aulas transcritas imuno - prof rita fucs

41
8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 1/41 Imunobiologia Fellype de Bulhões Ojeda – MedUFF211 Prof. Rita Fucs Moléculas de reconheciento anti!"nico por linf#citos $% Receptor clonal de células $ &$'R( e 'ople)o Principal de *istocopati+ilidade &M*'( $'R 1. Não existe na forma solúvel; Só como receptor de membrana. 2. Não reconhece o antgeno em forma nativa !" "#$ fagocita a bact%ria& sendo internali'ada e digerida. "s protenas são clivadas e são apresentadas pela protena de membrana ()$ em suas fendas& sendo então reconhecida pelo *$+& presente no linfócito *,. $'R ,s -uno!lo+ulina "mbos t-m regies vari/veis e constantes& a diferen0a % ue tem apenas duas cadeias em ve' de uatro& mas não possuem cadeia leve e pesada& ue possuem o mesmo tamanho. "s regies constantes estão inseridas na membrana e as vari/veis& mais afastadas da membrana % ue vão reconhecer os antgenos. "s denomina0es são pelos tipos de cadeia. *$+ do tipo gama3delta !usado por apenas 45 dos linofonodos, % muito pouco presente no homem& restrito a alguns stios& como ba0o& linfonodo e grandes órgãos linfoides& estando presente em maior propor0ão em regies de mucosa !placas de pe6er& lamina própria,.*endem a sair do timo antes de haver uma sele0ão com linfócitos reativos e com as "#$& funcionando como uma popula0ão especial& diferente dos linfócitos *. 7les são muito autoreativas ocasionando problemas. #odem por ve'es reconhecer antgenos sem necessidade de apresenta0ão& sendo muito reativo. s *$+s possuem carboidratos& diferentemente da imunoglobulinas& os uais são inseridos após as cadeias estarem prontas& pontes de sulfeto ligando as duas cadeias& região de dobradi0a e cauda intercitoplasmatica. 8em como nas imunoglobulinas& h/ 9 regies hipervari/veis de amino/cidos !$:+1& $:+2 e $:+9, entre as regies vari/veis. Na forma enrolada& essas regies hipervari/veis são aproximadas ustamente para fa'er o sitio de combina0ão do antgeno. $:+ 3< região recombinante de complementaridade. "s outras regies& não hipervari/veis& são denominadas de estruturais. " forma de codi=ca0ão % tamb%m semelhante a das imunoglobulinas. s gens > são escolhidos aleatoriamente pra se untar com um dos gen ?& formando a região vari/vel em c%lulas ue / são linfócitos. 7m c%lulas precursoras esses estão separados. :N" / rearranado só ocorre em

Upload: reyod15

Post on 06-Jul-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 1/41

ImunobiologiaFellype de Bulhões Ojeda – MedUFF211

Prof. Rita Fucs

Moléculas de reconheciento anti!"nico por linf#citos $% Receptorclonal de células $ &$'R( e 'ople)o Principal de*istocopati+ilidade &M*'(

$'R

1. Não existe na forma solúvel; Só como receptor de membrana.2. Não reconhece o antgeno em forma nativa !" "#$ fagocita a

bact%ria& sendo internali'ada e digerida. "s protenas são clivadas e

são apresentadas pela protena de membrana ()$ em suas fendas&sendo então reconhecida pelo *$+& presente no linfócito *,.

$'R ,s -uno!lo+ulina

"mbos t-m regies vari/veis e constantes& a diferen0a % ue tem apenasduas cadeias em ve' de uatro& mas não possuem cadeia leve e pesada&ue possuem o mesmo tamanho. "s regies constantes estão inseridas namembrana e as vari/veis& mais afastadas da membrana % ue vãoreconhecer os antgenos. "s denomina0es são pelos tipos de cadeia. *$+do tipo gama3delta !usado por apenas 45 dos linofonodos, % muito pouco

presente no homem& restrito a alguns stios& como ba0o& linfonodo e grandesórgãos linfoides& estando presente em maior propor0ão em regies demucosa !placas de pe6er& lamina própria,.*endem a sair do timo antes dehaver uma sele0ão com linfócitos reativos e com as "#$& funcionando comouma popula0ão especial& diferente dos linfócitos *. 7les são muitoautoreativas ocasionando problemas. #odem por ve'es reconhecerantgenos sem necessidade de apresenta0ão& sendo muito reativo.

s *$+s possuem carboidratos& diferentemente da imunoglobulinas& osuais são inseridos após as cadeias estarem prontas& pontes de sulfeto

ligando as duas cadeias& região de dobradi0a e cauda intercitoplasmatica.

8em como nas imunoglobulinas& h/ 9 regies hipervari/veis de amino/cidos!$:+1& $:+2 e $:+9, entre as regies vari/veis. Na forma enrolada& essasregies hipervari/veis são aproximadas ustamente para fa'er o sitio decombina0ão do antgeno. $:+ 3< região recombinante decomplementaridade. "s outras regies& não hipervari/veis& sãodenominadas de estruturais.

" forma de codi=ca0ão % tamb%m semelhante a das imunoglobulinas. sgens > são escolhidos aleatoriamente pra se untar com um dos gen ?&

formando a região vari/vel em c%lulas ue / são linfócitos. 7m c%lulasprecursoras esses estão separados. :N" / rearranado só ocorre em

Page 2: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 2/41

linfócitos maturos. " cadeia alfa % parecida com os gens da cadeia leve e abeta com os gens da pesada !>:?, das imunoglobulinas.

No *$+& as regies constantes são iguais& não possuindo apenas umafun0ão. Não h/ isotipos diferentes. "pesar de haver gens para regies

constantes diferentes& esses não vão levar a produ0ão de protenasdiferentes.

" +"@1 e a +"@2 são as ue tamb%m vao fa'er rearrano no linfócito *& seligando nas regies sinali'adoras +SS. u sea& camundongos sem +"@1 e+"@2 não conseguem produ'ir nem linfócito * nem 8. " outra en'ima igual% a *d*& a ual insere nucleotdeos ao acaso em numero e tipo após a a0ãodas exonucleases !+"@,& ue retiram as al0as do :N". #ortanto& mesmo uese tenha a escolha dos mesmos gens& devido a *d*& se formar/ diferentestipos de receptores *$+. " *d* se liga as regies intermedi/ria +SS e inserenucleotdeos.

Na cadeia alfa h/ uma região onde se pode inserir nucleotdeos& na cadeiabeta h/ duas regies& como na cadeia pesada de imunoglobulinas& vamoster portanto duas regies de enorme diversidade entre > e : ; : e ?.

s primeiros timócitos são $:A3 e $:B3. " primeira a se arreanar % a beta&rearranando primeiro um segmento : com o ?& passando para a etapa emue se / reconhece o $:24 e $:AA. " terceira etapa& após a cadeia betapronta& ela vai pra membrana com uma pr%via alfa. )/ uma sinali'a0ão& umfeed bacC& para parar de rearranar cadeia beta& pois / existe uma cadeia

beta ue / =cou pronta e deu certo. Duando deu certo tem3se ue parar derearranar o outro alelo e come0ar a rearranar a cadeia alfa.

"s /reas $:+1 e $:+2 da protena % codi=cada pelo gen >. " $:+9 %dependente do =nal da região do gen >& : !cadeia beta, e ?& al%m dainser0ão aleatória de nucleotdeos. " região $:+9 % a ue mais vai serimportante para a maior variabilidade do *$+& devido a inser0ão denucleotdeos.

M*' &ajor histocopa+ility cople)(

$omplexo de histocompatibilidade principal#roteinas do ()$ !)E3" em humanos; )32 em camundongo,

 *em3se duas classes principais de protenas codi=cadas pelo ()$F

$lasse I 3< tr-s protenas em humanosF "& 8 e $. 7m camundongos G&:&E,

São compostas de uma cadeia de peptdica !alfa 1& alfa2 e alfa9, ue sãomantidas est/veis pela protena beta23microglobulina& mas esta não temnada a ver com ()$. São expressas em todas as c%lulas do corpo& compoucas exce0es !sangunea& espermato'oide,. "presenta0ão para

Einfócitos * $:BH.

Page 3: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 3/41

$lasse II 3< tr-s protenas em humanosF :#& :D e :+. 7m camungongos I"&I7,

São presentes nas "#$ !c%lulas dendriticas& macrófagos& langerhans&linfócitos 8& linfócito * ativado& c%lulas epiteliais do timo 3 timócitos,.

"presenta0ão para $:AH.

São compostas por duas cadeias alfa e beta !alfa1& alfa2 e beta1 e beta2,&sem nenhuma protena de estabili'a0ão.

7m todos mamferos tem3se protenas de ()$& desde o tubarão.

Na ()$ I& a protena alfa9 est/ inserida na membrana& e os domnios alfa1 ealfa2 % uem forma a fenda& onde se ligar/ o antgeno. lhando as protenaspor cima temos um chão de folha beta ladeados por cadeias alfa h%lice&sendo ue a da classe dois permite o reconhecimento de peptdeos maiores.

No ()$ II& tem3se duas partes& em ue a beta2 e alfa2 se inserem namembrana e alfa1 e beta1 se liga ao antgeno. *em3se a mesma estruturada classe I uando olhada de cima. ma fenda em ue o chão % formadapor beta folha ladeada por alfa3h%lice. São as alfas3h%lices ue limitam otamanho do peptdeo ue vão se ligar. " de $lasse II permite a liga0ão depeptdeos maiores.

s domnios alfa 1 e alfa 2 do ()$ classe I& são o de maior variabilidade eestão presentes no chão da fenda. São denominados peptdeos deancoramento& pois neles % ue h/ a intera0ão ue de=nir/ o

reconhecimento.

No ()$ de classe II& a região beta I % de maior variabilidade.

Nos peptdeos ue se ligaram na mol%cula de ()$& h/ duas regies deamino/cidos& ue se preservada em diversos peptdeos& garantirão ue opeptdeo se ligar/ na mol%cula de ()$. s amino/cidos podem ser trocadoscaso seam trocados por amino/cidos muitos parecidos e ainda assim opeptdeo se ligar/ no ()$.

()$ pode tamb%m apresentar regies ue são reconhecidas pelo *$+. u

sea& o *$+ pode interagir tanto com o ()$ como com o peptdeo.

()$ possui uma vasta possibilidade de gens para cada alelo. *em3se genpara protena "& 8 e $& ue compem a classe I& sendo ue cada uma possuium gen !gen para "& gen para b e gen para $,.

"s protenas para :D& :# e :+& ue compem a classe II& necessitam dedois genes cada& pois são compostas de duas cadeias polipeptdias& alfa ebeta. "l%m desses peptidios de apresenta0ão ue =cam na membrana& tem3se no conunto de genes para classe II& os genes para protena E(#II eE(#>II ue fa'em parte de um complexo en'im/tico ue cliva as

protenas!antgenos& peptdeos,. 7sse complexo % denominado deproteossoma possui 2J proteinas diferentes em ue as outras se locali'am

Page 4: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 4/41

em outros cromossomos. *em3se tamb%m nessa região os genes para *"#I e *"#II& ue codi=cam protenas ue fa'em o transporte dos peptdeosclivados pelo proteossoma. 7ssas protenas *"# % ue transportam ospeptdeos clivados para o ()$ de classe I. "s ue se ligam no ()$ classe IIsão clivados no lisossoma& ue são geralmente protenas de peptdeos de

microrganismos endocitados. 7sses peptdeos para classe II sãotransportados pela protena :(& composta por alfa e beta.

Na /rea de classe III& não se % conhecido muito bem o porue& mas nessaregião se locali'a genes para citocinas. *NK& inibidores&protenas do sistemacomplemento& protenas de choue t%rmico& protenas do sistema inato& uenão tem nada a ver com apresenta0ão de antgeno.

" caracterstica mais importante dessas protenas de ()$ % o polimor=smo.u sea& pra cada um desses locus& se formos analisar os genes de "& 8& $...nos indivduos& raramente encontrar3se3/ indivduos ue apresentem osmesmos genes. " única região com essa caracterstica gen%tica % o ()$.

Isso ue % respons/vel pelas diferentes respostas as bact%rias& vrus&protenas... e tamb%m a reei0ão muito comum a transplantes& ahistocompatibilidade. " cole0ão de peptdeos de ue uma protena "& porexemplo& se encaixa& % diferente da cole0ão de peptdeos ue a protena "de outro indivduo encaixa. "pós uma resposta a uma bact%ria& porexemplo& os indivduos estarão apresentando diferentes peptdeos damesma bact%ria.

 *em3se os genes $lasse Ia !$lasse "& 8& $,3< cl/ssicos e $lasse Ib !:& 7& K&@,3< não cl/ssicos. s $lasse Ia % ue são polimór=cos& respons/veisrealmente pelo reconhecimento.

s nossos genes possuem os mesmos ()$. Não existem macrófagos ec%lulas dendriticas com ()$ diferentes. *odas nossas c%lulas apresentam omesmo ()$.

()$ I % expressa em todas as c%lulas& com exce0ão das não nucleadas. ue se tem % a expressão em graus diferentes. "s de classe II estãopresentes em "#$. Einfócitos * não ativados não apresentam ()$ classe II.

grau de expressão tamb%m % diferente& podendo aumentar após umaresposta.

$ransporte de peptdeos &ant!enos( até a e+rana

M*' de classe -& assim ue % sinteti'ada& % estabili'ada pela calnexina&ue depois % trocada pela calreticulina e tapasina& recebendo untamente abeta2microglobulina. " protena !antgeno, % degradada nos proteossomos&um complexo en'im/tico& e levadas at% o ()$ I pela protena *"# presentena membrana do +7+ ao lado dos componentes ue estabili'am o ()$. ()$ só % est/vel após a liga0ão com a beta2microglobulina e após a liga0ão

com o antgeno. "pós o ()$ se ligar com o peptdeo& ele % transportado viavescula para a membrana.

