avaliacao de pastagens_colina_12_1
TRANSCRIPT
AVALIAÇÃO,
RECUPERAÇÃO E
RENOVAÇÃO DE
PASTAGENS
João Menezes de Souza Neto
CA Anhumas – EDR Pres. Prudente
PARTE I
AVALIAÇÃO DE
PASTAGENS
INTRODUÇÃO
PORQUÊ
PASTAGENS
PRODUTIVAS COM
ELEVADAS TAXAS
DE LOTAÇÃO...
...SE TORNAM
IMPRODUTIVAS, COM
ALTA QUANTIDADE
DE INVASORAS E
BAIXAS TAXAS DE
LOTAÇÃO...
...TORNANDO
NECESSÁRIA A
RENOVAÇÃO
DA PASTAGEM?
COMO AVALIAR
PASTAGENS
DEGRADADAS E
TOMAR A MELHOR
DECISÃO QUANTO A
SUA RECUPERAÇÃO
OU REFORMA?
O QUE É A
DEGRADAÇÃO
DE
PASTAGENS?
DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS É...
Perda do vigor, produtividade e
cobertura do solo com queda da
produção e aumento da presença de
invasoras (Nascimento Júnior, 1999).
Declínio permanente da
produção causado por ação do
homem , processo natural ou
ambos (Behnke & Scoones citados
por Sneath, 1998).
0
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250
300
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5
Produção de MS (t/ha/ano)
Lu
cro
(R
$/h
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e D
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de
N n
o s
olo
(kg
/ha
)
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(U
A/h
a)
Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Taxa de lotação (UA/ha)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
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Produção de MS (t/ha/ano)
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Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Taxa de lotação (UA/ha)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
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Produção de MS (t/ha/ano)
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Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Taxa de lotação (UA/ha)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
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Produção de MS (t/ha/ano)
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Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Taxa de lotação (UA/ha)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
A DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS
ESTÁ PRESENTE EM...
25 Milhões de ha (50% das pastagens cultivadas)
do Brasil Central estão em degradação (Vieira &
Kichel, citados po Costa e Rehman e ANUALPEC citado por
Nascimento Júnior, 1999)
20% das áreas de pastagens do mundo
apresentam de 25-50% de degradação (IPRFI, citado
por Sbrissia & Silva, 2001)
Na Ásia Central e Costa Rica, há áreas com mais
de 70% de degradação (Sneath, 1998 e Bauman et al.,
1999)
O produtor reconhece o
problema da degradação, pois
em pesquisa realizada por Costa
e Rehman (1999), 80% dos
pecuaristas entrevistados
reconhecem que há problema de
degradação das pastagens em
suas propriedades.
O QUE CAUSA A
DEGRADAÇÃO
DE PASTAGENS?
A principal causa
da degradação de
pastagens é o
manejo, sendo o
superpastejo o
principal problema.
ATÉ QUE
PONTO O
MANEJO PODE
AFETAR A
PASTAGEM?
NA ÁSIA CENTRAL, A ÁREA
DEGRADADA VARIA...
BURYTIA E CHITA >77%
CHINA
= MONGÓLIA = 9%
BURYTIA E CHITA
MONGÓLIA
Quanto mais
claro mais
degradada a
pastagem
ÁSIA CENTRAL- ÁREA DEGRADADA
BURYTIA E CHITA >77%
PASTEJO COM
LOTAÇÃO CONTÍNUA
= MONGÓLIA= 9%
PASTEJO
NÔMADE
SNEATH (1998)
UMA DAS CAUSAS
DA DEGRADAÇÃO
DE PASTAGENS É A
PERDA DO SISTEMA
RADICULAR ...
A diminuição da produção da parte aérea de
uma pastagem degradada é acompanhada
pela diminuição do crescimento de raízes .
Miller et al. (2001) trabalharam com 4 condições de pastagens de Panicum maximum (Jacq.):
a) pastagem produtiva;
b) pastagem em declínio;
c) pastagem degradada e
d) pastagem recuperada com Andropogon gayanus(Kunth)
Este autores observaram menor crescimento de
raízes e pior distribuição destas no perfil do solo, à
medida que a degradação aumentou.
