aula prospecÇÃo mineral

167
 CAMPUS CAMPINA GRANDE. CURSO: MINERAÇÃO.  AULAS SOBRE PROSPECÇÃO MINERAL. PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS DA SILVEIRA GONZAGA.

Upload: mayara-costa

Post on 10-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 1/167

 

CAMPUS CAMPINA GRANDE.CURSO: MINERAÇÃO.

 AULAS SOBRE PROSPECÇÃO MINERAL.

PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS DA SILVEIRA GONZAGA.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 2/167

PROSPECÇÃO MINERAL

A prospecção mineral de uma área, pode ser resumida

como o estudo geológico de uma região ou de uma

área reduzida onde o prospector deverá definir o

melhor método a ser utilizado, como também aassociação de dois ou mais métodos, caso seja

necessário, mediante fatores como mineral estudado,

região, finalidade e custos.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 3/167

Para iniciarmos o estudo, devemos inicialmente

solicitar a legalidade da área pretendida junto aoDNPM  – Departamento Nacional da ProduçãoMineral, realizando o Requerimento de Pesquisa

Mineral, através de informações pessoais (sepessoa física) ou dados da empresa (se pessoajurídica), preenchendo formulários com dadosda área pretendida com preenchimento dasubstancia pretendida, uso, município ondeocorre a substancia pretendida.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 4/167

Dependendo da substância, informar os

hectares, apresentar uma Planta deSituação devidamente georreferenciada componto de amarração e indicação horária ou

ante-horária do caminhamento da poligonala partir do vértice 01, realizando ocaminhamento N/S e E/W até o fechamento

da poligonal.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 5/167

Conjuntamente apresentar um Plano dePesquisa, contendo o objetivo do trabalho, via deacesso e localização da possível ocorrência,resumo de geologia regional e local com todos osdados possíveis da região a ser estudada;apresentar todos os trabalhos a serem

executados na área como levantamentotopográfico plano-altimétrico, em escalacompatível, levantamento geológico de detalhe,

prospecção que será utilizada trabalhos mineirocomo poços/ trincheiras, sondagem, forma deamostragem, analise química/física ou a que sejanecessária, em cronograma financeiro do custoda pesquisa.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 6/167

O plano deverá ser acompanhado de uma ART  –  Anotação de Responsabilidade Técnica,devidamente homologada pelo CREA- ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e

 Agronomia. Solicitado via internet as

informações da área, o interessado pagará astaxas e protocolará no DNPM  – DepartamentoNacional de Produção Mineral, recebendo um

numero mediante a jurisdição do estado que sepretende realizar os trabalhos de pesquisamineral.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 7/167

 RESUMO DOS TRABALHOS DEPROSPECÇÃO

Nos trabalhos de mapeamento geológico antesde definir o método de estudos, pelos os

métodos que venham a ser utilizados, o geólogodeve realizar o estudo em três etapas assimdefinidas:

1ª Etapa reconhecimento da área como umabacia sedimentar ou uma provínciametalogenética (exploração geológica paragrandes regiões). 

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 8/167

2ª Etapa decidindo-se a partir de dados desuperfície, o tipo de prospecção ou associação

de estudos para avaliação do depósito.

3ª Etapa definindo o método de prospecção, e

com os resultados obtidos, o geólogo terácondições de elaborar o mapa geológico,apresentando os principais traços geológicos da

área estudada, a posição de todas as jazidas eocorrências devidamente georreferenciadas esua cubagem definida.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 9/167

COMO PESQUISAR

A Prospecção Mineral corresponde a disciplina

que planeja, programa e executa os trabalhosnecessários para descoberta dos depósitosminerais.

A Prospecção em superfície compreendetodos os tipos de serviços necessários paraencontrar e caracterizar um depósito mineral.

A Avaliação dos Depósitos abrange oslevantamentos geológicos e topográficosdetalhados, como também se necessário osserviços de sondagens, poços, trincheiras, etc.

Õ

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 10/167

DIMENSÕES FORMAS DOS CORPOSMINERALIZADOS

Os métodos de prospecção dependem,fundamentalmente, das característicasmorfológicas do depósito a ser estudado.

Quanto às formas, os depósitos mineraisocorrem na natureza, geralmente, como:

Disseminados - onde o mineral minério,geralmente de baixo teor, encontra-secontido em grandes volumes de rocha;Exemplo tantalita que ocorre no município de

Juazeirinho/PB.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 11/167

Camadas (corpos estratiformes) - quecorrespondem aos corpos de forma tabular,

concordantes com a lapa e a capa. Exemplosdesse tipo são as camadas de carvão, gipsita ecromita.

•Lentes - que compreendem os corposlenticulares de todas as dimensões; Ex.calcário

•Filões - que são os corpos tabulares, ouquase, formados epigeneticamente e quepodem ser tanto discordantes quanto

concordantes; Ex. pegmatito

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 12/167

•Chaminés e pipes  -  que correspondem aoscorpos que se apresentam na forma tubular, como opipe kimberlítico da mina de Kimberley na África doSul;

•  Amas - que abrange todos aqueles corpos ondese tem dificuldade de definir a sua geometria.

CONTROLES DAS MINERALIZAÇÕES

Os principais controles das mineralizações/metaloctetos correspondem aos:

• Controles litológicos e estratigráfico;

• Controle paleogeográfico;

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 13/167

• Controle estrutural, com as mineralizaçõesconcentrando-se nas culminações de anticlinais,

fundos de sinclinais, abas de dobras, fraturas,zonas de falhas/ cisalhamento.

•Controle fisiográfico, responsável por exemplo,pela formação de depósitos aluvionares

controlados geomorfologicamente, relacionadosaos pontos com diminuição da velocidade das

águas correntes.

à Ó

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 14/167

EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA: Mapas e Escalas deTrabalho

INTRODUÇÃO

As campanhas de prospecção mineral envolvemdiversas etapas de trabalho cada uma delas

desenvolvida em uma escala apropriada. Asescalas nas quais os serviços (reconhecimentos,mapeamentos e amostragens) devem ser executados são definidas levando-se em

consideração o tamanho das áreas a seremexploradas e algumas características das jazidascomo, por exemplo, o tamanho dos depósitos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 15/167

(suas dimensões e, particularmente, a suaexpressão superficial).

No caso da fase de Prospecção emSuperfície, a escolha da escala para omapeamento geológico, ou de uma malha depesquisa, será sempre mais fácil caso seobserve, a priori, a expressão superficial dosdiversos tipos de jazidas minerais. Assimsendo, é de se esperar que os grandes

depósitos de minérios sejam determinados apartir da adoção de escalas menores emalhas mais abertas do que os jazimentos

de médio ou pequeno porte.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 16/167

 A seguir, em linhas gerais, serão apresentadasas escalas de trabalho e amostragem

usualmente utilizadas ao longo de umacampanha de Prospecção Mineral.

