aula urgencias e emergencias psiquiatricas
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Assistência de enfermagem nas emergências psiquiátricas.TRANSCRIPT
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
PSIQUIÁTRICAS
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EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Qualquer situação de natureza psiquiátrica em que exista um risco significativo (vida) para o paciente (cliente) ou para outros, necessitando de uma intervenção terapêutica imediata.
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URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
A situação implica em riscos menores, que necessitam de intervenções a curto prazo (tempo medido em dias ou semanas). (QUEVEDO; SCHMITT; KAPCZINSKI, p.18, 2008).
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Emergência – situação de risco grave – intervenções imediatas e inadiáveis ( minutos ou horas);
Urgência – situação de um risco menor – intervenções a curto prazo ( dias ou semanas).
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Os centros de atendimento de urgência geralmente não oferecem condições adequadas para um tratamento psiquiátrico completo.
Após o diagnóstico e de serem realizadas as propedêuticas inicias, deve-se encaminhar o paciente a um tratamento psiquiátrico (ambulatório, clínica psiquiátrica ou psicoterapia), orientando, assim como seus acompanhantes.
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Antes da equipe de enfermagem pensar em ajudar um cliente que apresente determinado comportamento inaceitável por um grupo e que prejudica a si próprio, deve lembrar-se que todo comportamento tem um sentimento por parte do doente.
Portanto, a observação criteriosa do comportamento manifestado é de grande importância para que o cliente possa ser atendido em suas necessidades.
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As emergências psiquiátricas originam de uma grande variedade de desordens, ansiedade aguda, depressão, psicose e abuso de drogas e álcool, distúrbios fóbicos, distúrbios do pânico, tentativas de auto-extermínio e impreguinação neuroléptica.
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OBJETIVOS DO ATENDIMENTO
Estabilização do quadro
Hipóteses diagnósticas
Exclusão de causa orgânica
Encaminhamento
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TIPOS DE INTERVENÇÃO NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Intervenção Verbal
Intervenção Farmacológica
Intervenção Física
Solicitar Ajuda
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INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
PSIQUIÁTRICAS
Para ajudar um cliente a recuperar o seu senso de auto-controle, aja com resolução e compaixão.
Garanta a segurança do cliente e dos demais.
Obter informação auxilia para ajudar a determinar a natureza e gravidade do problema.
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INSTRUÇÕES GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
PSIQUIÁTRICAS
Avalie o nível de consciência do cliente, a atividade motora e a orientação no tempo, espaço e personalidade.
Avalie o nível de ansiedade do cliente e determine se o seu julgamento e discernimento estão inadequados por um ataque agudo de ansiedade.
Para diminuir a ansiedade do cliente, forneça apoio emocional e calmamente reintroduza-o à realidade.
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SUICÍDIO
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Entre os doentes que cometem suicídio, quase 95% tem uma doença mental diagnosticada, 80% tem um transtorno de humor, 25% são dependentes de álcool. Dos doentes que padecem de um destes transtornos, 15% morrem por suicídio. Apesar de ser uma doença menos comum, a esquizofrenia responde por 10% dos suicídios.
Doentes com depressão delirante são aqueles que apresentam o mais alto risco para suicídio.
A idade do suicídio varia em torno dos 30 anos, o que parcialmente deve-se ao início precoce da esquizofrenia e transtorno de humor.
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TENTATIVA DE SUICÍDIO
Os motivos que levam o indivíduo a tentar o suicídio são:
Fugir de uma situação desagradável Delírio Alucinações Depressões Cliente com sentimento de culpa Cliente no início de uma doença Pode ser doente, estar saindo da doença, e não
aceitar ter sido doente mental; No curso de uma doença incurável;
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SINAIS E SINTOMAS DO CLIENTE QUE DESEJA FAZER O SUICÍDIO
Desligado e desinteressado até com a aparência física;
Isolamento do cliente; Cliente em semi mutismo; Não participa de atividade; Apresenta insônias; Age e fala lentamente; O conteúdo da conversa é pessimista.