868
322
759
246
710
253
769
416
0
200
400
600
800
1000
1200N
úm
ero
de r
aíz
es
Pastagem
produtiva
Pastagem em
declínio
Pastagem
degradada
Pastagem
recuperada
Tipo de pastagem
20-50
0-20
100%
99,6%%
80,5%84,5%%
COMO O MANEJO
PODE
INFLUENCIAR A
PRESENÇA DE
INVASORAS?
Dobashi et al. (2001)
conseguiram redução de
38,6% na presença de
invasoras, em pastagem de
Brachiaria decumbens,
somente com melhor manejo
da área, em região de
cerrado.0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Testemunha Roçadora Rolo faca Tordon 3%
Tratamento
Pro
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a)
0
10
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80
90
100
% d
e c
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va
so
ras
Produção de MS (kg/ha)
% de controle de invasoras
Gráfico 4 - Produção de MS de Braquiaria decumbens e % de controle de invasoras utilizando-se 3 métodos de
controle de plantas invasoras (Adaptado de Dobashi et al, 2001)
A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE
PREJUDICAR A PASTAGEM?
A presença de invasoras reduz a
qualidade da pastagem e a população da
forrageira (Harker et al, 2000).
A cobertura vegetal pela forrageira
assim como a presença de invasoras são
bons indicativos da degradação da
pastagem (Nascimento Júnior et al, 1999)
A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE
PREJUDICAR A PASTAGEM?
A presença de invasoras reduz a
qualidade da pastagem e a população da
forrageira (Harker et al, 2000).
A cobertura vegetal pela forrageira
assim como a presença de invasoras são
bons indicativos da degradação da
pastagem (Nascimento Júnior et al, 1999)
Condição da pastagem
FIGURA 4 -Mudança na cobertura de espécies forrageiras e na
entrada de invasoras em pastagens segundo o estádio de
degradação (Adaptado de Stoddart et al, 1975 citado por
Nascimento Júnior et al., 1999).
Intensidade de pastejo
Ab
un
dâ
nc
ia R
ela
tiv
a
Mais palátaveis
Menos palatáveis
InvasorasE
xcele
nte
Boa
Razoáve
l
Pobre
Degra
dada
desejadas
desejadas
COMO AS
INVASORAS
AFETAM AS
PASTAGENS?
PRESENÇA
INFLUÊNCIA
INFLUÊNCIA
HÁ OUTRAS CAUSAS DA
DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS?
A fertilidade de solo tem papel
importante na degradação de
pastagens.
Freitas et al. (2000) encontraram
níveis de fertilidade do solo menores
em pastagens degradadas.
HÁ OUTRAS CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DE
PASTAGENS?
A fertilidade de solo tem papel
importante na degradação de pastagens.
Freitas et al. (2000) encontraram níveis
de fertilidade do solo menores em
pastagens degradadas.
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
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3,50
4,00
4,50
5,00
cm
ol/k
g
pH (kC
l)
Ca
+ M
g (cm
ol/k
g)
K (cm
ol/k
g)
S (cm
ol/k
g)
P (cm
ol/k
g)
Característica de fertilidade
Cerrado
Pastagem nãodegradada
Pastagemdegradada
Gráfico 5 - Características químicas de solos de cerrados com vegetação
original, pastagens não degradada e degradadas (Adaptado de Miller et al.,
2000).
COMO IDENTIFICAR
E MEDIR A
DEGRADAÇÃO DE
PASTAGENS?
PREFERIR MEDODOLOGIAS COM
MEDIDAS MENSURÁVEIS E
ASSOCIÁ-LAS ÀS AVALIAÇÕES
SUBJETIVAS APENAS QUANDO
ESTAS FACILITAREM A AVALIAÇÃO
E REDUZIREM OS CUSTOS.
As diferentes maneiras de se avaliar o nível
de degradação de uma pastagem estão
sujeitas a variações de observador para
observador, quando são subjetivas (Nascimento
Júnior et al., 1999 ).
O grau de degradação de pastagens foi avaliado
por Muller et al. (2001), pelo porte da forrageira
(MENSURÁVEL – cm), pela infestação de plantas
invasoras (MENSURÁVEL – plantas /m2) e pela
cobertura do solo (MENSURÁVEL – %).
Barcellos, citado por Nascimento Júnior, 1999
classifica a degradação em 4 graus:
1 - Presença de forragem.
