aula1
TRANSCRIPT
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Curso Automação IndustrialAula 1 – Introdução a Robótica
Prof. Giuliano Gozzi
Disciplina: CNC - Robótica
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Cronograma Introdução a Robótica
Estrutura e Características Gerais dos Robôs
Robôs e seus Periféricos
Aplicações de Robôs (seminário em grupo)
Programação de Robôs
Laboratório Introdução ao Comando numérico (CN)
Prova (P1) Características Gerais de CNC
CAD/CAM e Funções de Programação
Funções de Programação (continuação)
Programação de CNC
Laboratório Célula de Manufatura
Prova (P2)
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Aula 1 – Introdução a Robótica
Conceitos básicos
Histórico
Classificação dos robôs
Vantagens da utilização
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Definição de Robôs
A palavra “robot” foi introduzida pelo escritor tcheco Karel Capek
no seu drama satírico R.U.R.
(Rossum’s Universal Robots)
Deriva da palavra tcheca
“robota” que significa trabalho
Máquina automática que
executa funções atribuídas a
seres humanos
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Definição de Robôs
Robótica Industrial
Manipuladores multi-aplicação, multi-funcional e
reprogramável
Realização de tarefas repetitivas normalmente
atribuídas a humanos
Normalmente sem capacidade de mobilidade
Robótica Móvel Possui capacidade de mobilidade
Realiza as suas próprias decisões utilizando o
feedback que recebe do seu ambiente
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Definição de Robôs
Robótica: termo utilizado para indicar a disciplina associada ao
uso e programação de robôs.
Engenharia Robótica: refere-se à construção de robôs e
dispositivos robóticos.
Nem todos os sistemas automáticos são robôs; os sistemas automáticos de funções fixas, como alguns brinquedos com
mobilidade ou mesmo uma máquina de Comando Numérico não
são consideradas robôs.
Para ser uma robô o dispositivo deverá tem uma capacidade de programação e, mais ainda, de alguma adaptação ao problema prático. Claramente, um robô pressupõe um sistema que
interage fisicamente pelo movimento de certos componentes mecânicos.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Histórico
1921 – ROBOTA: palavra Tcheca que significa “trabalhador forçado”, usada por Karel Capek numa peça teatral satírica, intitulado R.U.R. (Rossum´s Universal Robots).
1926 – Elektro e Sparko no filme alemão Metrópolis.
1940 - Oak Ridge e Argonne National Labs manipuladores
mecânicos remotos para materiais radioativos.
1942 – ROBÓTICA: palavra inventada por Isaac Asimov, para denominar a ciência que lida com robôs.
1950 – Handyman (General Electric) e Minotaur I (General Mills) com atuação elétrica e pneumática.
1954 – George C. Devol: manipulador cuja operação podia ser programada (“programmed articulated transfer device”).
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Histórico
1959 – George C. Devol e Joseph F. Engelberger: introdução do primeiro robô industrial, Unimate da Unimation Inc.
1962 – H. A. Ernst: MH 1 mão mecânica com sensores táteis, controlada por computador.
1968 – Shakey: robô móvel desenvolvido no SRI (Stanford
Research Institute).
1973 – WAVE: primeira linguagem de programação para robôs (SRI).
1978 – PUMA (Programmable Universal machine for Assembly).
1987 – Subsumption Architectures – Rodney Brooks (MIT).
2001 – Robô humanóide da Honda: capacidade de locomoção, visão, olfato, tato e voz.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Leis da Robótica (Isaac Asimov, 1940)
1ª Lei: Um robô não pode ferir um humano
ou por negligência das suas ações, permitir que um ser humano venha a ser ferido.2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens
dadas por humanos, exceto quando essas
ordens estiverem em conflito com a primeira
lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger a sua própriaexistência, exceto quando contrariar aprimeira ou a segunda leis.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Quando Utilizamos os Robôs?
Os primeiros robôs industriais começaram a ser comercializados e utilizados com o objetivo de se substituir o ser humano em tarefas em
que ele, o ser humano, não poderia realizar, por causa de suas
próprias limitações físicas, ou por envolverem condições desagradáveis ou extremas, tipicamente contendo:
Calor excessivo,
Ruído elevado e constante,
Gases tóxicos e ou poeira,Risco de contaminação química ou radioativa,
Esforço físico extremo e continuado,
Processos sem interrupção, longos e contínuos,
Tarefas que exigem vários movimentos simultâneos,Operações que requerem grande precisão na sua execução,Necessidade de uniformidade na produção,
Trabalhos monótonos, repetitivos, “chatos”,
Risco de morte.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Limitações de Custo
O maior fator que impede a adoção em massa de robôs nas indústrias é seu alto custo. O tempo que se leva para se recuperar o investimento em um robô, depende dos custos de compra, instalação e manutenção, além do treinamento e
qualificação de funcionário e operários. Este tempo não é fixo, depende da fábrica ou indústria onde o robô será instalado e de sua aplicação. Devemos considerar as seguintes condições:
Número de empregados substituídos pelo robô,
Número de turnos por dia,
Produtividade comparada a seu custo,
Custo de projeto e manutenção,
Custo dos equipamentos periféricos,Enfim: a sua relação custo / benefício.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Robô X Humano
O Robô O ser humano Não se cansa capacidade de aprendizado Não necessita de salário Aprende com a experiência
Não tira férias e nem licença maternidade Tem capacidade de criarPode manter uma qualidade uniforme na produção Pode realizar movimentos complexosNão necessita de condições ambientais especiais Possui uma memória superior a dos robôsNão corre o risco de morrer Realiza simultaneamente diversas tarefasPossui precisão em seus movimentos Seus sensores ainda não foram superados
Toma decisões frente a situações inesperadas
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Classificação dos robôs
Gerações (cronologicamente)
Robôs executores – repetem uma seqüência de instruções pré-gravada como a pintura ou soldagem.