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CUIDADOS
Prevenção: começa na admissão. Através da história, fazer um levantamento do histórico: se já tentou suicídio alguma vez, se houve caso a família.
Procurar relacionamento maior com o cliente, conversar com o cliente, manter mais contato, ocorrendo maior condições de observar o paciente.
Vigilância: Evitar que o cliente cometa um suicídio.
Ocupação do cliente: procurar manter o cliente ocupado, para que se sinta útil.
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Os clientes depressivos apresentam-se por um profundo sentimento de tristeza; desmotivados, perdem o interesse pela vida.
CLIENTES DEPRIMIDOS
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OS CLIENTES DEPRIMIDOS REVELAM SINAIS DE:
Dependência; Insegurança; Lentidão; Tristeza; Abulia; Insônia: ocorre geralmente devido à preocupação; Anorexia ou inapetência; Amenorréia; Mutismo ou semi-mutismo; Alteração da memória; Transtornos somáticos; Idéias de auto punição.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Procure demonstrar-lhe compreensão através de palavras e gestos, dispondo-se a auxiliá-lo a sair do estado em que se encontra;
Não faça comentários sobre seu estado mental ou físico na presença dele, pois este poderá aumentar-lhe o pessimismo;
Recreação e terapia: proporcione-lhe atividades fáceis de executar, como também tarefas que lhe ajudem a aliviar seu sentimento de culpa, tais como, ajudar na unidade. Não insista quanto à necessidade de fazer bem feito ou todo o trabalho;
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Observe as reações do cliente com seus visitantes, suas conversas;
Se o cliente recusar a alimentação normal, dê-lhe mais tarde, ou em pequenas quantidades, várias refeições ao dia; ofereça bastante líquido, se necessário dê-lhe na boca;
Quanto a higiene e aparência, ajude o cliente durante seus cuidados físicos, permitindo-lhe que faça tudo que puder fazer sozinho;
Não deixe medicamentos sobre a mesa, ao alcance do cliente, e verifique se ele engoliu o medicamento.
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AGRESSIVIDADE
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AGRESSIVIDADE
Agressão é um sentimento de ação hostil. Observa-se esse comportamento nos indivíduos que tem sentimentos de desvalorização de si, e por consequente, a valorização dos demais é associada ao ataque, à hostilidade, instinto destrutivo.
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O COMPORTAMENTO AGRESSIVO PODE SER:
Ativo: expresso por ataque físico ou verbal;
Passivo: quando a pessoa envolve um outro tipo de comportamento, como a depressão;
Direto: quando dirigido ao outro indivíduo;
Indireto: indivíduo que estimula outro à agressão.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Promover um ambiente os quais não seja estimulante nem desafiante;
Ter sempre à mão material e medicamentos necessários para tratar os sintomas;
Aceitar o cliente como ele se apresenta, sem tentar castigá-lo ou sem desenvolver no mesmo sentimento de culpa pelo seu comportamento hostil;
Manter a calma e tranquilidade diante do comportamento hostil do cliente;
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ter cuidados com a expressão facial, tom de voz ou gestos que podem provocar raiva no cliente;
Tomar atitudes e decisões rápidas e firmes;
Proteger o cliente e os que lhe cercam do seu excesso de hiperatividade;
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CUIDADOS RELACIONADOS COM AS NECESSIDADES FÍSICAS DOS CLIENTES
AGRESSIVOS
Alimentação: o cliente deve ser mantido alimentado;
Sono: o problema de insônia é frequente devido à tensão dos clientes;
Higiene corporal: é de responsabilidade do pessoal de enfermagem, se o cliente não consegue fazê-la.
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ALUCINAÇÕES
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O CLIENTE QUE APRESENTA ALUCINAÇÕES
Existem situações em que o cliente ouve e vê coisas, pessoas que não são visíveis, e nem audíveis por outras.
Nestas situações o cliente deve ser respeitado e jamais ridicularizado, não contradiga dizendo que não existe coisa alguma, que tudo é resultado de sua imaginação.
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CLIENTES DELIRANTES
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS CLIENTES DELIRANTES
Os delírios podem ser de: perseguição, grandeza, referência, religiosos.
