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aula de portugues para prova do tribunal do juri

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

PORTUGUÊS P/ TJ RS - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR TERROR

Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1

Olá!

Meu nome é Décio Terror Filho. Sou professor concursado na área federal e atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público há doze anos, estudando as principais estratégias de abordagem de prova das diversas bancas.

Deixando de lado as apresentações, vamos trabalhar neste módulo todo o conteúdo previsto no edital do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, de forma simples e com bastantes exercícios. Todas as questões serão comentadas.

Veja o programa do edital 2012:

LÍNGUA PORTUGUESA (Para todos os cargos)

As questões de Língua Portuguesa versarão sobre o programa abaixo. Não serão elaboradas questões que envolvam o conteúdo relativo ao Acordo Ortográfico promulgado pelo Decreto n.º 6.583, de 29/09/2008.

Ortografia. Sistema oficial vigente (emprego de letras, acentuação, hífen, divisão silábica). Relações entre sons e letras, pronúncia e grafia. Morfologia. Estrutura e formação de palavras. Famílias de palavras. Classes de palavras e suas características morfológicas. Flexão nominal: padrões regulares e formas irregulares. Flexão verbal: padrões regulares e formas irregulares. Sintaxe. A oração e seus termos: Emprego das classes de palavras. Sintaxe da ordem. Regência nominal e verbal. Concordância nominal e verbal. O período e sua construção: Período simples e período composto. Coordenação: processos, formas e seus sentidos. Subordinação: processos, formas e seus sentidos. Equivalência entre estruturas; transformação de estruturas. Discurso direto, indireto e indireto livre. Pontuação: sinais, seus empregos e seus efeitos de sentido. Semântica. Significação de palavras e expressões. Relações semânticas entre palavras e expressões (sinonímia, antonímia, hiponímia, homonímia, polissemia); campos semânticos. Significação contextual das expressões; significados literais e significados figurados; denotação e conotação das expressões. Relações semânticas, lógicas e enunciativas entre frases. Valores semânticos das classes de palavras. Valores dos tempos, modos e vozes verbais. Efeitos de sentido da ordem de expressões na oração e no período. Leitura, análise e interpretação de texto. Variedades de linguagem, tipos e gêneros textuais, e adequação de linguagem. Elementos de sentido do texto: coerência e progressão semântica do texto; relações contextuais entre segmentos de um texto; informações explícitas, inferências válidas, pressupostos e subentendidos na leitura do texto. Elementos de estruturação do texto: recursos de coesão; função referencial de pronomes; uso de nexos para estabelecer relações entre segmentos do texto; segmentação do texto em parágrafos e sua organização temática. Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto; identificação de seus principais tópicos e de

Português para o TJ-RS (teoria e questões comentadas)

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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suas relações (estrutura argumentativa); síntese do texto; adaptação e reestruturação do texto para novos fins retóricos.

A distribuição dos assuntos nas aulas foi feita de maneira a abordar mais facilmente o entendimento da matéria e a resolução das questões, por isso não seguiremos fielmente a ordenação programada no edital, mas todo o conteúdo será visto e exercitado.

Críticas ao material e à abordagem do professor são sempre bem-vindas e não há qualquer melindre em recebê-las, mesmo porque o FOCO é seu aproveitamento e VOCÊ TEM TODO O DIREITO DE SUGERIR, QUESTIONAR, SOLICITAR MAIS EXPLICAÇÕES, MAIS QUESTÕES etc.

Como há poucas provas da banca examinadora FAURGS Concursos disponíveis, nosso curso ampliará o número de questões com outras bancas, a fim de praticarmos bastante. Bom número de questões desta banca será trabalhado durante o curso e também em aula-extra com provas comentadas na íntegra.

Agora chega de papo e vamos ao estudo!!!!!

Conteúdo Programático:

Aula 00: Flexão verbal: padrões regulares. Valores dos tempos e modos.

Aula 01: Flexão verbal: formas irregulares.

Aula 02: O período e sua construção: Período simples e período composto. Coordenação: processos, formas e seus sentidos. Subordinação (adverbial): processos, formas e seus sentidos. Equivalência entre estruturas; transformação de estruturas. Pontuação: sinais, seus empregos e seus efeitos de sentido. Valores semânticos das classes de palavras. Efeitos de sentido da ordem de expressões na oração e no período.

Aula 03: Sintaxe. A oração e seus termos: Sintaxe da ordem. Subordinação (substantiva e adjetiva): Equivalência entre estruturas; transformação de estruturas. Pontuação: sinais, seus empregos e seus efeitos de sentido. Valores semânticos das classes de palavras. Efeitos de sentido da ordem de expressões na oração e no período.

Aula 04: Concordância nominal e verbal. Vozes verbais.

Aula 05: Regência nominal e verbal.

Aula 06: Ortografia. Sistema oficial vigente (emprego de letras, acentuação, hífen, divisão silábica). Relações entre sons e letras, pronúncia e grafia. Morfologia. Estrutura e formação de palavras. Famílias de palavras.

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Aula 07: Classes de palavras e suas características morfológicas. Emprego das classes de palavras. Flexão nominal: padrões regulares e formas irregulares. Valores semânticos das classes de palavras.

Aula 08: Semântica. Significação de palavras e expressões. Relações semânticas entre palavras e expressões (sinonímia, antonímia, hiponímia, homonímia, polissemia); campos semânticos. Significação contextual das expressões; significados literais e significados figurados; denotação e conotação das expressões. Relações semânticas, lógicas e enunciativas entre frases.

Aula 09: Elementos de sentido do texto: coerência e progressão semântica do texto; Elementos de estruturação do texto: recursos de coesão; função referencial de pronomes; uso de nexos para estabelecer relações entre segmentos do texto; segmentação do texto em parágrafos e sua organização temática. Discurso direto, indireto e indireto livre.

Aula 10: Leitura, análise e interpretação de texto. Variedades de linguagem, tipos e gêneros textuais, e adequação de linguagem. relações contextuais entre segmentos de um texto; informações explícitas, inferências válidas, pressupostos e subentendidos na leitura do texto. Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto; identificação de seus principais tópicos e de suas relações (estrutura argumentativa); síntese do texto; adaptação e reestruturação do texto para novos fins retóricos.

Então, vamos à nossa aula demonstrativa. Nosso assunto nesta aula é:

Flexão verbal: padrões regulares, valores dos tempos e modos.

O verbo é a palavra que se flexiona em número (singular/plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e futuro), e voz (ativa, passiva e reflexiva). Pode indicar ação (fazer, copiar), estado (ser, permanecer, ficar), fenômeno natural (chover, anoitecer), ocorrência (acontecer, suceder), desejo (aspirar, almejar) e outros processos.

O que são formas nominais?

Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja:

Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é vida); “Estudar é bom” (Estudo é bom).

Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo). Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo “Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição: se estudar).

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Particípio: (normalmente termina em “do”: cantado, sabido, partido). Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: “Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”.

Veremos em nossas aulas que essas formas nominais podem estar numa oração reduzida. Além disso, veremos ainda nesta aula que essas formas nominais podem fazer parte também de locuções verbais.

Questão 1: TRF 2ª R 2007 – Analista (banca FCC) Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”.

Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar que a forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”. Comentário: O gerúndio é uma forma nominal que, em determinado contexto, pode transmitir valor adverbial. A noção de tempo é adverbial, porém o contexto mostra uma circunstância de modo. A liberdade teima em aparecer como? Assim, o gerúndio “desafiando” transmite circunstância adverbial de modo e não de tempo, como pedia a questão. Gabarito: E Questão 2: TRF 2ª R 2007 – Analista (banca FCC)

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.

A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por “Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”. Comentário: O infinitivo é uma forma nominal que, em determinado contexto, pode transmitir valor substantivo. É o caso do infinitivo empregado nesta questão. Podemos entender o substantivo aí empregado como “O vencimento de limitações tem sido...”. Gabarito: C Questão 3: TCE PE 2004 Procurador (banca CESPE) Fragmento do texto:

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A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento, essa só pode ser encontrada nos grandes autores da literatura. Esse é o primeiro motivo por que devemos ler. O segundo motivo é que todo bom pensamento, como já diziam os filósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possível pensar sem lembrar — e são os livros que ainda preservam a maior parte da nossa herança cultural. Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Pela construção textual, depreende-se que, apesar de serem formas verbais, os vocábulos “pensar” e “lembrar”, ambos na linha 6, estão empregados como substantivos.

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Comentário: Sabemos que o verbo no infinitivo pode ser empregado como substantivo, principalmente quando vier antecedido do artigo, procedimento que chamamos de substantivação ou derivação imprópria, como nos seguintes exemplos: “Como filósofos, devemos pensar o viver das pessoas.” Note que o infinitivo “viver” foi antecipado do artigo simplesmente para enfatizar seu uso substantivo. Assim, houve simplesmente o nome da ação: “o viver”. Poderíamos simplesmente ter substituído por substantivo. Veja:

“Como filósofos, devemos pensar a vida das pessoas.”

Agora veja que a questão pede ao candidato para observar se a estrutura textual admite ler estes verbos como simples substantivos, isto é, nomes das ações. Isso não, pois ele nos induz a perceber a ênfase nas ações. Veja que o texto defende que “devemos ler” (o autor quer uma postura ativa do leitor), “ninguém faz isso sem ler” (sem realmente agir). Assim, segundo o texto, não é possível “pensar” (ação, atividade intelectual) sem “lembrar” (sem resgatar o que havia aprendido com o ato de ler). Esses dois verbos fazem parte de orações subordinadas reduzidas, pois podemos desenvolvê-las, preservando o sentido. Veja:

Não é possível que se pense sem que se lembre...

Assim, o texto enfatiza a ação, só por isso não podemos dizer que os dois infinitivos estejam sendo usados com valor de substantivo. Gabarito: E

1. Estrutura das formas verbais e alguns conceitos básicos:

Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências.

a. radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo:

estud-ar vend-er permit-ir am-ar beb-er part-ir cant-ar escond-er proib-ir

b. Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Há três vogais temáticas:

-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r

-e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-r

O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa arcaica poer, do latim poere.

-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r

O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema. Assim:

cantar vender partir

1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação

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c. Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modo-temporais:

cant á sse mos

Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula, faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada morfema para entender melhor o processo de conjugação.

Uma das desinências aponta o modo verbal. Mas o que é MODO VERBAL?

Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para sabermos seu emprego no texto.

Veja:

Indicativo: transmite certeza, convicção:

Eu estudo todos os dias.

Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade:

Talvez eu estude ainda hoje.

Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho:

Estude, pois esta matéria é importante para a prova.

Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do tempo verbal.

Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu entendimento da conjugação. As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são desinências número-pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência número-pessoal é a desinência modo-temporal, marcada com .

estuda s

radical vogal temática desinência modo-temporal desinência número-pessoal.

Desinência modo-temporal Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo

verbal (presente, passado, futuro)

Desinência número-pessoal Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e

número (singular ou plural)

Vogal temática Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª)

Radical É a base de sentido do verbo.

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Vimos o que é a raiz (radical) de um verbo: cantar, beber e partir. Agora

veremos que, quando a vogal tônica está no radical do verbo, temos as formas rizotônicas (rizo=raiz/radical; tônica=vogal de som mais forte): estudo, compreendam, cantam.