Robôs controlados por sensores – possuem malhas
fechadas de realimentação sensorial. Tomam decisões
com base nos sensores.
Robôs controlados por visão – a malha fechada de
controle inclui um sistema de visão (imagem que é
processada).
Robôs com controle adaptativo – o robô pode reprogramar as suas ações com base nos seus sensores.Robôs com inteligência artificial – usa técnicas de
inteligência artificial para tomar as suas decisões e até resolver problemas.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Classificação dos robôs
Nível de inteligência do controlador (pela JIRA –
Japan Industrial Robot Association)
Dispositivos manuais – operados por pessoas.
Robôs de seqüências fixas.
Robôs de seqüências variáveis – onde o operador pode
mudar a seqüência com facilidade.
Robôs executores – onde o operador humano guia o robô
a executar uma tarefa fixa.
Robôs controlados numericamente – o operador fornece o
programa do movimento, em vez de o ensinar
manualmente
Robôs inteligentes – percebem e interagem com
alterações no ambiente.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Classificação dos robôs
Nível de controle dos programas no
controlador Inteligência artificial – instruções de alto nível que
serão decompostas pelo sistema em funções de
mais baixo nível.
Modo de controle – os movimentos do sistema
são modelizados incluindo as interações
dinâmicas entre os diferentes mecanismos.
Servo-sistema – os atuadores controlam os
parâmetros do dispositivo usando os dados
sensoriais nas malhas de controle.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Classificação dos robôs
Linguagem de programação
Sistema guiados – o operador indica os
movimentos que o robô deve fazer.
Programação ao nível do robô – o utilizador escreve um programa a especificar as seqüências
de movimentos que o robô terá que executar.
Programação ao nível de tarefa – o programador
especifica apenas as ações a tomar sobre os
objetos que o robô manipulará.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Robótica Fixa Versus Robótica Móvel
As três categorias principais dos robôs são:
Os manipuladores – Robôs industriais
Os veículos auto-guiados (AGV)
Os robôs móveis
As principais diferenças entre estas categorias
incidem nos seguintes pontos:
Conhecimento continuo da posição (verdade nos braços),
Aplicações distintas (manipulação e transporte),
Necessidade de percepção do ambiente (crucial nos
móveis),
Tipo de programação usada (normalmente mais exigentenos robôs móveis).
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Robô Autônomo Sojourner
Robô autônomo Sojourner, foi enviado a Marte pela NASA (Agência Aeroespacial dos
Estados Unidos)
para a pesquisa e
exploração do planeta vermelho (1997).
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Robô Submarino Scorpio 45
Este robô é equipado com câmeras de vídeo, e um braço
mecânico, foi utilizado em agosto de 2005 em uma operação conjunta de resgate, composta por especialistas da Rússia, Inglaterra e estados Unidos
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Definição de Robô Manipulador
Instituto Americano de Robótica
Um robô é um manipulador reprogramável, multi-funcional, projetado para mover materiais, peças, ferramentas ou
dispositivos especiais em movimentos variáveis
programados para a realização de uma variedade de
tarefas. Mikell Grover
Um robô industrial é uma máquina multi-aplicação e
programável possuindo certas características
antropomórficas.
Dicionário Webster
Um robô é um dispositivo automático que efetua a função
normalmente atribuída a homens ou a máquinas na forma
de um homem.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Robô Manipulador Típico
Punho
Junta
Ligação
Base
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM
Componentes Básicos de um Robô
Industrial Manipulador
Estrutura Estrutura mecânica (Ligações, Juntas, base, etc.).
Atuadores Motores, cilindros pneumáticos, etc., que permitem o
movimento das juntas do robô.
Controle
Controla as juntas do robô e é a interface com o utilizador Ferramenta
A ferramenta tem por objetivo a manipulação de objetos e
é concebida de acordo com as necessidades de
manipulação Teach pendant
Console de controle manual e de programação do robô.
HTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COMHTTP://DOWNTRONICA.BLOGPOST.COM