Page 5: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 5/41

Numa situa0ão de infec0ão& esses peptdeos são de fabricados dentro daprópria c%lula. 7m infec0es virais& tem3se alguns vrus ue inserem o seu:N" na c%lula e dirigem a sntese de peptdeos virais. utros parasitasintracelulares tamb%m conseguem levar a produ0ão de protenas dentro dac%lula. s ()$ de classe I& portanto& apresentam protenas ue são

produ'idas pela própria c%lula& não são provenientes de microrganismos uesão fagocitados.

Na aus-ncia de infec0ão& % levada at% a ()$ I peptideos próprios& ue sãoprodu'idos o tempo inteiro e degradadas em proteossomos.

" M*' de classe -- % inicialmente estabili'ada pela protena denominadade cadeia invariante& ue possui a região denominada $lip !em vermelho,&na região da fenda. " protena vai ser clivada permanecendo somente aregião clip no ()$& ue só deixa a fenda após a entrada de um outropeptdeo& ue a mant%m est/vel. (as o $EI# tamb%m impede a liga0ão depeptdeos não provenientes de antgenos. " protena de transporte ue levao peptidio at% o ()$II % a )E"3:(. " :( fa' com ue o $EI# se solte do()$ II.

@eralmente apresentam peptideios de bact%rias& principalmente deinfec0es agudas& como de estreptococos& ue são muito fagocitadas& uesão degradadas em lisossomos.

Nunca se ver/ protena de ()$ sem estar ligada a um peptdeo e expostana membrana.

:ependentemente do tipo de patógeno& ele ser/ apresentado por classe I ouIIF

s microorganismos& como vrus& presentes no citosol& são apresentadospelo ()$I e morrem por a0ão citotóxica& intermediada pelo linfócito $:B.

#atógenos dentro de vesculas& como fagossomos& ue depois virafagolissosomos& são digeridos em vesculas de p) baixo. 7sses peptdeosapresentados pelo ()$II são reconhecidos por $:A. 7ssa c%lula $:A ativa omacrófago a digerir melhor& audam na ativa0ão para matar as bact%rias

intravesiculares.utra situa0ão são os peptdeos apresentados por linfócitos 8. 7les captamos peptdeos por meio da imunoglobulina. 7les digerem via vesculaendocitica com a auda de c%lulas * $:A. s linfócitos $:A ativam o linfócito8 para ue ele produ'a imunoglobulinas ue audem na elimina0ão deantgenos.

#atógenos extracelulares tamb%m são endocitados e recebem a mesmaa0ão dos patógenos endocitados.

"l%m desses genes de ()$ sofrerem rearrano& eles possuem uma heran0aco3dominante. *odos são expressos.

Page 6: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 6/41

s dois alelos& maternos e paternos& são expressos. #ortanto h/ dois alelos"1&"2& 81& 82 e $1& $2. +aramente esses alelos são iguais.

Individuos hetero'igotos possuem& portanto& A:#& A :D& A:+& 2L& 28 e 2$&apresentando no =nal 1B tipos de protenas de apresenta0ão. 7sse complexo

de protena % mais variado ainda& pois são compostos por duas protenascada& podendo haver combina0ão duas a duas.

:o lados das "#$& apresentamos antgenos próprios o tempo inteiro& aregula0ão para doen0as auto3imunes ocorre no lado dos linfócitos *.

/ula Pr0tica

'itoetria de Flu)o

M empregada para identi=car popula0es de c%lulas muito semelhantes aomicroscópio& como linfócitos * e 8.

#ara a citometria de uxo são necess/riosF

1. $%lulas em suspensão2. Sondas !anticorpos marcados& por serem mais espec=cos;

radisótopos; uorocromos,9. $itOmetro

O+jeti,os

7ntender como funciona um citometro de uxo e sua aplicabilidade m%dica

"nalisar os gr/=cos gerados e interpretar as informa0es obtidas

tapas do processo

Marca3o das células co 4ondas

"nticorpos são marcados com uorocomos !mais utili'ados, são adicionadosP suspensão celular

"nticorpos são espec=cos para os antgenos ue se desea marcar !7xF $:Ae $:B,

Passa!e das células e 5u)o

m uxo contnuo permite a passagem de uma c%lula por ve'

-denti6ca3o celular

• "trav%s de um feixe de laser incide sobre as c%lulas podemos obteras seguintes informa0es. Nesse lase h/ diversos tipos de sensores.

o KorQard scatter !sensor frontal,F identi=ca o tamanho dasc%lulas. " identi=ca0ão ocorre pelo grau de desvio da lu'.

#euenas c%lulas causam pouco desvio& grandes c%lulas causagrande desvio.

Page 7: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 7/41

o Side scatter !sensor lateral,F identi=ca a complexidade dasc%lulas. desvio de lu' medido % uanto a estrutura celular&uanto maior a estrutura da c%lula internamente& maior odesvioR

o  *ubos fotomultiplicadoresF Identi=cam a cor emitida pelo

uorocromo. *emos em uma mesma popula0ão diversidade decores. *emos c%lulas expressando muito ()$& apresentamcores intensas. $om pouco ()$& expressando com poucaintensidade.

o "n/liseF anelas para restringir a popula0ão a ser analisada; ctrnegativo e positivo; obten0ão dos valores uantitativos.

4epara3o das células

#ode ou não ser feita.

"pós a identi=ca0ão das informa0es pelo laser as c%lulas passam peloseparador !$ell sorter,

s sinais enviados ao computador são usados para gerar carga el%trica Pgotcula

@otculas com carga el%trica são passadas por placas de cargas opostas& demodo a serem atradas pela de carga oposta.

btemos as informa0es da gotcula& a partir dai carregamos ou não.

/n0lise de !r06cos)istogramasF apresentam um numero de c%lulas positivas e negativas parao parmetro analisado.

:ot #lotF "nalisa mais de um parmetro simultaneamente e a concentra0ãocelular % expressa em pontos.

No :ot #lot veri=camos A uadrantes. tra0o hori'ontal delimita a anela& e% de=nido por nós. "baixo dele % negativo e acima % positiva.

7ixo TF complexidade 7ixo UF tamanho

:F hem/cia $F linfócito 8Fmonócito "F neutro=lo

789:82912

Linfopoiese T, Geração de diversidade, seleção intra-tímica, geração de

células T regulatórias

s dois principais processos para o amadurecimento do linfócito sãoFrecombina0ão !rearrano gen%tico,V>:? 3< cadeia beta e >?3< cadeia alfa;por meio da +"@ 1 e 2 e *d*W. segundo processo& ue impede a auto3

rea0ão a antgenos do corpo e fa'em com ue ele só reconhe0a c%lulasligadas ao ()$& % a sele0ão positiva !em ue ocorre a escolha de receptor

Page 8: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 8/41

de $:A e $:B, e a sele0ão negativa !determina restri0ão ao ()$ e eliminalinfócitos auto3reativos,.

 *imo % constitudo por grandes lóbos& envolvidos por uma capsula& ue odivide em lóbulos. No timo temos duas regies. " região cortical possui

c%lulas epiteliais corticais e timócitos !ue irão originar o linfócito,. *amb%mh/ c%lulas precursoras hematopoi%ticas& ue são recebidas via sangunea.São recebidas c%lulas ue originarão linfócitos& mas tamb%m c%lulasdendritcas& c%lulas NG& macrófagos e um pouco de linfócitos 8. Na regiãomedular tem3se as c%lulas epiteliais medulares& c%lulas dendriticas emacrófagos. " diferencia0ão ocorre do córtex pra medula. Na região damedula& portanto& % onde se encontra os linfócitos mais maduros.

Inicialmente tem3se linfócitos triplo negativos& pois não expressão nem $:9&nem $:A nem $:B. *odas elas sinali'am ue o linfócito est/ ativado uandofora do timo. $:9 % ue auxilia diretamente no *$+& bem como as outras.São denominados duplo negativos pois só se valori'a mais o $:A e $:B.Nessa fase % ue vai ocorrer rearrano da cadeia alfa e da cadeia beta.Duando os linfócitos / tem algum receptor& eles come0am a interagir comas c%lulas epiteliais do córtex& podendo interagir com os ()$ das c%lulasepiteliais.

"s c%lulas epiteliais apresentam ()$ class I e II& ue irão audar namatura0ão dos timócitos& ue passam a ser denominadas de duplo3positivas& expressando os $:9& A e B."ntes de passar pra região da medula&ele / expressa ou $:A ou $:B. Na medula ele interage com c%lulas de

origem hematopoi%tica !macrófago& c%lulas dendriticas,& podendo haveralguma intera0ão com as c%lulas epiteliais. Nessa fase acontece a sele0ãonegativa& eliminando os auto3reativos. #osteriormente saem pela região dav-nula.

s dois tipos de estroma são importantes para desencadear a matura0ãodos linfócitos *. *anto o estroma tmico !a parte epitelial, uanto as c%lulashematopo%ticas ue entram via sangue.

$amundongos nude apresentam defeitos no epit%lio em ue o timo nãoconsegue se desenvolver& tornando3se atro=ado ou ausente& e tamb%m não

apresentam pelos. s camundongos S$I: apresentam defeito narecombina0ão >:? com timo normal& pois possuem defeitos nos genes de+"@1 e +"@2. "mbos os camundongos não apresentam c%lulas *& apesar deterem c%lulas não *. Se transfere c%lulas da medula marrom&hematopoi%ticas do nude para o scid& este passa a produ'ir linfócitos *. Sefa'3se o transplante de timo de scid para nude& o nude passa a produ'irlinfócito *. Isso prova ue são estrtuturas essenciais.

tapas do desen,ol,iento dos linf#citos $

Page 9: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 9/41

"l%m da fase duplo negativo& h/ subfases denominada de duplo negativo 1&2& 9 e A. 7stas fases são diferenciadas por protenas de superfcie comoF$:AA& $:24 e $:11X. "s c%lulas progenitoras hematopoi%ticas entram notimo atrav%s da un0ão corti0o3medular.

progenitor hematopoi%tico& expressando apenas $:11X& entra no timo epassa a expressar grande uantidade de $:AA. $om a expressão do $:AA&a c%lula entra em fase de duplo negativo I !$:AAhi, e h/ a migra0ão para aregião subcapsular e come0am a proliferar com intensidade. Na fase de :N2& a c%lula passa a apresentar as tr-s protenas na sua superfcie. 7 %tamb%m nessa fase ue inicia3se o rearrano das cadeias. Inicialmente tem3se o rearrano dos genes de beta& gama e delta.

Na fase :N9& a c%lula / expressa pouco $:AA e $:11X negativo e / secompletou o rearrano de cadeia beta& gama e delta. #assa3se a apresentarna membrana da c%lula um receptor pr%3*$+ formado pela cadeia beta ue

 / fe' o rearrano untamente com uma cadeia alfa provisória ou então um *$+ gama3delta ue se rearranão precocemente.

m mesmo precursor formar/ a c%lula com pr%3*$+ ou com *$+ gama3delta.Se a c%lula com *$+ gama3delta interagir com peptdeos com o ual tema=nidade& vai3se gerar sinais para ue a c%lula continue na linhagem gama3delta. 7 se tiver sinais ue interaam com o pr%3*$+& mesmo ue o rearrano

 / tenha acontecido& haver/ a sinais para ue a c%lula continue nessalinhagem tornando3se um linfócito alfa3beta.

"pós o rearrano tem3se a fase duplo positiva& e a c%lula passa expressartanto $:A& como $:B. Nessa fase& por meio do pr%3*$+& vai haversinali'a0ão para ue o outro alelo de beta pare de tentar o rearrano& paraue não =ue dois tipos de receptores alfa3beta na membrana da c%lula. 7vai haver a ativa0ão do rearrano para a cadeia alfa.

"pós essa fase& com a presen0a de *$+& / ocorre a intera0ão com as c%lulaepiteliais do córtex& havendo a sele0ão positiva& em ue a c%lula escolhe seela se tornar/ $:A ou $:B. Isso vai depender novamente com ual peptdeoa c%lula ter/ maior a=nidade.

Nas c%lulas epiteliais podem haver ()$ de classe I ou de classe II. "sc%lulas * apresentam tanto $:A ou $:B. Se o linfócito * apresentar um *$+ue tem a=nidade por um peptdeo apresentado por um ()$ de classe I& aprotena $:B ter/ a a=nidade por uma região constante do ()$ I. "intera0ão far/ com ue a protena $:B de sinal para ue o linfócito!timócito, não sea morto e ue continua a sua diferencia0ão. s timócitosue não interagirem com nada morrerão.

s timocitos tem ue interagir constantemente com as c%lulas& o ue sedenomina sele0ão positiva& ue YsalvaZ o timócito da apoptose. s ue sãoresponsivos a ()$ class I& mantem apenas protena $:B& os ue respondema ()$ class II& mantem apenas protena $:A. " intera0ão ocorre na região

Page 10: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 10/41

constante do receptor. "pós todo o processo& as c%lulas tornam3se simplespositivas.

$:9 só vai pra membrana unto com *$+.

/ sele3o dos linf#citos é dependente de intera3o entre $'R ecople)os M*';peptdeo.

"s c%lulas epiteliais do córtex expressam peptdeos ()$ para os timócitosduplo3positivos. Se isto ocorre % porue h/ a=nidade e haver/& portanto&sele0ão positiva e essa c%lula seguira na diferencia0ão.

Se não haver nenhum reconhecimento por peptdeo& haver/ morte pornegligenciamento. Sele0ão negativa % uando ocorre intera0ão muito fortecom o peptdeo e sele0ão positiva uando interage fracamente.[

Numa situa0ão hipot%tica& se tiv%ssemos timócitos ue sofreram sele0ãopositiva e interagissem na medula com os mesmos peptdeos ue / haviaminteragido& morreriam os uatro. #ara isso tem ue haver um mecanismopara ue dos ue foram selecionado positivamente& só morram alguns.