2 - Área coberta pela vegetação.
3 - Presença de invasoras de folhas largas.
4 - Presença de alta proporção de invasoras.
Medidas subjetivas que variam conforme o
avaliador.
QUAIS AS
AVALIAÇÕES PODEM
SER FEITAS PARA
IDENTIFICAR A
DEGRADAÇÃO DE
PASTAGENS?
AVALIAÇÃO GERAL DA
PASTAGEM
AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM
PASTAGEM MUITO BOA:
BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA,
UNIFORMIDADE E AUSÊNCIA DE
PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.
AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM
PASTAGEM MUITO BOA:
BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA, UNIFORMIDADE E
AUSÊNCIA DE PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.
FORRAGEIRA MUITO RUIM:
PEQUENA POPULAÇÃO DA
FORRAGEIRA, DESUNIFORMIDADE E
ELEVADA PRESENÇA DE PLANTAS
INDESEJÁVEIS = 5.
.
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA
ÁREA
AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁREA
FORRAGEIRA MUITO BOA:
PERFILHADA E VIÇOSA = 5.
AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁREA
FORRAGEIRA MUITO BOA:
PERFILHADA E VIÇOSA = 5.
FORRAGEIRA MUITO RUIM:
SEM PERFILHOS E AMARELADA = 1.
FERTILIDADE DE
SOLO
AMOSTRAGEM DE SOLO
CONVENCIONAL NA
PROFUNDIDADE EXPLORADA
POR RAÍZES DE
FORRAGEIRAS (0-20CM).
MASSA DE
RAÍZES
A MASSA DE RAÍZES É
DETERMINADA COM O
ENXADÃO OU CAVADEIRA
USADO ATÉ A
PROFUNDIDADE DE 20 cm NO
SOLO.
FOTOGRAFA-SE ENTÃO A
QUANTIDADE DE RAÍZES E
DÁ-SE UMA NOTA PARA
COMPARAR AS PASTAGEM
AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁRDA
MASSA DE RAÍZES
FORRAGEIRA COM MUITAS RAÍZES = 5.
AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁRDA
MASSA DE RAÍZES
FORRAGEIRA COM MUITAS RAÍZES = 5.
FORRAGEIRA COM POUCAS RAÍZES = 1.
PERFILHAMENTO
O PERFILHAMENTO É
MEDIDO COLOCANDO-SE UM
QUADRADO DE UM m2
SOBRE O SOLO E ENTÃO
CONTA-SE O NÚMERO DE
PERFILHOS NESTA ÁREA.
A ALTURA DA PASTAGEM É
MEDIDA COM UMA RÉGUA NA
ALTURA MÉDIAS DAS FOLHAS.
POPULAÇÃO DE
PLANTAS
FORRAGEIRAS
A POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA É
DETERMINADA PELA
PORCENTAGEM DE SOLO
COBERTA PELA FORRAGEM E
NÚMERO DE PLANTAS
FORRAGEIRAS EM UM
QUADRADO DE UM m2
COLOCADO SOBRE O SOLO. ESTE
PONTO TEM QUE SER
REPRESENTATIVO DA ÁREA
AMOSTRADA.
PRESENÇA DE
INVASORAS
A PRESENÇA DE
INVADORAS É
DETERMINADA
CONTANDO-SE O
NÚMERO DE PLANTAS
EXISTENTE NO LOCAL
AMOSTRADO (1,0 m2)
MASSA SECA
DO RESÍDUO
A MASSA DO RESÍDUO É
MEDIDA CORTANDO-SE A
FORRAGEM DE UMA ÁREA DE
1,0 M2 RENTE AO SOLO. ESTE
MATERIAL É ENTÃO SECADO E
PESADO.
COMPACTAÇÃO
A COMPACTAÇÃO É MEDIDA COM
PENETRÔMETRO.
6 - EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Uma propriedade com 25
pastagens, foi avaliada segundo
os critérios descritos e os
resultados permitem uma
avaliação técnica da degradação
dessas pastagens e sua
necessidade de recuperação ou
renovação.
