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AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: As principais causas de problemas ambientais contemporâneos. Degradação: conceito e vetores. Efeitos da degradação do meio ambiente. A importância da conservação ambiental. Poluição ambiental. Impacto ambiental: conceito. Legislação ambiental. Técnicas de avaliação de impacto ambiental - AIA. Recuperação de área degradada - RAD: conceito, reabilitação, recuperação e restauração. Plano de recuperação de área degradada - PRAD. Variáveis importantes no PRAD. Ações, etapas e técnicas de recuperação de área degradada. Objetivo: Conhecer e entender os impactos ambientais oriundos das atividades humanas. Aprofundar o conhecimento a respeito da aplicabilidade da AIA e suas especificidades. Capacitar o discente a estabelecer as melhores práticas de recuperação de área degradada nos setores públicos e privados. Justificativa: Nas últimas décadas, a inter-relação homem/meio ambiente tem se tornado uma grande preocupação mundial. Inúmeros estudos científicos comprovam que a superexploração dos recursos naturais e as intervenções antrópicas negativas colocam em risco não só a vida de outras espécies, mas inclusive a humana, uma vez que o planeta é um complexo sistema integrado. Neste sentido, torna-se importante a capacitação de profissionais que possam propor soluções acerca dos problemas de ordem ambiental. Assim, o estudo dos impactos ambientais é fundamental para avaliar as consequências de algumas ações antrópicas, visando a melhoria da qualidade de determinado ambiente. Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam caminhar juntas. Bibliografia AB? SABER, A. N.; MULLER- PLANTEMBERG, C. Previsão de Impactos: o estudo de impactos ambientais no leste, oeste e sul: experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. 2. ed. São Paulo: USP, 2006. 571 p. ______. Bases Conceituais e Papel do Conhecimento na Previsão de Impactos. In: MÜLER, Clarita, Plantenberg e Azis AB' Saber (ORGS). Avaliação de Impactos. 1994. p. 27 - 50. ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da mata atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 130.p. BITAR, O. (ORG) O Meio Físico em Estudos de Impacto Ambiental. 25 p. 1990. IPT, Boletim 56. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: agentes sociais, procedimentos e ferramentas. Brasília. 1995. 134 p. DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V. ( Ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV, 1998. 251. p. DIAS, M. C. O. (Coord.). Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999. 297.p. MILARÉ, E. Estudo prévio de impacto ambiental no Brasil. In: PLANTENBERG, Clarita Muller; AB'SABER, Azis (Eds.). Previsão de Impactos. 1994. p. 51-80. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495.p. SILVA, E. Avaliação de impactos ambientais no Brasil. Viçosa: SIF, 1994. 34 p (Documento, 013) SMA - Secretaria do Meio Ambiente. Governo do Estado de São Paulo. Estudo de Impacto Ambiental ? EIA. Relatório de Impacto Ambiental ? RIMA. Manual de Orientação. 1991. (Série Manuais) SPALLING, H. Avaliação dos efeitos cumulativos - conceitos e princípios. Avaliação de Impactos, v.1, n.2, p. 55-68, 1996. TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994.

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AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: As principais causas de problemas ambientais contemporâneos. Degradação: conceito e

vetores. Efeitos da degradação do meio ambiente. A importância da conservação ambiental.

Poluição ambiental. Impacto ambiental: conceito. Legislação ambiental. Técnicas de avaliação de

impacto ambiental - AIA. Recuperação de área degradada - RAD: conceito, reabilitação,

recuperação e restauração. Plano de recuperação de área degradada - PRAD. Variáveis importantes

no PRAD. Ações, etapas e técnicas de recuperação de área degradada.

Objetivo: Conhecer e entender os impactos ambientais oriundos das atividades humanas.

Aprofundar o conhecimento a respeito da aplicabilidade da AIA e suas especificidades. Capacitar o

discente a estabelecer as melhores práticas de recuperação de área degradada nos setores públicos e

privados.

Justificativa: Nas últimas décadas, a inter-relação homem/meio ambiente tem se tornado uma

grande preocupação mundial. Inúmeros estudos científicos comprovam que a superexploração dos

recursos naturais e as intervenções antrópicas negativas colocam em risco não só a vida de outras

espécies, mas inclusive a humana, uma vez que o planeta é um complexo sistema integrado. Neste

sentido, torna-se importante a capacitação de profissionais que possam propor soluções acerca dos

problemas de ordem ambiental. Assim, o estudo dos impactos ambientais é fundamental para

avaliar as consequências de algumas ações antrópicas, visando a melhoria da qualidade de

determinado ambiente. Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade

de vida possam caminhar juntas.

Bibliografia

AB? SABER, A. N.; MULLER- PLANTEMBERG, C. Previsão de Impactos: o estudo de impactos

ambientais no leste, oeste e sul: experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. 2. ed. São Paulo:

USP, 2006. 571 p.

______. Bases Conceituais e Papel do Conhecimento na Previsão de Impactos. In: MÜLER, Clarita,

Plantenberg e Azis AB' Saber (ORGS). Avaliação de Impactos. 1994. p. 27 - 50.

ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da mata atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 130.p.

BITAR, O. (ORG) O Meio Físico em Estudos de Impacto Ambiental. 25 p. 1990. IPT, Boletim 56.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Avaliação de Impacto

Ambiental: agentes sociais, procedimentos e ferramentas. Brasília. 1995. 134 p.

DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V. ( Ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV, 1998. 251. p.

DIAS, M. C. O. (Coord.). Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos

ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999. 297.p.

MILARÉ, E. Estudo prévio de impacto ambiental no Brasil. In: PLANTENBERG, Clarita Muller;

AB'SABER, Azis (Eds.). Previsão de Impactos. 1994. p. 51-80.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de

Textos, 2006. 495.p.

SILVA, E. Avaliação de impactos ambientais no Brasil. Viçosa: SIF, 1994. 34 p (Documento, 013)

SMA - Secretaria do Meio Ambiente. Governo do Estado de São Paulo. Estudo de Impacto

Ambiental ? EIA. Relatório de Impacto Ambiental ? RIMA. Manual de Orientação. 1991. (Série

Manuais)

SPALLING, H. Avaliação dos efeitos cumulativos - conceitos e princípios. Avaliação de Impactos,

v.1, n.2, p. 55-68, 1996.

TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994.