Há também as formas arrizotônicas, isto é, a vogal tônica está fora do radical: venderão, cantarei, conseguiríamos.

Outros conceitos importantes são os seguintes:

Regulares: verbos que mantêm a mesma base (radical). Perceba que na flexão do verbo “cantar” se mantém a base “cant”:

eu canto .... talvez eu cante .... se eu cantasse...

Irregulares: verbos que não mantêm a mesma base (radical). Veja que na flexão do verbo “saber”, a base “sab” se modifica:

eu sei ... talvez eu saiba .... se eu soubesse ...

Essa variação da base (radical), quando mudamos os tempos, mostra que o verbo é irregular. Naturalmente, são justamente eles que caem na prova.

Os verbos ser e ir, por apresentarem profundas alterações nos radicais em sua conjugação, são chamados anômalos.

(ser) eu sou ... talvez eu seja ... se eu fosse (ir) eu vou ... talvez eu vá ... se eu fosse

Perceba que não mudamos só o radical. A palavra está totalmente modificada.

Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempos ou modos.

Abundantes: apresentam mais de uma forma para determinada flexão.

Agora, vamos reconhecer quais são os modos e tempos verbais de um verbo simples e composto. Nesta aula, trabalharemos a conjugação dos verbos regulares, reconhecendo esses tempos e seu emprego.

Questão 4: TCE - SC Auditor 2006 (banca FEPESE) Fragmento do texto: Sua importância é ressaltada pelo fato de que a Administração Pública somente pode fazer aquilo que a lei permite, enquanto nas relações entre particulares vige o princípio segundo o qual estes podem fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O verbo “vige”, na linha 3, tem como infinitivo vigir que, segundo um verbo defectivo, não tem a conjugação completa. Comentário: O único erro da questão é a afirmação sobre o infinitivo. O infinitivo do verbo “vige” é “viger”. O restante está certo: este verbo é defectivo, pois não é conjugado na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, nem no presente do subjuntivo. Resposta: E

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MODO INDICATIVO

Paradigmas dos verbos regulares - Tempos simples MODO INDICATIVO

PRESENTE eu estudo vendo permito tu estudas vendes permites ele estuda vende permite nós estudamos vendemos permitimos vós estudais vendeis permitis eles estudam vendem permitem

Este tempo indica processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve (Estou em São Paulo), (Não confio nele.). Também é utilizado para expressar processos habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente (Estudo todos os dias.), (Durmo pouco.), (Todos os cidadãos são iguais perante a lei).

PRETÉRITO IMPERFEITO eu estuda vend permit tu estuda s vend s permit s ele estuda vend permit nós estudá mos vend mos permit mos vós estudá is vend is permit is eles estuda m vend m permit m

Perceba as desinências modo-temporais “-va” (primeira conjugação) e “-ia” (segunda e terceira conjugações).

Este tempo pode transmitir uma ideia de continuidade, de processo que no passado era constante ou frequente (Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe.).

PRETÉRITO PERFEITO eu estudei vendi permiti tu estudaste vendeste permitiste ele estudou vendeu permitiu nós estudamos vendemos permitimos vós estudastes vendestes permitistes eles estuda m vende m permiti m

Exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado (Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no século antepassado.).

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO eu estuda vende permiti tu estuda s vende s permiti s ele estuda vende permiti nós estudá mos vendê mos permití mos vós estudá is vendê is permití is eles estuda m vende m permiti m

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Perceba a desinência modo-temporal “-ra” átona. Note que essa desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-re”.

Este tempo exprime um processo que ocorreu antes de outro passado: (Já amanhecia quando ela percebeu que ele partira).

FUTURO DO PRESENTE eu estuda i vende i permiti i tu estuda s vende s permiti s ele estuda vende permiti nós estuda mos vende mos permiti mos vós estuda is vende is permiti is eles estuda o vende o permiti o

Perceba a desinência modo-temporal “-ra” tônica. Note que essa desinência em algumas pessoas do discurso varia para “-re”. Este tempo é usado normalmente em processos tidos como certos ou prováveis (Chegaremos lá amanhã cedo).

FUTURO DO PRETÉRITO eu estuda vende permiti tu estuda s vende s permiti s ele estuda vende permiti nós estuda mos vende mos permiti mos vós estuda is vende is permiti is eles estuda m vende m permiti m

Perceba a desinência modo-temporal “-ria”. Note que essa desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-rie”.

Este tempo expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo (Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.). Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a um fato passado (Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria.)

Questão 5: MPE RJ / 2001 / Médio (banca NCE) RACISMO

A imprensa brasileira vem noticiando uma proposta milionária do Lazio da Itália, que pretende adquirir o passe do zagueiro Juan por 10 milhões de dólares. Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador brasileiro Antonio Carlos, do Roma, e perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estádio. Aqui fica uma sugestão a este jovem negro, atleta brasileiro de 22 anos, com um brilhante futuro profissional: recuse o convite e não troque o Brasil pela Itália, pois moedas não resgatam a dignidade. Diga não aos xenófobos e racistas.

O Globo, 13/7/01

Considerando que a ação de agredir o jogador brasileiro Antonio Carlos ocorreu antes de o Lazio perder o mando do campo, ação também passada, o verbo agredir deveria estar no:

a) mais-que-perfeito do indicativo;

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b) imperfeito do indicativo; c) futuro do pretérito; d) imperfeito do subjuntivo; e) presente do subjuntivo. Comentário: Como o verbo “agredir” expressa uma ação antes de outra também passada, o tempo a ser empregado seria o mais-que-perfeito do indicativo (agredira). Gabarito: A Questão 6: Defensoria Pública SP 2010 - Superior (banca FCC) A memória ajuda a definir quem somos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase:

(A) ... para que possa interpretar... (B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ... (C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ... (D) ... que as células do cérebro não se regeneravam. (E) O experimento indica que .... Comentário: Os verbos “ajuda” e “somos” encontram-se no tempo presente do indicativo. Na alternativa (A), “possa” está no presente do subjuntivo, o qual será visto adiante. Na alternativa (B), o verbo “demonstraram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo “tornou-se” também se encontra no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (D), o verbo “regeneravam” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo. A alternativa (E) é a correta, pois “indica” também se encontra no presente do indicativo. Gabarito: E Questão 7: Prefeitura 2007 Superior (banca NCE) “Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam”; as formas verbais que não substituem de forma adequada as formas verbais sublinhadas nesse segmento do texto são:

(A) ocorria/agia; (B) ocorreu/agiu; (C) vai ocorrer / agir; (D) ocorreria/agisse; (E) ia ocorrer/tinha agido. Comentário: Note que os verbos “ocorre” e “age” combinam-se, porque estão no presente do indicativo. A alternativa (A) está correta, porque levou os dois verbos ao pretérito imperfeito do indicativo, mudando o sentido, mas preservando a coerência. A alternativa (B) está correta, porque os dois verbos agora estão no pretérito perfeito do indicativo, passando a transmitir um sentido de ação acabada. Como dissemos, muda-se o sentido, mas se mantém a coerência. Você poderia ter ficado na dúvida na alternativa (C), mas ela está correta. Perceba que a locução verbal (vai ocorrer) transmite valor de futuro, podendo ser substituída pelo tempo futuro do presente simples: ocorrerá. Assim, é natural combinar com o verbo no futuro do subjuntivo (agir). A alternativa (D) também está correta, pois vimos que é normal

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usarmos o futuro do pretérito do indicativo (ocorreria) combinando com o pretérito imperfeito do subjuntivo (agisse). A alternativa (E) está errada e quem nos aponta isso é o verbo auxiliar das locuções verbais “ia ocorrer” e “tinha agido”. A locução verbal “ia ocorrer” transmite uma hipótese, aquilo que poderia ocorrer no passado. Para que haja coerência, o segundo verbo não pode ser “tinha agido”, mas o pretérito imperfeito do indicativo: agia, pois transmite um processo habitual no passado. Veja:

Esse comportamento ia ocorrer quando um cidadão agia de acordo com aquilo que os outros pensam... Gabarito: E Questão 8: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) 1 5

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Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada: — Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. — Quem? — Me esqueceu o nome dele. Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseram-lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem.

(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova

Aguilar, 1997, p. 763) Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:

(A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava processando quando sobrevieram as demais.

(B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11).

(C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo. (D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente. (E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável. Comentário: Percebemos que um dos empregos do tempo pretérito imperfeito do indicativo é para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência de outro. Justamente isso foi cobrado nesta prova. Houve ocorrência de ações simultaneamente no passado (“vi”, “chegar” e “dizer”), enquanto outra estava em desenvolvimento (estava comprando). A ação continuada do pretérito imperfeito (estava) foi ampliada pelo uso do gerúndio (comprando). Note, assim, que a alternativa (A) é a

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correta. Na alternativa (B), o verbo “dera” marca ação que ocorreu antes de “disseram”. Ações simultâneas são aquelas que ocorrem ao mesmo tempo. Por isso, há erro nesta alternativa. Na alternativa (C), “acabará por entrar” não expressa um desejo, mas sim uma possível consequência. Na alternativa (D), perceba que o pretérito imperfeito do indicativo transmite processo em desenvolvimento no passado, mas não como permanente. Na alternativa (E), há fato possível e provável. Gabarito: A Questão 9: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é:

(A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora. (B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava

lá fora. (C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. (D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora. (E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá

fora. Comentário: Note que a fala da personagem (“uma mulher simples”) encontra-se no presente do indicativo. Os verbos estão sendo usados nesse tempo para retratar o que está em desenvolvimento naquele momento. Este é o chamado discurso direto. Porém, o pedido da questão faz com que a fala da personagem seja contada pelas próprias palavras do narrador. Perceba que o que ele vai contar ocorreu no dia anterior (Conheci ontem). Então aquilo que era presente para o personagem (a mulher), para o narrador será passado, pois o fato ocorreu um dia antes. Assim, no lugar do presente do indicativo (utilizado pelo personagem), o narrador deve usar o pretérito imperfeito do indicativo, pois o emprego deste verbo marca aquilo que se encontrava em desenvolvimento em determinado momento do passado (ontem). Então a reconstrução correta é a da alternativa (B), com os verbos “trazia” e “ brigava” no pretérito imperfeito do indicativo (marca certeza no passado), e o verbo “desse” no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual marca incerteza, pois foi feito um pedido que pode ser negado (“pedir ao vendedor” ...). Gabarito: B Questão 10: Prefeitura Itaocara Superior (banca CEPERJ)

Rita 1

No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os

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olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve.