FASE DE EXPLORAÇÃO GEOLÓGICANessa fase, utilizam-se os mapas geológicosexistentes, preferencialmente nas escalas de

1:50.000 e 1: 100.000, que permitem omelhor reconhecimento dos controles dasmineralizações facilitando, portanto, a seleção

dos alvos a serem detalhados.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 17/167

Na falta desses produtos, o que é umaconstante no caso do Brasil, podem ser 

utilizados, como fundo geológico, os mapasna escala de 1:250.000. Com relação aesse fato, o que se pode mencionar é que a

inexistência de mapas geológicos emescalas adequadas, além de prejudicar bastante o trabalho de seleção de áreaspara serem prospectadas, aumenta em

muito os riscos de insucessos que, a bem daverdade, é o caso geral em se tratando daPesquisa Mineral.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 18/167

Nessa fase o desenvolvimento da campanhadeverá ser efetuado através de:

• Reconhecimento expeditos através deseções/perfis geológicos que devem serrealizados, preferencialmente, de carro, ao longodas estradas que cortem transversalmente asestruturas geológicas. Dessa forma, otimiza-se otempo disponível para essa atividade, permitindo

a rápida familiarização dos geólogos com a áreaa ser estudada;

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 19/167

• Visitas as jazidas e ocorrências mineraisexistentes na região, onde todas deverão ser cadastradas, localizadas no GPS

(preferencialmente por coordenadas UTM) eserem sumariamente descritas com relação asrochas encaixantes, tipo da mineralização,

paragênese mineral, etc. No caso da existênciade pequenos trabalhos mineiros de subsuperfícieabandonados/desativados, as bocas das minas

(a principal galeria de acesso ou shaft) deverãoser localizadas, devendo-se mapear as galerias eefetuar uma amostragem de canal nas suasparedes. Todas as ocorrências minerais da áreadeverão ser plotadas no mapa geológico base;

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 20/167

• Coletas não sistemáticas de sedimentos decorrente, concentrados de bateia, amostras de

afloramentos, etc., que serão devidamenteanalisados pelos métodos químicos apropriados.No final desses trabalhos, tem-se um mapageológico original enriquecido com todas asobservações efetuadas pelos geólogosprospectores (dados de geologia, da distribuiçãoe tipo das mineralizações, etc.), e que irá

favorecer a seleção das áreas e alvospotencialmente promissores.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 21/167

Essa etapa de trabalho ainda compreende o

encaminhamento dos pedidos de pesquisa,que deverão ser apresentados ao órgãotécnicos competente, no caso o

Departamento Nacional da Produção Mineral(DNPM) no distrito regional correspondente,para a obtenção do alvará de pesquisa, ouseja, a licença para desenvolver a pesquisamineral nos alvos selecionados.

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE BASE

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 22/167

PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE BASEPLANIMÉTRICA

O inicio do processo de implantação de baseplanimétrica dá-se com a execução,preferencialmente no centro da área a ser 

levantada, de uma picada pioneira comdisposição paralela ás estruturas regionais. Aolongo desta picada, denominada de linha base

(LB), levantada com bússola e trena, éimplantada, de acordo com a escala demapeamento pretendida ( 1:10.000; 1:5.000;1:2.500; 1:1.000), uma série de piqueteses a ados a intervalos re ulares.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 23/167

Os locais dos piquetes serão identificados noterreno por meio de estacas de madeiranumeradas que deverão ser fixadas no solo.Posteriormente, são abertas, a partir dessespontos, as linhas ortogonais (picadas) ás

direções regionais. Ao término dos trabalhosteremos estabelecido no terreno uma malhaquadrada, onde seus pontos estarão

espaçados de 100 m x 100 m (na escala1:10.000); de 50 m x 50 m (na escala1:5.000), e assim por diante.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 24/167

 

O estabelecimento da base planimétrica e a

geologia podem até caminharsimultaneamente, mas o que se vê naprática é que o levantamento da base, por

ser mais demorado, em virtude danecessidade da abertura e piqueteamento/estaqueamento das picadas antecede os

trabalhos de geologia.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 25/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 26/167

PROSPECÇÃO COM MARTELO

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 27/167

PROSPECÇÃO COM MARTELO

INTRODUÇÃO

A Prospecção com martelo corresponde ápesquisa efetuada, essencialmente, pelaobservação dos afloramentos e das

características gerais do terreno alvo dolevantamento. Esse tipo de prospecção sedesenvolve, de um modo geral, a partir de

caminhamentos efetuados de uma formabastante semelhante ao da execução de perfisrealizados durante uma etapa de mapeamentogeológico.

D t F b t ól d t

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 28/167

Desta Forma, basta que o geólogo, durante aexecução dos caminhamentos, procure extrair doterreno o máximo de informações possíveis não

só em relação a geologia, bem como em relaçãoá presença de mineralizações.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

• Um GPS para a melhor localização das amostras

coletadas;• Apetrechos (uma pequena bateia ou pancaliforniano, pá e peneira) para a obtenção deconcentrados de minerais pesados da área;

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 29/167

• Uma lâmpada ultravioleta ondas curtas para apesquisa dos minerais fluorescentes;

• Um imã do tipo embuchado;• Um cintilômetro para as medidas deradioatividade e/ou pesquisa dos minerais deurânio (pechblenda, uraninita, carnotita) e tório(torita);

• Um trado para a coleta de amostras desubsuperfície. Este pode ser tanto do tipo  „boca de lobo‟ ou, dependendo da profundidade que sepretende atingir, um trado manual de 2” ou 4‟, ou

mesmo um trado a motor;

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 30/167

• E, em certas situações, alguns reagentespara a realização de testes químicos(qualitativos) expeditos de campo.HCl.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 31/167

 

TESTES QUÍMICOS EXPEDITOS

Os testes químicos de (campo) mais utilizados emcampanhas prospectivas são denominados de Jerome eGertrude que servem, respectivamente, para adeterminação de oxidados de chumbo (cerussita eanglesita) e zinco (willemita e hemimorfita); o deEstanhagem para a determinação de cassiterita, o doFosfato para a pesquisa de depósitos fosfatados (apatita

e colofana); além do uso do  Ácido Clorídrico para aidentificação do carbonato.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 32/167

TESTE PARA A CARACTERIZAÇÃO DE OXIDADOS DECHUMBO

Esse teste denominado de Jerome, é efetuado com umasolução que deve ser preparada antes de se empreendera jornada diária de trabalho, e que é composta por uma

mistura de ácido acético a 10% mais iodeto de potássio a5%. Essa solução deve ser colocada em um frasco (dotipo spray) que permita a sua pulverização. As áreas deafloramentos rochosos devem ser aspergidas com essasolução de modo que, quando houver a presença deoxidados de chumbo, aparecerão manchas de umamarelo bem vivo.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 33/167

TESTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DE OXIDADOS DEZINCO

Esse teste utilizado para a determinação dos oxidadosde zinco recebe a denominação de Gertrude. Para taldeve-se borrifar sobre os afloramentos , onde se

suspeita que haja a presença desses minerais, umasolução composta (em partes iguais) pela mistura deuma solução de ferricianeto de potássio a 3% maisuma solução constituída de dietilanilina a 5% e ácidooxálico a 3%. Uma coloração vermelho-alaranjada seráproduzida então sobre o afloramento. As soluçõesutilizadas nesse teste podem ser preparadas eguardadas (separadas) por bastante tempo.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 34/167

TESTE PARA A DETERMINAÇÃO DE NÍVEIS DEFOSFORÍTICOS

Esse teste funciona muito bem, no campo, em situaçãoda determinação de fosforitos (colofanitos). A soluçãoque deve ser aspergida sobre os afloramentos é uma

solução nítrica HNO3

  – 20%) ao qual se acrescenta umpouco de molibdato de amônio. Na presença defosfato, teremos a formação de manchas de umamarelo intenso.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 35/167

 TESTE DA ESTANHAGEM OU DA DETERMINAÇÃO DA

CASSITERITA

Esse teste é muito fácil de ser executado em campo.Para tal, deve-se colocar os grãos do mineral que se

suspeita ser a cassiterita em contato com ácidoclorídrico (10%) e zinco metálico (uma chapa dessemetal ou Zn em pó). Uma película prateada recobriráentão os grãos de cassiterita.