Descrição AvaliaçãoAvaliação
médiaAvaliação
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
(1 a 5)5 3,88 2
Condição da planta (1 a
5)5 4,33 3
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a
5)1 1,13 4 (Cerrado)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
Descrição AvaliaçãoAvaliação
médiaAvaliação
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
(1 a 5)5 3,88 2
Condição da planta (1 a
5)5 4,33 3
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a
5)1 1,13 4 (Cerrado)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
Descrição AvaliaçãoAvaliação
médiaAvaliação
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
(1 a 5)5 3,88 2
Condição da planta (1 a
5)5 4,33 3
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a 5) 1 1,13 4 (Cerrado)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
Descrição Avaliação Avaliação
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva -
Humidicula e cerrado
CoordenadaS18.30.04.9/W054.28.33.2
0S18.29.41.5/W054.28.13.7
Espécies invasorasoiticum, unha de boi,
malva (seca)Cerrado nativo
Estádio fisiológico das
invasorasV V
Método de controle
usado:Não usa
Localização de aguadas
e saleirosBaixada e estrada Baixada e estrada
Presença e condição
dos terraçosBons Bons
Método de recuperação
recomendadoManejo
Limpeza e
estabelecimento de
forrageiras
Descrição Avaliação Avaliação
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva -
Humidicula e cerrado
CoordenadaS18.30.04.9/W054.28.33.2
0S18.29.41.5/W054.28.13.7
Espécies invasorasoiticum, unha de boi,
malva (seca)Cerrado nativo
Estádio fisiológico das
invasorasV V
Método de controle
usado:Não usa
Localização de aguadas
e saleirosbaixada e estrada Baixada e estrada
Presença e condição
dos terraçosBons Bons
Método de recuperação
recomendadoManejo
Limpeza e
estabelecimento de
forrageiras
Pasto 13
Pasto 16
Pasto 13
Pasto 16
Avaliar o grau de degradação
de uma pastagem é o ponto
de partida para se tomar
decisões quanto ao seu
manejo adequado, formas de
recuperação e momento da
reforma.
RECUPERAR OU
RENOVAR?
QUANDO A POPULAÇÃO DA
FORRAGEIRA É BOA (>70%
DA ÁREA) E ESTÁ
DISTRIBUIDA
UNIFORMEMENTE NA ÁREA,
A ESTRATÉGIA É A
RECUPERAÇÃO COM
MANEJO E FERTILIZAÇÃO.
CALAGEM E ADUBAÇÃO PODEM
RECUPERAR UMA PASTAGENS?
Em áreas onde se faz correção
do solo e adubação, a
produção da pastagem
aumenta ao longo do tempo,
evitando-se sua degradação
(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
3 - O QUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE
PASTAGENS?
Em áreas onde se faz correção do
solo e adubação, a produção da
pastagem aumenta ao longo do
tempo, evitando-se sua degradação
(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
Ítem
Níveis de
P2O5 e K2O
(kg/ha)
1o
Ano
2o
Ano
5o
Ano
% da
produção
inicial
0 1,15 0,85 0,70 60,9%
20 1,40 1,44 1,48 105,7%
40 1,52 1,75 1,80 118,4%
0 229 170 130 56,8%
20 339 339 358 105,6%
40 376 449 470 125,0%
Taxa de
lotação (UA/ha)
Ganho de peso
vivo
(kg/ha*ano)
TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K
durante um período de cinco anos, sobre a taxa de
lotação e ganho de peso vivo em pastagens consorciadas
em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por
Aguiar, 1997).
3 - O QUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE
PASTAGENS?
Em áreas onde se faz correção do
solo e adubação, a produção da
pastagem aumenta ao longo do
tempo, evitando-se sua degradação
(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
Ítem
Níveis de
P2O5 e K2O
(kg/ha)
1o
Ano
2o
Ano
5o
Ano
% da
produção
inicial
0 1,15 0,85 0,70 60,9%
20 1,40 1,44 1,48 105,7%
40 1,52 1,75 1,80 118,4%
0 229 170 130 56,8%
20 339 339 358 105,6%
40 376 449 470 125,0%
Taxa de
lotação (UA/ha)
Ganho de peso
vivo
(kg/ha*ano)
TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K
durante um período de cinco anos, sobre a taxa de
lotação e ganho de peso vivo em pastagens consorciadas
em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por
Aguiar, 1997).
Quando a degradação é tão
elevada que a pastagem tem que
ser renovada?