7xistem v/rias hipóteses para isso& a mais aceita % a da diferen0a do grau

de a=nidade. ue vai determinar se um linfócito morre por apoptose por

Page 11: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 11/41

não interagir& se % selecionado e sai do timo ou morre por excesso deintera0ão % ustamente o grau de a=nidade.

s ue não interagem com nada morrem. s ue possuem a=nidadeintermedi/ria % o ue são selecionados e saem do timo. 7 existe uma

grande parte ue interagem demasiadamente e morre. sinal ue inibe acascata de apoptose& portanto& % bem peueno. 7xiste tamb%m um grau dea=nidade um pouco mais baixo do ue leva a sele0ão negativa ue % o uegera c%lulas * com papel regulador. 7stas c%lulas possuem grande grau dea=nidade por peptdeos próprios& mas ue não levem a morrer porapoptose. 7m ve' disso elas sai do timo com um fenótipo ue as tornacapa' de suprimir outros linfócitos.

7xistem outras hipóteses. ma di' ue as c%lulas ue os timócitosinteragem em cada etapa % diferente. Na sele0ão positiva ele est/ nocórtex& onde interagem com c%lulas epitelias em ue estas c%lulas liberemprotenas ue emitem sinais o su=ciente para inibir a apoptose mas ue nãoas levem a morte das c%lulas. Duando chega na medula& interagirão maiscom macrófagos& c%lulas dendrticas e outras c%lulas de origemhematopo%tica. 7ssas c%lulas liberam fatores ue ao inv%s de inbir aapoptose& ativam a apoptose.

"inda tem outros autores ue di'em ue esse processo depende do grau dematuridade de cada timócito. :o mesmo modo em ue as c%lulasapresentam um tipo de protena na membrana em cada grau de matura0ão!por exemplo& nas fases de duplo negativo,& pode haver graus de matura0ão

interna& de diferen0a de metabolismo& de protenas internas& em ue leve aum mesmo sinal& em diferentes fases de matura0ão& resulte em respostadiferente. (as o mais aceito % a teoria da a=nidade.

 *em3se um grande numero de timócitos ue morrem por não interagiremcom ningu%m& pois o numero % restrito. M muito mais prov/vel ue se fa0a

 *$+ ue não interaa com peptdeo algum. 7 existe uma uantidade muitomenor de *$+s ue interagem com peptdeos próprios e ue sofrem oprocesso de dele0ão clonal !morrem por apoptose,& edi0ão de receptor!altera0ão na cadeia alfa, e alguns tem anergia& como acontece nas c%lulas

 * regulatórias& ue possuem grande a=nidade pelo próprio& mas ao inv%s demorrer& saem do timo e regulam os linfócitos. "l%m das *reg tem \se as NG*e as c%lulas epiteliais !$:B positivas,. $%lulas ue vao regular o sistemaimune.

outro grupo maior& ue vai fa'er o repertório contra antgeno estranho&vai reagir com o peptdeo estranho por reatividade cru'ada. Koi selecionadopelo timo atrav%s de intera0ão fraca com os antgenos próprios. Duandoestiver fora do timo& interagindo com ()$ de macrófagos e c%lulasdendrticas& apresentando peptdeo bacteriano& ai pode ser a a=nidade do

 *$+ sea muito maior& pois trocou3se o peptdeo.

Page 12: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 12/41

No =nal& apenas 45 da nossa cole0ão inicial de linfócitos * % ue sairão dotimo.

" a=nidade da intera0ão *$+3()$ %& portanto& o ue de=ne a escolha doslinfócitos. "lgumas c%lulas com a=nidade alta& mas nem tão alta& geram

c%lulas regulatórias. " maior parte dos linfócitos * morrem por negligencia&a segunda maior parte ocorre a sele0ão positiva. 7 a terceira e menor sãoselecionadas negativamente& mas ocorrem dele0ão clonal& edi0ão dereceptor e anergia.

Restri3o ao M*'

"trav%s desse processo de sele0ão positiva % o ue seleciona para ue olinfócito * não interaa com o antgeno puro& sem ()$. Isso foi descobertopelo seguinte experimentoF pegaram um animal ue tinha um determinadotipo de ()$& por exemplo& ()$a e der uma dose de radia0ão ue elimina

todos os timócitos& todos linfócitos e todos precursores de origemhematopoi%tica& ou sea& só =ca o epit%lio do timo. *ransferiu3se então amedula óssea de um camundongo ue % K1 !tem ()$a e ()$b& ou sea& %hetero'igoto,. 7ssa transfer-ncia % feita por via endovenosa e entram notimo e se diferenciam dentro do timo em linfócitos. 7spera3se então algunsmeses e testam in3vitro com dois tipos de c%lulas apresentadoras& uma de()$a e outra de ()$b. Nesse teste veri=cam ue só reage com as "#$ uetem ()$a.

Duando as c%lulas de medula óssea entram no timo do animal de ()$a&

ue só tem c%lulas epiteliais ue tem ()$a& apesar das c%lulas precursorasda medula inetada possuir tanto ()$ tipo a ou tipo b& os linfócitos sóinteragirão com o ()$ a& pois os linfócitos / foram selecionadospositivamente pelas c%lulas epiteliais do córtex ue possuem ()$a& devidoa reatividade de seus receptores *$+ com o ()$a& embora os linfócitostenham em sua membrana ()$a ou ()$b.

" sele0ão negativa elimina todos linfócitos com alta reatividades. Se umcamundongo ue tem c%lulas epiteliais de ()$a& receber transplante dec%lulas de medula ue contenham c%lulas ue tem ()$a e ()$b& ele nãoprodu'ir/ linfócitos ue reaam com alta a=nidade nem com ()$a nem com

()$b& pois isso resultaria em apoptose / dentro do timo& impedindo ue olinfócito saia do timo para atuar no corpo. :esse modo& se reali'armos umtransplante de pele& em ue a pele % proveniente de um outro camundongoue tem c%lulas com ()$b& o camundongo ue tem ()$a não reeitar/esse enxerto& pois ocorreu uma sele0ão negativa de c%lulas no timo& em uetodos linfócitos reagiriam com alta a=nidade com ()$b tamb%m foieliminado& devido as c%lulas provenientes do transplante de medula uetem ()$a e ()$b.

Se pegarmos um receptor contra determinado antgeno apresentado por

protena de classe I e isolarmos esse gene rearranado& pois esse receptorapresenta genes / prontos para cadeia alfa e cadeia beta ue deram

Page 13: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 13/41

origem a essa especi=cidade& e transferirmos esses genes por t%cnicas debiologia molecular para c%lulas precursora bem precoce& embries de fasebem precoce& de uatro c%lulas& produ'ir3se3/ camundongos transg-nicos&pois h/ o fenOmeno de exclusão al%lica& em ue / h/ gene rearranado&tanto pra cadeia alfa e beta& inibe3se o rearrano dos outros alelos& ou sea&

não haver/ o rearrano ue ocorre normalmente. #or isso produ'camundongos ue só produ'em rea0ão a& por exemplo& albumina de ovo.

:a cole0ão toda feita do rearrano dos genes >? e >:?& geramos uma cole0ãoenorme !1JJ5,. s linfócitos passarão por uma sele0ão positiva& emcontato com as c%lulas epiteliais& e por uma sele0ão negativa& em ue setem intera0ão principalmente com dendriticas e macrófagos. "pós isso& osue sobrarem dessas sele0ão& os ue vão para a periferia são algo em tornode 45. nosso repertorio perif%rico não depende do rearrano ueaconteceu& nem dos genes >:?& pois as pessoas recebem uma cole0ão

parecida e os rearranos como soa feitos ao acaso& poderamos terrepertórios parecidos. (as como temos apenas 45 do repertorio possvel& adiferen0a de repertório % dependente dos diferentes peptdeos !()$,.#ortanto& % o ()$ ue de=ne o repertorio de linfócitos de cada individuo.:entre esses 45& ]J5 são linfócitos contra !possuem rea0ão forte& geradapor reatividade cru'ada, ()$ próprio H peptdeo estranho. linfócito uenão interage com nada na periferia& morre em& aproximadamente& tr-ssemanas !teste em camundongos,.

s 1J5 restantes vão ter uma a=nidade alta por ()$ próprio H peptdeopróprio& provenientes do escape de linfócitos alto reativos. #ara minimi'ar

isso& descobriram a exist-ncia de uma protena "I+7& um fator detranscri0ão& ue pode transcrever protenas ue estão no resto do corpo notimo !transcri0ão promiscua,. 7ncontra3se por exemplo insulina no timo&protenas ue não tem nada a ver com o timo& mas ue são produ'idas notimo para gerar sele0ão negativa. #essoas ue não tem "I+7 possuem auto3imunidade. (esmo assim existe um sta^ de c%lulas auto3reativas& em ue45 dos 1J5 realmente vão causar problemas e os outros 45 são de c%lulasreguladoras.

1_`J4`12

Mecanisos de iunidade celular e /ti,a3o de linf#citos $

"s duas grandes subpopula0es das c%lulas vão ter fun0ão diferentesF$:B !c%lulas * citotóxicas,3< lisam !levam a apoptose, c%lulas ueapresentam peptdeos estranhos !apresentados por ()$ I, ue olinfócito reconhece. "s c%lulas $:A !linfócitos * )elper, se dividem&principalmente& em *)1 e *)2. " *)1 ativa macrófago& ue esteaexpressando peptdeos por meio do ()$ II& fa'endo3o digerir melhortudo ue tinha fagocitado. (acrófago em repouso não consegue destruiros microrganismos invasores. $om auxilio da * helper 1& os macrófagos

aumentam a uantidade de en'imas e substancias tóxicas aosorganismos invasores& facilitando a sua elimina0ão. *)2 estimulam os

Page 14: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 14/41

linfócitos 8& ue expressam peptdeos estranhos por meio do ()$ II& ueforam reconhecidos pelo seu receptor 8$+ inicialmente& após fagocitar eapresentar antgenos. " *)2 ativa a c%lula 8& levando3a a se multiplicar ese diferenciar em plasmócito e liberar anticorpos.

"l%m dessas intera0es mais importantes do *$+ e do 8$+ com oantgeno& ue realmente vão ativar os linfócitos& existem intera0es maisfracas& ou para dirigir a migra0ão dos linfócitos !estão semprerecirculando& saindo de um órgão linfoide e entrando em outro& saindo dosangue e indo pro tecido onde est/ acontecendo a resposta,. *oda essamigra0ão vai depender de intera0ão entre mol%culas. Na própriaativa0ão dos linfócitos por uma c%lula apresentadora& existe a intera0ãomais forte& a própria apresenta0ão do antgeno& e mais fracas parasegurar as duas c%lulas untas& para dar tempo para o *$+ reconhecer.

No slide tem3se o linfócito * em repouso& virgem !naive \ ue não foiativado,& e ue vai interagir com as v-nulas de endot%lio alto para entrardentro do linfonodo. linfonodo vai interagir& por meio da E3selectinapresente em sua membrana& com a0ucares !ex. @l6$"(1& $:9A,& uepor ve'es estão acoplados a protenas& presentes na v-nula do endot%lioalto.

:o mesmo modo& no endot%lio da mucosa& tem3se protenas uepossuem a0ucares acoplados ue são reconhecidos pela E3selectina doslinfócitos.

7ssas protenas ue fa'em esse reconhecimento mais fraco sãodenominadas de mol%culas de adesão ou de endere0amento.

7ntre as "#$ e os linfócitos * tamb%m h/ essas intera0es mais fracas. *em3se inúmeras protenas ue podem fa'er esse papel& presentes noslinfócitos *F I$"(39& $:32& EK"31. $ada uma delas reconhecem ligantesdiferentes. Não importa saber o nome de cada protena& o importante %saber ue cada al%m da intera0ão principal& h/ as intera0es maisfracas.

7ssas protenas pertencem a superfamlia das imunoglobulinas. 7ssa

superfamlia foi classi=cada por ra'ão estrutural. :escobriram ue v/riosdomnios de outras protenas do sistema imunológico possuemseuencia de amino/cidos muito semelhantes a das imunoglobulinas.7nglobam al%m da imunoglobulina& o $:+& $:A& $:B& $:2...

utras protenas ue fa'em esse papel& pertencem a famlia dasintegrinas& ue possuem duas cadeias& alfa e beta.

"s c%lulas * vão se ligar a uma "#$& inicialmente& por intera0es fracas.#or exemplo uando a EK"31 do linfócito * se liga a I$"(31 da "#$.#osteriormente o *$+ reconhece o peptdeo ligado ao ()$ e tem o

auxilio da $:A se for um linfócito * helper& ue reconhece uma regiãoconstante do ()$ de classe II para audar na ativa0ão do linfócito.

Page 15: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 15/41

7sse sinal de reconhecimento do peptdeo pelo *$+ % denominado deespec=co. 7xiste outro ue % denominado de co3estimulador. :o mesmomodo ue o linfócito 8 precisa reconhecer um antgeno atrav%s daimunoglobulina de superfcie e precisa de um segundo sinal de umlinfócito *& o linfócito * reconhece o peptdeo por meio do *$+ !e ue

causa uma altera0ão via complexo $:9 no interior da c%lula,& e tem o$:A ue auda nessa intera0ão& precisa tamb%m do sinal 2& ue %fornecido pela "#$. 7sse sinal 2 % reali'ado pelas protenas 8X.1 !$:BJ,e 8X.2 !$:B_,& presente na superfcie da "#$& ue interage com a $:2Bdo linfócito *. 7ssa segunda intera0ão % essencial para ativa0ão dolinfócito *.

#rincipais fun0es de protenas nas membranaF

 *$+3< reconhecimento espec=co do antgeno

$:9& eta& $:A`$:B& $:2B3< transdu0ão do sinal

Integrinas e algumas protenas da superfamlia das imunoglobulinas3<adesão

Processo de ati,a3o do <inf#cito $

*$+ !ue pode ser alfa`beta ou gama`delta, est/ unto na membranacom as protenas $:9& pois a cauda interplasm/tica % muito curta& e aprimeira etapa ocorre com a fosforila0ão da cadeia interplasm/tica de$:9 !composta por gama& %psilon e delta, e de eta. 7ssas protenas

possuem seuencias ricas em tirosina ue vão ser fosforiladas paracome0ar a ativa0ão& ue são denominadas de I*"( !(otivos de ativa0ãoricos em tirosina,. 7las vão ser fosforiladas no momento em ue o *$+reconhecer algum peptdeo& devido a exposi0ão das regies I*"(sdevido a mudan0a de conforma0ão.