ECOLOGIA DA PAISAGEM

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Histórico da Ecologia da Paisagem. Conceitos, princípios e percepções. Propriedades e

estrutura da paisagem: matriz, fragmentos e corredores. Escalas, hierarquias. Dinâmica dos

processos naturais e suas relações antrópicas. Funcionamento, transformações e manejo de

paisagens em diversas escalas. Métricas e modelos. Conectividade e fragmentação de ecossistemas.

Aplicações da Ecologia da Paisagem na restauração ambiental e recuperação de áreas degradadas.

Objetivo: Discutir os fundamentos da ecologia de paisagens e a sua aplicação para a conservação

de habitats naturais.

Justificativa: A interdisciplinaridade é uma das características desta disciplina, sendo por isso sua

aplicação muito abrangente. O estudo da paisagem é um instrumento muito importante no

planejamento de uso e ocupação do solo, na avaliação de impactos ambientais, na recuperação de

áreas degradadas, na proteção de recursos cênicos e no desenvolvimento turístico de uma região. O

aluno, através desta disciplina, poderá atuar tanto em trabalhos de planejamento como no

estabelecimento de empreendimentos produtivos em áreas urbanas e rurais, elaboração de trilhas

interpretativas e áreas para uso turístico e valorar a qualidade e fragilidade paisagística de

ambientes; como também valorar os impactos ambientais de determinadas ações antrópicas no

âmbito ecológico, estético e cultural.

Bibliografia

FORMAN, R. T. T. An ecology of the landscape. BioScience 33:535. 1983.

FORMAN, R. T. T. Land Mosaics - the ecology of landscapes and regions. Cambridge: Cambridge

University Press: 1997.

FORMAN, R. T. T.; GODRON, M. Patches and structural components for a landscape ecology.

BioScience 31:733-740. 1981.

METZGER, J. P. Estrutura da paisagem: o uso adequado de métricas. In: Laury Cullen Júnior;

Rudran, R.; Claudio Valladares-Padua. (Org.).

Métodos de estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora

UFPR e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 423-453.

METZGER, J. P. Delineamento de experimentos numa perspectiva de ecologia da paisagem.. In:

Laury Cullen Júnior; Rudran, R.; Claudio Valladares -Padua. (Org.). Métodos de estudo em

Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora UFPR e Fundação O

Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 539-553.

SANTOS, J. E. et al. (Orgs) Faces da Polissemia da Paisagem, Ecologia, Planejamento, Percepção.

São Carlos: Fapesp, Rima Ed. 2004.

SOARES-FILHO, B.S. Modelagem da dinâmica de paisagem de uma região de fronteira de

colonização amazônica. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Departamento de Engenharia de Transportes. São Paulo, 1998. 299 p.

TRICART, J. Paisagem e ecologia - texto, tradução de C. A. F. MONTEIRO, Depto. de Geografia,

USP, 1981.

TURNER, M. G. Landscape ecology: the effect of pattern on process. Annual Review of Ecology

and Systematics 20:171-197.1989.

TURNER, M. G.; GARDNER, R. H. Landscape Ecology - in theory and practice. New York:

Springer-Verlag: 2001.

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL APLICADA ÀS CIÊNCIAS NATURAIS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Procedimentos para comparações múltiplas. Princípios básicos da experimentação. Testes

de aderência. Testes de comparação de médias (paramétricos). Delineamentos experimentais.

Experimentos fatoriais. Experimentos em parcelas subdivididas. Análise de regressão. Uso de

aplicativos computacionais (softwares estatísticos).

Objetivo: A disciplina tem como objetivo aprimorar os conhecimentos estatísticos dos alunos do

Curso de Mestrado em Ciências Naturais.

Justificativa: A disciplina subsidiará o aprendizado teórico dos diferentes modelos estatísticas de

tratamentos de dados, de modo que os mesmos possam ser aplicados nos projetos de pesquisa que

serão desenvolvidos pelos discentes, abrindo-lhes possibilidades de utilização de modelos

estatísticos adequados aos objetivos explicitados nas suas pesquisas. Possibilitará, também, o

aproveitamento mais eficiente dos experimentos montados em função de uma visão mais ampla,

econômica e interativa entre orientadores e orientados, que poderão em um mesmo experimento,

obter resultados que possam atender diferentes áreas do saber.

Bibliografia

BANZATTO, D.A; KRONKA, SN. Experimentação Agrícola. FUNESP, Jaboticabal, 1989.

BUSSAB, W.O; MORETTIN, P. Estatística Básica. Atual Editora, São Paulo, 2002.

CARVALHO, S; CAMPOS, W. Estatística básica simplificada: teoria e mais de 200 questões

comentadas, Elsevier, 2007.

PIMENTEL GOMES, F.P. Curso de Estatística Experimental. 15ª Ed., Livraria Nobel S.A., São

Paulo. 451p. 2009.

LEVINE, D.M; STEPHAN, D; BERENSON, ML. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft

excel em português, Editora LTC, 2008.

MILLARD, R; TURNER, J. Activities and projects for introductory statistic, W H FREEMAN -

USA, 2006.

SILVA, F.A. Assistat 7,5 Beta. Distribuição gratuita. INPI 0004051-2. 2008.

VIEIRA, S. Introdução a bioestatística, Elsevier, 2008.

VIEIRA, S; HOFFMANN, R. Estatística experimental. 4ª ed. Editora. Atlas S.A., São Paulo, 2006.

VIEIRA, S; HOFFMANN, R. Elementos de estatística. 4ª ed., Editora Atlas S.A., São Paulo, 1990.

FISIOLOGIA VEGETAL

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Água e estresse hídrico. Fotossíntese. Fisiologia do crescimento. Metabolismo secundário.

Ecofisiologia de plantas.

Objetivo: Fornecer subsídios para a compreensão dos processos fisiológicos dos vegetais e suas

adaptações às diferentes condições ambientais. Estabelecer relações entre fatores bióticos e

abióticos com as respostas fisiológicas, principalmente no que diz respeito à produtividade de modo

geral, bem como a síntese de metabolitos secundários, os quais podem ser utilizados para fins

terapêuticos e industriais.