(Rubem Braga)

A ideia de hipótese está contida no tempo verbal empregado em:

A) “No meio da noite despertei...” (l. 1) B) “Eu a via nitidamente...” (l. 1/2) C) “Rita ouvindo música...” (l. 7) D) “Eu lhe traria... (l. 10) E) “... que nunca a teve.” (l. 15) Comentário: Os verbos “despertei” e “teve” estão no pretérito perfeito do indicativo, o qual é empregado para marcar uma ação já desenvolvida. Assim, as alternativas (A) e (E) podem ser eliminadas. O verbo “via” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, o qual é empregado para marcar uma regularidade no passado. Assim, a alternativa (B) deve ser excluída. O verbo “ouvindo” encontra-se no gerúndio para transmitir ideia de ação em desenvolvimento. Assim, também excluímos a alternativa (C). O verbo “traria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo, o qual é empregado para marcar hipótese. Assim, a alternativa (D) é a correta. Gabarito: D Questão 11: Prefeitura Catu - BA 2007 – Assistente Social (banca AOCP)

A tira apresenta três verbos. Qual das alternativas utiliza verbos que estão no mesmo tempo verbal que os verbos da tira, sem importar a ordem em que aparecem?

a) Eu pensei que seria um sonho para nunca esquecer. b) A oportunidade bateu uma vez na porta, que você saiba. Abrir a porta na

próxima vez? c) “Desconfiar” seria o mesmo que “você duvida”, ou eu errei?

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d) Mariana sonhou que sua irmã sabia voar. e) Quem poderia pegar esta sacola para mim? Comentário: Os verbos da frase da questão são “disse” (pretérito perfeito do indicativo), “podia” (pretérito imperfeito do indicativo) e “colher” (infinitivo). Na realidade, infinitivo não é um tempo verbal, mas uma forma nominal. A alternativa (D) é a correta, pois os verbos “sonhou” está no pretérito perfeito do indicativo, “sabia” está no pretérito imperfeito do indicativo e “voar” encontra-se no infinitivo. Na alternativa (A), o verbo “pensei” está no pretérito perfeito do indicativo, “seria” está no futuro do pretérito do indicativo e “esquecer” encontra-se no infinitivo. Na alternativa (B), o verbo “bateu” está no pretérito perfeito do indicativo, “saiba” está no presente do subjuntivo e “Abrir” encontra-se no infinitivo. Na alternativa (C), “Desconfiar” está no infinitivo, “seria” é o futuro do pretérito do indicativo, “duvida” está no presente do indicativo e “errei” está no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (E), “poderia” está no futuro do pretérito do indicativo, “pegar” está no infinitivo. Gabarito: D Questão 12: TCE PI 2006 Assessor Jurídico (banca FCC) Que tinha emprego...

O mesmo tempo e o mesmo modo da forma verbal grifada acima repetem-se na frase:

(A) e se avoluma ano a ano. (B) mas foi um desenvolvimento seletivo. (C) os que estavam fora do mercado de trabalho... (D) o País saltou para a 8ª posição. (E) onde se concentraram os investimentos da indústria. Comentário: O verbo “tinha” possui a desinência modo-temporal “nha” (variação de “ia”), por isso se encontra no pretérito imperfeito do indicativo. O mesmo ocorre com a alternativa (C), pois “estavam” possui a desinência modo-temporal “va”, também marcando o pretérito imperfeito do indicativo. Veja os demais verbos: “avoluma” está flexionado no presente do indicativo, enquanto os verbos “foi”, “saltou” e “concentraram” estão flexionados no pretérito perfeito do indicativo. Gabarito: C Questão 13: Prefeitura Pinhais-PR – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) Atrás da porta Quando olhaste bem nos olhos meus E o teu olhar era de adeus Juro não acreditei Eu te estranhei Me debrucei, Sobre o teu corpo e duvidei

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E me arrastei e te arranhei E me agarrei nos teus cabelos Nos teus pêlos, no teu pijama Nos teus pés, ao pé da cama. Sem carinho sem coberta No tapete atrás da porta Reclamei baixinho Dei pra maldizer o nosso lar Para sujar teu nome te humilhar E me vingar a qualquer preço Te adorando pelo avesso Pra mostrar que ainda sou tua Só para mostrar que ainda sou tua... (Chico Buarque) Assinale a alternativa correta.

Quanto aos verbos utilizados na música, podemos concluir que

a) todos os verbos estão no pretérito perfeito do modo indicativo. b) alguns verbos estão no futuro para indicar a intenção de dar continuidade a

esta história, pois ela, apesar de ter dito adeus, retornará. c) se passarmos o verbo ser, presente na linha 2, para o futuro do pretérito do

modo indicativo, teremos o mesmo sentido, pois o uso dos dois verbos se dá indiscriminadamente na língua portuguesa.

d) a maioria dos verbos está no pretérito perfeito, o que nos dá a interpretação de uma história já acabada, se formos localizá-la precisamente num dado momento do tempo.

e) tudo está no passado e agora ela vive bem sem ele. Comentário: A alternativa (A) está errada, porque nem todos os verbos estão no pretérito perfeito do indicativo. No verso 2, há o verbo “era” (pretérito imperfeito do indicativo), na última estrofe temos vários verbos no infinitivo, um no gerúndio, além do verbo “sou”, que se encontra no presente do indicativo. A alternativa (B) está errada, porque não há nenhum verbo no futuro. A alternativa (C) está errada, porque, ao passarmos o verbo “era” (pretérito imperfeito do indicativo) para o verbo “seria” (futuro do pretérito do indicativo), mudaríamos substancialmente o sentido: o verbo “era” traduz uma afirmação de algo ocorrido, fato. Com a substituição para “seria” teríamos o sentido de hipótese. Além disso, o contexto não admite essa substituição, isso tornaria o texto incoerente. A alternativa (D) é a correta, pois o pretérito perfeito do indicativo é o tempo da maioria dos verbos do texto, como “olhaste”, “acreditei”, “estranhei”, “debrucei”, “duvidei”, “arranhei”, “arrastei” “agarrei” etc. Esse tempo verbal denota uma ação já acabada e normalmente localizamos o momento da ação passada. A alternativa (E) está errada, pois nem tudo está no passado: os dois últimos versos estão no presente pelo emprego do verbo “sou”. Além disso, de acordo com o contexto, percebemos que ela não vive bem sem ele. Gabarito: D

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Questão 14: Manaus Energia – 2007 – Engenheiro elétrico (banca AOCP) Assinale a alternativa que apresenta um verbo no futuro do pretérito do indicativo.

a) Era uma vez um homem que queria voltar a ser criança. b) Eu queria aprender algo diferente. c) Eu gostaria de aprender algo diferente. d) Ele fizera questão de pagar a conta para ela. e) José soubera previamente, mas foi como se nada tivesse acontecido. Comentário: As alternativas (A) e (B) são uma “pegadinha”. Por isso, cuidado!!!! O verbo “queria” é o pretérito imperfeito do indicativo. A desinência modo-temporal é “ia”. O futuro do pretérito do indicativo deste verbo é “quereria”, cuja desinência modo-temporal é “ria”. Bem parecido, não é???? A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “gostaria” apresenta a desinência modo-temporal “ria”, marcando o futuro do pretérito do indicativo. As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “fizera” e “soubera” possuem a desinência modo-temporal “ra", marcando o tempo pretérito-mais-perfeito do indicativo, o verbo “pagar” está no infinitivo, “foi” está no pretérito perfeito do indicativo e “tivesse acontecido” é o pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo. Gabarito: C Questão 15: TCE SP 2005 Fiscalização Financeira (banca FCC) Fragmento do texto: Com a disparada da dívida pública e a virtual “quebra” do país na década passada, o governo brasileiro, sob monitoramento do FMI, passou a perseguir metas de superávit primário das contas públicas. Tratava-se de garantir um saldo que sinalizasse a capacidade de o país honrar seus compromissos, evitando o “default”. A meta, inicialmente de 3% do PIB, está fixada hoje em 4,25%. Tratava-se de garantir um saldo...

A forma verbal grifada acima denota, no contexto,

(A) situação em desenvolvimento numa época passada. (B) hipótese possível projetada no futuro. (C) desejo de que a ação se realize em época oportuna. (D) intenção de suavizar uma ordem expressa. (E) prolongamento de um fato passado até à época presente. Comentário: O verbo “tratava” está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Este tempo é empregado para marcar uma regularidade de ação no tempo passado, isto é, um desenvolvimento de ação. Essa época passada está marcada no texto com a expressão “na década passada”. Por isso, a alternativa correta é a (A). As demais alternativas estão erradas, porque, notadamente, pela interpretação do texto, não há hipótese, desejo, ordem expressa ou prolongamento de uma ação até o momento presente. Gabarito: A

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Questão 16: TCE PI 2006 Assessor Jurídico (banca FCC) Fragmento do texto: O progresso trouxe alguns efeitos colaterais: aumentou as diferenças regionais entre o Sudeste, onde se concentraram os investimentos da indústria, e o Nordeste, que permaneceu atrelado a uma economia rural atrasada sujeita a intempéries como a seca. As faixas mais altas da pirâmide social foram as mais beneficiadas por esse processo de desenvolvimento, que teve seu auge na década de 70. Sua renda cresceu num ritmo mais acentuado que o das camadas pobres. Foi sempre assim. ... que teve seu auge na década de 70.

O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica

(A) uma ação terminada num tempo passado. (B) uma hipótese a concretizar-se no futuro. (C) a continuidade da ação até o momento presente. (D) a repetição, no presente, de uma ação passada. (E) uma ação realizada dentro de limites de tempo imprecisos. Comentário: O verbo “teve” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, o qual é empregado com valor de ação perfeitamente acabada. Note que o tempo determinado é “década de 70”. Assim, a alternativa correta é a (A). Gabarito: A Questão 17: TCE - TO / 2009 / nível superior (banca CESPE) Fragmento do texto: Meu pai era um homem bonito com muitas namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe — até ter um derrame cerebral. Vivia envolvido com “sirigaitas”, como minha mãe as chamava, e com fracassos comerciais crônicos.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O sentido do texto seria mantido caso as formas verbais “jogava” e “nadava” fossem substituídas por jogara e nadara. Comentário: Os verbos no pretérito imperfeito do indicativo “jogava” e “nadava” transmitem valor de regularidade, hábito, no tempo passado. Já o verbo “pegara”, no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, transmite valor pontual de um passado em relação a outro, que é “ter um derrame cerebral”. Ao se substituir o pretérito imperfeito pelo mais-que-perfeito jogara e nadara, esses verbos deixarão de transmitir uma regularidade no passado e transmitirão um dado pontual no passado, o que acarretaria prejuízo de coerência no texto. Resposta: E

Bom, percebemos os tempos do modo indicativo, o qual transmite, de maneira geral, certeza.

Agora, vamos observar os três tempos simples do modo subjuntivo. Esse modo transmite dúvida, incerteza sobre alguma ação, sentimento etc.

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MODO SUBJUNTIVO PRESENTE

eu estud vend permit tu estud s vend s permit s ele estud vend permit nós estud mos vend mos permit mos vós estud is vend is permit is eles estud m vend m permit m

Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez eu estude). Isso sempre ajuda.

É importante lembrar que a vogal temática “a” se transforma em desinência modo-temporal “e” no presente do subjuntivo. Se houver vogal temática “e” ou “i”, naturalmente teremos desinência modo-temporal “a” no presente do subjuntivo.

Veja:

Presente do indicativo Presente do subjuntivo

Nós estudamos... Talvez nós estud mos...

Nós vendemos... Talvez nós vend mos...

Nós partimos... Talvez nós part mos...

(vogal temática) (desinência modo-temporal)

Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!!

Normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes estão ligados ao desejo, à suposição (Talvez eu vá a sua casa ainda hoje.)