Se o cliente apresentar-se muito falante, contando que tem muitos bens, casas, fazendas, que é parente de algum famoso, o profissional deve ouvi-lo com simpatia, procurando entender que esse comportamento é uma manifestação da doença.
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ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM ABUSO DE DROGAS E ÁLCOOL
Deve-se promover a estabilização clínica do usuário até sua recuperação.
Primeira abordagem: inicialmente, perguntar sobre qual substância fez uso e em que quantidade.
Então:• Promover ambiente calmo;• Manter o usuário em decúbito lateral, aferir glicemia, verificar sinais vitais;• Remover barreiras quanto ao preconceito;• Praticar empatia;
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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
• Suportar a abstinência as drogas e impedir as complicações.
• Monitorar o estado tóxico, proporcionar os cuidados físicos de enfermagem e administrar terapia substitutiva quando necessário.
• Dar apoio psicológico e promover ambiente repousante.
• Desenvolver confiança e transmitir atitude de aceitação. Assegurar que o cliente compreenda que não é a pessoa mais sim o comportamento que é inaceitável.
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• Não deixar o cliente racionalizar ou culpar os outros por comportamentos associados ao uso de drogas.
• Estabelecer limites ao comportamento manipulativo. Administrar as consequências no caso de violação dos limites. Obter amostras de urina de rotina para a analise laboratorial de drogas.
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
• Não é necessária terapia de substituição para essas drogas. Ao ocorrerem reações adversas, como de ansiedade ou pânico o médico poderá prescrever benzoadizepínicos. (Ex:diazepan), para impedir-se os danos ao cliente ou a outras pessoas.
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PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
• Barbitúricos( Fenobarbital): rebaixamento da consciência, torporosidade, coma ,UTI. Lavagem gástrica , carvão ativado
• Estimulantes ( anfetaminas , cocaína, crack ): ação simpaticomimética ( pupilas dilatadas,boca seca , hipertermia,taquicardia,sudorese,agitados, ansiosos). Suporte clinico,tratar agitação, risco de IAM.
• Perturbadores do SNC: Lsd ,maconha, ecstasy, inalantes. Quadros de ansiedade ate quadros de psicose.
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DISTÚRBIO DO PÂNICO
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DISTÚRBIO DO PÂNICO
Esse distúrbio se caracteriza por ataques de pânico recorrentes, cujo início é imprevisível, e que se caracterizam por intensa apreensão, medo ou terror, frequentemente associada a uma sensação de morte iminente e acompanhadas de intenso desconforto físico.
Os sintomas aparecem inesperadamente; isto é, eles não ocorrem imediatamente antes de uma situação que quase sempre causa ansiedade. Eles não são desencadeados por situações em que a pessoa é foco da atenção de outras.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Mantenha o paciente separado dos amigos ou parentes, durante a entrevista e/ou procedimentos de exame;
Atitude compreensiva, tranquilizante sem ser complacente;
É impróprio afirmar para os familiares que qualquer incapacidade habitualmente dura apenas horas ou dias.
Administração de neurolépticos, tranquilizantes ou hipnóticos conforme prescrição médica.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Atentar para medicamento neuroléptico tem meia vida de 20-40hs, tendo indicação de dose única;
Observar possíveis efeitos colaterais: secura da boca e da pele, constipação intestinal, dificuldade de acomodação visual, sonolência, tonteiras, prejuízo na memória, fadiga, ataxia( falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa), leve queda da pressão arterial, e, mais raramente, retenção urinária.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
• Manter uma abordagem calma, não ameaçadora, direta e franca.
• Usar palavras simples e mensagens breves, ditas com calma e clareza, para explicar as experiências no hospital.
• Manter o ambiente imediato a um baixo nível de estimulação.
• Administrar medicação tranqüilizante, conforme prescrito pelo médico. Avaliar quanto à eficácia e aos efeitos colaterais.
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DISTÚRBIO FÓBICO
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Nesse distúrbio há o medo de se estar em locais ou situações das quais pode ser difícil fugir ou em que pode-se não dispor de ajuda no caso de ter ataques de sintomas limitados ou sintomas semelhantes ao pânico. É possível que o indivíduo possa ter apresentado o sintoma no passado e se preocupe com temores de sua recorrência.