 7xperimentalmente& utili'ando anticorpo anti3$:9& pode3se ativar o $:9sem ue o *$+ reconhe0a peptdeo.

4inali=a3o

ma das primeiras coisas ue precisa acontecer % a migra0ão dosreceptores para um polo da membrana !as protenas transmembranassão todas móveis,. 7 se tem algum peptdeo sendo representado& os

 *$+s migram para a região da membrana onde isso est/ ocorrendo parareconhecer esse peptdeo& o ue facilita a a0ão da primeira Cinase uevai fosforilar esses receptores& pois ao inv%s de fosforilar apenas umacauda& % mais f/cil fosforilar v/rias caudas para refor0ar o sinal.

utra coisa comum % a exist-ncia de protenas adaptadoras. Se tem3seuma protena Cinase ue vai fosforilar outra protena ue vai ser ativada&geralmente usa3se uma protenas adaptadoras ue vão se ligar asubstratos a ser fosforilados para ue protena Cinase consiga agir.

Page 16: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 16/41

7tapa comum nas ativa0es % a clivagem de #I#2& pela #E$& dando I#9 e:"@. I#9 vai ocasionar o aumento de c/lcio intracelular ue % importantepara a própria ativa0ão da #G$ unto com o :"@.

)/ tamb%m as protenas ligadoras de guanina. #roteinas vão perder ou

ganhar fosfatos para =car como intermediarias nessas fosforila0es.

)/ ainda as ("# Cinases. M uma cascata de protenas ue vão ativandoumas as outras. Koram descobertas numa ativa0ão de linfócitos pormitógenos. No inicio achava3se ue atuavam apenas na mitose& masposteriormente descobriu3se ue atuam em ualuer ativa0ão delinfócitos. No =nal da cascata& vai ser ativado algum fator de transcri0ãoue vai do citoplasma para o núcleo ue vai interagir com genes uetranscrevem protenas importantes para a fun0ão do linfócitoF divisãocelular& prolifera0ão e secre0ão de citocinas.

importante da sinali'a0ão % ue após tudo são ativados fatores uevao para o núcleo& ativando a transcri0ão de gens.

Inicio da ativa0ão da cascata pelo *$+ 3< a partir de uma c%lulaapresentadora& tem3se o *$+ reconhecendo o peptdeo e o $:A audandona ativa0ão& pois $:A vai reconhecer uma parte constante no ()$ II eal%m disso est/ acoplada a uma protena Cinase a E$G.

)/ al%m disso duas outras protenas ue funcionam logo no incio daativa0ãoF K6n e a "#3XJ ue % ativada posteriormente.

EcC e K6n fosforilam os resduos de tirosinas nas protenas de $:9 e asprotenas etas& permitindo a liga0ão da "#3XJ. 7xiste outra protena& a$:A4& ue % uma fosfatase ue retira fosfato de um inibidor ue est/inibindo a fosforila0ão pelas EcC e K6n. " EcC vai ativar a "#3XJ& ue porsua ve' fosforila outras duas protenasF E"* e SE#3X_. 7stas se ligam eativam a fosfolipase$ !#E$, !protena de membrana,& ue vai fa'er aclivagem do #I#2 em :"@ e I#9. "l%m disso a EcC ativa as @7K !protenaligadora de guanina,e outro grupo de Cinase& as *ec Ginases. :"@ e$a2H !resultante da a0ão do I#9 no +7+,& ativam a #G$ !protena Cinase$,& ue ativa o primeiro fator de transcri0ão& o NKCapa8& um fator

tamb%m presente em linfócito 8. aumento de c/lcio tamb%m ativa acalcineurina& ue por sua ve' ativa ativa o NK"*& outro fator detranscri0ão. "s @7K ativa a +"S& a primeira da cascata de ("#Cinases&ue no =nal vai ativar a protena KS ue se unta com outrasubunidade& um componente da protena "#31& outro fator detranscri0ão. No =nal dessas cascatas tem3se tr-s fatores de transcri0ãoFNKCapa8& NK"* e "#31& ue vão para o núcleo e vão ativar a transcri0ãode diferentes genes importantes para o linfócito * ativado funcionar.

sinal de $:2B& ativado por 8X& o segundo sinal de ativa0ão delinfócitos& acontece uando a c%lula come0a a ser ativada. Duando olinfócito / est/ ativado& ele come0a a expressar $*E"3A !$:142,& ue seliga nas mesmas protenas ue o $:2B& a 8X.1 e 8X.2& competindo com o

Page 17: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 17/41

$:2B. " diferen0a % ue ela envia um sinal de inibi0ão dos linfócitos&funcionando como uma esp%cie de freio pra ativa0ão de linfócitos. 7ssefreio % importante pois após a ascen0ão do numero de linfócitosativados& % necess/rio ue se pare de aumentar o numero de linfócitosativos& ue uando em grande número tem a0ão citotóxica& ou tamb%m

ativam macrófago ou c%lula 8& ue poderia resultar em uma inama0ãoexagerada& resultando em uma patologia !lesão de tecido são& de c%lulasnão infectadas,. utra coisa ue funciona como freio são as protenasue indu'em a apoptoseF o conunto K"S e K"S3ligante come0am a serexpressos pelos linfócitos * ativados resultando em uma morte&denominada de fraticida& em ue um linfócito mata o outro& pra diminuiros clones ue aumentaram muito e ue depois precisam voltar aovolume inicial.

"s protenas $*E"3A& ao inv%s de possuir I*"(s& possui I*I(s& motivos

tamb%m ricos em tirosina& mas ue atuam na inibi0ão da ativa0ão.Intera0ão de K"S com K"S3liganteF a c%lula ue apresenta K"S e interagecom K"S3E& resulta em uma cascata de ativ0ão proteicas dentro dac%lulas ue possui domnios de morte& ue ativa seuencias de $aspasesue vão gerar desintegra0ão do núcleo e levando a apoptose da c%lula.

Se tivermos o sinal co3estimulatório so'inho& não gera nenhum efeito. linfócito * expressando $:2B e a "#$ com ue se liga por intera0esfracas por meio de 8X& e com o *$+ não reconhecendo nada na "#$& h/o desligamento da c%lula e não h/ ativa0ão do linfócito. (as se tivermos

o *$+ do linfócito * ligado ao peptdeo apresentado pelo ()$ da c%lulade tecido& ue não expressa sinal co3estimulatório !8X.1 ou 8X.2,& ocorreuma inativa0ão do linfócito *& ou sea& ele =ca defeituoso& =ca an%rgico&mesmo ue posteriormente interaa com um "#$.

>iferenas entre as /P'

$%lulas dentriticas podem fa'er fagocitose& pinocitose& podem tamb%mapresentar peptdeos virais. #ossui baixa expressão de ()$& mas % maisalta uando presentes nos tecidos linfoides& pois uma das conseu-nciasde linfócitos * ativados % ativas c%lulas dendriticas& ue passam a

expressar mais ()$. $onstitutivamente apresentam pouco sinal co3estimularório& apresenta pouco 8X& mas as c%lulas dendriticaspro=ssionais apresentam bastantes& sendo capa' de ativar linfócito *.São locali'adas no corpo inteiro.

s macrófagos fa'em fagocitose. ()$ pode estar ausente& ou podeser indu'ido por citocinas ou por bact%rias& ou sea& aumenta muitodurante uma infec0ão& principalmente por a0ão das protenas daresposta inata& ou pelo próprio reconhecimento de microorganismos. sinal co3estimulatorio tamb%m % indu'ido. Eocali'a3se em tecido linfoide&

em tecido conuntivo e cavidades do corpo.

Page 18: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 18/41

s linfócitos 8 reconhecem protenas pela imunoglobulina de superfcie&possui ()$ constitutivo ue aumenta com a estimula0ão. sinal co3estimulatório tamb%m aumentam com linfócito ativado. Eocali'am3se nosangue ou no tecido linfoide.

#roteinas presentes na superfcie de c%lulas dendriticasF ()$I e II& I$"(31& EK"31 3< matura. "tivada3< aumenta ()$& passa expressar 8X eaumenta a uantidade de mol%culas de adesão.

#ara a ativa0ão de linfócito $:B& % necess/rio a atua0ão anterior dolinfócito * $:A !helper,. linfócito $:A& uando interagem com a "#$&atrav%s do *$+ reconhecendo ()$& essa c%lula / tem um pouco de 8X&mol%cula co3estimulatoria& ue consegue dar um sinal para $:A& a ualpor sua ve' ativa a c%lula apresentadora& ue come0a a expressar outrascoisas al%m das uais / expressavam. #assa a expressar $:AJ ueinterage com o $:AJE do linfócito $:B& vai aumentar a expressão de 8X&vai expressar A3I88E. u sea& antes da intera0ão com o $:A& o "#$ nãopossua protenas o su=ciente para dar o segundo sinal para $:B.

Duando uma c%lula dendritica % infectada por vrus& o próprioreconhecimento da partcula viral& os #"(#s& ativam a "#$ e levam aaumentar o sinal co3estimulatório !8X,. $om isso& o linfócito $:B tem osdois sinais. "pós ser ativado& o linfócito $:B expe na membranaprotena para IE32& al%m de secretar IE32. " IE32 ativa a mitose e adiferencia0ão.

Na fun0ão citotóxica do $:B& h/ tr-s fases. +econhecimento !sinal 1!*$+3peptideo, e sinal 2 !$:2138X,,& #rolifera0ão`:iferencia0ão parafun0ão citotóxica !após a0ão de IE32,. :epois de diferenciado denomina3se Einfócito * citotóxico em ue interage com ualuer c%lula de tecido&sem necessitar de sinal 1 ou 2. Só precisa reconhecer o mesmo peptdeoue o ativou no inicio.

Einfócito * virgem& estimulado por uma dendritica !recebe 2 sinais,&prolifera e diferencia e ganha fun0ão citotóxica e pode interagirseguidamente com v/rias c%lulas& matando3as. Se ele interagiuprimeiramente com uma c%lula do tecido& e não recebeu o segundo sinal

de 8X& mesmo ue ele interaa posteriormente com uma dendritica& elese torna an%rgico.

"s protenas de adesão !I$"(31& EK"31..., são tamb%m importantes nomomento da lise& pois são elas ue vão segurar o linfócito na c%lula alvo."pós o linfócito se ligar com a c%lula por meio das mol%culas de adesão&só vai ocorrer a lise se houver reconhecimento de sinal especi=co. $asonão ocorra& ele se desliga.

7ssa especi=cidade % conferida pois a morte ocorre no polo de intera0ãoentre as c%lulas. ue o linfócito * fa' % extravasar grnulos citotóxicosna região de intera0ão& na região ue o linfócito * est/ reconhecendo.#or isso as c%lulas vi'inhas são salvas.

Page 19: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 19/41

s tr-s grupos pricipais de protenas envolvidas na liseF #erforina 3<forma uma protena grande& ue polimeri'ada& muito parecida com aultima protena do complemento !("$,& ue fa' poro na membrana.@ran'imas3< possuem a atividade de protease e al%m disso ativa aapoptose; @ranulolisinas 3< tamb%m ativam a apoptose da c%lula alvo.

/ti,a3o de '>?

"s protenas mudam de expressão uando o linfócito est/ em repouso euando est/ ativado. "lgumas protenas não mudam& como $:A e *$+.(as E3selectina& uma das mol%culas de adesão& importante para a

migra0ão de linfócito& muda. linfócito virgem precisa ue =uemigrando o tempo todo para reconhecer peptdeos pelo corpo inteiro&para locali'ar um stio de infec0ão. Duando ativado o ideal % ue ele=ue no stio da infec0ão& portanto ele perde E3selectina& ue % o uefaria ele migrar o tempo todo.

>E"3A& por exemplo& aumenta a uantidade& pois aumenta a intera0ãocom as "#$s.$:AA % tipicamente uma protena de memória.

m linfócito $:A virgem& não comprometido& ele de inicio só prolifera.7le possui uma prolifera0ão basal antes de reconhecer o antgeno& e semultiplica por meio de sinais fracos de reconhecimento de peptdeospróprios. 7xiste tamb%m uma fase logo após o reconhecimento doantgeno& denominada de *)J& em ue ele não de=niu o per=l ue vaiseguirF *h1 ou *h2. :epois da fase de ativa0ão& em ue h/ intera0ãocom o antgeno& % ue o linfócito de=nir/ se % *h1 ou *h2. *h1 ativamacrófago& % capa' de indu'ir algumas subclasses de imunoglobulinasno linfócito 8. *h2 % o principal ativador dos linfócitos 8 e tem algunsefeitos em macrófagos.

$omo o linfócito vai escolher se vai ser *h1 ou *h2F Na primeira

intera0ão do linfócito * naive com uma dentritica& em ue a "#$ possuireceptores #++& *oll& *E+& etc para #"(#s e patógenos& ue ao interagir

Page 20: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 20/41

com o patógeno leva a um aumento de ()$ e leva a apresentar opeptdeo e o sinal co3estimulatório !$:BJ`$:B_ tamb%m denominado8X.1`8X.2,. utro efeito do reconhecimento do patógeno % a secre0ão decitocinas& como a IE32. " IE32 fa' com ue a c%lula naive& *)J& se torne

 *)1. Se secretar IE3A& vai levar o linfócito *hJ se tornar *h2. ue leva a

secretar mais IE32 ou mais IE3A vai depender de ual patógeno foireconhecido& pois cada patógeno % reconhecido por um tipo de *E+.$ada vai de *E+ tem como conseu-ncia a expressão de uns genes parauma citocina.

receptor *E+ gera tamb%m uma cascata de sinais interna& ue geramfatores de transcri0ão ue vão para o núcleo.

linfócito *h1 vai interagir com o macrófago e ativa3lo. )/ intera0ão de$:AJ com $:AJ3E !este presente no linfócito,& bem como em $:B& esecre0ão de IKN3gama ue % a principal citocina ue vai ativarmacrófago. macrófago& portanto& vai expressar receptor para INK3gamae para *NK& uma outra citocina ue o linfócito * vai secretar.