PRETÉRITO IMPERFEITO eu estuda vende permiti tu estuda s vende s permiti s ele estuda vende permiti nós estudá mos vendê mos permití mos vós estudá is vendê is permití is eles estuda m vende m permiti m

Dica: insira a conjunção condicional “se” antes deste tempo verbal (se eu estudasse). Isso sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-sse”.

Este tempo expressa processo de limites imprecisos, anteriores ao momento em que se fala ou escreve (Os baixos salários que o pai e a mãe ganhavam não permitiam que ele estudasse em escolas particulares.).

Este tempo se associa ao futuro do pretérito do indicativo quando há circunstância de condição (Se ele fosse politizado, não votaria naquele farsante.) ou concessão (Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia dos colegas.)

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FUTURO DO SUBJUNTIVO eu estuda vende permiti tu estuda es vende es permiti es ele estuda vende permiti nós estuda mos vende mos permiti mos vós estuda des vende des permiti des eles estuda em vende em permiti em

Dica: insira a conjunção “quando” antes deste tempo verbal (quando eu estudar). Perceba a desinência modo-temporal “-r”.

Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo quando se expressa circunstância de condição (Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente.)

Questão 18: TCE PE 2004 Analista de Sistema (banca CESPE) Fragmento do texto: A pobreza é uma metáfora para o sofrimento humano trazido à arena pública e pode ser definida de maneiras distintas. Muita energia é despendida na busca de uma definição rigorosa, capaz de distinguir com clareza o sofrimento suficiente do sofrimento insuficiente para classificar alguém como pobre. Pesquisas baseadas nesse tipo de definição estimam que uma fração entre um terço e metade da população brasileira possa ser considerada pobre.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Perde-se a idéia de hipótese associada à forma verbal “possa” (linha 6) ao se substituí-la por pode, mas preservam-se a coerência e a correção textuais. Comentário: É fácil percebermos que a troca do presente do subjuntivo (que transmite dúvida, possibilidade, incerteza) pelo presente do indicativo (que transmite certeza) muda o sentido na frase. Agora, devemos observar se realmente esta troca mantém coerência com os argumentos, mesmo com a mudança de sentido. Para isso, troque o verbo e leia toda a frase de novo...

Pesquisas baseadas nesse tipo de definição estimam que uma fração entre um terço e metade da população brasileira possa ser considerada pobre.

Pesquisas baseadas nesse tipo de definição estimam que uma fração entre um terço e metade da população brasileira pode ser considerada pobre.

O autor preferiu no texto original manter a ideia de estimativa, como algo não provado, ainda incerto; porém veja que todo o texto possui verbos no presente do indicativo. Isso amplia a noção do verbo. Como há um estudo voltado para uma característica do brasileiro, pode-se perceber que a troca dos tempos verbais é possível: é um dado que traz como resultado a real possibilidade de uma fração da população brasileira ser considerada pobre. Gabarito: C Questão 19: TCE PE 2004 Assistente Técnico Infor (banca CESPE) Fragmento do texto: O que está em jogo é a própria idéia de Constituição, que é muito maior que seu texto, seus constituintes ou as autoridades que

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devem guardá-la. A democracia depende de os direitos serem levados a sério por todos os cidadãos, sejam eles autoridades ou não.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) No último período, o emprego do modo subjuntivo em “sejam” reforça a idéia de hipótese, ligada ao preenchimento da condição expressa por “depende” na oração imediatamente anterior. Comentário: O verbo “depende” mostra uma restrição, uma condição imposta à democracia: se os direitos serão levados a sério ou não por todos os cidadãos. Assim, percebemos que isso marca uma hipótese. Além disso, perceba que essa hipótese é ampliada com o verbo “sejam”, no presente do subjuntivo, o qual inicia uma oração subordinada adverbial concessiva. Esta oração será trabalhada em outras aulas. Neste contexto, ela tem um emprego peculiar, pois omitiu a conjunção ou locução conjuntiva. Note que podemos inserir a locução conjuntiva “mesmo que”, “ainda que”. Veja:

A democracia depende de os direitos serem levados a sério por todos os cidadãos, sejam eles autoridades ou não.

A democracia depende de os direitos serem levados a sério por todos os cidadãos, mesmo que eles sejam autoridades ou não.

A democracia depende de os direitos serem levados a sério por todos os cidadãos, ainda que eles sejam autoridades ou não.

Assim, realmente o verbo “depende” é empregado para preencher uma condição, e o verbo “sejam”, por estar no presente do subjuntivo e fazer parte de uma oração adverbial concessiva, reforça a ideia de hipótese. Gabarito: C Questão 20: MPE - SE 2010 Superior (banca FCC) Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava.

Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada:

(A) seria - levantara - detera - cansara (B) fosse - levantasse - deteria - cansara (C) seria - levantasse - detesse - cansasse (D) fora - levantara - detivesse - cansar (E) seria - levantaria - deteria - cansasse Comentário: Para “matar” a questão, observe que o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. Como a reescrita já possui verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (girasse), naturalmente os verbos correlacionados a ele deverão estar no futuro do pretérito do indicativo. Com isso, eliminam-se as quatro primeiras alternativas, restando a (E) como correta. Veja:

Se eu girasse uma manivela, o movimento seria multiplicado, pelo que o helicóptero se levantaria e só se deteria quando o braço da gente cansasse. Gabarito: E

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Questão 21: Eletrosul – 2008 – Administrador (banca AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego dos tempos e modos verbais destacados.

a) Em “...do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

b) Em “Eles agem de acordo com os misteriosos mecanismos mentais...”, o verbo está no presente do modo indicativo e indica um fato real, certo.

c) Em “...um mundo ordenado em que cada indivíduo agia sempre no interesse pessoal e da família...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo indicativo e expressa um fato passado não-concluído.

d) Em “Talvez a maioria das pessoas do século XVIII fossem mesmo seres racionais...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

e) Em “...que eu espero que saia o meu jantar...”, o verbo está no presente do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois o verbo “espero” encontra-se no presente do indicativo. Textualmente, esse tempo marca um desejo atual. A alternativa (B) está correta, porque o verbo “agem” realmente está flexionado no tempo presente do indicativo e apresenta uma realidade, certeza. A alternativa (C) está correta, pois é natural o pretérito imperfeito indicar ação passada não concluída. A alternativa (D) está correta, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo denota dúvida, incerteza. A alternativa (E) está correta, pois é natural o presente do subjuntivo também transmitir dúvida, incerteza. Isso ocorre porque se encontra no modo subjuntivo. Gabarito: A Questão 22: Prefeitura Camaçari-BA - 2010 – Analista (banca AOCP) Assinale a alternativa cuja forma verbal NÃO se encontra no modo indicativo.

(A) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro administrativo.”

(B) “Sistemas de ensino em outros países decidiram deixar os diretores focados...”

(C) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro administrativo.”

(D) “Para ele, o ideal seria que as secretarias se concentrassem em avaliar...” (E) “Ao mesmo tempo em que passaram a ser cobrados por resultados...” Comentário: Na alternativa (A), o verbo “tenham” encontra-se no presente do subjuntivo (talvez eu tenha, tu tenhas, ele tenha...). Assim, esta é a alternativa a ser marcada. Nas alternativas (B) e (E), os verbos “decidiram” e “passaram” encontram-se no pretérito perfeito do indicativo. Note a desinência modo-temporal “ra”, a qual só se encontra na terceira pessoa do plural. Na alternativa (C), o verbo “sugere” encontra-se no presente do

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indicativo. Na alternativa (D), o verbo “seria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Note a desinência modo-temporal “ria”. Gabarito: A Questão 23: FESF-BA – 2010 – Assistente Social (banca AOCP) Em “Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo"., a forma verbal destacada encontra-se conjugada no

(A) futuro do subjuntivo. (B) infinitivo impessoal. (C) futuro do indicativo. (D) infinitivo pessoal. (E) presente do subjuntivo. Comentário: Note que as formas verbais “futuro do subjuntivo” e “infinitivo pessoal” podem gerar dúvida. Na aula de sintaxe veremos que existem orações reduzidas de infinitivo e desenvolvidas (as que possuem verbos conjugados em modo e tempo verbal e conjunção).

No início da aula, comentamos sobre o infinitivo, lembra??? Possui o sufixo verbal “r” (amar, vender, partir). Como o futuro do subjuntivo possui a desinência modo-temporal “r”, em determinados contextos, poderemos confundir. Por esse motivo, aplique o seguinte macete:

Para acharmos o infinitivo mais facilmente, basta inserirmos antes a preposição “para”, que iniciaria uma oração subordinada adverbial de finalidade reduzida de infinitivo. Para acharmos o futuro do subjuntivo, basta inserirmos antes as conjunções “quando” ou “se”, as quais iniciariam uma oração desenvolvida subordinada adverbial temporal ou condicional. Veja:

Para estudar Matemática, comprei esse livro. (“estudar” = infinitivo) Or. sub. adv finalidade reduz de infinitivo + oração principal

Quando estudar Matemática, compre este livro. (“estudar” = futuro do subjuntivo) Or. sub. adv temporal desenvolvida + oração principal

Com verbos regulares, não há diferença formal entre eles. Mas, quando o verbo é irregular, isso faz toda a diferença. Veja:

Para saber Matemática, comprei esse livro. (“saber” = infinitivo) Or. sub. adv finalidade reduz de infinitivo + oração principal

Quando souber Matemática, ensine a mim. (“souber” = futuro do subjuntivo) Or. sub. adv temporal desenvolvida + oração principal

Como na frase desta questão, temos a preposição “para”, ficou mais fácil percebermos que há o infinitivo flexionado (pessoal). Gabarito: D Questão 24: MPE-RJ – 2002 – Secretário de Procuradoria (banca NCE) “Centrar a política na demarcação de um rumo que instrumentalize e capacite a energia frustrada do país”; o uso do subjuntivo nas formas sublinhadas tem o valor de: a) desejo, anelo; b) hipótese, concessão;

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c) dúvida; d) ordem, proibição; e) indignação. Comentário: O verbo no presente do subjuntivo é empregado como possibilidade, dúvida, incerteza, desejo. Neste contexto, perceba que os verbos “instrumentalize” e “capacite” são empregados para marcar o desejo de melhoria da canalização da energia do país. Assim, a alternativa (A) é a correta. Veja que “anelo” é o mesmo que “anseio”, “desejo”. Gabarito: A

Questão 25: BNDES / 2008 / Superior (banca CESGRANRIO) “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos,”

Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima.

(A) Estejam atentos na hora da reunião. (B) Os ventos sopram em direção ao mar. (C) Gostaria de que ele fosse mais educado. (D) Se reouver os documentos perdidos, ficarei aliviado. (E) Espero que você cumpra o horário do trabalho. Comentário: O verbo “sejam” encontra-se no presente do subjuntivo. (talvez sejam). A alternativa (E) é a correta, pois também se encontra no presente do subjuntivo. (talvez cumpra) O verbo “Estejam” está no imperativo afirmativo (será visto adiante), “sopram” está no presente do indicativo, “fosse” está no pretérito imperfeito do subjuntivo e “reouver” é o futuro do subjuntivo do verbo “reaver”. Gabarito: E

Questão 26: SEMSA / 2005 / Superior (banca Cesgranrio) “Precisava fazer isso como se fora um ritual, em solidão e silêncio.”