Os sintomas se iniciam mais comumente na terceira e quarta décadas de vida e persistem por muitos anos. O distúrbio pode ser muito grave.
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PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
• Tranquilizar o cliente quanto a sua segurança.• Explorar a percepção pelo cliente da ameaça à sua integridade física ou da ameaça ao conceito do eu .• Discutir a realidade da situação com o cliente para se reconhecer aspectos que podem ser mudados e os que não podem.• Incluir o cliente na tomada de decisões relacionadas à seleção de estratégias de ajuste alternativas.
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PRESCRIÇÃO OU ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
• Transmitir uma atitude de aceitação e consideração positiva incondicional. Fazer contatos breves e frequentes. Ser honesto e cumprir todas as promessas.• Frequentar atividades de grupo com o cliente se isso for assustador para ele.• Ter cuidado com o contato físico. Dar ao cliente um espaço extra e uma via de escape se a ansiedade se tornar avassaladora.• Administrar medicações tranqüilizantes conforme prescrição do médico.
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SÍNDROME NEUROLÉPTICA
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SÍNDROME NEUROLÉPTICA
Consiste em reação peculiar de um indivíduo aos neurolépticos, provavelmente relacionada a bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos gânglios da base, sendo por isso também conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina. A SN é caracterizada por hiperpirexia, alteração do nível de consciência, hipertonia, e insuficiência respiratória.
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Para o controle imediato é utilizado a sedação com (BENZODIAZEPINICOS) conforme prescrição médica;
Conversar com o paciente mesmo que ele não responda;
Fazer uso de anticolinérgico de ação central (BIPERIDENDO);
Reduzir a dose do neurolépticos e ajustar a dose ou mesmo substituí-lo por outros com menos efeitos colaterais;
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• Para sabermos se estar realmente impregnado;
• convidá-lo a deambular para relaxar a musculatura;
• oferecer líquidos constantemente e convidá-lo a usar o sanitário;
• Não deixar objetos contundentes que possa feri-lo;
• Auxiliá-lo na alimentação.
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Postura do Profissional
Calmo porém firme;
Sem pressa, escuta paciente respeitando o silêncio do paciente;
Acatar pedidos simples do paciente: (ex.: não permitir que a família entre no consultório);
Demonstrar interesse na história do paciente e não duvidar ou dizer que o que o paciente diz não é real.
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Tipos de intervenção
Contenção verbal
Contenção mecânica
Contenção química
O paciente tem o direito de receber o tratamento menos restritivo e invasivo possível, apropriado a necessidades de segurança da equipe, suas e de terceiros.
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Posição das ataduras para contenção. Na região do tórax usar lençol de preferência. Só usar contenção em tórax em caso de extrema necessidade.
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Leito pronto para receber usuário para ser contido. Lençol para contenção de tórax e pélvico, atadura e algodão.
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Algodão ortopédico para proteção da pele.
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Contenção em região pélvica deve ser usada com dois lençóis, um que já estará na cama e outro sobre o usuário. A mesma técnica poderá ser usada nos joelhos.
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A técnica de contenção de tórax é a mesma da região pélvica com lençol. Devendo lembrar que o uso inspira muitos cuidados e o mínimo de tempo possível. Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 15 minutos.
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Contenção de punho com algodão ortopédico e atadura. Nunca usar atadura sem proteger a pele do usuário com algodão ou outro tecido.
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Contenção de pé com a mesma técnica de punho.
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Pode-se usar a contenção de pé com lençol conforme figura.