Justificativa: Levando em consideração que o reino vegetal é parte integrante da cadeia trófica, e

tendo os seus representantes à posição primária na mesma, o aprimoramento dos conhecimentos a

cerca da sua fisiologia torna-se fundamental para o programa de ciências naturais. A disciplina

permitirá o entendimento das interferências de fatores abióticos (água, solo, luminosidade,

nutrientes, metais pesados, dentre outros) e bióticos (microrganismos, insetos, animais, inclusive o

homem) no desenvolvimento das plantas e no comportamento das mesmas no seu ambiente natural.

O melhor entendimento dessas relações servirá de ferramenta para elaborar projetos integrados que

visem soluções para problemas causados pela má conservação ambiental, gerados por atividades

humanas, tais como: salinização do solo, devastação da vegetação para diversos fins; monocultura,

dentre outros. A disciplina também poderá dar suporte a propostas que foquem o incremento da

produtividade agrícola, evitando o extrativismo indiscriminado.

Bibliografia

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal, 2 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008, 452 p.

TAIZ, L.& ZEIGER, E. Fisiologia vegetal, ARTMED, 4ª edição, Porto Alegre, 2008, 820p.

SALISBURY, FB; ROSS, CW. Plant Physiology. 3rd Ed., Wadsworth Pub. Comp., California. 1985.

TAIZ, L; ZEIGER E. Plant Physiology. Benjamin Cummings Pub., California. 1998.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.

GEOPROCESSAMENTO APLICADO AOS RECURSOS NATURAIS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Introdução ao Geoprocessamento. Coleta, manipulação e gerenciamento de dados.

Mapeamento por computador. Introdução ao sensoriamento remoto. Plataformas e sensores.

Processamento digital de imagens. Sistemas de informação geográfica. O uso da tecnologia de

Geoprocessamento na análise dos recursos naturais.

Objetivo: Introduzir as técnicas de Geoprocessamento com o objetivo de formar profissionais,

capacitados na análise dos recursos naturais.

Justificativa: O geoprocessamento vem ao encontro das novas tendências que propiciam uma

análise mais apurada e aprofundada dos recursos naturais, melhorando assim, a integração, o

relacionamento e o conhecimento sobre esses recursos. A utilização do geoprocessamento tem se

intensificado, tanto por instituições públicas quanto por empresas privadas por subsidiar

eficientemente a tomada de decisão dos planejadores e gestores e, consequentemente, verifica-se

uma crescente demanda por profissionais que dominem essa tecnologia. Sendo assim, a formação

de um profissional na área de Ciências Naturais, com concentração em Recursos Naturais, deve

contemplar tanto uma formação teórica, como também uma formação técnica quanto à utilização

das ferramentas de Geoprocessamento aplicado aos estudos de diagnóstico e monitoramento

ambiental.

Bibliografia

FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2008.

MEIRELLES, M. S. P.; CÂMARA, G.; ALMEIDA, C. M. Geomática: modelos e aplicações

ambientais. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica. 2007.

MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília, DF: Embrapa

Informação Tecnológica, 2005.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. São José

dos Campos (SP): INPE, 2001.

DRUCK, S.. et al (Org). Análise Espacial de Dados Geográficos. Planaltina, DF. Embrapa, 2004.

JESEN, J. R. Sensoriamento Remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José

dos Campos, SP: Parêntese, 2009.

LANG, S.; BLASCHKE, t. Análise da paisagem com SIG. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2009.

BLASCHKE, t.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados: novos sistemas sensores:

métodos inovadores. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2007.

LIE, W. T. H. Aplicações de sensoriamento remoto. Campo Grande: Ed UNIDERP, 2006.

SOARES, A. Geoestatística para as Ciências da Terra e do Ambiente. Lisboa: ITS Press, 2000.

MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Ambiente e saúde. Doenças relacionadas à degradação ambiental e suas formas de

prevenção e controle. O saneamento básico e a saúde pública. Influência das alterações ambientais

na dinâmica das doenças infecciosas e parasitarias.

Objetivo: Capacitar os alunos a compreender as interações entre a degradação ambiental e as

doenças dela decorrentes.

Justificativa: O crescimento da população mundial e a consequente intensificação da intervenção

humana sobre o meio ambiente têm gerado, ao longo dos anos, o desgaste dos recursos naturais

disponíveis e a consequente deterioração da qualidade do meio ambiente no entorno das sociedades

estabelecidas. A deterioração ambiental causada pela ausência ou má qualidade do saneamento

básico, bem como a contaminação de fontes de água e solo pelo acúmulo de lixo e dejetos tem

exercido influência direta sobre os mecanismos de propagação de algumas doenças infecciosas e

parasitárias. Desta forma a disciplina possibilita compreender como a degradação ambiental pode

influenciar na saúde pública.

Bibliografia

UJVARI, S. C. Meio Ambiente & Epidemias. Senac Editora, São Paulo, 2004.

RIBEIRO, H. Olhares Geográficos: Meio Ambiente e Saúde. Senac Editora, São Paulo, 2007.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

DÉOX, Pierre et al. Ecologia é a Saúde: O impacto da deterioração do ambiente na saúde. Instituto

Piaget, Lisboa, 1996.

MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro : ABES, 1997, 292 p.

BENSOUSSAN, E./RIBEIRO,J.F. ? Medicina e meio ambiente 1992 (55).

CYNAMON, SE; VALADARES, JC; COHEN, SC; MOURÃO, WL; SALLES, MJ; NAJAR, A;

FISZON, JT; MACHADO, TT ? Saneamento e saúde

ambiental no Brasil. In: LEAL, MC; SABROZA, PC; RODRIGUEZ, RH; BUSS, PM (Org) -

Saúde, Ambiente e Desenvolvimento: Processos e Conseqüências sobre as Condições de Vida, Vol

II. SP, RJ, Hucitec-Abrasco, 1992. p. 153-170.

MACIEL FILHO, AA; GÓES JR, CD; CANCIO, JA; OLIVEIRA, ML; COSTA, SS ? Indicadores

de Vigilância Ambiental em Saúde. In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE

SAÚDE, CENTRO NACIONAL DE EPIDEMIOLOGIA - Informe Epidemiológico do SUS, 8(3):

59-66, 1999.

FREEDMAN, B. Environmental Ecology. The Ecological Effects of Pollution, Disturbance and

other Stress. San Diego, Texas: Academic Press, 1995.

HARRISON, R. M. Polution: Causes, effects and control. 1996.

MOTA, S ? Saneamento. In: ROUQUAYROL, MZ & ALMEIDA FILHO, N ? Epidemiologia e

Saúde. Rio de Janeiro, MEDSI, 1999. p. 405-429.