PEQUENOS TRABALHOS DE SUPERFÍCIE:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 36/167

PEQUENOS TRABALHOS DE SUPERFÍCIE:TRINCHEIRAS E POÇOS

A abertura de trincheiras e poços é recomendadapara as investigações de subsuperficie onde omaterial a ser escavado é inconsolidado, do tipo

solo ou saibro. A principal característica daabertura desses pequenos trabalhos correspondeao seu caráter superficial, pois as profundidades

por eles atingidas ficam em torno de 2 metrospara as trincheiras e até 10 metros para ospoços. Consequentemente, os equipamentos

necessários para escavação são simples ( pás

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 37/167

necessários para escavação são simples ( pás,enxadões, picaretas, marretas, baldes, sarilhos,cordas e alguns equipamentos de proteção para

os operários) e podem ser adquiridos nas lojas(empórios, casas de agriculturas, etc.) daspróprias localidades onde deverão ser efetuados

os serviços.

TRINCHEIRAS

As dimensões das trincheiras podem variar desdeuns poucos metros de comprimento até cerca de400-500 metros com as suas larguras,eralmente, em torno de 1 metro.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 38/167

 

Elas são, normalmente, abertas com

ferramentas manuais (pá, picareta, etc.), porém,quando se tratam de grandes trincheiras, podemser utilizados meios mecanizados (

retroescavadeiras) para a sua abertura.

As trincheiras podem ser abertas em qualquer direção

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 39/167

As trincheiras podem ser abertas em qualquer direção,mas, no geral, elas cortam ortogonalmente as direçõesestruturais das rochas, dos veios ou filões. As

trincheiras podem cortar não só o corpo mineralizado,como também as zonas não-mineralizadas, onde seacredita que se possa dar a continuidade damineralização. As trincheiras também podem ser 

abertas de forma longitudinal de maneira que se possaverificar o traçado do filão.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 40/167

POÇOS DE PESQUISA

Os poços são os melhores e um dos maiscomuns meios de amostragem de depósitosnão-consolidados.

O principal fator que deve ser levado emconsideração para se decidir em umprospecto pela abertura de poçoscorresponde aos riscos dedesmoronamentos, que são possíveis deacontecer durante a execução dessestrabalhos.

As seções dos poços não são padronizadas de

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 41/167

As seções dos poços não são padronizadas demodo que, dependendo do prospector e dacampanha, as mais diferentes formas

(quadradas, circulares, retangulares) e dimensõespodem ser adotadas para os mesmos.Seria conveniente lembrar que as formas e as

dimensões de um poço devem estar relacionadascom o volume que se quer amostrar, com aprofundidade que se pretende atingir e com as

condições de segurança para a sua execução.Essas, por sua vez, podem ser bastanteampliadas desde que se adotem revestimentos(madeirame ou manilhamento) e bombas para oes otamento de á ua infiltrada.

Para a perfuração dos poços podem ser

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 42/167

Para a perfuração dos poços podem ser consideradas, de acordo com a profundidade quese deseja atingir, as seguintes seções e

dimensões:• Até 1 metro de profundidade, seção retangular de 0,80m x 0,50m;

• De 1 a 3 metros de profundidade, seçãoretangular de 1,80m x 0,80m, ou quadrada de1,0m x 1,0m;

• Abaixo de 3 metros de profundidade,programam-se poços circulares com 1,50m ou1,80m de diâmetro, ou poços retangulares com

degraus e seção de 3,60m x 0,80m.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 43/167

 AMOSTRAGEM DOS POÇOS

 A amostragem dos poços pode ser efetuada,basicamente, de duas maneiras:

• Pela coleta de amostra de calha (canal oucanaleta) na parede do poço;

• Pela coleta de um determinado volume decascalho.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 44/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 45/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 46/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 47/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 48/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 49/167

SONDAGENS A TRADO

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 50/167

SONDAGENS A TRADO

As sondagens a trado, manuais ou mecânicas

(trado motorizado) são utilizadas para arecuperação de materiais terrosos do tipo solosresiduais e coluviais em investigações rasas. Otrado é um equipamento simples e rústico epode ser encontrado no mercado em diversosmodelos e várias opções de diâmetros. Aprofundidade atingida em uma perfuração

manual pode chegar a até 12,0 metros. Ostrados mecanizados podem chegar, comfacilidade, a profundidades de até 15,0 metros.

SONDAGENS ROTATIVAS

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 51/167

SONDAGENS ROTATIVAS

 As sondagens rotativas podem, ser manuaisou hidráulicas. Elas são empregadas natestemunhagem de tipos rochosos duros,quando, então utilizam-se peças diamantadas,e brandos, quando se pede, então utilizarpeças de wídia (carbeto de tungstênio) para aperfuração.

Geralmente, o recolhimento do testemunho desondagem é efetuado após numerosasmanobras, necessárias para se trazer o

barrilete até a superfície.

Os principais componentes de uma coluna de

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 52/167

Os principais componentes de uma coluna deperfuração serão brevemente descritos a seguir:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 53/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 54/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 55/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 56/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 57/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 58/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 59/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 60/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 61/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 62/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 63/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 64/167

MAPEAMENTO EM SUBSUPERFÍCIE

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 65/167

Introdução

Dos trabalhos mineiros citados, com toda a

certeza, o mais comum corresponde ao dasgalerias.

Nesse caso, deve-se providenciar o desenho de

todas as galerias desenvolvidas na mina eefetuar a limpeza de, pelo menos, uma de suasparedes.

Lama, poeira, fungos e liquens, certamente,

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 66/167

, p , g q , ,estarão alojados nas paredes, teto e piso dasgalerias, mascarando as feições geológicas que

serão, posteriormente, cartografadas.Para tal tarefa, deve ser providenciada acontratação de mão-de-obra, lembrando que

água e vassouras de cerdas duras ou mesmojatos d‟água, deverão bastar para tal.Não de deve esquecer de tomar os devidoscuidados com a segurança de todos, sendo queum dos primeiros passos nesse sentidocorresponde ao de se providenciar um bomsistema de iluminação, de modo a todos poderem

trabalhar ade uadamente e com menos riscos

Metodologia

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 67/167

Metodologia

O caso mais geral de mapeamento em

subsuperfície corresponde ao mapeamento degalerias de minas. O material utilizado paraesse tipo de levantamento geológico é muitosimples e consta de duas trenas (uma de 25m a50m e uma trena de bolso de 2m), uma réguanão graduada de madeira, bússola, fio deprumo e estacas.

 Antes de tudo, não se pode esquecer de locar precisamente a boca da mina, ou seja, oemboque da galeria, o que pode ser feito com o 

auxílio de um GPS O passo seguinte como já foi

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 68/167

auxílio de um GPS. O passo seguinte, como já foiacima referido, é o de desenhar as galeriassendo que, para isso, deve-se efetuar asseguintes operações:

• Colocam-se as estacas de acordo com aposição dos plugs topográficos (quandodisponíveis) encontrados no teto da galeria. Osplugs são marcos referenciais que contém aposição do ponto e as cotas do piso e teto dagaleria;

• Tira-se a direção da galeria e com a trena

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 69/167

• Tira se a direção da galeria e, com a trenamaior estendida no piso da galeria (na posição doeixo), marcam-se distâncias regulares ( de metroem metro) que corresponderão as distânciasentre as estacas;

• Com auxílio da trena menor,perpendicularmente disposta em relação a trenamaior, tiram-se as distâncias das paredes (de

metro em metro) em relação ao eixo da galeria; 

 

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 70/167

• A partir dessas medidas desenham-se, emescala apropriada, as paredes da galeria. 