#ap%is do *h1 ativadoF Secreta IKN3gama e expressa $:AJ3Eigante paraativar macrófago& para ue ele consiga destruir microorganismosfagocitados; 7xpressa K"S ligante ou secreta *NK3beta& se a c%lulaapresentar receptor K"S& h/ uma morte por a0ão citotóxica. $:Apossui& portanto& tamb%m um papel citotóxico& igual ao $:B& poistamb%m pode expressar K"S3ligante; Secreta IE32 ue al%m de serimportante para a divisão celular de $:B& % importante tamb%m para a

divisão celular de *h1; Secreta IE39 e @(3$SK ue são fatores ue vãoagir a distancia& al%m de agir no próprio local. Ka'em com ue haa maiordiferencia0ão de leucócitos na medula óssea. IE39 tamb%m % tamb%mdenominada (ulti3$SK. @( @3< granulócitos& (3< monócitos. $SKF fatorestimulador de colOnia; *NK3alfa e *NK3beta vão ser importantes para adiapedese& pois atuam aumentando a permeabilidade do endot%lio&facilitando a passagem de leucócitos; $$E2 tem efeito uimiot/tico& atraileucócitos para o local da infec0ão.

macrófago ativado expressa al%m de ()$& 8X& dos receptores decitocinas& h/ o aumento de N e compostos ricos em oxig-nio ue temefeitos tóxicos para microorganismos fagocitados.

" (. tuberculosis % um exemplo de microorganismo ue o macrófago nãoconsegue se livrar sem ser ativado pelo linfócito $:A *h1. Se omacrófago não est/ ativado& ela continua se multiplicando dentro domacrófago& virando uma fonte de bact%rias. $om essa ativa0ão& por meiodo efeito uimiot/tico e aumento da permeabilidade do endot%lio& h/ oacumulo de macrófagos na região da infec0ão& resultando em umgranuloma. "lguns macrófagos se unem e forma a c%lula gigante decorpo estranho& alguns se alongam e se tornam as c%lulas denominadas

epiteliódes& e em volta desses macrófagos se acumulam linfócitos *& uevão aumentando de numero por conta da IE32 ue % secretada.

Page 21: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 21/41

acumulo de c%lulas forma um YparedãoZ& diminuindo o auxo denutrientes e oxig-nios& di=cultando a sobreviv-ncia das bact%rias. "l%mdisso conseguem digerir de forma e=ca' as bact%rias. 7sse granuloma&no entanto& caso torne3se crOnico& % danoso. s fatores *NK !a0ão toxicae indu0ão de K"S ligante,& IKN& todos esses fatores& mesmo os ue os

macrófagos produ'em& podem extravasar e lesionar c%lulas nãoinfectadas. m individuo tuberculoso come0a a ter buracos no pulmão&não por conta da bact%ria& mas por resposta excessiva de *h1& uandonão tratado com antibióticos. "ui cabe tamb%m ressaltar a importnciado freio devido as respostas inibitórias. " resposta exagerada devido afalta de um efeito inibitório& ou então devido a falha na elimina0ão dainfec0ão& resulta em hipersensibilidade. No caso do excesso de ativa0ãode *h1& ela % chamada de hipersensibilidade retardada& pois só ocorredepois de tr-s dias !X2hras,&e % exatamente o granuloma. Eepra&leishmaniose e toxoplasmose são outras doen0as ue tamb%m resultam

normalmente em granuloma e& portanto& necessitam de *h1& pois sãoinfec0es crOnicas em ue os microorganismos multiplicam dentro dac%lula.

+esumoF "ntigeno % processado pelo macrófago e estimulam *h1 asecretar tr-s grupos de protenasF uimiocinas& ue vão atrair maisleucócitos& citocinas !IE32& IKN3gama& *NK, ue vão ativar o macrófago& ecitotoxinas como *NK ue tem efeito tóxico& as ve'es direto& nas c%lulasinfectadas& al%m das ue agem na medula para proliferar leucócitos.

<inf#cito '>? $*2

$omo ocorre a ativa0ão por *h2F

7xistem antgenos timo3dependentes e timo3independentes. s timo3independentes não precisam de uma c%lula * )elper& pois sãogeralmente a0ucares ue conseguem ativar todos os receptores.

Duando ativados por antgenos * dependentes& as c%lulas 8 precisam doauxilio da * )elper. primeiro sinal % intera0ão com o antgeno e osegundo % proveniente das citocinas liberadas de *helper. #ara libera3laso *h2 precisa interagir com o antgeno apresentado pela c%lula 8& e

tamb%m da intera0ão com $:AJ& por meio da $:AJ3E.

7ssa ativa0ão ocorre em tr-s etapasF Na etapa do reconhecimento *)2reconhece antgeno e precisa de sinais co3estimulatórios pela $:3AJ& $:3AJE !$:14A,. $om isso *h2 come0a a secretar uma s%rie de citocinas. "IE3A % importante para a própria prolifera0ão da *h2. 7 posteriormente aesse processo& h/ prolifera0ão das c%lulas 8& resultante da IE3A& IE34 e IE3_. 7ntão as c%lulas 8 vão diferenciar em plasmócito e secretarimunoglobulinas e outras diferenciam em c%lula de memória& ue vão=car pronta para a resposta secund/ria.

ue o linfócito 8 reconhece não precisa ser exatamente o ue oEinfócito * reconhece. Duando o linfócito 8 pode reconhecer um antgeno

Page 22: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 22/41

do eito ue ele est/& completo& por exemplo& em um vrus o linfócito 8reconhece o capsdeo externo do vrus. Duando o vrus untamente como 8$+ for internali'ado no lisossomo& tudo vai ser fragmentado e vaipara a membrana com ()$ II& pode ser ue v/ uma parte do capsdeoexterno ou então uma parte interna do vrus. Não importa se for uma

protena interna ou externa ue vai ser reconhecido pelo linfócito *& elesecretar/ citocinas ue vão ativar o linfócito 8 a produ'irimunoglobulinas contra a especi=cidade da c%lula 8& ue % contra ocapsdeo externo.

Duando se reconhece uma bact%ria ue tem a0úcar& o ue ser/ expostopara o linfócito * ser/ protena& pois o Einfócito 8 não reconhece a0úcar.

$ada citocina vai indu'ir uma classe de imunoglobulina secretada. IKN3gama % produ'ida por *h1 ue est/ presente ao redor do linfócito 8.

+esumo das principais a0es do anticorpoF

Neutrali'a0ão& opsoni'a0ão e ativa0ão de complemento& dependendo daclasse de imunoglobulina ue foi mais secretada.

:o mesmo modo ue a $:A só vai lisar a c%lula em ue houve

reconhecimento& a intera0ão de * com 8 tamb%m % espec=co. >ai haverum pólo de intera0ão& onde as mol%culas !*$+ com peptdeo& $:AJ com$:AJ3E, todas estão agindo. "s citocinas secretadas pelo linfócito *h2 sóvão agir no linfócito 8 especi=co.

+esumãoF

$:B vai gerar Einfócito * citotóxico& ue vai ser capa' de eliminar c%lulasinfectadas por vrus ou outros microorganismos& lisar c%lulas tumorais ec%lulas de transplantes. $:A *h1 vai ativar macrófago e *h2 ativa 8.

Page 23: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 23/41

$itocinas ativam receptores ?anus Cinases !?"Gs,& da via ?aC3stat& ue no=nal da cascata ativa a transcri0ão de certos genes.

Page 24: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 24/41

/ula pr0tica – Medida de ati,a3o de <inf#cito $

• $itocinaso Sangue 3< centrifuga !Kormar3se3/ plasma e um preciptado de

c%lulas,o

$oloca3se as c%lulas em cultura 3< meio com p) ideal!tampão,& 9X graus celsius& est%ril. !$oloca3se "#$& antgenosem contato com o linfócito *, 3< após algum tempo centrifuga3se novamente 3< formar3se3/ um preciptado de c%lulas e ummeio sobrenadante

2@897812

Re,is3o

+econhecimento de antgenos por linfócitos *

" protena de reconhecimento % de membrana. *$+ não reconhecediretamente o peptdeo precisando ser apresentado pelo ()$. 7sse ()$possui algumas fendas ue reconhecem o peptdeo após ser clivado dentroda c%lula.

*$+ alfa beta % o mais comum. " varia0ão do *$+ não % homogenia. )/tr-s picos de grande variabilidade. 7ssa cadeia unado enrolada tem as tr-sregies de hipervariabilidade aproximadas.

:(3< gene da #roteina de transporte ue primeiro interage com o peptdeo

para depois levar para o :#& :D e :+.E(#`*"#F @enes de protenas ue clivam as protenas !complexo delisossomo, em peptdeos.

$lass IIIF en'imas de complemento& etc. Nada a ver com aapresenta0ão.$lass IF peptdeos de parasitas intracelulares $lass IIFpeptdeos digeridos em vesculas lisossomos.

#ara a sele0ão positiva h/ intera0ão com as c%lulas epiteliais do córtex. #araa negativa h/ a intera0ão com c%lulas de origem hematopoi%tica.

" cadeia alfa tem capacidade de reedi0ão.

 *odas as c%lulas apresentam todo o conunto de ()$F "&8&$ 3< !()$I,. 7 as"#$s apresentam tamb%m :#& :D& :+.

@ama`delta3< intestino& fgado. Não sofreram sele0ão. #ode ocorrer maisfacilmente autorea0ão.

J9`1J`12

Tolerância central e periférica

(emória imunológica

Page 25: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 25/41

Re!ula3o do 4istea -unol#!ico; 'oo se re!ula a respostapri0ria e secund0ria

7xiste uma regula0ão muito rigorosa uanto ao número de c%lulas nocompartimento linfopoi%tico. :epois ue os linfócitos saram do timo& existeum número ideal ue % representado pela caneca cheiaF o número ideal delinfócitos na periferia. 7sse número % mantido por uma competi0ãoF temlinfócitos vindo o tempo inteiro do timo e tem linfócitos ue estão sedividindo. @eralmente se aceita ue essa competi0ão % dada principalmentepelas intera0es fracas do ()$3peptdeo apresentadas nos tecdosperif%ricos. s linfócitos ue interagirem bem os tecidos próprios mas nãobem a ponto de desencadear uma resposta imunológica& uma respostaefetora& mas o su=ciente para inibir a apoptose. Einfócitos vão morrendo esão respostos pelos ue vão chegando ou são resultantes da divisão celular.

7m determinadas situa0es teremos a caneca transbordando& como emsitua0es em h/ resposta imunológicas& a patógenos& por exemplo& em uese tem a ativa0ão excessiva de alguns clones de alguns linfócitos daueleue atuam contra auele patógeno e por conta disso tem ue se ter umnúmero maior de morte celular para se voltar a o número normal. Se poralguma ra'ão& como em uma infec0ão ue se d/ uma linfopenia& ou emsitua0es clinicias devido a radia0ão& vai haver um aumento do número dedivisão celular para recuperar o número normal. u sea& todo o processo %muito bem regulado& e esse processo % chamado de $orre0ão )omeost/tica.

" prolifera0ão na periferia % denominada de prolifera0ão homeost/tica.

Duando temos uma infec0ão e temos um número de c%lulas espec=caspara o patógeno& esse número vai aumentar nos primeiros dias atrav%s daexpansão clonal e vai chegar a um patamar em ue vai ocorrer umaresposta efetora. 7sse número tende a diminuir novamente& pois se nãocorreria o risco de gerar uma patologiaF hipersensibilidade& destrui0ão dotecido do hospedeiro& etc.

"pós essa retra0ão& ainda sobra3se um número espec=co de c%lulas emresposta a auele patgeno ue % maior ue o inicial& de uando ainda a

c%lula era um clone virgem ainda. 7ssas c%lulas ue sobram sãodenominadas c%lulas de memória& ue estarão prontas para o segundoestmulo. "pós a retra0ão& as c%lulas ue sobraram normalmente migrampara a medula óssea. *ratando3se da c%lula 8& continua a se produ'iranticorpos.

Num segundo contato com o estmulo& ocorrer/ uma nova expansão doslinfócitos 8 e a forma0ão de novos plasmócitos ue secretam ainticorpos. "diferen0a % ue ocorrer/ em menor tempo& pois / se parte de um númeromaior de linfócitos& denominados de linfócitos de memória.

" segunda resposta % mais r/pida& vai secretar um numero de anticorpomaior e ela vai compreender outras classes de imunoglobulinas& al%m de

Page 26: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 26/41

Ig(. " a=nidade do anticorpo % maior& devido ao fenomeno de hipermuta0ão!prolifera0ão e escolha dos receptores de maior a=nidade,. " dose deestmulo para gerar a segunda resposta % menor do ue na primeiraresposta. (as novamente vai ocorrer a retra0ão e sobrar/ ainda maisc%lulas de memória do ue no =nal da primeira resposta.

" mesma resposta acontece para os linfócitos *F h/ uma fase de expansão eh/ a fase de retra0ão em ue h/ a apoptose de c%lulas ue foram ativadas." maioria delas vão morrer e vai sobreviver um grupinho ue % chamado dec%lulas * de memória.

" medida de memória por * % di=cil& pois a memória por 8& como h/ asecre0ão de anticorpo d/ pra se ter um melhor medida apenas com acontagem e a identi=ca0ão dos anticorpos secretados& podendo3se de=nirainda se % resposta prim/ria ou secund/ria. Necessita3se portanto de certosmarcadores espec=cosF protenas expostas na membrana ue caracteri'amlinfócitos ue / foram ativados.

transplante de pele foi a primeira ocasião em ue se detectaram amemória por linfócito *. Se pegarmos um camundongo e enxertamos nele apele de outro camundongo& gen%ticamente diferente& ele vai reeitar essapele& por mais ue demore muito.

Se pegarmos esse camundongo ue / reeitou a pele uma ve' e aplicamoso enxerto do mesmo doador& essa segunda reei0ão ocorrer/ muito maisr/pido. Se em ve' de dermos dois enxertos e dermos um enxerto& mas antes

disso esse camundongo receptor recebeu celulas do camundongo ue /havia reeitado& essa reei0ão ocorrer/ em menos dias. u sea& essamemória % transferivel.