MODELOS ANIMAIS NA PESQUISA DE PRODUTOS NATURAIS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Princípios éticos e legais na experimentação animal. Manejo e manipulação de animais.

Controle ambiental, atmosférico e segurança biológica na experimentação. Fundamentos de

biologia e fisiologia das espécies selvagens e isogênicas aplicadas a modelos experimentais. Noções

de susceptibilidade aos patógenos. Técnicas de administração de drogas: gavagem, intra-venosa,

intra-peritoneal, intra-muscular. Procedimentos cirúrgicos com animais: sedação, analgesia,

anestesia, instrumentos cirúrgicos, esterilização, incisão de pele, hepatectomia parcial, sutura, coleta

de sangue, cuidados pós-operatórios. Modelos experimentais: inflamação crônica e aguda; infecção

parasitária ou bacteriana; doenças carenciais e metabólicas; carcinogênese, tumores transplantáveis

e angiogênese; camundongos geneticamente modificados.

Objetivos: Fornecer ao pós-graduando visão crítica e ampla a respeito da aplicação de modelos

animais na pesquisa biomédica de produtos naturais com potencial farmacoterápico.

Justificativa: A disciplina proverá ao pós-graduando e futuro pesquisador científico as bases

técnicas e éticas para a utilização de modelos animais na pesquisa de recursos naturais. Dessa

forma, além de possibilitar a utilização desses modelos pelos discentes em seus projetos, a

disciplina poderá contribuir na otimização e adequação dos experimentos dos discentes que

necessitem de modelos animais para a resolução de suas hipóteses experimentais oriundas das

diversas áreas do saber.

Bibliografia

ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; KUMAR, V. Robbins and Cotran Pathologic basis of disease. Ed.

Elsevier Health Sci. 1525p, 2009.

WARD, J.M.; MAHLER, J.F.; MARONPOT, R.R.; SUNDBERG, J.P.; FREDERICKSON, R.M.

Pathology of Genetically Engineered Mice, Iowa State University Press, 1st ed. 406p, 2000.

HEDRICH, H. The Laboratory Mouse (Handbook of Experimental Animals), Academic Press, 1st

ed., 656p, 2004.

CARNEIRO, C.S.; PINTO, F. A. C. ; SILVA, A.P.; PINELLO, K.C.; SILVA, T.C.; MATSUZAKI,

P.; NAGAMINE, M.K.; GORNIAK, S.L.; HARAGUCHI, M.; AKISUE, G.; DAGLI, M. L. Z. .

Pfaffia paniculata (brazilian ginseng) methanolic extract reduces angiogenesis in mice.

Experimental and Toxicologic Pathology, v. 58, p. 427-431, 2007.

OLORIS, S.C.S.; MESNIL, M.; SAKAI, M.; MATSUZAKI, P.; FONSECA, E.S.M.; SILVA, T.C.;

AVANZO, J.L.; GUERRA, J.L.; SINHORINI, I.L.; MAIORKA, P.C.; PINTO, F. A. C. ; DAGLI, M.

L. Z. . Hepatic granulomas induced by Schistosoma mansoni in mice deficient for Connexin 43

present lower cell proliferation and higher collagen content.. Life Sciences, v. 80, p. 1228-1235,

2007.

MAZZANTINI, R. P. ; DE CONTI, A. ; MORENO, F. S. Persistent and remodeling hepatic

preneoplastic lesions present differences in cell proliferation and apoptosis, as well as in p53, Bcl-2

and NF-B pathways. Journal of Cellular Biochemistry, v. 103, p. 538-546, 2008.

BARBOSA, F.B.; CAPITO, K.; KOFOD, H.; THAMS P. Pancreatic islet insulin secretion and

metabolism in adult rats malnourished during neonatal life. Br. J. Nutr., v. 87, n.2, p. 147-155. 2002.

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Introdução à questão ambiental. Conceitos básicos de planejamento. Etapas e estruturas

para o planejamento ambiental. O planejamento ambiental no Brasil. Metodologia de planejamento

ambiental. Conceitos básicos em gestão ambiental. Política Nacional de Meio Ambiente. O enfoque

interdisciplinar em gestão ambiental.

Objetivo: Proporcionar a formação básica para a compreensão do planejamento e da gestão

ambiental, como concepções ideológicas do desenvolvimento sustentável e processos

administrativos vinculados aos setores públicos e privados.

Justificativa: Nos dias atuais, a humanidade torna-se mais consciente de que a sua sobrevivência e

das demais espécies no planeta, depende do uso racional dos recursos naturais, renováveis ou não,

da conservação e preservação da biodiversidade, da reciclagem das matérias-primas, da redução

intensa do impacto humano sobre os recursos. Nesse contexto, o planejamento e a gestão ambiental,

são fundamentais para o uso, o manejo e a conservação dos recursos naturais, com vistas à

sustentabilidade. Assim, a relevância da disciplina reside na possibilidade de discutir o consumo

consciente dos recursos naturais, fornecendo subsídios teóricos e metodológicos para o debate sobre

o planejamento e a gestão ambiental dos recursos naturais e das políticas públicas nas referidas

áreas.

Bibliografia

BRITO, F. A; CÂMARA, J. B. D. Democratização e Gestão Ambiental: em busca do

desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2008.

FRANCO, Maria A. R. Planejamento ambiental para a Cidade Sustentável. São Paulo: Annablume:

FAPESP, 2001.

MENEGAT, R.; ALMEIDA, G. et al. (Org.). Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental nas

cidades. Porto Alegre. UFGRS, 2004.

PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo A.; BRUNA, Gilda C. (Eds.). Curso de Gestão

Ambiental. Barueri/SP: Manole, 2004.

SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

POLÍMEROS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceitos fundamentais. Nomenclatura de polímeros. Classificação. Síntese.

Propriedades. Fatores que afetam as propriedades de polímeros. Caracterização. Modificação

química. Colóides poliméricos. Polímeros de interesse industrial.

Objetivo: Fornecer aos alunos os fundamentos básicos sobre o tema, de forma a torná-los capazes

de identificar possíveis fontes de novos materiais poliméricos, escolher e usar os mesmos e

descartá-los de forma correta.