O passo seguinte corresponde a identificaçãodos elementos geológicos que deverão ser cartografados. Se necessário, eles podem ser 

marcados com tinta tipo spray. O terceiro passocompreende a elaboração do mapa geológico.Tratando-se de camadas ou corpos de minérios,

deve-se, em primeira instância, arbitrar um planohorizontal no qual deverão ser projetados todosos elementos geológicos encontrados ao longo

da galeria

O importante é que todas as demais galerias

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 71/167

O importante é que todas as demais galeriasmapeadas o sejam da mesma maneira.

AMOSTRAGEM DAS GALERIAS

Após o mapeamento geológico, reconhecido o

corpo mineralizado, deve-se proceder a suaamostragem. Para tal, deve-se retirar uma sériede amostras das paredes da galeria que sejam

representadas tanto do corpo de minério quantodas rochas que o encaixam. Essas amostras(denominadas de amostras de canal ou canaleta)

 

ã i t d l b t h

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 72/167

são provenientes de sulcos abertos na rocha,com cerca de 5 a 10 centímetros de largura, 3

centímetros de profundidade e comprimentovariável.

 As canaletas são marcadas na parede dagaleria obedecendo, ou não, a umespaçamento regular. Antes de começarem o

trabalho, é bom que seja estendida uma lonano piso da galeria para poder aparar o materialevitando-se, assim, contaminações

indesejadas

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 73/167

Levantamento de galeria.

PROSPECÇÃO GEOQUIMICA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 74/167

Princípios  – 

O estudo geoquímico de uma área, possibilita oreconhecimento dos teores dos elementos

pesquisados em amostras de solo, água,sedimentos de correntes, gases, plantas e emrochas.As dispersões geoquímicas podem ser primáriasligadas aos fenômenos mineralizantes primáriose secundaria ligados a alteração superficiais deum mineral.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 75/167

Processo de Prospecção Geoquímica

Atualmente a prospecção geoquímica é utilizadaprincipalmente em amostras recolhidas em solos

residuais e em sedimentos de corrente (aluviais)embora também possa ser utilizados em águassuperficiais/ subterrânea, vegetais, gases erochas.

 

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 76/167

A geoquímica de águas subterrâneas é usadaprincipalmente no reconhecimento de corpos

mineralizados não aflorante.

A geoquímica em rocha, na maioria das vezes,

define a gênese dos elementos mineralizante.A geoquímica dos gases restringe-se quase quetotalmente a busca de minérios e de mineraisradiativos.

A prospecção geoquímica em solo residuais eem vegetais é aconselhável para estudo em

áreas reduzidas

A prospecção geoquímica com os sedimentos de

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 77/167

p ospecção geoqu ca co os sed e tos decorrente e com as águas superficiais sãoutilizadas para pesquisa em grandes áreas.A prospecção geoquímica em solos residuais depende de vários fatores para obtenção de umresultado confiável, dentre eles a topografia e o

tipo do solo amostrado.

Na prospecção geoquímica em sedimento de

corrente a amostra pode ser colhida no leitovivo do rio, nos aluviões recentes ou nos soloscoluviais, sendo que os fatores apresentam uma

variação

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 78/167

      D

A

A

      D

Local de amostragem

Aluvião antigo

Aluvião recente

EX:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 79/167

Geoquímica para Li em concentrado de bateia.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 80/167

Geoquímica para Sn a partir de concentrados de

bateia e sedimentos de corrente.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 81/167

Geoquímica de concentração de bateia.

 A t G í i

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 82/167

Amostragem Geoquímica

Na amostragem geoquímica é necessário que asamostras sejam coletas, com replica para casoocorra erro de amostragem e para controlar a

amostragem após a homogeneização do materialsão coleta em duplicatas e finalmente para testar a precisão em laboratório, são enviadasamostras-padrão.

Interpretação dos Resultados

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 83/167

Interpretação dos Resultados

O resultado de uma prospecção geoquímica,baseia-se na comparação dos valoresencontrados (teores) com os valores observadosnas proximidades dos corpos mineralizados que

são geralmente anômalos, que é denominadovalor limite, enquanto o teor que representa amédia dos valores observados é chamados de

 “backgrand” .

 

Os resultados são apresentados sob a forma de

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 84/167

Os resultados são apresentados sob a forma demapa de isoteor.

Como ultimo exemplo de prospecçãogeoquímica, podemos exemplificar os estudosatravés de concentrados de bateia (Aluvionar).

Nesta prospecção aluvionar, após a lavagem docascalho são realizados estudos rápidos nosconcentrados com a finalidade de identificar osprincipais minerais pesados e decidir pela

continuidade da pesquisa.

A prospecção por bateia baseia-se no

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 85/167

p ospecção po bate a base a se oreconhecimento dos pequenos fragmentos deminerais pesados que migram dos corposminerais e são identificados em concentrados debateia recuperados de amostras colhidas noscursos d‟água ou em malha regulares de

amostragem do solo residual.

A bateia pode ser utilizada na prospecção de

qualquer mineral com alta densidade como:cassiterita, columbita, fluorita, tantalita,diamante, ouro, prata, wolframita e outros.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 86/167

Coleta de material do tipo Amostragem de marmita.

leito ativo.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 87/167

Travessão funcionando como ponto de concentração deminerais pesados

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 88/167

Princípios e Conceitos  – 

 A prospecção geofísica aproveita os contraste

existentes entre as propriedades físicas dasdiferentes rochas com auxilio de aparelhos e apartir dos resultados obtidos, localiza os corpos

mineralizados.

Métodos da Prospecção Geofísica

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 89/167

Métodos da Prospecção Geofísica

a) A Geofísica Aerográfica  –   utilizados emaviões que voam a baixa altitudes, efetuandoperfis transversais as grandes estruturas. Sãoutilizados para prospecção de grandes áreas,para posteriormente serem selecionadas edetalhadas por outros métodos. São de custo

baixo e resultados rápidos.

 b) A G fí i T

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 90/167

b) A Geofísica Terrestres

Geralmente complementa os serviços demapeamento geológico e antecede assondagens. Bastante utilizado para definir o

detalhamento de uma ocorrência mineralespecífica, visando definir seus contatos, suaextensão em profundidades, a espessura do

capeamento, etc.

c) A Geofísica de Perfilagem de Furos de

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 91/167

) gSonda

Tem a finalidade de determinar asprofundidades exatas dos diferentes contatos,facilitando as correlações geológicas.

Uso da Geofísica  –  È aplicada principalmente

na prospecção de petróleo e gás natural,embora seja utilizada para qualquer outro tipode minério.

Os Processos Geofísicos podem ser divididos:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 92/167

divididos:

GRAVIMETRIA utilizada para reconhecimentode aéreas inexploradas, visando a determinaçãodos grandes traços geológicos regionais,

localização de falhas e de anticlinais,determinação de intrusões ígneas ou domos,localização de “TRAPS” estruturaspotencialmente mineralizada em petróleo e gás.Os métodos gravimétricos sãopredominantementes terrestres.

MAGNETOMETRIA  – mede as variações locais

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 93/167

çdo campo magnético terrestre em rochasminerais com forte magnetismo tais comomagnetita, ilmenita, titanomagnetita e pirrotita.