A forma verbal destacada equivale, no texto, a:

(A) for. (B) foi. (C) fosse. (D) seria. (E) tivesse sido. Comentário: A locução conjuntiva “como se” transmite uma ideia comparativa de suposição, hipótese. Dado isso, entendemos que o verbo “fora” está no pretérito mais-que-perfeito com valor do pretérito imperfeito do subjuntivo “fosse”. Gabarito: C

O MODO IMPERATIVO

Vimos no início da aula que o modo imperativo transmite uma ordem, mas, de acordo com os elementos linguísticos a ele associados, passa a transmitir sentido de conselho, pedido, solicitação, súplica etc. Assim, este modo trabalha a locução direta com o receptor da mensagem; por isso não há a primeira pessoa do singular (eu), e os pronome “ele”, “eles” são substituídos por “você”, “vocês”. Veja como é formado o imperativo.

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imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas diretamente do presente do indicativo, suprimindo-se o –s final: tu estudas – estuda tu; vós estudais – estudai vós. As formas das demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo. Lembre-se de que não se conjuga a primeira pessoa do singular no modo imperativo.

imperativo negativo: todas as pessoas são idênticas às pessoas correspondentes do presente do subjuntivo, excluindo-se a primeira pessoa do singular.

Veja o esquema de formação, acompanhando as setas.

ESQUEMA DE FORMAÇÃO DOS TEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO INDICATIVO

PRESENTE DO INDICATIVO

IMPERATIVO AFIRMATIVO

IMPERATIVO NEGATIVO

PRESENTE DO SUBJUNTIVO

estudo - - estud estudas estuda não estud s estud s estuda estud não estud estud estudamos estud mos não estud mos estud mos estudais estudai não estud is estud is estudam estud m não estud m estud m Obs.: Na linguagem coloquial temos percebido muitas vezes a mistura de tratamentos (o verbo em uma pessoa verbal e o pronome em outra). Veja o exemplo da propaganda da Caixa Econômica Federal:

Vem pra Caixa você também, vem!

O verbo “Vem” está na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo (eu venho, tu vens. Retirando-se o “s”, formamos a segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo: Vem tu). Porém, a propaganda usa o pronome “você”. Essa mistura é aceitável numa propaganda, assim como nas músicas, na linguagem do cotidiano; isso porque a intenção, nestes casos, é fugir aos artificialismos da linguagem, aproximação da linguagem popular, a adequação da sonoridade também influencia. Porém, na norma culta essa mistura deve ser evitada. Corrigindo, teríamos duas possibilidades: ou transpomos tudo para a segunda pessoa, ou para a terceira:

Vem para a Caixa tu também, vem! Venha para a Caixa você também, venha!

Como você deve conhecer essa música, cante-a, agora, de acordo com a norma culta. A sonoridade e o ritmo são convidativos? Fica estranho, não é? Por isso mesmo dizemos que as músicas e poemas têm a licença poética, pois a associação das palavras pela sonoridade e ritmo são mais importantes do que o rigor gramatical. Mas, num texto formal, não existe licença poética e quem dita as regras é o rigor gramatical.

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Questão 27: ALERJ / 2011 / Superior (banca CEPERJ)

PENSANDO NA VIDA

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O estado de Indiana, nos Estados Unidos, acaba de recomendar às escolas que não se preocupem mais com a caligrafia e, em vez disso, tratem de ensinar às crianças como usar melhor os computadores. A recomendação faz todo o sentido, e é apenas o primeiro dos dominós de uma fila que vai cair num piscar de olhos. Em menos tempo do que supomos, escrever será algo que faremos única e exclusivamente por meios eletrônicos. Aliás, já é; ou quase. Reparem: à exceção de uma anotação ligeira ou da assinatura de um cheque, muitos de nós já não escrevemos mais nada à mão. Ao longo da semana, educadores e psicólogos manifestaram apreensão em relação à medida. A teoria é que a dissociação do pensamento e do gesto poderia perturbar o desenvolvimento cerebral e a coordenação motora das futuras gerações. Tenho minhas dúvidas. Durante milênios a humanidade foi analfabeta e, mesmo depois que inventou a escrita, escrever foi, por muitos e muitos séculos, profissão de reles escribas, incumbidos de registrar as transações comerciais e a História oficial. Os verdadeiros pensadores usavam apenas o cérebro e a memória, e nem por isso tinham problemas de coordenação motora. Importante não é com o quê se escreve, mas o quê se escreve.

(Cora Rónai, O Globo, 28 de julho de 2011, com adaptações)

O segmento cujo verbo está no modo imperativo é:

A) “...não se preocupem...” (l. 2) B) “Reparem: à exceção...” (l. 7) C) “...tratem de ensinar...” (l. 3) D) “...pensadores usavam apenas...” (l. 17) E) “nem por isso tinham problemas...” (l. 18) Comentário: Quando temos o imperativo e o presente do subjuntivo, devemos tomar cuidado, pois essas formas verbais são muito parecidas, e o que vai fazer a diferença será o contexto, a interpretação. Nas alternativas (A) e (C), “não se preocupem” e “tratem” se encontram na frase “O estado de Indiana, nos Estados Unidos, acaba de recomendar às escolas que não se preocupem mais com a caligrafia e, em vez disso, tratem de ensinar às crianças como usar melhor os computadores.”. Note que não houve uma proibição ou ordem direta, mas uma afirmação, com base em recomendações. Por esse motivo, não há imperativo, mas o presente do subjuntivo. Cuidado: as duas formas são iguais, mas o contexto mudou o tempo e o modo verbal. A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “Reparem” está no imperativo afirmativo, o qual se comunica diretamente com o interlocutor (o leitor), além de ser empregado com valor de solicitação. Na alternativa (D), o verbo “usavam” está no pretérito imperfeito do indicativo. Na alternativa (E), o verbo “tinham” está no pretérito imperfeito do indicativo. Gabarito: B

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Questão 28: Prefeitura Cantagalo / 2010 / Superior (banca CEPERJ) No segmento “Imagine que, por algum motivo...” o autor usa o modo imperativo, estabelecendo comunicação direta com o leitor. O mesmo ocorre no trecho:

A) Você não tem escolha...” B) “Quando você vai querer...” C) “...enquanto você pensa no assunto?” D) “Para o final, deixe apenas...” E) “Pessoas que adiam problemas...” Comentário: Para resolver esta questão, não é necessário retornar ao texto (este é o motivo de não o ter inserido nesta questão), pois podemos observar que os verbos “tem”, “vai querer”, “pensa” e “adiam” encontram-se no presente do indicativo. Assim, a alternativa (D) é a correta, pois o verbo “deixe” apresenta uma estrutura diferente dos demais verbos, pois esse verbo, fora do contexto, poderia ser presente do subjuntivo ou imperativo. Mas, pela estrutura da frase, percebemos que há uma comunicação direta com o interlocutor, transmitindo uma ordem ou conselho. Gabarito: D Questão 29: ANP 2007 Superior (banca NCE) A questão mostra uma mesma ideia escrita de cinco formas distintas; você deve assinalar a forma mais adequada, levando em consideração sua correção, precisão, clareza e elegância.

(A) Se liga aos teus amigos para sobreviveres. (B) Ligue-se aos teus amigos para sobreviver. (C) Liga-te aos teus amigos para sobreviveres. (D) Liga-se aos seus amigos para sobreviveres. (E) Se ligue a teus amigos para sobreviver. Comentário: Esta questão é resolvida basicamente pelo uso do imperativo. Então, vamos ao esquema do imperativo do verbo “ligar”:

presente do indicativo imperativo afirmativo presente do subjuntivo

eu ligo, - talvez eu ligue tu ligas, liga tu talvez tu ligues ele liga, ligue você talvez ele ligue

Assim, se o referente for a segunda pessoa, o correto seria:

Liga-te (tu) aos teus amigos para (tu) sobreviveres.

Se o referente for a terceira pessoa, o correto seria:

Ligue-se (você) aos seus amigos para (você) sobreviver.

Como vimos anteriormente, não podemos misturar verbo de uma pessoa do discurso com pronome de outra. Por isso, as alternativas (A), (B), (D) e (E) são eliminadas e a correta é a (C). Gabarito: C

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IBGE 2000 Médio (Banca NCE) COMO SE PRECAVER DE ADVOGADOS

Alguns procedimentos para não ser enrolado por um advogado desonesto:

1. Pegue referências com antigos clientes; 2. Procure a seção da OAB ou o fórum local para ver se o advogado está cumprindo, ou já cumpriu, suspensão e pesquise o motivo; 3. Antes de acertar o valor dos honorários, consulte a tabela da OAB. Não é obrigatório segui-la, mas ela serve de base; 4. Exija um contrato de prestação de serviços com duas testemunhas. De preferência, registre-o no cartório; 5. Exija também no contrato um relatório mensal sobre o andamento do processo. Cheque as informações no fórum ou nos tribunais regularmente; 6. Ao assinar uma procuração delegando poderes ao advogado, evite conceder a ele autonomia para “dar quitação e/ou receber valores”.

Veja, 7 de julho de 1999 Questão 30: O tom do texto, criado pelo imperativo, é o de:

(A) ordem; (B) conselho; (C) desejo; (D) convite; (E) pedido. Comentário: Note que este texto é formado com base no imperativo, mas não há ordem, obrigação de realizar algo. Com base no título (“Como se precaver de advogados”) e do tópico principal (“Alguns procedimentos para não ser enrolado...”), percebemos um tom de aconselhamento. Gabarito: B Questão 31: Colocando as formas do imperativo do texto na segunda pessoa do singular, em lugar da terceira, teríamos como forma inadequada:

(A) pega; (B) procura; (C) consulta; (D) exija; (E) evita. Comentário: Vimos que a segunda pessoa do singular do imperativo é gerada do presente do indicativo, sem o “s”. Note que os verbos “pegar”, “procurar”, “consultar” e “evitar” possuem a vogal temática “a”, a qual se conserva na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Já o verbo “exigir” é de terceira pessoa. Assim, sua vogal temática varia de “i” para “e”. Então, na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo, o verbo continua com esta vogal.

Veja o esquema:

presente do indicativo imperativo afirmativo

eu pego, procuro, consulto, exijo, evito - tu pegas, procuras, consultas, exiges, evitas pega, procura, consulta, exige, evita tu Gabarito: D

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Questão 32: Petrobras / 2010 / Superior (banca CESGRANRIO) Sob Medida (Chico Buarque)

Se você crê em Deus Erga as mãos para os céus e agradeça Quando me cobiçou Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais. (B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste. (C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste. (D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais. (E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste. Comentário: O verbo “crê” está no presente do indicativo (eu creio, tu crês, ele crê); “cobiçou” está no pretérito perfeito do indicativo (eu cobicei, tu cobiçaste, ele cobiçou); “acertou” também está no pretérito perfeito do indicativo (eu acertei, tu acertaste, ele acertou). Veja a formação do imperativo dos verbos erguer e agradecer. presente do indicativo imperativo afirmativo presente do subjuntivo

eu ergo, agradeço, - talvez eu erga, agradeça tu ergues, agradeces, ergue, agradece tu talvez tu ergas, agradeças ele ergue, agradece, erga, agradeça você talvez ele erga, agradeça Assim, a segunda pessoa desses verbos está na alternativa (B). Gabarito: B Questão 33: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) ... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces.

Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em: (A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece. (B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece. (D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei. Comentário: Veja que o verbo “crê” está conjugado na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Esta forma verbal é construída, retirando o “s” da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (tu crês). Para formarmos a terceira pessoa deste imperativo, devemos copiar a terceira pessoa do presente do subjuntivo (talvez ele creia). Assim, o verbo correto é “creia”. Para facilitar, veja todas as pessoas do discurso no imperativo afirmativo: crê tu, creia você, creiamos nós, crede vós, creiam vocês. Com isso, eliminamos as alternativas (B), (C), (E). Na frase do pedido da questão, os verbos “és” e “pareces” estão no presente do indicativo e na segunda pessoa do singular. Como se deve passar para a terceira pessoa do singular, suas formas serão “é” e “parece”, por isso a correta é a alternativa (A). Gabarito: A

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Questão 34: Prefeitura Pinhais-PR – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) Leia o seguinte excerto da música “Como eu quero”, de Leoni e Paula Toller.

Diz prá eu ficar muda Faz cara de mistério Tira essa bermuda Que eu quero você sério...

Quanto ao verbo no segundo verso da primeira estrofe, considerando sua face semântica, assinale a alternativa correta.

a) O verbo está empregado no imperativo. b) O verbo está empregado no subjuntivo. c) O verbo está empregado no indicativo. d) O verbo está empregado no infinitivo. e) O verbo está empregado de maneira que ficou sem sentido. Comentário: A questão é simples, mas vamos aprofundar um pouquinho a explicação, para termos uma ampliação deste assunto, ok! Os verbos “Diz”, “Faz” e “Tira” estão conjugados no imperativo afirmativo de segunda pessoa do singular (tu), por haver uma solicitação feita diretamente ao interlocutor. Isso já responderia à questão. Veja o esquema: presente do indicativo imperativo afirmativo eu digo, faço, tiro, - tu dizes, fazes, tiras, dize(ou diz), faze(ou faz), tira tu

Esses verbos estão conjugados na segunda pessoa do singular e não combinam com o pronome “você” (o qual se encontra no quarto verso da canção). Este pronome se refere à terceira pessoa do discurso. Isso ocorre pela licença poética. Por soar agradável, formar uma métrica e uma harmonia nos versos, é admitido numa canção, poema; mas, num texto formal e culto, é considerado erro gramatical. O que importa nesta questão é entendermos que uma pessoa se dirige diretamente a outra pedindo que diga, faça e tire algo, dando-lhe a justificativa: querer esse alguém. Essa relação direta do locutor com o interlocutor, sugerindo um pedido, caracteriza o emprego do imperativo. Por isso, a alternativa correta é a (A). Gabarito: A Questão 35: SEAD / 2005 / Técnico (banca NCE) ___________ tu mesmo um modo de enriquecer a tua vida.

Assinale a opção cuja forma verbal apresentada no imperativo completa corretamente a frase.

(A) Descobre. (B) Descobres. (C) Descubras. (D) Descubra. (E) Descobri. Comentário: O imperativo afirmativo da segunda pessoa do singular “tu” é derivada da mesma pessoa no presente do indicativo, sem o “s”. Assim, eu descubro, tu descobres. Por isso, a alternativa correta é a (A): Descobre tu mesmo. Gabarito: A

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TEMPOS COMPOSTOS

Os verbos ter, haver combinam-se com o particípio do verbo principal para constituírem novos tempos, chamados compostos. Estas combinações exprimem que a ação verbal está concluída.

Temos nove formas compostas:

Indicativo:

Pretérito perfeito composto: tenho ou hei cantado, vendido, partido Pretérito mais-que-perfeito composto: tinha ou havia cantado, vendido, partido Futuro do presente composto: terei ou haverei cantado, vendido, partido Futuro do pretérito composto: teria ou haveria cantado, vendido, partido

Subjuntivo:

Pretérito perfeito composto: tenha ou haja cantado, vendido, partido Pretérito mais-que-perfeito composto: tivesse ou houvesse cantado, vendido, partido Futuro composto: tiver ou houver cantado, vendido, partido

Formas nominais

Infinitivo composto: ter ou haver cantado, vendido, partido Gerúndio composto: tendo ou havendo cantado, vendido, partido A seguir, conjugamos estes tempos verbais em todas as pessoas do discurso, para que você tenha uma melhor ideia de sua flexão.

MODO INDICATIVO PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO

verbo auxiliar verbo principal eu tenho hei tu tens hás ele tem há estuda vendi permiti nós temos havemos vós tendes haveis eles têm hão

Este tempo exprime processos que se repetem ou prolongam do passado até o presente:

Tenho estudado muito nestes últimos dias.

É natural substituirmos este tempo composto pela locução verbal vir + gerúndio. Veja: Venho estudando muito nestes últimos dias.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu t hav tu t s hav s ele t hav estuda vendi permiti nós t mos hav mos vós t is hav is eles t m hav m Como visto no tempo simples, o pretérito-mais-que-perfeito exprime um processo que ocorreu antes de outro processo passado. Na linguagem

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cotidiana, usa-se muito pouco a forma simples do pretérito mais-que-perfeito, prefere-se, assim o tempo composto:

Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara)

FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu te i have i tu te s have s ele te have estuda vendi permiti nós te mos have mos vós te is have is eles te o have o

FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu te have tu te s have s ele te have estuda vendi permiti nós te mos have mos vós te is have is eles te m have m

MODO SUBJUNTIVO

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu te ha tu te s ha s ele te ha estuda vendi permiti nós te mos ha mos vós te is ha is eles te m ha m

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu tive houve tu tive s houve s ele tive houve estuda vendi permiti nós tivé mos houvé mos vós tivé is houvé is eles tive m houve m

FUTURO COMPOSTO verbo auxiliar verbo principal eu tive houve tu tive es houve es ele tive houve estuda vendi permiti nós tive mos houve mos vós tive des houve des eles tive em houve em

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FORMAS NOMINAIS INFINITIVO IMPESSOAL (pretérito)

verbo auxiliar verbo principal te have estuda vendi permiti

INFINITIVO PESSOAL (pretérito)

verbo auxiliar verbo principal eu te have tu te es have es ele te have estuda vendi permiti nós te mos have mos vós te des have des eles te em have em

GERÚNDIO (pretérito) verbo auxiliar verbo principal te have estuda vendi permiti

Questão 36: TCE ES 2004 Controlador de Rec Pub (banca CESPE) 1 5 10 15

Nossa identidade contemporânea nos remete para os centros do capitalismo, permeada que está pela globalização liberal — pelo grau maior ou menor em que conseguimos induzir os sintomas desse fenômeno, como shopping centers, televisão a cabo, celulares —, mais do que por sua inserção internacional, que nos faz ter um destino similar ao do resto do continente ao qual estamos geográfica e historicamente integrados. (...) Várias crises financeiras depois, e duas décadas e meia de estagnação, financeirização e precarização das relações de trabalho, tornaram os países latino-americanos mais semelhantes do que nunca. Estão igualmente em crise o Brasil e o Paraguai, a Argentina e o Haiti, o México e a Bolívia, o Peru e o Equador, a Venezuela e a Guatemala, a Colômbia e a Nicarágua. As décadas posteriores nos colocaram, entre a ALCA e o MERCOSUL, diante de duas Américas Latinas possíveis e de duas imagens de nós mesmos, sob o pano de fundo do continente. Em suma, nossa imagem de nós mesmos, como país, dependeu sempre da forma como vimos a América Latina e nossa relação com nosso continente de origem e de inserção histórica comum.

Emir Sader. A América Latina vista do Brasil. In: Correio Braziliense, 27/6/2004 (com adaptações).

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Alteram-se os sentidos do texto, mas preservam-se sua coerência textual e correção gramatical, com a substituição do pretérito perfeito “vimos” (l.19) por vemos ou temos visto. Comentário: O verbo “vimos” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, mostrando uma ação acabada, mas o texto permite inferir que essa visão da América perdura ainda nos dias de hoje. Por isso, a mudança para o tempo presente em “vemos” muda o sentido (de passado para presente), mas permanece a coerência textual. Além disso, perceba que o tempo pretérito

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perfeito composto “temos visto” prolonga a ação ao longo do tempo passado até os dias atuais, obtendo uma ideia de regularidade também percebida com o verbo no presente do indicativo. Por isso, a afirmativa está correta. Gabarito: C

Questão 37: ALERJ / 2011 Superior (banca CEPERJ) Fragmento do texto: Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:

– Em suma: não sou daqueles. Tenho dito. A expressão “Tenho dito” equivale gramaticalmente ao:

A) presente do indicativo B) presente composto do indicativo C) pretérito perfeito composto do indicativo D) pretérito perfeito do subjuntivo E) presente composto do subjuntivo Comentário: A estrutura constituída de verbo auxiliar no presente do indicativo (“Tenho”) seguido de particípio (“dito”) encontra-se no pretérito perfeito composto do indicativo. Assim, a alternativa correta é a (C). Gabarito: C Questão 38: INPI 2005 Superior (banca NCE) “... desses mesmos sentimentos que têm levado o Brasil à beira do abismo,...”; a forma verbal têm levado indica uma ação:

(A) que já terminou; (B) anterior a outra ação passada; (C) habitual no passado; (D) iniciada no passado que continua no presente; (E) iniciada no presente que continua no futuro. Comentário: O tempo pretérito perfeito composto do indicativo transmite a ideia de que a ação vem se desenvolvendo do passado até o momento atual. Por isso, a alternativa correta é a (D). Gabarito: D Questão 39: TRT 20ª R 2002 Analista (banca FCC) A queda foi maior do que os especialistas haviam projetado no início da década. O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto,

(A) uma incerteza em relação a um fato hipotético. (B) um fato consumado dentro de um tempo determinado. (C) a repetição de um fato até o momento da fala. (D) uma ação passada anterior a outra, também passada. (E) uma ação que acontece habitualmente. Comentário: Perceba que a alternativa (D) é a correta, pois a estrutura verbal “haviam projetado” encontra-se no tempo pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. Por isso, entende-se que há um passado de outro tempo passado. Este último está marcado pelo verbo “foi”.