Justificativa: Os materiais poliméricos são hoje usados nas mais diferentes funções, sendo a sua

escolha, uso e descarte corretos de grande importância para evitar problemas de poluição do meio

ambiente. Esta disciplina é indispensável ao curso, especialmente devido ao seu grande uso na

indústria do petróleo, principal atividade econômica da região do curso.

Bibliografia

BRANDRUP, J; IMMERGUT, EH; GRULKE, EA. Polymer Handbook, 4th Ed., John Wiley &

Sons, Inc., New York, 1999.

KRICHELDORF, HR; NUYKEN, O; SWIFT, G. Handbook of Polymer Solutions, 2th Ed., Marcel

decker, Inc., New York, 2005.

MALMSTEN, M. Biopolymers at Interfaces. 2th Ed., Marcel Decker, Inc., New York, 2003.

MANO, EB. Introdução a Polímeros, Editora Edgard Blücker Ltda., São Paulo, 1985.

ODIAN, G. Principles of Polymerization, 4th Ed., John Wiley & Sons, Inc., New Jersey, 2004.

SUN, SF. Physical Chemistry of Macromolecules, 2th Ed., John Wiley & Sons, Inc., New Jersey,

2004.

TERAOKA, I. Polymer Solutions: An Introduction to Physical Properties, John Wiley & Sons, Inc.,

New York, 2002.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.

PRODUÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceitos básicos de biocombustíveis. Uso da biomassa para geração de biocombustíveis.

Fontes de matéria-prima para produção de biodiesel. Síntese homogênea e heterogênea de biodiesel.

Principais técnicas de caracterização. Avaliação e controle da qualidade na cadeia do biodiesel.

Biodiesel: vantagens e desvantagens ambientais, sociais, econômicas e culturais. Reaproveitamento

de co-produtos e otimização de processos.

Objetivos: A disciplina tem como objetivos fornecer aos alunos os conceitos e noções sobre a

produção e o uso dos biocombustíveis no Brasil e no mundo, bem como as tecnologias existentes e

suas vantagens e desvantagens no contexto macroeconômico.

Justificativa: O uso dos combustíveis fósseis tem sido apontado como o grande vilão na

degradação da terra, tornando a busca por novos combustíveis menos poluentes uma questão crítica

para a sobrevivência no planeta. Neste conteste a disciplina fornece subsídios para a utilização de

recursos naturais renováveis (biomassa) na produção de combustíveis renováveis e ecologicamente

corretos, bem como propõe uma discussão crítica das vantagens e desvantagens ambientais, sociais,

econômicas e culturais de sua produção.

Bibliografia

KNOTHE G. ET AL.- Manual de biodiesel, Editora E. Blucher, São Paulo. 2006 352p.

HORTA NOGUEIRA & SILVA LORA.-Dendroenergia: Fundamentos e Aplicações - Editora

Interciência. Rio de Janeiro. 2a. edição, 2003, 200 p.

HINRICHS R.R A. & KLEINBACH M- Energia e meio ambiente Editora Thomson, São Paulo.

2003, 560p.

TOLMASQUIM M.-Fontes renováveis de energia no Brasil, T. Editora Interciência, Rio de Janeiro,

1a. edição, 2003, 516 p.

GREG PAHL, BILL MCKIBBEN - Biodiesel, Growing a New Energy Economy Editora: Chelsea

Green Publishing. Ed: Greg Pahl (2005).

BOYLE, G.- Renewable Energy. Power for a Sustainable Future. 2ª ed. New York: Oxford

University Press Inc., 2004.

LEITE, A. D - A energia do Brasil. Ed. Fermentec,Rio de Janeiro:Campus, 2007.

SPIRO, G. T.; STIGLINI, M. W., Química Ambiental. Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo,

2008.

Artigos científicos recentes sobre o tema.

RECURSOS NATURAIS

Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceitos. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Distribuição e caracterização

dos recursos naturais nos principais biomas brasileiros. Exploração dos recursos naturais e seus

impactos. Políticas de gestão e Instrumentos reguladores do uso dos recursos naturais.

Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais. Identificar os recursos naturais. Capacitar o aluno

a identificar o uso e os impactos das atividades exploratórias sobre os recursos naturais. Apresentar

os principais instrumentos reguladores.

Justificativa: O homem é parte integrante da natureza, e desde o seu surgimento na Terra sempre

contou com o que a mesma lhe oferecia como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua

sobrevivência. Em todas as etapas históricas, a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para

o seu próprio sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução

Industrial. Nesse sentido se torna necessário a formação de um profissional capacitado a conhecer,

entender e analisar as potencialidades e fragilidades dos recursos naturais, suas ocorrências e

utilizações no intuito de um aproveitamento mais sustentável desses recursos naturais na economia.

Bibliografia

BROWN, G. et al. Os Recursos físicos da Terra. Bloco 6 - o futuro dos recursos: previsão e

influência. The Open University/Editora da UNICAMP, Campinas, 2003.

DAUGHERTY, T. B. & CAMP, W. G. Manejo de nuestros recursos naturales. Thomson Editores

Spain. Ed Paraninfo S.A., Madrid, 2005.

HINRICHS, RA; KLEINBACH. Energia e meio ambiente. Pioneira Thomson Learning, São Paulo,

2003.

LEAL, IR; TABARELLI, M; SILVA, JMC. Ecologia e Conservação da Caatinga. Editora

Universitária da UFPE, Recife, 2005.

MOTA, JA. O Valor da natureza: economia e política dos recursos ambientais. Garammond, Rio de

Janeiro, 2001.

REBOUÇAS, AC; BRAGA, B; TUNDISI, JG. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e

conservação. 2ª Ed. Escrituras Editora, São Paulo, 2002.

TEIXEIRA, W et al. Decifrando a Terra. USP/Oficina de Textos, São Paulo, 2000.

TUNDISI, JG. Água no Século XXI: enfrentando a escassez. RiMa, IIE, São Carlos, 2003.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.

SEMINÁRIOS I

Obrigatória: Sim Carga Horária: 15 Créditos: 01

Ementa: Apresentação de seminários, por discentes do programa, os quais apresentarão seus

projetos de pesquisa de dissertação de mestrado.

Objetivo: Possibilitar o contato com diferentes projetos de pesquisa em Recursos Naturais,

propiciando o debate e a sinergia entre os participantes para a melhoria dos projetos.