 A magnetometria é utilizada na prospecção depetróleo e minerais magnético. Os métodos

magnetométricos de prospecção podem serterrestre e aéreos. Na exploração preliminar degrandes áreas e na prospecção de petróleo o

método aéreo é o mais indicado por suarapidez, custo e facilidade em regiões de difícilacesso como áreas alagadas, pantanosas ou

plataforma continental

  SÍSMICA  – estudo determinado pela velocidadede propagação das ondas nas diferentes

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 94/167

de propagação das ondas nas diferentesunidades litológicas. O processo sísmico de

refração é utilizado para determinação deespessura de manto de intemperismo ou dealuviões que repousam diretamente sobre o

embasamento. O processo sísmico de reflexão estuda as ondas refletidas e é aplicadoprincipalmente na prospecção do petróleo, ondeé o principal método geofísico quantitativo, comotambém o mais preciso em áreas de mergulhosuave, onde podem ser calculado com boaprecisão a espessura das camadas,

os mergulhos e em alguns casos as

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 95/167

discordâncias de erosão e as falhas. 

MÉTODOS ELÉTRICOS  – utilizam as diferentespropriedades elétricas das rochas paraidentificação dos tipos litológicos, utilizado

principalmente na prospecção mineria. Onde naprospecção do petróleo sua aplicação é quasenula, devido a sua precisão. Na prospecção

elétrica, utiliza-se em geral três propriedadesfundamentais, a resistividade, a constantedielétrica e a atividade eletroquímica.

Interpretação dos Dados Geofísicos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 96/167

A interpretação dos dados podem ser tirada pelo

prospector através dos mapas de isoanomaliasgeofísicas.

Prospecção de Minerais Especiais

Certos minerais apresentam propriedadesfísicas específicas como emissão de radiaçãoou de luminosidade quando exposto a ação dedeterminados aparelhos, facilitando suaprospecção superficial.

Desta forma a presença ou ausência de mineraisfl t d d t t d lh

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 97/167

fluorescente pode ser detectados por aparelhodenominados de  “mineralight” .

Fato observado na determinação da sheelita nostactitos mineralizados, nas minas de CurraisNovos no Rio Grande do Norte.

Escolha do Processo Vários métodos diferentes de prospecção podem

ser utilizados para atingir o mesmo objetivo. Ex:na pesquisa de minério de ouro associados asulfetos em filões, tanto a prospecção com

bateias como a prospecção geoquímica e

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 98/167

bateias, como a prospecção geoquímica egeofísica podem ser utilizada com êxito,

dependendo das condições locais.

Não existe a  “priori”  nenhum meio de definir o

melhor método e, por isso, as vezes váriosprocessos são utilizados numa mesma área, paraque eles possam ser checados mutuamente.

PETROGRAFIA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 99/167

A petrografia é uma parte da geologia de

tamanho importância quanto a mineralogia,geofísica, geoquímica ou qualquer outro ramo daciência geológica, para junto com as mesma

encontra resposta para os fenômenos geológicosque ocorreu na crosta terrestre.A petrografia é a parte da geologia que estuda aorigem e a transformação das diversas rochas.Os elementos minerais que entra na composiçãodas rochas não possuem todos os mesmos

tamanhos, em muitos casos de tamanho muitopequeno não visto a olho nu havendo a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 100/167

pequeno, não visto a olho nu, havendo anecessidade do auxilio do microscópio, de

grande importância no estudo petrografico.

Uso da petrografia

Determinação da mineralogia e composição deuma rocha através de estudo microscópio na

determinação das rochas. Exemplo: Rochaígnea, determinação e diferença entre o sienitoe monzonito, onde através do estudopetrografico com auxilio do microscópio teremos

 a resposta entre as duas ocorrências minerais,

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 101/167

pela presença do plagioclásio e o feldspato

potassico.Outro exemplo que podemos citar são nasrochas vulcânicas na classificação do basalto e

gabro, rochas de coloração escuro, granulaçãofina, mas mineralogicamente diferente, onde suadeterminação e composição só utilizando o

microscópio para um exame rigoroso.

O petrógrafo experimentado pode ser capaz comauxilio de uma boa lente de bolso distinguir as

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 102/167

auxilio de uma boa lente de bolso, distinguir asdiferenças na composição mineral e textural de

ambas.

Utilização da Petrografica Regionalmente

Através dos estudos mineralógicos epetrograficos a nível microscópico pode-sedeterminar a ocorrência de rochas cristalinas esedimentares investigando em detalhe subsídiospara melhor reconstituir a evolução geológica deuma região. Ex: estudo de rochas na bacia

sedimenta do Arari e

 Petrografia Associada com a Geoquímica em

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 103/167

Petrografia Associada com a Geoquímica emestudo de caracterização usando a petrografia

associada a geoquímica podemos exemplificar os resultados obtidos relativo as rochastraquiticas na província magmática do cabo na

Bacia de Pernambuco, onde através deobservações de campo, adicionado aos recursosgeoquímicos e petrograficas demonstraram que amaioria das rochas até então descritos comobasalto, são na verdade traquiticos.

Petrografia Associada a Paragênese atravésde petrografia podemos chegar a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 104/167

de petrografia, podemos chegar adeterminação de um ambiente geológico.

Ex: estudo petrografico e textural de diquesgraníticos tardio pós-tectônico Brasiliana domaciço de são Jose do Campreste no Estado

do Rio Grande do Norte.

Petrografia Associada a Padrão Estéticos

através da petrografia podemos determinar aspropriedades no comportamento e orientaçãopreferencial dos minerais, respondendo porpadrões estéticos, onde dependendo da direção

a resposta ao corte da rocha, isto no caso dogranito ornamental, podemos obter um padrão

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 105/167

granito ornamental, podemos obter um padrãode beleza que viabiliza o granito em sua beleza

estética. Ex: o granito verde chateaubriandlocalizado no município de Umbuzeiro/PB.Em resumo dos exemplos apresentados,

podemos observar que a petrografia comoqualquer outro ramo da geologia é tãoimportante individualmente como associada aoutro estudo, pois através dele podemos obterrespostas e determinações das rochas e mineraisem uma região e com isto determinar, esclarecere contribuir para a determinação da nossa

historia eoló ica

AVALIAÇÃO DE RESERVAS

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 106/167

INTRODUÇÃO

Para que se possam dimensionar os trabalhosnecessários para a avaliação das reservas dosdepósitos minerais, é necessário definir algunsparâmetros que permitirão uma otimização dasmalhas prospectivas, bem como indicarão o graude confiabilidade das reservas bloqueadas.

Esse parâmetros correspondem, de um modogeral ao tamanho e natureza dos corpos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 107/167

geral, ao tamanho e natureza dos corposmineralizados e o tipo de reserva que se deseja

bloquear. A isso, soma-se a escolha do métodode cubagem mais adequado para a avaliação dodepósito.

RESERVAS

As reservas minerais são calculadas,

normalmente, durante o desenvolvimento da fasede Avaliação. Dependendo do tipo de depósito aser avaliado, desenvolvem-se campanhas de

sondagens a trado, rotativas, além da execuçãode poços, trincheiras, etc., dispostas, ou não,

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 108/167

de poços, trincheiras, etc., dispostas, ou não,segundo malhas regulares. As reservas

calculadas nesta etapa podem ser enquadradasem três categorias:

Medidas, Indicadas e Inferidas.As reservas medidas representam o resultadomais próximo que se pode chegar em relação ao

conteúdo (volume ou tonelagem) e ao teor dominério do depósito mineral que se estáavaliando.