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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
Administrar e/ou auxiliar na alimentação do usuário dependente;Acompanhar e encaminhar o usuário em atividades recreativas, oficinas de produção e de terapia ocupacional;Acompanhar e transportar usuários em caso de alta hospitalar e transferência;Acompanhar e transportar usuários que serão submetidos a consultas e exames em outras unidades;Acompanhar o usuário e registrar em prontuário sua evolução;Acompanhar os usuários nas Atividades de Vida Diária e Atividades de Vida Prática;Aplicar normas de biossegurança;Atender e orientar usuários, familiares e comunidade de forma humanizada;Auxiliar no controle de psicotrópicos e entorpecentes;
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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
Colaborar em estudos e pesquisas científicas na área de saúde;Comunicar ao enfermeiro e registrar evasão no prontuário e relatório de enfermagem;Comunicar e realizar busca ativa dos usuários evadidos;Cooperar com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar na adoção de medidas de prevenção e controle;Coordenar ou participar de atividades terapêuticas de caráter grupal e/ou individual com usuários, familiares e técnicos;Coordenar ou participar de oficinas terapêuticas de capacitação e produção;Cumprir a prescrição médica e de enfermagem;Cumprir e fazer cumprir normas e rotinas da Instituição;Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética e a Legislação de Enfermagem;
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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
Detectar alterações do usuário, comunicar ao enfermeiro e anotar no prontuário;Encaminhar e acompanhar o usuário na reavaliação médica;Estabelecer relação de ajuda com o usuário e o familiar;Estimular a autonomia e autocuidado do usuário;Identificar casos de infestação e realizar medidas de prevenção e controle;Manter a ordem da unidade no que diz respeito à área física, equipamentos e materiais;Observar rigorosamente os usuários com risco de evasão;Observar rigorosamente os usuários com risco de suicídio e os que apresentam agitação psicomotora;Organizar e participar de eventos sociais e culturais que visem a ressocialização do usuário e a integração entre o serviço e a comunidade;
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Orientar o usuário e realizar coleta de material para exame conforme rotina;Orientar e observar o usuário para o jejum, realizar o preparo quando necessário em casos de exames clínicos;Orientar o usuário e os familiares na ocasião da licença ou alta hospitalar;Orientar usuários e acompanhantes no sentido de minimizar ansiedade, insegurança e angústia decorrentes da internação;Participar da educação em saúde voltada para usuários, familiares e comunidade;Participar da educação em serviço através de cursos, treinamentos e outros;Participar das atividades de passagem de plantão de acordo com a rotina;Participar das discussões de casos clínicos;
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
Participar de reuniões interdisciplinares;Participar junto com a equipe interdisciplinar da elaboração do plano terapêutico individualizado;Participar nos procedimentos de admissão orientando o usuário e familiares para o tratamento e as rotinas da unidade;Prestar assistência à comunidade em situações de emergência e calamidade;Preparar e administrar medicamentos por via oral, parenteral e tópica;Prestar/auxiliar e orientar cuidados de higiene e conforto ao usuárioPromover ambiente seguro, confortável e silencioso ao usuário;Promover ambiente terapêutico para o usuário;Promover conforto e segurança do usuário;Promover cuidados específicos para os usuários em restrição mecânica;
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ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM:
Promover cuidados visando a manutenção da integridade física do usuário;Realizar e/ou auxiliar na contenção mecânica do usuário;Realizar limpeza, desinfecção e esterilização dos diversos materiais da unidade;Realizar visita domiciliar e institucional;Registrar diariamente os procedimentos desenvolvidos em relatório de enfermagem;Respeitar e promover a privacidade do usuário;Verificar sinais vitais;Zelar pelo bom uso dos materiais de consumo e equipamentos evitando desperdício e utilização inadequada;Zelar pelos bens patrimoniais da Instituição.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOWNSEND, Mary. Enfermagem Psiquiátrica: Conceitos e Cuidados, 3ª edição, Editora Guanabara. Rio de Janeiro.
http://www.unochapeco.edu.br
VELAME, Eliane. Manual de Saúde Mental, Curso Politécnico Boock, 2008.
Revista Brasileira de Enfermagem da USP, acesso 24/1-/2011.
BRUNNER, Nettina Sandra M. Prática de enfermagem. 7ª edição, editora Guanabara. Rio de Janeiro.
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A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale
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Obrigado!
“O treinamento, coordenação e empenho da equipe tem importância fundamental para o atendimento eficaz e com riscos mínimos para o paciente e à equipe da emergência”