O ponto de equilíbrio para
substituição de pastagens
degradadas depende da
produção do sistema, fertilidade
do solo e retorno da atividade
(Bouman et al., 1999).
Taxa de
lotação 1o Ano
Taxa de
lotação 2o Ano
Taxa de
lotação 5o Ano
Taxa de lotação para
remuneração da terra
Ganho de peso
vivo (kg/ha*ano)Custo/ha Receita/ha Lucro/ha
1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00
Considerando-se:
Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 Rendimento de
carcaça50% Peso dos animais 300
Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150
Custo do Clor. de Potássio
(R$/t)R$ 1.400,00
Preço da terra
(R$/ha)R$ 6.000,00
Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em
terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.
citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.
Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em
terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.
citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.
Considerando-se:
Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 Rendimento de
carcaça50% Peso dos animais 300
Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150
Custo do Clor. de Potássio
(R$/t)R$ 1.400,00
Preço da terra
(R$/ha)R$ 6.000,00
Taxa de
lotação 1o Ano
Taxa de
lotação 2o Ano
Taxa de
lotação 5o Ano
Taxa de lotação para
remuneração da terra
Ganho de peso
vivo (kg/ha*ano)Custo/ha Receita/ha Lucro/ha
1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00
1,40 1,44 1,48 1,12 251,57 R$ 495,33 R$ 855,33 R$ 360,00
1,52 1,75 1,80 1,35 303,13 R$ 670,66 R$ 1.030,66 R$ 360,00
7 - CONCLUSÕES
A degradação é um problema em áreas de
pastagens e deve ser adequadamente
diagnosticada e evitada.
Os métodos normalmente utilizados usam
principalmente avaliações subjetivas.
É possível mensurar o estado de degradação
de uma pastagem e diagnosticar as causas
desta degradação, com metodologias simples
e de fácil aplicação.
OBRIGADO
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25C
res
cim
en
to d
e r
aíz
es
(m
g/c
m3
)
3 12 21 30
Dias após o pastejo
4.000 kg MSV/ha
2.500 kg MSV/ha
1.000 kg MSV/ha
FIGURA 6– Crescimento pós-desfolha do sistema radicular de Tanzânia, submetidos à
três resíduos pós-pastejo (kg/ha de matéria seca verde (MSV/ha). Adaptado de Paggotto,
citado por Corsi et al., (2001).
MANEJO
BAIXO
MANEJO
ALTO
COMO REALIZAR
UM BOM
MANEJO?
O PRIMEIRO PASSO É
CONTROLAR A
ALTURA PRÉ E PÓS
PASTEJO DA
PASTAGEM!!!
Altura de entrada pré pastejo das principais forrageiras
utilizadas no Brasil (Teixeira e Paulino, 2009) .
Altura de saída pós pastejo das principais forrageiras
utilizadas no Brasil (Teixeira e Paulino, 2009) .
ALTURA
MÁXIMA
ALTURA
MÍNIMA
Há alta correlação entre a
baixa oferta de forragem pré
pastejo e resíduo pós pastejo
com a presença de invasoras em
pastagens perenes (Harker et al.,
2000).
Há alta correlação entre a
baixa oferta de forragem pré
pastejo e resíduo pós pastejo
com a presença de invasoras em
pastagens perenes (Harker et al.,
2000).
IDEAL: Resíduo pós pastejo com
25% ou mais de folhas verdes, com
1.500-2.500 kg MS/ha (Nascimento
Júnior, 1999).
O PASTEJO UNIFORME
DA PASTAGEM TAMBÉM
DIMINUI PRESENÇA
DE PLANTAS
INVASORAS
PASTEJO
UNIFORME
PASTEJO DESUNIFORME
POPULAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS
E PRESENÇA DE INVASORAS
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0,32 0,64 1,28 1,92 2,56 3,20 6,41
SPV (kg/ha)
Nú
me
ros
de
pla
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%
de
in
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na
MS
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
MS
(t/
ha
)
Plantas/m2 Invasoras (%) MS (t/ha)
TABELA 7 - Número de plantas/m2, produção de MS e percentagem de invasoras na
MS total, em função de diferentes densidades de semeaduras de B. brizantha
(Adaptado de Zimmer et al. citados por Zimmer et al.,1994)