Mesmo assim o erro de avaliação pode chegar a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 109/167

até 20% desse valor, em relação ao verdadeiro

conteúdo de minério do depósito. Essas reservassão estabelecidas a partir do momento em quecaracterizamos os blocos unitários onde, namedida do possível, conhecemos todas as facesdo corpo de minério, seja em virtude desondagens rotativa, poços, trincheiras, outrabalhos mineiros tais como chaminés, galerias,

etc.

No caso das reservas indicadas admite-se umerro de até 40% em relação ao real conteúdo do

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 110/167

erro de até 40% em relação ao real conteúdo dodepósito. Essa classe de reserva baseia-se em

uma série de evidências geológicas que foramestabelecidas durante a fase de pesquisa, e quesão extrapoladas até distâncias razoáveis do

corpo de minério medido.As reservas inferidas são meras estimativas quefazemos apoiadas por dados esparsos em áreas

onde não realizamos trabalhos sistemáticos depesquisa. O seu erro pode ser superior a 40%.

Reservas x Tamanho e Tipo dos Corpos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 111/167

Mineralizados

As diferentes sistemáticas de pesquisaestabelecidas para os diversos tipos de depósitosminerais existentes levam em consideração assuas dimensões (grande, média e pequena) e

algumas de suas principais características, dentreas quais as suas formas e a regularidade dedistribuição dos teores dentro do corpo de

minério. Desta forma, existem depósitos mineraisque podem ser avaliados por intermédio demalhas regulares, enquanto outros, em virtude

de serem tão irregulares, com formas difíceis deserem definidas e/ou com teores variando ponto

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 112/167

serem definidas e/ou com teores variando pontoa ponto, que mesmo desenvolvendo-se

trabalhos sistemáticos bem adensados, não seconsegue confiabilidade nos dados adquiridos.

Jazidas de Fácil Avaliação

Neste caso, enquadram-se geralmente as jazidas

que apresentam grandes reservas de minérios.Mesmo assim, alguns desses tipos de depósitosde grande porte são mais fáceis de seremavaliados do que outros.

No primeiro caso, encontram-se os depósitos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 113/167

No primeiro caso, encontram se os depósitosrepresentados pelas jazidas estratiformes,

sedimentares ou não, horizontais ousubhorizontais, tais como as camadas decarvão, calcário e de cromita. Dessa forma, as

reservas medidas podem ser obtidas atravésde campanhas de sondagens verticais,espaçadas de 100 a 200 metros e as reservasindicadas com sondagens em malhas maisabertas, espaçadas de 200 a 400 metros.

 

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 114/167

Jazidas Difíceis de Serem Avaliadas

Nessa categoria, vão se enquadrar uma sériede depósitos minerais, geralmente de médioporte, forma variável, descontínuo(interrompido estruturalmente) e onde os seusteores são distribuídos de forma bastante

irregular pelo corpo mineralizado.

Nesse caso estão as jazidas de talco eamianto etc As in estigações eali adas a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 115/167

amianto, etc. As investigações realizadas apartir da superfície (sondagens rotativas) têm,nesses casos, caráter meramente exploratórioe estratigráfico.Não adianta querer efetuar as avaliações

estabelecendo sondagens rotativas a partir demalhas regulares ou do aumento do númerode sondagens. As reservas medidas desses

tipos de depósitos só são obtidas a partir dodesenvolvimento dos trabalhos mineiros(galerias) e das sondagens realizadas emsubsuperfície.

 

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 116/167

Jazidas Extremamente Difíceis de Serem

Avaliadas

Esses depósitos compreendem os diversostipos de depósitos de pedras preciosas, osveios hidrotermais contendo metais raros, osdepósitos lateríticos de ouro, as jazidas de

platina e os kimberlitos (Diamantes).

 A obtenção de reservas nesses casos ét t difí il l t l d é

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 117/167

extremamente difícil e, geralmente, ela advém

da lavra do depósito. Raramente dimensionam-se as reservas medidas ou indicadas. Nomáximo obtêm-se as reservas inferidas.

Para se ter uma idéia, os teores de diamantesem kimberlitos só são definidos após oprocessamento de grandes volumes dos

mesmos.

 

METODOS DE CUBAGEM DE JAZIDA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 118/167

A cubagem das jazidas minerais pode ser efetuada a partir da execução de campanhas

prospectivas por poços, trincheiras e sondagensem geral, que vão permitir estabelecer umasérie de parâmetros dos depósitos tais como,teores, espessuras da camada de minérios e

tamanho da área ocupada pelo depósito.

 A seguir são apresentados três métodosclássicos utilizados para a determinação do

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 119/167

clássicos utilizados para a determinação dovolume/ tonelagem e teor dos depósitosminerais e que correspondem aos métodos daárea de influência, dos triângulos e das seçõesgeológicas.

ÁREA DE INFLUÊNCIA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 120/167

O processo baseia-se no fato de que cada

amostra tem uma área de influência da qual,teoricamente, o minério permanece com asmesmas características da amostra. Desta forma,

a quantidade de minério e de metal, no bloco 3da Figura abaixo, é encontrada pelasexpressões:

T3 = S3. e3.d

 onde S3 é a área de influência do furo 3

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 121/167

onde S3 é a área de influência do furo 3,expressa em metros quadrados, e3 e t3 são aespessura e o teor do minério no furo 3 e d é adensidade do minério.

Consequentemente, a tonelagem total deminério e de metal na área pesquisada será osomatório dos valores encontrados em cada

bloco.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 122/167

Cubagem de jazidas pelo método das áreas de influência:(a) - Determinação da área de influência do furo 3. (b)  – Área pesquisada por uma malha irregular de sondagem,subdividida nos vários blocos de minério. Em a e b ospontos representam furos de sonda e a linha pontilhada

de b marca o limite do corpo mineralizado

METODOS DOS TRIÂNGULOS

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 123/167

A computação de reservas por este métodoenvolve a construção de triângulos cujosvértices são formados pelos furos mais

próximos, como mostra a Figura abaixo. Emcada um dos triângulos, a espessura média e oteor médio são obtidos, ligando os vértices dotriângulo ao meio do lado oposto, de modo queessas retas irão interceptar-se em um ponto (0),como assinala a Figura abaixo.

Os valores médios dos triângulos sãoencontrados agora pelas expressões:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 124/167

encontrados agora pelas expressões:

e1 + e2 + e3 e1.t1 + e2.t2 + e3.t3Rm = 10 20 30 Tt = 10 20 30

1 + 1 + 1 e1 + e2 + e310 20 30 10 20 30

Onde 10, 20 e 30, são as distâncias dos furos1, 2 e 3 até o centro ) do triângulo; e1, e2 ee3 são as espessuras do minério nos furos 1, 2

e 3; t1, t2 e t3, são os teores do minérionesses furos; Rm é a espessura média dotriângulo e Tt o teor médio.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 125/167

Cubagem de jazidas pelo método dos triângulos. (a)Determinação do baricentro do bloco limitado pelosfuros 1, 2 e 3. (b) Área pesquisada por uma malhairregular de sondagem, subdividida nos diferentesblocos de forma triangular. 

 METODO DOS QUADRILÁTEROS

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 126/167

METODO DOS QUADRILÁTEROS

Este método é aplicado apenas em malhasregulares de sondagens e o processo consiste

em ligar cada furo com os três furos maispróximos, formando blocos de minério de formaquadrada, retangular ou losangular, dependendo

da malha de amostragem (Figura abaixo).

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 127/167

Cubagem de jazidas pelo processo dos quadriláteros,com os blocos individualizados a partir de malhasquadrada (a), retangular (b) e romboedral (c).