Justificativa: Considerando que serão apresentados seminários sobre temas de diversas áreas do

conhecimento, as discussões e os desdobramentos oriundos destas podem gerar diferentes níveis de

complexidade, de forma a requerer diálogos mais amplos e, consequentemente, o desenvolvimento

de atividades de pesquisa interdisciplinares.

Bibliografia

Referências utilizadas para o desenvolvimento do projeto de pesquisa do discente.

SEMINÁRIOS II

Obrigatória: Sim Carga Horária: 15 Créditos: 01

Ementa: Apresentação e discussão dos resultados dos projetos de dissertação.

Objetivo: Propiciar um espaço para averiguação e diálogo interdisciplinar dos resultados obtidos.

Justificativa: Visto que serão apresentados os resultados preliminares da dissertação à comunidade,

este espaço propiciará discussões e desdobramentos de forma a enriquecer o trabalho através de um

debate interdisciplinar.

Bibliografia

Referências utilizadas para o desenvolvimento da dissertação.

SISTEMAS AMBIENTAIS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceitos básicos. Definição e tipologia de sistemas. Caracterização dos sistemas.

Sistemas terrestres, dulcícolas e marinhos. As principais interações ecológicas. Ciclos

biogeoquímicos.

Objetivo: Introduzir o aluno no estudo teórico-prático dos principais sistemas ambientais visando

entender sua estrutura e funcionamento.

Justificativa: As principais demandas que envolvem as questões ambientais na atualidade requerem

cada vez mais estudos que procurem identificar, caracterizar, conhecer e entender os processos que

regem o meio ambiente, através de uma perspectiva que envolva a análise ecológica e geográfica

dos Sistemas Ambientais, a partir de sua estruturação e funcionamento e de sua relação intima com

os Recursos Naturais.

Bibliografia

BEGON, M.; TOWNSEND, CL.; HARPER JL. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4a. ed.:

Editora ARTMED, Porto Alegre, 2007.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Editora Edgard Blücher,

2002.

FLORENZANO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de

texto, 2008.

GOMES, A. G.; VARRIALE, M. C. Modelagem de ecossistemas: uma introdução. Santa Maria: Ed.

da UFSM, 2001.

GOTELLI, N. J. Ecologia. 3a. ed. Editora Planta. 2007.

ESTEVES, FA. Fundamentos de Limnologia. 2ª Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 1998.

KREBS, CJ. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. 5ª Ed. Benjamim

Cummings, San Francisco, 2001.

ODUM, EP; BARRETT, GW. Fundamentos de Ecologia. Thomson Learning, São Paulo, 2007.

THOMAZ, SM; BINI, LM. Ecologia e Manejo de Macrófitas Aquáticas. EDUEM, Maringá, 2003.

PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina, Editora Vida, 2002.

DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

FRONTIER, S. Os ecossistemas. Lisboa: Instituto Piaget.

ODUM, E.P. Ecologia. Guanabara. São Paulo 1998.

RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RICKLEFS, R. E.; MILLER, G. L. Ecology. 4 ed. New York: W. H. Freeman and Company, 2000.

ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsidies para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina

de texto, 2006.

RENATO CRESPO PEREIRA, ABÍLIO SOARES-GOMES. Biologia marinha. Rio de Janeiro,

Interciência, 2002.

SOCIEDADE, AMBIENTE E TECNOLOGIA

Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Surgimento e correntes da Sociologia Ambiental. Risco, vulnerabilidade e conflitos

socioambientais. Técnicas de pesquisa sociológica aplicada às questões ambientais. Interações

homem e meio ambiente. O ser humano, a sociedade e o desenvolvimento tecnológico. Tecnologia e

desenvolvimento sustentável. Crise ambiental e os aspectos tecnológicos e científicos para a

conservação ambiental. Tecnologias Sustentáveis.

Objetivo: Compreender conceitos e abordagens da sociologia ambiental. Preparar o aluno para

estabelecer a relação entre sociedade e ambiente nos estudos relacionados com o planejamento e a

gestão ambiental. Oferecer aos alunos um conjunto de informações e instrumentos de análise que

lhes permitam a compreensão das relações entre tecnologia, desenvolvimento e meio ambiente no

âmbito dos grandes paradigmas ambientais. Discutir a utilização de tecnologias nos processos

produtivos com foco na sustentabilidade.

Justificativa: A concepção dicotômica entre homem e natureza ajuda a perpetuar até os dias atuais

a ideia de que os seres humanos estão fora dos processos cíclicos naturais. Esta visão

antropocêntrica e, portanto, fragmentada da realidade é um dos fatores que contribui para a atual

crise ambiental. Neste contexto, essa disciplina torna-se um veículo no sentido de sensibilizar para a

necessidade de desenvolver novos valores e atitudes frente ao ambiente. A degradação do meio

ambiente pela ação humana é discutida e debatida pela academia científica e pela sociedade. A

busca por soluções rápidas e de baixo custo representa uma tentativa de amenizar os prejuízos

causados pela ação humana na natureza, mas estes não devem ser os únicos expedientes que

orientam os estudos humanos. É preciso encontrar ou criar formas de proteger o ser humano e

estabelecer limites à própria ação humana degradadora do seio ambiental. Os limites à ação humana

são estabelecidos pela moral, pela ética e pelo direito. Esta disciplina aborda tema relevante para a

formação do pensamento em ambiente, sociedade e tecnologia: a visão filosófica homem-natureza,

a abordagem dos aspectos socioambientais e tecnologia a serviço do meio ambiente. Assim, visa

criar bases de elucidação do ambiente, gerando multiplicadores sociais do conhecimento,

alcançando a finalidade da academia científica: a difusão do conhecimento para o bem da

humanidade.

Bibliografia

BASTOS, João Augusto S.L.A. Tecnologia & Interação. Curitiba: Ed. CEFET-PR, 1998.

CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas - Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix -

Amana-Key, 2002.

CARVALHO, M. G. Tecnologia e sociedade. In: BASTOS, J.A. S.L.A. Tecnologia & interação.

Curitiba: CEFET-PR, 1998.

FERREIRA, Leila da Costa. Ideias para uma Sociologia da questão ambiental no Brasil. São Paulo:

Annablume, 2006.

GOLDBLATT, David. Teoria social e ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1996.

LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

LENZI, Cristiano Luis. Sociologia ambiental: risco e sustentabilidade na modernidade. Bauru, SP:

EDUSC, 2006.

MITCHAM, Carl. ¿Qué es la filosofía de la tecnología? Barcelona, Anthropos, 1989.

MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de

Janeiro: Ed. Garamond; 2001.

PINTO, Alvaro Vieira. O Conceito de Tecnologia. Volumes I e II. Editora Contraponto, 2005.

SILVA, M. R. F. Ciência, Natureza e Sociedade: diálogo entre saberes. 1. ed. São Paulo: Livraria da

Física, 2010.

TAXONOMIA, EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE PLANTAS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Estudo teórico-prático da evolução dos sistemas de classificação dos vegetais,

fundamentado na morfologia até a filogenia. Estudo sobre importância, tipos e manutenção de

exemplares. Noções de nomenclatura; estudo taxonômico e filogenético de táxons. Fundamentos de

fitogeografia e sua aplicação na sistemática, com ênfase na flora do Semi-Árido e compreensão dos

principais padrões de distribuição na caatinga.

Objetivo: Fornecer subsídios para a compreensão, a classificação e a identificação dos principais

grupos taxonômicos das plantas e sua distribuição geográfica.

Justificativa: Em função dos problemas causados pela degradação ambiental pela atividade

humana, demanda-se a necessidade de conhecimentos sobre a diversidade vegetal, conhecendo as

semelhanças e diferenças entre os grupos de plantas; suas variações temporal e espacial, bem como

sua nomenclatura e sua distribuição geográfica. Neste sentido, a disciplina fornecerá noções

importantes para trabalhos de levantamento e inventario da diversidade vegetal e de como lidar com

essas informações. O melhor entendimento dessas relações servirá como ferramenta para elaborar

projetos integrados para o manejo e conservação dos recursos naturais.

Bibliografia

BARROSO, G. M.; GUIMARÃES, E. F.; ICHASO, C. L. F.; COSTA, C. G.; PEIXOTO, A. L. &

LIMA, H. C. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo: Viçosa:

EDUSP/UFV, 1978, 1984, 1991.

BOUSQUETS, J. G. & MORRONE, J. J. (Eds.). Introducción a la Biogeografia en Latinoamérica:

Teorías, Conceptos, Métodos y Aplicaciones. Ciudad del México: UNAM, 2001. 277 p.

BROWN, J.H. & GIBSON, A.C. Biogeography. The C.V.Mosby Co., St Louis, 1983.

CRONQUIST, A. The Evolution and Classification of Flowering Plants. 2 ed. New York: The New

York Botanical Garden, 1988.

FERNANDES, A. Fitogeografia Brasileira, Partes 1 e 2. Fortaleza: Banco do Nordeste, 3. Ed.,

2003. 202p.

JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. & STEVENS, P. Plant Systematics: a

phylogenetic approach. Sunderland: Sinauer Associates Inc., 1999. 464p.

MORRONE, J. J. Presentacion preliminary de un nuevo esquema biogeografico de America del Sur.

Biogeographica, v. 75, n. 1, p. 1-16, 1999.

PRADO, D.E. & GUIBS, P.E. Patterns of species distribution in the dry seasonal forest of South

America. Ann. Missouri Bot. Gard. 80:902-927, 1993.

RADFORD, A. 1986. Fundamentals of Plant Systematics. New York: Harper & Row.

SALGADO-LABORIAU, M.L. Historia Ecologica da Terra. Edgar Blucher, São Paulo, 1994

SOUZA, V. C. & LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das

famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. 2. Ed. Nova Odessa: Instituto

Plantarum, 2008. 704p.

TÉCNICAS DE COLETA DE AMOSTRAS

Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceito e importância da amostragem; planejamento da amostragem; amostragem e

estado físico: coleta de amostras líquidas, sólidas e gasosas; riscos da amostragem; aulas

experimentais de coleta em campo.

Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos, teóricos e práticos, sobre as técnicas de coleta de

amostras de recursos naturais, tais como a água, peixes, sedimento, plantas (terrestres e aquáticas) e

solo.

Justificativa: Levando-se em consideração que para a realização de diagnóstico e monitoramento

da qualidade dos recursos naturais para fins de preservação, recuperação e uso sustentável, bem

como para subsidiar eficientemente a tomada de decisão dos planejadores e gestores, faz-se

necessário a realização de análises laboratoriais, o conhecimento sobre a forma correta de coletar as

amostras ambientais torna-se fundamental, pois pouquíssimas análises de amostras ambientais

podem ser feitas no próprio local de estudo, sendo necessário realizar a coleta de uma pequena

porção do todo e transportá-la para um laboratório, onde a análise pode ser devidamente realizada.

No entanto, a confiabilidade dessas determinações depende fundamentalmente da confiança que se

pode atribuir a cada etapa da análise, e a amostragem constitui uma parte crítica desse protocolo, daí

a importância da disciplina.

Bibliografia

BICUDO, C. E. M.; BICUDO, D. C. Amostragem em limnologia. São Carlos: RiMa, 2005.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica.

[Tradução GRASSI, M. T.; Revisão Técnica PASQUINI, C.]. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

LEITE, F. Amostragem dentro e fora do laboratório. Editora Átomo, Campinas, 2005. 98 p.

MOZETO, A. A.; UMBUZEIRO, G. A.; JARDIM, W. F. Métodos de coleta, análises físico-

químicas e ensaios biológicos e ecotoxicológicos de sedimentos de água doce. Editora Cubo

Multimídia, São Carlos, 2006. 224 p.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION - APHA. Standard Methods for the Examination

of Water and Wastewater, 25th ed. New York, McGraw -Hill, 1998. 720 p.

TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS DE ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Conceitos básicos. Potenciometria. Voltametria: cíclica, linear, de onda quadrada, de pulso

e de redissolução. Amperometria. Eletroanálise: sensores potenciométricos e amperométricos.

Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos e princípios de aplicação de algumas técnicas de análise

de amostras de recursos naturais, bem como os avanços atuais na área de construção de sensores

eletroquímicos.

Justificativa: As técnicas representam ferramentas que podem ser utilizadas não somente na

determinação da composição e quantificação dos componentes presentes em uma amostra de

recursos naturais, com vistas à conservação, recuperação e utilização sustentável dos mesmos, mas

também no desenvolvimento de dispositivos que podem ser aplicados na análise dessas amostras, e

com a utilização de tecnologias limpas, simples e de baixo custo. Daí a relevância da disciplina.