"l%m de ocorrer numa segunda resposta uma diferen0a uantitativa dasegunda& vai ocorrer uma diferen0a ualitativa. #esuisadores come0aram amedir as protenas ue são expressas nas c%lulas virgens& nas de memóriase as citocinas ue são secretadas. No slide h/ o exemplo da medida de IE32e a $:_2E !E3selectina& proteina importante para a migra0ão,. >emos ue h/uma resposta inicial de memória& mas ue h/ uma diferen0a entre amemória precoce e a memoria tardiaF de inicio essa memória precoce& logo

ue aconteceu o segundo estimulo& a tendendencia %& por exemplo& para deexpressar E3selectina& pois % uma proteina utili'ada na migra0ão e nãointeressa muito isso no momento& pois se uer deter o linfócito no sitio ondese deve ter a resposta efetora. Numa memória tardia& ele ir/ recuperar aexpressão dessa E3selectina.

"s c%lulas de memória são denominadas E3selectina loQ& pois tem pouca eas virgens de E3selectina high& porue tem muita. #or outro lado as dememória passam a expressar mais $:AA& $:24 !pelo menos no inicio daresposta& ue % o recpetor de IE32,. en=m& tem3se varias proteinas ue vão

diminuir mas tem varias ue vao aumentar a expressão. :etectaremos onumero de celulas de memoria e virgens por essas c%lulas de superfcie.

Page 27: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 27/41

:epois ue acabou a infec0ão pelo patógeno& se uer ue a c%lula volte acircular& por isso as celulas de memoria passar a expressar novamente E3selectina.

Não se tem apenas um tipo de c%lula de memória. pesuisador uedetectou isso passou a chama3las de memória central e memória efetora!perif%rica,.

7le caracteri'ou o seguinteF depois ue se teve uma resposta de memória&no linfonodo& se fosse medir as proteinas ue estavam sendo medidas&tinha3se muito IE32 produ'ida e pouco interferon e pouco *NK. 7nuanto ueno tecido terci/rio !porta de entrada da infec0ão,& ele viu ue tinhamlinfócitos de memória ue =cavam retidos na porta de entrada e ue opadrão de secre0ão era diferenteF fa'iam pouco IE32& pouco INKgama e

muito *NK. $aracteri'a3se portanto uma celula efetora muito mais e=cientepois IKN e *NK são as proteinas ue vão ativar macrófagos& pra recrutaroutras c%lulas. M uma das citocina ue vão fa'er auele linfocito causar umaresposta& para acabar com o patógeno. M importante ue os mais armadospara causar a resposta =uem no sitio de entrada da infec0ão& pois em umasitua0ão ue ocorre novamente a contamina0ão& provavelmente ocorrer/ nomesmo lugar. 7nuanto os ue vao =car longe& apenas no linfonododrenante& atuam como uma reserva e migram para o sitio de infec0ão.7ntão aui % importante ue o linfócito produ'a muito IE32 para proliferarmuito e fa'er muitos clones de reserva. Não se conhece bem o mecanismo

de diferencia0ão entre as celulas efetoras e centrais.

:epois dessa detec0ão das diferen0as ualitativas& pesuisadorescome0aram a estudar essas secre0es de citocinas não mais a nvel depopula0ão. "ntes pegavam celulas do linfonodos e da porta de entrada emediam as secre0es. " partir da evolu0ão da biologia celular e molecular&passaram a medir as secre0es de cada tipo de celula. #assaram& portanto&a ver ue existiam diferentes tipos de linfócitos com uantidades e tipos desecre0es diferentes& passando a denomina3los de triplo produtores !IE32&IKN gama e *NK,& duplo produtores e simples produtores. #ara diferentestipos de infec0es h/ uma distribui0ão especi=ca de simples& duplo e triploprodutores.

Isso % importante em termos de e=cienciaF 7m uma a0ão citotóxica em ueo linfócito * só secreta perforina e não secretar IE32 e gran'imas ele nãoconsegue levar a lise das celulas. Duando se caracteri'a isso a nivel depopula0ão pode3se achar um titulo alto de todas as citocinas& mas naverdade& nauela resposta& tem3se pouca celulas realmente citotóxica. #oisauelas triplo produtores& auelas ue realmente desencadiariam a lise& sãouma minoria na popula0ão.

" produ0ão varia ao longo da infec0ão conforme tem3se a carga anti3genicae a dura0ão da carga anti3genica. Infec0es agudas em ue as cargas anti3

Page 28: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 28/41

genicas são baixas& em ue nao croni=cam& a dura0ão % baixa& a tendencia% ter muitos linfocitos fa'endo uatro e cinco coisas e poucos ue sãosimples produtores. 7m doen0as como $(> e )I> ue duram muito tempo&em ue a carga antigenica =ca muito tempo no individuo& ocorre umaresposta especiali'ada para produ'ir uma resposta mais adeuada a auele

patógeno.

$olerancia

$ome0aram a estudar muito tempo atr/s ue o linfócito dura muito tempo." primeira descri0ão de memória foi uma epidemia de inuen'a e ue teveuma nova epidemia _4 anos depois. 7ssa epidemia ocorreu em umapopula0ão isolada em ue não se tinha muita imigra0ão de popula0ão. sindividuos idosos com mais de _4 anos se salvaram dessa segundaepidemia.

" partir de estudos de biologia celular viram& no entanto& ue não h/linfócitos ue duram tanto tempo. $ome0aram a pensar então nos clonesdos linfócitos& ue mativeram3se proliferando3se a partir do estimulo.

(as o ue % ue mant%m a prolifera0ão para durar tanto tempoR

$ome0aram a fa'er tranferenciasF pegavam celulas de um animal ueimuni'aram para determinado antgeno& pegavam os linfócitos e colocavamem outro camundongo e deixavam varios anos. Inetavam o mesmoantigeno e viam ue resultava em uma resposta secundaria. u sea& seesses linfocitos =cassem nesse outro camundongo sem contato com o

antigeno ia mostrar ue o antigeno % desnecessario& ue iam mantermesmo sem o antigeno. :evido a incapacidade de se provar ue notransplante de linfocitos nao se foi antigeno unto.

#assaram a utili'ar camundongos ()$ CnocCout& ou sea& sem gene de ()$ue / existe em camundongo adulto& pra ver se mesmo assim se mantinharesposta. ue aconteceu % ue a resposta secund/ria por $:B ela semantinha normalmente& ou sea& nao precisava do antigeno. #ara $:A& issoaconteceu mais ou menos& pois a resposta acontecia com caracteristicas desecundaria mas a ualidade da resposta nao era tao boa como uando se

utili'ava resposta de hospedeiro selvagem. u sea& o antigeno presenteauda a ter uma ualidade de resposta melhor.7ssa informa0ão % muitoantiga.

" partir de entaão come0aram a pesuisar para ver o ue mantinha essaresposta tanto tempo. $ome0aram a estudar citocinas. No caso de c%lulasvirgens& a IE3X mant%m a homeostase populacional. #ara as celulas dememómia& descobriram ue tem outra citocina& a IE314. No caso de $:A& asduas são importantes. Isso resolve de certo modo o problemaF teve3se aprimeira prolifera0ão e as celulas passam a expor receptores para IE314 eexistem outras celulas do corpo produ'indo IE314& como macrófagos ecelulas dendrtricas& ue mant%m o a prolifera0ão das celulas ue exposreceptor para IE314.

Page 29: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 29/41

Não se resolveu ainda o lado ualitativoF memória para t%tano dura 1J anos&memória para outras infec0es dura 1 ou 2& para inuen'a durou _4 anos.7ntão se a uestão se baseia na IE314& por ue ue para um dura mais epara outro menosR $ome0aram a fa'er varias imuni'a0es paracamundongos com antigenos 1&2&9&A... para ver uanto cada imuni'a0ão

atrapalha a memória anterior& no sentido de ue tem ue haver umacompeti0ão& pois tem ue se pensar ue para se produ'ir memoria paraalgumas novas doen0as tem 3se ue esuecer de outras. >iram portanto&ue a medida ue se vai produ'indo memória para certas doen0as& vai seatrapalhando a memória de outras.

Duando se pensa no idoso& isso =ca mais complexo ainda. #ois ele / teveuma uantidade enorme de estmulos& tem menos saida de linfócitos dotimo& pois este involue antes da puberdade. idoso vai =car com repertoriocheio de clones contra estimulos ue foi tendo ao longo da vida& e vai =car

com menor diversidade& pois sai menos celula do timo. "l%m disso o timo /tem muito clone grande ue foi ativado freuentemente ao longo da vida. idoso mant%m a caneca cheia a partir da prolifera0ão dos lifócitos ue /estão no corpo e não com os ue são fabricados e saem do timo porrearrano v& vd...

PorAue respondeos a estulos e)ternos e n3o a pr#prios

$ome0aram a inetar celulas geneticamente diferentes em neonatos parasimular a tolerancia ao próprio. >iram ue em camundongos& se se transfereproteinas alogenicas !geneticamente diferentes, o ca mundongo nao reeita

essas celulas. 7sse camundongo at% o =m na vida não reeitara essascelulas !camundongo uimera& mistura de celulas geneticamentedirefentes,. Se ='ermos o enxerto de pele do mesmo doador dois anosdepois& o receptor estar/ tolerante a esse enxerto. Isso só ocorre apenasnesse primeiro dia& enuanto se tem a anela de tolerancia. Nos humanosisso tem ue ser feito no periodo embrionario ainda& pois a forma0ão dosistema % mais precoce.

ue todo mundo aceitou inicialmente& como explica0ão de tolerancia& foi atolerancia central. Isso foi visto na aula de hematopoiese& em ue uandoh/ muita a=nidade por peptidieos proprios& h/ sele0ão negativa doslinfócitos no timo.

7ssa dele0ão clonal& dele0ão intratmica& depois foi reportada uandodescobriram o fator de transcri0ão denominado "I+7 !+egulador "uto3imune,. #rotenas do pancreas& do =gado& sao transcritas por celulasepiteliais do timo e isso auda a diminuir o escape da sele0ão negativa. Nemtodos os linfocitos * serao eliminados& pois nem todas as proteinas de outroslocais estão no timo. "I+7 diminui a a0ão desses linfócitos ue não sãoeliminados contra antigenos próprios.

(as mesmo assim& o "I+7 não consegue dar conta de tudo. 7videncias paraesse escape foram captadas uando come0aram a imuni'ar contra

Page 30: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 30/41

antigenos proprios untos com aduvantes. #egavam camundongos ue /tem as proteinas proprias e pega uma proteina da mielina e ineta unto comaduvantes !substancia ue melhora a imuni'a0ão,& o camundongo vaidesenvolver uma encefalomielite& por conta da rea0ão a essa proteina damielina.

Isso tamb%m ocorre se houver um tratamento de c%lulas para ue elaspassem a expressam normalmente $:BJ`$:B_ !8X.1`8X.2,& resultando emautoimunidade.

M'/C-4MO PR-FDR-'O

#rimeiro proposto foi o da anergiaF "usencia de 8X.1`8X.2

ue vai fa'er a celula ter os dois sinais podem ser duas coisasF ouinfec0ão !aneQa6, 3< o nosso organismo não reconhece o ue % próprio e oue não % próprio. +econhece a infec0ão. *udo ue tiver #"(# vai serreconhecido por receptores da inata e vão fa'er uma ativa0ão das c%lulasdendrticas ue no tecido periferio não tem 8Xs& no tecido linfoide & apósativadas& passam a expressa3las. Koi criticada pois não respondemos apenasa infec0ão& conseguimos responder por exemplo a enxerto de pele&tranfusão sangunea. ou Inama0ão !:anger 3 *eoria do perigo,3< nãoprecisa de ser patógeno. "ueles mesmos *E+s ue reconhecem coisas dopatógenos& reconhecem tamb%m sinais de inama0ão. 7m um cortecirurgico& por exemplo& ocasiona3se ainama0ão sem infec0ão. $elulas

dendriticas ue entram em contato com celulas de apoptose& não ativamlinfocitos *& e as ue entram em contato com celulas necrosada& ativamlinfocito *.

" segunda proposta % a da IgnoranciaF Sitios privilegiadosimunologicamente !cerebro& camara do olho& testculo& utero, não temacesso do sistema imunológico e estão protegidos e tolerantes por contadisso.

mecanismo mais aceito atualmente são as c%lulas * reguladoras !*regs,F

 *reg$:B& 8reg& *+1 !*)9 3 secreta IE31J,. 7xistem varios trabalhos saindo&mostrando outro fenotipos de *reg. " grande maioria % a *reg cl/ssica.

Koi descoberta pela timectomia de 9 diasF No terceiro dia extrai3se o timo eo camundongo desenvolve doen0a autoimune uando adulto. Se tirar antesde tres dias& o camundongo torna3se imunode=ciente& pois nao responde anada. No uarto dia não desenvolve autoimunidade. " anela para aautoimunidade seria& portanto& no terceiro dia. $oncluiu3seF devem havercelulas saindo a partir do terceiro dia ue impede a autoimunidade.

#ara comprovar isso SaCaguchi come0o a fa'er transplantes de linfócitos

para camundongos va'ios& imunode=cientes& ue não possuem timo& porexemplo. Se fa'er transplante de toda a popula0ão ele vai =car saudavel

Page 31: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 31/41

para o resto da vida. (as se em ve' disso & se transferir só uma parte dascelulas& haver/ desencadeamento de autoimunidade. >iram desse modo&ue tinha uma popula0ão capa' de proteger o organismo da autoimunidade.#asssaram a caracteri'ar as *reg por meio de marcadores comoF $:24&$:E"3A& @I*+& $:4& Koxp9. $:24 % parte de uma cadeia de receptor de IE32

expresso por celulas ativadas& $:E"3A % expressa no =nal da ativa0ão delinfócitos *. 7m um individuo ue não possui ualuer infec0ão& detecta3seas *reg por esses marcadores& pois caso contrario& todas as ativadas seriamencontradas. Koxp9 % uma fator de transcri0ão interno& ue melhorou adetec0ão dessas celulas. *em um papel importante na propria fun0ão da

 *reg& pois % ele ue ser/ utili'ado para transcrever os genes da *reg.