Para os bloco com a forma quadrada ouretangular, a espessura média de cada bloco é a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 128/167

média aritmética das espessuras registradas nos

quatro furos. Para o losangos, os fatores deponderação dos furos dependem da distânciados furos ao centro do losango, que é encontradapela interseção das duas diagonais. Assim, aespessura média de um bloco losangular qualquer é encontrada pela fórmula:

e1 + e2 + e3 + e4Rm = 10 20 30 40

1 + 1 + 1 + 110 20 30 40

Onde 10,20,30 e 40 são as distâncias dos furos1 2 3 e 4 ao centro 0 do losango e1 e2 e3 e

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 129/167

1,2,3 e 4 ao centro 0 do losango, e1, e2, e3 ee4 são as espessuras do minério nos furos 1,2,3e 4; e Em = é a espessura média do losango.

Em relação ao teor médio de cada quadrilátero,ele é obtido na expressão:

e1. t1 + e2. t2 + e3.t3 + e4.t4Rmq = 10 20 30 40

e1 + e2 + e3 + e410 20 30 40

Onde 10, 20, 30 e 40 são as distâncias dosf t d d ilát /t

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 130/167

furos ao centro do quadrilátero, e e/t as

respectivas espessuras e teores.Encontrados a espessura e o teor médio decada bloco, a tonelagem de minério e demetal é calculada pelas expressões gerais (T= S.e.d; ) e a tonelagem de toda a áreapesquisada será o somatório dos valoresencontrados em cada bloco individual.

METODOS DAS SEÇÕES GEOLÓGICAS

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 131/167

Neste processo de computação são traçadasseções geológicas detalhadas (geralmentetransversais á direção do minério), utilizando

todas as informações disponíveis:levantamentos geológicos e topográficos,sondagens, galerias, chaminés, etc. Em cada

seção, calcula-se a área ocupada pelo minério.

 A tonelagem entre duas seções contíguas,

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 132/167

como S3 e S4 da Figura abaixo é encontrada,

utilizando a fórmulas:T = S3 + S4 . H.d

2

Nessas expressões H é distância entre asseções, d é a densidade do minério, t é o teormédio do bloco compreendido entre seções,matematicamente expresso pela fórmula:

t = S3. e3. t3 + S4. e4 .t4,S3.e3 + S4.e4

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 133/167

Cubagem de jazida pelo processo das seções

geológicos: (a) Planta com a localização das sondagens;(b) Cortes geológicos desenhados a partir dassondagens. (1) Furo de sonda na planta. (2) Limite docorpo mineralizado. (3) Corpo mineralizado na seção. (4)Furo de sonda na seção.

FORMULA

TRIANGULO R= e1 + e2 + e3

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 134/167

TRIANGULO - R= e1 + e2 + e3

d1 d2 d31 1 1

d1 d2 d3 

Área do triangulo: A= b x h2

LB  – Linha de basee  – Espessura do minério no furo.

d  – Distancia do furo ao baricentro do triangulo.

Calcule a reserva no triangulo 1, 2, 3 e 4 e naárea de influencia do furo 16:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 135/167

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

Ex:

1 2 3

4

P1

P2

P3

P5

P6

P7

P8

P9

P10

P11

P12

P13

P14

P15

P16

P17

P18

P19

P20

P21

P22

P23

P24

P25

P26

P27

LB

área de influencia do furo 16:

Triangulo 1 Área do triangulo = 1.225m

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 136/167

espessura da camada de minerio = P1 = 1,85M

P2 = 0,9mP3 = 0,70M

d1 = 37,5 d2 = 22,5

d3 = 37,5T1 P1, T1 P2 e T2 P3

R= 1,85 + 0,9 + 0,70

37,5 22,5 37,5 = 0,049 + 0,04 + 0 018 = 0,107 = 1,09181 1 1 0,098 0,098

37,5 22,5 37,5

R = 1 225 X 1 0918 X 1 45 = 1 939 TON

Triangulo 2 Área do triangulo = 2.50m2

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 137/167

g

espessura da camada de minerio = P7 = 1,85 P8 = 0,7 P12 = 0,4

d1 = 52,5 d2 = 30 d3 = 52,5

T3 P7, T3 P8 e T4 P12

R= 1,85 + 0,7 + 0,452,5 30 52,5 = 0,035 + 0,023 + 0,007 = 0,065 = 0,9116

1 1 1 0,0190 + 0,0333 + 0,0190 0,0713

52,5 30 52,5

Rm = 2.500 x 0,9116 x 1,45 = 3.304,55 TON

Triangulo 3 Área do triangulo = 1.400m2

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 138/167

g

espessura da camada de minerio = P21 = 0,6 d1 - 70

P26 = 1,85 d2 - 22,5

P27 = 1,4 d3 - 90

T6 P21, T4 P26 e T7 P27R= 0,6 + 1,85 + 1,4

70 22,5 90 = 0,0086 + 0,0822 + 0,0155 = 0,1063 = 1,5229

1 1 1 0,0143 + 0,0444 + 0,0111 0,069870 22,5 90

R = 1.400 X 1.5229 X 1,45 = 3.091,48 TON

Triangulo 4 Área do Triangulo:

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 139/167

g

 A = 2.642,18 m2

P22  – 0,6 d1  – 125

P24  – 1,9 d2  – 97,5

P27  – 1,4 d3  – 35

T4 = T6 P22 T6 P24 T7 P27R= 0,6 + 1,9 + 1,4

125 97,5 35 = 0,0048 + 0,04 + 0,0195 = 0,0643 = 1,3978

1 1 1 0,008 + 0,010 0,028 0,046125 97,5 35

R = 2.642,18 X 1,3978 X 1,45 = 5.355,2 TON

 ÁREA DE INFLUÊNCIA

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 140/167

s  – área = L x 2

e  – espessura do minério no furoe = 2,2L = 1,250d = 1,45

P16

R = s.e.d.

Rm = 1.250 x 2 x 2,2 x 1.45 = 7.975 TON

EXEMPLO SEÇÕES GEOLOGICAS

RM = So + S1 h d

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 141/167

RM = So + S1 . h. d.

2s = áreah = espaçamento entre as curvas de niveis

d = densidade do minérioCurva de nivel So550 127.391,57449 93.227,90448 73.354,10447 51.377,12

RM = So + S1 . h x d (para tonelada) h = 1

2

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 142/167

So + s1 = 0 + 127.391,52 = 63.695,79

2 2

S1 + S2 = 127.391,52 + 93.227,90 = 110.309,74

2 2

S2 + S3 = 93.227,90 + 73.354,10 = 166.582,00 = 83.291,00

2 2 2

S3 + S4 = 73.354,10 + 51.377,12 = 124.731,22 = 62.365,612 2 2

RM = S1+ Sn x H = 63.695,79 + 110.309,74 + 83.291,00 + 62.365,61

RM = 319.662,13 x 1

RM = 319.662,13m3 (Para transformar em tonelada, multiplica-se pela densidade)

PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PROCESSOSDE PROSPECÇÃO SUPERFICIAL

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 143/167

MÉTODOPequenos trabalhos superficiais (poços etrincheiras) 

PRINCIPAIS APLICAÇÕES 

Pesquisa de área com pequenos mantos deimtemperismo onde já se conhece ou sedesconfia da presença de corpos mineralizados.

É usada também para comprovar a continuidadede corpos já explorados em zonas cobertas por

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 144/167

mantos de intemperismo ou para expor as rochas

e minérios nas faixas anômalas detectadas pelosoutros processos de prospecção. A escala usualde trabalho varia de 1:2.000 a 1:5.000.