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Na alternativa (A), caberia qualquer tempo do modo subjuntivo. Na alternativa (B), fala-se do tempo pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), fala-se do tempo pretérito perfeito composto (tenho estudado) e da locução verbal “vir” + gerúndio (venho estudando). Na alternativa (E), fala-se do tempo presente do indicativo. Gabarito: D Questão 40: ANTT 2005 Superior (banca NCE) “onde havia estado anteriormente e morara algum tempo”; se quiséssemos substituir a primeira forma verbal sublinhada a fim de que tivesse a mesma forma simples da segunda, deveríamos escrever:

(A) estava; (B) estaria; (C) esteve; (D) estivera; (E) tinha estado. Comentário: O pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto é formado pelos verbos “ter/haver” no pretérito imperfeito do indicativo (“tinha/havia”) mais o particípio (estado). Como temos certeza de que há pretérito mais-que-perfeito composto, podemos substituí-lo pelo mesmo tempo simples: estivera. Gabarito: D Questão 41: IBGE 2003 Médio (banca Cesgranrio) “... que realmente havia levado a máquina para casa...”; a forma verbal sublinhada equivale a:

(A) levava; (B) levou; (C) leva; (D) levara; (E) levasse. Comentário: Vimos que o pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo composto é formado pelos verbos “ter/haver” no pretérito imperfeito do indicativo (“tinha/havia”) mais o particípio (levado). Confirmando-se que realmente há este tempo verbal composto, podemos substituí-lo pelo mesmo tempo simples: levara. Gabarito: D

Espero que você tenha gostado de nossa aula demonstrativa!

Grande abraço!!! Professor Terror

Lista de questões

Questão 1: TRF 2ª R 2007 – Analista (banca FCC) Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”. Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar que a forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”.

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Questão 2: TRF 2ª R 2007 – Analista (banca FCC) Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.

A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva:

Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por “Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”. Questão 3: TCE PE 2004 Procurador (banca CESPE) Fragmento do texto:

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A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento, essa só pode ser encontrada nos grandes autores da literatura. Esse é o primeiro motivo por que devemos ler. O segundo motivo é que todo bom pensamento, como já diziam os filósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possível pensar sem lembrar — e são os livros que ainda preservam a maior parte da nossa herança cultural. Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Pela construção textual, depreende-se que, apesar de serem formas verbais, os vocábulos “pensar” e “lembrar”, ambos na linha 6, estão empregados como substantivos. Questão 4: TCE - SC Auditor 2006 (banca FEPESE) Fragmento do texto: Sua importância é ressaltada pelo fato de que a Administração Pública somente pode fazer aquilo que a lei permite, enquanto nas relações entre particulares vige o princípio segundo o qual estes podem fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O verbo “vige”, na linha 3, tem como infinitivo vigir que, segundo um verbo defectivo, não tem a conjugação completa. Questão 5: MPE RJ / 2001 / Médio (banca NCE)

RACISMO A imprensa brasileira vem noticiando uma proposta milionária do Lazio da Itália, que pretende adquirir o passe do zagueiro Juan por 10 milhões de dólares. Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador brasileiro Antonio Carlos, do Roma, e perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estádio. Aqui fica uma sugestão a este jovem negro, atleta brasileiro de 22 anos, com um brilhante futuro profissional: recuse o convite e não troque o Brasil pela Itália, pois moedas não resgatam a dignidade. Diga não aos xenófobos e racistas.

O Globo, 13/7/01

Considerando que a ação de agredir o jogador brasileiro Antonio Carlos ocorreu antes de o Lazio perder o mando do campo, ação também passada, o

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verbo agredir deveria estar no:

a) mais-que-perfeito do indicativo; b) imperfeito do indicativo; c) futuro do pretérito; d) imperfeito do subjuntivo; e) presente do subjuntivo.

Questão 6: Defensoria Pública SP 2010 - Superior (banca FCC) A memória ajuda a definir quem somos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase:

(A) ... para que possa interpretar... (B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ... (C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ... (D) ... que as células do cérebro não se regeneravam. (E) O experimento indica que ....

Questão 7: Prefeitura 2007 Superior (banca NCE) “Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam”; as formas verbais que não substituem de forma adequada as formas verbais sublinhadas nesse segmento do texto são:

(A) ocorria/agia; (B) ocorreu/agiu; (C) vai ocorrer / agir; (D) ocorreria/agisse; (E) ia ocorrer/tinha agido.

Questão 8: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) 1 5

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Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada: — Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. — Quem? — Me esqueceu o nome dele. Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseram-lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem.

(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova

Aguilar, 1997, p. 763)

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Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:

(A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava processando quando sobrevieram as demais.

(B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11).

(C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo. (D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente. (E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável.

Questão 9: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é:

(A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora. (B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava

lá fora. (C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. (D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora. (E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá

fora.

Questão 10: Prefeitura Itaocara Superior (banca CEPERJ) Rita

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No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve.

(Rubem Braga)

A ideia de hipótese está contida no tempo verbal empregado em:

A) “No meio da noite despertei...” (l. 1) B) “Eu a via nitidamente...” (l. 1/2) C) “Rita ouvindo música...” (l. 7) D) “Eu lhe traria... (l. 10) E) “... que nunca a teve.” (l. 15)

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Questão 11: Prefeitura Catu - BA 2007 – Assistente Social (banca AOCP)

A tira apresenta três verbos. Qual das alternativas utiliza verbos que estão no mesmo tempo verbal que os verbos da tira, sem importar a ordem em que aparecem?

a) Eu pensei que seria um sonho para nunca esquecer. b) A oportunidade bateu uma vez na porta, que você saiba. Abrir a porta na

próxima vez? c) “Desconfiar” seria o mesmo que “você duvida”, ou eu errei? d) Mariana sonhou que sua irmã sabia voar. e) Quem poderia pegar esta sacola para mim? Questão 12: TCE PI 2006 Assessor Jurídico (banca FCC) Que tinha emprego...

O mesmo tempo e o mesmo modo da forma verbal grifada acima repetem-se na frase:

(A) e se avoluma ano a ano. (B) mas foi um desenvolvimento seletivo. (C) os que estavam fora do mercado de trabalho... (D) o País saltou para a 8a posição. (E) onde se concentraram os investimentos da indústria. Questão 13: Prefeitura Pinhais-PR – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) Atrás da porta Quando olhaste bem nos olhos meus E o teu olhar era de adeus Juro não acreditei Eu te estranhei Me debrucei, Sobre o teu corpo e duvidei E me arrastei e te arranhei E me agarrei nos teus cabelos Nos teus pêlos, no teu pijama Nos teus pés, ao pé da cama. Sem carinho sem coberta No tapete atrás da porta Reclamei baixinho

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Dei pra maldizer o nosso lar Para sujar teu nome te humilhar E me vingar a qualquer preço Te adorando pelo avesso Pra mostrar que ainda sou tua Só para mostrar que ainda sou tua... (Chico Buarque) Assinale a alternativa correta.

Quanto aos verbos utilizados na música, podemos concluir que

a) todos os verbos estão no pretérito perfeito do modo indicativo. b) alguns verbos estão no futuro para indicar a intenção de dar continuidade a

esta história, pois ela, apesar de ter dito adeus, retornará. c) se passarmos o verbo ser, presente na linha 2, para o futuro do pretérito do

modo indicativo, teremos o mesmo sentido, pois o uso dos dois verbos se dá indiscriminadamente na língua portuguesa.

d) a maioria dos verbos está no pretérito perfeito, o que nos dá a interpretação de uma história já acabada, se formos localizá-la precisamente num dado momento do tempo.

e) tudo está no passado e agora ela vive bem sem ele.

Questão 14: Manaus Energia – 2007 – Engenheiro elétrico (banca AOCP) Assinale a alternativa que apresenta um verbo no futuro do pretérito do indicativo.

a) Era uma vez um homem que queria voltar a ser criança. b) Eu queria aprender algo diferente. c) Eu gostaria de aprender algo diferente. d) Ele fizera questão de pagar a conta para ela. e) José soubera previamente, mas foi como se nada tivesse acontecido.

Questão 15: TCE SP 2005 Fiscalização Financeira (banca FCC) Fragmento do texto: Com a disparada da dívida pública e a virtual “quebra” do país na década passada, o governo brasileiro, sob monitoramento do FMI, passou a perseguir metas de superávit primário das contas públicas. Tratava-se de garantir um saldo que sinalizasse a capacidade de o país honrar seus compromissos, evitando o “default”. A meta, inicialmente de 3% do PIB, está fixada hoje em 4,25%. Tratava-se de garantir um saldo...

A forma verbal grifada acima denota, no contexto,

(A) situação em desenvolvimento numa época passada. (B) hipótese possível projetada no futuro. (C) desejo de que a ação se realize em época oportuna. (D) intenção de suavizar uma ordem expressa. (E) prolongamento de um fato passado até à época presente.

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Questão 16: TCE PI 2006 Assessor Jurídico (banca FCC) Fragmento do texto: O progresso trouxe alguns efeitos colaterais: aumentou as diferenças regionais entre o Sudeste, onde se concentraram os investimentos da indústria, e o Nordeste, que permaneceu atrelado a uma economia rural atrasada sujeita a intempéries como a seca. As faixas mais altas da pirâmide social foram as mais beneficiadas por esse processo de desenvolvimento, que teve seu auge na década de 70. Sua renda cresceu num ritmo mais acentuado que o das camadas pobres. Foi sempre assim. ... que teve seu auge na década de 70.

O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica

(A) uma ação terminada num tempo passado. (B) uma hipótese a concretizar-se no futuro. (C) a continuidade da ação até o momento presente. (D) a repetição, no presente, de uma ação passada. (E) uma ação realizada dentro de limites de tempo imprecisos.

Questão 17: TCE - TO / 2009 / nível superior (banca CESPE) Fragmento do texto: Meu pai era um homem bonito com muitas namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe — até ter um derrame cerebral. Vivia envolvido com “sirigaitas”, como minha mãe as chamava, e com fracassos comerciais crônicos.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O sentido do texto seria mantido caso as formas verbais “jogava” e “nadava” fossem substituídas por jogara e nadara.

Questão 18: TCE PE 2004 Analista de Sistema (banca CESPE) Fragmento do texto: A pobreza é uma metáfora para o sofrimento humano trazido à arena pública e pode ser definida de maneiras distintas. Muita energia é despendida na busca de uma definição rigorosa, capaz de distinguir com clareza o sofrimento suficiente do sofrimento insuficiente para classificar alguém como pobre. Pesquisas baseadas nesse tipo de definição estimam que uma fração entre um terço e metade da população brasileira possa ser considerada pobre.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Perde-se a idéia de hipótese associada à forma verbal “possa” (linha 6) ao se substituí-la por pode, mas preservam-se a coerência e a correção textuais.

Questão 19: TCE PE 2004 Assistente Técnico Infor (banca CESPE) Fragmento do texto: O que está em jogo é a própria idéia de Constituição, que é muito maior que seu texto, seus constituintes ou as autoridades que devem guardá-la. A democracia depende de os direitos serem levados a sério por todos os cidadãos, sejam eles autoridades ou não.

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) No último período, o emprego do modo subjuntivo em “sejam” reforça a idéia de hipótese, ligada ao preenchimento da condição expressa por “depende” na oração imediatamente anterior.

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Questão 20: MPE - SE 2010 Superior (banca FCC) Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava.

Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada:

(A) seria - levantara - detera - cansara (B) fosse - levantasse - deteria - cansara (C) seria - levantasse - detesse - cansasse (D) fora - levantara - detivesse - cansar (E) seria - levantaria - deteria - cansasse Questão 21: Eletrosul – 2008 – Administrador (banca AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego dos tempos e modos verbais destacados.

a) Em “...do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

b) Em “Eles agem de acordo com os misteriosos mecanismos mentais...”, o verbo está no presente do modo indicativo e indica um fato real, certo.

c) Em “...um mundo ordenado em que cada indivíduo agia sempre no interesse pessoal e da família...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo indicativo e expressa um fato passado não-concluído.

d) Em “Talvez a maioria das pessoas do século XVIII fossem mesmo seres racionais...”, o verbo está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

e) Em “...que eu espero que saia o meu jantar...”, o verbo está no presente do modo subjuntivo e expressa um fato duvidoso, irreal.

