastigota▫ Fase de movimentação: Tripomastigota
Principais Parasitoses - Leishmanioses
• Agente etiológico
▫ Leishmania (Viannia) braziliensis;
▫ Leishrnania (Eannia) guyanensis;
▫ Leishmania (Viunnia) lainsoni;
▫ Leishmania (Ilannia) shawi;
▫ Leishmania (Eannia) nansomi;
▫ Leishmania (Viunnia) amazonensis;
Leishmanioses – Os tipos
• Leishmaniose Cutânea
▫ Caracterizada pela formação de lesões ulceradas únicas ou múltiplas confinadas na derme
• Leishmaniose Cutânea Difusa
▫ formação de lesões não ulceradas
• Leishmaniose Cutaneomucosa
▫ Processo lento, lesões podem invadir as mucosas e destruir cartilagem
Leishmaniose Visceral (Calazar)
• Agente etiológico diferente da cutânea
▫ L. Donovani, L. Chagasi e L.Infantum
• Sintomas comuns a outras doenças
▫ Febre, inchaço, manchas tegumentares, desnutrição
• Alojamento das Amastigotas nas visceras
▫ Fígado, baço e medula Óssea
Tripanossimíases
• Tipo: Zoonose
• Parasitose: Doença de Chagas
• Agente etiológico: Trypanosoma cruzi
• Vetor: Barbeiro (Triatoma infestans)
Mecanismos de transmissão
• Vetorial (70 a 80%)
▫ Silvestre
▫ Domiciliar
▫ Peridomiciliar
• Transfusão sanguínea (10 a 15%)
• Congênita (2 a 10%)
• Por via oral (leite materno, alimentos)
• Acidentes em laboratório
• Transplante de órgãos
A doença
• Fase aguda
▫ Depende do estado imunológico do indivíduo
▫ Mais grave na primeira infância
▫ Inicia-se com manifestações locais (chagoma e sinal de romana )
▫ Manifestações gerais incluem febre, edemas, perturbações neurológicas e cardíacas
A doença
• Fase crônica assintomática (indeterminada ou latente)
▫ Fase após a aguda caracterizada pelos seguintes parâmetros
▫ 1) positividade de exames sorológicos e/ou parasitológicos
▫ 2) ausência de sintomas elou sinais da doença
▫ 3) eletrocardiograma convencional normal
▫ 4) coração, esôfago e cólon radiologicamente normais
A doença
• Fase crônica sintomática▫ Forma cardíaca (Cardiopatia Chagásica Cronica) O fato clínico principal é a insuficiência cardíaca
congestiva (ICC) Há comprometimento do sistema autônomo
regulador das contrações cardíacas
▫ Forma Digestiva alterações morfológicas e funcionais
importantes, como o megaesofago e megacólon Mudança na dinâmica motora do sistema digestor
Urbanização da Doença de Chagas
• Migração da população
• Êxodo rural
• Fatores sócio-econômicos
• Transmissão transfusional
• Transmissão congênita
Profilaxia
• Melhoria das habitações
• Controle vetorial com inseticidas
• Controle de espécies de triatomíneos peridomésticas
• Controle de doadores de sangue
• Testes de diagnóstico de alta sensibilidade e especificidade
Malária
• Agente etiológico: Plasmodiummalarie; P.vivax e P.falciparum;
• Parasitose: Malária, maleita ouimpaludismo
• Vetor: Mosquistos do gênero Anopheles (darling e aquasaling)
Incidência Parasitária Anuale casos autóctones de malária
50 a 1.629 - IPA alto
10 a 49 - IPA médio
0,1 a 9 - IPA baixo
0 - IPA zero
Casos autóctones
Profilaxia
•Redução do contato vetor-homem
•Utilização de mosquiteiros impregnados de inseticida (permetrina ou deltametrim)
•Repelentes com N,N dietil-toluamida (DEET)
•Tratamento dos doentes
•Eliminação dos vetores
•Melhoria das habitações
•Educação sanitária
•Medidas de proteção individual e coletiva
Sintomas
•Os principais sintomas são os acessos febris periódicos
•Calafrios
• Insuficiência renal
•Alterações na coagulação
•Coma.
Transmissão
• Ingestão de Cistos maduros;
• Vias de Transmissão:
- Ingestão de Água sem Tratamento;
- Alimentos contaminados;
* Frutas, verdura mal lavadas.
AmebíaseEntamoeba histolytica
(protozoário amebiano)
Na amebíase intestinal, ocorre
a disenteria amebiana com ou
sem sangue. Na extra-
intestinal, a ameba invade
outros órgãos, principalmente
o fígado, os pulmões e a pele,
determinando processos
inflamatórios e necróticos.