MÉTODO

Prospecção Geoquímica de Solos Residuais(Pedogeoquímica)

 PRINCIPAIS APLICAÇÕESÉ especialmente indicada para áreas pequenas

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 145/167

É especialmente indicada para áreas pequenas(até 10Km²) com fortes indícios de mineralizaçãoe com grande cobertura de solo.A escala usual de trabalho oscila entre 1:2.000 e1:5.000 e pode ser usada para quase todos os

metais.

MÉTODO

Prospecção Geoquímica em sedimentos decorrente (aluviões)

PRINCIPAIS APLICAÇÕES

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 146/167

É mais efetiva em grandes áreas com drenagem

madura. Pode ser usada para definir as grandesprovíncias geoquímicas em áreas com geologiadesconhecida e, neste caso, a escala de trabalho

varia entre 1:200.000 a 1:500.000

MÉTODOProspecção com bateias de minerais pesados(prospecção aluvionar e eluvionar)

PRINCIPAIS APLICAÇÕESÉ mais efetiva em áreas com topografia

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 147/167

p gmoderada e com pequenos mantos de

intemperismo, embora possa ser utilizadatambém em regiões topograficamentemovimentadas. Pode ser utilizada para a

pesquisa de qualquer mineral pesado (d>3,3);entretanto, é mais indicada para mineraisestáveis como: ouro, diamante, pedras

preciosas e semipreciosas, cassiterita, platina,volframita, tantalita/columbita, ilmenita, rutilo,monazita, cromita e cinábrio.

Em geral, é um processo mais barato do que ageoquímica ou a geofísica, considerando a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 148/167

mesma área. O trabalho pode ser conduzido em

escalas variáveis: 1:2.000 até 1:250.000.

MÉTODO

Prospecção Aeroradiométrica de raios gama(geo-física aeroradiométrica)

 

PRINCIPAIS APLICAÇÕESÉ i di d ã l tó i d

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 149/167

É indicada na prospecção exploratória de

minerais de urânio e tório e terras raras,quando estão associados a minerais deurânio, o que acontece com freqüência. Só

deve ser usada em áreas com pequenacobertura de solo, já que apenas um metro desolo é suficiente para absorver praticamentetodas as radiações. Devido a pequena alturade vôo, a escala usual de trabalho varia entre1:25.000 e 1:10.000.

MÉTODOProspecção Aeromagnetométrica (geofísica

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 150/167

aeromagnetométrica)

PRINCIPAIS APLICAÇÕES

É indicada para a prospecção exploratória deminérios fortemente magnéticos, tais como amagnetita e ilmenita maciça, podendo ser usadaainda para outros minérios com magnetita,ilmenita ou pirrotita como acessórios. Também éusada na prospecção de petróleo para adeterminação de estruturas profundas.

Os resultados podem ser quantitativos,principalmente em áreas onde já se conhece a

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 151/167

participação aproximada dos minerais

magnéticos. A escala usual de trabalho varia de1:50.000 a 1:250.000.

MÉTODOGravimetria Terrestre

PRINCIPAIS APLICAÇÕES

É utilizada quase unicamente na prospeção depetróleo, visando a determinação de alçapõesestruturais.

MÉTODOMagnetometria Terrestre

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 152/167

PRINCIPAIS APLICAÇÕESÉ indicada para comprovar a continuidade dosminérios magnéticos em áreas não-aflorantes,para marcar contatos e para soluçõesquantitativas. Os melhores resultados sãoobtidos em minérios com mergulhos fortes. Paracorpos horizontais ou suborizontais podem não

ser observados contrastes. É utilizada tambémna prospecção de petróleo.

Na prospecção mineira, a escala usual varia de1:2.000 a 1:10.000, mas, na prospecção depetróleo os levantamentos podem ser

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 153/167

petróleo, os levantamentos podem ser

conduzidos até na escala de 1:250.000.MÉTODOSísmica: reflexão

PRINCIPAIS APLICAÇÕESÉ utilizada quase unicamente na prospecção de

petróleo, onde é o principal método quantitativo.

MÉTODOSísmica: refração

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 154/167

PRINCIPAIS APLICAÇÕESRaramente é utilizada em prospecçãomineira, mas pode ser aplicada ádeterminação de espessura de manto deintemperismo, de “placers” ou de aluviões,quando eles repousam sobre o embasamentocristalino. Nestes casos a escala de trabalho

varia entre 1:2.000 e 1.5000.

 

MÉTODOMétodos de Resistividade e Potencial Induzido(IP)

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 155/167

(IP)

PRINCIPAIS APLICAÇÕESGeralmente são utilizados em conjunto e são osprincipais métodos geofísicos utilizados napesquisa mineral. Não são utilizados napesquisa de petróleo devido á pequena

penetração (500 metros). Os resultados sãoaltamente quantitativos e podem ser obtidos: 

espessura do manto de intemperismo, de aluviões ede  “placers” ; profundidade do nível freático ou dotopo de certas formações interessantes É muito

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 156/167

topo de certas formações interessantes. É muito

utilizado em trabalho de detalhe nas escalas de1:2.000 a 1:5.000.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 157/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 158/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 159/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 160/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 161/167

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 162/167

Método

O levantamento topográfico foi realizado através

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 163/167

p gdo lançamento de uma poligonal eletrônicaaberta no interior da área em exploração a partir de pontos fundamentados por G.P.S., seguidode irradiações feitas com estação total a partir 

dos vértices da poligonal, de forma a se obter uma quantidade de pontos suficiente para bemrepresentar o seu relevo. A partir do mapa base

(Planialtimétrico) na escala de 1:2.000, foideterminado a reserva medida com intervalosdas curvas de níveis de 1 em 1 metros e obtido

l i t l

Locação dos Vértices 

Digitalização da carta da SUDENE João

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 164/167

• Digitalização da carta da SUDENE  – João

Pessoa/PB;• Digitação dos vetores das Poligonais no mapadigitalizado, utilizando os processos do

DNPM e elaboração dos mapas;• Locação de Vértice:

- Localização dos pontos dos vértices com GPS denavegação;- Colocação de piquetes e estacas;

- Levantamento das estacas com GPS de precisãotopográfica (MACH II);

Processamento e georeferenciamento dos

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 165/167

- Processamento e georeferenciamento dos

pontos levantados (Softwaew GPS 2.5);• Editoração dos arquivos importados doGPS, e conversão dos dados levantados em

campo para o sistema de coordenadas SAD 69e coordenadas UTM, utilizando o softwareMicroStation e AutoCad;

- Cálculo dos azimute com as coordenadas paraos vértices (AutoCad);- Locação dos vértices com ESTAÇÃO TOTAL;- Processamento dos dados de campo.

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 166/167

MEMORIA DE CALCULO

7/22/2019 AULA PROSPECÇÃO MINERAL

http://slidepdf.com/reader/full/aula-prospeccao-mineral 167/167

Cota 550 127.391,57 + 0 = 127.391,57 : 2 = 63.695,79 x 1 = 63.695,79

Cota 449 127.391,57 + 93.227,90 = 220.619,47 : 2 = 110.309,74 x 1 = 110.309,74

Cota 448 93.227,90 + 73.354,10 = 166.582,00 : 2 = 83.291,00 x 1 = 83.291,00

Cota 447 73.354,10 + 51.377,12 = 124.731,22 : 2 = 62.365,61 X 1 = 62.365,61

TOTAL 319.662,14m2