Bibliografia

BARD, AJ; FAULKNER, LR. Electrochemical methods: fundamentals and applications, 2nd Ed.,

John Wiley & Sons, New York, 2001.

BRETT, A. M. O.; BRETT, C. M. A. Eletroquímica: princípios, métodos e aplicações, Livraria

Almedina, Coimbra, Portugal, 1996.

SCHOULZ, F. Electroanaltical methods: guide to experiments and applications, 2nd Ed., Springer,

Berlin, 2005.

SKOOG, DA; WEST, DM; HOLLER, FJ; CROUCH, SR. Fundamentos de Química Analítica.

Thomson Learning, São Paulo, 2007.

WANG, J. Analytical Electrochemistry, 2nd Ed., Wiley-VCH, New York, 2001.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.

TÉCNICAS PARA PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Técnicas de coleta, transporte, tratamento e armazenamento de propágulos vegetais.

Propagação sexuada. Métodos de propagação vegetativa. Uso da propagação de plantas como

ferramenta para o melhoramento genético de plantas.

Objetivo: Dar uma visão ampla aos alunos sobre a importância dos métodos propagativos para a

recuperação e a preservação dos recursos vegetais. Mostrar, ainda, como eles interferem na

manutenção da variabilidade e estabilidade das espécies vegetais que tenham sido utilizados a partir

de extrativismo inadequado e, principalmente, aqueles que estejam em vias de extinção. Relacionar

os principais mecanismos morfológicos e fisiológicos com os fatores bióticos e abióticos com o

processo de reprodução. Dar subsídio para que o aluno possa relacionar o conhecimento adquirido

com a evolução das espécies.

Justificativa: A propagação de plantas é uma das atividades que está apresentando uma expansão

muito rápida, decorrente da demanda de plantas para fins de produção florestal, restauração de

ecossistemas, agricultura e paisagismo. Desta forma, a importância da disciplina fundamenta-se nos

conhecimentos que os alunos irão adquirir sobre as diferentes formas de propagação e o uso de

métodos mais adequados, relacionando-os aos diversos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e

genéticos envolvidos, levando-se em consideração as variações de clima, solo, herbivoria, além de

vários estresses tais como: estresse hídrico, produtos tóxicos, devastação da flora, extinção de

polinizadores, etc.

Bibliografia

DIRR, M. A.; HEUSER JR. C. W. H. The Reference Manual of Woody Plant Propagation: From

Seed to Tissue Culture. 2ª Edição. 387p. 2006

FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. Germinação. Artmed, Porto Alegre. 323p. 2004.

HALL, RD. Plant Cell Culture Protocols. Springer, 1999.

HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES, F. E.; GENEVE, R. Propagation: Principles and

Practices. 7ª Edição. 880p. 2001.

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal, 2 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008, 452 p.

SRIVASTAVA, S; NARULA, A; BHOJWANI, SS. Plant Biotechnology and Molecular Markers.

Springer, 2004.

TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal, ARTMED, 4ª Ed., Porto Alegre, 820p. 2008.

TORRES, CA; CALDAS, LS; BUSO, JA. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas.

EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CNPH, Vol. I e II, Brasília, 864p. 1998.

TRIGIANO, RN; GRAY, D. J. Plant Development and Biotechnology. CRC Press. 454p. 2004.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.

TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS I

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado.

Objetivo: Apresentar temas diversos, relacionados à área de concentração do programa, e que não

tenham sido abordados no rol das disciplinas do curso.

Justificativa: Devido ao caráter interdisciplinar da proposta, poderá ser necessária a

complementação de conhecimentos, em função da demanda dos alunos, propostas de professores,

preocupações surgidas nos seminários, dentre outras, e que poderão ser oportunizados, inclusive,

pela participação de convidados.

Bibliografia

Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado.

TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS II

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado.

Objetivo: Apresentar temas diversos, relacionados à área de concentração do programa, e que não

tenham sido abordados no rol das disciplinas do curso.

Justificativa: Devido ao caráter interdisciplinar da proposta, poderá ser necessária a

complementação de conhecimentos, em função da demanda dos alunos, propostas de professores,

preocupações surgidas nos seminários, dentre outras, e que poderão ser oportunizados, inclusive,

pela participação de convidados.

Bibliografia

Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado.

TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES

Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04

Ementa: Introdução à química das águas. Tipos de poluentes - principais classes e toxicidade.

Processos convencionais de tratamento de águas e efluentes. Processos eletroquímicos e

fotoeletroquímicos. Processos redutivos - tratamento e recuperação de efluentes metálicos.

Processos oxidativos - tratamento de efluentes orgânicos.

Objetivo: Fornecer conhecimentos sobre as metodologias de tratamento convencionais de águas e

efluentes, bem como os avanços recentes produzidos na área.

Justificativa: Com a intensificação dos meios de produção de bens de consumo e o aumento da

população, a quantidade de efluentes domésticos e industriais produzidos aumentou

significativamente, sem que o poder público ampliasse os serviços de esgoto e coleta de lixo na

proporção necessária e sem que os empresários industriais empregassem tecnologias de tratamento

adequadas aos seus efluentes. Como consequência, o destino final dos efluentes, na maioria das

vezes, são os recursos naturais, principalmente os hídricos, poluindo-os e colocando em risco a

saúde da população. Assim, o tratamento dos efluentes, antes que os mesmos sejam descartados no

ambiente, são imprescindíveis para o controle de danos ambientais. Neste sentido, esta disciplina

representa uma ferramenta importante para o desenvolvimento de novas tecnologias na área e

adequadas aos tipos de efluentes produzidos na região.

Bibliografia

LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. São Paulo: Editora Átomo, 2005.

ERVIM, L.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E. B. Introdução à química da água: ciência, vida e

sobrevivência. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2009.

RAJESHWAR, K; IBANEZ, J. G. Environmental electrochemistry: fundamentals and applications

in pollution abatement. San Diego: Academic Press, 1997.

SOUZA, W. A. Tratamento de água. Natal: CEFET/RN, 2007.

BAIRD, C. Química Ambiental, 2ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2002.

CAMPOS, M. L. A. M. Introdução à biogeoquímica de ambientes aquáticos. Campinas: Editora

Átomo, 2010.

SILVA, C. A. R. Análises físico-químicas de sistemas marginais marinhos. Rio de Janeiro: Editora

Interciência, 2004.

SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química

Analítica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de

literatura especializada.