Feita pela ingestão de
alimento contaminado com
cistos da ameba.
Saneamento básico, com a
cloração da água; educação
sanitária.
AscaridíaseAscaris lumbricoides
(verme nematelminte)
A migração das larvas através
do pulmão determina
processos inflamatórios com
sintomas de irritação
brônquica. Já os vermes
adultos, localizados no
intestino, produzem cólicas
abdominais, náuseas e
irritação do sistema nervoso.
Ingestão de água ou alimento
contaminados com os ovos do
parasita.
Saneamento básico e
educação sanitária, impedindo
a contaminação com os ovos
provenientes das fezes do
indivíduo infectado.
CisticercoseTaenia solium
(verme platielminte)
É determinada pela
localização da larva, chamada
cisticerco, no organismo
humano.
No tecido subcutâneo e na
musculatura, produz dores e
fraqueza muscular; nos olhos
acarreta cegueira e no cérebro
causa epilepsia e até loucura.
A auto-infestação acontece
quando há ruptura de anéis da
tênia, no intestino humano,
libertando o embrião. A
hetero-infestação se dá pela
ingestão de água, hortaliças ou
frutos contaminados por ovos.
Saneamento básico e
educação sanitária;
ingestão de carne de porco
bem cozida.
Hábitos Pessoais – Alimentação/Higiene
Teníase
ou solitária
Taenia saginata
e
Taenia solium
(vermes platielmintes)
A presença do verme adulto no
intestino produz bulimia (fome
exagerada), anorexia (falta de
apetite), náuseas, vômitos,
fadiga, insônia, irritação e
fraqueza.
Ingestão de carne de boi
(Taenia saginata) e de porco
(Taenia solium) contendo larvas
de tênia.
Saneamento básico e educação
sanitária.
Ingestão de carnes de boi e
porco bem cozidas.
Esquistossomose
ou Barriga-D'água
Schistosoma mansoni
(verme platielminte)
mansoni
(verme platielminte) A
penetração das larvas na pele
pode provocar dermatite e
urticária. Durante a migração
pelo organismo, a larva pode
lesar o pulmão, acarretando
bronquite e pneumonia.
O verme adulto vive nos vasos
do sistema porta-hepático,
provocando flebite e obstrução
de pequenos vasos. Os produtos
da excreção produzem lesões no
fígado, intestino e baço.
Feita pela penetração ativa de
larvas, denominadas cercárias,
eliminadas pelo vetor, o
caramujo de água doce
pertencente aos gêneros
Planorbis e Australorbis.
Eliminação do caramujo
transmissor. É fundamental o
saneamento básico e a educação
sanitária para evitar a
contaminação da água pelos
ovos do parasita.
Profilaxia
• Recomendações:
- Higiene pessoal:
* Lavar as mãos.
- Destino correto das fezes:
* Fossas, redes de esgoto.
- Proteção dos alimentos;
- Tratamento da água.
De contato direto
MeningiteNeisseria meningitides
(bactéria)
Inflamação das meninges, o
que acarreta febre alta, dor de
cabeça, rigidez na nuca,
vômitos em jato, além de
pequenas manchas vermelhas
na pele.
Feita pelas vias respiratórias,
quando o infectado fala, tosse
ou beija.
Existem vacinas específicas.
Sarampo (vírus)
Começa com febre, tosse seca e
secreção catarral. Depois surge
o exantema, caracterizado por
manchas vermelhas na pele.
Pode matar, devido a
complicações como a
pneumonia.
Gotículas de saliva ou muco
dos infectados.Vacinação.
Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis
ou bacilo de Koch
(bactéria)
Tosse, cansaço, inapetência,
perda de peso, febre, dores no
tórax, sudorese e eliminação de
sangue pelas vias aéreas
respiratórias.
Eliminação de bacilos pelo
infectado.
Vacina BCG (Bacilo Calmette -
Guérin).
Varíola (vírus)
Começa com febre, mal-estar,
dores de cabeça e do abdômen.
Com a queda da temperatura,
surgem erupções generalizadas.
Formam-se pústulas, que
depois secam e se destacam.
Secreções das vias respiratórias
e lesões da pele dos infectados.Vacinação.
Fito - Parasitas
• Parasitismo de vegetais superiores
• Haustórios = Raiz adaptada a penetração e captura de seiva bruta
• Hemiparasitas: Realizam fotossíntese, retiram do hospedeiro apenas a seiva bruta▫ Exemplo: Erva-de-passarinho, gameleira
• Holoparasitas: vegetais que não realizam a fotossíntese ou a quimiossíntese e retiram seiva elaborada▫ Exemplo: Cipó chumbo