7xistem *reg naturais e indu'idas. "s *reg naturais / saem do timo comper=l de *reg& expressando todos os marcadores e secretando citocinasimportantes para as fun0es delas. "s *reg indu'idasF se colocar linfocitos

em cultura& com antigenos apresentados& e fornecer determinadas citocinascomo *@Kbeta& IE3A& conseguia3se gerar *reg a partir de uma popula0ão sem *reg. :ependendo da forma ue o linfocito entrar em contato com oantigeno& ele vai virar um *reg.

Na forma0ão das celulas no timo& o grau de a=nidade intermediario entre aforma0ão de celulas * normais e dele0ão gera as *reg naturais& ue saemexpressando Koxp9 e secretando *@K3beta. :as * convencionais&dependendo das condi0es pode3se gerar *reg& como na presen0a de "cidoretinoico e *@Kbeta. (as caso haa IE3_ ao inves de "cido retinoico& gera3seuma celula altamente inamatória como a *)1X ue expressam outro fator

de transcri0ão ++gama*.

" gera0ão dentro do timo de *reg& necessita de uma a=nidade alta pelopeptideo ue est/ sendo mostrado do timo& al%m disso precisa3se umsegundo sinal $:BJ interagir com $:2_& precisa de IE2 ue % reconhecidopela cadeia alfa do receptor de IE32 !$:24,& ue % somente expresso emcelulas ativadas& sendo ue a beta e gama % constitutiva de todas ascelulas. " *reg necessita de IE32 para continuar sobrevivendo e tendo seupapel de regula0ão.

" IE2 % produ'ida por $:A e $:B e por outro lado ela vai estar inibindo3as. *ecidos associados a mucosa são pro=ssionais a gerar *reg& pois cont%m&por exemplo& uma dendritica pro=ssional ue secreta *@Kbeta e % capa' deprodu'ir /cido retinoico& tendo condi0es especiais de gerar *reg.

$re! natural ) $ re! indu=ida

@erada no timo *ecido ligados a mucosa& ba0o& linfonodo...

7stimulo deF $:2B $*E"A

$itocinas necessariasF *@K3beta& IE2 ou IE4 *@K3beta e IE2

Page 32: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 32/41

7speci=cidadeF #róprio Igual a das convencionaisFalergeno& bacterias da mucosa& antigenos de tumor& patogeno

Inicialmente achava3se ue a *reg atuava apenas para evitar aautoimunidade& mas descobriu3se posteriormente ue elas atuam como umfreio para ualuer resposta. Isso foi descoberto pelo proprio grupo doSaCaguchi pois ele tentou melhorar a resposta a um tumor eliminando ascelulas *reg. 7le pegou um camungongo e tratou com anticorpo $:24durante duas semanas. $omo o camundongo era saudavel& não h/ outrascelulas expressando $:24. 7liminou& portanto as celulas expressando $:24e inetou no tumor ue normalmente matava essa linhagem decamundongo. camundongo se salvou pois desenvolveu uma respostatumoral.

)/ muitas resposta a tumor ue não fa'emos resposta por excesso de *reg.Se retiramos as *regs& melhoraremos a resposta a tumor.

$om essa descoberta& come0ou3se a estudar *regs para todas as infec0es.

Mecanisos de supress3o

$itocinas com efeito supressorF Koxp9H secreta IE1J& *@Kbeta& IE94 ue vaoatuar na celula& parando o ciclo celular& impedindo ue ela prolifere.

$onsumo de IE2F $omo a *reg tem uma cadeia alfa / expressas& ela / %uma celula altamente e=ciente em captar IE2 presente no meio. 7la vaiconsumir grande uantidade de IE32 não sobrando pra outras c%lulas&acabando por gerar apoptose.

7feito $itotóxico da própria *regF 7la libera gran'imas ue pode levar a lisede celulas efetoras.

utras proteinas capa'es de parar o ciclo celularF galectina 1 secretada ouna super=cie da *reg ue pode interagir com outras proteinas efetoras e

leva a supressão.

 *em ue se haver um balan0o entre a uantidade de *reg e de c%lulasconvencionais. Se houver um excesso de *reg& não h/ resposta nenhuma.Não h/ autoimunidade& mas não se consegue ativar nenhum linfócito. Sehouver uma falta de *reg& vai haver doen0a autoimune. 7xiste um euilibrioue tamb%m % homeost/tico& ue % devido ao fato da *reg necessitar de IE2secretadas pelas efetoras. Se aumanta muito a uantidade de efetorasnuma resposta& elas secretam muito IE2. $om muito IE32 vai se aumentar a

popula0ão de *reg. "umentando a popula0ão de *reg& suprimisse asefetoras& ai elas voltam ao tamanho normal. 7sse mecanismo % chamado de

Page 33: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 33/41

indexa0ãoF a *reg % indexada a efetoras por causa do consumo da IE2. Sehouver pouca IE2& diminui3se tamb%m o numero de *reg. Se h/ pouca *reg&as efetoras =cam soltas e produ'em mais IE2& recuperando a popula0ão de

 *reg.

Duando tudo isso falha& tem3se as doen0as autoimunes. 7las sãoclassi=cadas em dois tiposF orgão3espec=cas !:iabetes& )ashimoto&tiroidiase& etc vão acometer algum tecido ou orgão, ou sistemicas.

"lgumas são mediadas por autoanticorpos contra receptores da superfcie!receptor para hormonio& para acetilcolina...,. "s conseuencias % ue vai seimpedir a a0ão do hormonio porue o anticorpo vai estar ocupando o espa0ono receptor.

 *em3se o exemplo da (iastenia graves em ue se tem o receptor deacetilcolina no musculo& ue normalmente precisa do contato entreacetilcolina e o receptor para ter3se a a0ão muscular. Duando se tem osanticorpos para receptores de acetilcolina vai3se impedir a intera0ão e nãoocorrer/ a contra0ão msucular. corre fraue'a muscular at% chegar nodiafragma e ocorrer a morte.

stratér!ia de trataento das >oenas auto;iunes

:ependendo do tipo de patogenia das doen0as auto3imunes& existem variasestrategias sugeridas. No entanto& nem todas são usadas na clinica& pois h/varios problemas.

#or exemploF Se o problema % o excesso de moleculas co3estimulatorias& eh/ um execesso de ativa0ão de clones autoreativos& pode3se tentarblouear a molecula 8X& por exemplo& atraves de uma imunoglobulinaaclopada a $*E"A& ue tamb%m liga a a 8X como $:2B. (as se estar/competindo com $:2B impedindo a ativa0ão& impedindo a intera0ão com$:AJE.

$om a *reg& se houver um problema com a baixa uantidade dela& pode3setentar indu'ir *reg contra uma determinada doen0a autoimune.

$learance de antigenoF se tem3se algum antigeno ue est/ gerando auto3imunidade& pode3se tentar remover complexos de antigenos com oanticorpo& como no caso de lupus& em ue o antigeno % proprio !:N",& pode3se tentar remover o complexo. #ode3se por exemplo utili'ar :N"ase parauebrar o :N" ue esta causando o E#S eritromatoso sistemico.

 "presenta0ão de antigeno com secre0ão de autoanticorpoF pode3seeliminar as celulas 8 com o anti3$:2J.

Page 34: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 34/41

#olari'a0ão de citocinasF sabe3se ue IE2& IKN& *NK& IE12& citocinas ue vaogerar *)1 % uma resposta inamatoria e problematica. Se for tentar gerar

 *)2 ou *)9 atraves de IE1J u IEA& favore3se uma resposta ue as ve'es %mais branda.

(ediadores inamatóriosF muitas dien;cas são causadas por excesso de *NK.#ode3se tentar blouear o *NK com anticorpo ou inetando receptor soluvel.

"s doen0as auto3imunes são geralmente associadas ao )E". Na espodiliteesclerosante& se for expresso no ()$ classe 1 a proteina 8 e expressar oalelo 2X da proteina 8& vai se ter um risco de BX.45 de apresenta3la.

7m geral& a expressao de determinados genes proteinas& tanto de ()$ declasse 1 ou 2 leva a uma incidencia maior a uma doen0a autoimune. 7 h/

uma doen0a maior em mulheres do ue em homens.1J`1J

Imunidade de Mucosa)ipersensibilidades& :oen0as "utoimunes& Imunode=ci-ncias

#7+KIS KN$IN"IS :7 EINK$I*S $:AH #7+IKM+I$S

" partir de um linfócito $:A ue sai do timo como *)J& antes de ser ativado&ele =ca apenas mantendo a sua sobrevivencia atrav%s de uma prolifera0ãobasal homeost/tico& utili'ando principalmente IE2. Duando ele for ativado&dependendo do ambiente de ativa0ão !de c%lulas dendriticas e macrófagos&ue vão estar apresentando o antigeno, vai haver muita secre0ão de IE12ou IE3A& pelas c%lulas ue estão no meio. Se houver muita secre0ão de IE12o *)J vai se diferenciar& preferencialmente& para uma *h1& ue tem o fator

 *bet de transcri0ão& importante para ue a *h1 secrete o ue normalmentesecreta& como IKNgama& *NKalfa& receptor para IE2& IE2& IE_& @(SK.

$aso haa muita IEA no meio& ele vai diferenciar para um outro per=l& o *h2&ue expressa o fator de transcri0ão @"*"9 ue vai ser responsavel pelatrancri0ão de genes ue conferem esse per=l *h2. >ai fa'er essa celulasecretar IEA& IE4& IE_& IE9& recepetor de IEA. " IEA tem efeito inibitorio sobre adiferencia0ão de *h1& e o INKgama tem um efeito inibitório sobre *h2. "tendencia % ue come0ando a diferenciar para um per=l& se mantenha esseper=l.

EINK$I*S * )7E#7+ #7+IKM+I$S 7K7*+7S

Page 35: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 35/41

(ais recentemente se descobriu um outro per=l& o *h1X ue foi descritoinicialmente em modelos de autoimunidade. Se viu ue em v/rias doen0asautoimune& o linfócito respons/vel era um linfócito capa' de secretar uma IEue foi chamada de IE1X. linfócito não % th1X porue existem outros comnumera0ão inferior& mas por ue / tem outras IE. :escobriu3se IE1X e IE1XK

ue são secretadas por esse linfócito. "l%m disso ele secreta outrascitocinas como IE21 e IE22. :epois disso& descobriu3se ue al%m desselinfócito atuar em patologias& ele % importante na defesa contra algunspatógenos& principalmente alguns extracelulares& fungos. ue ele fa' emtermo dessa defesa % recrutar neutró=los e secretar determinados peptdosue tem a0ão tóxica sobre bact%ria e sobre fungos.

" diferencia0ão dele vai ocorrer uando inv%s de IE12& ue privilegia *h1& eIEA& ue privilegia *h2& tiver secre0ão no meio de *@Kbeta unto com IE_ eIE1beta. fator de transcri0ão do *h1X % ++gama*.

)/ mais alguns per=s descritos& por%m nem todos estão completamenteaceitos.

"t% 2JJ]& não se sabia se a *h] era uma linhagem independente. :omesmo eito ue *hf& uma * helpr folicular& semelhante a *h2& mas sócostuma a =car retida nos folculos linfóides& onde vai haver uma sele0ãodos centros germinativos& dos linfócitos ue sofreram hipermuta0ão... >ai terum papel de auxiliar a ativa0ão de 8& unto ao folculo.

Se tivermos no meio IKbeta& +" e IE32 gerar3se3/ a i*reg !*reg indu'ida& /vista anteriormente,. " i*reg tem um per=l totalmente oposto tdo *h1X& poisela protege da doen0a autoimune enuanto a *h1X a causa. No entanto& adiferencia0ão dela depende de um fator comum& o *@Kbeta. Se tiveracrescido de IE3_ d/ *h1X e se tiver +" d/ i*reg.

$omo mostrado no Slide& pode3se ter uma diferencia0ão de um dos per=s eoutros. ma *h1X& recebendo muita inuencia de IE12 no meio ela pode

virar *h1. Se tem3se *@Kbeta a *h2 pode virar *h]. Se tem uma *reg& ue %supressora& e tiver no meio muito IE3_ e IE321 pode3se gerar uma *h1X.

7sse processo de um per=l virar outro& só acontece antes da primeiradivisão celular& denominadas de linfócitos precoces. :epois ue / sofreramdivisão celular& a *h1 e *h2 / não consegue se diferenciar em outro per=l. "

 *reg e a *h1X ainda conseguem se diferenciar em outro per=l.

#"#7IS :" *)1X

#rotetor contra bact%rias e fungos !recruta neutró=los& importante porfagocitar os patógenos. Secreta substancias antimicrobianas !"(#s,,.

Page 36: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 36/41

"0ão imunopatológicaF inibi *h2 e *h1 ue poderia ser importante na defesacontra parasitas ou contra virus. 7la baixa portanto essas respostas *helperprotetora. $otribui para a persistencia de virus e para uma inama0ãocronica.

D":+S :7 "E*7+"7S @7NM*I$"S D7 E7>"( " I(N:7KI$I7N$I"

 ?/ se detectou em popula0es humanas& muta0es em genes ue vão inuirnesses per=s& em respostas imunes diversas.

)/ muta0ão em S*"*1& ue gera esses per=s& muta0es em IKNgama ou noreceptor para IKNgama& mutantes no gen para fa'er IE12& no Koxp9& etc.:etectaram varias altera0es e come0aram a estudar para uais doen0as osindividuos eram mais suscetiveis.

Duando se tem problema na *h1& por muta0ão em IKNgama& S*"*1& IE12... 7não se tem uma resposta adeuanda a *h1& a tendencia % ter problemascom micobacterias& salmonelas& infec0es cronicas...

(uta0es ue causam altera0es em *reg gera problemas com fungos. *h1Xtamb%m contra fungos.