Questão 22: Prefeitura Camaçari-BA - 2010 – Analista (banca AOCP) Assinale a alternativa cuja forma verbal NÃO se encontra no modo indicativo.

(A) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro administrativo.”

(B) “Sistemas de ensino em outros países decidiram deixar os diretores focados...”

(C) “Ela sugere que as escolas tenham um diretor pedagógico e outro administrativo.”

(D) “Para ele, o ideal seria que as secretarias se concentrassem em avaliar...” (E) “Ao mesmo tempo em que passaram a ser cobrados por resultados...” Questão 23: FESF-BA – 2010 – Assistente Social (banca AOCP) Em “Com o presente investimento levaremos 20 anos para chegarmos ao nosso objetivo"., a forma verbal destacada encontra-se conjugada no

(A) futuro do subjuntivo. (B) infinitivo impessoal. (C) futuro do indicativo. (D) infinitivo pessoal. (E) presente do subjuntivo.

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Questão 24: MPE-RJ – 2002 – Secretário de Procuradoria (banca NCE) “Centrar a política na demarcação de um rumo que instrumentalize e capacite a energia frustrada do país”; o uso do subjuntivo nas formas sublinhadas tem o valor de: a) desejo, anelo; b) hipótese, concessão; c) dúvida; d) ordem, proibição; e) indignação.

Questão 25: BNDES / 2008 / Superior (banca CESGRANRIO) “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos,”

Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima.

(A) Estejam atentos na hora da reunião. (B) Os ventos sopram em direção ao mar. (C) Gostaria de que ele fosse mais educado. (D) Se reouver os documentos perdidos, ficarei aliviado. (E) Espero que você cumpra o horário do trabalho.

Questão 26: SEMSA / 2005 / Superior (banca Cesgranrio) “Precisava fazer isso como se fora um ritual, em solidão e silêncio.”

A forma verbal destacada equivale, no texto, a:

(A) for. (B) foi. (C) fosse. (D) seria. (E) tivesse sido.

Questão 27: ALERJ / 2011 / Superior (banca CEPERJ)

PENSANDO NA VIDA

1 5 10 15

O estado de Indiana, nos Estados Unidos, acaba de recomendar às escolas que não se preocupem mais com a caligrafia e, em vez disso, tratem de ensinar às crianças como usar melhor os computadores. A recomendação faz todo o sentido, e é apenas o primeiro dos dominós de uma fila que vai cair num piscar de olhos. Em menos tempo do que supomos, escrever será algo que faremos única e exclusivamente por meios eletrônicos. Aliás, já é; ou quase. Reparem: à exceção de uma anotação ligeira ou da assinatura de um cheque, muitos de nós já não escrevemos mais nada à mão. Ao longo da semana, educadores e psicólogos manifestaram apreensão em relação à medida. A teoria é que a dissociação do pensamento e do gesto poderia perturbar o desenvolvimento cerebral e a coordenação motora das futuras gerações. Tenho minhas dúvidas. Durante milênios a humanidade foi analfabeta e, mesmo depois que inventou a escrita, escrever foi, por muitos e muitos séculos, profissão de reles escribas, incumbidos de registrar as transações comerciais e a História oficial. Os verdadeiros pensadores usavam apenas o cérebro e a memória, e nem por isso tinham problemas de coordenação motora. Importante não é com o quê se escreve, mas o quê se escreve.

(Cora Rónai, O Globo, 28 de julho de 2011, com adaptações)

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O segmento cujo verbo está no modo imperativo é:

A) “...não se preocupem...” (l. 2) B) “Reparem: à exceção...” (l. 7) C) “...tratem de ensinar...” (l. 3) D) “...pensadores usavam apenas...” (l. 17) E) “nem por isso tinham problemas...” (l. 18) Questão 28: Prefeitura Cantagalo / 2010 / Superior (banca CEPERJ) No segmento “Imagine que, por algum motivo...” o autor usa o modo imperativo, estabelecendo comunicação direta com o leitor. O mesmo ocorre no trecho:

A) Você não tem escolha...” B) “Quando você vai querer...” C) “...enquanto você pensa no assunto?” D) “Para o final, deixe apenas...” E) “Pessoas que adiam problemas...” Questão 29: ANP 2007 Superior (banca NCE) A questão mostra uma mesma ideia escrita de cinco formas distintas; você deve assinalar a forma mais adequada, levando em consideração sua correção, precisão, clareza e elegância.

(A) Se liga aos teus amigos para sobreviveres. (B) Ligue-se aos teus amigos para sobreviver. (C) Liga-te aos teus amigos para sobreviveres. (D) Liga-se aos seus amigos para sobreviveres. (E) Se ligue a teus amigos para sobreviver.

IBGE 2000 Médio (Banca NCE) COMO SE PRECAVER DE ADVOGADOS

Alguns procedimentos para não ser enrolado por um advogado desonesto:

1. Pegue referências com antigos clientes; 2. Procure a seção da OAB ou o fórum local para ver se o advogado está cumprindo, ou já cumpriu, suspensão e pesquise o motivo; 3. Antes de acertar o valor dos honorários, consulte a tabela da OAB. Não é obrigatório segui-la, mas ela serve de base; 4. Exija um contrato de prestação de serviços com duas testemunhas. De preferência, registre-o no cartório; 5. Exija também no contrato um relatório mensal sobre o andamento do processo. Cheque as informações no fórum ou nos tribunais regularmente; 6. Ao assinar uma procuração delegando poderes ao advogado, evite conceder a ele autonomia para “dar quitação e/ou receber valores”.

Veja, 7 de julho de 1999 Questão 30: O tom do texto, criado pelo imperativo, é o de:

(A) ordem; (B) conselho; (C) desejo;

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(D) convite; (E) pedido.

Questão 31: Colocando as formas do imperativo do texto na segunda pessoa do singular, em lugar da terceira, teríamos como forma inadequada:

(A) pega; (B) procura; (C) consulta; (D) exija; (E) evita.

Questão 32: Petrobras / 2010 / Superior (banca CESGRANRIO) Sob Medida (Chico Buarque)

Se você crê em Deus Erga as mãos para os céus e agradeça Quando me cobiçou Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais. (B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste. (C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste. (D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais. (E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.

Questão 33: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) ... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces.

Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em:

(A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece. (B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece. (D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei.

Questão 34: Prefeitura Pinhais-PR – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) Leia o seguinte excerto da música “Como eu quero”, de Leoni e Paula Toller.

Diz prá eu ficar muda Faz cara de mistério Tira essa bermuda Que eu quero você sério...

Quanto ao verbo no segundo verso da primeira estrofe, considerando sua face semântica, assinale a alternativa correta.

a) O verbo está empregado no imperativo. b) O verbo está empregado no subjuntivo. c) O verbo está empregado no indicativo.

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d) O verbo está empregado no infinitivo. e) O verbo está empregado de maneira que ficou sem sentido. Questão 35: SEAD / 2005 / Técnico (banca NCE) ___________ tu mesmo um modo de enriquecer a tua vida.

Assinale a opção cuja forma verbal apresentada no imperativo completa corretamente a frase.

(A) Descobre. (B) Descobres. (C) Descubras. (D) Descubra. (E) Descobri. Questão 36: TCE ES 2004 Controlador de Rec Pub (banca CESPE) 1 5 10 15

Nossa identidade contemporânea nos remete para os centros do capitalismo, permeada que está pela globalização liberal — pelo grau maior ou menor em que conseguimos induzir os sintomas desse fenômeno, como shopping centers, televisão a cabo, celulares —, mais do que por sua inserção internacional, que nos faz ter um destino similar ao do resto do continente ao qual estamos geográfica e historicamente integrados. (...) Várias crises financeiras depois, e duas décadas e meia de estagnação, financeirização e precarização das relações de trabalho, tornaram os países latino-americanos mais semelhantes do que nunca. Estão igualmente em crise o Brasil e o Paraguai, a Argentina e o Haiti, o México e a Bolívia, o Peru e o Equador, a Venezuela e a Guatemala, a Colômbia e a Nicarágua. As décadas posteriores nos colocaram, entre a ALCA e o MERCOSUL, diante de duas Américas Latinas possíveis e de duas imagens de nós mesmos, sob o pano de fundo do continente. Em suma, nossa imagem de nós mesmos, como país, dependeu sempre da forma como vimos a América Latina e nossa relação com nosso continente de origem e de inserção histórica comum.

Emir Sader. A América Latina vista do Brasil. In: Correio Braziliense, 27/6/2004 (com adaptações).

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Alteram-se os sentidos do texto, mas preservam-se sua coerência textual e correção gramatical, com a substituição do pretérito perfeito “vimos” (l.19) por vemos ou temos visto.

Questão 37: ALERJ / 2011 Superior (banca CEPERJ) Fragmento do texto: Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:

– Em suma: não sou daqueles. Tenho dito. A expressão “Tenho dito” equivale gramaticalmente ao:

A) presente do indicativo B) presente composto do indicativo C) pretérito perfeito composto do indicativo D) pretérito perfeito do subjuntivo E) presente composto do subjuntivo

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Questão 38: INPI 2005 Superior (banca NCE) “... desses mesmos sentimentos que têm levado o Brasil à beira do abismo,...”; a forma verbal têm levado indica uma ação:

(A) que já terminou; (B) anterior a outra ação passada; (C) habitual no passado; (D) iniciada no passado que continua no presente; (E) iniciada no presente que continua no futuro. Questão 39: TRT 20ª R 2002 Analista (banca FCC) A queda foi maior do que os especialistas haviam projetado no início da década. O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto,

(A) uma incerteza em relação a um fato hipotético. (B) um fato consumado dentro de um tempo determinado. (C) a repetição de um fato até o momento da fala. (D) uma ação passada anterior a outra, também passada. (E) uma ação que acontece habitualmente. Questão 40: ANTT 2005 Superior (banca NCE) “onde havia estado anteriormente e morara algum tempo”; se quiséssemos substituir a primeira forma verbal sublinhada a fim de que tivesse a mesma forma simples da segunda, deveríamos escrever:

(A) estava; (B) estaria; (C) esteve; (D) estivera; (E) tinha estado. Questão 41: IBGE 2003 Médio (banca Cesgranrio) “... que realmente havia levado a máquina para casa...”; a forma verbal sublinhada equivale a:

(A) levava; (B) levou; (C) leva; (D) levara; (E) levasse.

GABARITO

1. E 2. C 3. E 4. E 5. A 6. E 7. E 8. A 9. B 10. D

11. D 12. C 13. D 14. C 15. A 16. A 17. E 18. C 19. C 20. E

21. A 22. A 23. D 24. A 25. E 26. C 27. B 28. D 29. C 30. B

31. D 32. B 33. A 34. A 35. A 36. C 37. C 38. D 39. D 40. D

41. D