" maioria das doen0as se encontra uma ra'ão& mas nem sempre. 7ssesestudo foi epidemiológico.

7U$7SS :7 +7#S*"F )I#7+S7NSI8IEI:":7S 7 "*I(NI:":7S

)ipersensibilidades

:ependentes de anticorpo

 *ipo IF (uita Ig7 secretada 3< rinite al%rgica& asma& ana=lia sistemica

 *ipo IIF Ig@ 3< ativa0ão gerada por ativa0ão de complemento !a nivelsistemico ou local,

 *ipo IIIFIg@ 3< leva opsoni'a0ão de determinadas celulas ue esteamexpressando peptideos proprios& levando a inama0ão

:ependente de Einf *

 *ipo I>F *ipo celular

>ão acontecer só no segundo contato& uando h/ ativa0ão maior.

Subdive3se em *h1& *h2 e citotóxica. #or%m a tipica resposta % por *h1&denominada de hipersensibilidade tardia !só % visto os sintomas& mesmo na

Page 37: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 37/41

reposta secund/ria& após AB`X2 horas depois do contato& ao contrario dashumorais ue acontece em menos de uma hora.,

" dependente de *h1 normalmente % utili'ada na defesa de v/riospatógenosF secre0ão de INKgama& interleucina& citocina ue levam o

macrofago a digerir melhor algum patógeno& mas ue acontecendo de umaforma exagerada e se prolonga por muito tempo a resposta& pode acabarlevando a uma hipersensibilidade. Eeses no tecido pulmonar 3<tuberculose& por exemplo.

"l%m disso& esse tipo de hipersensibilidade % utili'ada no diagnósticoF anvel de pele& pode acontecer localmente. No caso da tuberculose& sepegarmos um extrato de proteinas da doen0a e inetarmosintradermicamente no individuo& se ele / teve contato com a tuberculose&vai gerar um granuloma no local da ine0ão. Se ver/ uma região dura&inchada e vermelha no local a aplica0ão& podendo necrosar após muitotempo. *este denominado #*83< dependende dessa intradermorea0ão.

#ara o diagnóstico de tuberculose& isso não % mais reali'ado pois a 8$@ %obrigatória no neonato& então todos dariam #*8 positivo.

#ara varias infec0es isso por%m ainda % utili'adoF lepra !detecta ual tipo,&leishmaniose& toxoplasmose...

" *h2 nem % muito bem classi=cada& pois % o mesmo ue a do tipo I. *alve'

sea porue para acontecer a do tipo I& necessita3se de *h2.

$itotoxidadeF classi=cam no sentido de ue % uma rea0ão de defesa& com$:B& ue vai lisar uma celula infectada por um parasito. (as em situa0esem ue o antigeno est/ na celula alvo& ue esta sendo mostrado pelo ()$1&ao inves de ser de uma infec0ão& % de um antgeno próprio& ou umcosmetico& um medicamento ualuer ue adere a alguma proteina desuper=cie e =ca aderido a celula propria do individuo vai funcionar como umautoantigeno. >ai acabar ocorrendo uma lise& uma a0ão citotóxica& sobreuma c%lula saida própria.

"utoimunidade

#ara ue não ocorra tem ue se ter um euilibrio entre as c%lulas efetoras eas *regs. "s efetoras produ'em IE2 necessaria a prolifera0ão de *regs.Duando se aumentam o numero de *regs& elas vão fa'er um freio sobre aativa0ão das efetoras& e desse modo param de fa'er IE2& diminuindo auantidade de *reg& diminuindo o freio e aumentando a a0ão de * efetoras.#or isso esse processo % denominado de indexa0ão.

Page 38: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 38/41

7sse tipo de euilibrio de per=s vem sendo estudado principalmente a nvelde mucosa& especialmente a nvel de intestino.

No intestino existem v/rios mecanismos ue são uteis para permitir ue aora bacteriana se mantenha intacta& não sea eliminada. (as ue por outro

lado não invadam o tecido do intestino e =uem só na região do lúmen.

" primeira barreira % uma camada de muco ue existe na região perto damucosa e ue impede ue as bact%rias chegem muito perto das celulas damucosa& parali'ando3as tendendo mante3las mais afastadas. 7xiste umacamada de mucosa mais externa e uma mais interna. 7sse muco se formapor meio de glicoproteinas ue são produ'idas por uma c%lula especialdenominada @lobet. " glicoproteina % denominada (ucin.

"l%m disso tem3se os enterócitos produ'indo proteinas antimicrobrianas.

"baixo dessa camada epitelial tem3se a camada própria ue tem acumulode tecidos linfóides. )/ um acumulo de linfócitos& em ue h/ ativa0ão delinfócitos 8 ue podem gerar plasmócitos ue podem secretar Ig" uepodem atravessar essa camada e ir para a região do lúmen atrav%s datranscitose !atravessam a c%lula,. Isso ocorre para proteger de bact%riasue se aproximem muito da camada epitelial& impedindo ue invadam ointestino.

7ssa manunten0ão da microbriota % importante.

número de bacterias ue coloni'am o intestino pode ultrapassar o número

de c%lulas som/ticas.

 *em3se entre 4JJ a 1JJJ esp%cies diferentes de bact%rias ue em termos debiomassa& chegam a 1&4Cg no trato gastrointestinal.

7ssa microbiota % importante para aumentar a e=ciencia da digestão&produ' v/rias en'imas ue digerem componentes da dieta para os uaisnão temos en'imas& promovem o desenvolvimento do sistema imune elimita coloni'a0ão de patógenos por competi0ão.

$om rela0ão a sobrevida dessas bact%rias& o hospedeiro tamb%m as audaF

fornece ambiente protegido& rico em nutrientes e adeuado aodesenvolvimento dessa ora.

"l%m do muco& no intestino h/ o reconhecimento por recepetores *E+& emue muitas celulas epiteliais possuem& do mesmo modo ue as "#$s uepodem iniciar a cascata interna dependente de *oll& (6:BB& etc& ue geramfatores de transcri0ão ue vão ao núcleo e vão levar a secre0ão deprotenas antimicrobrianas ue são secretadas para impedir o acumulo debacterias nessa camada mais perta do epit%lio.

Page 39: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 39/41

"l%m disso& dendriticas conseguem emitir um prolongamento ue para entreos enterócitos e chegam at% a região de muco interna para fagocitar asbact%rias e tamb%m atrav%s de *E+ se ativar& migrar para o tecido linfoide&ativavar linfócitos 8 para ele secretar Ig" e esta atuar nas bact%rias.

slide elucida os v/rios per=s ue podem estar presentesF se temos umac%lula dendritica ue conseguiu fagocitar moleculas de microorganismos ecome0am a secretar muitas interleucinas e secretar muita IE_ e muita IE29&

 unto com *@Kbeta& secretado pelos proprios enterócitos& isso vai levar aativa0ão de *h1X ue secreta IE1X" e IE1XK ue são importantes pararecrutar neutró=los. " própria IE1X e IE22 ativam os enterócitos ue vaisecretar mucina& produ'indo a cama de muco e peptideos antimicrobianos.#or outro lado& se a dendritica secretar muita IE312& vai ativar uma c%lula NG da imunidade inata ue tamb%m % capa' de secretar IE22 ue ativaenterócito.

7xiste outras dendriticas& com $:1J9& as uais tendem a secretar +". 7ste unto com *@Kbeta& ao inves de gerar *h1X pode gerar uma *reg Koxp9H&ue secreta *@Kbeta e vai fa'er uma regula0ão negativa sobre os outrosper=s.

" IE_ secretada pela dendritica normal inibi diferencia0ão da *reg& domesmo eito ue o +" secretado pode inbir o per=l de outras *regs& sem sera cl/ssica& denominada de *r1. 7ssa *+1 não expressa Koxp9 e secreta

muito IE1J& ue tamb%m vai gerar regula0ão negativa. modo como essac%lula % ativada % diferente da tradicional& pois não precisa de *@Kbeta e %inibida por +". " IE1J secretada inibi *h1X.

utras dendriticas uando fagocitares microorganismos secretam IE12 uevai favorecer o per=l *h1. 7ste % inibido uando tem3se muita *@Kbeta noambiente& muita IE1J. (as são estimulados tanto por IE12 das dendriticascomo pelos macrófagos. *h1 secreta IKNgama ue vai ativar essesmacrofagos& ue secretam *@Kbeta& IE31J e *NK.

"credita3se ue do mesmo modo como ocorre essa regula0ão de per=s no

intestino& ocorra em outros tecidos linfóides.

"tualmente não existem mais celulas dendriticas unicas& mas diferentesper=s de dendriticas ue são inuenciadas por auilo ue elas absorvem.:ependendo do patógeno& a celula dendritica vai se diferenciar em uma. Noslide uando absorve #S" !polisacarideo ",& tipico de uma bacteria da ora&a bacteriodie agilus& ue leva a um determinado per=l. Se ao inves disso ocontato for com um :N" da ora& vai levar as dentriticas secretarem IE]&IE2X... utra vai secretar +" por conta da absor0ão de vitamina " da dieta.

7n=m& depende de familia de "#$s do ambiente& das bacterias da ora e dadieta ue vai fa'er gerar mais um per=l ou outro.

Page 40: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 40/41

7m um trabalho ue estuda a inuencia da ora sobre o per=lpredominanteF

7xiste uma bacteria da ora& o 8. Kragillis ue direciona preferencialmentepara *h1.

7m um estudo com camundongos detectou3se ue se ele for criado em umambiente convencional& as celulas desse camundongo a nvel de intestino&da lamina propria& ir/ secretar muita INKgama e pouca IEA& ou sea& atendencia % um per=l *h1.

Se se cria o camundongo em um ambiente livre de germes& est%ril& em uese praticamente elimina a ora intestinal& muda3se o per=l preferencial&secretando muito mais IEA do ue IKNgama& ou sea& *)2.

Se se mantem o ambiente livre de germes mas / se adiciona o 8. Kragillisvolta3se ao per=l do convencional& mostrando3se ue uma unica bacteriapode mudar totalmente o per=l predominante na ora.

7 na ultima coluna do gra=co& mostra3se um 8. fragillis com defeito noa0ucar #S"& ue não altera o per=l para *h1.

utro trabalho mostrou tamb%m a importancia de como a ora dirige osper=s predomiantes para *h1X& pelo menos a nivel de mucosa.

$om isso voltou a moda uma hipose bastante antiga& ue foi sugerida emB]& denominada hipotese da higiene. Due di'ia ue em locais ue tem3sepouca hepatite "& pouca diarreia infantil& poucas infec0es parasitarias& ousea& ambientes de paises mais desenvolvidos& tem3se uma maior tendenciater3se asma& febre do feno& atopia !9 hipersensibilidades,& diabetes do tipoI & esclerose múltipla !doen0as autoimune,.

$onseguiu3se mostrar isso de uma forma experimental em camundongosue se fa'3se infec0es por helmintos em camundongos ue se provocou

esclerose multipla& h/ uma melhora da doen0as& pois h/ uma produ0ãoexuberante de Ig7& indu'ida pelo parasita& ue fa' suprimir a produ0ãoindu'ida pelo autoantigeno& vai capturar os receptores de Ig7 nas celulas evai diluir o efeito da Ig7 ue seria especi=cas para os autoantigenos. usea& gera3se muita Ig7 para helmintos e os receptores vao =car ocupadosimpedindo ue a Ig7 contra o autoantigeno se ligue.

Infec0ão para hepatite " diminui a freuencia para doen0a atopica.

besidade redu' a diversidade microbiana na ora normal. 7xiste umaobesidade ue gera uma inama0ão importante e ue pode ter como

conseuencia diabete II& diabete por conta da inama0ão& devido aos per=sinamatórios de resposta. "s celulas =cam resistentes a insulina por conta

Page 41: Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

8/17/2019 Aulas Transcritas Imuno - Prof Rita Fucs

http://slidepdf.com/reader/full/aulas-transcritas-imuno-prof-rita-fucs 41/41

da inama0ão. " diferen0a % muito grande entre os per=s de bacterias naora intestinal de individuos normais e obesos.

 ?/ se foi feito experiencias com camundongos uanto a mudan0as de oras.Se aduire essa ora na infancia durante o periodo inicial da vida& em uese pega um camundongo e o coloca para ser alimentado por uma outra maeem uma outra caixa& ele pode aduir a ora dessa outra mãe. (as se ele /tem uma determinada ora& / est/ adulto& % muito mais di=cil mudar essaora& pois as proprias bacterias da ora competem.

"ntibioticos pode alterar a ora resultando em doen0as.

Só exercemos uma a0ão contra bacterias ue se aproximam muito dacamada epitelial. Não exercemos efeito sobre auelas bacterias do lúmen.

m artigo mais recenteF +evisitando a hipotese de higiene

7m um ambiente de pais em desenvolvimento& com famlia grandes& emresidencias rurais& com ora variavel& com pouco uso de antibiotico& poucainfec0ão por helminto& condi0es sanitarias pobres com contamina0ãoorofecal etc& não se tem uase alergias.

7m paises ocidentali'ados& em ue se tem uma familia menor& residenciasurbanas& oras mais estaveis& mais duradora& alto uso de antibiotico& poucainfec0ão por helminto& boas condi0es sanitarias& aumenta3se as doen0asalergicasF asma& eritrema& rinite e doen0as autoimunes de um modo geral.

7xiste mistura de inuencias de todos os tipos. 7xiste a predisposi0ãogen%ticas para a imunode=ciencia !nao se consegue fa'er th1& IKN& ou umper=l ualuer, ou não consegue fa'er um receptor #"(# e não tem umbom euilibrio para todos esses per=s por altera0es gen%ticas& ou abarreira de integridade para invasão de patógenos com defeito e se tem

mais infec0es.#or outro lado existem exposi0es ambientais em ue se tem muito contatocom os alergenos !hipersensibilidade tipo I,& pol%ns& esporos de fungos& oumesmo pela propria pro=ssao ue tende a manter contato com essesalergenos ue geram alergia... tipo de dieta& o contato com antibioticos&ue podem inuenciar em ter ou nao uma boa resposta inamatória.